geometria formas geométricas, ideias base, conceitos e construções

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Geometria

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  • Geometria: formas geomtricas, ideias base, conceitos e construes

    Geovana Gulini(1)

    ; Neide Back(2)

    ;Paula G. Civiero(3);

    Solange Ap. Holler;

    (1) Acadmica da 7 fase do Curso de Licenciatura de Matemtica, (IFC), Rio do Sul, SC, Estrada do Redentor,

    n5665, Bairro Canta Galo, Rio do Sul, SC, CEP 89160-000, [email protected]; (2) Acadmica da 7 fase

    do Curso de Licenciatura de Matemtica, (IFC), Rio do Sul, SC, Estrada do Redentor, n5665, Bairro Canta Galo,

    Rio do Sul, SC, CEP 89160-000, [email protected] (3) Professor Co-autor, Instituto Federal Catarinense

    (IFC), Rio do Sul, SC, [email protected](4) Professor Orientador , Instituto Federal Catarinense (IFC), Rio

    do Sul, SC, [email protected]

    Palavras-chave: Conhecimento prvio, Construo de conceitos, Prtica.

    INTRODUO

    O presente trabalho tem por objetivo apresentar a 2 interveno realizada a

    fim de contemplar a carga horria prevista no PPE1 de Estgio Supervisionado

    Curricular Obrigatrio II. Estgio previsto no Projeto Pedaggico do curso de

    Licenciatura em Matemtica do Instituto Federal de Educao Cincia e Tecnologia

    Catarinense - Campus Rio do Sul.

    Assim como a observao, nosso estgio de prtica educativa ocorreu com a

    professora de Matemtica, na turma do 6 ano 1 de 2012 da Escola de Educao Bsica

    Paulo Cordeiro, a mesma pertence a 12 GERED (Gerncia Regional de Educao),

    sendo uma escola pblica, sua entidade mantedora o Estado de Santa Catarina.

    1 Plano Pedaggico de Ensino

    RESUMO: O presente trabalho um recorte do nosso Relatrio de Estgio para contemplar a disciplina de

    Estgio Supervisionado II. Relata nossa experincia em sala de aula. Esta atividade foi aplicada ainda no

    primeiro dia de prtica,utilizamos material concreto, palitos e massa de modelar. Partimos de questionamentos

    aleatrios para que os alunos pudessem nos ajudar a construir os conceitos e assim formarmos a base para as

    aulas posteriores. Nosso objetivo era deixar claro a diferena entre figuras espaciais e planas, aplicar os

    conhecimentos adquiridos a uma atividade prtica partindo dos conhecimentos bsicos de geometria,

    especificamente saber diferenciar figuras geomtricas, slidas e planas, noes de dimenso articulando com o

    dia a dia e com objetos em sala. Nesta aula o material concreto nos auxiliou a introduzir os conceitos de face,

    vrtice e aresta e trabalhamos estes conceitos com ideias levantadas pelos alunos no momento dos

    questionamentos assim como as ideias de planificao e figuras espaciais. Os alunos foram bem participativos e

    conseguimos concluir com xito nossa proposta.

  • Localizada na rua XV de novembro, 1441, bairro Laranjeiras, cidade de Rio do Sul

    SC.

    A temtica desenvolvida nas cinco intervenes realizadas foi relacionada ao

    componente curricular da Geometria2, trabalhada em todo ensino fundamental sendo

    ampliado e aprofundado com o passar dos anos. Os contedos por ns listados em

    conjunto com a professora da turma envolveram os slidos geomtricos e suas

    planificaes, englobando seus principais conceitos como, face, vrtice e aresta, as

    diferentes formas (planas e espaciais) e aonde podemos encontr-las.

    Para fundamentar nossa prtica nos baseamos na Proposta Curricular de Santa

    Catarina publicada em 2008 (PC-SC; 2008) e presente no PPP3 da escola (E.E.B.Paulo

    Cordeiro,2011), tambm nas ideias de VYGOTSKY quando citado pela autora Marta

    Kohl de Oliveira (OLIVEIRA,1995) em suas reflexes, principalmente quando trata da

    ZDP- Zona de Desenvolvimento Potencial, tambm nos fundamentamos em

    BONGIOVANNI,1992 quanto aos contedos trabalhados.

    Acreditamos que nada melhor do que a prtica para concretizarmos nossos

    planos de trabalho e buscar se adaptar ao universo escolar, interagir com os alunos e

    com os integrantes da escola como um todo entrando na rotina escolar e conhecendo

    melhor o ambiente no qual iremos atuar.

    MATERIAL E MTODOS

    A seguir apresentaremos o mtodo utilizado em sala por meio do plano de aula

    aplicado a esta interveno em especfico, elencaremos os principais passos da atividade

    e a sua aplicao.

    APRESENTAO DO PLANO DE AULA 2: SONDAGEM DOS CONCEITOS

    BASE E ATIVIDADE INTRUDUTRIA

    2. OBJETIVOS

    Fazer uma sondagem dos conceitos j apreendidos pelos alunos para dar base aos

    prximos encaminhamentos

    Diferenciar figuras espaciais de planas

    Aplicar os conhecimentos adquiridos a uma atividade prtica

    3. CONTEDOS

    2Parte da Matemtica que estuda as propriedades e medidas de extenso das figuras e dos slidos.

    3 Plano Poltico Pedaggico

  • Figuras espaciais e suas planificaes

    Ideia base de face, vrtice e aresta.

    4. METODOLOGIA

    Exposio oral dos conceitos de: figuras espaciais e planas, face vrtice e aresta com

    inteno e registro no caderno pelos alunos.

    Visualizao dos principais conceitos por meio de material manipulvel

    Construo de diferentes slidos com palito e massa de modelar

    Entrega de material com exemplos e perguntas a respeito do contedo

    Instruir os alunos a trazer cola, tesoura e observar diferentes tipos de slidos nas

    embalagens de produtos industrializados

    5. MATERIAL DIDTICO

    Material concreto

    Palitos e massa de modelar

    Folha com os principais slidos e suas planificaes para entrega aos alunos

    6. AVALIAO

    Ocorrer observando-se a participao dos alunos nas atividades e no que foi

    respondido pelos mesmos na sondagem acerca do contedo trabalhado

    Participao e desempenho na construo dos slidos

  • RESULTADOS E DISCUSSO

    Neste plano queramos tambm trabalhar os conceitos na prtica para fixar as ideias

    estudadas, construindo os slidos juntamente com os alunos, para isso utilizamos massa de

    modelar e palitos construindo um cubo e destacando nele cada um dos seus elementos.

    A proposta curricular do estado de Santa Catarina prev que "Para educar

    matematicamente os sujeitos, necessrio buscar elementos tericos e conceituais nos diversos

    campos da Cincia, entre eles Histria, Psicologia, Sociologia, Filosofia e Antropologia, que

    subsidiaro o trabalho pedaggico"(PC - SC p.106).

    Desta forma, imprescindvel a comunicao entre estes campos para que a

    aprendizagem no caminhe "solta" dos conceitos fundamentais e da realidade contextualizada em

    cada ambiente de ensino. A Matemtica no deve, de forma alguma, ser vista como um

    amontoado de nmeros e frmulas prontas. Antes do professor mostrar os fins necessrio que o

    aluno saiba como e o porqu de estar utilizando tal artifcio.

    O segundo plano de aula foi aplicado ainda no primeiro dia de prtica. Partimos de

    questionamentos aleatrios para que assim os alunos pudessem nos ajudar a construir os

    conceitos e formarmos a base para as aulas posteriores. Nesta aula o material concreto nos

    auxiliou a introduzir os conceitos de face, vrtice e aresta, trabalhamos estes elementos com

    ideias levantadas pelos alunos no momento dos questionamentos assim como as ideias de

    planificao e figuras espaciais. Partimos dos conhecimentos bsicos de Geometria, saber

    diferenciar figuras geomtricas, slidas e planas, noes de dimenso articulando com o dia a dia

    e com objetos em sala.

    No ltimo momento pedimos para que os alunos trouxessem para a prxima aula

    embalagens de produtos industrializados utilizados no seu dia a dia, posteriormente

    trabalharamos tambm questes relacionadas responsabilidade social.

    Os alunos participaram ativamente dos questionamentos, fizeram relaes entre as figuras

    em si e as aplicaes no ambiente, como por exemplo a forma encontrada na sala de aula, na TV,

    em uma bola de futebol que um aluno tinha dentro da sala, etc. Nossas expectativas foram

    atingidas.

  • CONCLUSES

    A juno da observao realizada no estgio I com a prtica relacionada ao

    estgio II nos d uma base mais slida e consolidar nossa prtica diria em sala de aula

    enquanto professoras atuantes, usufruindo deste aprendizado.

    Ao finalizarmos nossa prtica podemos verificar pontos de melhoria para as

    prximas etapas e isso positivo. Fazendo uma anlise geral da proposta conclumos

    que nossos objetivos foram alcanados, cativamos os alunos envolvendo-os nas

    atividades. A turma em si bem estruturada, se ajudam e conseguem compreender o

    contedo proposto, respeitando claro as limitaes de cada um, samos de l com a

    sensao de dever cumprido e tambm pesar por falta de tempo para retomarmos e

    aprofundarmos melhor os pontos falhos, afinal nossa prtica de estgio um recorte no

    tempo dos alunos, da professora e da nossa rotina.

    A prtica do estgio aflora nosso pensamento crtico. preciso romper as

    limitaes, a teoria e a prtica devem estar diretamente relacionadas e adequadas

    realidade dos alunos e do ambiente escolar como um todo.

    AGRADECIMENTOS

    Queremos agradecer em especial a nossa orientadora, Paula G. Civiero e co-

    orientadora, Solange Ap. Holler, bem como a prof. Fatima P.Z. de Oliveira que tambm

    nos deu apoio no projeto e relatrio de estgio, nos acompanharam e deram base para

    seguirmos com nosso trabalho. vocs nosso muito obrigada.

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    OLIVEIRA, Marta Kohl De. Vygotsky Aprendizado e Desenvolvimento Um

    Processo Scio-Histrico, 3ed. - So Paulo: Scipione,1995

    BONGIOVANNI,Vicenzo; LEITE,Olmpio Rudinin Vissoto; LAUREANO,Jos Luiz

    Tavares, Matemtica e Vida, Trabalhando com Nmeros, Medidas e Geometria,

    5ed - So Paulo: tica,1992

    DANTE, Luiz Roberto. Didtica na resoluo de problemas de Matemtica. 12 ed.

    So Paulo: tica, 2002.

    apuava, PR, 2008.

    http://www.sed.sc.gov.br/educadores/proposta-curricular?start=1

    Projeto Poltico Pedaggico Escola de Educao Bsica Paulo Cordeiro 2010.

  • http://portal.mec.gov.br/index.php?Itemid=336&id=180&option=com_content&view=

    article acesso em 22 de outubro de 2012