geometria das moléculas e teoria das ligações

55
Prof. Élcio 1 Geometria das Moléculas e Teoria das Ligações Grupo:Michael Felipe Guarizo (EEL/17114) Rodrigo Davy Vaz de Oliveira Braga (EEL/17127) Hélio Hideki Takigone (EEL/17119) CAPÍTULO 9

Upload: penha

Post on 13-Jan-2016

37 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

CAPÍTULO 9. Geometria das Moléculas e Teoria das Ligações. Grupo:Michael Felipe Guarizo (EEL/17114) Rodrigo Davy Vaz de Oliveira Braga (EEL/17127) Hélio Hideki Takigone (EEL/17119). Geometria das moléculas. - PowerPoint PPT Presentation

TRANSCRIPT

Page 1: Geometria das Moléculas e Teoria das Ligações

Prof. Élcio 1

Geometria das Moléculas e Teoria das

Ligações

Grupo:Michael Felipe Guarizo (EEL/17114) Rodrigo Davy Vaz de Oliveira Braga (EEL/17127) Hélio Hideki Takigone (EEL/17119)

CAPÍTULO 9

Page 2: Geometria das Moléculas e Teoria das Ligações

Prof. Élcio 2

Geometria das moléculas

A estrutura de Lewis só nos fornece o número e o tipo de ligação que determinada molécula realiza.

A forma espacial que tal molécula adquire no espaço, é determinada por seus ângulos de ligação, gerado pela repulsão dos elétrons (ligantes e não ligantes) presentes na camada de valência dos átomos, dando uma geometria 3D à molécula.

Page 3: Geometria das Moléculas e Teoria das Ligações

Prof. Élcio 3

Geometria molecular

Existem 5 tipos de geometria fundamentais que obedecem o esquema ABn para a distribuição espacial

Page 4: Geometria das Moléculas e Teoria das Ligações

Prof. Élcio 4

Geometria molecular

5-Octaédrica ou bipiramidal tetragonal (presente em moléculas com seis nuvens eletrônicas na camada de valência do átomo central,e todas realizamligação).

SF6

Page 5: Geometria das Moléculas e Teoria das Ligações

Prof. Élcio 5

Geometria molecular

4-Bipiramidal trigonal (presente em moléculas com cinco nuvens eletrônicas na camada de valência do átomo central, e todas realizam ligações).

SF4

Page 6: Geometria das Moléculas e Teoria das Ligações

Prof. Élcio 6

Geometria molecular

3-Tetraédrica (presente em moléculas com quatro nuvens eletrônicas na camada de valência do átomo central, e todas realizam ligações).

CH4

Page 7: Geometria das Moléculas e Teoria das Ligações

Prof. Élcio 7

Geometria molecular

2-Trigonal Plana ou Triangular (presente nas moléculas em que o átomo central possui três nuvens eletrônicas em sua camada de valência, e todas realizam ligações).

SO3

Page 8: Geometria das Moléculas e Teoria das Ligações

Prof. Élcio 8

Geometria molecular

1-Linear (presente em todas as moléculas biatômicas ou em moléculas em que o átomo central possua no máximo duas nuvens eletrônicas em sua camada de valência, e todas realizam ligações).

CO2

Page 9: Geometria das Moléculas e Teoria das Ligações

Prof. Élcio 9

Casos particulares (angular e piramidal)

Angular (moléculas que possuem par de elétrons não ligantes no átomo central).

H2O

Page 10: Geometria das Moléculas e Teoria das Ligações

Prof. Élcio 10

Casos particulares (angular e piramidal)

Piramidal (moléculas com quatro nuvens eletrônicas no átomo central, mas apenas três realizam ligações).

NH3

Page 11: Geometria das Moléculas e Teoria das Ligações

Prof. Élcio 11

Modelo RPENV

Para determinar a geometria que a molécula adquire, usamos os pares de elétrons ligantes e não ligantes, determinados pela forma estrutural de Lewis.

A molécula adquire a geometria em que a repulsão entre seus elétrons seja a mínima possível.

Page 12: Geometria das Moléculas e Teoria das Ligações

Prof. Élcio 12

Modelo RPENV

Efeito dos elétrons não-ligantes e ligações múltiplas nos ângulos de ligação.

Uma molécula pode adquirir a mesma geometria que outra molécula, mas não necessariamente devem ter o mesmo ângulo de ligação. Isso ocorre devido aos pares de elétrons não-ligantes serem atraídos por um único núcleo, gerando uma força repulsiva maior entre os adjacentes, comprimindo o ângulo de ligação.

Page 13: Geometria das Moléculas e Teoria das Ligações

Prof. Élcio 13

Modelo RPENV

Moléculas com níveis de valência expandidos

*Moléculas com cinco nuvens eletrônicas, tendem a se estabilizar quando adquirem a geometria bipiramidal trigonal

*Moléculas com seis nuvens eletrônicas, tendem a se estabilizar quando adquirem a geometria bipiramidal tetragonal

Page 14: Geometria das Moléculas e Teoria das Ligações

Prof. Élcio 14

Modelo RPENV

Page 15: Geometria das Moléculas e Teoria das Ligações

Prof. Élcio 15

Modelo RPENV

Formas espaciais de moléculas maiores

Atribuímos a geometria ao redor de cada átomo central separadamente

CH3COOH (ácido acético)

Page 16: Geometria das Moléculas e Teoria das Ligações

Prof. Élcio 16

Polaridade Linha de eletronegatividade

Page 17: Geometria das Moléculas e Teoria das Ligações

Prof. Élcio 17

Polaridade Existe uma diferença de

eletronegatividade entre as moléculas. A essa diferença damos o nome de momento de dipolo.

Page 18: Geometria das Moléculas e Teoria das Ligações

Prof. Élcio 18

Polaridade Os momentos de dipolo são

grandezas vetoriais, portanto, uma molécula pode ter ligações polares e ser apolar, ou seja, se o momento de dipolo resultante for zero, dizemos que a molécula é apolar, mas se o momento de dipolo resultante for diferente de zero, a molécula é polar.

Page 19: Geometria das Moléculas e Teoria das Ligações

Prof. Élcio 19

Polaridade Concluímos então que a polaridade da

molécula depende de sua geometria Apolar – CO2

Page 20: Geometria das Moléculas e Teoria das Ligações

Prof. Élcio 20

Polaridade Polar – H2O

Momento de dipolototal ‡ 0

Page 21: Geometria das Moléculas e Teoria das Ligações

Prof. Élcio 21

Polaridade

Page 22: Geometria das Moléculas e Teoria das Ligações

Prof. Élcio 22

Ligação covalente e superposiçãode orbitais

Teoria da ligação de Valência

A teoria tenta explicar a ocorrência de ligações covalentes entre átomos. Esta ocorreria através da superposição de orbitais atômicos semi-preenchidos de átomos distintos que se ligariam, sendo que esta superposição causaria o aumento da densidade eletrônica entre os núcleos.

Page 23: Geometria das Moléculas e Teoria das Ligações

Prof. Élcio 23

Ligação covalente e superposição de orbitais

Relação entre a distância de átomos ligantes e a energia potencial

Page 24: Geometria das Moléculas e Teoria das Ligações

Prof. Élcio 24

Orbitais híbridos

Para explicarmos as geometrias de moléculas poliatômicas, freqüentemente supomos que os orbitais atômicos em um átomo se misturam para formar orbitais híbridos.

Page 25: Geometria das Moléculas e Teoria das Ligações

Prof. Élcio 25

Orbitais híbridos

Page 26: Geometria das Moléculas e Teoria das Ligações

Prof. Élcio 26

Orbitais híbridos

Hibridização é o processo pelo qual se combinam orbitais atômicos durante a aproximação dos átomos ligantes. O número de orbitais híbridos é igual ao número de orbitais atômicos que se misturam. Os orbitais híbridos tem regiões maiores do que os orbitais que o formaram.

Page 27: Geometria das Moléculas e Teoria das Ligações

Prof. Élcio 27

Orbitais híbridos

Orbitais Híbridos sp São orbitais formados pela mistura de

um orbital s e um orbital p, sendo que ambos os orbitais devem conter elétrons desemparelhados. Usamos a estrutura eletrônica do Be:

Page 28: Geometria das Moléculas e Teoria das Ligações

Prof. Élcio 28

Orbitais híbridos

Page 29: Geometria das Moléculas e Teoria das Ligações

Prof. Élcio 29

Orbitais híbridos

Orbitais híbridos sp2 e sp3

Os orbitais sp2 são coplanares afastados 120º. É responsável pela geometria trigonal plana.

Os orbitais sp3 apontam em direção aos vértices de um tetraedro.

Page 30: Geometria das Moléculas e Teoria das Ligações

Prof. Élcio 30

Orbitais híbridos

Page 31: Geometria das Moléculas e Teoria das Ligações

Prof. Élcio 31

Orbitais híbridos

Hibridização com orbitais d É possível com átomos do 3º

período ou subsequentes, e segue a mesma lógica mostrada para os outros orbitais híbridos.

Page 32: Geometria das Moléculas e Teoria das Ligações

Prof. Élcio 32

Orbitais híbridos

sp3d – bipirâmide trigonal

sp3d2 - octaedro

Page 33: Geometria das Moléculas e Teoria das Ligações

Prof. Élcio 33

Ligações múltiplas

Ligação sigma e pi A ligação sigma corresponde a uma ligação direta entre

os átomos, ou seja, os orbitais cruzam a reta que une os núcleos atômicos. Já a ligação pi corresponde a uma ligação lateral entre os orbitais atômicos; os orbitais dessa ligação são perpendiculares à reta internuclear. Os orbitais correspondentes a pi são menos estáveis que os orbitais sigma.

Uma ligação sigma corresponde em geral a uma ligação simples

Uma ligação sigma e uma pi formam uma ligação dupla Uma ligação sigma e duas pi formam uma ligação tripla

Page 34: Geometria das Moléculas e Teoria das Ligações

Prof. Élcio 34

Ligações múltiplas

Ligações pi delocalizadas

Page 35: Geometria das Moléculas e Teoria das Ligações

Prof. Élcio 35

Teoria do Orbital Molecular

Maneira mais complexa e atual de se considerar os orbitais nas moléculas.

Suponha que orbitais atômicos puros dos átomos na molécula combinam-se para produzir orbitais que são espalhados ou delocalizados sobre diversos átomos ou mesmo sobre uma molécula inteira. Esses novos orbitais são os orbitais moleculares.

Um exemplo de aplicação é a previsão dos orbitais moleculares que dão a estrutura eletrônica da molécula de O2, que não segue a suposição de emparelhamento de elétrons da abordagem de Lewis.

Page 36: Geometria das Moléculas e Teoria das Ligações

Prof. Élcio 36

Princípios da Teoria do Orbital Molecular

O número total de orbitais moleculares é sempre igual ao número total de orbitais atômicos fornecidos pelos átomos que combinaram.

O orbital molecular ligante tem menor energia do que os orbitais atômicos originais, e os orbitais anti-ligantes são de maior energia.

Page 37: Geometria das Moléculas e Teoria das Ligações

Prof. Élcio 37

Princípios da Teoria do Orbital Molecular

Os elétrons da molécula são atribuídos aos orbitais de energia cada vez maior, de acordo com o principio da exclusão de Pauli e o princípio da maior multiplicidade de Hund.

Os orbitais atômicos combinam-se para formar orbitais moleculares de forma mais eficaz, quando os orbitais atômicos possuem energias semelhantes.

Page 38: Geometria das Moléculas e Teoria das Ligações

Prof. Élcio 38

Orbitais moleculares para H2

Os orbitais dos dois átomos do H2 se sobrepõem formando assim 2 orbitais moleculares

Orbital molecular resultante da adição: O.M. ligante

Orbital molecular resultante da subtração: O.M. anti-ligante

Page 39: Geometria das Moléculas e Teoria das Ligações

Prof. Élcio 39

Teoria do Orbital Molecular

Page 40: Geometria das Moléculas e Teoria das Ligações

Prof. Élcio 40

Teoria do Orbital Molecular

Page 41: Geometria das Moléculas e Teoria das Ligações

Prof. Élcio 41

Ordem de ligação para Teoria do Orbital Molecular

Número líquido de pares de elétrons de ligação unindo um par de átomos.

Ordem de ligação = ½ (nº de e- em O.M. ligantes – nº de e- em O.M. anti-ligantes)

A estabilidade da ligação está relacionada à ordem de ligação. Quanto maior a ordem de ligação mais estável a ligação.

Page 42: Geometria das Moléculas e Teoria das Ligações

Prof. Élcio 42

Orbital Molecular de Li2

Os elétrons ơ1s e ơ1s* se anulam em relação a estabilizar a ligação.

A ligação deve-se ao par de elétrons atribuídos ao orbital ơ2s .

Ordem de ligação (OL) = 1

Page 43: Geometria das Moléculas e Teoria das Ligações

Prof. Élcio 43

Teoria do Orbital Molecular

Page 44: Geometria das Moléculas e Teoria das Ligações

Prof. Élcio 44

Orbital Molecular de Be2

Provavelmente não existe, pois todos os elétrons se cancelam para estabilizar a ligação, assim não há ligação líquida.

OL = 0

Page 45: Geometria das Moléculas e Teoria das Ligações

Prof. Élcio 45

Orbitais Moleculares dos orbitais atômicos 2p

Quando os orbitais 2p se sobrepõem, seis orbitais moleculares resultam da combinação:

Um orbital ơ e um ơ*, resultante da interação de dois orbitais de cada átomo.

Page 46: Geometria das Moléculas e Teoria das Ligações

Prof. Élcio 46

Orbitais Moleculares dos orbitais atômicos 2p

Dois orbitais π e dois orbitais π*, resultantes da interação de dois orbitais de cada átomo.

Quando ocorrem interações entre os orbitais “s” e “p” do mesmo nível, a ordem de energia dos orbitais moleculares pode se alterar.

Page 47: Geometria das Moléculas e Teoria das Ligações

Prof. Élcio 47

Orbitais Moleculares dos orbitais atômicos 2p

Page 48: Geometria das Moléculas e Teoria das Ligações

Prof. Élcio 48

Orbitais Moleculares dos orbitais atômicos 2p

Page 49: Geometria das Moléculas e Teoria das Ligações

Prof. Élcio 49

Configurações eletrônicas e propriedades moleculares

Quanto ao comportamento das moléculas em um campo magnético, elas podem apresentar:

Page 50: Geometria das Moléculas e Teoria das Ligações

Prof. Élcio 50

Configurações eletrônicas e propriedades moleculares

Paramagnetismo: possuem elétrons não emparelhados, sendo assim fortemente atraídas pelo campo magnético.

Page 51: Geometria das Moléculas e Teoria das Ligações

Prof. Élcio 51

Configurações Eletrônicas e Propriedades Moleculares

Diamagnetismo: não possuem elétrons desemparelhados, sendo assim fracamente repelidas pelo campo magnético.

Page 52: Geometria das Moléculas e Teoria das Ligações

Prof. Élcio 52

Configurações eletrônicas e propriedades moleculares

À medida que a distância de ligação diminui, a ordem de ligação e a energia de dissociação da ligação aumentam.

Page 53: Geometria das Moléculas e Teoria das Ligações

Prof. Élcio 53

Orbitais Moleculares dos orbitais atômicos 2p

Page 54: Geometria das Moléculas e Teoria das Ligações

Prof. Élcio 54

Configurações eletrônicas e propriedades moleculares

Page 55: Geometria das Moléculas e Teoria das Ligações

Prof. Élcio 55

Referência bibliográfica

Livro Química a Ciência Central