geografia de mato grosso

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aspectos geográficos, relevo, politica, economia

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  • Colaboradora Gilda Tomasini Maitelli

    Autores Ariovaldo Umbelino de Oliveira Cornlio Silvano Vilarinho Neto

    Cristina Maria Costa Leite Gilda Tomasini Maitelli

    Gislaene Moreno Jurandyr Ross

    Lunalva Moura Schwenk Mrio Diniz de Arajo Neto

    Prudncio Rodrigues de Castro Jnior Tereza Cristina Souza Higa

    Tereza Neide Nunes Vasconcelos

    Geografia de Mato Grosso

    Organizadoras Gislaene Moreno

    Tereza Cristina Souza Higa

    Cuiab, Mato Grosso, 2005

    Territrio Sociedade Ambiente

    Livro_Geografia.indb 1 23/04/13 08:52

  • 2Editora e Designer Grfico Maria Teresa Carrin Carracedo

    Reviso dos originais Dora Lemes e Luiz Vicente da Silva Campos Filho

    Pesquisa e seleo iconogrfica Maria Teresa Carrin Carracedo

    Chefia de arte, capa e tratamento de imagens Helton Bastos

    Editorao, desenho de grficos e normalizao bibliogrfica Maike Vanni

    Desenho digital de mapas, infogrficos e ilustraes Marcus Lemos

    Reviso cartogrfica Leodete Miranda

    Reviso de textos Cristina Campos

    Fotos Ednilson Aguiar Edson Rodrigues Franco Venncio Guilherme Filho Jos Medeiros Larcio Miranda Marcos Negrini Mario Friedlnder

    Marcos Bergamasco (Agncia Phocus) Maurcio Barbant Otmar de Oliveira Raimundo Reis Rafael Manzutti

    Ricardo Miguel Carrin Carracedo Silvio Esgalha Wagner Castro Arquivos pblicos e acervos particulares Banco de Imagens C&C

    Fechamento de arquivos para impresso CTP | Produo Grfica Ricardo Miguel Carrin Carracedo

    Suporte administrativo para a edio Carlos Alberto Ozelame

    Consultoria Jurdica Karina Jacob Moraes

    Assistentes de produo Angela Carrin Carracedo Ozelame Marcelo Galvan Rafael Manzutti Rosane Campos Walter Galvo

    Impresso R. R. Donnelley | Moore Brasil

    Agradecimentos da Editora a... Lenice Amorim e Leodete Miranda, autoras do Atlas Geogrfico de

    Mato Grosso, que nos apresentaram a professora Tereza Cristina Souza Higa, a primeira a abraar, com entusiasmo, a nossa proposta de publicar

    este livro. Leodete Miranda, pela prestimosa reviso cartogrfica dos mapas e infogrficos. Mario Friedlnder e Jos Medeiros, pela pacincia

    e ateno s nossas constantes solicitaes de fotos para os diversos captulos. Henrique Meyer, da Conomali, que cedeu e identificou as imagens de Walter Irgang documentando a colonizao de Porto dos

    Gachos. Roger Sebastian da Silva Silveira, pela cesso da imagem do satlite LandSat 5, da Provncia Serrana, em Cceres.

    Instituies que cederam imagens para esta publicao Arquivo Histrico Ultramarino Casa da nsua Casa Baro de Melgao

    Arquivo Pblico do Estado de Mato Grosso Arquivos do Intermat e Empaer Biblioteca Pblica Municipal do Porto, Portugal Cedoc/SES/APMT Fundao Biblioteca Nacional Museu do 9o BEC Museu da

    Imagem e do Som de Cuiab Prefeituras municipais de Sinop, So Jos do Rio Claro e Tangar da Serra.

    Todos os direitos desta edio reservados

    ENTRELINHAS EDITORA Av. Senador Metello, 3.773 Jardim Cuiab

    CEP.: 78.030-005 Cuiab, MT, Brasil Distribuio e vendas: Telefax: (65) 3624 5294 3624 8711

    www.entrelinhaseditora.com.br e-mail: [email protected]

    Impresso no Brasil 1 edio em brochura: novembro de 2005

    5 mil exemplares

    Reproduo proibida Art. 184 do Cdigo Penal e Lei 9.610, de 19 de fevereiro de 1998.

    Nenhuma parte desta edio pode ser repreduzida ou utilizada em quaisquer meio ou forma, seja mecnico ou eletrnico, fotocpia ou gravao, etc, nem apropriada ou estocada em sistema de banco de dados sem expressa

    autorizao da editora.

    Entrelinhas Editora. 2005.

    Dados Internacionais de Catalogao na Publicao (CIP) (Cmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

    ndices para catlogo sistemtico:

    1. Geografia : Mato Grosso : Cidade 918.172 2. Mato Grosso : Cidade : Geografia 918.172

    Geografia de Mato Grosso: territrio, sociedade, ambiente / Gislaene Moreno, Tereza Cristina Souza Higa (orgs.); colaboradora Gilda Tomasini Maitelli. Cuiab : Entrelinhas, 2005. 296 p.; il. Vrios autores.

    Bibliografia. ISBN 85-87226-34-7

    1. Geografia Mato Grosso 2. Geografia Mato Grosso (MT) Descrio I. Moreno, Gislaene. II. Higa, Tereza Cristina Souza. III. Maitelli, Gilda Tomasini.

    05-8257 CDD 918.172

    Nota da reviso e abreviaturas Esta obra utiliza o singular para designar povos indgenas

    por adotar a grafia convencionada pela Antropologia, como por exemplo: os Apiac, os Paresi,os Bororo.

    ANI: autor no identificado.

    Ilustraes da Capa Imagem de satlite da Provncia Serrana, LandSat 5 (pag. 227) Mapa de los confines del Brasil con las tierras de la corona de Espaa (pag. 17) Ouro de

    aluvio, de Mrio Friedlnder (234) Gros de soja, de Jos Medeiros Mapa do Atlas Histrico-Geogrfico, Para uso das escolas do Brasil, de 1925 (pag. 22)

    O encontro do Juruena-Arinos, de Mrio Friedlnder (280) Jaguatirica, de Mrio Friedlnder (271).

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  • 3Apresentao

    Pensando no presente e no futuro de Mato Grosso e no inquestionvel poder de transformao pela Educao, empenhamo-nos, durante seis anos, na tarefa de produ-zir este livro, o terceiro de uma coleo de referncia que estamos publicando com recursos prprios da editora e por-tanto, sem nenhuma interferncia institucional ou de grupos poltico-econmicos. Acreditamos que a compreenso da realidade mato-grossense, a exposio das contradies e impasses socioespaciais que nela se apresentam, condi-o bsica para que todos possam, efetivamente, exercer a sua cidadania. A partir desse conhecimento, possvel definir que ambientes/espaos de vida queremos ajudar a construir/conservar/modificar: e como queremos que seja o nosso Estado/cidade/vila/distrito/bairro, ou a nossa rua. Os desafios do nosso tempo so muitos e devem ser enfrenta-dos com a participao de todos.

    Uma grande equipe de autores acreditou na importncia deste projeto, que teve incio em 1999 e sob a coordenao das professoras Tereza Cristina Souza Higa e Gislaene Moreno, organizaram contedos e produziram textos indi-tos de uma forma didtica e abrangente, como nunca antes foi apresentado. Pacientemente, atenderam a muitas soli-citaes das organizadoras e da editora, ao longo de seis anos. Acompanharam o processo de produo de mapas, grficos, ilustraes e seleo de imagens ilustrativas do contedo. Agradecemos a pacincia, compreenso e o esp-rito colaborativo de todos. Agradecemos, especialmente, professora Gilda Tomasini Maitelli, que fez parte do corpo de organizadoras da publicao no primeiro momento do projeto, quando o plano inicial da obra foi elaborado, e hoje figura como colaboradora.

    Geografia de Mato Grosso: Territrio Sociedade Ambiente, oferece aos estudantes e interessados em conhecer o Estado, informaes e dados atuais, com an-lise crtica sobre a Geografia de Mato Grosso, destacando o processo de produo do territrio seu desenvolvimento e contradies nas relaes estabelecidas entre os homens e entre estes e a natureza. Mostra o papel da geopoltica e das polticas pblicas nas diferentes formas de apropriao do territrio e sua vinculao com a expanso do capitalismo nas reas de fron-teira agrcola, para a integrao dos chamados espaos vazios ao territrio nacional.

    Est dividido em quatro unidades tem-ticas: 1. Contextualizao; 2. Expanso ocupacional e construo geogrfica do territrio; 3. Polticas de desenvolvimento regional; e 4. Quadro natural e a natu-reza transformada. So 15 captulos e 11

    autores com formaes em reas especficas da Geografia ou reas afins, da UFMT, USP e UnB. Foram produzidas 114 figuras, entre mapas, grficos e ilustraes, e inseridas 270 imagens, totalizando 384 ilustraes. Foram inseridos textos complementares e sugestes de atividades que ajudam o estudante a analisar cada tema tratado, a partir da sua prpria experincia em sua localidade/bairro/municpio/Estado.

    Considerando Geografia e Histria como cincias articula-das, este livro apresenta chamadas interdisciplinares encerra-das em pequeno box, que remetem a contedos relacionados publicados no Atlas Geogrfico de Mato Grosso e no livro His-tria de Mato Grosso, da mesma coleo. Estamos atentos ao fato de que no existem cincias realmente independentes, uma vez que a realidade uma s em sua diversidade e cada cincia estuda um dos seus aspectos, com multiplicidade de olhares.

    Este livro mostra um Estado dinmico, em permanente transformao j que a nica certeza que temos a impermanncia de tudo , com grande diversidade cultural e socioambiental e que vive momentos cruciais nas relaes do homem com a natureza. Entender como o processo se d, o desafio.

    O nosso desejo de que homens pblicos de viso se preocupem em proporcionar ao cidado mato-grossense o direito de conhecer o seu territrio, as relaes que nele se estabelecem, as foras que atuam na dinmica da sua construo, disponibilizando obras como esta nas bibliotecas pblicas e escolas de todo o Estado, para que alunos e pro-fessores tenham acesso. Grandes transformaes somente viro quando tivermos administradores pblicos que saibam que o conhecimento e a cultura tm a mesma importncia que as obras de infra-estrutura. Que saibam que a formao do homem em condies plenas para o exerccio da cidadania fundamental para que ele tenha os instrumentos necessrios para transformar o seu ambiente.

    Dom Pedro Casaldliga, bispo espanhol que dedi-cou a sua vida defesa de ndios, colonos e pequenos agricultores no Vale do Araguaia, em recente entrevista ao tratar do projeto da hidrovia do Araguaia-Tocantins, lana-nos um srio questionamento: Progresso para

    quem e custa do qu? Esta a pergunta que deve gritar em nossas conscincias. A res-

    posta deve orientar nossas posturas e ati-tudes.

    Maria Teresa Carrin Carracedo

    Editora

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    Captulo 4 A colonizao no sculo XX ............................. 52

    Gislaene Moreno

    A poltica estadual e federal de colonizao em Mato Grosso 1900/1990, 52 A colonizao oficial como poltica de povoamento do territrio

    1900/1960, 53 Poltica federal de colonizao em Mato Grosso e expanso espacial do capital 1970/1990, 61 A colonizao oficial, 62 A atuao do Estado Nacional atravs do Incra, 62 A atuao do governo estadual atravs da Codemat e Intermat, 66 A colonizao particular, 67 Cerrado e Floresta do lugar aos campos de gros e s cidades, 70 Sugesto de Atividades, 71

    Captulo 5 Dinmica populacional de Mato Grosso.......... 72

    Gislaene Moreno Tereza Cristina Souza Higa

    Crescimento populacional, 72 Caractersticas gerais do crescimento populacional, 73 Distribuio e crescimento da populao urbana e rural, 75 Den-

    sidade demogrfica, 78 A migrao na composio e estrutura da populao, 80 Estrutura populacional: distribuio por faixa etria, sexo e fora de trabalho, 82 Distribuio etria e sexual, 82 Fora de trabalho, 84 Distribuio por setores da economia, 85 Diversi-dade cultural, 86 Sugesto de Atividades, 87

    Captulo 6 A reordenao do territrio ............................. 88

    Tereza Cristina Souza Higa

    A integrao de Mato Grosso na economia nacio-nal, 88 O processo de diviso municipal, 90 A interiorizao da economia, 91 Diviso regional, 97

    Movimentos para uma nova diviso territorial, 99 Sugesto de Atividades, 101

    Captulo 7 Os povos indgenas em Mato Grosso ...........102

    Ariovaldo Umbelino de Oliveira

    Territrios e expropriao, 102 Mato Grosso: os territrios ndios, 103 O sul e o centro mato-gros-sense, 104 Os Bororo, 104 Os Bakairi, 105 O

    norte mato-grossense, 106 Os Apiak, 106 Os Kayabi, 106 Os Panar, 106 O oeste mato-grossense, 107 Os Paresi, 107 Os Umutina, 108 Os Nambikwara, 109 Os Myky, 110 Os Irantxe, 110 Os povos Tupi-Mond, 110 [Os Suru, 111 Os Cinta-Larga, 112 Os Zor, 112 Os Arara do rio Aripuan e os Arara do rio Guariba, 112] Os Rikbaktsa, 113 Os Enawen-Naw (Salum), 114 ndios isolados, 114 O nordeste mato-grossense, 114 Os Karaj, 114 Os Tapirap, 115 Os Xavante, 116 Parque Indgena do Xingu, 118 Sugesto de Atividades, 119

    Captulo 8 Dinmica urbana regional ..............................120

    Cornlio Silvano Vilarinho Neto

    A formao das cidades e a urbanizao, 120 Agentes produtores do espao urbano, 122 A urbanizao brasileira, 123 Urbanizao em Mato

    Grosso, 125 Rede urbana e formao de regies, 129 Cuiab: metrpole em formao, 130 Cidade e campo: unidade e diver-sidade, 132 Textos complementares: A gesto democrtica no Estatuto da Cidade, 135; O planejamento urbano em Cuiab, 136 Sugesto de Atividades, 137

    Unidade 1 Contextualizao

    Captulo 1 Cotidiano e modernidade ................................... 8

    Tereza Cristina Souza Higa

    Contextualizando Mato Grosso, 8 Modernidade, neoliberalismo e mundializao, 9 O sculo XX, 10 Insero no mercado globalizado, 12 Sugesto de

    Atividades, 15

    Unidade 2

    Expanso ocupacional e construo geogrfica do territrio

    Captulo 2 Processo de ocupao e formao territorial ....................................................... 18

    Tereza Cristina Souza Higa

    Expanso portuguesa para o oeste, 18 Vias de acesso, 19 Formao da unidade poltico-adminis-trativa, 20 Poltica portuguesa de ocupao, 21 A

    economia do sculo XVIII e seus reflexos na formao do territrio, 24 A economia no sculo XIX e seus reflexos na formao do territrio, 25 O 1 ciclo do diamante, 25 A expanso da pecuria, 25 Formao territorial no final do sculo XIX e incio do sculo XX, 26 Ciclo de explorao vegetal, 26 A erva-mate, 26 A poaia, 26 A borracha, 28 Os ciclos econmicos do incio do sculo XX e seus reflexos na formao territorial, 29 O acar, 30 O 2 ciclo de explorao do diamante, 30 Poltica ocupacional da primeira metade do sculo XX, 31 Sugesto de Atividades, 33

    Captulo 3 Polticas e estratgias de ocupao ...................................................................... 34

    Gislaene Moreno

    A insero de Mato Grosso na economia nacional, 34 Mato Grosso integra-se economia nacional, 36 O impacto dos Programas Especiais de Desen-

    volvimento Regional em Mato Grosso (1970/1980), 37 Mato Grosso compe a Amaznia brasileira, 37 Programa de Integra-o Nacional PIN, 39 Proterra, 40 Prodoeste, 40 Programas integrados de desenvolvimento regional, 40 Poloamaznia, 41 Polocentro, 41 Prodepan, 42 Outros programas setoriais de desenvolvimento regional, 42 Polonoroeste, 42 Corexport, 43 Prodecer, 44 Probor, 44 Prodiat, 45 Prodien, 45 Prodei, 45 Promat, 45 Programas de desenvolvimento sustentvel, 46 Prodeagro, 46 Programa Pantanal, 46 As bases de um novo territrio, 48 Texto complementar: Sntese dos relatrios parciais e finais do Prodeagro, 49 Sugesto de Atividade, 51

    Sumrio

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    Unidade 3

    Polticas de desenvolvimento regional

    Captulo 9 Agricultura: transformaese tendncias ....................................................................140

    Gislaene Moreno

    A apropriao do territrio, 140 Uso da terra e produo agropecuria, 143 Principais produtos agropecurios, 144 Soja, 145 Milho, 149 Algo-

    do, 150 Arroz, 152 Cana-de-acar, 154 A pequena produo, 156 Pecuria, 158 Estrutura fundiria e relaes de trabalho, 164 Textos complementares: A biotecnologia na agricultura, 168; Uma alternativa ecolgica, 170 Sugesto de Atividades, 171

    Captulo 10 Polticas pblicas de infra-estruturae de desenvolvimento regional .......................................172

    Gislaene Moreno

    O setor industrial, 172 Retrospectiva histrica, 172 O processo recente, 174 A indstria mato-gros-sense hoje, 176 Programas estaduais de apoio ao

    setor industrial, 178 Energia e transportes, 180 Energia eltrica, 180 Transporte, 184 Eixos de Integrao Nacional e Desenvolvi-mento, 187 Corredor de Exportao Noroeste Eixo Pacfico (Mato Grosso-Bolvia-Peru-Chile), 187 Corredor Centro-Sudeste Eixo Sul I (Ferrovias Norte Brasil Ferronorte), 188 Eixo Sul II (Hidro-via Paraguai-Paran), 188 Corredor Centro-Norte Eixo Leste--Norte (Hidrovia Rio das Mortes-Araguaia-Tocantins), 189 Corredor Noroeste Eixo Oeste-Norte (Hidrovia Madeira-Amazonas), 190 O comrcio e os servios, 191 O comrcio externo, 191 Turismo, 194 Aspectos histricos do Turismo em Mato Grosso, 195 Potencialidades e atrativos tursticos, 196 Turismo de even-tos, 197 Pantanal, 198 Amaznia mato-grossense, 199 Chapada dos Guimares, 200 Cuiab, Serra de So Vicente e Nobres, 200 Esportes aquticos, 202 Vales do Guapor e do Araguaia, 203 Texto complementar: A dcada do desenvolvimento sustentvel, 204 Sugesto de Atividades, 205

    Captulo 11 Desenvolvimento socioeconmicono contexto da regio Centro-Oeste .............................206

    Mrio Diniz de Arajo Neto Cristina Maria Costa Leite

    A estrutura do espao regional, 206 Espaos estruturados sem a interveno direta de polticas governamentais, 207 Espaos reestruturados por

    polticas governamentais a partir da dcada de 1970, 210 Os espa-os, antes da ao poltica do Estado Nacional, 211 Polticas gover-namentais e reestruturao do espao, 212 O entorno de Braslia, 212 rea de agropecuria capitalista consolidada, 212 rea de fronteira capitalista recente, 213 rea de integrao regional, 213 A ao do Prodeagro, 214 Concluses, 215 Sugesto de Ativi-dades, 215

    Unidade 4Quadro natural e a natureza transformada

    Captulo 12 Estrutura e formas de relevo .......................218

    Jurandir Ross Tereza Neide Nunes Vasconcelos Prudncio Rodrigues de Castro Jnior

    O relevo no processo de produo do espao, 218 Compartimentao geomorfolgica de Mato Grosso

    (unidades geomorfolgicas), 223 Planaltos em bacias sedimenta-res, 224 Planaltos em intruses e coberturas residuais de plata-forma, 226 Planaltos em cintures orognicos, 227 Depresses perifricas e marginais, 228 Plancies, 230 Recursos Minerais de Mato Grosso, 232 Texto complementar: A importncia dos solos na evoluo e expanso ocupacional de Mato Grosso, 235 Sugesto de Atividades, 237

    Captulo 13 Interaes atmosfera-superfcie ..................238

    Gilda Tomasini Maitelli

    O clima, 238 Clima e mudanas climticas, 238 Atividades humanas e clima, 240 Clima e vegetao, 241 Clima e altitude, 242 Massas de ar e frentes,

    243 As chuvas, 244 A temperatura, 244 Tipos de climas, 246 A classificao de Kppen, 246 A classificao de Strahler, 247 Texto complementar: Classificao climtica detalhada, 248 Suges-to de Atividades, 249

    Captulo 14 Domnios Biogeogrficos.............................250

    Lunalva Moura Schwenk

    Interaes entre Fitogeografia e Zoogeografia, 250 A importncia dos domnios biogeogrficos, 250 Classificao e distribuio dos domnios biogeogrfi-

    cos, 252 Cerrado, 252 Florestas, 257 Pantanal, 263 Texto com-plementar: A importncia estratgica da biodiversidade da Amaznia Brasileira, 270 Sugesto de Atividades, 271

    Captulo 15 Hidrografia .................................................... 272

    Gilda Tomasini Maitelli

    A hidrografia no contexto regional, 272 A impor-tncia da hidrografia, 272 Caractersticas da hidro-grafia, 274 Interaes com o relevo e o clima, 274

    As bacias hidrogrficas, as sub-bacias e os problemas ambientais, 278 Bacia Amaznica, 278 Bacia do Tocantins, 282 Bacia Platina (ou do Paran), 283 Planejamento em micro-bacias, 285 Texto complementar: guas subterrneas e a sua utilizao, 286 Suges-to de Atividades, 287

    Bibliografia ...........................................................................288

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    MineirosRio Verde

    Itumbiara

    Morrinhos

    Gois

    Anpolis

    PortoMurtinho

    Dourados

    TrsLagoas

    PontaPor

    Corumb

    Porangatu

    Gurupi

    Rondonpolis

    Barra doGarasCceres

    Vila Bela

    Sinop

    Alta Floresta

    So Flix

    AltoAraguaia

    Coxim

    Aquidauana

    DiamantinoRosrio Oeste

    Figura 11.1

    MATO GROSSO NA REGIO CENTRO-OESTE2000

    Fonte: SIMIELLI, 2000.

    Capital do Estado

    CidadesRodovias

    Estradas de ferro Distrito Federal

    Regio Centro-Oeste

    Centro-Oeste

    BRASIL

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  • UNIDADE

    1Cuiab, capital do Estado, entra no sculo XXI como metrpole regional.

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  • Contextualizao

    Os pases da Amrica Latina querem a sua insero nos mercados globais, sem as restries impostas pelos pases ricos.

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    Cotidiano e Modernidade

    Contextualizando Mato Grosso

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    era)

    Veja, no Atlas, a Evoluo Poltico-adminis-trativa de Mato Grosso e a confi gurao do

    seu territrio, no mapa Poltico.

    Mato Grosso o terceiro Estado em rea da Federa-o brasileira, com rea total de 906.807 km. Encontra-se na regio Centro-Oeste do pas, centro do continente Sul-americano (Figura 1.1).

    A sua localizao privilegiada territrio fronteirio in-ternacional e que faz parte da Amaznia brasileira con-fere-lhe a condio de espao estratgico, ao qual tem sido atribudo relevante papel nos planos de desenvolvi-mento nacional e de integrao sul-americana.

    Com importncia geopoltica e econmica reconhecida desde o Brasil Colnia, Mato Grosso comeou a ser am-plamente explorado a partir da segunda metade do scu-lo XX e, a partir da dcada de 1970, passou a receber es-tmulos para a ocupao do seu territrio provenientes de diversos programas federais e estaduais que rapidamen-te o transformaram em um dos maiores produtores agro-pecurios do pas.

    O desencadeamento desse processo provocou a in-teriorizao da economia, crescimento populacional e, conseqentemente, intensa urbanizao que, ao lado de outros fatores, sobretudo polticos, foram decisi-vos para contnuas divises territoriais originando de-zenas de municpios nas ltimas duas dcadas do s-culo XX. Assim, a rea do atual territrio mato-grossen-se que, em 1970, contava com 34 municpios, chegou a 2000 com 142 unidades municipais e uma populao de 2.498.150 habitantes (IBGE, 2000a). Em 2006, com as mesmas 142 unidades municipais, a projeo popula-cional do IBGE para o Estado de 2.856.999, podendo chegar a 3.066.046 habitantes, em 2010.

    Mato Grosso situa-se entre os paralelos 7 22 40S e 18 00 00S, e entre os meridianos 50 15 00 WGr e 61 4800 WGr.

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    Modernidade

    Conjunto de mudanas tcnicas e socioculturais de-sencadeadas pelo Iluminismo racionalista europeu que revolucionou as concepes, valores e formas de vida das sociedades. Dentre os valores e novas concepes que conduziram a sociedade, destacam-se: a separao entre Estado e Igreja, entre religio e cincia; adoo de novos padres arquitetnicos; busca de objetividade e exaltao da racionalidade sobre a emoo e a sensibili-dade. A modernidade se fez sentir, sobretudo, pelo avan-o da sociedade industrial e padres de conforto da vida urbana, embora no estivessem acessveis a toda a so-ciedade.

    Tereza Cristina Souza Higa

    Modernidade, neoliberalismo e mundializao

    At o final do sculo XIX, poucos eram os indicado-res da modernidade no cotidiano mato-grossense, em re-lao a algumas regies do pas, principalmente na en-to capital Rio de Janeiro e So Paulo. Nesses Estados, a expanso e melhoria na rede de transportes inclusi-ve instalao de ferrovias que vinham sendo construdas desde meados do sculo XIX, as transformaes urba-nas em suas capitais, com melhorias na infra-estrutura e instalao de unidades industriais, e muitas outras altera-

    es conferiam-lhes a condio de precursores da mo-dernidade no Brasil. Na Europa e nos Estados Unidos, este processo estava em adiantado curso.

    Em Mato Grosso, os primeiros reflexos dessa moderni-zao surgiram ainda na segunda metade do sculo XIX, representados por alguns empreendimentos e esparsas construes. Alguns aspectos da modernizao relacio-navam-se a medidas burocrticas e administrativas que constituam a base para futuras transformaes. Nes-se contexto, merecem destaque as primeiras alteraes ocorridas no sistema educacional, que objetivavam, atra-vs da escola, preparar os cidados para os novos tem-pos. A escola era concebida como um templo de luz, cujo principal papel era irradiar idias que conduzissem os habitantes do interior do Brasil ao mundo civilizado, conforme os padres culturais da Europa Ocidental.

    Educao e Modernidade

    Os pressupostos da educao pblica mato-grossen-se mantiveram consonncia com aqueles veiculados na Corte, onde a trilogia obrigatoriedade, gratuidade e liber-dade de ensino representava a base segura e o norte no encaminhamento da proposta educacional para o Brasil moderno. Num movimento igualmente ternrio Europa, Rio de Janeiro e Mato Grosso , o discurso iluminista, emoldurando a poltica no campo da instruo pblica, far do Estado seu propugnador e majoritrio condutor.

    Fonte: SIQUEIRA, 2000.

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    GUIANA

    Caracas

    GeorgetownParamaribo

    CaienaBoa Vista

    Macap

    PERU

    EQUADOR

    COLMBIA

    Lima

    Quito

    Bogot

    PortoVelho

    Manaus

    Rio Branco

    Salvador

    Palmas

    BRASIL

    MaceiAracaju

    Joo PessoaRecife

    Natal

    OCEANO

    PACFICO

    CHILE

    Santiago

    La Paz

    BOLVIA

    ARGENTINAURUGUAI

    Buenos AiresMontevidu

    PARAGUAI

    Assuno

    So Paulo

    Curitiba

    PortoAlegre

    Florianpolis

    Rio de Janeiro

    Campo Grande

    Goinia

    BRASLIA

    BeloHorizonte

    Vitria

    OCEANO

    ATLNTICO

    Equador

    Trpico de Capricrnio

    CUIAB

    Figura 1.1

    MATO GROSSO LOCALIZAO NO BRASIL E NA AMRICA DO SUL

    Fonte: IBGE, 2000b.

    Mato Grosso

    Outros estados

    Territrio internacional

    Capitais

    Capital do pas

    Ilhas Falkland (Malvinas)(RUN)

    Fonte: Adaptado de GOMES, 2003; HAESBAERT, 2002.

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    truo do aeroporto Marechal Cndido Rondon, em Vr-zea Grande, possibilitou, a partir de 1951, antes mesmo da concluso da obra, a ligao regular de Cuiab com o Rio de Janeiro. Aps sua inaugurao, em 1956, novos vos regulares entraram em operao, consolidando um novo marco da modernizao no Estado.

    A partir da dcada de 1950, na nsia de alcanar a mo-dernidade, a paisagem urbana de Cuiab passou por um processo de destruio do seu patrimnio histrico, com a demolio no s de sua arquitetura colonial como tam-bm das primeiras construes de outros estilos arqui-tetnicos. Assim, antigas construes em adobe, impo-nentes casares e mesmo casas mais simples, baixas e compridas, adornadas por pequenas janelas de madeira, foram demolidas para dar lugar a edifcios de padro ar-quitetnico moderno. Processo semelhante ocorreu com muitas das pequenas praas, antigas ruas tortuosas e as estreitas pontes sobre o crrego da Prainha. Entre esses fatos, destaca-se a demolio da antiga catedral, impor-tante patrimnio da sociedade mato-grossense, que foi destruda para dar lugar a uma nova construo.

    A partir das dcadas de 1960 e 1970, Mato Grosso co-nheceu significativas mudanas nos meios rural e urbano, em busca da modernizao. Dentre elas, destacam-se:

    a implantao dos grandes eixos rodovirios; aumento da urbanizao; expanso agropecuria; mecanizao agrcola; desenvolvimento industrial, em especial da

    agroindstria; avano do setor de servios e de informtica; desenvolvimento do setor de telecomunicaes.

    Essas primeiras realizaes de inspirao moderna no chegaram a marcar significativamente o meio urba-no e, menos ainda, o espao rural de Mato Grosso. A ri-gor, a maioria dos aspectos socioculturais e econmicos do cotidiano mato-grossense no final do sculo XIX tinha feies tipicamente coloniais. A cidade de Cuiab, princi-pal centro urbano do Estado, se expandia, mas mantinha os traos bsicos do colonialismo no traado das ruas, de suas construes e estilo de vida da populao (Figu-ra 1.2). Dentre os sinais que atestavam a chegada da mo-dernidade em Mato Grosso, podem ser citadas algumas construes urbanas, o servio de navegao a vapor (Fi-gura 1.3) e a Usina de Itaici, em Santo Antnio de Lever-ger. Embora conservasse o sistema colonial de trabalho, o seu maquinrio de funcionamento a vapor era exemplo da tecnologia importada da Europa.

    O sculo XX

    Assim, na dcada de 1910, Mato Grosso foi integra-do ao sistema nacional de comunicao pela rede de te-legrafia atravs de Cuiab e algumas cidades do inte-rior , cujos trabalhos foram coordenados pelo Marechal Cndido Mariano da Silva Rondon.

    Na dcada de 1920, foi construdo em Cuiab, no atual bairro Campo Velho, o primeiro campo de pouso para avi-es, que significou um avano nos sistemas de transpor-te e comunicao do Estado. Alguns anos depois, con-tando com um segundo campo de pouso, Cuiab passou a ser servida por companhias areas como a Panair do Brasil, Cruzeiro do Sul e Real Aerovias, contando, tam-bm, com o servio do Correio Areo Nacional. A cons-

    Figura 1.2 Intendncia Municipal, na rua Pedro Celestino, centro de Cuiab. Dcada de 1920.

    Figura 1.3 Embarque e desembarque de mercadorias no Porto de Cuiab. Incio do sculo XX.

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    Captulo 1Cotidiano e Modernidade

    Essas transformaes foram importantes para dar a Mato Grosso as condies de participar da dinmica da poltica econmica mundial atual, estruturada sob a ide-ologia neoliberal e a nova ordem capitalista, cuja princi-pal caracterstica a mundializao econmica, apoiada pelas inovaes cientficas e tecnolgicas e eficientes re-des de comunicao, que tm possibilitado relaes co-merciais e dinamizado os fluxos de capitais.

    Participar da economia mundializada no significa, ne-cessariamente, garantir lucros. preciso considerar que o modelo econmico vigente pressupe a liberalizao comercial, que exige uma produo competitiva, em con-dies de assegurar mercados. Ocorre que pases po-bres ou em desenvolvimento, a exemplo do Brasil, em ra-zo da poltica de protecionismo dos pases desenvolvi-dos, falta de recursos financeiros e deficincia tecnolgi-ca em determinados setores, no esto competindo em igualdade de condies no mercado global.

    No setor industrial, a liberalizao de mercados tornou-se uma via de mo nica, cujo fluxo dirigido dos pases ricos para os pobres, ou seja, contribui para o aumento da receita dos pases desenvolvidos e aumento da dvida dos importadores.

    Os pases pobres e em desenvolvimento exportam, em geral, produtos agrcolas e matria-prima e importam pro-dutos industrializados. Em razo de medidas protecionis-tas e da poltica de subsdios adotada pela maioria dos pases desenvolvidos, no conseguem mercado que lhes permita colocar seus produtos e obter divisas. Isto contri-bui para o dficit na balana comercial e, conseqente-mente, causa dificuldades crescentes para suas econo-

    mias que se traduzem, sobretudo, na falta de condies de investimentos internos, na dependncia tecnolgica e financeira, altas taxas de desemprego e muitas outras mazelas de carter socioeconmico.

    Contudo, importante diferenciar o avano da moder-nidade do uso de sua estrutura para a promoo e sus-tentao dos injustos quadros de desigualdade social. Em outras palavras, o moderno no se contrape justi-a e trouxe inmeros benefcios para a humanidade. As-sim, as assimetrias econmicas observadas entre os po-vos no so oriundas do conhecimento cientfico e nem do avano no uso das tcnicas, mas sim do processo de expanso do capitalismo, que encontrou nas inova-es advindas da revoluo cientfico-tecnolgica condi-es excelentes para a sua reproduo, ignorando, na lgica da sua trajetria, o rastro de destruio e exclu-so social.

    Nesse contexto, o grande desafio enfrentado nos lti-mos anos por muitos pases e regies tem sido a busca de formas estratgicas de insero na economia global que lhes permita vencer a pobreza e superar seus agu-dos quadros de desigualdade social. O Brasil e, particu-larmente, Mato Grosso tm trabalhado em duas frentes: a primeira, de carter interno, diz respeito implementao de polticas sociais e econmicas, objetivando dotar o Es-tado de condies produtivas competitivas; a segunda, de caractersticas externas, refere-se busca de merca-dos e acordos comerciais visando ampliao de oportu-nidades e quebra de protecionismos. Nesta perspectiva, a produo mato-grossense vem conquistando posies destacadas no pas, na Amrica do Sul e no mundo.

    Classificao dos pases sob a tica da acumulao capitalista

    Pases subdesenvolvidos Caraterizam-se pelo estado de acentuada pobreza de expressiva parte de sua populao, cujos principais indicadores so: baixa renda per capita, con-dies deficientes de saneamento, altas taxas de natalidade, mortalidade e analfabetismo, baixo nvel de instruo, servi-os de sade deficitrios, baixo consumo e altos ndices de desemprego e subemprego. No plano produtivo e econmi-co, os pases subdesenvolvidos apresentam baixos nveis de poupana, industrializao e exportaes restritas a poucos produtos primrios.

    Pases em desenvolvimento Apresentam muitas das ca-ractersticas dos pases subdesenvolvidos, porm com me-nor intensidade. Apresentam melhorias no campo econmico, particularmente no desenvolvimento do setor industrial.

    Pases desenvolvidos Apresentam elevado nvel de ren-da per capita e alto padro de vida, compartilhado por amplas camadas da sociedade. Quanto estrutura econmica, so pases industrializados, com menor dependncia tecnolgica.

    Fonte: Adaptado de SANDRONI, 2000.

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