“GAZETA ARTHUR”1ª EDIÇÃO – ABRIL/2015

AULAS COMEÇAM COM ATRASOE O ALUNO, COMO FICA?

O ano de 2015 começou de uma forma diferente, com a deflagração da grevedos professores e funcionários das escolas estaduais em todo o Estado doParaná. O nosso colégio teve o início das aulas somente no dia 10 de março.As revindicações que levaram à greve foram praticamente todas atendidas etivemos o feliz encontro entre professores, alunos e funcionários para darinício ao ano letivo. Os alunos não serão prejudicados, pois terão atendido oque preconiza a lei sobre o calendário escolar, ou seja, 800 horas distribuídasem um mínimo de 200 dias letivos. Os professores farão o máximo para podercumprir com o programa de suas disciplinas e trabalhar todos os conteúdosque fazem parte da grade curricular. Porém, cabe também aos alunosauxiliarem para que isso seja conseguido, fazendo a sua parte, cumprindocom seus deveres de alunos, realizando as suas atividades e procurando sepreparar da melhor maneira possível para os grandes desafios que terão nofuturo. Esperamos ter, ainda que com esse começo tumultuado, umexcelente ano letivo, coroado com um aprendizado significativo. (Remi Ivo Thomaz - Diretor)

JOGOS DOPARANÁ

FASE MUNICIPAL

Nos dias 15, 16 e 17 deste mêsaconteceu em nossa cidade a fasemunicipal dos 62º Jogos do Paraná.Participaram alunos de todas as escolasestaduais de Ivaí. O Colégio Arthur foi muito bemrepresentado, levando para a faseregional, em Piraí do Sul, as equipes dofutsal masculino A e B, e do futsalfeminino A e B, tênis de mesa eatletismo. Na disputa também foram selecionadostimes do Futebol de Campo para ocampeonato “Bom de Bola”, no qual ocolégio será representado, também emPiraí, pela equipe masculino A. Parabéns aos atletas que representarammuito bem o colégio e boa sorte napróxima etapa. Estamos torcendo porvocês!

(Luan Patrick, Augusto Kovalski, Carlos Fernandes)

DESTAQUES 2014“troféu bom de nota”

Como já é tradição, no início doano letivo foram homenageadosos alunos destaques 2014,cujas médias anuais foram asmais altas do colégio. Parabéns! São orgulho paranossa escola.

6º ano -Kamilli Moleta Pereira7º ano - Caroline Vasselek da Silva

8º Ano - Andressa Grochoski 9º Ano - Poliana B. N. Galvão

1ª Série - Tatiana MalechiOstachevski

2ª série - Jessica Grisol 3ª Série - Hylgner Bobek Pytlowanciv

IN CIO DO ANO LETIVOÍFAM LIA + ESCOLA = RECEITA DE SUCESOÍ

Com a participação da grandemaioria dos pais e responsáveis,aconteceu, no dia 17 de março, a1ª reunião para esclarecimentossobre o ano letivo. A comunidadecolaborou com importantesdecisões sobre regras da escola efoi unânime na escolha do uso douniforme.

PROJETO PÁSCOA SOLIDÁRIA FAZ A ALEGRIA DAGAROTADA

No dia 04 de abril, os alunos das segundas séries doColégio Arthur da Costa e Silva, fizeram a entrega dosprodutos arrecadados com o projeto “Páscoa Solidária”.A ideia surgiu nas aulas de Língua Portuguesa, quando setrabalhava a confecção de cartazes que deveriam servinculados a uma campanha comunitária. Movidos poruma atitude solidária, decidiu-se confeccionar os cartazescom o tema “Nesta Páscoa, faça uma criança feliz!”, osquais foram espalhados pelo comércio e escolas domunicípio. O envolvimento de alunos e da comunidade foisurpreendente.

Muitos doces e alimentos foram arrecadados eorganizados em embalagens. Na véspera da Páscoa, osalunos visitaram famílias carentes de várias localidades efizeram a alegria de muitas crianças.Durante a visita às famílias não faltaram olhos brilhantese carinhas felizes. Mas os mais realizados foram ospróprios alunos, que puderam vivenciar a máxima deque:“A MELHOR MANEIRA DE SER FELIZ É CONTRIBUIR PARAA FELICIDADE DOS OUTROS”. (Robert Baden-Powell)

VOCÊ É O AUTOR DESAFIO DOMÊS

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Converse com pessoas que jáestudaram aqui.

Pesquise. Fotografe. Organizemateriais antigos (fotos, cadernos,histórias). Grave. Filme. Escreva.

As melhores produções ganhampresentes e serão divulgadas naspróximas edições do jornal daescola. Participe!

Samuel Natalino Inácio - 3ºA

AQUI TEM HISTÓRIA

A equipe do “Mais Educação” foi visitar osr. Antônio Sirley Galvão, ex-diretor doColégio Arthur, que nos concedeu umaprazerosa entrevista. Seu Sirley começou a trabalhar na escola noano de 1975, quando veio morar em Ivaí com

sua família. Trabalhou vários anos comoprofessor primário, atuando com alunosde 4ª série. (Vide foto abaixo). “Naquelaépoca era escola pública primária,porque era só de 1ª a 4ª série. A escolaera bem modesta, só tinha quatro salasde aula (…) as primeiras quatro salas dafrente”, diz. Na gestão do prefeito Antônio Batista(foto hasteando as bandeiras), assumiu adireção da escola que, na época, eracargo de indicação política. Dirigiu aescola por alguns anos até que, no inícioda década de 80, com a autorização defuncionamento do “2º grau”, instituiu ocurso “Básico em Comércio”. A escolaentão passou a ser colégio. Em 1982, prestou o vestibular paraPedagogia e se afastou da direção paraestudar. Ele nos conta que não tinhaprofessor na época e a professora Lídia(diretora do Gil) o convidou para daraula. “Eu trabalhava de manhã no Gil

com quase todas as matérias: Português,Matemática, Geografia... o que sobrava... EducaçãoFísica... à tarde trabalhava no Arthur e à noite ia prafaculdade.” No ano de 1988, já formado, voltou a assumir adireção do colégio. Nessa época já havia votação. Com a implantação de cursos e o aumento dealunos, foram construídas novas salas, para as quaisafirma ter recebido muita ajuda do então prefeitoEdoardo Graniska, que deu muito apoio para aeducação. Seu Sirley afirma que trazia para a escola osexemplos que viu na faculdade: “montei sala detelevisão para os alunos, pingue-pongue... nãoprecisava dizer que não podia sair; se deixasse,depois do horário, todo mundo ficava se divertindo.Era muito gostoso”. Questionado sobre fatos que marcaram, nos diz,entre risos: “no recreio eu ficava atendendo,vigiando a turma... e o aluno J.C. (era muito safado)fez umas brigas e pulou o muro. Eu pulei atrás dele,corremos na praça inteira até que peguei o danado”.E complementa: “ih... bons alunos tivebastante...muitos professores... trabalhei 20 anos sóaqui”.

Dos acontecimentos que marcaram muito aeducação, ele destaca os desfiles de Sete deSetembro, quando se ficava semanas ensaiando narua para no dia fazer bonito. A fanfarra era a grandeatração e seu Sirley conta que trouxe até professoresde outra cidade para ensaiar. Estes desfiles eramgrandes eventos na época, reunindo autoridades e apopulação de todo o município. Finalizando a entrevista, deixou-nos umamensagem: “Foi assim minha filosofia de vida:sempre fazer o melhor. E o que eu indico paravocês é ser honesto, estudar bastante, seaprofundar. Sempre fazer o melhor!”

(Amanda K. Grabicoski, Andressa Grochoski, Hyellyn B. Pitlovanciv, Kalwan Torno)

Antônio Sirley Galvão - arquivo pessoal

Desfile - Semana da Pátria - 1985 - arquivo pessoal

Hasteamento das bandeiras - setembro 1985 - Praça Miguel Calmon(Antonio Sirley, João Antônio Batista e Joel Faix)

Festa na escola - outubro/1987 - arquivo pessoal

No Colégio Arthur

CANTINHO DA POESIA

MINHA INFÂNCIA

Minha infância foi assimcheia de brincadeiras

naquele tempoa gente ficava de bobeira

O tempo não era tempopraticamente nem existia

tínhamos o dia todopara viver e aproveitarcada momento do dia

Bola, balança, bonecaéramos crianças

éramos muito sapecasmas e agora? Evoluimos

Angela M. Sheifer Baron – 7ºA

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O mistério da árvoreEsta é uma história de ficção, assustadora. Se você “morre de medo” de coisas sobrenaturais, NÃO LEIA!

Há cento e dois anos havia um internato para meninas carentes, as quais os pais não tinhamcondições de criar. A diretora desse colégio era uma mulher religiosa, muito má, rígida e severa. Eraodiada por quase todas. Seu nome era Lúcia.

Lúcia ficou na direção desse internato por muito tempo, até a sua morte misteriosa. Seucorpo foi enterrado, o internato fechou e Lúcia foi esquecida.

Setenta e cinco anos se passaram, o antigo internato foi demolido e construiu-se um colégio.No primeiro dia de aula de cinco alunas do segundo ano do ensino médio, ao chegar a hora do recreio,avistaram uma árvore diferente das demais, pois no ano anterior não havia nenhuma no local parecidacom aquela. Sentaram-se aos pés daquela árvore para comer seus lanches, sentiram então um arrepioda ponta dos pés até o último fio de cabelo. Tiveram uma sensação extremamente horrível, como sealguém as tivesse observando, mas ignoraram.

Passados alguns dias, a professora de história pediu para que os alunos fizessem umtrabalho sobre o passado da escola. Reuniram-se então no colégio para realizar o trabalho e, na mesmanoite, descobriram sobre Lúcia, a antiga diretora. Perceberam, então, que a sua morte não havia sidoesclarecida. Como eram muito curiosas, resolveram investigar, e no tempo em que pesquisavam sobreela, começaram a ouvir vozes que diziam “o segredo deve continuar”. O medo tornou-se cada vezmais presente. Quando estavam voltando para casa perceberam que algo as seguia. Apressaram opasso e não olharam para trás.

Chegaram em casa e foram se deitar. No dia seguinte uma das meninas apareceu morta,enforcada na árvore da escola, com o trabalho em mãos, escrito com seu próprio sangue “Eu aviseipara manter em segredo”.

O terror tomou conta da escola. Até hoje quem senta aos pés da árvore ao lado da bibliotecado nosso Colégio Arthur, tem sua alma roubada por Lúcia... A história ainda não acabou.

Luana, Renata, Vanessa (2ª A) Gabriela ( 1ª C)Texto desenvolvido nas aulas do Projeto de Produção Textual/ profª Angela

Por trás dos muros

Nos últimos dias está circulando nas redes sociais foto de

quatro casais “ficando” no muro do colégio, que dá acesso à

saída para a praça Miguel Calmon. Esse fato, inusitado, vem

causando polêmica e dividindo opiniões.

Em entrevista com o professor Remi, perguntamos se tinha

conhecimento sobre o fato e o que sabia sobre o acontecimento.

Ele afirmou que sim, tem conhecimento, “inclusive o aluno que

fotografou veio mostrar”, disse. “Quem postou tem um

preconceito machista, pois acabou denegrindo a imagem das

meninas; o homem está se vangloriando por estar “pegando”,

porém as meninas serão julgadas e apontadas pelo que fizeram."

Para terminar, fez a seguinte citação: “tudo depende dos olhos

de quem vê.”

Também foram entrevistados alguns adolescentes, que

opinaram: Para J.B., 14 anos, “é falta de ética se expor em local

público onde há a circulação de muitas pessoas”. Para M.G. , 17

anos, “essa situação mostra que os casais de hoje estão

despreocupados com a opinião dos outros”.

O Professor Edson falou da situação e como reagiria se o

fato acontecesse com sua filha adolescente: “Independente do

fato acontecer no muro do colégio ou qualquer lugar público, é

feio. Para menino não fica tão constrangedor como para as

meninas, diante do pensamento da sociedade. Se fosse a minha

filha, tentaria esclarecer os fatos e, certamente, a colocaria

de castigo, pois o próprio homem quando vê uma situação

dessas acaba ridicularizando, é muito deselegante.”

Bruno (2ª B), Jéssica Grisol, Bianca Mendes (3ª B), Michelly Hneda e José Hélio(3ª A),

Ana Eduarda, Alana, Ana Paula Krevey , Bárbara, Juan, Nilberto e Victor Andrey (3ª C)______________________________________

O que as câmeras não veem, os pais não sentem

Virou notícia! Casais são flagrados aos beijos no muro do Colégio

Arthur que dá acesso à praça. Será que os pais destes alunos sabem

disso?

Muitos alunos acordam dispostos não só para estudar, mas para ver

suas paqueras e, quem sabe antes de iniciar as aulas, dar uma

passadinha nesse famoso muro, afinal lá não tem câmeras. E que atire a

primeira pedra quem nunca deu uma passadinha nesse muro!

Graziele Guse, Maria Carolina de Oliveira, Marta Kovalski (3ª B)____________________________________________________________

Os textos foram escritos por alunos das 3ªs s ries que participam do projeto de produ oé çãtextual. As produ es sobre a foto que n o constam do jornal, estar o expostas no muralçõ ã ãdo Col gio.é

É claro! Tudo na vida é aprendizado.De acordo com o relato dos alunos,esta prática também se relacionainterdisciplinarmente:

O aprendizado dos alunos

BIOLOGIA

Estudo dos corpos

FÍSICA

Lei da atração/ 2 corposocupando o mesmo espaço

PORTUGUÊS

Línguas

SOCIOLOGIA

Interação Social

QUÍMICA

Hummmm

MATEMÁTICA

1+1= 2. Cuidado para não dar 3.

GEOGRAFIA

O clima está quente na região.

HISTÓRIA

Amores na praça.

EDUCAÇÃO FÍSICA

Corre que o sinal tocou.

Agora, em prática:

Foto divulgada na mídia - autordesconhecido

PARA ONDE VAI O LIXO

QUE VOCÊ PRODUZ?

Em um projeto desenvolvido pela professora Sueli, os alunosdo 9º ano, período integral, foram conhecer o “lixão” de nossomunicípio, localizado na comunidade de Lageadinho. Atualmente o local está desativado por funcionar de maneirairregular e tem servido apenas como depósito do lixo que,toda semana, é prensado em um contêiner e levado para acidade de Piraí do Sul, onde é corretamente descartado. A prefeitura já tem um projeto aprovado para a construçãodo “Aterro Sanitário Municipal”, que abrigará o lixo de formaadequada e sem causar prejuízos ao meio ambiente. Porém,muitas medidas devem ser tomadas antes que esse projetoseja colocado em prática, e todo o cidadão é responsável porfazer a sua parte, pois muito daquilo que descartamos nãopode ser levado para o aterro sanitário. Você sabia? Acompanhe as próximas edições e fique por dentro do queVOCÊ PRECISA FAZER, afinal, somos todos responsáveis.

(Celine, Angela, Tati, Angélica e Suele - 9º ano)

VEM POR AÍARRAIÁ DO ARTHUR

Dia 07 de junhoPREPARE O TRAJE!!!

ELEIÇÃO DO GRÊMIO ESTUDANTIL

No dia 04 de maio acontece a eleição do“Grêmio Estudantil”. O grêmio é o órgão máximo de representaçãodos estudantes da escola. Ele permite que osalunos discutam, criem e fortaleçam inúmeraspossibilidades de ação tanto no próprioambiente escolar como na comunidade. OGrêmio é também um importante espaço deaprendizagem, cidadania, convivência,responsabilidade e de luta por direitos. É o momento de analisar as propostas,conhecer as chapas e fazer a melhor escolha. Vote com consciência.

EQUIPE RESPONSÁVEL PELA EDIÇÃO: ALUNOS DO PROJETO “MAIS EDUCAÇÃO” - 9º A e 9º BPROFª RESPONSÁVEL: Mª ANDREIA B. BLUM REVISÃO GERAL: PROF. REMI IVO THOMAZ