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GÊNESIS CAPÍTULO -5

Por: A. W. PINK

Nos comentários sobre o quarto capítulo de Gênesis, observamos como os descendentesde Adão seguiram duas linhas distintas de adoração através de Caim e Abel; Abeladorando Deus pela fé e trazendo sacrifício de sangue como a base de sua aproximação;Caim, ignorando o duplo fato de que era depravado por natureza por descender de paiscaídos e um pecador por escolha e feitos; por esse motivo, ao rejeitar a expiação vicáriarequerida pela graça, apresentou apenas o produto de seu próprio trabalho, o que foiprontamente recusado pelo seu Criador. O remanescente do capítulo delineia a linhagemímpia da queda de Caim até à sétima geração e, culmina com um relato do nascimentode Sete, o sucessor designado de Abel e do qual deveria descender a raça escolhida e oMessias.Gênesis 5 começa com uma nova seção e nos apresenta a linhagem de Sete. As palavrasde abertura deste capítulo são dignas de minuciosa atenção. Encontramos, em Gênesis5, no mínimo dez vezes esta frase: “Estas são as gerações de”, (ver Gn 2:4; 6:9; 10:1;11:10; 11:27; 25:12-19; 36:1; 36:9; 37:2); mas, aqui, em Gn 5:1 há um acréscimoimportante –“Este é o livro das gerações de Adão”. Em nenhum outro lugar em Gênesis,e, na verdade, nem no Velho Testamento (compare Nu 3:1 e Rt 4:18), esta expressão serepete. Mas nós a encontramos novamente quando abrimos o Novo Testamento e já nosdeparamos no primeiro versículo! “O livro da geração de Jesus Cristo” [1]. Isto éprofundamente significativo e uma prova extraordinária de inspiração verbal.Por que, então, deveria haver estas duas diferentes formas de expressão e somente estasduas – Gênesis 5:1 e Mateus 1:1 – são exceções à forma habitual? Certamente a verdadenão está longe de ser encontrada. Esses não são os dois livros de Supremacia Universal?No primeiro livro – “O livro das gerações de Adão” estão inscritos os nomes dosdescendentes do primeiro homem; no segundo – “O livro da geração de Jesus Cristo” –estão inscritos os nomes de todos os que foram redimidos pela graça soberana. Um é oLivro da Morte; o outro, é o Livro da Vida do Cordeiro.“O livro das gerações de Adão”, “O livro das gerações de Jesus Cristo”, e não vemos amaravilhosa unidade dos dois Testamentos? A totalidade da Bíblia se centraliza em tornodestes dois livros.Mas qual é a força desta palavra “gerações”? A lei da primeira menção irá nos ajudaraqui. A primeira ocorrência desta expressão define seu campo de ação. Quando lemosem Gn 2:4 “Esta é a gênese dos céus e da terra”, a referência não é à origem, mas aodesenvolvimento. Se Gn 2:4 tivesse a intenção de informar como os céus e a terra foramformados, esta expressão teria ocorrido no começo de Gn 1, que trata deste assunto.Novamente, quando lemos “geração de Noé” (Gn 6:9), não é para nos dar os ancestraisdeste patriarca – que se encontra em Gn 5 – mas para anunciar quem eram seusdescendentes, como mostra o versículo seguinte. “Gerações”, então, significa história,desenvolvimento e não origem. Experimente esta chave em cada fechadura e verá quefunciona perfeitamente. “As gerações (ou história) dos céus e da terra”. Do mesmo modoacontece aqui em Gênesis 5:1. Deste ponto em diante, temos a história e odesenvolvimento da descendência de Adão. Da mesma forma acontece em Mateus1:1. Oque é o Novo Testamento senão a história e o desenvolvimento de Jesus Cristo e Seus“irmãos”?Como afirmamos, o capítulo 5 abre uma nova seção de Gênesis. O justo Abel, foi morto,e todos os descendentes de Caim estão condenados à destruição pelo Dilúvio. É de Seteque descenderá Noé, cujos filhos, ao saírem da Arca, repovoarão a terra. Portanto,estamos mais uma vez de volta ao começo. Novamente Adão está diante de nós – o caídoAdão – para nos mostrar a origem de Sete.Duas frases no início do capítulo 5 precisam ser cuidadosamente comparadas e

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contrastadas. “No dia em que Deus criou o homem, à semelhança de Deus o fez”, (Gn5:1) e “Adão... e gerou um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem” (Gn 5:3).Pelo pecado, Adão perdeu a semelhança de Deus e sua natureza se tornou corrupta e,um pai caído não podia fazer mais do que gerar um filho caído. Sete foi gerado àsemelhança de um pai pecador! Uma vez que Noé era um descendente direto de Sete e onosso pai e, uma vez que ele só podia nos transmitir aquilo que tinha recebido de Sete ,temos , aqui, a doutrina da depravação universal. Todo homem que vive neste mundo,hoje, é, através de Noé e seus três filhos, um descendente de Sete. Por conseguinte,tomou-se o cuidado no começo deste parágrafo de se reconstituir a descendência(origem) à sua origem e, de mostrar como todos são, por natureza, a descendência caídade pais caídos – que todos temos sido gerados à imagem e semelhança de um paicorrupto e pecador.Até que cheguemos ao versículo 21 de Gênesis 5, há muito pouco que comentar. Osversículos decorrentes delineiam a linhagem da semente de Sete e, a morte éamplamente narrada durante o registro. Lemos oito (8) vezes “E ele morreu”. Mas nosversículos 21 a 24 temos uma notável exceção. Enoque, o sétimo desde Adão, nãomorreu. Ele foi trasladado sem ver a morte. Então, vamos agora dirigir nossa atenção aeste extraordinário homem.Enoque é um personagem impressionante. Ele é um dos dois homens que as Escriturasmencionam que “Andou com Deus”. Ele é um dos dois homens que viveram nesta terra eforam para o céu sem passar pelos portais da morte. E ele é o único, exceto nossoabençoado Senhor, de quem está escrito “Ele agradou Deus”[2]. Ele é um dos poucos queviveu antes do Dilúvio e do qual nada sabemos. Os dias que Enoque viveu na terra foramevidentemente maus, como mostra a epístola de Judas. Ele parece ter ficadocompletamente só em sua destemida condenação do ímpio e em seu testemunho fiel aDeus. Há muito pouco registro sobre Enoque, o que é uma outra prova da Divinainspiração das Escrituras – uma verdade que não pode ser muito enfatizada. Se a Bíbliafosse uma produção humana, muito teria sido escrito sobre Enoque e teria sido feitauma tentativa de mostrar a causa e explicar o método de sua misteriosa saída destemundo. O silêncio da Sagrada Escritura confirma a sua origem Divina! Mas, emborapouco nos seja dito sobre Enoque, um estudo cuidadoso sobre o que está registradosugere e fornece uma biografia maravilhosamente completa.“Enoque viveu sessenta e cinco anos e gerou a Metusalém. Andou Enoque com Deus; e,depois que gerou a Metusalém, viveu trezentos anos; e teve filhos e filhas. Todos os diasde Enoque foram trezentos e sessenta e cinco anos. Andou Enoque com Deus e já nãoera, porque Deus o tomou para si”. (Gen 5: 21-24).A primeira coisa que é inferida em “Enoque andou com Deus” é reconciliação. Umapergunta pertinente é feita em Amós 3:3 – “Andarão dois juntos, se não houver entre elesacordo?” Portanto, dois andando juntos supõe acordo, afinidade, harmonia. Pelanatureza dessa naturalidade, sugere-se que um dos dois estava em inimizade com ooutro e que houve uma reconciliação. De maneira que, quando dizemos de algumhomem que ele anda com Deus, está implícito que ele foi reconciliado com Deus. Não foiDeus quem se tornou semelhante a ele, mas ele que se tornou semelhante a Deus.Andar com Deus implica uma correspondência de natureza. A luz não tem comunhãocom as trevas. Nenhum pecador pode andar com Deus porque não tem nada em comumcom Ele, e mais, sua mente está em inimizade com Deus. É o pecado que faz separaçãode Deus. No dia em que Adão pecou, ele fugiu do Criador e se escondeu entre as árvoresdo jardim. Então, andar com Deus supõe uma renúncia judicial ao pecado e atransmissão da natureza Divina para aquele que andou com Ele.Andar com Deus implica uma idoneidade moral. Deus não anda fora do caminho dasantidade. Antes que Deus pudesse andar pelo acampamento de Israel tudo o quecontaminasse tinha que ser posto fora. Antes que Cristo comece Seu reino Milenar tudoo que o desonra deve ser retirado de Seu reino. A Santíssima Trindade não tem

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comunhão com o impuro. “Se dissermos que mantemos comunhão com Ele e andarmosnas trevas, mentimos e não praticamos a verdade. Se, porém, andarmos na luz, comoEle está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seuFilho, nos purifica de todo pecado”. (1Jo 1:6,7) Em resumo, então, caminhar com Deussignifica que desistimos de andar no nosso próprio caminho, que abandonamos ocaminho do mundo e que seguimos o caminho Divino.Andar com Deus implica abandono da vontade. Deus não força sua companhia sobreninguém. ”Andarão dois juntos, se não houver entre eles acordo?” O exemplo e ailustração máxima é o Senhor Jesus. Ninguém desfrutou de uma comunhão tão íntima eperfeita com o Pai como Ele. E qual foi o segredo? Diz a Palavra – “Agrada-me fazer a tuavontade, ó Deus meu” (Sl 40:8). Se, então, pudermos andar com Deus, deve haverdisposição e prontidão de nossa parte. “Tomai sobre vós o meu jugo” (Mt 11:29). Ele nãoforça ninguém! Andar com Deus implica comunhão espiritual. “Andarão dois juntos, senão houver entre eles acordo?” A palavra “andar” sugere crescimento constante. Alguémdisse muito bem e de modo singular que Enoque “não deu uma ou duas voltas com Deuse então deixou Sua companhia, mas andou com Deus por centenas de anos. Quecaminhada esplêndida! Uma caminhada de trezentos anos! Não foi uma corrida, umavolta, uma arrancada, mas um caminhar constante”.“E Enoque andou com Deus”. Que luz uma palavra lança sobre a vida e o caráter destehomem! Quanto ela nos revela. Como qualquer outro descendente de Adão, Enoque foi,por natureza, uma criança da ira, separada da vida de Deus. Mas houve um dia em queele foi reconciliado com o seu Criador. Se alguém perguntasse: Qual foi a causa destareconciliação? Hebreus 11:5 fornece a resposta – Enoque “obteve testemunho de haveragradado a Deus”. E se perguntasse posteriormente: Como ele agradou a Deus? Opróximo versículo nos informa: “Sem fé, é impossível agradar a Deus”. Então, a fé foi acausa instrumental de sua reconciliação. Novamente dizemos, quanto aquela frase nosdiz sobre este “sétimo de Adão”? Nascido neste mundo um perdido pecador, ele é salvopela graça mediante a fé. Ele nasce de novo e é feito participante da natureza Divina. Eleé conduzido a um concerto com o Soberano e justificado para ter comunhão com oSantíssimo.Mas pela analogia de outras Escrituras, ao se comparar textos, podemos aprender aindamais sobre este homem que “agradou a Deus”. Qual seria o resultado de seu andar comDeus? Não seria a primeira conseqüência um crescimento na graça? Caminhar implicaem crescimento e crescimento em avanço. A vida de Enoque deve ter sido decrescimento. Ao final de trezentos anos de comunhão com Deus, ele não poderia estarmoral e espiritualmente onde estava no começo. Ele teria uma profunda abominação aopecado e uma estimativa mais humilde de si. Seria mais consciente de sua incapacidadee sentiria mais e mais a necessidade de absoluta dependência de Deus. Haveria umacapacidade ainda maior de satisfação em Deus. Haveria um prosseguir de poder empoder e de glória em glória.Haveria também um crescimento no conhecimento do Senhor. Uma coisa é falar sobreDeus, argumentar e especular sobre Ele, ouvir e ler sobre Ele; outra coisa é conhecê-lo.Este é o lado prático e experimental da vida cristã. Se conhecêssemos Deus, deveríamosandar com Ele: devemos ter um contato vivo com Ele, relacionamento pessoal ecomunhão. Após uma caminhada de trezentos anos, Enoque teve uma profundaapreciação da excelência de Deus, um deleite muito maior de Sua perfeição emanifestaria um interesse mais fervoroso por Sua glória. Uma outra conseqüência doandar de Enoque com Deus seria uma profunda consolidação da alegria e da paz. A vidade Enoque deve ter sido de extrema felicidade. Como ele poderia ser miserável com talcompanhia? Ele não poderia ser melancólico na companhia de Deus. “Ainda que eu andepelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo” (Sl23:4). Andar com Deus garante proteção. Ele que habitou nos lugares secretos doAltíssimo, deverá morar sob a sombra do Onipotente. Nada pode prejudicar o homem

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que tem o Senhor Deus na sua mão direita.Uma outra conseqüência deste andar foi o seu testemunho de Deus – ver Judas 14 e15.Isto é algo que precisa ser salientado. Esta ordem não pode ser invertida, é decompromisso Divino. Antes de podermos testemunhar de Deus, devemos andar comDeus. É de se temer que muito do que se passa por “serviço cristão” nos nossos dias,não é o produto dessa caminhada e, isso não resultará senão em “madeira, palha erestolho” no dia da provação. Há algo que precisa preceder o serviço, “Ao Senhor teuDeus, adorarás, e só a Ele darás culto”.Ao considerarmos em quase toda sua totalidade o caráter do andar de Enoque, vamosobservar duas outras coisas: o início e o apogeu desta caminhada.“Enoque viveu sessenta e cinco anos e gerou a Metusalém. Andou Enoque com Deus”(Gn 5:21,22). Não foi dito que Enoque andou com Deus antes que seu filho nascesse, e aconclusão parece ser de que a chegada deste presente de Deus pode ter sido o meio deconduzi-lo a esta íntima comunhão. Deveria ser sempre assim. As responsabilidadespaternas deveriam nos lançar cada vez mais em direção a Deus.O nome de seu filho sugere fortemente que Enoque tinha recebido uma revelação deDeus. Metusalém significa: “Quando ele morrer, será enviado, o Dilúvio (Newberry).Então, provavelmente uma revelação Divina está perpetuada neste nome. É como seDeus tivesse dito a Enoque: “Vê esta criança? O mundo vai durar enquanto ela viver enão mais! Quando esta criança morrer, lidarei com o mundo em julgamento. As janelasdo céu serão abertas. As nascentes dos grandes abismos serão rompidas e, toda ahumanidade perecerá”. Qual seria o efeito desta revelação sobre Enoque? Imagine, porum instante, um caso paralelo hoje. Suponha que Deus te revelasse, de tal maneira quevocê não pudesse questionar sua veracidade, que este mundo duraria somente o tempode vida de uma criança em sua casa. Suponha que Deus te dissesse: “A vida destepequenino será a vida do mundo. Quando esta criança morrer, o mundo será destruído”.Qual seria o efeito sobre você? Sem saber quando ela deveria morrer, você pensaria napossibilidade de o mundo acabar a qualquer momento. Cada vez que esta criançaadoecesse, o destino do mundo o olharia de frente! Suponha, então, que você não tivessesido salvo. Você não seria profundamente provado? Você não pensaria, como nuncaantes imaginara, na sua urgente necessidade de preparar-se para encontrar-se comDeus? Não começaria a se ocupar imediatamente das coisas espirituais? E estes efeitosnão poderiam ser produzidos sobre Enoque? Seja o que for, e é difícil escapar destaconclusão, está certamente implícito que desde a época em que Metusalém nasceu, omundo perdeu todo o seu encanto para Enoque e, daquela época em diante, como nuncaantes, ele andou com Deus.“Pela fé, Enoque foi trasladado para não ver a morte; não foi achado, porque Deus otrasladara. Pois, antes da sua trasladação, obteve testemunho de haver agradado aDeus” (Heb 11:5). Deus o tinha trasladado [3]. Depois que Enoque viveu o grande ciclona terra – cada ano como um dia – de trezentos e sessenta e cinco anos, Deus o tomoupara si, como se mostrasse que ele foi um exemplo de ser humano que cumpriu seudestino e um tipo do que toda a espécie humana poderia ter sido se o pecado nuncativesse entrado no mundo. Deus o trasladou. Vamos citar uma exposição de Gênesis doDr. B.H. Carroll – um trabalho de onde se pode reunir excelentes sugestões: “Deus otrasladou”. Esta é uma palavra do antigo Latim, um verbo irregular e que simplesmentesignifica transportado ou transportado de um lugar para outro através de alguma coisa.Deus o transportou através de alguma coisa. Através de que? Da morte. A morte é o rioque divide este mundo do mundo por vir, e aqui estava um homem que nunca haviaatravessado aquele rio. Quando lá chegou, Deus o atravessou. Deus o transferiu, otrasladou. Deus o apanhou e o transferiu e o colocou na outra margem. E ao caminharaqui no tempo apropriado e em comunhão com Deus, pela fé, num instante ele estavaem comunhão com Deus, por vista, num outro mundo. Fé, ó preciosa fé! A fé se tornouem vista e a angústia em gozo em um único momento. A vida da fé foi, então, coroada

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pela entrada na vida de perfeita comunhão celestial: “ E andarão de branco juntocomigo, pois são dignas”. (Ap 3:4)Para concluir, apontamos o fato de que Enoque é um tipo daqueles crentes que estarãovivos na terra quando nosso Senhor descer para buscar para Si o seu povo, compradopelo Seu sangue “Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mastransformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos” (ICor15:51,52). Assim como Enoque foi trasladado ao céu sem ver a morte, assim tambémserão aqueles do povo de Deus que permanecerem na terra até o momento de Seuretorno. Que possamos caminhar com Deus durante o curto intervalo que agora seinterpõe e, se for de Seu agrado, que possamos estar entre aquele número que deverá serarrebatado para a glória sem ter que primeiro passar pelos portais da sepultura.

NOTAS:[1] Estudiosos dos números nas Escrituras vão observar acima que há somente treze(13) destas “gerações” registradas no Velho testamento – o número da rebelião eapostasia (Ver Gn 14:4). É a narração da total ruína do homem! Treze (13) foi tudo que alei pode revelar! Mas a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo, portanto, Eleacrescentou (Mt 1:1) ao Velho Testamento. O número catorze nos dá perfeição em dobro– Deus perfeito e Homem perfeito. Ou , ao pegar os múltiplos separadamente, temosdivisão ou diferença ( significativo de dois) e perfeição (sete). Que perfeita diferença onúmero catorze (14) – “A geração de Jesus Cristo” — fez![2] Aqui, como em tudo, nosso Senhor tem a preeminência. Somente Ele poderia ter dito“Eu sempre faço o que O agrada”![3] “Deus o tinha trasladado”. Novamente, aqui, vemos, por contraste, a singularidade denosso abençoado Senhor. Somente Ele ascendeu aos céus (Jo3:13) – isto pela virtude deSua própria justiça e pelo exercício de Seu poder. Diz-se de Enoque: “Deus o trasladou”.De Elias está escrito: “E Elias subiu ao céu através de um redemoinho”. Na Segundavinda de Cristo os santos serão “tomados” (pegos de surpresa).