generalidades em pt_1

Generalidades Generalidades em Prótese Totalem Prótese Total

Alexandra FukasawaAlexandra Fukasawa

Stela Maris Borba ZamboinStela Maris Borba Zamboin

Seminário Prótese Total – Especialização em Prótese HGeSP

14 de outubro de 2008.

““A dentadura colocada na boca e em função, deverá A dentadura colocada na boca e em função, deverá conservar e manter sua posição correta, suportar bem os conservar e manter sua posição correta, suportar bem os

diferentes esforços funcionais a que será submetida, diferentes esforços funcionais a que será submetida, manter a a aparência estética e proporcionar conforto ao manter a a aparência estética e proporcionar conforto ao

seu portador.seu portador.Ficaria, como que Ficaria, como que suspensasuspensa e em equilíbrio entre o maxilar e em equilíbrio entre o maxilar que a suporta, o maxilar aposto, a língua, as bochechas e que a suporta, o maxilar aposto, a língua, as bochechas e

os lábios.” ALDROVANDI,C (1960)os lábios.” ALDROVANDI,C (1960)

Podemos dividir as forças que Podemos dividir as forças que agem sobre uma PT em dois agem sobre uma PT em dois grandes gruposgrandes grupos

Forças IntrusivasForças Intrusivas

Geradas pela oclusão Geradas pela oclusão equilibrada e que tendem equilibrada e que tendem a assentar, manter o a assentar, manter o aparelho protético em aparelho protético em posição.posição.

Forças ExtrusivasForças Extrusivas

Geradas pelos movimentos Geradas pelos movimentos mastigatórios e tecidos mastigatórios e tecidos para-protéticos e que para-protéticos e que tendem a deslocar o tendem a deslocar o aparelho de sua posição.aparelho de sua posição.

São três os elementos utilizados São três os elementos utilizados para contrapor estas forças:para contrapor estas forças:

Retenção:Retenção: É a capacidade da Prótese de resistir ás forças É a capacidade da Prótese de resistir ás forças extrusivas que tendem a deslocá-la de sua posição. extrusivas que tendem a deslocá-la de sua posição.

Suporte:Suporte: É a capacidade de resistir a Pressão É a capacidade de resistir a Pressão mastigatória, seria dado pelo tecido ósseo, porém deve-mastigatória, seria dado pelo tecido ósseo, porém deve-se levar em consideração também a fibromucosa.se levar em consideração também a fibromucosa.

Estabilidade:Estabilidade: É a capacidade que a Prótese tem de É a capacidade que a Prótese tem de conservar a sua posição correta durante o trabalho conservar a sua posição correta durante o trabalho mastigatório. Dois tipos:mastigatório. Dois tipos:

- Horizontal- Horizontal

- Vertical- Vertical

Aspectos biomecânicos da Prótese Aspectos biomecânicos da Prótese TotalTotal

1.1. Adesão ( Coesão e Tensão Adesão ( Coesão e Tensão superficial)superficial)

2.2. Pressão atmosféricaPressão atmosférica

3.3. SuporteSuporte

4.4. Selamento PeriféricoSelamento Periférico

5.5. BiomecânicaBiomecânica

1. 1. Adesão:Adesão: É a força de atração inter-molecular existente É a força de atração inter-molecular existente entre as moléculas da superfície de um determinado entre as moléculas da superfície de um determinado corpo e as moléculas superficiais de outro, quando em corpo e as moléculas superficiais de outro, quando em íntimo contato. íntimo contato. Quanto maior a área de contato maior a Quanto maior a área de contato maior a adesão;adesão;

2.2. Pressão atmosférica: Pressão atmosférica: é a força que atua sobre a é a força que atua sobre a superfície.superfície.

Quanto maior a superfície, mais efetiva a Pressão Quanto maior a superfície, mais efetiva a Pressão atmosférica sobre a Prótese total;atmosférica sobre a Prótese total;


3. 3. SuporteSuporte: Representado pelas estruturas as quais se : Representado pelas estruturas as quais se assenta o aparelho protético;assenta o aparelho protético;

4. 4. SelamentoSelamento periféricoperiférico: Representado pela adaptação das : Representado pela adaptação das bordas da prótese total aos tecidos moles e de suporte;bordas da prótese total aos tecidos moles e de suporte;

5. 5. Biomecânica:Biomecânica: Representado pela fisiologia dos músculos Representado pela fisiologia dos músculos mastigatórios.mastigatórios.


Exame clínico em PTExame clínico em PT

“ “ Até bem pouco tempo não era grande a preocupação Até bem pouco tempo não era grande a preocupação dos autores pelo diagnóstico em PT. A falta de dentes já dos autores pelo diagnóstico em PT. A falta de dentes já indicava um diagnóstico e, a indicação de Prótese Total indicava um diagnóstico e, a indicação de Prótese Total

não oferecia dúvidas. O tempo, a experiência, a repetição não oferecia dúvidas. O tempo, a experiência, a repetição dos fracassos e o mistério dos êxitos é que demonstraram dos fracassos e o mistério dos êxitos é que demonstraram as grandes diferenças entre uns desdentados e outros.” as grandes diferenças entre uns desdentados e outros.”

SAIZAR(1972)SAIZAR(1972)

DiagnósticoDiagnóstico

Diagnóstico bucal: Diagnóstico bucal: Conseguido através da Conseguido através da Anamnese, exame clínico Anamnese, exame clínico (visual e apalpação), (visual e apalpação), exame radiográfico,estudo exame radiográfico,estudo de modelos. Estudo da de modelos. Estudo da saúde buco-dental.saúde buco-dental.

Diagnóstico protético:Diagnóstico protético:

Estudo das características Estudo das características do caso, do ponto de vista do caso, do ponto de vista protético.protético.

PROGNÓSTICO

Lesões que mais acometem a Lesões que mais acometem a cavidade bucalcavidade bucal

Fonte: Feltrin e col (1987) 1- estudou 122 pacientes

Fatores do exame clínico que podem interferir no prognóstico

1. Profundidade da abóbada palatina:1. Profundidade da abóbada palatina:

Características da profundidade do palato:

A) muito profundo,B) profundidade média,C) pouco profundo

Pode influenciar na dissipação das forças que recaem sobre a prótese superior,gerando maior ação na região de rafe palatina e sobre os rebordos. Situação B e C são mais favoráveis.

Fonte:GENNARI FILHO (2004) 3


2. Forma geral dos maxilares2. Forma geral dos maxilares

A) forma quadrada,B) forma triangular,C) forma oval

Fonte: GENNARI FILHO(2004)3

Situação A e C são mais favoráveis


A) maxilar grande,B) maxilar médio,C) maxilar pequeno

Fonte: GENNARI FILHO(2004) 3

Segundo SAIZAR(1972), quanto maior , mais favorável será para a prótese.

3.Tamanho do maxilar:


4. Relação das tuberosidades maxilares com as papilas 4. Relação das tuberosidades maxilares com as papilas piriformespiriformes

5. Desarmonia do tamanho dos arcos superior e inferior5. Desarmonia do tamanho dos arcos superior e inferior

6. Tamanho e forma dos rebordos residuais6. Tamanho e forma dos rebordos residuais


Os mais favoráveis, são os médios e arredondados.

Fatores do exame clínico que podem

interferir no prognóstico

7. Forma posterior: Relação entre o palato duro e o palato 7. Forma posterior: Relação entre o palato duro e o palato molemole


Fatores do exame clínico que podem

interferir no prognóstico 8.Domínio muscular8.Domínio muscular

9.Relação entre os arcos (classeI,II e III de Angle)9.Relação entre os arcos (classeI,II e III de Angle)

10.Relação lábio-alvelar10.Relação lábio-alvelar



11. Deslocamento da Fossa Retroalveolar11. Deslocamento da Fossa Retroalveolar

12. Saliva:12. Saliva:

Serosa Serosa

MucosaMucosa

AusenteAusente

13. Posição da língua13. Posição da língua


Plano de TratamentoPlano de Tratamento

O Tratamento imediato pode ser postergado e a O Tratamento imediato pode ser postergado e a informação daquilo que pretendemos fazer deve informação daquilo que pretendemos fazer deve ser compartilhado com o paciente.ser compartilhado com o paciente.

Resolvendo-se antecipadamente possíveis fatores Resolvendo-se antecipadamente possíveis fatores que interfiram no desenvolvimento do trabalho.que interfiram no desenvolvimento do trabalho.

Revisão BibliográficaRevisão Bibliográfica

1.Cerveira Netto, Henrique. Prótese Total Mucosuportada. Rev. XXV de Janeiro, C.A.XXV de Janeiro da F.O.U.S.P., v.30 (número especial),p. 29-44, Julho 1971. Ed. Revisada 1996

Rev. XXV de Janeiro, C.A.XXV de Janeiro da F.O.U.S.P., v.30 (número especial),p. 29-64, Outubro 1971. Ed. Revisada 1996

2.Elias ,R; Ferraz, M;Godou,L. Cirurgias Voltadas para a utilização de Prótese Total: Revisão de Literatura.Centro Integrado de Saúde Prof. Roberto Elias, 2003

3.Gennari Filho, Humberto. O Exame clínico em Prótese Total. Revista Odontológica de Araçatuba,v.25,p.62-71,

julho/dezembro,2004.

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