genetica biologiafinal 2010 -...
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Genética Microbiana
Profa. Vera Lúcia dos Santos
Genética
Objetivos dos primeiros geneticistas - XX
como as características são passadas dos genitores para a sua prole durante a reprodução (hereditariedade);
e como os diferentes genes (unidades de herança) atuam juntos para controlar características.
Como um ser vivo possui variabilidade (intra e interespecífica)
Conceito = estudo da hereditariedade
A hereditariedade é controlada por um grande número unidades de herança - os genes
1930 - Genes são entidades físicas (moléculas)
Conceito = estudo dos genes
Objetivos dos geneticistas após a década de 30
modo pelo qual a informação biológica é armazenada nos genes;
como esta informação se torna disponível para a célula.
Como determina as características particulares de cada ser vivo
Biologia molecular: identificação da natureza química dos genes
Unidades de informação biológica - genes
Dogma central da genética
Vantagens do trabalho com bactérias
• Atinge grandes populações• Pequeno tempo de geração - um ciclo vital rápido, • Haploidia• Nutrição simples• Ocupa pouco espaço em laboratório
gene
gene
gene
- é um segmento DNA disposto ao longo do cromossomo
- regiões funcionais do DNA que geram um produto funcional (mRNA/proteína, rRNA e tRNA)
-dita as características da espécie.
Como é constituído o genoma bacteriano?Como é constituído o genoma bacteriano?
Elementos transponíveisVírus bacteriano
(bacteriófago)
Tamanho, forma e número decromossomas microbianosTamanho, forma e número decromossomas microbianos
.
TamanhoTamanho
580 Kb (Mycoplasma genitalium) a 9200 kb (~10 Mb) (Myxococcus xanthus).
Tamanho médio: 2000 kb (2 Mb)Tamanho médio dos genes bacterianos: 900 a 1000 pb (0,9 a 1 Kb) - (300 aa)Tamanho dos genomas é grandemente variável dentro de espécies do mesmo gênero: Campilobacter: 1200 -2100 kb e Espiroquetas: 910 a 4600 kb
• Os maiores vírus: bacteriófago G - 670 Kb.• Os menores eucariotos: protozoários Saprolegna lophii:
6200 kb.
GEOMETRIA: Circulares ou lineares GEOMETRIA: Circulares ou lineares
Homem= 1013 células (2n) – 2x1013 m de DNA
Terra ao sol= 1,5x1011 m Núcleo celular= 0,006mm
solenóide
Arcabouço de proteínas ácidas
Diferenças estruturais- Níveis progressivos de compactação dos cromossomos/histonas
Octâmero de Histonas
H2A, H2B
H3 H4
DNA superenovelado - E.coli: 40 a 50 domínios
DNA circular superenovelado
E. coli : comprimento do genoma é de 1400 µm (1.4 mm), célula tem 1-2 µm.Superenovelamento explica parte desta compactação (topoisomerases)
DNA organizado em domínios isolados e altamente compactados – nucleóide,Ação de moléculas de RNA e proteinas (HU).
Bacteriófago T2 envolto da sua molécula de DNA- liberadopela lise do bacteriófago que estádisperso em água.
O tamanho do DNA é aprox. 3500 vezes maior que a partículado bacteriófago.
µmµm
µm
µm
µm
µm
Processo de transferência da informação gênica
Presença de íntronsmRNA monocistrônico
Processo de transferência genética em eucariotosProcesso de transferência genética em eucariotos
• Organização Gênica em procariotos
galactosidase permease transacetilase
• Os genes podem estar organizados em grupos (compostos de genes que possuem unidades de informação biológica correlacionados)
• Os genes são transcritos juntos, formando um único mRNA policistrônico, a partir do qual são traduzidas as 3 proteínas.
• Operons = grupo de genes que codifica uma série de enzimas de uma mesma via metabólica. Operon da Lactose (glicose e galactose)
genes estruturaisregião
regulatória
• Processo de transferência genética em procariotos
- Ausência de íntrons
- mRNA policistrônico: um único mRNA apresenta mais de 1 região codificadora
A transcrição e a tradução ocorrem simultaneamente nas bactérias- citoplasmaA transcrição e a tradução ocorrem simultaneamente nas bactérias- citoplasma
Polissomo
Replicação do DNA BacterianoBi-direcional, origem de replicação única
O ciclo é constante e consiste de dois períodos
C-tempo de elongação (replicar o cromossomo ) -40 min.
D- Tempo de divisão (entre o término da replicação e da divisão celular) - 20 min.
Permite a bacteria dividir mais rápido que o tempo do ciclo de replicação (C+D).
Forquilhas de replicação múltiplas por cromossomoForquilhas de replicação múltiplas por cromossomo
Célula dividindo a cada 30 min (TG), e iniciando um novo ciclo de replicação a
cada 30 min.
DNA polimerases em procariotosDNA polimerases em procariotos
• Velocidade de replicação é maior que em eucariotos3.000 nucleotídeos/min - homem 30.000 nucleotídeos/min em E.coli
• Precisão: grande (1 erro/108 - 1010 bases replicadas)• O genoma de E.coli tem cerca de 4700 Kb, isso corrresponde a 1 erro por genoma a cada 1000 ciclos de replicação
Síntese de DNA em Eucariontes - origens múltiplas de replicação
• Fase S da Interfase• Cromossomos são grandes• velocidade 2600 npm. • Drosophila - 6.5 x 107
nucleotídeos e replica em 3-4 min.
• Como? 1 origem 8,5 dias• 7.000 origens de replicação
A replicação do cromossomo de Drosophila
Descobertos nos anos 50 (Japão):
genes de resistência em epidemia de
disenteria por Shigella dysenteriae
- Molécula de DNA de fita dupla, circular e super-enoveladaExceções: em poucas espécies, sãolineares ou de fitas simples.
- Replicação autônoma (independente do cromossomo)
- Tamanho variável (~1 a 200kb)
PlasmídeosPlasmídeos
Bactéria liberando DNA com plasmídeos
Estrutura não essencial, mas que pode conferir vantagens seletivas
• resistência a drogas e outros agentes antimicrobianos
• produção de fatores de virulência (toxinas, adesinas)
• degradação de substâncias xenobióticas (ex. petróleo)
• alguns conferem mecanismos adicionais de transferência
genética (conjugação) - plasmídios conjugativos
• Importantes ferramentas em Engenharia Genética
Funções dos Plasmídeos Funções dos Plasmídeos
Classificação: os genes que transportam
Tamanho
Plasmídeos pequenoscom menos de 10 Kb, não-conjugativos, normalmente presentes em múltiplas cópias (replicação relaxada)/50-100 cópias/célula.
Plasmídeos grandescom mais de 30 Kb ((50-200 Kb), presentes em pequeno número de cópias (replicação controlada), 1-10 cópias/célula.
Capacidade de realizar sua auto-transferência para outra bactériaConjugativos e não-conjugativos
ClassificaçãoClassificação
•A origem de replicação é denominada oriV (origem do vetor) e deve ser reconhecida por proteínas que participam da maquinaria de iniciação da replicação.
•Algumas destas proteínas são codificadas pelo cromossomo da célula hospedeira. - Plasmídeos com faixa restrita de hospedeiros onde podem se duplicar. Ex: ColE1 e pBR322.
•Plasmídeos que replicam numa ampla faixa de hospedeiros-eles próprios codificam as proteínas que necessitam para iniciação da replicação, daí sua independência em relação ao hospedeiro que os alberga. Ex: RK2
Classificação dos plasmídeosClassificação dos plasmídeos
• Uma célula bacteriana pode conviver com plasmídios de tipos diferentes durante muitas gerações.
• Só coexistem plasmídios de grupos Inc diferentes. • Assim, RP4 e RK2, do grupo IncP não coexistem, mas
podem coexistir com RSF1010, do grupo IncQ.
• Plasmídios que não podem coexistir são membros de um mesmo grupo de incompatibilidade ou grupo Inc.
Grupo de incompatibilidadeGrupo de incompatibilidade
Como ocorre a variabilidade genotípica em bactérias?
Mutações
Aquisição de novo material genético por meio da
Transformação, Transdução, Conjugação (TGH)
Variabilidade Genética BacterianaVariabilidade Genética Bacteriana
As Mutações Gênicas
A T
G C
Purinas Pirimidinas
Transição: Purina / Purinas ou
pirimidina /Pirimidina
Transversão: Purina/
Mutações de ponto: envolvem mudanças num único par de bases.
Substituições de um par de base por outro (missense, nonsense, silenciosas).Adição ou deleção de um ou mais pares de
bases (frameshift).
EstruturaisDeleçõesDuplicaçãoTranslocaçõesInversões
NuméricasEuploidias Aneuploidias
Mutações cromossômicasMutações cromossômicas
•Auxotróficos (trp-, trp A, trpB, trp C – trpA1. trpA2)•Mutantes incapazes de utilizar certas fontes de carbono e nitrogênio (gal-, gal+, lac-, lac+).
•Mutantes resistentes a agentes inibidores ( tet R, str R, ben R).•Mutantes morfológicos (coloração, tamanho, formato e bordos da colônia).
•Mutantes para produção de substâncias liberadas pelas células (antibióticos, ácidos, vit.).
•Mutantes para locomoção e comportamento (motilidade: mot-, quimiotaxia: che-).
•Mutantes para patogenicidade (antígenos, toxinas, aderência a tecidos).
Tipos de mutantesTipos de mutantes
Métodos de seleção de mutantes Métodos de seleção de mutantes
IndiretosEstabelece uma condição em que o mutante não aparece no meio seletivoEx: mutante auxotrófico para a arginina
Condicionais letais - Fenótipo mutante – condição restritiva (MM sem Arg)- Fenótipo selvagem – condição permissiva (Meio completo)
Meio completo Meio seletivo sem arginina
Meio completo Colônia que não cresceu
Diretos: estabelece uma condição em que o mutante aparecerá no meio seletivo
Ex: mutantes resistentes à drogas
Métodos de seleção de mutantes Métodos de seleção de mutantes
Crescimento de bactéria sensível em meio sem antibiótico
Meio seletivo
Colônias resistentes
Meio não seletivo
Método para a detecção de mutantes nutricionaisMétodo para a detecção de mutantes nutricionais
AuxonogramaDeterminar o tipo de auxotrofia- Inocular em MM adicionado com diferentes vitaminas ou aminoácidos (fatores de crescimento) e observar o crescimentofontes de carbono, nitrogênio
• Morfológicos: Inspeção visual de colônias isoladas em meio sólido
• Produtores de ácidos: meio adicionado de corante indicador de pH
• Produtores de proteases: meio com proteína revelado com sulfato de amônia
• Produtores de amilases: meio com amido revelado com lugol
• Produtores de antibióticos: bactéria sensível e observação de halo de inibição de crescimento da bactéria sensível (tapete)
• Mutantes para locomoção: crescimento em tubo com meio semi-sólido.
Isolamento de outros tipos de mutantesIsolamento de outros tipos de mutantes
Transferência gênica horizontal
• Transferência de genes de organismo (doador) para outro (receptor)• Processos: Conjugação, Transformação, Transdução, Transposição• Exogenoto: DNA que é transferido para a célula receptora
• Endogenoto: genoma da célula receptora• Merozigoto: celula receptora que é temporariamente diplóide como resultado
do processo de transferência
Processos de transferência de DNA em bactérias Processos de transferência de DNA em bactérias
•
Condições necessárias para troca gênica
Disponibilidade de uma célula doadora ou DNA livre e de uma célula receptora
Absorção de DNA pela célula receptora
Escape do DNA das enzimas de restrição da célula receptora
Incorporação do DNA no genoma da célula receptora por meio de recombinação homóloga ou sítio específica
Funcionalidade do produto gênico na nova célula
Experimentos de Griffith - Transformação em Streptococcus pneumoniae - 1928Experimentos de Griffith - Transformação em Streptococcus pneumoniae - 1928
Proteína de ligação ao DNA Nuclease corta e degrada uma fita
Proteína de competência específicaLiga a DNA fita simples
Streptococcus pneumoniae
Fases da transformaçãoFases da transformação
Interação DNA livre de células doadoras por uma bactéria em estado fisiológico apropriado (estado de competência) DNA doador ligado a um complexo protéico- receptor específico (fator de competência) na superfície da célula receptora;
• O DNA é digerido em fragmentos menores por endonucleases localizadas no espaço periplasmático. Transporte do DNA através da membrana
• O fragmento dupla fita com ~15kb, atravessa a membrana celular onde estão localizadas exonucleases que digerem uma das fitas gerando uma fita simples que é transportada para o citoplasma. Integração do segmento de DNA exógeno ao cromossomo via recombinação.
Natural
Presente em algumas espécies bacterianas, ex. Neisseria gonorrhoeae e Haemophilus influenzae, se ligam 1000X mais ao DNA; Bacillus, Streptococcus.
Artificial: induzida no laboratório
• Tratamento com CaCl2 gelado 105 a 107 transformantes/ g de DNA• Eletroporação, uma corrente elétrica de alta voltagem atravessa uma suspensão
bacteriana, criando poros na parede e membrana celular. Através deles, substâncias podem entrar ou sair de acordo com seu respectivo gradiente de concentração.
• Biolística (de Biologia e Balística), o DNA que se quer introduzir na célula éadsorvido à micropartículas de tungstênio ou ouro as quais perfuram as células como projéteis ao serem impulsionadas por um equipamento tipo revólver.
• Obtenção de esferoplastos (remoção parcial da parede celular de bactérias e esporos de fungos).
Técnicas que aumentam muito a eficiência de transformaçãoTécnicas que aumentam muito a eficiência de transformação
• Conjugação foi descoberto em 1946 em Escherichia coli, por Joshua Lederberg e Edward Tatum.
• DNA de uma célula doadora é transferido para uma célula receptora por meio de contato célula-célula, mediado pelo pilus sexual (plasmídeo F- fator de fertilidade ou fator F).
Conjugação bacteriana Conjugação bacteriana
A possibilidade de mutação foi descartada por duas razões- linhagens X ou Y isoladamente não produziam colônias prototróficas em MM; - no mínimo, duas mutações seriam requeridas para surgirem colônia
prototróficas; e neste caso a freqüência seria ~1.10-14
Lederberg e Tatum (1946) – E. Coli K12Lederberg e Tatum (1946) – E. Coli K12
Desenvolvimento de colônias prototróficas (met+, bio+, thr+, leu+ e
thi+), numa freqüência de 1.10-7.
Não era transformação, pois o contato físico entre as células era fundamental para transferência da informação genética, logo conjugação.
Tubo em U de Bernard DavisTubo em U de Bernard Davis
Após horas de crescimento, amostras das linhagens x e y eram plaqueadas em MM. Ausência de crescimento, o filtro impede o surgimento de recombinantes
• O mecanismo de transferência do plasmídio de uma célula F+ para uma F- está acoplado à sua duplicação pelo mecanismo de círculo rolante
• Um corte, feito em apenas uma das fitas no sítio oriT (300 pb) gera os terminais 3'OH e 5'P. • O terminal 3' OH livre é utilizado como primer para síntese contínua em torno do círculo.• Adição de nucleotídeos na extremidade 3’ desloca o terminal 5'P que é utilizado como molde para a síntese descontínua. Ação da primase codificada pelo plasmídio.
• O contato celular para transferência do fator F só é permitido entre célula F+ e F- , requer de 2 a 3 min.• O processo de corte da fita simples e preparação da transferência do terminal 5' é denominado mobilização
Conjugação bacteriana
• O sítio ori T- possui <300pb, é rica em AT e contem seqüências repetidas invertidas.
• oriv, é a origem de replicação;
• IS são seqüências de inserção.
Plasmídeos FPlasmídeos F
A integração ocorre via elementos de inserção. Homologia entre estes pequenos segmentos - recombinação sítio específica entre o IS cromossômico e o IS plasmidiano.
As células das linhagens que conseguem transferir, com eficiência, genes cromossômicos via plasmídio F integrado são denominadas células Hfr (do inglês, high frequency of recombination).
Integração do plasmídeo F na célula receptoraIntegração do plasmídeo F na célula receptora
Conjugação Hfr X F-Conjugação Hfr X F-
Ambos genes plasmidianos e cromossômicos podem ser transferidos
• A transferência do cromossomo inteiro é um evento raríssimo e o par separa-se antes disto, mas dezenas de marcas cromossômicas chegam à célula F-
• O exogenoto pode incorporar-se ao cromossomo da célula receptora (endogenoto) via recombinação homologa; e O DNA não incorporado é degradado;
Mapa genético de E. coli
• Localização dos genes é expressa em minutos, refletindo o tempo de sua transferência utilizando várias linhagens Hfr
Fator F
Excisão do fator F iniciada
Célula Hfr Célula Hfr Célula F´ Célula F-
Excisão do fator F finalizada
Conjugação
F replica e uma cópia é transferida
Conjugantes
Replicação e transferência do
Fator F concluída.
F` Merozigoto F`Célula F´ Célula F-
Conjugação F X F-Conjugação F X F-
Plasmideo F : Formado por excisão incorreta a partir do cromossomo, carregando genes deste.Célula F pode transferir plasmídeo F para a célula receptora
Diplóide parcial-merozigotoDiplóide parcial-merozigoto
• Apresentará dois alelos para os loci gênicos transferidos: um contido no plasmídio F' e outro, no cromossomo da F-.
• A utilização de diplóides parciais é muito útil na verificação de dominância e dosagem gênica
Fagos - Possuem estrutura complexa.
Diagrama e microfotografia de um bacteriófago T
O ciclo lítico e lisogênico do bacteriófago em E.coliO ciclo lítico e lisogênico do bacteriófago em E.coli
Muitas divisões celulares
A bactéria lisogênica se reproduz normalmente.
DNA do fago se integra no cromossomo-recombinação sítio específica
3- Novas proteínas e novo DNA do fago são sintetizadas-Montagem
Profago é removido, ocasionalmente, iniciando um ciclo lítico
O fago ancora na célula hospedeira e injeta o seu DNA
DNA do fagocirculariza
4- Lise da célulaProdução de lisozima Ciclo lítico é
induzidoInício do ciclo lisogenico
LisogênicoTemperados
LíticoVirulentos
ou Profago
cromossomo
fago
Transdução generalizada
- Ocasionalmente, o capsídeo do bacteriófago incorpora, por engano, um fragmento do genoma ou um plasmídeo da bactéria hospedeira (doadora), ao invés do genoma do fago.
• Qualquer parte do genoma bacteriano pode ser transferido• Ocorre durante o ciclo lítico/ fase de montagem
Transdução abortiva: o fragmento não éincorporado e não se duplica. A informação pode ser transcrita
Transdução especializadaTransdução especializada
Ocorre durante o ciclo lisogênico – somente genes próximos ao sítio de inserção do fago podem ser transferidos (gal, bio)
Lisados de transdução de baixa frequência
Partículas transdutoras defeituosas- 1 em 105 ou 106
POP e BOB
Sítio att O) -15pb reconhecido pela integrase Int do fago
Excisão_ recombinase xis do fago
fago defectivo – sítio de integração híbrido
+Fago helper
Lisado de alta frequência de transdução- alto número de partículas transdutoras
Fago normal (helper): formação de sítio de integração híbrido e fornecer a função dos genes perdidos.
O fago pode ser excisado e entrar em ciclo lítico, ou pode ser perdido, e a célula reverte o fenótipo original (gal-)
Recombinação homóloga entre região de homologia entre dgal e cromossomo
bacteriano
Fago defeituoso é incapaz de direcionar a síntese de novas partículas virais- se integra no sitio att, com a ajuda de um fago Helper
Gene -toxina profago
Sitio de inserção
Corynebacterium diptheriaeaDifteria
C.DiptheriaeaLinhagem sem o fago não produz a toxinaNão causa a difteria
Fenômeno onde uma propriedade bacteriana é codificada pelo profagoO Fago integrado carrea genes que alteram o fenótipo da bactériaEx: toxinas “Shiga-like” de Escherichia coli, a toxina colérica do Vibrio cholerae,
a toxina diftérica do Corynebacterium dephtheriae, a neurotoxina do Clostridium botulinum e a citotoxina de Pseudomonas aeruginosa
Genes que codificam toxina diftérica são do vírus somente as bactérias
lisogeneizadas da espécie são virulentas
Conversão fágicaConversão fágica
Processo de recombinação
Requer contato intimo
Sensibilidade a DNAse
Transformação Não SimTransdução Não Não
Conjugação Sim Não
Critérios para determinar o modo de recombinação em bactérias
Transposição– O movimento de pedaços de DNA ao longo do
genoma- Evento raro 10-5 a 10-7 por geração.Elementos transponíveis (transposons)
– São segmentos lineares de DNA capazes de mudar de posição dentro do genoma, independente da existência de homologia entre a região genômica onde se encontram inseridos e o local ao qual se destinam.
Encontrados em bacteria, archaea e eukaria.
TransposonsTransposons
Elementos IS (Sequencias de inserção)São elementos pequenos (768-2500 pb)
- apresentam repetições terminais invertidas nas extremidades – sítios específicos para ligação da enzima que catalisa sua transposição.
- Carregam genes que codificam enzimas capazes de transportá-los.- Cópias múltiplas no genoma.- Variam quanto ao tamanho, sequência, distribuição e número de cópias por genoma.
TiposTipos
Transposons compostos: são maiores (2000 a 20000 pb).- Informação para a sua mobilização e para a síntese de diversas enzimas (inativação de antibiótico, catabolismo de substratos).
-Dois elementos IS (4 repetições invertidas) formam um transposon composto.
Transposons não compostos: apresentam repetições invertidas curtas, uma transposase e marcadores de resistência.
Tn3
Mecanismos de transposiçãoMecanismos de transposição
-Conservativa
-Duplicação do sitio alvo (seqüência com 5 a 9 pb)
- Decorrente da quebra em dois pontos com defasagem de certos números de bases- transposase
- As extremidades do elemento são unidas ao DNA assim cortado e enzimas de replicação do hospedeiro reconstroem a lacuna formada.
• Transposição Replicativa
• transposon é duplicado antes de ser transportado para um novo local.
• Transposase realiza cortes nas extremidades 3’ das repetições terminais
• A fita do DNA do sítio alvo é cortado
• As extremidades 3’ do transposon e 5’do DNA alvo são ligados dando origem a uma estrutura semelhante a uma forquilha de replicação.
• A extremidade 3’ é usada como primer para início da replicação, formando um cointegrado.
• O cointegrado é resolvido ação da resolvase (gene tnpR) por recombinação sítio específica entre as duas cópias do transposon, na região res
• duas moléculas separadas são formadas, cada uma contendo uma cópia do transposon e duas cópias do segmento de DNA alvo da inserção.
O sítio alvo é duplicado, ladeando o transposon
Altera a organização estrutural do genoma –mutaçãoCodifica produtos gênicos que interagem com os
processos celularesO processo de inserção e excisão pode gerar
rearranjos estruturais: deleções, duplicações, inversões e fusões cromossômicas.RT podem conter elementos promotores fortes
que ativam genes adjacentes inativos.
Importância dos transposonsImportância dos transposons
Mutagênese por transposiçãoMutagênese por transposição
Contêm um ou mais genes relacionados com uma função (ex: patogenicidade) (100 e 200 Kb)
Ocupam grandes regiões cromossômicas, adquiridas por TGH.
Conteúdo G+C do restante do cromossomo
Plasmídeos, fagos e transposons são precursores das PAIs.
Possuem genes que codificam fatores de mobilidade como integrases, transposases e elementos de inserção- leva a instabilidade das regiões.
Freqüentemente ladeadas por seqüências repetidas, que podem funcionar como um alvo no processo de excisão .
Freqüentemente, são encontrados genes - proteínas reguladoras dos genes responsáveis pelos fatores de virulência: proteínas ativadoras de transcrição, semelhantes a AraC, e as reguladoras de resposta de dois componentes; fatores sigma alternativos e as proteínas semelhantes a histonas.
Ilhas genômicas
Ilhas de patogenicidade (PAIs)
Fatores de virulência encontrados em ilhas de patogenicidadeFatores de virulência encontrados em ilhas de patogenicidade
São elementos genéticos que capturam e expressam genes de outras fontes Podem estar presentes em transposons, plasmídeos, cromossomo.Atuam como um vetor natural de clonagem e vetor de expressão Apresentam: Genes de resistência a antibióticos e fatores de virulência.Gene que codifica uma integrase (intl1) –recombinação sítio específicaSeqüência de DNA específica para a integração de cassetes gênicos (attl) e um promotor para
expressão do cassete (P).Acinetobacter, Citrobacter, Escherichia, Klebsiella, Pseudomonas e Vibrio.
IntegronsIntegrons
Gene de resistência a sulfonamida
Cassete com gene aadB-confere resistência a aminoglicosídeos e sítio de recombinação específica.
O genoma bacteriano é dinâmicoO genoma bacteriano é dinâmico
1 e 2: cromossomos. A – H: elementos acessórios como replicons livres ou intregrados: plasmídios (H e F), profagos (B, D, E, G), ilhas genômicas (A, C); transposons e integrons ( ).
Cromossomo de Escherichia coli
•88% genoma funcional
•1% genoma- genes tRNA e rRNAs
•0,5% seqüências repetitivas não funcionais
•10% restante- seqüências regulatórias (promotores, operadores, origens e terminação da replicação)
•IS (azul) , Profagos (lambda em vermelho)
•Operons e regulons (maltose)
18% do genoma de E. coli K12proveniente de TGHIlhas de patogenicidade
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