geografia br 2

15
Módulo 22· Migrações internas Migração Mobilidade da força de trabalho Os tipos de migrações Rural-urbana Urbana-urbana Sazonal Pendular Migração – 1950-1970 N Principais fluxos migratórios no período (1950-1970) OCEANO ATLÂNTICO OCEANO ATLÂNTICO AM RR AP PA RO AC MT MA PI CE RN PB PE AL SE BA MS ES MG RJ SP SC PR RS GO DF Equador Trópico de Capricórnio Migração – 1970-1990 N Principais fluxos migratórios no período (1970-1990) OCEANO ATLÂNTICO OCEANO ATLÂNTICO AM RR AP PA RO AC MT MA PI CE RN PB PE AL SE BA MS ES MG RJ SP SC PR RS GO DF Equador Trópico de Capricórnio Migração na década de 1990 N Principais fluxos migratórios na década de 1990 OCEANO ATLÂNTICO OCEANO ATLÂNTICO AM RR AP PA RO AC MT MA PI CE RN PB PE AL SE BA MS ES MG RJ SP SC PR RS GO DF Equador Trópico de Capricórnio SIMIELLI, Maria E. Geoatlas. São Paulo: Ática, 2000. Geografia Enem e Vestibular Dose Dupla 25

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Page 1: Geografia Br 2

Módulo 22· Migrações internasMigração

Mobilidade da força de trabalho•

Os tipos de migraçõesRural-urbana –Urbana-urbana –

Sazonal –Pendular –

Migração – 1950-1970

NPrincipais �uxos migratóriosno período (1950-1970)

OCEANOATLÂNTICO

OCEANOATLÂNTICO

AM

RR AP

PA

ROAC

MT

MAPI

CE RNPBPE

ALSE

BA

MS ESMG

RJSP

SC

PR

RS

GO

DF

0° Equador

Trópico de Capricórnio

Migração – 1970-1990

NPrincipais �uxos migratóriosno período (1970-1990)

OCEANOATLÂNTICO

OCEANOATLÂNTICO

AM

RR AP

PA

ROAC

MT

MAPI

CE RNPBPE

ALSE

BA

MS ESMG

RJSP

SC

PR

RS

GODF

0° Equador

Trópico de Capricórnio

Migração na década de 1990

NPrincipais �uxos migratóriosna década de 1990

OCEANOATLÂNTICO

OCEANOATLÂNTICO

AM

RR AP

PA

RO

AC

MT

MA

PICE

RNPB

PEAL

SEBA

MS ES

MG

RJSP

SC

PR

RS

GODF

0° Equador

Trópico de Capricórnio

SIMIELLI, Maria E. Geoatlas. São Paulo: Ática, 2000.

Geografia

Enem e Vestibular Dose Dupla 25

Page 2: Geografia Br 2

Fluxos migratórios no Brasil

Adaptado de CEM. São Paulo: Paulinas, 1986.

Migrações no Brasil: o peregrinar de um povo sem terra.

Sentido damigração

N

1

Fluxos migratórios do Nordeste para os grandes centros urbanosdo Sudeste, ocorridos mais intensamente a partir da década de

1950, sobretudo em direção ao estado de São Paulo

3

Fluxos migratórios do Nordeste e Sudeste para a regiãoCentro-Oeste, entre o �nal da década de 1950 e a de 1970,

principalmente devido à construção de Brasília

Fluxos migratórios do Nordeste para a Amazônia, em direção a novas áreas agrícolas e garimpos, a partir

da década de 1960

2

Fluxos migratórios dos estados do Sul, além de São Paulo ede Minas Gerais, para as regiões Centro-Oeste e Norte,

especialmente a partir da década de 1970, graças à expansãodas áreas de fronteira agrícola na Amazônia

4

14

3

2

RR

AM

AP

ACRO

PA MA CE

PIRN

PBPE

ALSE

BATO

MT

GODF

MG MS SP

PR

SC RS

RJ

ES

OCEANOATLÂNTICO

OCEANOATLÂNTICO

OCEA

NOPA

CÍFICO

BOLIGIAN, Alves. Geografia, espaço e vivência. São Paulo: Atual, 2005.

Módulo 23· População economicamente ativa (PEA)Brasil – Distribuição da população economicamente ativa

por setores de produção (em %) – 1940 a 2005

%

1940

80

70

60

50

40

30

20

10

01950 1960 1970 1980 1990 2000 2005

Setorterciário

Setorprimário

Setorsecundário

60,770,2

54,0

33,0

19,8

10,0

26,2

13,1

38,0

12,7

44,3

25,017,8

45,0

30,0

54,4% 56,5 57,9

22,8

22,8

24,2 21,5

20,619,3

IBGE. Anuários estatísticos do Brasil 1978, 1982, 1994 e 1995 e PNAD 2000 e 2005.

Fatores responsáveis pela alteração 1. na distribuição setorial da PEA

Mecanização rural•Urbanização•Industrialização•

Brasil – Setor terciário hipertrofiado2. Terceirização•Terceiro setor•Cresce a participação da mulher no mercado de tra-•

balho.Trabalho infantil•

Geografia

Enem e Vestibular Dose Dupla 26

Page 3: Geografia Br 2

Módulo 24· Características socioeconômicas do BrasilIDH e Brasil1.

Brasil – 70o lugar na classificação do IDH 2005 (0,800) e 2006 (0,807) – alto índice de desenvolvimento humano

Países da América Latina que apresentam IDH superior ao do BrasilBarbados: 0,889; Chile: 0,874; Argentina: 0,860; Uruguai: 0,859; Cuba: 0,855; Bahamas: 0,854; Costa Rica: 0,847; –

México: 0,842; Trinidad e Tobago: 0,833; Panamá: 0,832 e Venezuela: 0,826.O IDH é calculado utilizando-se quatro indicadores: PIB – per capita em dólares, taxa bruta de matrícula, alfabetização

de adultos e expectativa de vida.Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)

OCEANOATLÂNTICO

OCEANOATLÂNTICO

AM

AC

RR

PA

RO

MT

TO

BASE

ALPE

PBRNCEPI

MA

GODF

MS

RS

SC

PR

SP

MG

RJ

ES

AP

10,7 10,3

17,614,8

20,714,9

10,711,2

16,311,8

11,7

14,9

15,2 13,3

21,6

12,33,6

6,8 7,610,2

5,7 8,9

6,18,2

6,95,9

13,1IDH (varia de 0 a 1)Mede o progresso social de uma regiãoem três dimensões básicas dodesenvolvimento humano: expectativa de vida, renda e educação.

2,6

N

Menos de 0,60

0,60 – 0,75 0,75 – 0,82

Mais de 0,82

% de crianças de 7 a 14 anosque não frequentam a escola.

Taxa de mortalidade infantilsuperior a 50% .

Baixo

Médio

Alto

SIMIELLI, Maria E. Geoatlas. São Paulo: Ática, 2000.

Concentração de renda e indicadores sociais2.

Concentração de renda e indicadores sociais (exclusão e pobreza)

Distribuição de renda no Brasil (entre a população economicamente ativa)

Participação nos rendimentos (%)

1960 1991 2000

Os 60% mais pobres 23,4 15,9 18,0

Os 30% intermediários 37,0 32,8 34,4

Os 10% mais ricos 39,6 51,3 47,6

Total 100,0 100,0 100,0

Tabela elaborada a partir de dados do IBGE, Censos de 1960 e 1991, e do Banco Mundial, World Development Report – 2001

Renda concentrada – péssimos indicadores sociais3.

Geografia

Enem e Vestibular Dose Dupla 27

Page 4: Geografia Br 2

Os tipos de moradias2. Favelas, mocambos, palafitas, invasões, malocas, vilas e assemelhados

Porto Alegre

Florianópolis

CuritibaSão Paulo

Rio de Janeiro

Vitória

Belo Horizonte

Salvador

Aracaju

Maceió

RecifeJoão Pessoa

Natal

FortalezaTeresina

São LuísBelém

Macapá

Manaus

Cuiabá Brasília

Goiânia

Campo Grande

URUGUAI

ARGENTINA

PARAGUAI

BOLÍVIA

PERU

COLÔMBIA

VENEZUELA GUIANA

SURINAME GUIANAFRANCESA

OCEANOATLÂNTICO

OCEANOATLÂNTICO

1 a 9

10 a 49

Número de favelas porunidade da federação

100 a 300

800 a 1.600

50 a 99

1 a 910 a 4950 a 99

100 a 200

500 a 700

N

IBGE. Diretoria de Geociências, Departamento de Estruturas Territoriais, Base operacional geográfica do Censo Demográfico 2000; IBGE. Censo Demográfico 1991 e Contagem da população 1996.

Favelas3. Ocupam áreas alheias (públicas ou particulares)•Concentradas nas regiões metropolitanas•

Cortiços4. Habitações coletivas•Geralmente ocupam as áreas urbanas centrais dete-•

rioradas

Autoconstruções5. Moradias típicas das áreas urbanas periféricas•

O Estatuto da Cidade – “reforma urbana”6.

Módulo 25· O problema habitacional brasileiroO problema habitacional1. Segregação residencial diretamente associada à renda (cidade formal e cidade informal)•Aocupaçãodasáreasdemananciais(loteamentosclandestinos)

Geografia

Enem e Vestibular Dose Dupla 28

Page 5: Geografia Br 2

Módulo 26· Composição étnica da população brasileiraEtnias e miscigenação•

Os indígenas1. A população indígena brasileira cresceu na última •

década.A ocupação das terras indígenas•Densidade demográfica maior, número de grupos in-•

dígenas menor

Os negros2. Principais grupos étnicos: bantos e sudaneses•Negros e exclusão social•As comunidades quilombolas•

Comunidades conhecidas remanescentes de quilombos

Purus

Madeira

Guaporé

Tapajós

Trombeta

CuruáPindaré

Mearim

Toca

ntins

Verde

Tiête

Amazonas

OCEANOATLÂNTICO

OCEANOATLÂNTICO

OCEANOPACÍFICO

EQUADOR

Trópico de Capricórnio

RR

AM

AP

ACRO

PA

MT

MS

TO

MAPI

CERN

PBPE

ALSE

BA

MGES

SP RJ

PR

SC

RS

DFGO

COLÔMBIA

VENEZUELA GUIANASURINAME

GUIANA FRANCESA

PERU

BOLÍVIA

PARAGUAI

ARGENTINA

CHILE

URUGUAI

458

6

2

7

1

9

3

10

1 Vila Belo de Santíssima Trindade – Vale do Guaporé, MT2 Comunidades remanescentes de quilombos de Oriximiná – Vale do Trombeta, PA3 Povoado de Bom Jesus – Vale do médio Mearim, MA4 Comunidades negras do vale do Ribeira, SP5 Comunidade de Campinho da Independência, RJ6 Comunidade de Cedro – Município de Mineiros, GO7 Quilombo do Pacoval – Rio Curuá, PA8 Comunidade da Aldeia do Jaó – Itapeva, SP9 Cafundó – Salto de Pirapora – Sorocaba, SP

10 Calunga – Serra Geral – Monte Alegre de Goiás, GO

N

CARRIL, Lourdes. Terra de negros – herança de quilombos. São Paulo: Scipione, 1997.

Geografia

Enem e Vestibular Dose Dupla 29

Page 6: Geografia Br 2

Módulo 27· Imigrações (I)Períodos de imigração para o Brasil1.

1808 / 1850 – Pequeno fluxo imigratório•1850 / 1934 – Principal fluxo imigratório para o •

Brasil1934 aos dias atuais – Restrições e declínio•

Principais grupos de imigrantes2.

Imigração para o Brasil segundo a nacionalidade (1808-1995)

Portugueses – 31%

Alemães – 4,0%

Italianos – 30%*Outros – 17,8%

Japoneses – 4,2%

Espanhóis – 13%

*Eslavos (poloneses e russos), sírio-libaneses, judeus, holandeses, franceses, norte-americanos,

ingleses, coreanos, bolivianos, nigerianos etc.

Imigração portuguesa3.

Imigração italiana4.

Emigração italiana para o Brasil, por regiões (1876-1920)

Venécia 365.710

Campânia 166.080

Calábria 113.155

Lombardia 105.973

Abruzzi/Molise 93.020

Toscana 81.056

Emilia Romagna 59.877

Basilicata 52.888

Sicília 44.390

Piemonte 40.336

Apúlia 34.833

Marche 25.074

Lácio 15.982

Úmbria 11.818

Ligúria 9.328

Sardenha 6.113

FAUSTO, Boris (org.). Fazer a América. São Paulo: Edusp, 1999.

Estado de São Paulo – Maior concentração•Região Sul – Nordeste do RS (Caxias do Sul e Bento •

Gonçalves); borda sul do planalto catarinense (Criciúma); região metropolitana de Curitiba

Mapas de apoio aos alunos

Região Norte

Equador

N

Região Nordeste

N

Geografia

Enem e Vestibular Dose Dupla 30

Page 7: Geografia Br 2

Região Centro-Oeste

Trópico de Capricórnio

N

Região Sudeste

Trópico de Capricórnio

N

Região Sul

Trópico de Capricórnio

N

Brasil

Equador

Trópico de CapricórnioOCEANOPACÍFICO

OCEANO ATLÂNTICO

N

Estado de São Paulo

Geografia

Enem e Vestibular Dose Dupla 31

Page 8: Geografia Br 2

Módulo 28· Imigrações (II)Imigração espanhola1.

Andaluzia e Galícia – Principais áreas de emigração –

Imigração alemã2. SC – Vale do Itajaí-Açu – Blumenau –Nordeste de SC – Joinville – Jaraguá do Sul –RS – Bacia do rio Jacuí – Novo Hamburgo e São Leopoldo –

Imigração japonesa3. Primeiro grupo desembarcou no porto de Santos em 1908. –São Paulo e Paraná – Receberam o maior contingente de imigrantes japoneses. –Região Norte – Pará e Amazonas –

Imigração japonesa ao Brasil por período

Total de imigrantes 234.636 100%

1908-1923 31.414 13,4%

1924-1941 137.572 67,1%

1952-1963 45.650 19,5%

Suzuki, 1969: 16

Imigração eslava (poloneses e ucranianos)4. Paraná –

Observação: o Brasil recebeu nos últimos anos um importante contingente de imigrantes coreanos, chineses e bolivianos.

Emigração de brasileiros5. A emigração de brasileiros tornou-se mais acentuada após 1980. –Principais países receptores: EUA, Paraguai e Japão –2009 – Decasséguis – Desemprego – Retorno ao Brasil –

Módulo 29· Urbanização brasileiraCrescimento expressivo durante o século XX –Início do século XX – 36,2% de população urbana –Final do século XX – Mais de 80% de população urbana –

Geografia

Enem e Vestibular Dose Dupla 32

Page 9: Geografia Br 2

Urbanização 2000

59,5 a 64,9

População urbana na população total (%)

65,0 a 69,9251 a 500

Cidades (1.000 hab.)

501 a 1.000 5.857.904Rio de Janeiro

9.813.187São Paulo

1.000 a 5.000

70,0 a 84,985,0 a 96,1

N

Atoldas Rocas

Arquip. deFernando

de Noronha

Arquip. deAbrolhos

–30°

–30°

–40°–50°–60°–70°

–40°–50°–60°

–20°

–10°

–20°

–30°

–10°

–70°

0° Equador

Trópico de Capricórnio

OCEANOATLÂNTICO

OCEANOATLÂNTICO

Montes Claros

Belo Horizonte

Vitória

Brasília

Goiania

Uberlândia

RibeirãoPreto

Juiz de ForaCampos dosGoytacazes

São PauloRio de JaneiroCuritibaJoinvilleFlorianópolis

Caxias do Sul

Porto Alegre

Pelotas

Campo Grande

LondrinaPonta Grossa

Cuiabá

MaringáBauru

BelémSão Luís

Fortaleza

NatalTeresinaJoão

PessoaRecife

MaceióAracaju

Salvador

CampinaGrande

Feira deSantana

Macapá

Manaus

PortoVelho

Taxa de urbanização segundo as grandes regiões – 1960/2000

Grandes regiões Taxa de urbanização da população residente (%)

1960 1970 1980 1991 2000

Norte 37,38 45,13 50,32 59,04 69,83

Nordeste 33,89 41,81 50,46 60,65 69,04

Sudeste 57,00 72,68 82,81 88,02 90,52

Sul 37,10 44,27 62,41 74,12 80,94

Centro-Oeste 34,22 48,04 70,84 81,28 86,73

Brasil 44,67 55,92 67,59 75,59 81,23

Geografia

Enem e Vestibular Dose Dupla 33

Page 10: Geografia Br 2

Módulo 30· Rede e hierarquia urbanas (I)Rede urbana1.

A distribuição e a articulação espacial das cidades configuram uma rede urbana. –

As redes urbanas

Equador

Trópico de Capricórnio

OCEANOPACÍFICO

OCEANOATLÂNTICO

Cidades> 1.000.000 hab.500.000 hab.

População urbana em 20009.785.640

1.954.44050.000

N

João Pessoa

Jaboatão

Manaus

BelémSão Luís

TeresinaNatal

Recife

Maceió

Salvador Brasília

Goiânia Belo Horizonte

Contagem

RibeirãoPreto

CampoGrande

Campinas

Curitiba São Paulo

Rio de Janeiro

São Bernardo do CampoSanto AndréGuarulhosOsasco

Duque de CaxiasNova IguaçuSão Gonçalo

Porto Alegre

Fortaleza

IBGE, Censo Demográfico 2000. THéRy, Hervé; MELLO, Neli Aparecida de. Atlas do Brasil. São Paulo: Edusp, 2005.

Hierarquia urbana2. Fatores para classificar uma cidade dentro da hierarquia urbana. –Convergência da rede de transportes•Crescimento e aprimoramento do setor de serviços•Fluxo de passageiros•Fluxo de bens •

Geografia

Enem e Vestibular Dose Dupla 34

Page 11: Geografia Br 2

Polarização das principais cidades brasileiras3.

João Pessoa

Manaus

Belém

Fortaleza

Salvador Brasília

Goiânia

Curitiba

LondrinaMarília

MaringáSão Paulo

Campinas Rio de Janeiro

São Luís

Teresina

Recife

Feira de Santana

BeloHorizonte

RibeirãoPreto

Porto Alegre

Pelotas

FlorianópolisPasso Fundo

Uberlândia

São José doRio Preto

BauruPresidentePrudente

Vitória

Juiz de Fora

CampinaGrande

Grau depolarização

* Massa dividida pelo quadrado da distância

Polarização calculada por modelo de gravitação*em função do PIB de serviços

Santa Maria

N

IBGE, cálculos Cartes & Données. THéRy, Hervé; MELLO, Neli Aparecida de. Atlas do Brasil. São Paulo: Edusp, 2005.

Módulo 31· Rede e hierarquia urbanas (II)Metrópole: “cidade-mãe”1.

Principais características de uma metrópole•IBGE (Atlas geográfico escolar) – A região metropolitana é uma região estabelecida por legislação estadual e constituída

por agrupamentos de municípios limítrofes com o objetivo de integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.

Geografia

Enem e Vestibular Dose Dupla 35

Page 12: Geografia Br 2

Regiões metropolitanas – 2000

Equador

Trópico de Capricórnio

OCEANO ATLÂNTICO

OCEANO ATLÂNTICO

OCEANOPACÍFICO

AM

AC

RO

APRR

PAMA CE

RN

PB

ALPE

SE

BA

ES

RJ

PI

TO

MT

MS

RS

MG

SP

GODF

PR

SC

GrandeSão Luís

Goiânia

Grande Vitória

Rio de Janeiro

Curitiba

Maringá

Londrina

Porto Alegre

São PauloCampinas

Fortaleza

Natal

Recife

Maceió

Salvador

Belém

Florianópolis

Baixada Santista

Norte/Nordeste catarinensee área de expansão (Joinville)

Vale do Itajaíe área de expansão (Blumenau)

Carboníferae área de expansão

Foz do Rio Itajaí e área de expansão

Belo Horizontee colar metropolitano

Vale do Aço ecolar metropolitano

Tubarão e área de expansão

NMunicípios que integram a região metropolitana

IBGERegiões metropolitanas 2000

Belém

Grande

São Lu

ís

Fortale

zaNata

l

Baixad

a San

tista

São Pau

lo

Rio de

Jane

iro

Vale do

Aço e

colar

metr

opoli

tano

Belo H

orizo

nte e

colar

metr

opoli

tano

Recife

Campin

as

Curitib

a

Lond

rina

Goiânia

Maring

á

Florian

ópoli

s

Vale do

Itajaí

Norte-n

ordes

te ca

tarine

nse

Porto A

legre

Grande

Vitória

Maceió

Salvad

or

20.000

18.000

16.000

14.000

10.000

8.000

6.000

4.000

2.000

0

12.000

1.000 habitantes

IBGE

Geografia

Enem e Vestibular Dose Dupla 36

Page 13: Geografia Br 2

A megalópole brasileira2.

Rio Tietê

Rio Paraíba do Sul

Rio Paraitinga

Rio Paraibuna

Rio Macacu

Rio Gandu

RepresaBillings

Represa do Jaguari

Represa doFunil

Baía deGuanabara

Represa S. BrancaRepresa do R.

Paraitinga

Represa do RioClaro

Baía da Ilha Grande

Baía de Sepetiba

OCEANOATLÂNTICO

SP-280

SP-065

SP-050

SP-118

SP-38

1

RJ-106

SP-270

BR-101

BR-1

16

SP-055

BR-101

BR-040

BR-116

BR-116

BR-101

Serra da Mantiqueira

Serra do Mar

Campinas

ValinhosVinhedo

Itatiba

MorungabaTuiuti

BragançaPaulista

LouveiraJarinu

JundiaíFrancisco Morato

Franco da RochaPirapora doBom Jesus

CajamarCaieiras

BarueriCarapicuiba

Cutia OsascoItapevi

S. Lourençoda Serra

Itapecericada Serra

Embu-Guaçu

S. Bernardodo Campo

Mauá

SÃO PAULO

Taboão da SerraSto. André

Ribeirão PiresRio Grande da Serra

Ferraz deVasconcelos

Suzano

Cubatão

Santos

Guarujá

Guarulhos Arujá

Mariporã

ItaquaquecetubaMogi das Cruzes

Santa Isabel

Nazaré Paulista

Igaratã

Piracaia

Joanópolis

Vargem ExtremaItapeva

CamanducaiaToledo

Munhoz

Pinhalzinho

Serra Negra

Pedra Bela

Socorro Senador AmaralSanto Antônio de Posse

JaguariúnaPedreira

Córrego do Bom Jesus

Monteiro Lobato

São Bento do Sapucaí

RoseiraAparecida

LorenaGuaratinguetá

CegasPiquete Cruzeiro

Lavrinhas

Parati

Cunha

Ubatuba

Gonçalves

Sapucaí-Mirim

Paraisópolis

Campos do Jordão

Santo Antônio do Pinhal

Pindamonhangaba

TremembéTaubaté

Wenceslau Braz

Caraguatatuba

São Sebastião

Salesópolis

Paraibuna

Tupã

Redençãoda Serra

Neves PaulistaSanta Branca

JambeiroJacareí

Caçapava

S. José dos Campos

Consolação PiranguçuQueluz Itatiaia

AreiasSão José do Barreiro

Silveiras

Arapeí Bananal

Resende

Barra Mansa

Rio Claro

Piraí

PinheiralVolta Redonda

Porto RealBarra do Piraí

ParacambiJaperi

MendesEng. Paulo de Frontin

Seropédica

Itaguaí

Queimados BelfordRoxoNova

IguaçuNilópolis

Petrópolis

Duquede Caxias

RIO DE JANEIRO Niterói

S. Gonçalo

Maricá

ItaboraíMagé

Guapimirim

TeresópolisMiguel Pereira

Paty do AlferesVassouras

MangaratibaAngra

Ilha Grande

Lagoinha

Restinga de Marambaia

S. João de Meriti

Praia Grande

3.480.000m S

44

40

36

3.320.000m S

3.480.000m S

44

40

36

3.320.000m S

700.000m E 74 78 82 86 90 94 98 02 06 1.110.000 m E

N

Principais rodovias

Massa d’água

Centros urbanos (habitantes)

Áreas não antropizadas

Áreas antropizadas

Menos de 100.000100.000 a 249.999250.000 a 499.999

500.000 a 999.9991.000.000 e mais

ENGESAT Imagens de satélites; cenas do LANDSAT-5, sensor Thematic Mapper, bandas 5, 4 e 3-RGB, datas de passagem: 24/7/1994 e 29/7/1997.

Censo demográfico 2000. Características da população e dos domicílios: resultado do universo. Rio de Janeiro: IBGE, 2001.

No Brasil, desde os anos 1980, utiliza-se o termo megalópole para se referir à área que vai da Grande São Paulo à Grande Rio de Janeiro, incluindo Campinas, Baixada Santista e vale do Paraíba. É uma área superurbanizada e industrializada, onde, em apenas 0,5% de território brasileiro, se concentram 23% da população nacional e mais de 60% da produção industrial do país. É necessário ressaltar, entretanto, que o conceito de megalópole não significa conurbação ou junção física das cidades que a constituem: em todas as megalópoles citadas – entre Nova York e Boston, por exemplo, ou entre Tóquio e Osaka – existem também inúmeras áreas agrícolas, especialmente “cinturões verdes” (hortifruticultura para o abastecimento urbano), e de pecuária, principalmente leiteira, e granjas.

VESENTINI, José William. Sociedade e espaço. São Paulo: Editora Ática, 2000.

Possui mais de 45 milhões de habitantes em apenas 0,5% do território brasileiro. –Brasília: “capital da geopolítica”

Módulo 32· Estrutura fundiária do Brasil e reforma agráriaEstrutura fundiária1. é a forma como estão organizadas as propriedades agrárias de um país ou de uma região, isto é, a classificação dos

imóveis rurais segundo o número, o tamanho e a distribuição social.

Brasil: estrutura fundiária – 1970 a 1995/96

Classes área (ha)

Estabelecimentos(em %)

Total de área ocupada pelosestabelecimentos (%)

1970 1975 1980 1985 1995/96 1970 1975 1980 1985 1995/96

até 10 51,4 52,1 50,4 53,0 49,7 3,1 2,9 2,4 2,7 2,2

de 10 a 100 39,3 37,8 39,0 37,3 39,6 20,5 18,6 17,4 18,6 17,7

de 100 a 1.000 8,5 8,9 9,4 8,9 9,7 37,2 36,0 34,4 35,0 35,0

mais de 1.000 0,8 1,2 1,2 0,8 1,0 39,2 42,6 45,8 43,7 45,1

Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

IBGE, Anuário estatístico do Brasil 1997 e 1982 e censos agropecuários 1985 e 1995/96.

Brasil – grande concentração de terrasAs funções da agropecuária no Brasil•

Geografia

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Page 14: Geografia Br 2

Reforma agrária2. A distribuição de terras deve ser acompanhada por várias medidas como assistência técnica permanente, educação,

financiamento de equipamentos, política de preços mínimos, infraestrutura de transporte, armazenagem, telefonia e eletrificação rural.

A reforma agrária na atual Constituição Brasileira (1988)Artigo 185 – São insuscetíveis de desapropriação para fins de reforma agrária:I – a pequena e a média propriedade rural, assim defini-

da em lei, desde que seu proprietário não possua outra;II – a propriedade produtiva.Artigo 186 – A função social é cumprida quando a pro-

priedade rural atende, simultaneamente, segundo critérios e graus de exigência estabelecidos em lei, aos seguintes re-quisitos:

I – aproveitamento racional e adequado;II – utilização adequada dos recursos naturais disponí-

veis e preservação do meio ambiente;III – observância das disposições que regulam as rela-

ções de trabalho;IV – exploração que favoreça o bem-estar dos proprietá-

rios e dos trabalhadores.Artigo 189 – Os beneficiários da distribuição de imóveis

rurais pela reforma agrária receberão títulos de domínio ou de concessão de uso inegociáveis pelo prazo de dez anos.

Artigo 191 – Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano, possua como seu, por cinco anos ininterruptos, sem oposição, área de terra em zona rural, não superior a cin-quenta hectares, tornando-a produtiva por seu trabalho ou sua família, tendo nela sua moradia, adquirir-lhe-á a propriedade.

Principais personagens do campo brasileiro: possei-ro, grileiro, peão e gato.

Conflitos pela posse da terra: Bico do Papagaio, Terra do Meio, Pontal do Paranapanema.

Equador

OCEANOPACÍFICO

OCEANOATLÂNTICO

até 250 famíliasde 251 a 500 famíliasde 501 a 1.000 famíliasmais de 1.000 famílias

N

AMAZONAS

ACRE

RONDÔNIA

AMAPÁRORAIMA

PARÁ MARANHÃO CEARÁRIO GRANDEDO NORTEPARAÍBA

ALAGOASPERNAMBUCO

SERGIPEBAHIA

ESPÍRITO SANTO

RIO DE JANEIRO

PIAUÍ

TOCANTINSMATO GROSSO

MATO GROSSODO SUL

SANTA CATARINA

RIO GRANDEDO SUL

MINASGERAIS

SÃO PAULO

GOIÁSDF

PARANÁ

MIRAD 1986 – Des.:/87. OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino. Geografia das lutas no campo. São Paulo: Editora Contexto, 1999.

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra

Módulo 33· Produção agropecuária (I)

Agricultura predominantemente comercialPequena lavoura comercial e de subsistênciaPecuária primitiva (extensiva)Pecuária melhoradaPecuária leiteiraExtrativismo vegetal

OCEANOPACÍFICO

OCEANOATLÂNTICO

Equador

Trópico de Capricórnio

N

Simielli, 2000, com base em Geoatlas, 1987, dados e entrevista de Oliveira, A.U., 1996/1999. C 2000, M.E. Simielli.

Brasil – uso da terraA agricultura familiar camponesa corresponde a 4,1 mi-

lhões de estabelecimentos (84% do total), ocupa 77% da mão-de-obra no campo e é responsável, em conjunto com os assentamentos de reforma agrária, por cerca de 38% do valor bruto da produção agropecuária, 30% da área total, pela pro-dução dos principais alimentos que compõem a dieta da po-pulação – mandioca, feijão, leite, milho, aves e ovos – e tem, ainda, a participação fundamental na produção de 12 dos 15 produtos que impulsionaram o crescimento da produção agrícola nos anos recentes. Detém, também, 27% do rebanho bovino, 87% do rebanho suíno, 88% do plantel de aves, 64% da produção de ovos e 55% do leite.

OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. Revista USP 64.

Os produtores brasileiros, em função do avanço tecno-lógico, estão conseguindo aumentar a produtividade no campo.

Agricultura de precisão –

Geografia

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Page 15: Geografia Br 2

Principais produtos agrícolasBrasil – Produção agrícola – 2002

Valor da produção do estado em relação ao valor total do país

Laranja Arroz

RIO GRANDE DO SUL

Cana-de-açúcar Soja

Algodão(herbáceo)

GOIÁS

Uva

SÃO PAULOVALOR DA

PRODUÇÃO 5%15%30%80%

Milho Feijão

Trigo Mandioca

PARÁ

Cacau Café

ESPÍRITO SANTO

MINAS GERAIS

SÃO PAULO

SÃO PAULO

RIO GRANDE DO SUL

RIO GRANDE DO SUL

RIO GRANDE DO SUL

MATO GROSSO

PARANÁ

PARANÁPARANÁ

PARANÁ PARANÁ

MATO GROSSO

BAHIABAHIA

FERREIRA, M. G. Atlas geográfi co espaço mundial.

Mapas de apoio aos alunos

Região Norte

Equador

Região Nordeste

Geografia

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