gatos, adoraveis mestres

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Sim, o gato não pede amor. Nem depende dele. Mas, quando o sente, é capaz de amar muito. Discretamente, porém, sem derramar-se. O gato é um italiano educado na Inglaterra. Sente como um italiano, mas se comporta como um lorde inglês.

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Apresenta características sutis sobre a percepção e comportamento dos gatos face ao comportamento humano

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Page 1: Gatos, adoraveis mestres

Sim, o gato não pede amor. Nem depende dele. Mas, quando o sente, é capaz de amar muito. Discretamente, porém, sem derramar-se. O gato é um italiano

educado na Inglaterra. Sente como um italiano, mas se comporta como um lorde inglês.

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Page 3: Gatos, adoraveis mestres

Se o gesto de carinho é medroso ou substitui

inaceitáveis (mas existentes)

impulsos secretos de agressão, o gato sabe.

E se defende do afago.

A relação dele é com o que está oculto, guardado e nem nós queremos, sabemos ou

podemos ver.

Page 4: Gatos, adoraveis mestres

Por isso, quando surge nele um ato de entrega, de subida no colo ou manifestação de afeto, é algo muito verdadeiro que não pode ser desdenhado.

É um gesto de confiança que honra quem o recebe, pois significa um julgamento.

Page 5: Gatos, adoraveis mestres

O homem não sabe ver o gato, mas o gato sabe ver o homem. Se há desarmonia real ou latente, o gato sente. Se há solidão, ele sabe e atenua

como pode (ele que enfrenta a própria solidão de maneira muito mais valente que nós)

Page 6: Gatos, adoraveis mestres

Se há pessoas agressivas em torno ou carregadas de maus fluídos, eles se afastam. Nada dizem, não reclamam. Afastam-se. Quem não os sabe

"ler" pensa que "eles não estão ali", "saíram" ou "sei lá onde o gato se meteu". Não é isso! Precisamos aprender a "ler" porque o gato não está

ali. Presente ou ausente, ele ensina e manifesta algo. Perto ou longe, olhando ou fingindo não ver, ele está comunicando códigos que nem

sempre (ou quase nunca) sabemos traduzir.

Page 7: Gatos, adoraveis mestres

O gato vê mais e vê dentro e além de nós. Relaciona-se com fluídos, auras, fantasmas amigos e opressores. O gato é

médium, bruxo, alquimista e parapsicólogo. É uma chance de meditação permanente a nosso lado, a ensinar paciência, atenção, silêncio e mistério

Page 8: Gatos, adoraveis mestres

O gato é um monge portátil à disposição de quem o saiba perceber.Monge, sim, refinado, silencioso, meditativo e sábio monge, a nos devolver as

perguntas medrosas, esperando que encontremos o caminho na sua busca, em vez de o querer preparado, já conhecido e trilhado. O gato sempre responde com uma nova

questão, remetendo-nos à pesquisa permanente do real, à busca incessante, à certeza de que cada segundo contém a possibilidade de criatividade e de novas inter-relações,

infinitas, entre as coisas.

Page 9: Gatos, adoraveis mestres

O gato é uma lição diária de afeto verdadeiro e fiel. Suas manifestações são íntimas e profundas.

Exigem recolhimento, entrega, atenção

Page 10: Gatos, adoraveis mestres

Desatentos não agradam os gatos. Bulhosos os irritam.

Tudo o que precise de promoção ou explicação os

assusta.

Ingratos os desgostam.

Falastrões os entediam.

O gato não quer explicação, quer afirmação.

Page 11: Gatos, adoraveis mestres

Vive do verdadeiro e não se ilude com as aparências. Ninguém em toda a natureza aprendeu a bastar-se (até na higiene) a si mesmo como o gato!

Page 12: Gatos, adoraveis mestres

Lições de saúde sexual e sensualidade. Lição de envolvimento amoroso com dedicação integral de vários dias. Lição de organização familiar e de definição de

espaço próprio e território pessoal. Lição de anatomia, equilíbrio, desempenho muscular. Lição de salto. Lição de silêncio. Lição de descanso. Lição de introversão. Lição de contato com o mistério, com o escuro, com a sombra. Lição de religiosidade

sem ícones... e por aí vai!!!!...

Page 13: Gatos, adoraveis mestres

DEDICO ESTE PPS A “NUNO”, MEU GATINHO PERSA (MODO DE DIZER, PORQUE ELE ERA BEM GRANDE) QUE VIVEU 14 ANOS SEM NUNCA

CAIR DOENTE. ELE ERA TUDO ISSO AÍ QUE ESTÁ NO TEXTO E AINDA ALGO MAIS QUE NÃO SEI EXPLICAR.

SÓ CONFIAVA EM MIM, SE BEM QUE ÀS VEZES ERA UM POUCOESNOBE. NEM SALOMÃO EM TODA SUA GLÓRIA TINHA TANTA

ALTIVEZ.

AS POUCAS VEZES QUE SAÍ COM ELE À RUA, NO COLO, AS PESSOAS SE DESLUMBRAVAM COM SUA BELEZA E ME PARAVAM PARA PERGUNTAR

SE ELE ERA UM GATO OU ALGUMA ESPÉCIEDE PANTERINHA CINZA.

MORREU HÁ UM ANO TÃO SUBITAMENTEM QUE O VETERINÁRIO NÃOSOUBER DIAGNOSTICAR A CAUSA. NÃO CONSIGO

ME DECIDIR A COMPRAR OU ADOTAR OUTRO, POR CONSIDERÁ-LOINSUBSTITUÍVEL.

DEDICO TAMBÉM À “ PALOMA”, CUJA DONA, MINHA AMIGA CARMEM,TAMBÉM AMANTE DE GATOS, ME ENVIOU ESTE TEXTO.

Page 14: Gatos, adoraveis mestres

FORMATAÇÃO: CLAUDIA MADEIRAENTRE NO SITE: http://slidescorepoesia.com

TEXTO: ARTHUR DA TÁVOLA (FRAGMENTO DE TEXTO)IMAGENS: GOOGLE

SOM: TCHAIKOVSKY ( QUEBRA-NOZES – DANÇA DA FADA AÇUCARADA)QUEM DESEJAR RECEBER E-MAILS EM SUA CAIXA POSTAL ESCREVA PARA

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