geografia · responsável pelo movimento das massas de ar, onde as áreas com temperaturas mais...
TRANSCRIPT
GEOGRAFIA
Fonte: http://www.canalkids.com.br/cultura/geografia/tipos2.htm
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO
CLIMA
O clima é o conjunto de variações
na atmosfera em um determinado local ou
região registradas durante pelo menos cinco
anos. Os estudiosos recomendam cerca de 30
anos de observação e análise dos dados
recolhidos antes de determinar o clima de
uma região.
Sendo assim, o clima pode ser
compreendido a partir de
seus fatores e elementos, termos que,
aparentemente semelhantes, referem-se a
questões totalmente diferentes.
Os elementos climáticos são as
grandezas atmosféricas que podem ser
medidas ou instantaneamente mensuradas.
São os elementos atmosféricos que variam
no tempo e no espaço e que se configuram
como o atributo básico para se definir o
clima da região. Os principais elementos
climáticos são: temperatura, pressão
atmosférica, precipitação (o tipo mais
comum é a chuva) e umidade.
Os fatores climáticos são as
condições que determinam ou interferem nos
elementos climáticos e os climas deles
resultantes. São eles que ajudam a explicar o
porquê de uma região ser quente e úmida e
outra ser fria e seca, por exemplo. Os
principais fatores climáticos são: latitude,
altitude, maritimidade e continentalidade,
massas de ar e correntes marítimas.
Elementos climáticos
Temperatura
A principal fonte de calor é o Sol,
cujos raios solares aquecem a atmosfera
indiretamente, por irradiação. Os raios
solares não aquecem diretamente o ar, e sim
o solo. Este, na verdade, é um condutor, pois
capta os raios solares, aquecendo-se e, em
seguida, irradia calor para a atmosfera.
Pressão atmosférica
A atmosfera da Terra estende-se por
até 600 km de altitude aproximadamente, e
isso significa que há um enorme volume de
ar envolvendo o planeta. Ou seja, pressão
atmosférica é o “peso” ou “força” exercidos
pelo ar sobre a superfície.
Como a atmosfera não é igual em
toda a sua extensão devido à ação da
gravidade, ela se modifica conforme nos
afastamos da superfície. Próximo à altitude
zero, no nível do mar, o ar é mais
concentrado. Consequentemente, a
atmosfera é mais compacta e, portanto, sua
pressão é maior. Com o aumento da altitude
o ar torna-se mais rarefeito, ou seja, o
volume de ar que se encontra sobre nós é
menor. Logo, menor será a pressão
atmosférica.
Fonte:http://geografalando.blogspot.com.br/2012/11/cl
ima-influencia-da-latitude-e-altitude.html
Chuva
Existem vários tipos de chuva. Os
mais importantes são: chuva de convecção,
chuva orográfica ou de relevo e chuva
frontal.
1. Chuva de convecção: Convecção é a
subida do ar quente, que é mais leve do que
o ar frio, para níveis elevados da atmosfera.
A convecção costuma ocorrer o ano todo nas
regiões quentes do globo, como a zona
equatorial, e durante o verão nas demais
regiões. Juntamente com o ar, eleva-se o
vapor d’água originado pela
evapotranspiração de florestas, rios e
oceanos. Quando sobe, esse vapor resfria-se
bruscamente, condensa-se e cai sob forma de
chuva. Essa chuva é chamada de chuva de
convecção ou de verão.
2. Chuva de relevo: As chuvas de relevo ou
orográficas (oro = montanha ou relevo)
também são provocadas pelo resfriamento
do ar, só que nesse caso motivado pela
presença de um relevo montanhoso. O ar
úmido é levado pelos ventos para o alto das
montanhas, onde a temperatura é sempre
mais baixa; ali se condensa e dá origem a
nevoeiros e chuvas leves constantes. Esse
tipo de chuva é comum em regiões serranas.
3. Chuva Frontal: A chuva que resulta do
encontro de duas massas de ar com
características diferentes de temperatura e
umidade é chamada de chuva frontal.
Devido a esse encontro, a massa de ar quente
sobe e o ar resfria, dando origem à formação
de nuvens e a chuva. Estas são do tipo
chuvisco, na passagem de uma frente quente,
ou do tipo torrencial, na passagem de uma
frente fria. No Brasil, a chuva frontal mais
comum é provocada pelo choque do ar frio
que vem dos polos (frente fria) com o ar
quente estacionado nos trópicos. Essa chuva
é muito comum durante o inverno no centro-
sul do Brasil, quando é frequente a chegada
de ar frio vindo do polo sul.
Fonte: http://professoralexeinowatzki.webnode.com.br/climatologia/chuvas/
Umidade
É a quantidade de água em sua
forma gasosa presente na atmosfera. Temos,
assim, a umidade absoluta (quantidade total
de água na atmosfera) e a umidade
relativa do ar (quantidade de água na
atmosfera em relação ao total necessário
para haver chuva).
Ventos
O vento consiste no deslocamento de
massas de ar, sendo que esse fenômeno é
consequência do movimento do ar de um
ponto no qual a pressão atmosférica é mais
alta em direção a um ponto onde ela é mais
baixa. Os principais elementos que
interferem na pressão atmosférica são a
temperatura e a altitude: zonas de baixa
altitude = zona de alta pressão atmosférica;
zona de elevada altitude = zona de baixa
pressão atmosférica.
A distribuição de radiação solar
sobre a superfície terrestre ocorre de forma
desigual, criando diferentes zonas térmicas e
regiões de alta e baixa pressão atmosférica.
A variação da pressão atmosférica é
responsável pelo movimento das massas de
ar, onde as áreas com temperaturas mais
elevadas formam as zonas de baixa pressão,
cujo ar, por ser mais leve, está em constante
ascensão, podendo atingir até 10 mil metros
de altitude.
Os ventos são de fundamental
importância na dinâmica terrestre, visto que
eles são modeladores do relevo, transportam
umidade dos oceanos para as porções
continentais, amenizam o calor das zonas de
baixa pressão atmosférica, entre outros
fatores.
De acordo com os movimentos, os
ventos podem ser:
Ventos de oeste: deslocam-se dos trópicos
em direção aos polos do planeta.
Ventos polares de leste: são ventos que se
deslocam dos polos em direção aos trópicos.
Ventos alísios: se direcionam dos trópicos
para as regiões próximas à linha do Equador.
Ventos periódicos: Monções
As monções são um fenômeno
típico da região sul e sudeste da Ásia, onde o
clima é condicionado por massas de ar que
ora viajam do interior do continente para a
costa, monção continental, ora da costa
para o continente, monção marítima.
Devido às diferenças de temperatura
e pressão das massas de ar sobre o
continente e o mar o clima de países como
a Índia e o Paquistão é inteiramente afetado
pelo regime das monções.
Fonte: http://geoconceicao.blogspot.com.br/2012/03/clima-resumo-muitas-pessoas-confundem.html
Fatores Climáticos
Latitude
A latitude é o principal fator que
influencia no clima. Está intrinsecamente
ligada às diferenças da radiação solar sobre a
Terra. Assim, quanto mais próximo à Linha
do Equador (baixas latitudes), mais as
temperaturas tendem a aumentar. Por outro
lado, à medida que nos direcionamos rumo
às zonas polares (altas latitudes), menores
tendem a ser as temperaturas.
Levando em conta essa variação de
distância em relação ao Equador, os
geógrafos dividiram o globo terrestre em
zonas climáticas:
Zona tropical, quente ou
intertropical, nas baixas
latitudes;
Zona temperada do norte,
nas médias latitudes do
hemisfério norte;
Zona temperada do sul, nas
médias latitudes do
hemisfério sul;
Zona Fria ou polar do norte,
nas altas latitudes do
hemisfério norte;
Zona fria ou polar do sul,
nas altas latitudes do
hemisfério sul.
Fonte:http://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/hemisferios-entenda-as-coordenadas-geograficas.htm
Altitude
Em regiões mais altas, a pressão
atmosférica costuma ser menor, além do fato
de a irradiação também ser mais diminuta.
Assim a temperatura costuma ser inferior, o
que nos faz concluir que quanto maior a
altitude, menores as temperaturas e, quanto
mais próximo ao nível do mar, maiores as
temperaturas. A diminuição vertical média
da temperatura na troposfera é de 6,5°C por
km. Isso é o que denominamos de gradiente
adiabático atmosférico. Ou seja, a cada 1000
metros de subida, a temperatura diminui
6,5°C.
Fonte:http://geografalando.blogspot.com.br/2012/11/cl
ima-influencia-da-latitude-e-altitude.html
Maritimidade e continentalidade
Maritimidade e Continentalidade são
termos que designam, respectivamente, a
proximidade de um local do mar ou a sua
posição em uma região mais continental, o
que interfere diretamente sobre o clima. Isso
ocorre porque o solo costuma se aquecer ou
se resfriar mais rapidamente do que a água, o
que acarreta uma maior amplitude térmica
(diferença entre a maior e menor
temperatura) ao longo do ano em regiões
continentais e o inverso em regiões
litorâneas. As regiões mais distantes do mar
perdem calor mais facilmente porque,
quando resfriam, não existe um mar próximo
que ainda guarde um pouco de calor para
transferir à atmosfera.
Massas de ar
Em função das diferenças de pressão
atmosférica, temos a movimentação do ar.
Quando esse movimento ocorre em blocos
de ar com a mesma temperatura e umidade,
formam-se as massas de ar, que transferem
suas características para o clima dos locais
por onde passam. Massas de ar frio e úmido,
por exemplo, são responsáveis por
diminuírem as temperaturas e aumentarem a
umidade.
Massas de ar que atuam no Brasil:
Fonte:http://geoconceicao.blogspot.com.br/2012/03/clima-resumo-muitas-pessoas-confundem.html
1. Massa Equatorial Continental (mEc):
Forma-se na Amazônia, é quente e úmida.
Essa massa de ar traz muita chuva para o
norte do Brasil. Porém, ao longo de sua
trajetória vai perdendo umidade e chega seca
no sertão do nordeste. Atinge praticamente
todas as regiões durante o verão, provocando
chuvas. No inverno a mEc recua e sua ação
fica restrita à Amazônia Ocidental.
2. Massa Equatorial Atlântica (mEa):
Forma-se no Anticiclone dos Açores
(Atlântico Norte). É quente e úmida. Tem
uma atuação limitada no Brasil,
restringindo-se ao litoral da região norte e
nordeste.
3. Massa Tropical Atlântica (mTa):
Forma-se no Anticiclone de Santa Helena,
no Atlântico Sul. Tem participação constante
durante todo o ano nas regiões sudeste, sul e
centro-oeste e principalmente no verão ao
longo do litoral do Brasil. A passagem dessa
massa pode trazer dois tipos de tempo:
tempo bom, sem nuvens, sem ventos e
temperatura em elevação e tempo chuvoso
no final da tarde (chuvas de verão). Durante
o inverno, a mTa encontra a única massa de
ar frio e úmido que atua no Brasil, a mPa.
Esse encontro provoca chuvas frontais no
litoral nordestino. Por isso é comum
ouvirmos notícias sobre chuvas que castigam
Maceió, Salvador e Recife no mês de julho,
principalmente.
4. Massa Tropical Continental (mTc):
Forma-se no Chaco (prolongamento do
Pantanal na Bolívia e no Paraguai). É uma
massa de ar quente e seco. No Brasil, atua no
sul da região centro-oeste e no oeste das
regiões sul e sudeste, onde ocorrem longos
períodos de tempo quente e seco. Também
provoca um bloqueio que impede a chegada
das massas de ar frio, quase sempre nos
meses de maio e junho, quando ocorrem dias
de temperaturas mais altas, chamados de
“veranico”.
5. Massa Polar Atlântica (mPa): Essa
massa de ar forma-se na Patagônia (sul da
Argentina), por isso é fria e úmida. Sua
passagem provoca chuva por causa da
elevada umidade. Sua atuação é mais
comum no inverno, dividindo-se em três
ramos: o primeiro ramo atinge a região sul, e
traz ventos frios, como o minuano, causando
a formação de granizos, geada e até neve nas
serras catarinenses e gaúchas. O segundo
ramo atinge a Amazônia Ocidental e
provoca a queda brusca da temperatura. Esse
fenômeno é conhecido como friagem e pode
durar até 2 dias em Mato Grosso, Roraima e
Acre. O terceiro ramo atinge o nordeste do
Brasil pelo litoral. A mPa choca-se com a
mTa e provoca chuvas frontais durante o
inverno.
Correntes marítimas
Apresentam condições específicas
de temperatura, influenciando diretamente o
clima. Em regiões em que o mar é mais
quente, por exemplo, a evaporação aumenta
e eleva a umidade, que se dispersa para
outras regiões. Quando as correntes são mais
frias, a umidade local diminui e a pressão
atmosférica e a umidade passam a ser
menores, o que faz com que essa região
acabe “sugando” as massas de ar de outras
localidades, que passam a sofrer alterações
em seus climas.
BRASIL – CLIMA E
VEGETAÇÃO
O território brasileiro apresenta, de
norte a sul, uma grande extensão, superior a
4390 km. Ao mesmo tempo, esse fato
confere uma variação de latitude bastante
significativa em nosso país: 5º 16’ N a 33º
45’ S. Considerando-se que as baixas
latitudes reinam no intervalo que se estende
de 0º a 23º 27’30” de latitude, podemos
concluir que a maior parte das terras
brasileiras são fortemente marcadas pela
tropicalidade.
Área sob o domínio dos climas
equatoriais
O clima equatorial aparece por toda
a Amazônia, englobando terras do Maranhão
ao Acre e do Mato Grosso até o extremo
norte do país. Esse clima recebe as
influências das massas de ar equatorial
continental (porção ocidental), marcada por
sua instabilidade; e pela massa equatorial
atlântica (porção oriental).
Temperaturas
médias anuais, superiores a 24ºC em
quase toda a região;
Chuvas abundantes,
na maior parte da região, com
precipitações superiores a 2500 mm
anuais;
É interessante notar
que a Amazônia Ocidental recebe a
influência da massa polar atlântica,
que ocasiona o fenômeno da
friagem. Com sua chegada as
temperaturas baixam até próximo os
10º C. O fenômeno pode ser
observado com mais frequência
entre junho e agosto;
Praticamente uma
única estação, com pequena
amplitude térmica anual.
Floresta Amazônica: A maior e
mais importante floresta equatorial do globo.
Estendendo-se pelo norte do Brasil e pelos
países vizinhos dessa região. Apresenta-se
como uma floresta densa e emaranhada, com
árvores muito altas podendo chegar a mais
de 60 metros.
Pode ser dividida em três níveis:
- Mata de Igapó: situada junto aos
rios e sempre alagada (vitória régia);
- Mata de várzea: sujeita a
inundações nas épocas de cheias dos rios
(seringueira);
- Mata de terra firme: situada nas
partes mais elevadas e livre das inundações.
Formadas por árvores altas e compactas
como a castanheira, o cedro e a figueira.
Área sob o domínio do clima
tropical
Cobre a maior parte
do território brasileiro – Brasil
Central;
Temperatura média
anual superior a 18º C;
Chuvas concentram-
se em determinados meses,
caracterizando uma estação chuvosa
que se alterna com uma seca;
2 estações – Verão
chuvoso e Inverno seco;
Recebe a influência
das massas equatorial continental,
tropical atlântica e tropical
continental.
Cerrado: Vegetação característica
da região Centro-Oeste. É formada
basicamente por arbustos associados à
vegetação rasteira. São arbustos de galhos
retorcidos e tortuosos, com cascas grossas,
com raízes profundas e com folhas que, em
grande parte, caem durante a estação seca.
Nos ambientes de cerrado, não falta água,
mas os solos são pobres. A ocupação
humana e econômica (agropecuária) do
Centro-oeste nas últimas décadas foi muito
grande e implicou também na devastação
dessa formação vegetal.
Área sob o domínio do clima
semiárido
No Nordeste,
ocupando uma área de
aproximadamente 1 milhão km2,
incluindo terras do Ceará, Rio
Grande do Norte, Paraíba,
Pernambuco, Sergipe, Alagoas,
Bahia e Piauí, aparece o clima
semiárido;
Chuvas escassas e
mal distribuídas, menos de 600 mm
anuais;
Temperaturas
elevadas, situando-se acima dos
26ºC as médias térmicas anuais.
Caatinga: Vegetação característica
do Sertão nordestino, de clima semiárido. È
formada por árvores e arbustos associados às
cactáceas (xiquexique, mandacaru). O solo é
geralmente arenoso e desprovido de
gramíneas, o que juntamente com a escassez
de água, dificulta a prática da agropecuária.
Área sob o domínio do clima
tropical de altitude
Abrange as áreas de
serras do sudeste do país;
Temperaturas
médias anuais inferiores a 18ºC;
Chuvas
relativamente elevadas;
Recebe a influência
da massa tropical atlântica e da
frente polar atlântica.
Área sob o domínio do clima
subtropical
Abrange o sul do
Brasil, tomando-se como
referência o trópico de
capricórnio;
Temperaturas
médias anuais são, em geral,
inferiores a 18ºC, e a amplitude
térmica anual é a maior entre os
tipos climáticos do país;
Chuvas superiores a
1250 mm, bem distribuídas ao
longo do ano;
Sofre a influência da
massa tropical atlântica,
responsável por verões quentes e
chuvosos; e da frente polar
atlântica, com invernos
rigorosos;
Apresenta as 4
estações do ano bem definidas.
Mata Atlântica: É a floresta
tropical da encosta úmida oriental, muito
devastada em toda sua extensão,
principalmente pela extração de madeiras
nobre, a ocupação humana e econômica. No
passado, se estendia por toda região litorânea
do Brasil desde o Rio Grande do Norte ao
Rio Grande do Sul. Devido à sua devastação,
atualmente corresponde a apenas 5% de sua
vegetação original.
As florestas tropicais são muito
semelhantes às florestas equatoriais, se
caracterizam por serem: de elevada
diversidade biológica, densas e fechadas.
Contudo, são menos exuberantes, suas
árvores chegam a até 30 metros.
Floresta de Araucárias: Floresta do
planalto meridional brasileiro, onde o clima
é subtropical. Ocupa principalmente os
estados da região sul do país. A Mata de
Araucárias é uma floresta homogênea
(espécie dominante é o Pinheiro-do-Paraná),
de fácil penetração e possuidora de madeira
de boa qualidade para a fabricação de papel
e móveis. Por essa razão foi uma das
formações vegetais mais devastadas no
Brasil.
Campos: Vegetação formada por
gramíneas e que aparece principalmente nas
planícies e áreas de topografia suave,
geralmente destinada a prática da pecuária.
Aparece principalmente no Rio Grande do
Sul (Campanha Gaúcha), no Pantanal e na
ilha de Marajó.
Tipos de clima do Brasil. Fonte: http://issuu.com/ed_moderna/docs/arariba-geografia6ano
Brasil: domínios morfoclimáticos. Fonte: http://www1.curso-
objetivo.br/vestibular/roteiro_estudos/formacao_vegetal_brasileira.aspx
EXERCÍCIOS
1. (UFSC/2003) O mapa do Brasil, abaixo,
apresenta a classificação climática de
Strahler. Observe atentamente as regiões
numeradas e assinale a(s) proposição(ões)
CORRETA(S).
01. As amplitudes térmicas anuais são
maiores na área assinalada pelo número
1 do que na área de número 2. O mesmo
ocorre com os totais anuais de
precipitação que são maiores na região
de número 1, onde provocam cheias
com reflexos sociais.
02. A porção do território brasileiro indicada
pelo número 2 apresenta o clima
subtropical úmido, controlado por
massas de ar tropicais e polares que
atingem toda a região, onde vigoravam
formações florestais e campestres
fortemente alteradas pela ação humana.
04. A região de número 1 refere-se ao clima
tropical tendendo a seco pela
irregularidade de ação das massas de ar.
Nela domina o intemperismo físico, uma
vegetação xerófila e um processo de
desertificação causado pela ação
inadequada do homem.
08. A região de número 2 apresenta um
inverno mais rigoroso no planalto,
comparativamente com outras áreas do
país, principalmente pela influência
conjunta de fatores como a latitude, a
altitude e a distância do mar, além da
ação das massas polares.
16. As duas regiões numeradas localizam-se
em zonas climáticas distintas, sendo que
a de número 1 está na faixa intertropical
e a de número 2, predominantemente,
em zona temperada, o que, por si só,
determina características geográficas
diferenciadas.
2. (UFSC/2013) adaptada. Sobre tipos
climáticos brasileiros e seus respectivos
regimes termopluviométricos, assinale
a(s) proposição(ões) CORRETA(S).
01. Equatorial: alta amplitude térmica e
baixa umidade relativa do ar, o que alimenta
o regime hidrográfico regional.
02. Semiárido: baixa amplitude térmica e
regime pluviométrico de longa estação
chuvosa, mesmo que com pequena
precipitação.
04. Subtropical: regime pluviométrico
regular durante todo o ano; apresenta a mais
elevada amplitude térmica dos tipos
climáticos brasileiros.
08. Tropical de Altitude ou Típico: duas
estações bem definidas, com verão chuvoso
e inverno seco.
16. Tropical Litorâneo: inverno muito frio e
seco, pela ação da mPa, e verão mais úmido,
devido à ação da mTa.
3. No Brasil, certos tipos de vegetação
ocorrem em áreas de climas bem definidos.
Correlacione a coluna II de acordo com a I.
(1) Cerrado
(2) Floresta de Araucária
(3) Floresta Tropical
(4) Caatinga
(5) Floresta Amazônica
( ) Clima Tropical sempre úmido
( ) Clima Equatorial
( ) Clima Tropical semiúmido
( ) Clima Tropical semiárido
( ) Clima subtropical
4. Identifique os tipos de clima apresentados
na figura abaixo:
1. ________________________________
2. ________________________________
3. ________________________________
4. ________________________________
5. ________________________________
6. ________________________________
5. (VUNESP) De modo geral, os espaços
geográficos cujo clima é influenciado pela
maritimidade apresentam:
a) Menor amplitude térmica anual
b) Chuvas escassas e mal distribuídas
durante o ano
c) Maior amplitude térmica anual
d) Menor quantidade de dias chuvosos e de
nevoeiros
e) Chuvas escassas concentradas no inverno
6. UDESC/2006.2 - Sobre as condições
climáticas do Brasil e o significado de
tropicalidade, pode-se afirmar:
I – A latitude influi na temperatura do ar
atmosférico. Quanto maior a latitude, ou
seja, quanto mais próximos estivermos dos
pólos, menor será a temperatura do ar
atmosférico.
II – A região Sul do Brasil é um exemplo de
região tipicamente tropical brasileira.
III – O clima tropical brasileiro é
influenciado pelo relevo, predominando o
clima tropical de altitude em todo território
nacional.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa III é verdadeira.
b) Somente a afirmativa II é verdadeira.
c) Todas as afirmativas são verdadeiras.
d) Somente a afirmativa I é verdadeira.
e) Todas as afirmativas são falsas.
7. (UDESC) Os três principais tipos de
chuva são: 1) chuva frontal, 2) chuva de
relevo ou orográfica, e 3) chuva de
convecção ou chuva de verão. Analise as
proposições sobre os tipos de chuva.
I. As chuvas orográficas ocorrem em alguns
lugares do planeta onde barreiras de relevo
obrigam as massas de ar a atingir altitudes
superiores, o que causa queda de
temperatura e condensação do vapor.
II. Chuvas de convecção ocorrem quando o
ar quente próximo à superfície fica leve e
sobe para as camadas superiores da
atmosfera, carregando umidade. Ao atingir
altitudes superiores, a temperatura diminui e
o vapor se condensa em gotículas pequenas
que permanecem em suspensão. Esse
processo se repete até formar nuvens muito
grandes, que se precipitam no final do dia.
III. A chuva frontal acontece na zona de
contato entre duas massas de ar (frente) de
características diferentes (uma fria e outra
quente), onde ocorrem a condensação do
vapor e a precipitação da água.
IV. As chuvas de relevo costumam ser
intermitentes e finas e são muito comuns nas
regiões Nordeste e Sudeste do Brasil, onde
as serras e chapadas dificultam a penetração,
para o interior do continente, das massas
úmidas de ar provenientes do oceano
Atlântico.
V. Chuvas de convecção são aquelas que
ocorrem em dias quentes.
Assinale a alternativa correta.
A. Somente as afirmativas I e V são
verdadeiras.
B. Somente as afirmativas I, III e IV são
verdadeiras.
C. Somente as afirmativas II e IV são
verdadeiras.
D. Somente a afirmativa V é verdadeira.
E. Todas as afirmativas são verdadeiras.
8. (UFU-MG) No Brasil atuam diversas
massas de ar. Aquela que provoca chuvas
frontais no litoral do nordeste durante o
inverno, geadas nas lavouras dos estados da
região sul e friagem no norte denomina-se:
a) Equatorial continental
b) Equatorial atlântica
c) Tropical Atlântica
d) Tropical Continental e) Polar Atlântica
Referência Bibliográfica
ALMEIDA, Mirian Lino; MÉDICI, Miriam de Cássia. Coleção Nova Geração – Geografia. São
Paulo: Nova Geração, 2000.
ANTUNES, Celso. Geografia e Participação. Vol. II. São Paulo: Scipione, 2001.
FARIA, Caroline. Monções. Disponível em: <http://www.infoescola.com/geografia/moncoes-
moncao/>. Acesso em: 8 fev 2017.
FRANCISCO, Wagner de Cerqueira e. Vento. Disponível em:
<http://brasilescola.uol.com.br/geografia/vento.htm>. Acesso em: 8 fev 2017.
LUCCI, Elian Alabi.Geografia – Homem e Espaço: a organização do espaço brasileiro. Vol. II.
São Paulo: Saraiva, 2003.
PENA, Rodolfo Alves. Fatores e elementos climáticos. Disponível em:
<http://www.brasilescola.com/geografia/fatores-elementos-climaticos.htm>. Acesso em: 5 fev
2015.
TAMDJIAN, James Onnig; MENDES, Ivan Lazzari. Estudos de Geografia: como funciona o
mundo. 6° ano. São Paulo:FTD, 2008.