gemini cfht lna · çam subsídios para a deliberação da cp (figura 2). projetos lp podem...

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OPD Musicos ......................... 1 Chamada 2011B ........... 4 Longo Prazo ..................5 Formulário ..................... 6 TCSPD ..........................8 Estratégias ...................10 SOAR Chamada 2011B..........12 Gemini Instrumentação ........... 13 Semestre 2011B ......... 15 CFHT Entrevista ................ 16 LNA Curtas ................... 19 D esde sua chegada ao OPD, em novembro de 2010, o MUSI- COS (Multi-Site Continuous Spec- troscopy) vem passando por uma minuciosa verificação das suas funci- onalidades, tanto no aspecto ótico quanto mecânico. Uma equipe com- posta por Rodrigo Campos, Adriano Coimbra, e Clemens Gneiding, Bru- no Castilho e Tania Dominici, vem estudando o espectrógrafo e reali- zando sua montagem para utiliza- ção no telescópio de 1,60m do OPD, com a filosofia de ser um ins- trumento que permitirá à comunida- de a utilização a mais curto prazo de um espectrógrafo de alta resolu- ção (R=38000) para a posterior ins- talação do novo espectrógrafo échelle, em construção no LNA, o ÉCHARPE. Figura1. O espectrógrafo Musicos na bancada

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OPDMusicos ......................... 1Chamada 2011B ........... 4Longo Prazo ..................5Formulário ..................... 6TCSPD ..........................8Estratégias ...................10

SOARChamada 2011B..........12

GeminiInstrumentação ........... 13Semestre 2011B ......... 15

CFHTEntrevista ................ 16

LNACurtas ................... 19

Desde sua chegada ao OPD, em novembro de 2010, o MUSI-

COS (Multi-Site Continuous Spec-troscopy) vem passando por uma minuciosa verificação das suas funci-onalidades, tanto no aspecto ótico quanto mecânico. Uma equipe com-posta por Rodrigo Campos, Adriano Coimbra, e Clemens Gneiding, Bru-no Castilho e Tania Dominici, vem estudando o espectrógrafo e reali-

zando sua montagem para utiliza-ção no telescópio de 1,60m do OPD, com a filosofia de ser um ins-trumento que permitirá à comunida-de a utilização a mais curto prazo de um espectrógrafo de alta resolu-ção (R=38000) para a posterior ins-talação do novo espectrógrafo échelle, em construção no LNA, o ÉCHARPE.

Figura1. O espectrógrafo Musicos na bancada

em dia

O espectrógrafo está instalado atualmen-te em uma área de laboratório. A banca-da, que suporta os conjuntos opto-mecânicos do espectrógrafo, futura-mente será fixada em uma viga solidá-ria ao pilar do telescópio de 1,60m para minimizar vibrações do prédio. A sala de-finitiva será termalizada e possuirá pare-des divisórias com isolamento térmico. O flange do detetor foi modificado para receber as câmeras CCD do LNA. Esta-mos realizando os testes utilizando um CCD ANDOR modelo Ikon L 2k x 2k com pixel de 13.5 micra. Todos os movi-

mentos dos sistemas móveis do espec-trógrafo (prismas, translação, inclinação e foco do CCD) foram revisa-dos, recuperados e estão funcionando corretamente.Já foram obtidos espectros nos dois do-mínios (B e R), com lâmpada de tungs-tênio e thorioargônio, e estão em conformidade com os manuais. Ainda serão necessários testes de focaliza-ção e alinhamento mais refinados quan-do o instrumento for instalado em sua localização definitiva.

Figura 2.Tungstênio R Figura 3. Tungstênio B

Figura 4.Th-Ar R Figura 5. Th-Ar B

em dia

LNA em Dia | Abr i l 2011 | Número 18 | Página 3

Não encontramos a lâmina de sílica que desvia parte do feixe de saída da fi-bra para o fotodiodo que faz a leitura da intensidade do feixe em tempo real e ser-ve para melhor centrar o objeto sobre a fibra ótica. Porém pudemos verificar que o sensor funciona bem. Devemos fa-bricar uma nova lâmina em substituição à original.Para melhorar a eficiência, que foi medi-da em 27%, estamos estudando a possi-bilidade de realizar uma limpeza na superfície aluminizada.O módulo da foreoptics que vai acopla-do ao telescópio e comporta a entrada da fibra, a lente redutora de foco, o espe-lho que desvia o feixe das lâmpadas pa-ra a fibra, o conjunto de lâmpadas de calibração e filtros de densidade neutra

e ainda o CCD de centragem e guia-gem, também foi integrada. Todos os movimentos funcionam corretamente e o sistema de lâmpadas de comparação também está operacional. Uma nova lente redutora focal (f/10 para f/2.5) foi definida e adquirida, devendo chegar ao LNA nas próximas semanas. Uma nova montagem mecânica para o redu-tor focal, espelho de centragem/guia-gem e diafragma está sendo projetada e será fabricada na oficina de usina-gem do LNA.Atualmente estamos em fase de testes, utilizando o simulador de estrela, verifi-cando o alinhamento entre o diafragma, lente redutora focal (original) e fibra óti-ca.

A previsão é que o espectrógrafo terá sua primeira luz no OPD nas noites de 15 e 16 de junho de 2011 e será ofereci-

do aos usuários com risco compartilha-do no período 2012A.

O módulo da foreoptics com o simulador de estrela

Rodrigo Campos é coordenador do Observatório do Pico dos Dias,

Adriano Coimbra é bolsista da Oficina Mecânica, Clemens

Gneiding é tecnologista do LNA, Bruno Castilho é pesquisador e

Coordenador do Apoio Científico e Márcio Arruda é técnico óptico.

em dia

Desde o dia 4 de abril, encontra-se aberta a chamada para o envio de

pedidos de tempo nos telescópios do Observatório do Pico dos Dias para o se-mestre 2011B. As solicitações são acei-tas apenas através do formulário on line, disponível em: http://www.lna.br/SE-COP/SECOP.htmlA tabela abaixo indica o número aproxi-

mado de noites disponíveis por mês, em cada telescópio. Estão ali considera-das as noites pré-alocadas para proje-tos de Longo Prazo, manutenção, engenharia, divulgação e comissiona-mento. O número de noites é indicativo: alguns projetos LP podem ser acomo-dados em datas alternativas, de acordo com a demanda dos novos projetos no semestre e necessidades operacionais.

Semestre 2011B – setembro de 2011 a fevereiro de 2012.

Data limite para a apresentação de propostas: 30 de abril de 2011, às 24:00 h de Brasília.

Avisos importantes para o semestre:

* A CamIV será oferecida apenas para o mês de setembro. Em outubro deverá ser enviada aos EUA para conserto do problema de perda de vácuo. O objetivo do LNA é aumentar a vida útil do instru-mento, evitar a realização de repetidos ciclos de vácuo e oferecer o equipamen-to nas suas melhores condições para a comunidade;

* Dois EMCCDs são oferecidos para a comunidade a partir do semestre 2011B;

* O CCD106 apresentou problemas téc-nicos irreversíveis e não está mais dis-ponível;

* O FOTRAP e o espectrógrafo Eu-calyptus estão sendo descomissonados e não serão oferecidos no semestre 2011B. Para esclarecimentos adicio-nais, [email protected].

em dia

LNA em Dia | Abr i l 2011 | Número 18 | Página 5

Os instrumentos e configurações disponi-bilizadas para o semestre podem ser consultados em: http://www.lna.br/opd/instrum/instrumen-tos.html.

Os solicitantes devem se assegurar de que suas publicações, baseadas em da-dos obtidos no OPD, estão devidamen-te comunicadas, através do formulário eletrônico disponível na página: http://www.lna.br/infoPublicacao.php.

Informações detalhadas sobre a chama-da e o formulário eletrônico podem ser encontradas no endereço: http://www.lna.br/opd/info_obs/prazos_-form.html

Em caso de dúvidas gerais sobre a sub-missão dos projetos, os usuários po-dem contactar a SECOP ([email protected]). Em relação aos aspectos técnicos e operacionais, o cor-po técnico do OPD está à disposição para oferecer o suporte necessário na preparação das propostas ([email protected], [email protected]).

Tânia Dominici é gerente do Obser-vatório do Pico dos Dias.

A partir deste ano, a CP fará o acom-panhamento anual de todos os pro-

jetos LP através do formulário de avaliação de dados. Solicitamos aos res-ponsáveis que se assegurem de que a SECOP tenha informações atualizadas neste sentido até o último dia de recebi-mento de novas propostas para o se-mestre 2011B (30/04). O formulário pode ser encontrado no endereço:

http://www.lna.br/formopd/da-dos_opd_lp.html

Conforme o regimento atual (http://www.lna.br/opd/in-fo_obs/ri_opd.html#Anexo%20II), o pro-jeto LP que não preencher o formulário

ao menos uma vez ao ano será suspen-so até a regularização. O mérito científi-co das propostas não será julgado. O objetivo é permitir que a CP acompa-nhe a utilização do tempo concedido por projetos que, intrinsecamente, po-dem necessitar de vários anos para pro-duzir resultados publicáveis.

Para os projetos normais executados desde 2008B, o formulário pode ser en-contrado aqui: http://www.lna.br/opd/form_dados.html. Nesses casos, o preenchimento é opta-tivo para os usuários, mas de grande re-levância para a equipe do OPD. Assim, convidamos todos a enviarem sua con-tribuição sempre que possível.

em dia

O formulário para envio de pedi-dos de tempo para o OPD é

aprimorado todos os semestres, vi-sando à adequação às necessida-des dos usuários, da equipe técnica, e a otimização do trabalho da SECOP. Detalhamos aqui as mo-dificações para a chamada 2011B em relação à indicação da fase da Lua necessária para as observa-ções, da solicitação de projetos Lon-go Prazo e a apresentação de

propostas de backup.Seleção das condições de Lua: bus-cando uniformizar as propostas, o OPD está tentativamente adotando a convenção da rotina sptime para IRAF, parâmetro phase (http://iraf.no-ao.edu/scripts/irafhelp?sptime). As-sim, 0 é a Lua Nova e 14, a Lua Cheia. O usuário pode selecionar entre quatro intervalos, como mos-trado na Figura 1.

Figura 1: Seleção da condição de Lua desejada, seguindo a convenção do sptime.

em dia

LNA em Dia | Abr i l 2011 | Número 18 | Página 7

Justificativa de solicitação de projetos de Longo Prazo (LP): nos últimos semes-tres, o observatório tem recebido propos-tas que solicitam o enquadramento na política de LP na aba ´Instrumentos´ (Fi-gura 1), mas não justificam o pedido ao longo do formulário, o que faz com que o projeto seja julgado como normal. A partir deste semestre existe um campo exclusivo para que os solicitantes ofere-çam subsídios para a deliberação da

CP (Figura 2).Projetos LP podem garantir tempo de observação por um mínimo de três e máximo de quatro anos, renováveis. Como é um compromisso significativo entre o observatório e os pesquisado-res é preciso que esses últimos apre-sentem argumentos específicos, sem os quais a CP sequer pode discutir o enquadramento.

Figura 2: Campo para justificativa de pedido de enquadramento na política de Longo Prazo.

Projetos de backup: é frequente a recep-ção de propostas cujos alvos não co-brem uma noite inteira de observação e/ou são muito exigentes em termos das condições do céu. Nesses casos, su-

gerimos que seja apresentado sucinta-mente um projeto de backup em um novo campo do formulário (Figura 3), buscando o melhor aproveitamento do observatório.

Figura 3: Campo para apresentação sumária de um projeto de backup, com o objetivo de garantir o amplo aproveitamento das noites.

Tânia Dominici é gerente do Obser-vatório do Pico dos Dias.

em dia

No início de março de 2011 foi inicia-da a operação do telescópio B&C

(IAG) de 0,6m do OPD com o novo siste-ma de controle TCSPD (Telescope Con-trol System of Pico dos Dias). Foram necessárias algumas poucas alterações no programa do TCSPD, o qual já era usado desde setembro de 2010 para controlar o telescópio P&E de 1,60m, pa-ra adaptá-lo ao telescópio B&C. No telescópio, contudo, foram feitas vári-as modificações para tornar o controle-desse telescópio o mais parecido possível com o controle do telescópio P&E, sendo as mais importantes a insta-lação de inversores de frequência e a troca dos motores do movimento rápido

e dos transdutores de posição (enco-ders) dos eixos, que viabilizaram o con-trole da velocidade de giro dos eixos do telescópio e a leitura rápida, precisa e isenta de erros de inicialização desses eixos. Existe uma completa compatibilidade entre os sistemas de controle desses dois telescópios, garantida pelo uso dos mesmos contraladores eletrônicos, com o mesmo firmware, facilitando a identificação de falhas.A figura a seguir mostra as placas dos circuitos eletrônicos, projetadas e mon-tadas no LNA, utilizadas em todos os controladores eletrônicos.

Outra novidade que contribui para a me-lhora da manutenabilidade dos telescópi-os foi a montagem de unidades de controle para os eixos AH e DEC, con-tendo todas as partes eletrônicas neces-sárias para posicionar os eixos dos telescópios. Essas unidades de contro-

le são exatamente iguais, podendo ser usadas para controlar qualquer dos ei-xos de qualquer dos telescópios. As fo-tos abaixo mostram o interior da unidade de controle e sua instalação no eixo DEC do telescópio B&C.

Figura 1: Placa de controle do TCSPD

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LNA em Dia | Abr i l 2011 | Número 18 | Página 9

O programa TCSPD, desenvolvido com a linguagem LabVIEW, possui uma inter-face gráfica bastante intuitiva que permi-te aos usuários, após um breve período de treinamento, operar com segurança o telescópio e, num futuro próximo, o ins-trumento periférico nele instalado, quan-do então será possível realizar missões de observação remotamente.Com a instalação do TCSPD, o telescó-pio B&C também herdará a funcionalida-

de do Auto-guider e do controle portátil via Ethernet wireless, já usados no P&E, para a guiagem e a operação ma-nual do telescópio.O antigo sistema de controle desses te-lescópios, o AUTO, depois de pratica-mente 20 anos de operação, não será mais usado no OPD. Para registro, as fotos abaixo mostram as interfaces do usuário do AUTO (a de acima) e do TCSPD.

CEDP é a Coordenação de Engenharia e

Desenvolvimento de Projetos do LNA

Figura 2: Caixa com controles do movimento do telescópio IAG

Figura 3: Novo hardware de controle montado no telescópio B&C

Figura 4: Tela da interface do usuário do sistema TCSPD

Figura 5: Tela da interface do usuário do sistema TCSPD

em dia

O LNA fez uma chamada pública em abril de 2010, através do Bo-

letim eletrônico da SAB (no 516), pa-ra a formação de grupos de trabalho. O objetivo era discutir criti-camente o futuro do OPD e apresen-tar um documento com propostas para os próximos anos. O processo realmente teve início em março da-quele ano, durante o Workshop OSG (OPD, SOAR e Gemini: passa-do, presente e futuro). Na ocasião, a comunidade manifestou que era necessário um trabalho mais concen-trado de planejamento para identifi-car e aproveitar ao máximo as vocações do observatório, que com-pleta 31 anos de operações no dia 22 de abril.

Assim, foram criados grupos de tra-balho em quatro temas: nichos, ope-rações, instrumentação e educação. Adicionalmente, foi orga-nizada uma discussão com a comu-nidade durante a última reunião da SAB. Após quase dez meses de dis-cussões por e-mail e reuniões virtu-ais envolvendo 22 pessoas de nove instituições diferentes, o trabalho foi encerrado no dia 25 de fevereiro. Os resultados estão no documento ´Elaboração de estratégias para o futuro do OPD´, que pode ser en-contrado em: http://www.lna.br/opd/Grupos_de_-trabalho_do_OPD_2011_final.pdf

O documento resultante dos grupos de trabalho pode ser encontrado na página do LNA.

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LNA em Dia | Abr i l 2011 | Número 18 | Página 11

Os grupos realizaram uma ampla análise de diversos aspectos do fun-cionamento do observatório e de seu espaço no contexto da astrono-mia atual e futura. Um questionário enviado à comunidade pelo grupo de nichos deixou claro que boa par-te da comunidade acredita que o OPD é um observatório cientifica-mente importante para o Brasil, além de ser uma estrutura relevante para a formação avançada de pesso-al. Para manter o OPD competitivo no cenário internacional, é necessário realizar investimentos estratégicos, tendo em conta as reais capacida-des do sítio e as demandas dos as-trônomos para os próximos anos. O documento aponta para algumas ações nesse sentido. Algumas das principais recomenda-ções do documento:_Priorização pela equipe técnica do LNA para as atividades de automa-ção dos equipamentos necessárias ao oferecimento da operação remo-ta. Este é o ponto que mais favorece-rá a competitividade e aumento da vida útil do OPD como laboratório ci-entífico, além do oferecimento de um espectrógrafo echelle, já em construção (ECHARPE);_Minimizar o número de instrumen-tos atuais do OPD, diminuindo a car-ga de troca de equipamentos. O LNA deverá elaborar e divulgar, em breve, uma política de descomissio-namento;_É recomendado o apoio à realiza-ção do estudo conceitual da câmara SPARC4;_Apesar das discussões entre os di-ferentes grupos indicarem uma vida útil prolongada do ponto de vista ci-entífico, o OPD possui sustentabilida-de limitada já em curto prazo devido

às aposentadorias recentes e as que estão próximas, cujo prejuízo é a irremediável perda de qualifica-ção. O documento alerta para a pre-ocupação de guiar os investimentos e manter uma estrutura de funciona-mento para o OPD condizente com essa nova realidade. Além disso, re-lembra a importância de que a co-munidade astronômica exerça pressão sobre as autoridades perti-nentes para garantir a realização de concursos que ao menos minimi-zem as perdas oriundas das apo-sentadorias;_Em relação à educação, o docu-mento sugere incentivos à utiliza-ção do OPD para a formação avançada de estudantes através da estruturação de um programa de vi-sitas didáticas e estágios nas de-pendências do LNA.As discussões dos grupos de traba-lho aconteceram, durante a sua mai-or parte, em paralelo ao planejamento estratégico do LNA para a elaboração do novo plano di-retor (PD, 2011-2015). Assim, vári-as ações já foram previstas antes mesmo do final do processo. Algu-mas já estão em andamento, como a retirada da CamIV a partir de outu-bro (2011) para conserto do proble-ma de perda de vácuo e o não oferecimento do FOTRAP e do es-pectrógrafo Eucalyptus na chamada 2011B, como pode ser visto em arti-go publicado nesta mesma edição do ´LNA em Dia´.O LNA agradece a todos os partici-pantes dos grupos de trabalho pela colaboração e empenho ao longo dos últimos meses na elaboração deste importante documento de re-ferência.

Tânia Dominici é gerente do Obser-vatório do Pico dos Dias.

em dia

A Comissão de Programas do SOAR informa da abertura da chamada pa-

ra o envio de propostas para observa-ções a serem realizadas com o Telescópio SOAR durante o semestre 2011B. A previsão é de que até 80% do tempo disponível seja dedicado a obser-vações de ciência, o que equivale a até 43 noites para o Brasil. Quatro instru-mentos serão oferecidos durante 2011B: o imageador óptico do SOAR (SOI), o espectrógrafo e imageador infra-vermelho OSIRIS, o espectrógrafo e ima-geador óptico Goodman e o imageador infravermelho Spartan. Poderão ser solicitadas observações no modo serviço ou remoto para os quatro instrumentos. O formulário para a elabo-ração dos pedidos e as instruções para seu preenchimento estão disponíveis na página do LNA (www.lna.br) desde 21 de março de 2011. Ainda, até um máximo de cinco noites de observação durante o semestre se-rão oferecidas no telescópio Blanco do

CTIO através do tempo brasileiro no SOAR. Essas observações somente po-derão ser realizadas no modo clássico. Os instrumentos disponíveis nesse te-lescópio são: MOSAIC (ótico, campo de visão de 36' x 36'), ISPI (infraverme-lho-próximo, campo de visão de 10.25' x 10.25'), NEWFIRM (NOAO Extremely Wide-Field Infrared Imager, campo de visão de 28' x 28') e o espectrógrafo multi-objeto HYDRA. Detalhes sobre o desempenho e configuração desses ins-trumentos devem ser obtidos diretamen-te nas páginas web do CTIO (www.ctio.noao.edu). Alertamos aos usuários que por causa do adiamento na instalação da DeCAM, o Blanco es-tará disponível durante, pelo menos, 12 semanas (agosto, setembro, outubro), e possivelmente mais durante 2011B. Gostaríamos de enfatizar que esta é a última oportunidade para a obtenção de observações com a câmara MOSAIC II, a qual será decomissionada com a ins-talação da DECAM.

DATA LIMITE - 15 de abril de 2011 às 23:59 h de Brasília

SEMESTRE 2011B (01/08/11 - 31/01/12)

Alberto Rodríguez Ardila é gerente nacional do

SOAR

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LNA em Dia | Abr i l 2011 | Número 18 | Página 13

Observatório Gemini está embarcan-do em um novo ciclo de desenvolvi-

mento de instrumentação, com ênfase no preenchimento de recursos que falta-vam e na substituição de instrumentos mais antigos.

Entre as capacidades instrumentais que faltavam ao Observatório, espectrosco-pia de alta resolução óptica é uma das mais altamente desejadas pela comuni-dade Gemini. Assim sendo, o Observató-rio Gemini solicitou a participação da comunidade para definir os detalhes es-pecíficos para este instrumento. Em ju-lho de 2010 anunciou a chamada para "white papers" sobre os casos científi-cos para espectroscopia de alta resolu-ção, com prazo até 7 de setembro.O Conselho Diretor do Gemini, em sua reunião de novembro de 2010, solicitou a elaboração de uma matriz das capaci-dades descritas nos “white papers” rece-bidos sobre o espectrógrafo de alta resolução e de como os requisitos preli-minares propostos para o projeto “Gemi-ni Optical Echelle Spectrograph” (GOES) se situam nessa matriz. O Con-selho Diretor recomendou que o Obser-vatório analisasse instrumentos como o HIRES do Keck, UVES do VLT e Mike no Magellan, para avaliar a competitivi-dade do projeto GOES a fim de assegu-rar que, quando GOES for implementado, ainda será cientificamen-te competitivo. E também recomendou

que o Observatório seguisse em frente com essas análises, com o objetivo de ter o projeto GOES em andamento den-tro de 12 a 15 meses a partir de novem-bro de 2010. Estas informações foram discutidas na última reunião do GSC e serão apresentadas em um próximo nú-mero do LNA em dia.

A Association of Universities for Resear-ch in Astronomy, Inc. (AURA), atuando como operadora do Observatório Gemi-ni, pretende lançar uma “request for pro-posal” (RFP) para realizar uma competição de estudos de desenho conceitual para um espectrógrafo alta resolução óptica para o Gemini (GHOS). Os estudos de desenho con-ceitual são a primeira fase de um pro-grama para projetar, construir e comissionar esse instrumento no Gemi-ni. Espera-se que este espectrógrafo seja de alta resolução, R ~ 40000, com cobertura simultânea de ~ 400 a 1100 nm - esses requisitos podem ser modifi-cados ou expandidos na RFP e servem apenas para dar uma ideia geral das ca-pacidades desejadas para o instrumen-to.Por favor, veja o anúncio completo no site do “Federal Business Opportuniti-es” (https://www.fbo.gov/), solicitação número N310386.

em dia

O Gemini Science Committee (GSC) é responsável por assessorar o Observató-rio nas questões científicas e têm discuti-do nos últimos semestres os futuros instrumentos para o Observatório.Como uma comissão consultiva, o GSC deve considerar no momento qual op-ção será a adição cientificamente mais produtiva para o conjunto de instrumen-tos do Gemini no período 2014-2020. Foi realizada uma enquete sobre quais opções a comunidade brasileira acha que seriam as mais interessantes para esse período (independentemente de continuarmos ou não parceiros do Gemi-

ni a partir de 2015), dentre os instru-mentos que estão sendo atualmente discutidos. Essa enquete foi divulgada através do Boletim Eletrônico da SAB No. 550 de 17 de março de 2011, na qual solicitava respostas até 31 de mar-ço. Foram recebidas 28 respostas, sendo de 22 usuários Gemini e 6 de não-usuá-rios, assim distribuídos nas áreas: 57% estelar, 36% extragaláctica, 25% galá-xia e meio interestelar e 4 % sistema solar. Na figura abaixo as indicações recebi-das de prioridade alta, média e baixa dos instrumentos em discussão para a pesquisa dos usuários para o período 2014-2020.

Marília J. Sartori é Gerente do Escritório Brasileiro do Gemini e Vice Presidente da NTAC do Gemini.

em dia

LNA em Dia | Abr i l 2011 | Número 18 | Página 15

O dia 31 de março foi a data limite pa-ra submissão de propostas para o

semestre de 2011B dos Telescópios Ge-mini. Foram enviadas 25 propostas, dis-tribuídas para o Gemini Norte, para o

Gemini Sul e para o Subaru. O fator de pressão e as demais estatísticas para este semestre podem ser vistas nos quadros abaixo.

SECOP - Secretaria das Comissões de Programas do LNA é

gerenciada por Patrícia Aline de Oliveira e Giuliana Capistrano.

Figura 1. Mostra por instrumento a quantidade de horas pedidas para o Gemini Norte.

Figura 2. Mostra por instrumento a quantidade de horas pedidas para o Gemini Sul.

em dia

Assim que recebi a notícia da aprova-ção da minha candidatura a astrônomo residente no CFHT fiquei muito feliz, mas ao mesmo tempo muito preocupa-do com o que eu encontraria por lá. O Canada-France-Hawaii Telescope (CFHT) foi um dos primeiros observatóri-os a se estabelecer no alto do Mauna Kea há mais de 30 anos. Por toda a sua história e tradição, sabia que enfren-taria a difícil missão de tomar conheci-mento da estrutura do observatório e do funcionamento da corporação que já existia ali há anos. Além disso, sabia que teria que encontrar o meu espaço de trabalho, tarefa complicada quando tudo já parecia funcionar perfeitamente bem. A minha primeira impressão foi que cada pessoa dentro do CFHT pare-cia saber exatamente o que fazer em sua especialidade, e ao mesmo tempo, que todos sabiam o papel de cada indiví-duo dentro da empresa. Em minhas pri-meiras reuniões na empresa, primeiro tive aquela dificuldade inicial com o idio-ma estrangeiro, depois a dificuldade em entender as discussões em meio a tan-tas siglas como OAP, RO, QSO, TOM, TCS, etc, e a entender assuntos total-mente novos para mim mas que pareci-am ser de rotina para todos na empresa. Hoje, após 6 meses, já apren-di o básico, e me sinto mais à vontade com o idioma, siglas, assuntos pertinen-tes ao observatório, e, finalmente, creio ter conseguido encontrar o meu espaço.

Isso mesmo, o CFHT é uma empresa! Para mim essa foi uma mudança drásti-ca, pois como estudante eu estava acos-tumado a desenvolver ciência no meio acadêmico, onde as coisas funcionam de forma diferente. É incrível ver como a estrutura empresarial, tal como aque-la moldada à produção e lucratividade, pode muito bem funcionar para produzir

não eletrônicos nem fastfood, mas sim dados científicos! O CFHT possui todos os ingredientes empresariais, como hie-rarquia, departamento de finanças, TI, RH, engenharia, segurança, controle de qualidade, produtividade, etc. O CFHT é uma empresa prestadora de serviços onde o principal cliente é o as-trônomo, mas com a diferença de que quem financia a produção são os gover-nos, agências e universidades envolvi-das.

Os tempos mudaram. Astrônomos não vão mais ao topo da montanha, não tra-balham mais à noite e não manejam mais o telescópio. Para aqueles astrô-nomos que se decepcionam por não po-der observar em modo clássico, não se preocupem, pois até mesmo um astrô-nomo residente, trabalhando em gran-des observatórios como o CFHT, não pode mais interagir diretamente com o telescópio! O telescópio é cuidado ex-clusivamente por especialistas em software, eletrônica e mecânica, e ope-rado por operadores treinados. O papel do astrônomo no CFHT está no contro-le do padrão de qualidade dos dados, no desenvolvimento de ferramentas pa-ra redução e validação dos dados, na organização de filas de observação pa-ra otimizar a qualidade dos experimen-tos, na comunicação e interação com os clientes astrônomos e na divulgação científica. Astrônomos no CFHT ainda podem se envolver no desenvolvimento de instrumentação, porém, percebo fre-quentemente um grande receio por par-te dos engenheiros em envolver os astrônomos na parte técnica. Os astrô-nomos também são encorajados a reali-zar suas pesquisas científicas, contudo, muitas vezes alguns questionam o va-lor que a pesquisa pessoal agrega à empresa. Cada astrônomo residente no CFHT possui, em tese, 30% do tempo reservado à pesquisa.

em dia

LNA em Dia | Abr i l 2011 | Número 18 | Página 17

Abaixo, descrevo mais especificamente minhas principais atribuições no CFHT.1) Programar e coordenar filas de obser-vação para o instrumento ESPaDOnS. 2) Validar e distribuir os dados reduzi-dos aos PIs. 3) Avaliar submissões de pedido de tempo. 4) Desenvolver softwa-res de redução de dados tanto para o es-pectrógrafo ESPaDOnS quanto para a câmara infra-vermelha WIRCam. 5) De-senvolver simulador para estimar o tem-po de exposição do ESPaDOnS.

6) Suporte aos astrônomos com dúvi-das sobre preenchimento de pedidos de tempo ou preenchimento da fase 2 de pedidos aceitos. 7) Suporte aos as-trônomos no acesso aos dados brutos e reduzidos. 8) Suporte a pedidos espe-ciais que requerem testes e/ou imple-mentação de modos de observação/redução não-padronizados. 9) Guiar visitas ao observatório. 10) Re-presentar o CFHT em atividades de di-vulgação como star-parties, eventos em escolas, feiras, etc. 11) Pesquisa ci-entífica.

Viver no Havaí é provavelmente o so-nho de muita gente. Realmente, o lugar possui uma natureza fantástica, com ele-mentos e paisagens diferenciados, prin-cipalmente para uma pessoa, como eu, nascida e criada na zona leste da cida-de de São Paulo, acostumado a uma pai-sagem e ritmo de vida totalmente diferentes. Vulcões ativos, terremotos, montanhas de mais de 4000 metros de altitude, desertos e florestas tropicais se-parados por poucos quilômetros, praias com águas cristalinas, peixes de todos os tipos e todas as cores, baleias, golfi-nhos, tartarugas marinhas, nascer e pôr-do-sol no oceano imenso e um céu no-turno fantástico. Todos estes são ele-mentos presenciados no dia-a-dia da vida de qualquer morador da ilha do Ha-vaí (Big Island, HI, EUA). Para mim, que sempre tive como hobbies a nata-ção, ir à praia, fazer expedições e tri-lhas, e apreciar a natureza, certamente não encontrei dificuldades em realizar

essas atividades no ambiente havaia-no. Por exemplo, para seguir a prática da natação, tive que adaptar-me a fazê-la no oceano, onde acabei descobrindo um novo hobby que estou adorando, o mergulho. Porém, apesar de toda a be-leza, acreditem, muita gente que vem ao Havaí, em pouco tempo não se adapta a vida por aqui e vai embora frustrado. O Havaí está no meio do Oceano Pacífico, isolado do resto do mundo. Até mesmo os que ali residem, que possuem amigos e parentes no continente, sentem-se isolados pela dis-tância, alto custo de vida e longos vôos para viajar ao continente e diferença de fuso horário. A cidade onde eu moro e onde se situa a sede do CFHT é Kamu-ela, popularmente conhecida como Wai-mea, e possui apenas 10 mil habitantes. Aqui é como qualquer cida-de pequena do interior, onde o comér-cio fecha cedo, quase não há vida noturna e há poucos jovens, pois a mai-oria vai embora em busca de melhor educação e oportunidades de trabalho.

Eder Martioli na passarela do CFHT com o Gemnini ao fundo

em dia

Eder Martioli é astrônomo residente no CFHT.

Kailua-Kona, a cidade “grande” mais pró-xima, está localizada a 1 hora de carro. A ilha inteira possui pouco menos de 150 mil habitantes; todos juntos caberi-am dentro do Maracanã. Percebo que há muitos indivíduos e famílias que se mudam para cá e logo voltam para su-as terras de origem, pois as oportunida-des são escassas e o custo de vida muito alto. Como qualquer lugar turísti-co, o Havaí possui uma grande quantida-de de visitantes e os preços são altos para a clientela turística. Particularmen-te eu não posso reclamar, pois recebi to-do o apoio da empresa e dos funcionários do CFHT, o que facilitou muito a minha instalação na ilha. A mai-or dificuldade para mim, sem dúvida, é estar distante de amigos e familiares. Um outro ponto importante é que as pes-soas daqui, até mesmo os nativos (“lo-cals”), em geral respeitam muito os astrônomos e todos aqueles que traba-lham para os observatórios. Ainda exis-te uma certa resistência de alguns grupos de nativos na ilha quanto à insta-lação massiva de observatórios no Mau-na Kea, pois eles alegam que a construção de observatórios é uma de-predação da montanha sagrada, consi-derada santuário pelo cultura havaiana. Recentemente houve muita discussão com relação ao TMT (sigla em inglês pa-ra Telescópio de Trinta Metros, projeto para ser construído no Mauna Kea). Po-rém, em conversa com pessoas daqui, percebi que a população em geral apro-va a vinda dos observatórios, pois eles trazem cultura, geram empregos, incenti-vam a educação e formação científica, e, claro, trazem também muita riqueza para o estado. Como qualquer lugar no mundo, o Havaí possui seus encantos e desencantos, mas certamente é um lu-gar diferenciado.

Para finalizar, gostaria de chamar a atenção para a existência de várias opor-tunidades que se oferecem à comunida-de astronômica brasileira. Primeiro, temos acesso a um telescópio de 3,6 m

no Mauna Kea, que possui instrumen-tos únicos que produzem dados de ex-celente qualidade, entregues reduzidos, prontos para análise científi-ca. Exceto pela fração do tempo, que é determinada pelo acordo Brasil-CFHT, não existe absolutamente nenhuma di-ferenciação entre os programas do Bra-sil e os de outros parceiros. Os programas brasileiros são tratados exa-tamente com a mesma atenção que qualquer outro programa. Outra oportu-nidade para o Brasil é o envolvimento de instituições brasileiras em projetos do CFHT. Recentemente, o IAE de São José dos Campos foi considerado na li-citação para a realização de testes no túnel de vento para um projeto de cons-trução de um sistema de ventilação da cúpula do CFHT para melhoria do se-eing. Infelizmente, o projeto foi dado a uma outra universidade, porém, tive-mos a chance de mostrar o potencial que o Brasil possui nessa área. Outro projeto em andamento é o OPERA, que é um software livre para redução de da-dos de espectrógrafos do tipo echèlle. O LNA gerencia a construção do espec-trógrafo echèlle STELES para o telescó-pio SOAR, o qual necessitará de um software semelhante ao OPERA para a redução dos dados. A equipe brasileira do STELES recentemente participou da reunião inaugural do OPERA, e, poten-cialmente poderá entrar como colabora-dora do projeto e se beneficiar com o OPERA para tratar dados do STELES. Além de projetos técnicos, como os cita-dos acima, a comunidade científica bra-sileira ainda pode se beneficiar com a colaboração em projetos científicos que envolvem observações no CFHT e com a formação e qualificação de pessoal, tal como o envio de pós-doutores (co-mo é o meu caso) ou estudantes para estagiar no CFHT. Eu, como represen-tante brasileiro no CFHT, coloco-me à disposição para promover novas cola-borações de instituições brasileiras com o CFHT. Disponho-me também a responder perguntas e auxiliar na inte-gração de projetos que necessitem atenção especial.

Os periodos de observacao com WIRCam e Adaptive Optics Bon-nette (AOB) foram trocados entre si. Vejam em: http://www.cfht.hawaii.edu/en/science/QSO/"

em dia

LNA em Dia | Abr i l 2011 | Número 18 | Página 19

Dia 14 de abril os candidatos ao cargo de Diretor e os membros do comitê de busca irão visitar o LNA. Os candidatos irão apresentar suas propostas e o comitê irá entrevistar os servidores sobre suas expectativas em relação ao futuro da Instituição. A escolha do candiato será feita pelo Ministro da Ciência e Tecnologia, a partir da indicação de três nomes pelo Comitê.

A Prefeitura de Itajubá, não obstante os inúmeros apelos do Diretor do LNA, cedeu o terreno em frente à sede da instituição para a construção de casas populares. Não bastassem os problemas cau-sados aos nossos laboratórios pela poeira e trepidação geradas pe-lo tráfego de caminhões, o prefeito consentiu na construção de uma fábrica de tijolos no mesmo terreno. O LNA foi à público por meio da imprensa escrita e falada para alertar a Prefeitura sobre as consequências advindas desta decisão. A Prefeitura recuou e não irá mais instalar a fábrica de tijolos em frente ao LNA.

O LNA recebeu a equipe do SENAI-CIMATEC da Bahia, composta por Leone Andrade, Vinicius Cunha, Rodney Guimaraes e Fúlvio Serpentini. Este ministrou a palestra “Desenvolvimento de Hardwa-re e Software de câmeras digitais CCD” e demonstrou câmeras construídas no SENAI-CIMATEC e seus respectivos softwares de controle e aquisição de dados. Foram discutidas futuras colabora-ções em desenvolvimento de instrumentação.

O LNA abriu novos canais de comunicação com a comunidade ci-entífica. Para saber as novidades do LNA, siga-nos no Twitter (@LNA_Comunica) e no Facebook(http://www.facebook.com/profile.php?id=100002201616371)

O LNA recebeu o professor Dr. Claudio Kirner da UNIFEI que minis-trou a palestra "Abordando o Desenvolvimento de Aplicações em Astronomia com Realidade Aumentada". A palestra mostrou a tec-nologia de realidade aumentada e seu potencial para o desenvolvi-mento de aplicações tridimensionais, enfatizando a área de Astronomia.