gazeta 8ª ediÇÃo

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final de contas, quem é o pai do celular? Graham Bell e mestre “Samsung” não poderiam ima- ginar que anos depois de suas invenções telefônicas seria Maiquinique palco de uma exa- ustiva batalha sobre a paterni- dade do sinal de celular. O Gazeta fazendo as vezes do programa do ratinho, resol- veu traçar a genética dessa tão importante, realização tecnoló- gica em nossa cidade e desco- briu que se dependesse do go- verno atual ainda estaríamos passando telegramas. Faz mui- to tempo que as operadoras de telefonia alimentam a idéia de um sinal de celular aqui em nosso município, mas a buro- cracia e o retorno financeiro pareciam uma bar- reira intransponível para a realização desse proje- to. Em 2006, algumas dessas empresas estiveram em nossa cidade para uma espécie de reconheci- mento de terreno, mas nada saiu do papel. En- tão, em 2008 o presidente LULA sancionou um projeto de lei obrigando a ANATEL a cobrir todo o território nacional com o sinal de celular. No último dia 7 estivera em nossa cidade o de- putado federal Raimundo Veloso, que a convite do ex-vereador Adelson Martins, veio inaugurar o Centro de Apoio Social. Em seu discurso, que certamente já entrou para os anais da história de nosso município, o deputado Veloso apresentou um documento onde ele fazia o pedido formal para a instalação das torres de três municípios, entre eles, Maiquinique. No entanto, a veracidade desse documento não está provada somente pelo fato do próprio deputado vir a público mostrar, dizer e assumir tal responsabilidade, e como se não bastasse, o deputado ainda mandou o prefei- to de Maiquinique “VESTIR UMA CALÇA”... O que será que o deputado quis dizer com isso? O fato é que a torre veio e o único deputado que até agora se arriscou em assumir essa SUPOSTA paternidade, foi o deputado Velloso. E por onde anda Heraldo Rocha? Para nós pouco importa o paradeiro de Heral- do, a única coisa que temos certeza é que para se conseguir um sinal de celular é preciso apenas ser um município e estar dentro do território nacio- nal, além é claro de ter um forte conchavo com o ministro das comunicações. Será que o prefeito corrompeu também um Ministro e agente não sabia? Achamos difícil, pois, se isso fosse de fato verdade ele faria uma carreata com muito mais foguetório do que esta que vimos por esses dias. O fato de hoje termos celular em Maiquinique no governo “Participativo” foi pura coincidência, pois, se o prefeito fosse qualquer um, o sinal de celular viria do mesmo jeito. O prefeito só pegou uma caroninha no projeto de lei da ANATEL, e tenta enfiar na cabeça da população a autoria dessa novidade, desse jeito fica difícil saber quem mente mais, estaremos trocando um pelo outro e não queremos volta, afinal, são todos bananas da mesma penca. Mas é para isso que o Gazeta serve. Pra des- mascarar contadores de loro- tas. Enfim, quando o governo federal pressionou a ANATEL para pôr o Brasil falando, as prefeituras tinham que entrar com alguma coisa, um terreno, uma base, uma mão de obra, e a prefeitura que se recusasse a colaborar, além de ser prejudicada retardando o recebimento do sinal, prejudi- caria também a população impedindo o progresso des- ta cidade , aí nosso prefeito quer nos convencer da sua gentil “boa vontade”. Mas o Gazeta deu um passo à frente e organizou uma expedição para uma reporta- gem especial sobre a torre de celular. No local, encon- tramos cinco homens trabalhando, todos funcionários da TIM, e durante as entrevistas, um deles comentou; “como pode haver gente que ainda acredita em prefei- tos[...] o prefeito de Maiquinique não veio aqui nem pra trazer água pra gente beber”. Quando comentamos sobre o assunto com um dos nossos amigos, ele con- fessou; “Às vezes dá vergonha de ser Maiquiniquense”. A lição que tiramos disso tudo é que estamos vivendo uma época onde parece não existir verdade, ou seja, estamos rodeados por mentirosos. Mas uma coisa é certa; além da TIM que aceitou nos agraciar com os serviços de sua operadora, ninguém, exceto o governo federal, tem participação alguma no sinal de celular, nem Heraldo, nem Veloso, nem Jesulino Porto, nem Adelsom Martins... O verdadei- ro pai do celular em Maiquinique chama-se Hélio Costa, ministro das comunicações que em 2008, juntamente com o governo LU- LA, traçou uma lei que permitia a cober- tura de todo o territó- rio nacional. Pois, se não fosse por eles, ainda estaríamos na época do telégrafo. Volume 8 edição 8 10 de Abril 2010 !!!DENÚNCIAS BOMBÁSTICAS!!! pg.7 Gazeta Maiquiniquense DNA DA TORRE 1 Dia Batista de ação Social 2 Herança Maldita 2 Descaso com a educação 3 Sempre uma boa leitura 3 rapidinhas 3, 6 Confira nesta edição Tiragem 800 exemplares Cinco segundos de silêncio 4 A rádio 4 A Volta dos Mortos vivos 5 Descaso dos correios 7 E MUITO MAIS!! DNA DA TORRE A

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8ª EDIÇÃO DO INFORMATIVO GAZETA MAIQUINIQUENSE

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Page 1: GAZETA 8ª EDIÇÃO

final de contas, quem é o pai do celular?

Graham Bell e mestre “Samsung” não poderiam ima-ginar que anos depois de suas invenções telefônicas seria Maiquinique palco de uma exa-ustiva batalha sobre a paterni-dade do sinal de celular.

O Gazeta fazendo as vezes do programa do ratinho, resol-veu traçar a genética dessa tão importante, realização tecnoló-gica em nossa cidade e desco-briu que se dependesse do go-verno atual ainda estaríamos passando telegramas. Faz mui-to tempo que as operadoras de telefonia alimentam a idéia de um sinal de celular aqui em nosso município, mas a buro-cracia e o retorno financeiro pareciam uma bar-reira intransponível para a realização desse proje-to. Em 2006, algumas dessas empresas estiveram em nossa cidade para uma espécie de reconheci-mento de terreno, mas nada saiu do papel. En-tão, em 2008 o presidente LULA sancionou um projeto de lei obrigando a ANATEL a cobrir todo o território nacional com o sinal de celular. No último dia 7 estivera em nossa cidade o de-putado federal Raimundo Veloso, que a convite do ex-vereador Adelson Martins, veio inaugurar o Centro de Apoio Social. Em seu discurso, que certamente já entrou para os anais da história de nosso município, o deputado Veloso apresentou um documento onde ele fazia o pedido formal para a instalação das torres de três municípios, entre eles, Maiquinique. No entanto, a veracidade desse documento não está provada somente pelo fato do próprio deputado vir a público mostrar, dizer e assumir tal responsabilidade, e como se não bastasse, o deputado ainda mandou o prefei-to de Maiquinique “VESTIR UMA CALÇA”... O que será que o deputado quis dizer com isso? O fato é que a torre veio e o único deputado que até agora se arriscou em assumir essa SUPOSTA paternidade, foi o deputado Velloso. E por onde anda Heraldo Rocha?

Para nós pouco importa o paradeiro de Heral-do, a única coisa que temos certeza é que para se conseguir um sinal de celular é preciso apenas ser um município e estar dentro do território nacio-nal, além é claro de ter um forte conchavo com o ministro das comunicações. Será que o prefeito corrompeu também um Ministro e agente não sabia? Achamos difícil, pois, se isso fosse de fato verdade ele faria uma carreata com muito mais foguetório do que esta que vimos por esses dias. O fato de hoje termos celular em Maiquinique no

governo “Participativo” foi pura coincidência, pois, se o prefeito fosse qualquer um, o sinal de celular viria do mesmo jeito. O prefeito só pegou uma caroninha no projeto de lei da ANATEL, e tenta enfiar na cabeça da população a autoria dessa novidade, desse jeito fica difícil saber quem mente mais, estaremos trocando um pelo outro e não queremos volta, afinal, são todos bananas da mesma penca. Mas é para isso que o Gazeta serve. Pra des-mascarar contadores de loro-tas. Enfim, quando o governo federal pressionou a ANATEL para pôr o Brasil falando, as prefeituras tinham que entrar com alguma coisa, um terreno, uma base, uma mão de obra, e

a prefeitura que se recusasse a colaborar, além de ser prejudicada retardando o recebimento do sinal, prejudi-caria também a população impedindo o progresso des-ta cidade , aí nosso prefeito quer nos convencer da sua gentil “boa vontade”. Mas o Gazeta deu um passo à frente e organizou uma expedição para uma reporta-gem especial sobre a torre de celular. No local, encon-tramos cinco homens trabalhando, todos funcionários da TIM, e durante as entrevistas, um deles comentou; “como pode haver gente que ainda acredita em prefei-tos[...] o prefeito de Maiquinique não veio aqui nem pra trazer água pra gente beber”. Quando comentamos sobre o assunto com um dos nossos amigos, ele con-fessou; “Às vezes dá vergonha de ser Maiquiniquense”. A lição que tiramos disso tudo é que estamos vivendo uma época onde parece não existir verdade, ou seja, estamos rodeados por mentirosos. Mas uma coisa é certa; além da TIM que aceitou nos agraciar com os serviços de sua operadora, ninguém, exceto o governo federal, tem participação alguma no sinal de celular, nem Heraldo, nem Veloso, nem Jesulino Porto, nem Adelsom Martins... O verdadei-ro pai do celular em Maiquinique chama-se Hélio Costa, ministro das comunicações que em 2008, juntamente com o governo LU-LA, traçou uma lei que permitia a cober-tura de todo o territó-rio nacional. Pois, se não fosse por eles, ainda estaríamos na época do telégrafo.

Volume 8 edição 8

10 de Abril 2010

!!!DENÚNCIAS BOMBÁSTICAS!!! pg.7

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DNA DA TORRE 1

Dia Batista de ação Social 2

Herança Maldita 2

Descaso com a educação 3

Sempre uma boa leitura 3

rapidinhas 3, 6

Confira nesta edição

Tiragem 800 exemplares

Cinco segundos de silêncio 4

A rádio 4

A Volta dos Mortos vivos 5

Descaso dos correios 7

E MUITO MAIS!!

DNA DA TORRE A

Page 2: GAZETA 8ª EDIÇÃO

1º igreja Batista de Mai-quinique, realizou no último dia 2 do mês corrente, o VIII dia Batista de Ação Social.

Este evento é realizado pela primeira igreja Batista desde 2003, e tem como mo-tivação a dura realidade de nossa comunidade e a carên-cia social, visto que o poder público não consegue suprir as necessidades básicas da população carente.

A P.I.B de Maiquinique exerce então um grande papel cidadão para com o próximo, agindo assim, prioritariamen-te dentro dos mais belos prin-cípios da religião Cristã e da consciência coletiva, tentando amenizar a grande diferença social existente em nosso mu-nicípio.

Até hoje, como dito acima, aconteceram 8 eventos, que evoluíram significativamente de um ano para o outro. Du-rante esse período a comuni-dade pôde ser assistida em diversas áreas, do recreativo, com a distribuição de brin-quedos e realização de brinca-deiras para alegria geral da comunidade, ao clínico, com a

DIA BATISTA DE AÇÃO SOCIAL ANO VIII

Página 2 GAZETA MAIQUINIQUENS E

e fizermos uma retrospectiva da atuação dos nossos gestores ao longo dos anos, vamos nos deparar com a infeliz certeza de que somos herdeiros das catástrofes que comumente cha-mamos de administração municipal. Começamos com o final desastroso que foi o governo do ex prefeito José Fran-cisco de Lacerda, época sombria em que nada funcionava nessa cidade, um período complicado que ao que parece condenou esse homem ao fim eterno “ politicamente falando”. Em seguida, nos empurraram goela abaixo o senhor Dernilson Porto, uma atuação destram-belhada que durou apenas um ano, mas foi suficiente para que ele mesmo per-cebesse o mal que estava fazendo a essa cidade e desistis-se de continuar seu governo trapalhão. Na seqüência fo-mos conduzidos por Wiliam Valadão que após seis me-ses de governo teve a vida ceifada covardemente por sa-be lá Deus “QUEM”... Depois, ninguém menos que nos-so ilustre Nivaldo Guimarães, que não nos poupou da sua sagacidade e rapidez em explodir os cofres públicos

em seus dois (longos) anos como chefe do executivo da empobrecida Maiquinique. Na seqüência, fomos atrope-

lados pelo professor de todos os políticos maiquiniquenses, a raposa velha da política, com vocês, ele, o nosso, “Meiiiiira Junior”!!! O astro da inércia. Contrariando a vontade do nosso protagonista, nesse caso, e só a títulos de curiosidade vamos pautar aqui algumas das falhas que doeram nos bolsos do povo

R$271.660.00 em apenas 3 meses, com alugueis de veículos, quantia essa que daria para comprar mais de 13 carros populares, multa de

R$ 15.256.00, por causar danos ao meio ambiente, por lançamentos de resíduos sólidos (Lixo urbano) as mar-gens da BA 130 Maiquinique/Itarantim, pendência com o fundeb no valor de R$ 56.546,78. Mas a piada da vez é que Meira Júnior, parece sonhar voltar a vida política de Maiquinique nas próximas eleições, com o apóio do nos-so atual prefeito, Jesulino Porto. Teremos revezamento? Maiquinique que se cuide...

HERANÇA MALDITA

A

S

roupas, 500 pares de sapa-tos, 50 cortes de cabelos, 500 brinquedos, 20 escovas de cabelo, e muitas brinca-deiras.

Através do Gazeta um dos coordenadores deste projeto, Jesmário Jardim, vem agra-decer em nome de toda a comissão do evento, os co-merciantes, empresas, pesso-as físicas, anônimas, que contribuíram de forma signi-ficativa para o sucesso destes eventos.

Na oportunidade, Jesmário disse ainda que, estes even-tos são voltados exclusiva-mente á famílias carentes, independentemente de vín-culo com a igreja, e que além disso, o evento busca exercer o amor cristão, tanto no as-pecto da carência, quanto no aspecto cidadão, enxergando a obra como resultado.

Finalizando a entrevista, o coordenador Jesmário Jar-dim renovou seus agradeci-mentos a população, deixan-do a certeza de que com o apóio cada vez mais presente de todos, o próximo ano se-rá ainda melhor.

presença de médicos para realização de con-sultas, dentistas e enfer-meiros. Na oportunida-de do evento a popula-ção também pode con-tar com a presença do cartório ou SAC móvel para a expedição de do-cumentos, além de rece-berem cestas básicas, roupas, leite, brinque-dos, etc.

Este último, em es-

pecial, fôra realizado no colégio Altair Almeida Meira, e contou com os seguintes programas sociais:

Presença de profissi-onais, tais como; Nutri-cionista, enfermeiros realizando testes de gli-cose, aferição da pressão arterial. Distribuição de 251 cestas básicas, 500 litros de leite, 400 litros de sopa, 4.000 peças de

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VOLUME 8 EDIÇÃO 8

papel da escola é de formar cida-dãos capazes de pensar e ter autonomia para tomar decisões. Mas em Maiquini-que essa função é sempre mais difícil, dado o descaso que perpetra na nossa educação. Denunciamos aqui na edição passada o descaso e a falta de humanidade do poder público para com os alunos da rede municipal de ensino fundamental. O que se ver agora é um outro descaso também do poder público com os alunos da rede esta-dual de ensino. O fato é que as aulas na rede estadual de ensino em Maiqui-nique já se inicia-ram a mais de 3 meses. Mas os estu-dantes do colégio Altair Almeida Meira tentam se acostumar com um problema antigo: a falta de professores em várias matérias. O estudante Cleilson Nascimento estuda no colégio desde 2009, e afirma que esse problema já se tornou uma constante no colégio, e diz ainda que não viu soluções por parte da DIREC (órgão responsável) para as dificuldades do colégio. O adolescente sabe que o futuro dele depende do que aprender lá. A estudante do 1º ano Denise Rocha complementa: “A gente vem aqui na esperança de aprender tudo, de ter um ensino maravi-lhoso para poder realizar nossos sonhos. Com essas dificuldades, cai muito o nos-so rendimento, cai a nossa esperança”. Segundo a direção, esse problema decor-re do fato de a DIREC está passando por um período de transição, e que devi-do a isso nossa Cidade “paga o preço”.

Um outro fator ainda que ocasiona a carência de aulas, são as licenças tiradas por alguns professores para tratamento de saúde ou para resolverem motivos pessoais. A direção do colégio disse ainda que a carência chegava a 100 horas/aulas, hoje o número é bem menor, mas im-possível para os alunos, principalmente os do turno noturno, recuperarem. E

que além da negligên-cia do estado, com o total descaso, falta de coordenação pedagó-gica e assistência, o município também deixou de estender a mão aos alunos e pro-fissionais do colégio Altair Almeida Meira. “Reconhecemos que o estado é que se responsabiliza pelo colégio, e que a assis-

tência têm que vir primeiramente dele, Mas quando essa assistência se faz ca-rente, e se tratando da educação de nos-sos jovens, todo e qualquer poder públi-co é responsável, afinal, estamos for-mando aqui futuros cidadãos Maiquini-quenses”, diz o vice-diretor do colégio, senhor Jesmário Jardim. A Secretaria Estadual de Educação informou que já autorizou a direção do colégio a contratar alguns professores e ou estagiários para que os alunos não fiquem sem aulas. Mas a secretaria infor-mou que, o número de professores au-torizados pela DIREC não supre total-mente as necessidades do colégio, fato que, até o presente momento os alunos ainda continuam a sair mais cedo por falta desses profissionais. Enquanto isso os alunos vem estudar numa escola que sobra mato e faltam professores.

CARTAS ENTRE AMIGOS: Sobre Ganhar e Perder

PADRE FABIO DE MELO & GABRIEL

CHALITA, editora GLOBO, 234 pá-ginas

As indagações do mundo real e a da própria vida diária levaram os amigos Gabriel Chalita e padre Fábio de Melo a se corres-ponderem por um meio quase esquecido em tempos de e-mails: as cartas escritas à mão! Dessa troca, desse diálogo entre os amigos, surgem de maneira quase iluminadora, respostas para muitas questões que a soci-edade ainda espera.

PAIS BRILHANTES PROFES-SORES FASCINANTES

AUGUSTO CURY, editora Sex-tante, 174 páginas, auto ajuda.

Formar crianças e adolescentes soci-áveis, felizes, li-vres e empreende-dores é um belo desafio nos dias de hoje. A solidão nunca foi tão intensa: os pais escondem seus sentimentos dos filhos, os filhos escondem suas lágrimas dos pais, os professores se ocultam atrás do giz. Augusto Cury nes-se fascinante livro ensina como lidar com essa difícil arte de educar.

Onde encontrar: Biblioteca itinerante GAZETA MAIQUI-NIQUENSE. Falar com Rafael, Juliano ou Vicente.

SEMPRE UMA BOA LEITURA.

DESCASO NA EDUCAÇÃO

RAPIDINHAS Enquanto a prefeitu-

ra discute a paternida-de do sinal de celular, os sinais de TV de Maiquinique estão to-dos fora do ar. Quem parece está também fora do ar é o responsável pela manutenção desses sinais. A população reclama, a prefei-tura finge que escuta, e o problema vai se arrastando... Ei, Psiu!!! Acorda pra vida senhor prefeito, o povo ta antenado. Libera os sinais de TV aí!

Afinal, o que aconteceu Sexta-feira, 7 de maio? Vimos uma de-monstração de fraqueza extrema por parte do senhor prefeito, que pôs o seu “papagaio estabanado, locutor Louro José”, pra gralhar em nossas ruas ofensas de todo

tipo, ao povo que estava presente na praça Lomanto Júnior, a espera de um Deputado da oposição. Atitude essa, repudiada até mesmo pelo líder do governo na câmara, vereador Lu-ciano Oliveira. Agora eu lhes pergun-to:

O povo não tem o livre direito de escolher seus candidatos? Teria sido aquela baixaria, financiada pelos co-fres públicos, realmente necessária? Nossos filhos, esposas, mães e avós são realmente obrigados a ouvir essa baixaria? Gostaríamos que o poder público revisse sua forma de fazer política, pois, o ouvido do povo não é lixeira pra ter que ouvir esse lixo e essa pou-ca vergonha! TÁ COM MEDO?? PEDE PRÁ SAIR !!! PEDE PRÁ SAIR !!! PE-DE PRÁ SAIR !!!

O Página 3

Page 4: GAZETA 8ª EDIÇÃO

erenda escolar. Direito básico das crianças, previsto na Constitui-ção Federal e no Estatuto da Criança e do Adolescente. Na última edição do Gazeta (7ª) fizemos uma denún-cia e uma cobrança, a respeito do descaso e da desumanidade da pre-feitura para com as nossas crianças, e nossos estudantes. Divulgamos aqui que as crianças do ensino mé-dio e fundamental da rede municipal de ensino estavam sem a merenda escolar desde Novembro do ano passado! Um absurdo que nossas autoridades pareciam não dar à mínima. Dois dias depois das denúncias feitas pelo Gazeta, a merenda voltou as escolas da rede municipal (apesar da péssima qualidade). E diante da vergonha e da desumanidade pra-ticada, o executivo se sentiu obrigado a se explicar a po-pulação sobre esse seu ato de crueldade. Bom, quando dizemos “se explicar” queremos dizer que ele mandou alguns dos seus vários “advogados” na câmara municipal, se sujeitarem ao papel vergonhoso de defendê-lo. O pri-meiro advogado a falar em defesa do paizão (lá deles), na sessão do dia 13 de abril na câmara, foi o vereador Adria-no Silva. Este apresentou dados pouco convincentes a respeito do porque de a merenda ter atrasado tanto (5 meses!) para chegar a Maiquinique. Segundo o Edil Adri-ano, a verba da merenda foi depositada na conta corrente da prefeitura, no banco do Brasil, dia 23 de março do corrente ano, ou seja, 23 três dias depois de as aulas te-rem começado. Que nessa conta foram depositados R$ 28.008,00 (vinte e oito mil e oito reais). E que devido ao processo de licitações a merenda demorou tanto a ser distribuída. Mas o que nos intriga é que no ano passado a prefeitura conseguiu elaborar um complexo CÓDIGO TRIBUTÁRIO de mais de 80 páginas em menos de 4

horas, e despejar em cima dos vere-adores para que esses aprovassem e por sua vez jogasse em cima da po-pulação. Já uma simples licitação que pelo seu caráter já exigia UR-GÊNCIA, leva mais de 19 DIAS para ser feita! Mas essa não é a única indagação de quem lá esteve presen-te nesse dia. Quando o vereador Juliano Silveira apresentou no mes-mo relatório do vereador “advogado” do prefeito, que o fato

de a merenda ter atrasado tanto para chegar às escolas não era por que a verba só foi depositada dia 23 de Março, pois, no mesmo relatório do FNDE disponível para consulta no Site ( www.fnde.gov.br) consta de valores DEPOSITADOS EM NOVEMBRO E DE-ZEMBRO DE 2009, quantias estas que somadas dão um montante de R$ 15. 646, 40! Sendo ainda que, as aulas do ano passado se enceraram no mês de novem-bro, ou seja, esse dinheiro não foi usado na compra da merenda . E para onde foi esse dinheiro? Por que não o usou para compra da merenda que era o seu fim? Então o que se ouviu do vereador Adriano foi um titu-bear e um silêncio de cinco segundos apenas, mas que respondeu todas essas perguntas.

Na mesma sessão, fôra proposto pelo vereador Juli-ano Silveira a instauração de CPI (Comissão Parlamen-tar de Inquérito) na educação para que fossem apura-das irregularidades apontadas pelo mesmo no FUN-DEB 60, na verba da merenda, nas “ajudas de custos” abusivas...

Pedindo apóio aos vereadores Luciano Oliveira, Adriano Silva e aos demais vereadores daquela casa, a

resposta foi a mesma. SILÊNCIO...

Cinco segundos de silêncio VOLUME 8 EDIÇÃO 8 Página 4

inalmente, depois de trancos e barrancos, está no ar em nossa cidade, a tão esperada rádio FM 104,9. Agora é real um sonho que parecia impossível. Ao longo dos anos, figuras como: Mauro Melodia, Gilberto Reis e Silvano Leal tentam a todo custo por em funcionamento uma rádio em nosso município, depois de rádios piratas como a Madalena FM do padre Everaldo em épocas passa-das, a rádio comunitária que mais dava problemas do que funcionava, e as tentativas de instalar com eficiência um meio difusor, parece que agora a coisa vai. O grande problema é a dependência que essa rádio tem com o atual governo. Como todo projeto que está começando, essa novidade não será diferente. Durante muito tempo os idealizadores desse projeto se verão obrigados as vontades da ditadura e da censura imposta por nosso

executivo. A oposição será alvo de ataques via rádio e os absurdos da corrupção serão mascarados e jamais chegarão aos ouvidos da população através desse novo

meio de comunicação. Nós entendemos que por enquanto, esse projeto viverá submetido ao atual governo, mesmo assim estamos à disposição para ajudar e contribuir para que nossos colegas de imprensa possam se tor-nar independentes e lutar a favor de todos, e não somente a favor de “alguns”. Iremos reconhecer que a 104,9 é uma rádio demo-crática no dia em que a oposição tiver espa-

ço nesse empreendimento, e daremos o braço a torcer se conseguirem nos provar que há respeito entre os que divulgam a notícia real e verdadeira.

Assim, desejamos sorte aos nossos colegas e esperamos que essa não seja mais uma forma do governo manipu-lar e enganar a população de nossa querida cidade.

A RÁDIO F

M

Page 5: GAZETA 8ª EDIÇÃO

magine um elefante cheio de pulgas? Um animal daquele tamanho sendo consumido por pulgas deve ser um inferno. Ele não consegue prever onde as pulgas farão o próximo ataque, nem consegue enxergar onde as pulgas estão, principalmente quando elas estão por toda a par-te um elefante pode ser um bi-cho grande e poderoso que mete medo em muita gente, mas pou-co pode fazer contra minúsculas pulgas, que apesar de serem pe-quenininhas, incomodam pra caramba!!! Se imaginarmos que o nosso atual governante é um grande e temido elefante, com certeza nós do Gazeta seriamos as pulgas que incomodam tanto o elefante. A gente pode não conseguir derrubar esse gigante quadrúpede, mas estamos dando uma dor de cabeças que não de-sejamos para bicho nenhum.

Logo no início, quando éramos apenas um jornalzinho, que não espirava confiança, uma das células desse po-deroso mamífero comentou: “Eles não vão incomodar, são só alguns descontentes”. Porém, hoje, oito edições depois, esse mesmo membro do poder atual que teve a infelicidade de dizer tais palavras, estremece de medo

só de ouvir o nome: “GAZETA”. Fica todo mundo da base aliada imaginando ; “Meu Deus, o que esse jornal vai publicar agora?! E isso não é o pior, a coisa já to-mou dimensões tão inesperadas que virou bordão em

toda a classe estudantil e principal-mente nas rodas de resenhas nos bares,lanchonetes, esquinas e co-mércios de nossa cidade. Atual-mente qualquer fato ou boato que chame a atenção da população, al-guém logo diz: “Vai sair no GAZE-TA” ou “Bota isso no GAZETA”. É, parece que os descontentes caí-ram no gosto da população, e agora somos o jornal mais lido e de maior credibilidade do nosso município.

Estamos conscientes do nosso pa-pel e nunca fugimos a nossa res-ponsabilidade, mas encaramos o sucesso com muita naturalidade, e só tivemos a noção da nossa fama quando o pessoal do governo come-

çou as investidas para tentar acabar com o GAZETA; suborno, censura, perseguições, e por último, como se não bastasse, uma carta ameaça, endereçada ao verea-dor Juliano. Bom, querem acabar com o GAZETA, mas pelo visto nem “bofo” mata essas pulgas infernais, e com ou sem ameaças...O GAZETA CONTINUA!!

A VOLTA DOS MORTOS VIVOS VOLUME 7 EDIÇÃO Página 5

Imagine vocês que tem ex-prefeito pe-

dindo votos para as próxi-mas eleições. Será possível que deixaram a tampa desse caixão aberta? Era só o que nos faltava, tra-zermos os mortos para a vida pública. Será que já não basta esses saqueado-res que além de meter a mão, andam metendo a pá nos cofres públicos. Ain-da teremos que engolir os finados encabeçando a chapa de prefeito... De novo?!

“PELAMORDEDEUS”!!! Desse jeito vamos ter nas próximas eleições os seguintes candidatos: Zé Tupete prefeito, John Lenom vice, Nemésio Meira prefeito, Bob Marley vice, Jesulino Porto prefeito, Armando Porto vice, Dernilson Porto prefeito, Clodovil Hernandes vice, Ni-

valdo Guimarães prefei-to, Luiz Gonzaga vice... Será que acham que somos tão idiotas assim, a fim de deixarmos isso acontecer? Será que an-daremos para trás en-quanto o resto do mun-do se desenvolve as pressas? Desse jeito vamos ter que abrir es-paço para novos candi-datos e lançar na políti-ca para prefeito, Beto Doido, Bute Mané, Car-lito Barbosa, o cavalo de Ivan Tratorista, a

roda do caminhão de Zé Tibúrcio, isso tudo por que se for pra trazer de volta quem jaz no esquecimento, vamos então dar oportunidade para qualquer “COISA” que a gente encontrar na rua... E se for mesmo pra esculham-bar vamos votar em Léo de Minininha, para prefeito.

AS PULGAS DO ELEFANTE

P

Para a seleção brasileira foi dada inicio a Copa do Mundo da África do Sul nesta terça-feira. Dunga se mostrou confiante e não cedeu à pressão de parte da

torcida e deixou os santis-tas Neymar e Paulo Henri-que Ganso fora da lista dos 23 jogadores que irão em busca do hexa. Ronaldinho Gaúcho, e Adriano, tam-

bém ficaram de fora. Mas a polêmica em torno dessa convocação é grande, e o Gazeta quer saber a sua opinião: O que você achou da lista escolhida por Dun-

ga?Entre no nosso blog e vote na enquete

M a i q u i n i q u e v i s -ta.blogspot.com

RAPIDINHAS

I

Page 6: GAZETA 8ª EDIÇÃO

s coletores de lixo e varredores de rua, também conhecidos como “garis” são profissionais indis-

pensáveis na limpeza e conservação das cidades. Mas a importância deles não é reconhecida e nem tampouco valorizada pelo poder público de nossa cidade. Por is-so, publicamos aqui no Gazeta, esta Carta aberta à po-pulação, em busca de atitudes menos preconceituosas e menos humilhante, praticadas pela prefeitura de nossa cidade contra esses profissi-onais da limpeza.e também para insistir na adoção de hábitos democráticos por parte do secretário de limpe-za urbana, que tem se mos-trado um verdadeiro tirano no exercício de sua função. Pois, os garis e varredores de Maiquinique querem provar para a Prefeitura e para o secretário de limpeza urbana que não aceitam o desrespei-to e o descaso imposto a eles a ferro e fogo.

O preconceito e a afron-ta aos mínimos hábitos de-mocráticos, e aos direitos desses trabalhadores se con-firmam pelas atitudes da prefeitura e do seu secretário de limpeza urbana em não disponibilizar nenhum equi-pamento de segurança básica aos garis de nossa cidade. Conforme mostra a foto, os Garis de Maiquinique tra-balham em situação precária, em constante contato com o lixo orgânico, doméstico e industrial, debaixo de sol, chuva, frio ou calor, sem usar luvas, macacões, protetores solar, boné, enfim, nada que sirva para ame-nizar os infortúnios de sua penosa profissão.

Os Garis reclamam ainda por um outro direito constitucional que é descaradamente desrespeitado pe-la prefeitura. O direito ao adicional de insalubridade.

A constituição Federal, em seu artigo 7º, inciso XXIII, assegura aos trabalhadores urbanos e rurais, dentre outros, o adicional de remuneração para as ativi-dades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei. Por sua vez, o artigo 189 da CLT prescreve:

"Serão consideradas atividades ou operações insa-lubres aquelas que, por sua natureza, condições ou mé-

todos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixa-dos em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos."

Mas ainda assim a prefeitura teima em humilhar e desrespeitar os nossos profissionais da limpeza. Mas o que realmente assusta esses trabalhadores é a forma ditatorial e de semi-escravidão que são tratados pelo

secretário “José Biribico”, que os ameaçam constante-mente, assediando-os psico-logicamente, humilhando-os e algumas vezes até chega a agredi-los com palavrões. Alguns deles sendo obrigados inclusive a trabalhar no dia 1º de Maio, dia mundial do tra-balho!! Alguns Garis disseram ainda a nossa reportagem que irão procurar fazer valer seus di-reitos, se reunindo com a pro-motoria do trabalho, e que também irão tornar pública, as humilhações sofridas por eles, dando uma outra entre-vista á rádio de Itapetinga.

O Gazeta Maiquiniquense, no seu papel informa-tivo, e indignado pela triste realidade desses profissio-nais, entrará em contato com a TV Sudoeste em Vitó-ria da Conquista, pedindo o agendamento de uma reu-nião com os Garis de nossa cidade, para que esses re-tratem em rede nacional essa vergonha que vem acon-tecendo aqui em Maiquinique.

Apesar das humilhações sofridas, esses profissio-nais têm consciência da importância da sua profissão e sentem orgulho de seu trabalho, exercido debaixo de chuva, sol, calor ou frio. E se pensarmos bem, o que seria de Maiquinique se esses profissionais não exis-tissem? Como ficariam as ruas de nossa cidade se não houvesse pessoas respon-sáveis por sua limpeza? A principal função dos garis e dos varredores de rua é recolher o lixo pro-duzido por todas as pes-soas nas vias públicas, residências, indústrias, lojas, comércios e Hospi-tais, além de varrer ruas, praças e avenidas, para que tudo esteja sempre limpo. Por isso apoiamos e respeitamos esses grandes profissionais, e repudiamos a negligência do poder público de nos-sa cidade para com os mesmos. ISTO É UMA

VERGONHA!!!

O GRITO DOS EXCLUÍDOS VOLUME 8 EDIÇÃO 8

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José e Outros CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE, editora Record , 175 páginas.

Esta obra é a uni-ão de três livros José, Novos poe-mas e Fazendeiro do ar. Consta nes-ta obra o poema "José" que criou a expressão "E ago-ra, José?" tão popular nos dias de hoje. Este livro faz com que o leitor perceba como a elabo-ração da poesia é construída e com elas se completam neste livro.

Onde encontrar: Biblioteca itinerante Gazeta Maiquini-quense

SEMPRE UMA BOA LEITURA

O

Page 7: GAZETA 8ª EDIÇÃO

de Atendimento, Mário Luiz Alves de Souza, ao Gaze-ta.. O coordenador disse ainda que bom seria se a po-pulação conversasse com seus representantes e com o poder público, pedindo uma parceria maior destes pa-ra com os correios de nossa cidade. Na oportunidade, Mário disse também que os correios está aberto á críti-cas e sugestões, pelo telefone 0800 725 0100, para que os serviços possa ser melhorado.

O principal problema citado pelos moradores é referente a boletos bancários, faturas de cartão de crédito e contas telefônicas “Sinto-me prejudicada, pois com o atraso das correspon-dências preciso pagar os juros”, conta Maria, que também comentou que trabalha durante todo o dia e não tem tem-po para buscar os boletos. “Já fiz várias reclamações na operadora de telefone fixo, pois as minhas faturas tem chegado atrasadas e com fre-qüência, mas a operadora afirmou que o problema era na agência do Correio”, explica a dona de casa Luzia de Al-meida,que acaba pagando juros das faturas.

O DESCASO DOS CORREIOS VOLUME 7 EDIÇÃO 7 Página 7

empresa de correios e telé-grafos (ECT) não entregam

as correspondências no tempo adequado

Com algumas contas em atraso, moradores de Maiquini-que reclamam de problemas com a entrega da ECT (Empresa de Correios e Telégrafos). A recla-mação é de que as faturas quase nunca chegam na data adequada

para que os pagamentos sejam realiza-dos em dia. A moradora Maria das Gra-ças, é uma das que sofrem com o pro-blema. Cansada de ter que dar explica-ções e pedir segunda via de boletos às financeiras. Maria afirma que esta situa-ção atrapalha toda sua estrutura econô-mica, pois diversas vezes ela tem que pagar juros altos por conta de atrasos. Algumas empresas do município tam-bém afirmam não receber seus boletos em dia. Supermercados são uma das vítimas.

A Empresa de Correios, no entanto afirma que tem conhecimento desses problemas, e diz que este não é um problema de distribuição da empresa, e sim, a falta de mais um carteiro em nossa cidade, uma vez que um só funcionário não comporta a grande demanda de cor-respondências que chegam em nosso município hoje, além do que, a ECT não tem disponibilidade de cartei-ros para a região. “Nós estamos vendo a possibilidade de nos reunirmos com o Prefeito, e discutirmos uma solução o mais rápido possível,”, afirma o Coordenador

[...]moradores de Maiqui-nique recla-mam de problemas com a entre-ga do ECT (Empresa de Correios e Telégra-fos).

A

De acordo com o secretário de administração da prefei-

tura, senhor Gimaldo Bispo dos Santos

(“ESCURINHO”), a prefeitura não tem responsabilidade

nenhuma com os correios de Maiquinique, uma vez que

este é um órgão do governo. Quando perguntado ao Se-

cretário se a prefeitura não poderia rever esse conceito,

já que o povo é quem sai prejudicado nisso tudo, ele afir-

mou que: “ninguém sai prejudicado, ninguém paga mul-

ta” “a prefeitura já cede um carteiro para os correios

aqui, e não vai ceder mais outro”.

O GRANDE PESADELO SÃO OS BO-LETOS E AS CONTAS DE TELEFONE

OS CORREIOS PREFEITURA

DENÚNCIAS BOMBÁSTICAS!! Agora é oficial! Cai a máscara do prefeito de Maiquinique Je-sulino Porto!

O vereador Juliano Silveira, junta-mente com o jornal Gazeta Maiquini-quense protocolou nas promotorias Estadual e Federal, e no TCM, todo o Dossiê com as irregularidades e “atrocidades” da administração públi-ca de Maiquinique. Em entrevista exclusiva ao Gazeta, o vereador fala sobre esse importante passo para se alcançar a tão desejada democracia transparente em nosso município.

“ Eu, Juliano Silveira Santos da Luz, Venho militando por onde passo, sempre em prol da justiça social. E aqui em Maiquinique não tem sido diferente. Assim que assumi o cargo de vereador fiz um juramento, (que

todo vereador, prefeito, vice, secretário... faz ao

assumir o cargo). Des-de então procuro cumpri-lo a risca. Pois bem, no ano passado, respeitan-

do a transição de governo procurei fiscalizar e reunir irregulari-dades, encontradas com a ajuda de alguns correligionários da corpora-ção, e acreditem, até mesmo com a ajuda de alguns funcionários ligados ao governo, mas que não apóiam as suas irregularidades na administração de nossa cidade. Para o meu espanto, e o da promotora que tem as denún-cias em mãos, não são poucas as irre-gularidades encontradas na nossa ad-ministração. Mas quero também dei-

xar bem claro que a atitude de de-nunciar não é de ordem pessoal, mui-to menos política, mas pelo contrário de ordem social e democrática, e por meio destas eu exerço o meu papel de vereador na íntegra. Não benefici-ando ou prejudicando qualquer cida-dão como uma questão pessoal, e sim tentando corrigir as injustiças e as falcatruas existentes na política de Maiquinique. Por isso foi protocola-do no ministério público esse dossiê, recheado de denúncias e irregularida-des envolvendo EX GESTORES, VEREADORES, E O ATUAL GOVERNO, com a finalidade de que seja feita justiça. ACOMPA-NHE NA PRÓXIMA EDIÇÃO DO GAZETA O DOSSIÊ COM-PLETO DESSAS DENÚNCIAS!!!

Page 8: GAZETA 8ª EDIÇÃO

utro dia a nossa Cidade, que parece ainda viver na época do Coronelismo ou pior ainda como no tempo dos Homens das Cavernas passou por cenas hilariantes e pitorescas, onde nós moradores nos sentimos como ver-dadeiros palhaços ou como "os bobos da corte" em pleno século XXI, nestes tempos modernos e da tecnologia, sendo alvo de chacota e risos, e naturalmente, de futuras gozações e pia-das dos visitantes de outras cidades, das pessoas das cidades circunvizinhas que aqui estavam ou ate mesmo da própria população, tudo motivado pela circulação de dois carros de som, um cor-rendo atrás do outro, nos lem-brando aquela brincadeira infantil do "pega-pega", o primeiro carro seguia pelas ruas com um assessor parlamentar e locutor anunciando a visita de um Deputado a este Município para inauguração de local público para atendimento ao povo e falando sobre telefonia celular e o outro carro seguia atrás desmentindo o anúncio com gritarias e acusações, cena ridícula e sem propósitos ao vivo e a co-res para quem quisesse presenciar.

Por horas a fio, bairro a bairro e rua a rua, sem respei-tar os locais públicos, repartições municipais, hospital, escolas e igrejas, conforme determina a Lei, fomos obri-gados a assistir e ouvir aquela cena cômica, um carro anunciando e outro atrás tocando um jingle repetido a cada minuto, acompanhado de desaforos e impropérios. E nós ali no meio do palco, como se o nosso ouvido fos-se um penico e a nossa cabeça um vaso sanitário, obriga-dos a ouvir e guardar tantas “m...”

Se o local inaugurado for para atender a fins eleitorei-ros ou se para atender a população, deixem que o tempo e o povo mostrem realmente a que fim veio! Estão che-gando às eleições, será que já tem gente preocupada com a presença de outros candidatos em nossa cidade? Será que a cidade só abrigará os candidatos pré-escolhidos por alguns? Será que teremos que engolir candidatos in-dicados por outrem?

Como contribuinte, como eleitor e como cidadão, só quero os meus direitos respeitados! Quero a minha liber-dade: E não me mandem embora, meu lugar é aqui! É o

que me garante a Constituição Federal Brasileira! Posso votar no candidato A ou escolher o B e optar em não votar em nenhum! Não quero saber quem está errado, quem é mentiroso, quem é safado ou quem é sem ver-

gonha. Pelo que podemos perceber todos têm suas verdades e suas mentiras, e se

pensam que o candidato vencido Adelson Marques teve suas mentiras na época das eleições e às man-têm até hoje que se comprovem mediante os meios

judiciais, utilizando-se dos mo-dos legais, sem aquela gritaria e

xingamento do meio da rua, não so-mos obrigados a passar por aquilo, porque

mentira por mentira, safadeza por safa-deza e enganação por enganação o atual Gestor Municipal também tem suas verdades e mentiras a acertar com o povo: Onde está a patrol pro-

metida? Onde estão os aparelhos mé-dicos para o Hospital Municipal? Onde

estão os médicos especialistas que atenderiam uma vez por mês? Onde está sendo construído o aterro sanitá-rio? Como está o Matadouro Municipal, que seria o me-lhor da região? E onde estão as casas populares que nunca saem do papel? Por que a Secretaria de Agricul-tura e Meio Ambiente só corta árvores, limpa jardins e molha plantas? Por que tantas ruas às escuras com os postes sem lâmpadas? Por que tanto lixo e tanto mata-gal nas ruas que ficam longe do centro? Querendo ou não, temos uma certeza: a maioria daqueles eleitos pen-sam e querem enganar o povo!

Que as verdades apareçam e sejam mostradas a pú-blico porque senão um será tão MENTIROSO quanto ao outro:

CRÔNICA DO LEITOR POR: PS. JAIRME BOCÓ VOLUME 8 EDIÇÃO 8 Página 8

O GAZETA PARABENIZA jovem Gabriela Ga-

ma estudante de Biotecno-logia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) , filha da amiga vereadora, Zildete Gama. A jovem estudante está de viagem marcada para um congres-so em Mucugê na Chapa-da Diamantina, no dia 20/05, onde a mesma rea-lizará diversas pesquisas

acerca da área do curso.

Mas a aventura da nossa jovem não para por aí. Em Junho Gabriela parti-cipará do seu segundo Congresso, desta vez na cidade de Fortaleza, no estado do Ceará. E em Janeiro de 2011 ela irá ao seu terceiro congresso na cidade de Natal.

A

O