gazeta 99 fevereiro

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R$1 R$1 R$1 R$1 R$1 ANO X - NÚMERO 99 - MARICÁ 28 DE FEVEREIRO A 15 DE MARÇO DE 2011 www.gazetarj.blogspot.com PÁGINA 6 Livres da taxa de iluminação pública Polícia caça assassino de Jacaroá A NOVA CHEFE DE POLÍCIA CIVIL, delegada Marta Rocha, enfrentará o desafio de combater o crime em todo o Estado do Rio. Em Maricá, o novo delegado da 82ª DP, Roberto Gomes Nunes, assume a distrital com a missão urgente de reduzir a violência no município.Um dos crimes que abalou a opinião pública foi o assassinato da dona de casa Maria Helena Legentil, ocorrido em Jacaroá. O suspeito do crime é o namorado da filha da vítima (foto ao lado), o garçom Severino Miranda, de 29 anos, que continua foragido da Justiça. Policiais prenderam traficante na Praça do Skate, acompanhado de menor. PÁGINA 3 Paulo Melo, vitória histórica na Alerj Ponte da Mumbuca O transtorno vivido pelos moradores da Mumbuca está com os dias contados. As obras para reconstrução da ponte, que liga o bairro ao cen- tro de Maricá já foram inicia- das. A ponte receberá um novo formato, sendo alargada para receber o au- mento do trânsito no bairro. PÁGINA 5 PETROBRAS E PREFEITURA DE SÃO GONÇALO, assinaram convênio de cooperação para um porto de escoamento de produtos para o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro. Cerca de 30 mil jovens serão qualificados para o Comperj. Na rota do crescimento, o Estado do Rio liderou a geração de empregos em 2010, cinco vezes maior que a do ano anterior (Dados Firjan). Com o desenvolvimento, a proposta é qualificar mais 100.000 trabalhadores nos próximos anos, garante o ministro do Trabalho Carlos Lupi. Na foto, o governador Sérgio Cabral, prefeita Aparecida Panisset, e o diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, que afirmou ser o investimento um dos maiores já realizados pela estatal. PÁGINA 7 Através do Jornal Gazeta, você tem um canal aberto para falar diretamente com Dilma Roussef. envie sua pergunta [email protected] Quem conhece o deputado Paulo Melo (na foto, com es- posa e filhos), não se surpre- endeu ao vê-lo alcançar o posto mais alto do Parlamen- to fluminense. Homem de ori- gem humilde, simples no tra- to com as pessoas,sua tra- jetória de vida é um exemplo de como os sonhos podem ser realizados. Amigos e po- líticos falam sobre a posse do novo presidente da Alerj. PAGINA 2, 10 e 11 A “realeza” de Momo promete contagiar com muita alegria os foliões maricaenses. Programação do Carnaval, páginas 8 e 9 CONVERSA COM A PRESIDENTA PÁGINA 2 O VEREADOR HÉLTER FERREIRA (foto) - apresen- tou na Câmara Municipal de Maricá, projeto de lei que propõe isenção da taxa de iluminação pública para apo- sentados, pensionistas, e cadastrados no Bolsa-Família, além dos portadores de doenças graves, serão os princi- pais beneficiados com a lei complementar. PÁGINA 5 Fatos e análise dos acontecimentos: PÁGINA 4 “Sete coisas que “Sete coisas que “Sete coisas que “Sete coisas que “Sete coisas que você pr ocê pr ocê pr ocê pr ocê precisa saber ecisa saber ecisa saber ecisa saber ecisa saber sobr sobr sobr sobr sobre ORA e ORA e ORA e ORA e ORAÇÃ ÇÃ ÇÃ ÇÃ ÇÃO” SÉRIE ESPECIAL. PÁGINA 6 Estado do Rio é recordista na geração de empregos

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Page 1: Gazeta 99 fevereiro

R$1R$1R$1R$1R$1

ANO X - NÚMERO 99 - MARICÁ 28 DE FEVEREIRO A 15 DE MARÇO DE 2011 www.gazetarj.blogspot.com PÁGINA 6

Livres da taxa de iluminação pública

Polícia caça assassino de JacaroáA NOVA CHEFE DE POLÍCIA CIVIL, delegada Marta Rocha, enfrentará o desafio de combater o crime em todo o Estado do Rio. Em Maricá, o novo delegadoda 82ª DP, Roberto Gomes Nunes, assume a distrital com a missão urgente de reduzir a violência no município.Um dos crimes que abalou a opinião públicafoi o assassinato da dona de casa Maria Helena Legentil, ocorrido em Jacaroá. O suspeito do crime é o namorado da filha da vítima (foto ao lado), o garçomSeverino Miranda, de 29 anos, que continua foragido da Justiça. Policiais prenderam traficante na Praça do Skate, acompanhado de menor. PÁGINA 3

Paulo Melo, vitória

histórica na Alerj

Ponte da

Mumbuca

O transtorno vivido pelosmoradores da Mumbuca estácom os dias contados. Asobras para reconstrução daponte, que liga o bairro ao cen-tro de Maricá já foram inicia-das. A ponte receberá umnovo formato, sendoalargada para receber o au-mento do trânsito no bairro.PÁGINA 5

PETROBRAS E PREFEITURA DE SÃO GONÇALO, assinaram convênio de cooperação para um porto de escoamento de produtos para o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro.Cerca de 30 mil jovens serão qualificados para o Comperj. Na rota do crescimento, o Estado do Rio liderou a geração de empregos em 2010, cinco vezes maior que a do ano anterior(Dados Firjan). Com o desenvolvimento, a proposta é qualificar mais 100.000 trabalhadores nos próximos anos, garante o ministro do Trabalho Carlos Lupi. Na foto, o governador SérgioCabral, prefeita Aparecida Panisset, e o diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, que afirmou ser o investimento um dos maiores já realizados pela estatal. PÁGINA 7

Através do JornalGazeta, você tem umcanal aberto para falar

diretamente comDilma Roussef. envie

sua [email protected]

Quem conhece o deputadoPaulo Melo (na foto, com es-posa e filhos), não se surpre-endeu ao vê-lo alcançar oposto mais alto do Parlamen-to fluminense. Homem de ori-gem humilde, simples no tra-to com as pessoas,sua tra-jetória de vida é um exemplode como os sonhos podemser realizados. Amigos e po-líticos falam sobre a posse donovo presidente da Alerj.

PAGINA 2, 10 e 11

A “realeza” de Momo promete contagiar com muita alegria osfoliões maricaenses. Programação do Carnaval, páginas 8 e 9

CONVERSA COM

A PRESIDENTA

PÁGINA 2

O VEREADOR HÉLTER FERREIRA (foto) - apresen-tou na Câmara Municipal de Maricá, projeto de lei quepropõe isenção da taxa de iluminação pública para apo-sentados, pensionistas, e cadastrados no Bolsa-Família,além dos portadores de doenças graves, serão os princi-pais beneficiados com a lei complementar. PÁGINA 5

Fatos e análise dos acontecimentos: PÁGINA 4

“Sete coisas que“Sete coisas que“Sete coisas que“Sete coisas que“Sete coisas que

vvvvvocê procê procê procê procê precisa saberecisa saberecisa saberecisa saberecisa saber

sobrsobrsobrsobrsobre ORAe ORAe ORAe ORAe ORAÇÃÇÃÇÃÇÃÇÃOOOOO”

SÉRIE ESPECIAL. PÁGINA 6

Estado do Rio é recordista na geração de empregos

Page 2: Gazeta 99 fevereiro

2 - DE 15 FEVEREIRO a 15 MARÇO DE 2011 - GAZETA, O JORNAL DO LESTE FLUMINENSE

- João Marques Canuto, 55anos, representante comer-cial de Duque de Caxias (RJ)– A senhora não acha que afalta de creches no país impe-de mães de sair para trabalhar,principalmente as mais neces-sitadas? Elas não podem pagaruma creche particular, ficam pre-sas em casa e não contribuempara a família sair da pobreza.

- Presidenta Dilma – Você to-cou numa questão muito impor-tante. Atualmente, estão fre-quentando creches no Brasilapenas 20% das crianças de 0a 3 anos de idade. Significa que,de fato, a maioria das mães decrianças desta faixa de idade,por falta de creches, não podecontribuir para a renda familiar.Para enfrentar o problema, va-mos viabilizar, pelo PAC 2, aconstrução de 6 mil creches emtodo o país até 2014, ou 1.500unidades por ano. O Ministérioda Educação divulgou recente-mente a relação dos 223 muni-cípios que vão receber verbapara construir as primeiras 520creches. O seu estado, o Riode Janeiro, teve 59 projetos se-lecionados e o seu município,Duque de Caxias, enviou 5 pro-jetos que estão passando porajustes e podem ser incluídosnos próximos grupos. A sele-ção levou em conta o atendi-mento das exigências técnicas,o número de projetos inscritose a demanda por vagas. A rela-ção das creches está na pági-na http://bit.ly/e2p7ZE, do Fun-do Nacional de Desenvolvimen-to da Educação (FNDE). Nestapágina consta também a rela-ção dos municípios que rece-berão verbas para a construção

Conversa com

a PresidentaPresidenta Dilma Rousseff

das primeiras 213 quadraspolies-portivas cobertas, de umtotal de 2.500 planejadas paraeste ano.

- Marinalva Santana, 39 anos,servidora pública de Teresina(PI) – Como primeira presidentado Brasil, quais são os seus pro-jetos para o enfrentamento da vi-olência contra a mulher? V. Ex.ªdará efetividade a todas asações previstas no II Plano Na-cional de Políticas para as Mu-lheres?

- Presidenta Dilma – Nós te-mos o compromisso sagrado deenfrentar a questão da violênciacontra as mulheres, intensifican-do e ampliando as medidasadotadas no governo passado.O II Plano Nacional de Políticaspara as Mulheres, de 2008, re-sultou da mobilização de maisde 200 mil brasileiras na II Con-ferência Nacional. O Plano pre-vê 388 ações, que se constitu-em num guia estratégico de pro-moção dos direitos das mulhe-res, incluindo medidas contra aviolência. O Ligue 180, serviçoda Secretaria de Políticas paraas Mulheres da Presidência daRepública (SPM), conta hojecom 160 atendentes treinadas einstruídas sobre a Lei Maria daPenha. Elas dão orientação edirecionam as denúncias para osserviços especializados mais pró-ximos da residência da vítima.O tempo de espera é de apenas5 segundos. Uma das metas doII Plano era o atendimento de 1milhão de mulheres até 2011 e,em outubro de 2010, o Ligue 180já tinha atendido 1,5 milhão. Oaumento de atendimentos nãosignifica aumento da violência esim da conscientiza-ção e da dis-posição de enfrentamento doproblema. Outra meta do II Pla-no que foi ultrapassada é a deconstruir/reformar/aparelhar 764serviços especializados de aten-

dimento às mulheres em situ-ação de violência. Hoje, há qua-se 900 serviços em pleno fun-cionamento, incluindo 466 De-legacias Especializa-das deAtendimento à Mulher (Deam’s)e 62 Defensorias Especiali-zadas.

- Carlos Serrão, 49 anos, au-tônomo de Belém (PA) – Porque o financiamento do progra-ma Minha Casa Minha Vida nãoé facilitado para quem possuiterreno próprio todo documen-tado?

- Presidenta Dilma – Carlos,no programa Minha Casa MinhaVida já existe uma linha de cré-dito específica para atender fa-mílias que são proprietárias deterrenos regularizados e quepretendem construir neles suacasa própria. Neste caso, des-de que o proprietário do terrenoatenda às condições estabe-lecidas, poderá procurar umaagência da Caixa e pleitear ofinanciamento. Na ocasião, osfuncionários prestarão esclare-cimentos quanto à documen-tação necessária e os procedi-mentos que precisam seradotados. O financiamento éliberado em parcelas mensais,de acordo com o andamento daexecução das obras. Dentro doprograma Minha Casa MinhaVida, do total de 1.005.028 uni-dades financiadas até dezem-bro de 2010, foram concedidos79.501 financiamentos paraconstrução de imóveis direta-mente às famílias que eram pro-prietárias de terrenos. Ou seja,aproximadamente 8% do totalfoi direcionado para este seg-mento. Cumprindo os requisi-tos, é simples adquirir o finan-ciamento. Para mais informa-ções, basta procurar umaagência da Caixa, acessar osite. www.caixa.gov.br ou ligarpara 0800-7260101.

Paulo Melo, vitória histórica na Alerj

“Paulo Melo vem trabalhan-do por Maricá há oito anos.Na eleição passada, teve5.118 votos na região, sendo2.252 votos em Maricá, o quereflete seu trabalho no muni-cípio. São recursos paraobras de asfaltamento, águae esgoto, que melhorarão emmuito as condições do muni-cípio. Com o deputado na pre-sidência da Alerj, Maricá eSaquarema ficarão mais pró-ximas. A vitória de Paulo Mellonão me surpreendeu, poisconheço a sua competênciae dinâmica na política”.

Robson DutraMaricá

“A vitória do deputado Pau-lo Melo como novo presiden-te da Alerj, está sendosaboreada por todos nós,maricaenses. Maricá é suasegunda cidade do coração.A primeira é Saquarema, cida-de que o adotou e por quemfoi adotado. Devemos apro-veitar este momento político.O deputado Domingos Bra-são não acreditou, não con-fiou na credibilidade e na pa-lavra de Paulo Melo. Quis quese abrisse uma votação, e oque se viu foi esse resultadoextraordinário”.

Marcelo Delarolli -Maricá

“A vitória de Paulo Melo étambém a nossa vitória, danossa região. Pela primeiravez, temos o privilégio de ele-ger um representante da Re-gião dos Lagos para a pre-sidência da Alerj. Paulo Melovai honrar cada voto que ofez chegar a presidente. Éum político competente, ami-go, e que tem amor à sua re-gião. Estamos com a faca eo queijo na mão. Vamos sa-borear esse queijo com odeputado e com o governa-dor Sérgio Cabral, outrogrande parceiro”.

Marquinho MendesPrefeito de Cabo Frio “Trabalho há 20 anos com

Paulo Melo e sei o que repre-senta essa posse para ele. Éum sonho que se tornou rea-lidade. Desde o seu primeiromandato como deputado,era seu propósito a presidên-cia da Alerj. Ele é o único de-putado estadual que buscarecursos regularmente paranossa região, é aliado do go-vernador, e trará muitasobras para nossa região. É omaior articu-lador que conhe-ço e sua gestão certamenteserá um marco na Alerj”.

Marizete Gomes deAndrade, presidente daCâmara de Vereadores

de Araruama

“A Região dos Lagos temmuito a ganhar e esperoque Saquarema chegue nafrente. Na verdade, todo oEstado do Rio ganhou. Pau-lo Melo é um político depeso, que tem força ecredibilidade, o que se tor-na uma responsabilidademaior ainda. Há muito tra-balho pela frente, mas elenão recuará, vai sabercorresponder e tudo vai darcerto, se Deus quiser”.

Franciane Motta,Prefeita de Saquarema

“A vitória de Paulo Melopara a presidência da Alerj,não se resume só à Regiãodos Lagos, mas será benéfi-ca a todo o Estado do Rio.Paulo é um grande parlamen-tar, articulador e estrategista.Chega a esse posto por me-recimento, uma vida de supe-ração e realizações. Essemomento não é um mero aci-dente de percurso. Ele obte-ve uma vitória que emocionoua todos nós. A unanimidadedessa eleição retrata o traba-lhador que ele é. Divergênci-as políticas fazem parte dojogo, mas até a oposição re-conhece a importância doseu trabalho”.

André MônicaPrefeito de Araruama

“Considero a eleição do de-putado Paulo Melo para a pre-sidência da Alerj, de uma im-portância singular. É um par-lamentar com uma trajetóriade peso na política do estado.Ao longo de cinco mandatos,se destacou como liderança,conseguindo recursos estadu-ais e federais para os municí-pios, principalmente para aRegião dos Lagos, onde é vis-to com grande simpatia e ad-miração. Durante 20 anos, foipresidente da maioria das co-missões da AssembléiaLegislativa. Sempre estevemuito perto da população, oque lhe confere legitimidade.Quem ganha com isso são osprefeitos, que tem umarticulador político à alturapara atender seus pleitos. Agente espera e tem certeza deque ele vai ajudar Maricá, pois

O ex-prefeito Ricardo Queiroz, em entrevista ao JornalGazeta, disse que é pré-candidato a prefeito de Maricá em2012, e que o PMDB irá passar por profundas transforma-ções, inclusive com o pedido judicial de devolução do man-dato de vereador por infidelidade partidária. Quanto aoquestionamento da inegibilidade (prestações de contas aoTCE), o ex-Chefe do Executivo maricaense declara que nãohá nenhum impedimento legal quanto à sua candidatura,estando apto a disputar qualquer cargo eletivo. Vale a penaconferir, no próximo número do Jornal Gazeta.

Ricardo QueirozEx-prefeito de Maricá

Vem bomba aí!

foi o terceiro mais votado nomunicípio. A aliança com oPMDB local fortaleceu aindamais o seu trabalho, pois hou-ve votação maciça em sua can-didatura, pelo partido. É umhomem que não faz negocia-tas, mas que cumpre a palavraempenhada. A amizade com ogovernador Sérgio Cabral cer-tamente ajudará no desenvol-vimento do Estado do Rio.

PRESIDENTE EXECUTIVO E EDITOR : Paulo de Almeida CelestinoEDITOR ADJUNTO: Fernando UchôaCONSELHO JURÍDICO: Dr. Antônio Cardozo, Dr.Carlos Afonso,Dr. Pedro Ricardo Queiroz, Dr. Rogerio Fontes e Dr. Manoel Ramos MouraDESIGNER GRÁFICO: Lucas Santos Celestino;REPÓRTER FOTOGRÁFICO: Emília Menezes e Cesar MunizDIRETORA COMERCIAL: Cleidilane Soares Santos CelestinoDIRETOR DE ARTE: Mauro Ribeiro / AGENTE PUBLICITÁRIO: Cesar MunizCOLUNISTAS: Walter Monteiro / Wall Araujo

REDAÇÃO: Rua Alvares de Castro 460 sala 11 Centro - MaricáCep. 24900.000 [email protected]

ANUNCIO: TEL: (21) 2637-3837 9887-1245

Os artigos assinados são de exclusivaresponsabilidade dos autores e não

refletem obrigatoriamente o pensamentodo jornal, sendo todas as matérias,colunas, artigos, opiniões, etc, de

colaboração espontânea, sem vínculoempregatício, inclusive os cargos de

direção.

JORNAL GAZETA - FEVEREIRO DE 2011 - ANO 10 - EDIÇÃO 99 / CS. SANTOS EDITORA E GRÁFICA

“Acompanho Paulo Melo hámais de 20 anos e acho queele realizou um desejo antigo.Hoje é uma data histórica. Pre-senciamos uma vitória políti-ca estupenda. Vimos a emo-ção nos olhos e na voz do de-putado, quando falou de suavida, desde a infância difícil,até o dia de hoje, agradecen-do a Deus e depois à sua per-severança. Momento mar-cante foi o reconhecimento doex-governador MarceloAlencar elogiando a garra dopolítico Paulo Melo, a quemconfiou a liderança do gover-no na Assembléia, à época doseu governo. Paulo Mello me-rece. Nossa região ganha mui-to com o deputado na presi-dência desta Casa. É um de-putado atuante e consciente.A eleição é mérito dele, pelotrabalho de articulação quedesenvolveu. Ele soube cons-truir a sua votação”.

Vereador Zezinho deAraruama

O empresário Júnior do Gás,de Maricá, ressaltou a impor-tância da eleição do deputadoPaulo Melo para a Alerj, princi-palmente para as prefeiturasda Região dos Lagos, que ne-cessitam de verbas e que o de-putado, conhecedor das difi-culdades e características decada município, será umarticulador para resolver essasquestões.

Bom para a Regiãodos Lagos

Carnaval de Maricá esquenta foliões

O novo presidente da Alerj, deputado estadualPaulo Melo, com um gesto de vitória para a platéia

Maricá já entrou no clima da folia com dois grandes eventos.No sábado (26/2), o Rei Momo João Bonfim recebeu a chave dacidade do secretário municipal de Turismo, Wagner Medeiros,e abriu oficialmente a festa durante o 34º Baile Municipal, noEsporte Clube Maricá, ao lado de nomes famosos comoMonarco e Noca da Portela, que levaram duas mil pessoas aoclube. Já na sexta-feira (25/2), a Praça Orlando de BarrosPimentel virou um grande salão ao ar livre, com o Cordão doBola Preta lembrando antigos carnavais, fazendo osmaricaenses cairem no samba.

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DE 15 DE FEVEREIRO A 15 DE MARÇO DE 2011 - GAZETA, O JORNAL DO LESTE FLUMINENSE -3

Um crime bárbaro e preme-ditado aconteceu no dia 10de fevereiro, por volta das16h, em uma casa simples nobairro de Jacaroá. O garçomSeverino Miranda, de 29 anos,e o principal suspeito dematar de forma brutal a sogra,Maria Helena Legentil deMoura, 51, porque esta desa-provava o relacionamentoamoroso com a sua filha. Deacordo com familiares,Severino já vinha se desen-tendendo com Maria Helenahá algum tempo. Depois deuma discussão, ocorrida nahora do almoço, Severinosaiu e voltou horas depois,quando não havia outraspessoas na casa. AtacouMaria Helena e tentou asfixi-ar a sogra, batendo por diver-sas vezes com a cabeça delana pedra de mármore da piada cozinha, quebrando seusdentes, e desfigurando seurosto.

Antecedentes criminaisPor volta das 17h30, a neta

S., de 11 anos, voltou da es-cola e, chamando semprepela avó, deparou-se com ocorpo ensangüentado damesma. Foi quando saiu de-sesperada, gritando por so-corro, no que foi amparadapelos vizinhos, que acionarama polícia. O delegado adjuntoda 82ª DP, Gláucio Paz pediuà Justiça a prisão preventivado garçom. Agentes da distritalinformaram que Severino é

Polícia caça assassino de Jacaroá

suspeito da morte de dois pri-mos, e estão no encalço deSeverino. A polícia suspeitaque Severino tenha voltadopara o Nordeste, sua regiãode origem.

Muito medoO enterro de Maria Helena

foi algo que comoveu a todos.Muitos amigos e familiaresestiveram presentes, além deestudantes, colegas das ne-tas da vítima, que choravamdurante o enterro. Uma dasamigas da falecida, aservidora pública MárciaRosa, declarou que eram ami-gas há muito tempo e queMaria Helena era uma pessoaque não tinha inimigos. “Aten-dia com simpatia e boa vonta-de. Trabalhamos juntas e não

me lembro de ter visto algumtipo de desentendimento delacom qualquer colega. Erauma pessoa muito amável ehumilde”, disse.

Alguns dias depois do cri-me, a equipe do Jornal Gaze-ta voltou a fazer contato comfamiliares de Maria Helena,que declararam estar ame-drontados com a situação,pois o assassino tem fama deser homem vingativo e cruel.“A forma como praticou o cri-me contra Maria Helena, nãodeixa dúvidas quando àpericulosidade do acusado,que poderia facilmenteretornar à casa e atacar a ex-mulher e as crianças, suasenteadas” declarou um deles,que não quis identificar-se.

A nova Chefe de Polícia Ci-vil do Estado do Rio de Janei-ro, delegada Marta Rocha, re-cém-empossada no cargo, jápôs mãos à obra na difícil mis-são que terá de executar. Mar-ta Rocha foi nomeada parasubstituir o delegado AllanTurnowski, demitido por serindiciado no vazamento de in-formações estratégicas im-portantes, assim como o de-legado titular da Core, CarlosAlberto Oliveira, acusado defazer parte de um esquemade venda de armas apreen-didas em operações policiais,ao tráfico. Com a operação,20 PMs e 10 policiais civis fo-ram presos, encerrando maisuma crise na Polícia Civil doestado.

PromoçãoUm decreto do governador

Sérgio Cabral, determinou apromoção de todos os dele-gados titulares a delegadosde primeira classe, nomeou odelegado Sérgio Caldas, ex-titular da 82ª DP (Maricá),sub-chefe do órgão que elacomeçou a comandar, combraço de ferro.

O delegado Sérgio Caldasé um policial de carreira, comdiversos cursos de especiali-zação na área de Inteligência,

no Brasil e exterior, e experi-ência de muitos anos em vári-as delegacias especializadas.Marcelo Maia, adjunto quesubstituiu Sérgio Caldas emMaricá, foi transferido paraPetrópolis, onde irá comandara Polícia Civil naquela cidadeda Região Serrana. Os de-mais 70 delegados foram tam-bém remanejados conformenecessidade das áreas. Umadas propostas de trabalho danova delegada é a integraçãoem serviço das delegacias ci-vis e o trabalho em coopera-ção mútua com a Polícia Mili-tar e demais corporações,como a Polícia Federal, Cor-po de Bombeiros Militar, entreoutros.

A próxima reunião do Conselho Comunitário de Segu-rança, será no dia 30 de março, na Associação de Mo-radores de Inoã (AMI). Um dos assuntos a ser discutidoé o aumento do número de assaltos no distrito, fato co-mentado pelos moradores e registrado na 82ª DP deMaricá. Convidados o secretário municipal de Seguran-ça, Alexandre Neto, o comandante da 4ª Cia, tenenteToledo, lideranças políticas, religiosas e comunitáriasda região, para discutir reforço do policiamento, defini-ção de metas e maior atuação nos bairros afetados.

Reunião do C.C.S. em Inoã

Um grupo de cinco homens assaltou há cerca de umasemana, um condomínio no bairro Manu Manuela, de-pois de ter roubado pedestres em Inoã, Bosque Fun-do e adjacências. Moradores disseram que os bandi-dos circulam em um Scort de cor azul escuro, e vematemorizando moradores do 3º Distrito, que pedem maissegurança na área.

“Aprontando” em Maricá

Há tempos atrás, um político sugeriu a volta dopatrulhamento militar em bairros da capital, pelo Esqua-drão de Cavalaria da Polícia Militar, o que efetivamenteocorreu por um período. Em Recife (PE), em bairros comoSan Martin, Jardim São Paulo, Mustardinha e outros, asrondas são feitas por duplas de Cosme e Damião, à ca-valo. Por que não aderir à medida em Maricá, municípiocom características rurais em 80% de seu território?! Ficaa sugestão de trazer um núcleo de cavalaria para Inoã/Itaipuaçu, até mesmo devido aos buracos que acabamcom as viaturas em pouco tempo. O núcleo teria apoiototal da população, que anseia por ver as guarniçõesrodarem com mais freqüência em suas comunidades.

Polícia Montada

A nova chefe de Polícia, delegada Marta Rocha, com osecretário estadual de Segurança, José Mariano Beltrame

Policiais militares prenderamna madrugada do dia primeirode março, Robson Livramen-to Alves Miranda, 23 anos, acu-sado de estar vendendo dro-gas na Praça do Skate, Cen-tro de Maricá. Na oportunida-de, ele se encontrava acom-panhado de Carlos EmmanuelNascimento Sanches, 20, e omenor G, de 15 anos. ComRobson, os policiais encontra-ram quatro sacolés de cocaí-na, escondidos na bermudaque vestia. Ao ser abordadopelos policiais, negou terenvolvimento com o tráfico,mas, ainda assim, tentousuborná-los, oferecendoR$1.500,00, no que foi dada

Policiais prendem três por tráfico de drogasordem de prisão, por Corru-pção Ativa (Artigo 333 do Có-digo Penal), Corrupção deMenores (Artigo 1º da Lei2252/54) e Compartilhamentode Droga com Pessoa do SeuRelacionamento (Lei 11.343/06 – Lei de Drogas),

André José de Faria Proen-ça, 42 anos, foi preso por poli-ciais militares do Patamo deMaricá, na noite de sábado(26), com 13 cápsulas de co-caína e dois revólveres, sen-do um de calibre 32 e uma pis-tola 765, ambos com seis mu-nições. Segundo os policiais,eles teriam recebido a informa-ção de que o preso estava tra-ficando em seu bar, na Aveni-

da Itaocaia Vale, Itaipuaçu.Quando os policiais chegaramno local, o dono do bar se as-sustou e sua atitude foi consi-derada suspeita.

A droga estava jogada nochão, nos fundos do bar. Nãotendo como negar, André Joséconfirmou que traficava no lo-cal. Em seguida, ele levou osPMs a uma casa próxima aobar, onde estavam escondidasas armas.

O crime foi registrado na 82ªDP, onde foi constatado que opreso, que é natural de Magé,tem duas anotações criminaispor tráfico de drogas, tendocumprido as duas penas.

Cápsulas - O jovem Júnior

Carelo Guimarães, 19 anos, foipreso no sábado por policiaismilitares da patamo de Maricá,na Estrada do Boqueirão, Cen-tro do município, com 30 cáp-sulas de cocaína escondidasna cueca. De acordo com ospoliciais, o preso é um conhe-cido vendedor de drogas da ci-dade e eles (PMs) só espera-ram o momento certo de fazera prisão. Os PMs afirmaramque estavam saindo de umaocorrência e indo para o DPOquando, no caminho, foram in-formados de que Júnior Careloestaria traficando no localonde foi preso. O crime foi re-gistrado na 82ª DP (Maricá).

Policiais prenderam na noitede 25 de fevereiro, Fabrício deMello Guimarães, acusado deroubar o táxi Fiat Siena placaLPG-3649, na Rodovia AmaralPeixoto (RJ-106), altura doKm. 29, fugindo para a RJ-114,tendo o carro tombado, dei-

Feriu taxista ao roubar veículoxando seu ocupante desacor-dado. O Corpo de BombeirosMilitar foi acionado e o suspei-to foi removido para o HospitalConde Modesto Leal, onde en-contraram a vítima Clebio Jor-ge das Chagas, que reconhe-ceu ser Fabrício de Mello Gui-

Policiais militares prenderamna noite de 25 de fevereiro,João Felipe Pessanha de Sou-za, 22, e Maicon Deividi Car-doso Nogueira, 30 anos, porporte ilegal de arma de fogo(Artigo 14 da Lei 10.826/03).Relataram os policiais que,por volta de 22h, encontra-vam-se em frente à IgrejaEvangélica Assembléia de

Motoqueiros são presos por porte ilegal de armaDeus Ministério Comunhão,na Estrada Velha de Maricá,no Parque Nanci, quando doishomens passaram em umamotocicleta Yamaha XT 225,de cor azul, em alta velocida-de. Advertidos quanto ao ris-co de atropelarem pessoas,pois havia crianças e idososno local, após o término doculto, os dois homens volta-

Sérgio Caldas, novo suhchede Polícia do Estado do Rio

A 82ª DP (Maricá) tem novo delegado titular. Assumiu a distritalno dia 28 de fevereiro, o Dr. Roberto Gomes Nunes e sua equi-pe que constam do delegado auxiliar, Dr. Gláucio Paz, e o Chefedo Grupo de Investigação e Controle, Inspetor Fernando Mussi.

82ª DP-Maricá tem novo titular

ram, desta vez em baixa velo-cidade, e apontando armaspara os policiais, fugindo emseguida para Itapeba, no queforam perseguidos. Ao tentardisparar a arma contra a polí-cia, a moto foi atingida pelocarro e os dois ocupantes damesma caíram, sendo presose levados para a 82ª DP, paraprestar esclarecimentos.

Walter Alfredo PaganoBlanco Junior, 38 anos, foipreso por agentes da 82ª DP,no dia 7 de fevereiro, próxi-mo à sua mansão no bairroCaxito. Walter foi alcançadona RJ-106 próximo ao Portalde Maricá, em sua BMW pla-ca LNX 1518, depois de tersido acusado de estupraruma menina de 11 anos, emantê-la em cárcere privadojunto com sua mãe, sob ame-aças de morte. Levado paraa delegacia, procedeu-se àficha criminal de Walter, queé extensa, nela constandoanotações por estelionato, fal-sificação de dinheiro, recep-tação. Walter tem outras pas-sagens como agressor de

Traficante “de luxo” no Caxito

menores, a quem espanca-va e prostituía, além de umaempregada sua, de 35 anos,mãe de cinco filhos, a quemestuprou e que está grávidade um filho seu. A mansão docriminoso tinha chalés, pisci-na, sala de jogos e carros deluxo. Walter se apresentavacomo magistrado do Tribunalde Justiça, para justificar oluxo em que vivia. Na verda-de, Walter comprava a coca-ína do Morro da Mangueira,na Favela do Jacaré e Morrode Manguinhos (todas da fac-ção Comando Vermelho –CV), para distribuí-la nas co-munidades de Maricá. A pri-são de Walter foi decretadapela Justiça.

marães, autor do roubo de seutáxi, tendo ferido o taxista su-perficialmente com uma faca.Com Fabrício foi encontradauma grande quantidade de cal-mante. Ele está sendo exami-nado para saber se sofre dealguma doença mental.

O repórter fotográfico CésarMuniz, da equipe do JornalGazeta, registrou mais um gra-ve acidente, ocasionado pelafalta de sinalização emItaipuaçu. Duas motos colidi-ram em frente à Associaçãode Moradores do Recanto, dei-xando seus tripulantes maisuma pessoa gravemente feri-dos. Os acidentados recebe-ram os primeiros socorros daequipe do Posto de Saúde doRecanto, comandada pela mé-dica titular do posto, Dr. DulceFlores Camargo, que não me-diu esforços no atendimentoaos feridos.

O Corpo de Bombeiros deMaricá levou 45 minutos para

Falta de sinalização causa grave acidente em Itaipuaçu

Nova chefe de Polícia diz que vai reordenar a casaMarta Rocha, enfrentará o desafio de combater o crime em todo o Estado do Rio

chegar ao local do acidente, omesmo não aconteceu com apolícia, que após duas horasdo acontecido, ainda não ha-via chegado.

Os feridos foram João Fran-cisco Cardoso, que conduziaa sua moto sem capacete, asua carona Sueli Alexandre e

Michel Basilian, que foi levadoao hospital, em estado maisgrave com fratura no fêmur ediversas escoriações pelo cor-po, dirigia sua moto placa LKX.2848, com capacete. Todos osferidos foram conduzidos parao Hospital Conde ModestoLeal, em Maricá.

FOTO: CESAR MUNIZ

Severino Miranda, e o principal suspeito de matar de for-ma brutal a sogra, Maria Helena Legentil de Moura

FOTOS: DIVULGAÇÃO/PAULO CELESTINO

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4 - 15 DE FEVEREIRO A 15 DE MARÇO DE 2011 - GAZETA, O JORNAL DO LESTE FLUMINENSE

Fatos e análise dos acontecimentos/ Walter Monteiro/ [email protected]

Walter Monteiro

Decididamente não peço mais voto a nin-guém, primeiro para não servir de degrau, de-pois, não pagar “mico”, como no caso do Tonho,um conhecido, que se candidatou a deputadoestadual.

Tonho não tem paradeiro, figura fácil nosbares e sempre com uma geladinha na mesa.Ele é tão gente boa que nem precisa conhecê-lo, é só se aproximar e será bem recebido,com direito ao bom papo, de preferência, polí-tica. Foi num desses bares, em frente a LBV,que, dias antes das eleições, instalou seu co-mitê itinerante, quando me aproximei:

- Olá, companheiro! O chamei assim pelavermelhidão do rosto. Vou votar em você!

Ao ouvir isso, ele se alegrou e exibiu os den-tes no sorriso largo.

- Chega mais e senta aqui, para beber umcopo comigo.

Cheguei mas não sentei, reparando sobre amesa, a cerveja, o bloco, caneta e santinhos,tipo escritório para atender eleitores.

- Já que vai votar em mim, leve alguns car-tões e me recomende aos amigos. Disse, en-chendo o copo. Depois de uma bebericada,pegou a caneta e pediu o número do meu títu-lo:

- Não me leve a mal, o registro é apenas umcontrole meu, só pra saber onde serei maisbem votado – Disse, enxugando a espuma doslábios.

Entreguei-lhe o título e enquanto fazia asanotações, observei na parte de trás do car-tão a seguinte frase: “sem tijolo”, “sem telha”,“sem cimento”, um aviso de que não compra-ria votos. Mas achei o alerta estranho, ficouum pouco dúbio ao eleitor pouco esclarecido,

Saí dali e não pensei mais no assunto, vol-tando a lembrar no dia das eleições, quando aempregada perguntou:

- Seu Paulo... Diz um nome de deputadopra eu votar!

Foi então que me lembrei do Tonho e pe-guei os cartões:

- Vote neste aqui... E, sem maldade, lheentreguei os cartões.

Ela olhou o nome, a foto e ao virar o verso,exclamou:

- Humm, gostei... Vou espalhar lá ondemoro!

Sinceramente nem reparei sua alegria, sepercebesse evitaria a confusão dois dias de-pois das eleições, na minha porta.

Dona Janaina apareceu com mais de trintafavelados e me chamou:

- Seu Paulooooo! A galera tá aí pra recebero material de construção!

- Material! Que material?! Disse espantado,sem lembrar os cartões do Tonho.

- Ora, seu Paulo... Seu amigo prometeu cemtelhas, cem tijolos e cem sacos de cimentospra gente votar nele. Notei os olhares, cadaum mais feio do que o outro, com os cartõesbalançando na mão.

- Mas eu não prometi nada, Dona Janaina.Disse meio preocupado, vigiando um mulato,já de foice na mão.

- O senhor, não!, Mas, seu amigo sim, táaqui escrito no cartão dele.

A fila se desmanchou e se aproximaram merodeando.

- Calma, gente... Muita calma nessa hora...Vou explicar! Disse com os braços levanta-dos, subindo na caixa do sumidouro.

- Pessoal! Aí no cartão, o Tonho colocouesse “sem” com “s” que quer dizer: “não dartelha”, “não dar cimento”, “não dar tijolo”, poruma questão de ética, seriedade e transpa-rência.

Um magrinho tipo bebum, lá do meio gritou:- Deixa de enrolar! Nunca vi candidato não

dar nada... E tem outra coisa: com “s” ou sem“s”, cem é sempre cem!

- Isso é verdade! Disse uma mulher gorda,toda nervosinha, reclamando - Meu marido tálá roçando o terreno esperando o material enão vai gostar nada disso!

Ao ouvir isso, puxei dona Janaina no cantoe falei grosso:

- Que história é essa de material de cons-trução, dona Janaina?

- Sei lá seu Paulo, pelo menos diz que vaidar a metade!

- Que metade! Tá louca! Não dou nada eleva essa gente daqui!

Dona Janaina lembrou do emprego, subiuna caixa e falou à turma:

- Olha só pessoal, realmente seu Paulo nãotem culpa!

- Se ele não tem culpa, então quem é oculpado? Disse alguém lá atrás.

- O culpado é esse candidato cabeça debagre aqui e vamos atrás dele.

Dona Janaina desceu da caixa, levou o gru-po no canto e conversou, depois voltou e fa-lou:

- Tá limpo, seu Paulo, só tem uma coisa:diz pro seu amigo que a gente vai se esbarrare aí o pau vai quebrar!

Eles foram embora e fiquei aliviado... Agorasó falta avisar o Tonho, coitado!

Sem telha

Passarela Já! Era...Já era, por erro de cálculo na dimensão do vão sobre a pista e a solução foi paralisá-

la, evitando o vexame de se pedir licença ao descer a rampa e sair na cozinha dacasa dos outros. Ninguém sabe direito o motivo certo, mas é o boato corrente, tantoque fomos informados da providência de um vão na medida correta, para terminar apassarela. Mas só quem convive com o problema pode avaliar o real perigo nosfinais de semana, carnaval e férias. Nessa temporada, já bem cedo, tipo cinco horas,o trânsito engarrafa, milhares de carros impedem o caminho de quem precisar ir aotrabalho, escola, hospital ou simplesmente comprar o pão da manhã. Pensando nis-so, a população se mobilizou e já circula o abaixo assinado em Itapeba e arredores,para pressionar as autoridades e concluir a obra.

Para quem já conhece o Bloco Carnavalesco “Herdeiros de Maricá”, a surpresa para o Car-naval 2011, será ainda maior. Garra não falta ao presidente da agremiação, Cláudio Freitas ediretoria, que todo ano trabalham com amor, investindo até mesmo recursos próprios paraalegria dos foliões. O enredo deste ano é “Atirei o pau no gato”, do compositor Norival Moraes,apresentado em evento no Recanto Country Club, com a interpretação de Juarez Lima. Esteano, 150 crianças representarão o município, na Marquês de Sapucaí, Rio de Janeiro. Na fotoà esquerda, o compositor Norival Moraes, com o presidente da agremiação, Cláudio Freitas, eseu filho; à direita, passistas mirins da Herdeiros de Maricá, exibindo beleza e samba no pé.

“Atirei o pau no gato”,

Todo mês de março, o Jornal Gazeta editamatéria especial sobre Saúde. O entrevista-do neste número será o médico urologistaCarolino Santos, (na foto com sua dignissimaesposa Cátia Santos). Carolino falará so-bre o câncer de próstata, medicações e tra-tamentos. Para tirar suas dúvidas, escrevapara o E-mail: [email protected].

Cuidando da sua saúde

Maricá exporta beleza!

Dança do Ventre dedicado às alunas

O júri se rendeu ao encanto de Flávia Moraese a elegeu Rainha do Bloco Cacique de Ra-mos, com o aval do presidente Bira, integrantedo “Fundo de Quintal”. A coroação aconteceuno domingo dia 27 de fevereiro, na presençados súditos de sua admirável alteza.

De bem com a vida

Quem juntará alianças em breve éo cirurgião-dentista Dr. Richard (PSC),ex-coordenador de Saúde Bucal domunicípio, e pré-candidato a umavaga de vereador em 2012, porMaricá. Se eleito for, além da popula-ção, quem sairá ganhando, será aCâmara Legislativa, que terá um pro-fissional de peso, para cuidar do sor-riso parlamentar de seus pares.

O evento “Divas de Jhale - Dan-ça do Ventre” foi dedicado às alu-nas da Fundação Leão XIII deMaricá, que puderam colocar emprática os movimentos que estãoaprendendo com aapresentação solo da dança. “Écomo se fosse um laboratóriopara elas, onde o feminino é va-lorizado”, diz a professora Jhale.O show foi realizado na sededo Rotary Club de Maricá e con-tou com o apoio dos rotaryanos,da Viação Nossa Senhora doAmparo e do empresário PauloFeijó. O projeto Dança do Ventre, coordenado pela professora Jhale Jamal, é realizado naFundação Leão XIII de Maricá e conta com a parceria da Viação Nossa Senhora do Amparo.

LIGUE E ANUNCIE: (21) 2637- 3837 OU

9887-1245

Em sessão plenária do dia 28 de fevereiro,na Câmara Municipal, o Vereador Caiu Mo-torista leu o relatório final da CPI e discorreusobre deslizes apresentados, a defesa e ex-plicação de cada um dos envolvidos, na pre-sença da tribuna e do público. Colocado emvotação foi aprovado por unanimidade, semcontestação dos governistas, onde se con-clui que, na íntegra do exposto, todos con-cordaram. Terminada a leitura, o Presidenteda Comissão, vereador Paulo Mauricio pa-recia satisfeito e esclareceu que o empenhofoi grande, muitas vezes sem medir esfor-ços, começando de manhã até altas horasda noite. Mesmo sem prosseguir o proces-so, por votação democrática da casa, ficousatisfeito com apuração e que mais três CPIsserão instauradas, passando o Executivo alimpo.

Câmara aprova Relatório Final

Depois de quase três meses de recesso, aCâmara parece um tabuleiro de xadrez, ondeos vereadores se mexem com todo cuidado.De um lado os seis de oposição, do outro oscincos governistas, todos, ao final da CPI,de acordo com conclusão do relatório e apro-vada por unanimidade. De forma não decla-rada, parece que há um acordo entre eles:os governistas fechados em seus objetivosbuscam garantir a governabilidade. A oposi-ção, através do Presidente Luciano RangelJunior, colocou em votação a criação da “Co-missão Proces-sante”, tentando instaurar oprocesso de cassação, sem sucesso.

Concluída a CPI

Aparente tranquilidade

Alguns secretários do governo de Marcádeveriam, até para melhor desempenho emsuas funções, estagiarem com a turma da“boca maldita”, no bar do Cid, em frente àPraça Domício da Gama. Em menos de umasemana conheceriam melhor o “espíritomaricaense” e teriam mais cuidado ao ex-pressar seus pensamentos, como no casodo atual secretário de Saúde, Dr CarlosAlberto Maltacarpi, desprovido de malícia,fez críticas na reunião com as enfermeiras,ao afirmar que os médicos de Maricá “nãogostam de trabalhar, reclamam muito e sóquerem ganhar dinheiro”. A infeliz inferênciagerou indignação e as enfermeiras, sem “pa-pas na língua”, comentaram com os médi-cos que, insurgentes, boicotaram os atendi-mentos, prejudicando a população, principalprotagonista desse filme sem graça.

“Boca maldita”

Os governistas não contestaram o relatório,pelo contrário, concordaram na íntegra comtudo que foi apurado, apenas diante do pe-rigo de afastamento “blindaram” o Prefeito,votando contra a criação da comissãoprocessante. Uma posição melindrosa: mes-mo contrariando alguns, estão conscientesde que precisam sustentar a governabilidadee de que a cidade não pode parar, e prorro-gar esse desgaste, perderia o governo, opo-sição e principalmente o povo. Tanto é ver-dade que a própria oposição mudou a es-tratégia e já fala em aprovar o que for me-lhor para o município, principalmente apóschegar ao conhecimento do Legislativo deque o material está sendo entregue, as obrasestão acontecendo e que não está ali paravetar apenas por vetar.

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15 DE FEVEREIRO A 15 DE MARÇO DE 2011 - GAZETA, O JORNAL DO LESTE FLUMINENSE - 5

Projeto de lei do vereador Hélter Ferreirapropõe isenção da taxa de iluminação pública

O vereador Helter Ferreira defende na tribuna da Câmara Municipal a aprovação do proje-to de lei que dá isenção da taxa de iluminação pública a faixas da sociedade maricaense

O edil declarou que o projeto atenderá famílias com rendamínima no município, e cadastrados em projetos sociais

Tramita na Câmara Legis-la-tiva Municipal o projeto delei complementar nº 2, de 14de fevereiro de 2011, de au-toria do vereador HelterFerreira que regulamenta aconcessão de isenção dacontribuição para o custeioda iluminação pública(COSIP).

O benefício é estendidoapenas para famílias com ren-da até 02 salários mínimos eque estejam inscritos comobene-ficiários de algum pro-jeto social instituído e/ou man-tido pelos governos federal,estadual ou municipal direci-onados a pessoas carentes.Aposentados e pensionistastambém terão direito, alémdos portadores de doençagrave, contagiosa ou incurá-

Aposentados, pensionistas, e cadastrados no Bolsa-Família, além dos portadoresde doenças graves, serão os principais beneficiados com a lei complementar

vel (alienação mental, escle-rose múltipla, neoplasia ma-ligna, cegueira, hanseníase,cardiopatia grave, estadosavançados do mal de Paget(osteíte deformante), síndro-me de imunodeficiência ad-quirida (SIDA/AIDS), for-mas crônicas de hepatite B ede hepatite C). Se aprovadopela Câmara dos Vereadores,o projeto beneficiará cerca dequinze mil famílias em Maricá.

Justiça socialEm entrevista ao Jornal Ga-

zeta, o vereador informou que“a Lei Complementar avalia oconceito de contribuição e,nesta questão, a arrecadaçãoestá limitada ao que é neces-sário para o custeio da ilumi-nação pública, utilizando o

princípio da justiça social, emque a cobrança de tributos dosque têm mais recursos com-pensa a isenção de cobrançaconcedida aos que têm menosrecursos. Assim sendo, nadamais justo que as pessoasenquadradas nas exigências,possam fazer uso do benefí-cio”, concluiu o vereador, quehá anos vem desenvolvendoum trabalho com as comuni-dades buscando solução paraas questões populares de mai-or recorrência, priorizando osocial e o coletivo.

BenefícioPara concessão do benefí-

cio, o contribuinte deve apre-sentar requerimento junto aoProtocolo Geral da Prefeiturade Maricá, e anexar cópias detodos os documentos quecomprovem a sua condiçãode contribuinte da COSIP, taxacujo montante mantêm inves-timentos públicos e privadosno município, como a manu-tenção das condições da rede

de iluminação, dos equipa-mentos e acessórios. No caso,a Prefeitura Municipal terá oprazo de trinta (30) dias, con-tados da data do protocolo,para deferir ou indeferir o pro-cesso, e sessenta (60) dias,para determinar a concessãodo benefício requerido. Se oinício da concessão do bene-fício ultrapassar o prazo desessenta (60) dias, contadoda data do deferimento doprocesso, o município terá dedevolver ao contribuinte osvalores cobrados além da-quele prazo.

“Assim, um contribuinte quepagou como valor de consu-mo em janeiro de 2011, R$132, 96, por exemplo, teve

acrescidos R$ 12,02 de Con-tribuição de Iluminação Públi-ca, cujo total soma R$ 144,98.Descontado mensalmente ovalor dessa contribuição, aofinal de um ano, o contribuin-te economizará o equivalen-te ao consumo de um mês,em média, dinheiro que cer-tamente o ajudará na alimen-tação ou na compra de medi-camentos”, conclui o verea-dor.

RECORDANDOO vereador Helter Ferreira

apresentou à Câmara Legis-la-tiva, em setembro de 2010,

projeto de lei que prevê a exo-neração de qualquer funcio-nário do Poder Legislativo ouExecutivo municipal, compro-vadamente envolvido em situ-ação de corrupção, moral-mente impedido,ampliando oalcance do já famoso “FichaLimpa” e remete à lisura doprocesso democrático nos es-tados e município. Infelizmen-te, o projeto, de grande impor-tância para a ordenação daadministração pública, não foiaprovado pela maioria dos ve-readores.

Pensando no povoSegundo o vereador, o novo

projeto “é um avanço no aten-dimento ao bem-estar do cida-dão, e vem de encontro a umanecessidade do povomaricaense. O assunto estámovimentando outras cidadesbrasileiras, como o Rio de Ja-neiro, e está a um passo deser solucionado através daadequação de normas queatenderão de forma melhor ascomunidades. Esperamosque, de forma diferente ao queaconteceu na votação com oprojeto”Ficha Limpa”, a popu-lação possa receber ajuda e oapoio merecido. Quem é con-tra o projeto, é contra o povo”,

O novo presidente do Insti-tuto de Seguridade Social deMaricá (ISSM) tomou posse docargo na terça-feira 01 de mar-ço na sede da entidade, naRua Senador Macedo Soares.Luiz Carlos Bittencourt Coelho,conhecido como “Carinha”,substitui Beth Lagoeiro, queirá ocupar outra função no go-verno.

O prefeito WashingtonQuaquá prestigiou a cerimô-nia de transmissão e elogioua administração da ex-presi-dente. “Ela conseguiu sanearo instituto e vai permanecer nogoverno. Tenho certeza queCarinha vai fazer uma ótimagestão”, ressaltou, confirman-do que um dos objetivos doISSM para 2011 é a implanta-ção do plano de cargos e sa-lários.

“Queremos também provi-denciar uma nova sede parao órgão, que pode ser no pré-dio onde antes havia umarinha de galos, no bairro BoaVista. Muita coisa vai mudarem todo o município, especi-

ISSM TEM NOVO PRESIDENTEWashington Quaquá prestigia posse de Luiz Carlos “Carinha”

almente nesse setor”, adian-tou o prefeito.

Num emocionado discursode despedida, Beth Lagoeiroagradeceu aos servidorespela colaboração e afirmouque acredita na continuidadedo trabalho desenvolvido porela. Carinha, por sua vez, tam-bém agradeceu pela forma

como foi recebido e disse es-tar orgulhoso com o convite.

“Estou certo de que vamosdesempenhar um importantepapel em nossa gestão como apoio do prefeito Quaquá.Além da nova sede e do pla-no de cargos e salários, que-remos também atualizar a re-gulamentação do plano debenefícios previdenciários emodificar o regimento internodo órgão”, listou.

Além do prefeito, participa-ram da solenidade os secre-tários Rony Peterson Dias(Transportes), Paulo Delgado(Obras) e Luciana Andrade(Projetos Especiais), os vere-adores Jorge Castor e RonyAzevedo, presidente dasubsecção da OAB emMaricá, Amilar Dutra, e o dire-tor geral do Consórcio dosMunicípios do Leste Flumi-nense (Conleste), ÁlvaroAdolfo.

Um transtorno para os mo-radores da Mumbuca estáprestes a acabar. As obraspara substituição da ponte queliga o bairro ao centro de Maricáestão sendo iniciadas esta se-mana e tem previsão de térmi-no para maio, de acordo coma Secretaria de Obras do Es-tado, a intervenção é mais umaa ser executada com recursosda verba emergencial de R$10 milhões, liberada no anopassado pelo Ministério daIntegração Nacional.

Técnicos da empresa res-ponsável pela obra – a mes-ma que atualmente finaliza ostrabalhos de drenagem e pa-vimentação do bairro Parqueda Cidade – informaram que anova ponte terá o dobro da lar-gura da atual via e um outrotraçado, sendo deslocada emcerca de 45 graus em relaçãoà primeira ponte. Para facilitaro trabalho, o leito do rioMumbuca será dragado na-quele trecho.

A antiga ponte foi interdita-da ao trânsito de veículos des-de as chuvas de abril de 2010,quando teve sua estruturacomprometida por causa dasenchentes. Os técnicos estu-dam a possibilidade de a vianão ser retirada até que a novaponte seja erguida.

O prefeito WashigtonQuaquá celebrou o início dasobras com uma mensagemnas redes sociais, onde agra-dece aos governos estadual efederal pela parceria.

“Agradeco ao PresidenteLula e ao Governador SergioCabral, pela parceria e pelocarinho de ambos por Maricá!Agradeco tambem a (LuizFernando) Pezão (vice gover-nador) e ao Secretario deObras do Estado, Hudson

Ponte da Mumbuca começa a ser reconstruída

Braga, que me prometeu en-tregar a ponte pronta atemaio”, disse Quaquá em umade suas páginas.

O secretário de Obras deMaricá, Paulo Delgado, disseque vai debater agora como fi-cará o trânsito no encontroentra a Avenida FranciscoSabino da Costa e a Rua AbreuSodré, onde existe uma rota-tória.

“Vou me reunir com o secre-tário de Transprotes, RonyPeterson, e buscar uma solu-ção para facilitar o acesso ànova ponte e, com isso, aobairro da Mumbuca. De todamaneira, cremos que estamosdando um grande passo emfavor dos moradores do bairroe também pela mobilidade ur-bana da cidade, que vai me-lhorar bastante”, acredita.

Nova ponte terá o dobro da largura da atual e um outro traçado

O Diretor Presidente Interino da COOPERATIVA DOS MOTORIS-TAS DE TÁXI COOPERHUM MARICÁ LTDA, no uso de suas atribui-ções legais e estatutárias, CONVOCA os senhores cooperados,para Assembléia Geral Ordinária, que se realizará na Sede, locali-zado na rua 64 Lote 08 Quadra 121 Centro, Maricá / RJ, no dia 31 deMarço de 2011, em primeira chamada às 18:00 horas, com a pre-sença de 2/3 (dois terços) dos cooperados; em segunda convoca-ção às 19:00 horas, com a presença de ½ (metade) mais um deseus cooperados, e em terceira e última convocação às 20:00 ho-ras, com a presença mínima de 10 (dez) cooperados, devendo emqualquer convocação estarem em dia com suas obrigaçõesestatutárias, a fim de ser deliberada a seguinte Ordem do Dia: 1)Prestação de Contas do período de 1° de Janeiro de 2010 a 31 deDezembro de 2010, incluindo Relatório de Gestão, Balanço Geral ePlano de Atividades, Parecer do Conselho Fiscal, Destinação dasSobras ou Perdas; 2) Eleição do Diretor de Ética e Disciplina, DiretorSecretário e Diretor Presidente face a renúncia do atual; 3) Eleiçãodo Conselho Fiscal Efetivo e Suplentes; 4) Exclusão e Inclusão denovos sócios; 5) Assuntos Gerais. Maricá, 28 de Fevereiro de 2011.

FLAVIO HENRIQUE ZANY BARROS Diretor Presidente Interino.

COOPERATIVA DOS MOTORISTAS DE TÁXI COOPERHUM DEMARICÁ LTDA.

CNPJ/MF N°10.261.601/0001-01 - NIRE 33.4.0004924-1

EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA.

O novo presidente do ISSM, recebe a transmissão de car-go de Beth Lagoeiro e do prefeito Washington Quaquá

Vereador Jorge Castor prestigia a posse do amigo Carinha

A ponte da Mumbuca terá novo traçado e o dobro da lar-gura da atual, possibilitando maior fluxo de veículos

FOTOS: PAULO SÉRGIO POLÔNIO

FOTOS: PAULO PAULO CELESTINO

Page 6: Gazeta 99 fevereiro

6 - 15 DE FEVEREIRO A 15 DE MARÇO DE 2011 - GAZETA, O JORNAL DO LESTE FLUMINENSE GERAL

Paulo Celestino / Jornalista e editor do Jornal e Revista Gazeta /E-mail: [email protected]

ORAÇÃO: Há poucos assuntos na Bíblia que despertam tanto interesse e curiosidade. Vamos ver seteperguntas que as pessoas geralmente fazem sobre oração e depois examinar as respostas que a Bíblia dá.

No mundo todo em qualquer cultura ereligião, as pessoas oram. Elas oram so-zinhas ou em grupo; oram em igrejas,em templos, sinagogas, mesquitas esantuários. Talvez usem tapetes de ora-ção, rosários, rodas de oração, livrosde oração, imagens e tabuinhas de ora-

1 - Oração, Por quê?

Será que todas as orações chegamao mesmo lugar, não importa a quemse ore? Hoje em dia está na moda pen-sar assim. A idéia agrada a muitas pes-soas que são a favor de movimentosecumênicos e acham que, apesar dasdiferenças, todas as religiões são boas.Mas existe a possibilidade de essemodo de pensar estar errado?

Na verdade, a Bíblia ensina que mui-tas orações não são dirigidas à pes-soa certa. Na época em que a Bíblia foiescrita, era comum as pessoas ora-rem a imagens esculpidas. Mas muitasvezes Deus alertou contra essa práti-ca. Por exemplo, o Salmo 115:4-6 dizsobre os ídolos: ‘Têm ouvidos, mas nãopodem ouvir.’ O ponto é claro. Por queorar a um deus que nunca vai ouvirvocê?

Um emocionante relato bíblico am-plia esse ponto. O leal profeta Eliasdesafiou os profetas de Baal a orar aodeus deles, e depois ele oraria ao seu.Elias disse que o Deus que fosse ver-

2 - A quem?dadeiro responderia à oração,

mas o falso não. Após aceitar o de-safio, os profetas de Baal oraram fer-vorosamente, até mesmo clamando emvoz alta, mas em vão. O relato diz:“Não havia quem respondesse, e nãose dava atenção.” (1 Reis 18:29) Maso que aconteceu no caso de Elias?

Depois que ele terminou de orar, seuDeus respondeu imediatamente, envi-ando fogo do céu para consumir suaoferta. Qual foi a diferença entre asduas orações? A resposta está na pró-pria oração de Elias, em 1 Reis 18:36,37. A oração é bem curta - apenasumas 30 palavras no hebraico origi-nal. Ainda assim, nessas poucas li-nhas, Elias se dirigiu a Deus usandotrês vezes seu nome pessoal, Jeová.

Baal, que significa “dono” ou “amo”,era o deus dos cananeus, e havia mui-tas versões desse deus, dependen-do da região. No entanto, Jeová é umnome ímpar, que se aplica apenas aum Personagem em todo o Universo.Esse Deus disse a seu povo: “Eu sou

Jeová. Este é meu nome; e a minhaprópria glória não darei a outrem.” -Isaías 42:8.

Será que a oração de Elias e as ora-ções dos profetas de Baal chegaramao mesmo lugar? A adoração de Baaldegradava as pessoas com seus ritu-ais de prostituição e até sacrifícios hu-manos. Em contraste, a adoração deJeová enobrecia seu povo, Israel, li-bertando-o dessas práticas degradan-tes. Pense um pouco: se você envias-se uma carta a um amigo muito respei-tado, gostaria que ela fosse entreguea outra pessoa, cuja má reputaçãofosse de encontro a todos os valoresde seu amigo? É claro que não!

Quando você ora a Jeová, está oran-do ao Criador, o Pai de toda a humani-dade. “Tu, ó Jeová, és nosso Pai”, dis-se o profeta lsaías em oração. (Isaías63:16). Assim, era a esse Deus queJesus Cristo se referia quando dissea seus seguidores: “Eu ascendo parajunto de meu Pai e vosso Pai, e parameu Deus e vosso Deus.” (João

20:17) Jeová é o Pai de Jesus. É oDeus a quem Jesus orava e é o Deusa quem ele ensinou seus seguidores aorar. - Mateus 6:9.

Será que a Bíblia diz que devemosorar a Jesus, a Maria, a santos ou aanjos? Não, somente a Jeová. Veja doismotivos. Primeiro, a oração é uma for-ma de adoração, e a Bíblia diz que ape-nas Jeová deve ser adorado. (Êxodo20:5) Segundo, a Bíblia diz que ele é o“Ouvinte de oração”. (Salmo 65:2) Em-bora Jeová delegue muitas responsa-bilidades a outros, essa responsabili-dade ele nunca transferiu a ninguém.Ele é o Deus que promete ouvir pesso-almente nossas orações.

Portanto, se você deseja que Deusouça suas orações, lembre-se da se-guinte declaração bíblica: “Todo aqueleque invocar o nome de Jeová será sal-vo.” (Atos 2:21). Mas será que Jeováouve todas as orações, sem restrições?Ou existe algo mais que precisamossaber se quisermos que nossas ora-ções sejam ouvidas por ele?

ção penduradas em prateleiras.A oração diferencia os humanos de

todos os outros seres na Terra. É verda-de que temos muito em comum com osanimais. Como eles, precisamos de ali-mento, ar e água. Como eles, nascemos,vivemos e morremos. (Eclesiastes 3:19)Mas só os humanos oram. Por quê?

Talvez a resposta mais simples seja:

porque temos necessidade de orar. Afi-nal, a oração geralmente é vista comoum meio de as pessoas entrarem emcontato com o domínio espiritual, algoque elas encaram como santo, sagradoe eterno. A Bíblia mostra que fomos cria-dos com esse desejo. (Eclesiastes 3:11)Certa vez, Jesus Cristo disse: “Felizesos cônscios de sua necessidade espiri-tual.” - Mateus 5:3.

“Necessidade espiritual” - que outraexplicação alguém poderia dar para to-dos os templos e objetos religiosos, to-das as incontá-veis horas gastas emoração? É verdade que alguns confiam

em si mesmos ou em outras pessoaspara satisfazer suas necessidades es-pirituais. Mas você não acha que os hu-manos são muitos limitados para dar aju-da adequada? Somos muito frágeis, vi-vemos pouco e não temos uma visãocompleta das coisas. Somente alguémmais sábio, mais poderoso e que vivemuito mais do que nós pode nos dar oque precisamos. Mas quais são essasnecessidades espirituais que nos mo-vem a orar?

Pense no seguinte: Já precisou de-sesperadamente de orientação, sabe-doria ou respostas a perguntas que pa-

recem estar além do conhecimento hu-mano? Já precisou de consolo quandosofreu uma grande perda, de orienta-ção quando teve de tomar uma decisãomuito difícil ou de perdão quando se sen-tiu esmagado pela culpa?

De acordo com a Bíblia, todos essessão motivos válidos para orar. A Bíblia é olivro mais confiável sobre esse assunto,e contém um registro de orações de mui-tos homens e mulheres fiéis. Eles oraram

Muitas tradições religiosas enfatizamos aspectos físicos da oração, comopostura, fraseologia e rituais. Mas a Bí-blia nos ajuda a deixar essas coisas delado e dar atenção aos aspectos maisimportantes da pergunta: “Como deve-mos orar?”

A Bíblia fala de servos fiéis de Deusque oraram em várias situações e pos-turas. De acordo com as circunstânci-as, eles oraram em silêncio ou em vozalta. Oraram olhando para o céu ou cur-vados. Em vez de usarem imagens, ro-sários ou livros de oração, simplesmen-te oraram de coração, expressandoseus sentimentos. O que fez com quesuas orações fossem ouvidas?

Conforme mencionado no artigo an-terior, eles dirigiram suas orações aapenas um Deus: Jeová. Há ainda ou-tro fator importante. Lemos em 1 João5:14: “Esta é a confiança que temosnele, que, não importa o que peçamos

3 - Como?segundo a sua vontade, ele nos ouve.”Nossas orações precisam estar emharmonia com a vontade de Deus. Oque significa isso?

Para orarmos em harmonia com a von-tade de Deus, precisamos saber qual éa vontade dele. Assim, estudar a Bíbliaé um fator importante no que diz respei-to à oração. Será que isso quer dizerque Deus só ouvirá nossas oraçõesse formos eruditos bíblicos? Não, masDeus espera que aprendamos qual é asua vontade e nos esforcemos paraentendê-Ia e para agir de acordo comela. (Mateus 7:21-23) Temos de orarem harmonia com o que aprendemos.

À medida que aprendemos sobreJeová e sua vontade, nossa fé aumen-ta - outro fator importante com respeitoà oração. Jesus disse: “Todas as coi-sas que pedirdes em oração, tendo fé,recebereis.” (Mateus 21:22) Fé não émera credulidade. Pelo contrário, signi-fica acreditar em algo que, apesar deinvisível, tem o apoio de fortes evidên-cias. (Hebreus 11:1) A Bíblia está reple-

ta de provas de que Jeová, a quem nãopodemos ver, é real, confiável e estádisposto a atender as orações dos quetêm fé nele. Além disso, podemos sem-pre pedir mais fé, e Jeová tem prazerem nos dar o que precisamos. - Lucas17:5; Tiago 1:17.

Há ainda outro aspecto muito impor-tante sobre como orar. Jesus disse:“Ninguém vem ao Pai senão por mim.”(João 14:6) Jesus é o meio pelo qualnos aproximamos de nosso Pai, Jeová.Assim, Jesus ensinou seus seguido-res a orar em nome dele. (João 14:13;15:16) Isso não significa que devemosorar a Jesus. Devemos orar em nomede Jesus, lembrando que é ele que tor-na possível nos aproximarmos de nos-so perfeito e santo Pai.

Certa vez, os seguidores maisachegados de Jesus lhe pediram: “Se-nhor, ensina-nos a orar.” (Lucas 11:1) Éclaro que eles não queriam saber os as-pectos básicos que acabamos de consi-derar. O que eles queriam mesmo erasaber sobre que assuntos deviam orar.

Muitos a consideram a oração cristãmais repetida no mundo. Quer isso sejaverdade, quer não, a oração-modelode Jesus - às vezes chamada de Pai-Nosso - com certeza é uma das ora-ções que as pessoas menos enten-dem. Milhões repetem suas palavrasmecanicamente todo dia, talvez até vá-rias vezes no dia. Mas Jesus nuncaquis que essa oração fosse feita des-sa maneira. Como sabemos disso?

Um pouco antes de mencionar essaoração, Jesus disse: “Ao orares, nãodigas as mesmas coisas vez após vez.”(Mateus 6:7) Será que Jesus estavacontradizendo a si mesmo por forne-cer um conjunto de palavras que devi-am ser memorizadas e repetidas? É cla-ro que não! Na verdade, Jesus estavanos ensinando sobre o que orar e es-tabelecendo um conjunto de priorida-des que devemos ter em mente ao fa-zer nossas orações. Analisemos emdetalhes o que ele disse. Essa oraçãoestá registrada em Mateus 6:9-13.

“Nosso Pai nos céus, santifica-do seja o teu nome.”

Com essas palavras, Jesus lembroua seus seguidores que todas as ora-ções devem ser dirigidas ao seu Pai,Jeová. Mas você sabe por que o nomede Deus é tão importante e por que pre-cisa ser santificado?

Desde o início da história humana, onome sagrado de Deus tem sido man-chado por mentiras. O adversário deDeus, Satanás, disse que Jeová é umGovernante mentiroso e egoísta, quenão tem o direito de governar Suas cri-ações. (Gênesis 3:1-6) Muitos toma-ram o lado de Satanás, ensinando queDeus é insensível, cruel e vingativo ouaté mesmo negando que exista um Cri-ador. Outros chegaram a atacar o pró-prio nome de Jeová por removê-Io dastraduções da Bíblia e por proibir seuuso.

A Bíblia mostra que Deus corrigirátodas essas injustiças. (EzequieI39:7)Ao fazer isso, ele vai satisfazer todas

4 - Sobre que assuntos? as nossas necessidades e resolvertodos os nossos problemas. Como? Aspróximas palavras da oração de Jesusdão a resposta.

“Venha o teu reino.”Hoje, existe muita confusão entre os

instrutores religiosos sobre o que é oReino de Deus. Mas os ouvintes de Je-sus sabiam que os profetas haviam pre-dito muito tempo antes que o Messias,um Salvador escolhido por Deus, seriao governante de um Reino que mudariao mundo. (Isaías 9:6, 7; Daniel 2:44) EsseReino santificará o nome de Deus porexpor as mentiras de Satanás. Depois,vai derrotar esse adversário e desfa-zer todas as suas obras. O Reino deDeus acabará com as guerras,a.doença, a fome - até mesmo com amorte. (Salmo 46:9; 72:12-16; Isaías25:8; 33:24) Quando você ora pela vin-da do Reino de Deus, está pedindo quetodas essas promessas se cumpram.

“Realize-se a tua vontade,como no céu, assim tambémna terra.”

Essas palavras de Jesus indicam quea vontade de Deus será feita na Terracomo é feita no céu, onde Deus mora. Avontade divina nunca deixou de preva-lecer no céu; foi lá que o Filho de Deusguerreou contra Satanás e seusapoiadores, lançando-os para a Terra.(Revelação [Apocalipse] 12:9-12) Esseterceiro pedido da oração-modelo, as-sim como os dois primeiros, nos ajuda anos concentrar no que é mais impor-tante: a vontade de Deus, não a nossa.É a vontade dele que sempre produzos melhores resultados para toda a cri-ação. Assim, até mesmo Jesus, que eraperfeito, disse a seu Pai: “Ocorra, nãoa minha vontade, mas a tua.” - Lucas22:42.

“Dá-nos hoje o nosso pão.”A seguir, Jesus mostrou que não há

nada de errado em falar de nossas ne-cessidades diárias em oração. De fato,fazer isso nos lembra que Jeová é aque-le que “dá a todos vida, e fôlego, e to-

das as coisas”. (Atos 17:25) A Bíbliamostra que ele é um pai amoroso quesente prazer em dar a seus filhos o queeles precisam. Mas, assim como um bompai, Jeová não atende pedidos que po-deriam prejudicar seus filhos.

“Perdoa-nos as nossas dívi-das.”

Você tem alguma dívida com Deus?Precisa de seu perdão? Muitos hoje per-deram a noção de que o pecado existee de que ele é algo sério. Mas a Bíbliaensina que o pecado é a raiz de nos-sos piores problemas, pois é a causabásica da morte. Por termos nascidoem pecado, todos nós pecamos comfrequência, e nossa única esperançade um futuro eterno está no perdão deDeus. (Romanos 3:23; 5:12; 6:23) É umalívio saber que a Bíblia diz: “Tu, ó Jeová,és bom e estás pronto a perdoar.” -Salmo 86:5.

“Livra-nos do iníquo.”Consegue perceber como você pre-

cisa urgentemente da proteção deDeus? Muitos não acreditam na exis-tência do “iníquo”, Satanás. Mas Jesusensinou que Satanás é real, até mesmochamando-o de “governante deste mun-do”. (João 12:31; 16:11) Satanás cor-rompeu este mundo, que está sob seucontrole, e está ansioso para nos cor-romper também e impedir que tenha-mos um relacionamento achegado comnosso Pai, Jeová. (1 Pedro 5:8) No en-tanto, Jeová é muito mais poderoso queSatanás e deseja proteger os que oamam.

Esse breve resumo dos pontos prin-cipais da oração-modelo de Jesus nãoabrange todos os assuntos apropria-dos para se mencionar em oração. Lem-bre-se do que 1 João 5:14 diz sobreDeus: “Não importa o que peçamos se-gundo a sua vontade, ele nos ouve.”Portanto, não pense que seus proble-mas são pequenos demais para seremapresentados a Deus em oração. - 1Pedro 5:7.

Mas o que dizer do lugar e da hora?Será que faz diferença onde e quandooramos?

Sem dúvida, você já deve ter notadoque a maioria das religiões dão impor-tância a igrejas ou templos ostentosose estabelecem horários específicospara se fazer orações. Será que a Bí-blia diz que só podemos orar em certoslugares e em certas horas do dia?

A Bíblia de fato mostra que há ocasi-ões em que é apropriado orar. Porexemplo, antes de tomar uma refeiçãocom seus discípulos, Jesus agradeceua Deus em oração. (Lucas 22:17) Equando seus discípulos se reuniam paraadorar a Deus, eles oravam juntos. As-sim, eles deram continuidade a um cos-tume que já por muito tempo era segui-do nas sinagogas judaicas e no temploem Jerusalém. Deus queria que o tem-plo fosse uma “casa de oração paratodas as nações”. - Marcos 11:17.

Quando os servos de Deus se reú-

5 - Faz diferença onde e quando?nem e oram juntos, seus pedidos po-dem ter muita força. Deus se agradaquando o grupo reunido tem um só pen-samento e a oração reflete princípiosbíblicos. Ela pode até mesmo levá-Io afazer algo que de outro modo não faria.(Hebreus 13:18, 19) No entanto, a Bí-blia não restringe a oração a uma horaou lugar específicos. Em seus relatos,podemos ver que os servos de Deusoravam a qualquer hora e em qualquerlugar. Jesus disse: “Quando orares, en-tra no teu quarto particular, e, fechandoa tua porta, ora a teu Pai que está emsecreto; então o teu Pai, que olha emsecreto, te pagará.” - Mateus 6:6.

Isso não é animador? Na verdade,você pode se aproximar do Soberanodo Universo a qualquer hora, em totalprivacidade, e ter a certeza de que eleo ouvirá. Não é de admirar que Jesus

muitas vezes procurasse ficar sozinhopara orar. Certa vez, ele ficou orando anoite inteira, pelo visto pedindo orienta-ção para tomar uma decisão importan-te. - Lucas 6:12, 13.

Outros homens e mulheres mencio-nados na Bíblia oraram ao se confron-tar com sérias decisões e grandes de-safios. Às vezes oravam em voz alta;às vezes, em silêncio. Oravam em gru-pos e quando estavam sozinhos. O im-portante é que eles oravam. Deus atémesmo convida seus servos a ‘orar in-cessantemente’. (1 Tessalonicenses5:17) Ele está sempre disposto a ouviros que fazem a sua vontade. Isso nãoé muito amoroso de sua parte?

No atual mundo descrente, muitos du-vidam que a oração tenha algum valorprático. Você talvez se pergunte: ‘Seráque a oração realmente vai me ajudar?’

Essa pergunta desperta grande cu-riosidade em muitas pessoas. A Bíbliamostra que Jeová realmente ouve ora-ções hoje. No entanto, se ele ouvirá ounão as nossas depende muito de nós.

Jesus expôs os líderes religiosos deseus dias que oravam de forma hipó-crita; eles só se preocupavam em exi-bir sua devoção. Ele disse que aqueleshomens teriam “plenamente a sua re-compensa”, ou seja, receberiam ape-nas o que mais queriam, a atenção dehomens, mas não o que precisavam, aatenção de Deus. (Mateus 6:5) O mes-mo acontece hoje. Muitas pessoas, aoorar, só levam em conta sua própriavontade, não a de Deus. Pordesconsiderarem os princípios bíblicosque analisamos, elas não são ouvidaspor Deus.

Mas o que dizer de você? Será queDeus ouvirá e atenderá suas orações?A resposta não depende de sua raça,nacionalidade ou posição social. A Bí-

Orar nos beneficia de alguma forma?Sim, a Bíblia mostra que as orações dosservos fiéis de Deus realmente os be-neficiam. (Lucas 22:40; Tiago 5:13) Naverdade, orar pode nos ajudar muitoem sentido espiritual, emocional e atéfísico. Como?

Se você tivesse um filho e ele ga-nhasse um presente, você lhe ensina-ria que basta se sentir grato? Ou lheensinaria a expressar gratidão? Quan-do colocamos sentimentos importantesem palavras, nós lhes damos mais aten-ção e até os fortalecemos. Será queisso também acontece quando falamoscom Deus? Com certeza! Veja algunsexemplos.

Orações de agradecimento.Quando agradecemos ao nosso Pai pe-las boas coisas que recebemos, nósnos concentramos nas bênçãos queele nos dá. Em resultado disso, nos sen-timos mais gratos, felizes e positivos. -Filipenses 4:6.

Exemplo: Jesus expressou gratidãopor seu Pai ter ouvido e atendido suas

6 Realmente nos ajuda? orações. - João 11 :41.

Orações pedindo perdão. Quan-do pedimos perdão a Deus, treinamosnossa consciência, aprofundamos nos-so arrependimento e ficamos maisapercebidos da seriedade do pecado.Também sentimos alívio do peso da cul-pa.

Exemplo: Davi orou para expressararrependimento e tristeza. - Salmo 51.

Orações pedindo orientação esabedoria. Pedir a Jeová que nosoriente ou nos dê a necessária sabe-doria para tomar boas decisões nosajuda a ser mais humildes. Isso podenos fazer lembrar de nossas limitaçõese nos ajudar a desenvolver confiançaem nosso Pai celestial. - Provérbios 3:5,6.

Exemplo: Salomão pediu humilde-mente orientação e sabedoria para go-vernar Israel. - 1 Reis 3:5-12.

Orações ao enfrentar dificulda-des. Quando abrimos o coração a Deusao passar por aflições, nos sentimos

aliviados e confiamos em Jeová em vezde em nós mesmos. - Salmo 62:8.

Exemplo: O Rei Asa orou ao enfren-tar um inimigo temível. - 2 Crônicas14:11.Orações pelo bem-estar de outros.Essas orações nos ajudam a comba-ter o egoísmo e a mostrar mais compai-xão e empatia.

Exemplo: Jesus orou a favor de seusseguidores. - João 17:9-17.

Orações de louvor. Quando louva-mos a Jeová por suas obras e qualida-des maravilhosas, nosso respeito eapreço por ele aumentam. Essas ora-ções também nos ajudam a nos ache-gar mais ao nosso Deus e Pai.

Exemplo: Davi entusiasticamentelouvou a Deus pela criação. - Salmo 8.

Outra bênção relacionada à oraçãoé “a paz de Deus, que excede todopensamento”. (Filipenses 4:7) Termospaz neste mundo atribulado realmenteé uma bênção rara. Isso até faz bem ànossa saúde. (Provérbios 14:30) Masserá que essa paz é o resultado denossos próprios esforços? Ou algomais importante está envolvido?

7 - Será ouvida e atendida por Deus?blia nos garante: “Deus não é parcial,mas, em cada nação, o homem que oteme e que faz a justiça lhe é aceitável.”(Atos 10:34, 35) Será que essas pala-vras se aplicam a você? Quem teme aDeus o preza muito e não querdesagradá-Io. Quem faz a justiça pro-cura fazer o que Deus diz ser certo emvez de seguir sua própria vontade ou ade outros humanos. Você quer mesmoque Deus ouça suas orações? A Bíbliapode ajudá-Io a conseguir isso.

Muitas pessoas querem que Deusatenda suas orações de forma mila-grosa. Mas, mesmo nos tempos bíbli-cos, Deus raramente fazia isso. Àsvezes, passavam-se séculos entre ummilagre e outro. Além disso, a Bíblia indi-ca que o tempo dos milagres terminoudepois da morte dos apóstolos. (1Coríntios 13:8-10) Então, será que issoquer dizer que Deus não atende ora-ções hoje? De forma alguma! Veja exem-plos de orações que ele atende.

Deus dá sabedoria. Jeová é a Fontesuprema da verdadeira sabedoria. Elea dá de forma generosa àqueles quequerem sua orientação e se esforçampara segui-Ia. - Tiago 1:5.Deus dá espírito santo. O espíritosanto é a força ativa de Deus. Não existeforça mais poderosa que esse espírito.Ele pode nos ajudar a suportar prova-ções. Pode nos dar paz quandoestamos aflitos. Pode nos ajudar a cul-tivar outras qualidades belas e atraen-tes. (Gálatas 5:22, 23) Jesus garantiu aseus seguidores que Deus dá esseespírito de forma generosa. - Lucas11:13.Deus instrui os que o buscamcom sinceridade. (Atos 17:26, 27)Em todo o mundo, há pessoas que sin-ceramente buscam a verdade. Elasquerem aprender sobre Deus - qual é onome dele, seu propósito para a Terra ea humanidade, e como se achegar aele. (Tiago 4:8). Você quer conhecer aDeus? Essa talvez seja a resposta deDeus à sua oração.

O desafio de Elias aos profetas de Baal deixou claro quenem todas as orações chegam ao mesmo lugar

Estamos apresentando uma série de artigos especiais, baseados nas Escrituras Sagradas.É o segundo artigo desta série, “Sete coisas que você precisa saber sobre ORAÇÃO”Boa leitura, mas não deixe de pesquisar na sua Bíblia os tópicos aqui narrados ou tambémna revista Sentinela, publicado em 1º de outubro de 2010 pelas Testemunhas de Jeová.

pedindo consolo, orientação, perdão erespostas às perguntas mais difíceis davida. - Salmo 23:3; 71:21; Daniel 9: 4,5,19;Habacuque 1:3.

Por mais variadas que fossem, es-sas orações tinham algo em comum.Todos os que oravam sabiam qual era ofator principal para que suas oraçõesfossem ouvidas, algo muitas vezesdesconsi-derado no mundo de hoje. Elessabiam a quem dirigir suas orações.

Page 7: Gazeta 99 fevereiro

15 DE FEVEREIRO A 15 DE MARÇO DE 2011 - GAZETA, O JORNAL DO LESTE FLUMINENSE - 7GERAL

A Petrobras assinou, no dia31 de janeiro, no Centro deIntegração do Comperj, emSão Gonçalo, Convênio deCooperação com a PrefeituraMunicipal de São Gonçalopara a implantação dainfraestrutura necessária(dragagem, píer e seuretroporto e via de acesso)para transporte de equipa-mentos especiais para o Com-plexo Petroquími-co do Rio deJaneiro (Com-perj).

Na ocasião também foi as-sinado Protocolo de Intençõesentre a Petrobras, o Governodo Estado do Rio de Janeiroe a Prefeitura de São Gonça-lo para desenvolvimento doProjeto Porto Praia da Beira,a partir da infraestruturaconstruída pela Petrobras.Participaram da cerimônia o

governador Sérgio Cabral, aprefeita de São Gonçalo,Aparecida Panisset, e o dire-tor de Abastecimento daPetrobras, Paulo RobertoCosta.

Segundo o governador ”aPetrobras alavanca o desen-volvimento do país, com inves-timentos de norte a sul, comoos destinados à indústria na-val. No Estado do Rio de Ja-neiro, onde é produzido 85%do petróleo do país, ainda háoutros investimentos de peso,como o Comperj”, disse.

A área de influência do com-plexo engloba 11 municípios. “São Gonçalo só vai reverterproblemas como falta de sa-neamento e de pavimentaçãocom o desenvolvimento eco-nômico do município. OComperj vai contribuir neste

sentido”, declarou Aparecida. ”Este é um dos maiores in-

vestimentos da história daPetrobras e vai ajudar a colo-car nosso país como ator re-levante em uma indústria cadavez mais globalizada, como apetroquímica. Vamos produzirderivados de altíssima quali-dade”, adiantou Costa. O di-retor lembra, ainda, que o pro-jeto usa as mais modernas téc-nicas para preservar o meioambiente.

Um dos principais empreen-dimentos da história daPetrobras, o Comperj marca aretomada da Companhia nosetor petroquímico e vai trans-formar o perfil socioeconômicode sua região de influência.

O Comperj tem o início deoperação da sua primeira faseprevisto para o final de 2013,com capacidade de processa-mento de 165 mil barris depetróleo por dia. Na segunda

fase, prevista para 2018, seráatingida capacidade total de330 mil barris de petróleo pordia. As Unidades Petroquí-micas têm início de operaçãoprevisto para 2017 e produzi-rão produtos petroquímicosbásicos (eteno, propeno,benzeno, p-xileno e buta-dieno) e produtos petroquí-micos associados (estireno,etilenoglicol, polietilenos,polipropileno entre outros).

Serão produzidos pela Re-finaria, diesel, GLP, querose-ne, nafta, óleo combustível,coque e enxofre a fim de su-prir o mercado nacional e for-necer matéria-prima para asUnidades Petroquímicas.

As obras de terraplenagemforam concluídas e as obrasde construção e montagemdas principais unidades deRefino foram iniciadas, comdestaque para as unidades deDestilação Atmosférica e à

Vácuo, Coqueamento Retar-dado e Hidrocraqueamento.

Geração de empregos: Estima-se que o Comperj vaigerar um total de mais de 200mil empregos diretos, indire-tos e por “efeito-renda”, du-rante os cinco anos da obra eapós a entrada em operação;todos em escala nacional.Para atender a essa deman-da, a Petrobras, em parceriacom as prefeituras, implantouo Centro de Integração, abran-gendo todos os municípios doentorno do Complexo Petro-químico (Itaboraí, São Gonça-lo, Cachoeiras de Macacu,Casimiro de Abreu, Gua-pimirim, Niterói, Maricá, Magé,Rio Bonito, Silva Jardim eTanguá). O objetivo é capaci-tar cerca de 30 mil profissio-nais da região, em 60 tipos decursos gratuitos. Desse total,82% serão em nível básico,

17% em nível técnico e 1% emnível superior.

Apoio: Além de promover acapacitação de fornecedoreslocais, a qualificação profissio-nal e o empreendedorismo naregião de entorno, a Petrobrascontempla os municípios daárea de influência do Comperjcom apoio a projetos sociais,de educação ambi-ental e devalorização da cultura local.

Para o planejamento,detalhamento e coordenaçãode ações e investimentos vol-tados a saneamento, transpor-te, habitação e serviços soci-ais básicos, foi firmado Acordode Cooperação entre aPetrobras, o Ministério das Ci-dades, BNDES e a Caixa Eco-nômica Federal, com ainterveniência do Ministério deMinas e Energia, para viabilizara atuação articulada dessesórgãos na região.

O convênio permitirá a criação de um porto para escoamento de produtos e equipamentos especiais do setor petroquímico. A assinaturaaconteceu no Centro de Integração (CISG), que qualificará cerca de 30 mil jovens e a capacitação de fornecedores locais para o Comperj

Comperj e Prefeitura assinam acordo para implantação de porto em SG

O governador Sérgio Cabral, a prefeita Aparecida Panisset, e o diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo RobertoCosta, apostam no empreendimento, que é um dos maiores da estatal, com geração recorde de empregos para a região

O mercado de trabalho noEstado do Rio de Janeiroacompanhou o ritmo nacionale fechou 2010 com recorde decriação de empregos na sériehistórica: foram 190 mil novospostos com carteira assinada,saldo 23,3% maior do que oregistrado em 2008, o recor-de anterior. A Região Metro-politana do Rio teve taxa dedesemprego de 4,9%, a me-nor desde 2002, e a indústriade transformação do estado,responsável por 29 mil vagas,teve o melhor ano da históriaem oito de 12 setores. Os da-dos estão na Nota TécnicaAcompanhamento do Merca-do Formal de TrabalhoFluminense, divulgada peloSistema FIRJAN com dadosdo Ministério do Trabalho.

A geração de empregos re-corde de 2010 resulta das

A escassez de trabalhado-res qualificados é o maior de-safio para o crescimento desetores como a construçãocivil, afirmou na sexta-feira(25/02), o ministro do Traba-lho e Emprego, Carlos Lupi.

“Se não tivermos umapriorização na qualificação,isso poderá influenciar nocrescimento. Na construçãocivil, por exemplo, está faltan-do mão de obra qualificada.O que diminui a capacidadede produção das empresas eo ritmo das obras”, alertou.

O ministro esteve em SãoPaulo para assinar uma par-ceria com Associação Brasilei-ra da Infraestrutura e Indústri-as de Base (Abdib), que irápreparar a metodologia e omaterial didático dos cursos dequalificação do ministério vol-tados para a área de constru-ção.

Segundo Lupi, o material a

Governo vai capacitar trabalhadores no setor da construção civilMinistro Carlos Lupi assina parceria com Abdib e ressalta que qualificação de trabalhadores é o maior desafio para o crescimento do setor

ser desenvolvido será usadoem um curso nacional desti-nado a qualificar 100 mil tra-balhadores do segmento nospróximos quatro anos, de for-ma a garantir mão-de-obraqualificada que atenda a rá-pida expansão do setor.

“A construção civil é o setoreconômico que mais cresceuno Brasil nos últimos anos, ehoje já começa a haver faltade azulejistas, soldadores,mestres de obra e outros pro-fissionais no mercado.Estamos unindo esforços en-tre governo, empresários etrabalhadores para avançar-mos na solução dessa ques-tão”, disse.

Após a cerimônia, realizadana sede da Abdib, Lupi faloucom jornalistas e manteve suaprevisão de que três milhõesde empregos formais serãocriados este ano. Ele tambémpreviu um crescimento de até

5% do Produto Interno Bruto(PIB) em 2011.

“O saldo de janeiro foi muitobom. Nossa avaliação é a deque mesmo um crescimentomenor do PIB não irá afetar aexpansão dos empregos”, res-saltou, lembrando que partedo crescimento do PIB em2010 foi proveniente do mer-cado financeiro, e não do se-tor produtivo.

Em Maricá, a construção ci-vil vem crescendo em progres-são geométrica, refletindograndes investimentos comoo Complexo Petroquímico doRio de Janeiro (Comperj), eprogramas federais como o“Minha Casa, minha Vida”,além de projetos particularesde condomínios. Conseguirbons profissionais tem sidouma dificuldade para os em-presários do setor no municí-

pio. Segundo o empresárioDinésio Monteiro, a qualifica-ção dos funcionários da firmaque dirige tem sido um dife-rencial nos prazos de execu-ção e qualidade dos serviçosque oferece. “Maricá tem umpotencial muito grande, queainda não foi explorado. É pre-ciso preparar-se para as opor-tunidades, e elas virão. O mu-nicípio precisa, em caráter ur-gente, de uma escola técnicaprofissionalizante pública,para cursos na área da cons-trução civil, ao nível de umaFaetec. Quando o Comperjiniciar oficialmente suas ativi-dades, a demanda de profis-sionais aumentará e só terávez quem for qualificado. Se-rão dezenas de novos condo-mínios residenciais e prédioscomerciais que surgirão embreve espaço de tempo, ge-rando trabalho e renda paraa população”, disse.

contratações – também recor-des – em Serviços (+104.852),no Comércio (+46.103), naIndústria de Transformação(+29.004) e nos Serviços In-dustriais de Utilidade Pública(+5.142). O saldo é cinco ve-zes mais alto que o de 2009 esupera em quase 60% o de2008.

Metalurgia foi o setor da in-dústria que obteve o saldomais expressivo (5.509 va-gas), impulsionado pela novasiderúrgica na capital e pelademanda da Construção Civile da Indústria Naval. Depoisvêm: Material de Transporte(4.963), Produtos Alimentícios,Bebidas e Álcool Etílico(4.701) e Química (3.972),com contratações em diversasatividades, de farmacêutica arefino do petróleo, passandopor embalagens plásticas.

Com saldos menores, as in-dústrias Mecânica, de Borra-cha, do Material Elétrico e Co-municação também contribuí-ram para o resultado, a rebo-que da Indústria Automotiva. Osegmento de Produtos Mine-rais Não-Metálicos foi outroque bateu recorde, com 1.647vagas puxadas pelo forneci-mento de cimento, concreto,cerâmica e vidro à ConstruçãoCivil. A indústria Têxtil e do Ves-tuário, embora não tenha re-gistrado recorde, empregou2.606 pessoas a mais, man-tendo alto nível de contrata-ções desde 2008, principal-mente em Nova Friburgo.

Entre as regiões do Estadodo Rio de Janeiro, apesar datradição da capital de ser ocarro-chefe na geração deempregos (100 mil vagas em2010), seis das oito regiões ti-

veram o melhor saldo dos úl-timos cinco anos.

Na cidade do Rio, o setorde Serviços foi o maior con-tratante, com quase 62 milnovas vagas, seguido de Co-mércio, com mais de 23 mil. AIndústria de Transformação

Aparecida Panisset, o diretor da Petrobras, Paulo Roberto, e ogovernador Sérgio Cabral, assinam convênio de cooperação

abriu 13.517 vagas com car-teira assinada, com destaquepara produtos alimentícios,bebidas e álcool etílico(3.717).

Um recorde importanteaconteceu em Serviços Indus-triais de Utilidade Pública: fo-

ram 4.579 vagas, das quais4.462 foram destinadas exclu-sivamente às atividades decoleta, tratamento e disposi-ção de resíduos não perigo-sos como lixo urbano, seleti-vo e oriundo de obras comoas da CSA em Santa Cruz.

Geração de empregos bate recorde de 190 mil no Rio

Crescimento em Maricá

Novos empreendimentos têm surgido no Estado do Rio e Maricá se destaca nesse cená-rio. A construção civil foi reaquecida e detêm o segundo lugar na geração de empregos

Governo investirá na qualificação de trabalhadores em fun-ção da demanda ampliada pelos projetos federais

Metalurgia, Construção Civil, Construção Naval, Indústrias Automotiva e Têxtil, Serviços Industriais,e Reciclagem de Resíduos Sólidos ofereceram cinco vezes mais postos que nos anos anteriores

DIVULGAÇÃO/ PAULO CELESTINO

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POLÍTICA10 - 15 DE FEVEREIO A 15 DE MARÇO DE 2011 - GAZETA, O JORNAL DO LESTE FLUMINENSE

Governador participa de ceriposse de deputados estaduai

O governador Sérgio Cabralparticipou, no dia 1º de feve-reiro, da cerimônia de possedos deputados estaduais, naAssembleia Legislativa (Alerj),no Centro do Rio. Cabral com-pôs a mesa do plenário junta-mente com o vice-governadore secretário de Obras, LuizFernando Pezão, o presiden-te do TJ-RJ, Luiz Zveiter, o pro-curador-geral de Justiça-RJ,Cláudio Soares Lopes, o de-putado Átila Nunes e a depu-tada Graça Matos.

- É uma tarde de felicidades.Eu e Pezão estamos aqui paraobservar esta festa da demo-cracia, da pluralidade. Quero

Cheguei a esta casa com menos de 13 mil votos em 1990. Tenho certeza de que nós vamos estabelecer uma com o Legislativo. Junto com Pezão, estaremos sempre à disposição para avaliar os projetos de leis propostos

dar os parabéns a todos. Umacampanha eleitoral não é fá-cil. Cheguei a esta casa commenos de 13 mil votos em1990. Tenho certeza de quenós vamos estabelecer umarelação de respeito e inde-pendência com o Legislativo.Sem dúvida, o Legislativo é opoder mais plural, mais diver-so, toda a sociedade está aquiespelhada. Junto com Pezãoestaremos sempre à disposi-ção para avaliar os projetosde leis propostos por estacasa – disse o governador.

Antes de participar da ceri-mônia de posse, Cabral faloucom a imprensa no hall da

Alerj. Ele destacou o momen-to exitoso do Rio de Janeiro.

- O que percebi nestes últi-mos quatro anos foi parceria eunidade em torno do Estadodo Rio. O que sinto nos parla-mentares é querer ver o Riocontinuar crescendo e se de-senvolvendo com índices deempregabilidade históricos. OEstado vive um momento ex-traordinário, e eu acho que aAlerj é uma das grandes res-ponsáveis por isso e continu-ará sendo, disse.

ElogiosO governador destacou o

trabalho realizado por Jorge

Com 66 votos a favor e umcontra, além de duas absten-ções e uma ausência, aAssembleia Legislativa do Rio(Alerj) elegeu, no dia 02 defevereiro, o deputado PauloMelo (PMDB) para a presidên-cia da Casa. Junto com o de-putado, eleito pela chapa úni-ca “O Parlamento de Todos”,também foram escolhidos osdeputados que farão parte daMesa Diretora que regerá ostrabalhos da Casa pelos pró-ximos dois anos. O primeirovice-presidente passa a ser odeputado Edson Albertassi(PMDB) e o primeiro secretá-rio, o deputado Wagner Mon-tes (PDT). “Esse é meu maiorpresente na vida e agradeçoà minha mulher e filhos pelasinúmeras vezes que falteicomo esposo e pai, por con-ta das necessidades deste tra-balho que exige tanto de nós”,expressou o novo presidentedo Parlamento fluminense,

que fez ainda uma homena-gem ao ex-governadorMarcello Alencar, que estavano plenário. “Já era deputadoantes do governador MarcelloAlencar chegar ao cargo econtinuo mesmo depois deleter deixado a política, mas tudoo que construí no Parlamentodevo a ele, por ter acreditadoem mim”, frisou Paulo Melo.

O presidente destacou, ain-da, a importância da divergên-cia em um regime democráti-co e agradeceu aos que vo-taram contrário à chapa ou seabstiveram. “Agradeço, de co-ração, todos os 66 votos querecebi e mais o do deputadoPedro Augusto (PMDB), queestava ausente no momentoda votação, mas que já haviamanifestado seu voto favorá-vel, em conversa anterior.Agradeço, ainda, os dois vo-tos de abstenção dos depu-tados Marcelo Freixo e JaniraRocha (ambos do PSol) e o

Paulo Melo assume a presidênci

O deputado Jorge Picciani se despede após dois mandatos como presidente da Alerj,sendo aplaudido de pé pela platéia, pelo governador sérgio Cabral e Sérgio Zveiter(TJ)

O deputado Paulo Melo comemora a posse da presidência da Alerj, com a família:”é o meu maior presente”, declarou

Wagner Montes (PDT)

Rafael do Gordo (PSB)

Pedro Fernandes (PMDB) Pedro Augusto (PMDB)

Paulo Ramos (PDT)

Paulo Melo (PMDB)

Nilton Salomão (PT)

Miguel Jeovani (PR)

Marcus Vinícius (PTB)

Marcos Soares (PDT) Marcos Abrahão (PTdoB)

Marcelo Freixo (Psol)

Inês Pandeló (PT) Gustavo Tutuca (PSB) Graça Pereira (DEM) Graça Matos (PMDB)

Gerson Bergher (PSDB)

Geraldo Moreira (PTN) Flávio Bolsonaro (PP)

Edno Fonseca ((PR) Domingos Brazão (PMDB)

Dionísio Lins (PP) Coronel Jairo (PSC)

Chiquinho da Manguei-ra (PMDB)

Bernardo Rossi (PMDB) Bebeto Tetra (PDT) Átila Nunes (PSL) Aspásia Camargo (PV) Andreia do Charlinho (PDT) André Lazaroni (PMDB) Altineu Cortes (PR) Alexandre Corrêa (PRB)

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mônia deis na Alerj

FOTOS: DIVULGAÇÃO /PAULO CELESTINO

relação de respeito e independências por esta casa – disse o governador

Picciani como presidente dacasa e parabenizou JoséSarney pelo novo mandatocomo presidente do Senadoe do Congresso Nacional.

- Esta legislatura que seencerra sob comando dePicciani deixou como legadouma enorme parceria em umnível histórico de conquistaseconômicas e sociais. Queroparabenizar também Sarneypelo mandato. É muito bomter um homem com a experi-ência dele comandando o Se-nado e o Congresso Fede-ral.

Cerimônia

No início da cerimônia, osdeputados estaduais eleitosassinaram o livro de registrode posse. Em seguida, o de-putado Átila Nunes, presiden-te da mesa, lembrou o man-dato de Sérgio Cabral comopresidente da Alerj destacan-do sua austeridade. Nunesressaltou ainda o trabalho re-alizado por Jorge Picciani naAssembléia Legislativa.

Também participaram doevento o senador RegisFichtner, o secretário de Go-verno, Wilson Carlos Carva-lho, e o secretário de Saúdee Defesa Civil, Sérgio Côrtes,entre outras autoridades.

voto contrário da deputadaClarissa Garotinho (PR), quetem direito de discordar. Tervoto contrário é normal na de-mocracia e é por ela que sem-pre trabalhamos”, ponderou oparlamentar. Durante seu dis-curso, Paulo Melo emocionou-se ao lembrar sua trajetóriapessoal e política, que culmi-nou no posto mais alto na hie-rarquia do Parlamento. “Che-guei nesta cidade apenas comum sonho, o de buscar em-prego com dignidade para tero que dar à minha família. Nãotive a oportunidade que mui-tos tiveram, dormi até nas cal-çadas. Apenas aos 17 anostive o fantástico aprendizadoda leitura”, lembrou-se.

No Plenário Barbosa LimaSobrinho, cujas galerias esta-vam lotadas com a presençade representantes de diver-sas cidades do Estado do Rio,que vieram demonstrar apoioà sua candidatura, o presiden-

te chorou ao dizer que jamaisimaginaria que fosse chegarà Presidência da Casa. “Meuspais nunca tiveram dinheiropara me dar um presente noNatal, mas me deram o queme trouxe até aqui: a condu-ta. Hoje tenho uma grande res-ponsabilidade, e a maior de-las será a de permitir que to-dos os que aqui representama população tenham voz”,comprometeu-se. Ao lado donovo presidente, o deputadoAlbertassi disse que está dis-posto a fazer, desta gestão,um “marco de antes e depoisde Paulo Melo”. “Para mim éuma gratidão e uma grandehonra participar desta Mesa etrabalhar por este Parlamen-to”, ressaltou. Primeiro secre-tário da Casa, Wagner Mon-tes destacou a importância dese trabalhar pela indepen-dência do Legislativo, e avisouque representará o povo. “Serprimeiro secretário será res-

ia da Casa

peitar todos os 528.628 votosque recebi e não ser submis-so a ninguém”, destacou.Mesa DiretoraPresidente: Paulo Melo (PMDB)1º Vice-presidente: EdsonAlbertassi (PMDB)

2º Vice-presidente: GilbertoPalmares (PT)3º Vice-presidente: Paulo Ra-mos (PDT)4º Vice-presidente: RobertoHenriques (PR)1º Secretário da Mesa:

Wagner Montes (PDT)2º Secretário: Graça Matos(PMDB)3º Secretário Gerson Bergher(PSDB)4º Secretário José Luiz Nanci(PPS)

1º Suplente: SamuelMalafaia (PR)2º Suplente: Bebeto do Tetra(PDT) 3º Suplente: Alexan-dre Corrêa (PRB)4º Suplente: Gustavo Tutuca(PSB)

Sérgio Cabral ressaltou a importância da parceria entre o Legislativo, Executivo e o Judiciário, segundo ele, responsávelpelo desenvolvimento no Estado do Rio. “Temos líderes nos três poderes, mas a união é que faz a força”, frisou

Em seu discurso de posse como presidente da Alerj, o deputado Paulo Melo lembrou momentos da infância difícil e da boaconduta herdada dos pais: “nossa maior responsabilidade será a de dar voz a todos os representantes do povo nesta Casa”

Zaqueu Teixeira (PT) Xandrinho (PVWaguinho (PRTB) Thiago Pampolha (PRP) Samuquinha (PR) Samuel Malafaia (PR)

Sabino (PSC) Rosângela Gomes (PRB) Rodrigo Neves (PT) Roberto Henriques(PR)

Roberto Dinamite (PMDB) Ricardo Abrão (PDT) Rafael Picciani (PMDB) Márcio Panisset (PDT)

Márcio Pacheco (PSC) Marcelo Simão (PSB) Luiz Paulo (PSDB) Luiz Martins (PDT)

Lucinha (PSDB) José Luiz Nanci (PPS) Iranildo Campos (PR)

Felipe Peixoto (PDT) Fabio Silva (PR) Enfermeira Rejane (PCdoB) Edson Albertassi (PMDB)

Dica (PMDB)

Comte Bittencourt (PPS) Clarissa Garotinho (PR) Cidinha Campos (PDT) Cristino Áureo (PMN)

Carlos Minc (PT)

Alessandro Calazans (PMN)

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