geologia histórica

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CAMPUS DE MARABÁ FACULDADE DE GEOLOGIA Docente : José de Arimatéia Discentes : Josué Souza Passos Mônica Hellen A. de Paula Raquel ESTÁGIOS EVOLUTIVOS DO BRASIL NO FANEROZÓICO

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Page 1: Geologia Histórica

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁCAMPUS DE MARABÁ

FACULDADE DE GEOLOGIA

Docente: José de Arimatéia Discentes: Josué Souza Passos Mônica Hellen A. de Paula Raquel Dauth

ESTÁGIOS EVOLUTIVOS DO BRASIL

NO FANEROZÓICO

Page 2: Geologia Histórica

ETAPAS EVOLUTIVASO Brasil está implantando sobre a

Plataforma Sul-Americana, fim do Neoproterozóico ao Cambriano.

O processo de evolução é desenvolvido a partir de 3 estágios:• Estágio de Estabilidade (Neo-Ordoviciano – Eotriássico)• Estágio de Ativação (Mesotriássico ou Neotriássico – Mioceno)• Estágio Moderno (Mioceno-Recente)

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Figura 01: Estágios e subfases da evolução tectônica do Brasil durante o Fanerozóico.

Page 4: Geologia Histórica

ESTÁGIO DE ESTABILIDADE

Etapa denominada de ORTOPLATAFORMA ou estágio de estabilização (Neo-ordoviciano-eotriássico). É marcada por calma tectônica, e por formação de espessas coberturas descontínuas e diácronas durante a consolidação do supercontinente Gondwana.

As grandes sinéclises paleozóicas no Brasil, se formaram ao longo de duas fases: a TALASSOCRÁTICA (Siluriano a Permiano) e a GEOCRÁTICA (Triássico a Jurássico).

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• Na fase Talassocrática (Siluriano-Perminano) ocorreu a formação das sinéclises, que são áreas baixas preenchidas a partir de transgressões e regressões marinhas oscilatórias.

Fig. 2 - Curva da variação eustática do nível do mar fanerozóico (modif. de Hallam, 1992)

Page 6: Geologia Histórica

Figura 03: Sinéclises e bacias sedimentares do Brasil.

Page 7: Geologia Histórica

Figura 04: Cartas estratigráficas das sinéclises do Brasil.

Page 8: Geologia Histórica

Fase Geocrática (Permo-Triássico a Jurássico):

• Calmaria tectônica;

• Não ocorreram mais ingressões marinhas;

• O grande ciclo de aquecimento global causando a megadesertificação Mesozóica, devido a aglutinação de massas (Gondwana).

• Preenchimento das bacias com sedimentos siliciclástico tipico de ambiente desérticos/eólico p.ex. formações Sambaíba (bacia do Parnaíba) e Botucatú (bacia do Paraná).

Page 9: Geologia Histórica

ESTÁGIO DE ATIVAÇÃOAconteceu de modo diacrônico, do Mesotriássico ou

Neotriássico até fins do Mioceno, um reavivamento tectônico.

A partir de estruturas e associações sedimentações que foram geradas, esse Estágio foi dividido em 3 etapas de rifteamentos, e uma outra etapa chamada de Deriva Continental:

• RIFTEAMENTOS I (Neotriássico-Eocretáceo), formação do Atlântico Norte;

• RIFTEAMENTOS II (Eocretáceo pré-Neoaptiano), início da separação Brasil-África e formação dos aulacógenos;

• RIFTEAMENTOS III (Neoaptiano-Cenomaniano), separação Brasil-África e formação do oceano Atlântico Sul

• DERIVA CONTINENTAL (Cenomaniano-Mioceno) atenuação progressiva da ação tectônica.

Page 10: Geologia Histórica

Figura 05: Distribuição de massas continentais e oceânicas a partir do início da separação dos continentes até o Recente, indicando as fases de rifteamentos.

Page 11: Geologia Histórica

Figura 06: Aulacógenos desenvolvidos às margens do oceano Atlântico, como resultado da ruptura do Gondwana.

Page 12: Geologia Histórica

ESTÁGIO MODERNO

Idade Neogênica ao Recente, marcado por calma tectônica e ausência de manifestações ígneas, ocorre então a última sequência de sedimentação de algumas bacias marginais.

As principais manifestações ocorreram:• Deslocamentos induzidos por forças geradas pela

rotação da Placa Sul-Americana;• Movimento epirogênico em suas bordas

(Soerguimento de várias Cordilheiras Andinas) provocando a inversão do Rio Amazonas no Mioceno (20-11 Ma), e sedimentação de bacias transtensivas.

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Quadro 1. Correlação entre subfases dos estágios de Ativação e Moderno, com intervalos de separação continental.

Page 14: Geologia Histórica

OBRIGADO