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Gamma – Sociedade de Titularização de Créditos, S.A.

1

GAMMA – SOCIEDADE DE TITULARIZAÇÃO DE CRÉDITOS, S.A.

Relatório de Gestão e Contas

2014


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ORGÃOS SOCIAIS 3

ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO 4

A ACTIVIDADE DA SOCIEDADE 16

PERSPECTIVAS FUTURAS 18

PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS 19

NOTAS FINAIS 20

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 22

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 31

ANEXO AO RELATÓRIO DE GESTÃO 242


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1. ORGÃOS SOCIAIS Mesa da Assembleia Geral

Presidente: Bruno Miguel dos Santos de Jesus

Secretário: Maria Lucinda Cardoso Mateus

Conselho de Administração

Presidente: João Paulo Pereira Marques de Almeida 1

Vogais: Raul Manuel Nunes da Costa Simões Marques

Vítor Manuel Farinha Nunes

Conselho Fiscal

Presidente: Ernesto Ferreira da Silva

Vogais: Rui Manuel Braga de Almeida

Sérgio António Rosário Vaz Monteiro

Suplente: Mário Jorge Silvestre Neto

Revisor Oficial Contas

PricewaterhouseCoopers & Associados - Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda, representada pelo

Senhor Dr. José Manuel Henriques Bernardo

Secretário da Sociedade

Efectivo: Ângela Maria Simões Cardoso Seabra Lourenço

Suplente: Rita Moura dos Santos Duarte Pina Duarte Sousa

1 Aguarda a conclusão do respectivo processo de registo junto da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários,

para início efectivo de funções.


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2. ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO

1. Enquadramento internacional

De acordo com o FMI, a economia global terá crescido 3,3% em 2014, o mesmo que em 2013, um

desempenho abaixo das expectativas iniciais que foi muito condicionado pela evolução negativa de

algumas das principais economias, em particular durante o primeiro trimestre do ano.

Gráfico 1 - Evolução do Crescimento Global

Fonte: FMI, World Economic Outlook Update, Janeiro de 2015

Esse comportamento negativo fez-se sentir na economia norte-americana que sofreu o impacto de

condições climatéricas extremamente adversas no 1º trimestre do ano, que contribuíram para a queda da

procura interna. Esta economia sofreu ainda da queda abrupta das exportações, após o forte desempenho

desta rubrica no último trimestre de 2013, e da correcção da variação de existências, na sequência da

acumulação de inventários ocorrida na segunda metade de 2013. Estes factores, de natureza temporária,

não alteraram a dinâmica da economia tendo-se verificado uma recuperação significativa a partir do

segundo trimestre, com a economia a crescer acima de 3% em termos anuais na segunda metade do ano.

A recuperação foi liderada pelo consumo privado, que beneficiou do forte desempenho do mercado de

trabalho, da melhoria dos balanços financeiros das famílias e da melhoria da confiança dos consumidores.

O investimento, especialmente o não residencial, também teve um contributo favorável, beneficiando dos

elevados níveis de utilização da capacidade produtiva.

Na Europa, o ritmo da recuperação permanece moderado, com os vários países a enfrentar a gestão do

legado da crise financeira, a suportar os custos de um ajustamento macroeconómico inacabado e a lenta

implementação de reformas, assim como a persistente reduzida tendência de crescimento. De acordo com

as previsões de Inverno da Comissão Europeia, a Zona Euro cresceu 0,8% em 2014, tendo recuperado do

crescimento negativo registado em 2013 (-0,5%). No seu conjunto, a UE cresceu 1,3%, recuperando de

uma variação nula em 2013.

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2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Mundo Economias Avançadas Economias Emergentes


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O desempenho da Zona Euro continua a ser desigual entre as várias economias e negativamente

impactado pelo processo de desalavancagem dos agentes públicos e privados, pela persistência da

fragmentação financeira, apesar dos avanços conseguidos em termos de União Bancária, e pelo elevado

desemprego em muitas destas economias. Neste sentido, contrasta o crescimento de 4,8% registado na

Irlanda com a queda de 2,8% no Chipre e de 0,5% em Itália. A Alemanha, por seu turno, cresceu 1,5%, a

França 0,4% e Espanha 1,4%, enquanto a Grécia regressou ao crescimento pela primeira vez após 6 anos

de recessão. A queda do preço do petróleo, em conjunto com a depreciação da taxa de câmbio efectiva do

euro, as medidas de expansão quantitativa do BCE e o plano de investimento promovido pela Comissão

Europeia são factores positivos que poderão permitir sustentar a recuperação em 2015.

O processo de desinflação continuou em 2014, com os preços a subirem 0,4% na Zona Euro (0,6% na UE)

depois de terem subido 1,4% e 1,5%, respectivamente, em 2013. No entanto, verificou-se deflação em 5

países da Zona Euro: Grécia (-1,4%), Espanha (-0,2%), Chipre (-0,3%), Portugal (-0,2%) e Eslováquia (-0,1%).

A descida do preço do petróleo, na segunda metade do ano, deverá continuar a impactar sobre a taxa de

inflação, em particular na primeira metade de 2015.

No quadro do reforço da arquitectura institucional da Zona Euro, prosseguiu em 2014 o processo de

construção da União Bancária, destacando-se o início de funcionamento do Mecanismo Único de

Supervisão Bancária, liderado pelo BCE no papel de supervisor único, a partir de Novembro. Este início foi

precedido por um exercício de análise completa dos bancos que entraram, numa primeira fase, sob directa

supervisão do BCE (que representam cerca de 85% dos activos bancários na Zona Euro), que incluiu a

avaliação da qualidade dos activos e testes de esforço sobre a capacidade de suportar cenários adversos.

O Japão registou um crescimento praticamente nulo em 2014, que se terá cifrado, de acordo com o FMI

em 0,1%, após um crescimento de 1,6% em 2013. A economia entrou em recessão técnica no 3º trimestre,

sofrendo o impacto negativo sobre a procura interna resultante do aumento do imposto sobre o consumo,

que não foi suficientemente compensado pelo aumento do investimento em infra-estruturas.

De acordo com o FMI, o crescimento das economias emergentes caiu ligeiramente em 2014 (4,4%) face a

2013 (4,7%), com a maioria dos blocos económicos a registarem um abrandamento, sobretudo na primeira

metade do ano, com um crescimento abaixo das expectativas resultante da menor procura externa por

parte dos EUA e da China e, para um conjunto de países, menor procura interna e fraco crescimento do

investimento.

O desempenho da Rússia (que caiu de 1,3% em 2013 para 0,6% em 2014), dos países da América Latina e

Caraíbas (de 2,8% para 1,2%) em especial o Brasil (que cresceu apenas 0,1% em 2014 face a 2,5% em

2013), foi muito abaixo das expectativas, sendo poucos os países onde o crescimento acelerou, como por

exemplo a Índia (de 5,0% para 5,8%). Outra economia cujo comportamento no primeiro trimestre foi

desapontante foi a China, onde o esforço das autoridades para conter o rápido crescimento do crédito

provocou um abrandamento da procura interna maior que o antecipado e uma correcção na actividade de

construção residencial. Em resposta a este facto, as autoridades recorreram a medidas limitadas e

direccionadas para impulsionar o crescimento na segunda metade do ano, incluindo um corte de impostos

para PME, aumento do investimento público em infra-estruturas e cortes no rácio de reservas legais dos


6

bancos. Estas medidas terão permitido, de acordo com o FMI, atingir um crescimento de 7,4% para a

totalidade do ano, em linha com os objectivos das autoridades, mas abaixo do registado em 2013 (7,8%).

Um dos aspectos mais marcantes do ano de 2014 foi o desempenho dos preços do petróleo, que

registaram uma queda abrupta na segunda metade do ano, de cerca de 55% entre Junho e Dezembro. Esta

queda foi, de acordo com o FMI, provocada por uma inesperada fraqueza da procura nalgumas das

principais economias, em particular as economias emergentes, o que também se reflectiu na queda do

preço dos metais industriais. Mas a maior queda registada no preço do petróleo sugere uma grande

contribuição de factores do lado da oferta, incluindo a decisão por parte da OPEP, a 27 de Novembro, de

manter os actuais níveis de produção apesar do crescente aumento da produção dos produtores não-

OPEP, especialmente os EUA.

Ao longo da primeira metade de 2014 assistiu-se igualmente ao recrudescimento dos riscos geopolíticos

em diversas geografias, com potenciais impactos sobre o preço das “commodities” energéticas,

nomeadamente o petróleo e o gás, mas também com potenciais impactos de desestabilização de zonas do

globo já de si altamente instáveis, como o Médio Oriente. Neste contexto, assume particular relevo o

conflito entre a Rússia e a Ucrânia relacionado com a península da Crimeia e mais tarde com zonas

separatistas do Leste da Ucrânia, que motivou a reacção internacional com a imposição de sanções

económicas à Rússia. De assinalar igualmente a manutenção do clima de guerra civil na Síria e a

propagação deste conflito para o Iraque, onde foi instaurado um califado designado por ISIL.

2. Portugal

A economia portuguesa registou em 2014 um crescimento positivo, após 3 anos consecutivos de queda

real do produto. De acordo com a estimativa rápida do INE, o PIB cresceu 0,9% em volume, após ter

registado uma queda de 1,4% em 2013. O crescimento registado em 2014 consolida uma tendência de

crescimento que se verifica desde o 1º trimestre de 2013, e que foi apenas interrompida no primeiro

trimestre de 2014, mostrando uma trajectória de recuperação gradual da actividade, em linha com o

crescimento registado para a Zona Euro. Esta evolução moderada ocorre num quadro de continuação do

ajustamento gradual dos desequilíbrios macroeconómicos, com redução do endividamento externo, e de

queda do nível de preços. De facto, a procura interna continua condicionada pelo ainda elevado nível de

endividamento do sector privado e pelo processo de consolidação orçamental, enquanto o dinamismo das

exportações, num contexto de melhoria dos termos de troca, favoreceu a obtenção de excedentes da

balança corrente e de capital, o que permite a melhoria da posição de investimento internacional.


7

Gráfico 2 – Evolução do PIB

Fonte: INE

A evolução do PIB teve subjacente um comportamento do consumo privado como a variável mais

dinâmica da despesa, tendo acelerado face ao ano anterior. Esta evolução reflectiu tanto a evolução dos

bens e serviço de consumo corrente como a dos bens de consumo duradouro. No caso dos bens

duradouros, as vendas de veículos automóveis de passageiros cresceram 29,8% no terceiro trimestre, após

35,5% no segundo trimestre. O número médio mensal de carros vendidos em 2014 ascendeu a 12.000,

significativamente abaixo do número médio vendido no período de 10 anos entre 2001 e 2010 (cerca de

17.000 carros). O índice de volume de negócios deflacionado no comércio a retalho de bens duradouros

cresceu 2,4% no terceiro trimestre de 2014, mostrando uma tendência ascendente ao longo do ano (-0,1 e

0,5 por cento no primeiro e segundo trimestres, respectivamente).

Esta evolução do consumo privado é consistente com a evolução da confiança dos consumidores, que

apresentou uma recuperação ao longo do ano, tendo permanecido acima da média verificada para este

indicador nos últimos 10 anos. O consumo privado beneficiou igualmente da dinâmica do mercado de

trabalho ao longo do ano.

A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) interrompeu em meados de 2013 a trajectória de redução

registada desde 2009, que implicou uma queda do nível deste agregado de cerca de 30%. A FBCF terá

assim registado em 2014 um comportamento positivo, continuando a apresentar, no entanto, uma

marcada dicotomia entre o comportamento do investimento em construção e o investimento em material

de transporte e máquinas e equipamentos. A actividade de construção continuou a diminuir, o que é

visível na informação relativa às vendas de cimento para o mercado nacional, que diminuíram 8,9%, o que

foi mais do que compensado pelo crescimento das componentes de material de transporte, com as vendas

de veículos comerciais ligeiros a crescerem 59,9% enquanto as vendas de veículos comerciais pesados a

subirem 42,4%. No que respeita às importações nominais de máquinas e equipamentos, registou-se um

crescimento de 6,4% num quadro de diminuição dos preços desta componente das importações.

No que respeita às exportações, registou-se em 2014 um crescimento moderado, que beneficiou de

comportamento similar da componente de bens e da componente de serviços. Em termos nominais, as

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Variação trimestral Variação homóloga


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exportações de bens aumentaram 1,5% no terceiro trimestre, sendo que, excluindo os combustíveis, o

crescimento foi de 3%. De entre os sectores exportadores de bens, o destaque vai para o vestuário e

calçado, veículos automóveis e produtos alimentares e bebidas. No que respeita à exportação de serviços,

destaca-se o forte crescimento das exportações de turismo, traduzindo o crescimento das dormidas de

não residentes, que ascendeu a 7,9% no terceiro trimestre de 2014. A receita nominal de viagens e

turismo também aumentou significativamente, crescendo 13,7% no terceiro trimestre de 2014.

As importações, por seu turno, tiveram um comportamento consentâneo com a maior dinâmica das

componentes da procura interna com maior conteúdo importado, nomeadamente a FBCF em material de

transporte e em máquinas e bens de equipamento e o consumo de bens duradouros.

2.1 - Mercado de trabalho

De acordo com o inquérito ao emprego do INE, a taxa de desemprego situou-se em 13,9% em 2014, uma

redução de 2,3 pontos percentuais face ao valor de 2013 (16,2%). O número de desempregados registou

uma quebra de 129 mil, passando de 855,2 mil em 2013 para 726 mil em 2014 (-15,1%), após ter registado

uma subida de 3,1% no ano anterior. Em termos trimestrais, a taxa de desemprego passou de 15,3% no 4º

trimestre de 2013 para 13,5% no 4º trimestre de 2014, tendo ainda assim subido 0,4 p.p. face ao

verificado no trimestre anterior, interrompendo a trajectória descendente iniciada no 2º trimestre de

2013. A diminuição homóloga do número de desempregados foi menos intensa no 4º trimestre, passando

de uma variação de -16,0% no 3º trimestre para -13,6%.

O emprego registou um aumento de 1,6% em 2014, após a diminuição de 2,6% verificada no ano anterior.

No 4º trimestre, o emprego aumentou 0,5% em termos homólogos (2,1% no 3º trimestre). A população

activa diminuiu 1,1% em 2014 (variação de -1,8% em 2013), traduzindo a redução do número de

desempregados, uma vez que o emprego aumentou. A população activa passou de 5.284,6 mil em 2013

para 5.225,6 mil em 2014.

Gráfico 3 – Evolução da taxa de desemprego

Fonte: INE

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Taxa Desemprego


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2.2 - Evolução dos preços

Os preços no consumidor têm vindo a desacelerar desde 2012, num contexto de deterioração da posição

cíclica da economia portuguesa, em particular a moderada evolução da procura interna e do mercado de

trabalho, e da diminuição dos preços das importações excluindo bens energéticos. Em 2014, os preços

registaram uma queda significativa, com a taxa de variação média anual do IPC a cair 0,3%, face a um

crescimento de 0,3% em 2013.

A redução da taxa de variação do IPC foi sobretudo determinada pela evolução do preço dos produtos

alimentares não transformados, cuja variação média anual passou de 2,6% em 2013 para -2,1% em 2014,

principalmente devido aos subgrupos das frutas e dos produtos hortícolas. Os produtos energéticos

contribuíram igualmente para a redução do IPC, registando uma taxa de variação de -1,4% em 2014 (-0,7%

no ano anterior), sobretudo devido à diminuição do preço dos combustíveis na segunda metade do ano.

No que respeita à variação dos preços das categorias de bens e serviços, verificou-se em 2014 um

crescimento médio anual dos preços dos serviços de 0,8% (0,7% em 2013), enquanto a taxa de variação

média dos preços dos bens foi de -1,1% (face a uma variação nula em 2013).

No que respeita à inflação subjacente, ou seja, retirando as componentes voláteis dos bens energéticos e

alimentares não transformados, verificou-se alguma estabilidade dos preços, que passaram de uma

variação de 0,2% em 2013 para 0,1% em 2014.

O IHPC, o índice utilizado para comparações internacionais cuja estrutura de ponderação difere da do IPC

por incluir a despesa de não residentes no país e excluir a despesa de residentes no exterior, apresentou

uma taxa de variação média anual de -0,2% em 2014 (0,4% em 2013). O diferencial entre a taxa média

anual do IHPC de Portugal e da Zona Euro situou-se em -0,6% em 2014 (-1,0 p.p. em 2013).

Gráfico 4 - Evolução da Inflação

Fonte: INE

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IHPC Vm% IHPC Vh%


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2.3 - Balança de pagamentos e posição de investimento internacional

Em 2014 a economia portuguesa registou uma capacidade líquida de financiamento externo – medida pelo

saldo conjunto das balanças corrente e de capital – de 3,6 mil milhões de euros, o que corresponde a 2,1%

do PIB, interrompendo a tendência de melhoria que se verifica desde 2009 (em 2013 situou-se em 4,3 mil

milhões de euros). O saldo conjunto da balança corrente e de capital diminuiu 1,0 p.p. do PIB

relativamente a 2013. Esta evolução é explicada pelo aumento dos défices da balança de bens e da

balança de rendimento primário, em 0,5 p.p. e 0,4 p.p. do PIB, respectivamente, assim como pela

diminuição dos excedentes da balança de serviços e de capital (ambos em 0,1 p.p.). Por seu turno, o saldo

do rendimento secundário em percentagem do PIB registou uma melhoria de 0,1 p.p. em relação a 2013.

A balança comercial (balança de bens e serviços) registou um excedente de 2,0 mil milhões de euros, em

resultado do aumento das exportações de bens e serviços em 2,5%, enquanto as importações cresceram

4,1%. O défice da balança de bens aumentou cerca de 0,5 p.p. do PIB, atingindo -9 mil milhões de euros

em 2014, em virtude do crescimento das importações de bens em 3,3% que superou o pequeno aumento

das exportações, de 1,7%. A balança de serviços apresentou um excedente de 10,9 mil milhões de euros,

em linha com o registado em 2013, onde se destacam as despesas de turistas estrangeiros realizadas em

Portugal, que cresceram 12,4%.

A capacidade líquida de financiamento da economia portuguesa reflectiu-se no aumento de activos

líquidos de Portugal face ao exterior, que resultou, de acordo com o Banco de Portugal, do segmento das

operações de outro investimento, uma vez que no investimento directo e no investimento de carteira as

operações realizadas conduziram a uma diminuição dos activos líquidos sobre o exterior.

Dado o aumento de activos líquidos de Portugal face ao exterior, a Posição de Investimento Internacional

(PII) de Portugal, medida pela diferença entre o “stock” de activos e passivos de natureza financeira,

tornou-se menos negativa em 6,7 p.p. do PIB em relação à posição observada no final de 2013. Assim, no

final de 2014, a PII ascendeu a -193,1 mil milhões de euros, ou seja, -110,7% do PIB.

A dívida externa líquida situou-se, no final de 2014, em 182,4 mil milhões de euros (104,5% do PIB), mais

3,8 p.p. do que no final de 2013.

2.4 - Crédito e Recursos

O crédito bancário voltou a contrair em 2014, pelo 4º ano consecutivo, tendo a taxa de variação anual em

Dezembro ficado em linha com a do período homólogo, em -5,6%. O crédito interno ascendeu a 312 mil

milhões de euros no final de 2014, menos 18,7 mil milhões de euros que no final de 2013. A contracção do

crédito verificou-se na generalidade dos sectores, à excepção das administrações públicas, com o crédito a

sociedades não financeiras a cair 14,1 mil milhões de euros e o crédito a particulares a cair 4,2 mil milhões

de euros. O crédito ao sector financeiro não monetário caiu 2,5 mil milhões de euros. O crédito às

administrações públicas registou um aumento de 2,1 mil milhões de euros em relação ao final de 2013.


11

Em consequência da redução do crédito, os activos líquidos (de passivos) do sector monetário sobre o

exterior aumentaram cerca de 13,8 mil milhões de euros, em resultado do contributo dos bancos e do

Banco de Portugal, que registaram acréscimos de 12,0 e 1,8 mil milhões de euros, respectivamente. No

entanto, a posição externa líquida do sector monetário manteve-se negativa, tendo atingido -13 mil

milhões de euros em Dezembro de 2014, reflectindo essencialmente os activos externos líquidos negativos

do Banco de Portugal.

Em 2014, o financiamento obtido pelos bancos portugueses junto do Eurosistema decresceu, o segundo

ano consecutivo de queda após o aumento registado entre 2007 e 2012. No final de 2014 este montante

ascendeu a 31,3 mil milhões de euros, menos 16,6 mil milhões que os 47,9 mil milhões de euros registados

no final de 2013. A tendência de queda na utilização de fundos do BCE tem sido uma constante, tendo-se

registado 14 descidas mensais nas últimas 15 observações, sendo a excepção o mês de Novembro de

2014, devido à operação de TLTRO levada a cabo pelo BCE. A exposição no final de 2014 é a mais baixa

desde Abril de 2010, apresentando uma descida de 29,2 mil milhões de euros face à utilização máxima de

60,5 mil milhões de euros verificada em Junho de 2012.

No que respeita aos depósitos, verificou-se no ano de 2014 uma ligeira diminuição de 0,8 mil milhões de

euros, tendo totalizado 224,7 mil milhões no final do ano. Os depósitos do sector privado não monetário

reduziram-se em 1,4 mil milhões de euros, em resultado do efeito conjugado da diminuição dos depósitos

das instituições financeiras não monetárias (-3,0 mil milhões de euros) e do aumento dos depósitos de

sociedades não financeiras e de particulares (0,9 e 0,7 mil milhões de euros, respectivamente). Os

depósitos das administrações públicas aumentaram cerca de 0,6 mil milhões de euros. No caso dos

particulares, e à semelhança dos últimos anos, estes revelaram em 2014 uma tendência crescente por

depósitos com prazos superiores a 2 anos, representando 31,5% dos depósitos do sector.

Em relação aos títulos emitidos por bancos residentes, verificou-se em 2014 pelo segundo ano consecutivo

um decréscimo, de 25,3 mil milhões de euros. Os títulos emitidos ascendiam a 60,7 mil milhões de euros,

dos quais aproximadamente 55% se encontravam na carteira do próprio sector monetário.

2.5 - Taxas de juro e indexantes de mercado

Em 2014, à semelhança do sucedido em 2013, as taxas de juro de novas operações de empréstimos

diminuíram, num movimento que foi mais expressivo nos novos empréstimos concedidos a sociedades

não financeiras, cuja taxa média se fixou em Dezembro, em 4,09%, menos 99 pb que no período

homólogo. A taxa de juro dos novos empréstimos concedidos a particulares situou-se em 5,3%, menos 80

pb do que em Dezembro de 2013, e foi transversal aos segmentos de habitação, consumo e outros fins,

sendo mais expressiva nestes dois últimos.

Tal como em 2013, as taxas de remuneração dos depósitos diminuíram em 2014, tendo-se fixado em

Dezembro em 0,7% e 1,16%, respectivamente, no que respeita a depósitos de sociedades não financeiras

e de particulares.


12

As taxas Euribor desceram em 2014 em todos os prazos, tendo a descida sido mais marcada no segundo

semestre, fixando-se 20 pb abaixo dos níveis registados no período homólogo. Esta descida acompanhou a

descida das taxas de referência do BCE, cuja principal taxa de referência, a “Refi Rate”, registou duas

descidas de 10 pb, tanto em Junho como em Setembro, passando de 0,25% no início do ano para 0,05%

em Dezembro.

2.6 – Programa de Assistência Económica e Financeira

O ano de 2014 foi ainda caracterizado pelo fim do Programa de Assistência Económica e Financeira a que

Portugal esteve vinculado nos últimos 3 anos, tendo-se optado por uma saída do programa para um

regime de financiamento de mercado sem assistência oficial por parte dos mecanismos cautelares

existentes no âmbito da UE. Neste contexto, é de assinalar a restauração do acesso ao financiamento de

mercado, com emissões de dívida de cerca de 17 mil milhões de euros em 2014, através de emissões

sindicadas e por leilão, que encontraram elevado apetite de investidores internacionais e investidores

institucionais.

3. Política Monetária

No que respeita à política monetária, continuou a verificar-se, ao longo de 2014, um cenário de ampla

liquidez proporcionada por políticas monetárias extremamente expansionistas protagonizadas pelos

principais Bancos Centrais, apesar de se começarem a evidenciar dinâmicas distintas em ambos os lados

do Atlântico. Assim, nos EUA, a FED continuou a trajectória, iniciada em Dezembro de 2013, de remoção

gradual dos estímulos monetários de expansão quantitativa, através da redução do montante de compras

de activos em mercado, ao ritmo de 10 mil milhões de dólares em cada reunião, processo que finalizou em

Outubro de 2014. Paralelamente, a FED decidiu remover, em Março, os limiares quantitativos de

referência para determinar a evolução futura da política monetária, nomeadamente uma taxa de

desemprego de 6,5% e uma taxa de inflação até 0,5 p.p. acima de 2%. A partir de Outubro, o foco passou a

residir na definição da estratégia de saída do período de extrema acomodação monetária e da gestão do

processo de subida de taxas de juro, que se antecipa para o segundo semestre de 2015.

No Japão, num contexto de dados económicos fracos após a subida do imposto sobre o consumo, e na

sequência da revisão em baixa do cenário por parte do Banco do Japão, a autoridade monetária decidiu

aprofundar a acomodação monetária com uma nova ronda de expansão quantitativa, anunciada em

conjunto com a alteração da política de investimento do fundo de pensões público (“Government Pension

Investment Fund” (GPIF)). Esta nova ronda de expansão quantitativa projecta o balanço do Banco do Japão

para um patamar sem paralelo no contexto das economias desenvolvidas, a alteração da política de

investimento do GPIF, privilegiando a alocação a acções em detrimento de obrigações, que passam de

uma alocação preferencial de 60% para 35% no médio/longo prazo, pretende impulsionar o investimento

e o consumo.


13

Na Zona Euro, o BCE reforçou ao longo da primeira metade do ano a indicação de que pretende manter as

taxas de juro baixas por um período prolongado de tempo, numa tentativa de demarcar a alteração de

política nos EUA com a situação na Zona Euro. Com efeito, com o crescimento abaixo do esperado e níveis

de inflação muito baixos, num contexto de fragmentação dos mercados financeiros e queda do crédito

concedido, o BCE implementou, na reunião de 6 de Junho, um conjunto de medidas tendentes a aumentar

os níveis de liquidez e facilitar novos fluxos de crédito à economia real, que incluiu um corte nas taxas de

juro directoras (para 0,15% na “Repo Rate” e 0,4% na taxa permanente de cedência), introdução de uma

taxa de depósitos negativa (-0,10%) e a cedência de liquidez através de Operações de Refinanciamento de

Prazo Alargado (ORPA) direccionadas (TLTRO na designação inglesa). O BCE afirmou igualmente que, se

necessário, poderia recorrer a instrumentos não convencionais para lidar de forma eficaz com os riscos de

um período de inflação baixa. O BCE anunciou ainda que as reuniões consagradas à política monetária

passarão a ter lugar de 6 em 6 semanas e, numa medida tendente a tornar mais transparente o processo

de decisão e melhor comunicar com o mercado, que pretende publicar as actas das discussões sobre

política monetária.

Em Setembro, concretizou o recurso a medidas não convencionais de política monetária, através do

anúncio dos detalhes operacionais do programa de compra de títulos de dívida colateralizados (ABSPP) e

do anúncio de um novo programa de compra de “covered bonds” (CBPP3), que incide sobre títulos cujos

activos subjacentes são crédito hipotecário e crédito ao sector público emitidos em euros por instituições

financeiras monetárias da Zona Euro. Estas medidas têm como objectivo melhorar o funcionamento do

mecanismo de transmissão da política monetária e facilitar novos fluxos de crédito à economia, quer por

via directa nos mercados destes instrumentos financeiros, quer por via indirecta, através da propagação

de efeitos positivos noutros mercados. Contribuem igualmente para aumentar o balanço do BCE

(Eurosistema), que publicamente anunciou o objectivo de aumento daquele agregado para os níveis do

início de 2012, ou seja, de passar de cerca de 2 milhões de milhões de euros no início de Novembro de

2014 para cerca de 3 milhões de milhões de euros, o nível registado em Março de 2012. Na reunião de

Setembro, o BCE anunciou igualmente uma nova descida das taxas directoras em 10 pb, passando a taxa

de refinanciamento para 0,05% e a taxa de depósito para -0,20%.

Apesar deste conjunto de medidas se destinar a provocar um impacto significativo no balanço do

Eurosistema e contribuir para reforçar o “forward guidance” e a transmissão da política monetária, o BCE

sublinhou o compromisso de recorrer a instrumentos adicionais de política não convencional, caso se

tornem necessárias novas medidas para retornar a inflação da Zona Euro para níveis abaixo mas próximos

de 2%. Tal veio a ocorrer na primeira reunião de política monetária de 2015, a 22 de Janeiro, com o

anúncio da extensão do programa de compra de activos para activos “investment-grade” denominados em

euros, emitidos por Governos e agências da Zona Euro e Instituições da UE.


14

Gráfico 5 – Evolução das taxas directoras do BCE

Fonte: BCE

4. Mercados Financeiros

No que respeita aos mercados financeiros, assistiu-se durante o ano de 2014 a uma forte valorização em

praticamente todas as classes de activos, beneficiando da ampla liquidez proporcionada pelas políticas

monetárias expansionistas na generalidade dos blocos económicos. Outra das características de 2014 foi o

regresso da volatilidade, apesar de níveis ainda reduzidos.

Os principais índices accionistas registaram valorizações em 2014, embora menores do que em 2013. Os

mercados europeus e norte-americano obtiveram ganhos de 4,4% e 11,4%, respetivamente. Em Portugal,

após ter estado a ganhar 18% até ao início de Abril, o índice PSI-20 caiu 26,8%, o que constituiu um dos

piores resultados a nível mundial, superado apenas pelos mercados russo e grego. O índice da Morgan

Stanley para os mercados emergentes mostrou, em 2014, uma queda de 4,6%, muito próxima da

observada no ano anterior (-5,0%).

Em 2014, as taxas de rendibilidade da dívida pública voltaram a mostrar uma redução, a um ritmo ainda

mais acentuado do que no ano anterior, tendo atingido novos mínimos desde a criação da Área do Euro,

situação que se observou igualmente em Portugal. A acção do BCE voltou a ser determinante para o

comportamento das taxas Euribor que registaram quedas no ano, para novos mínimos, com os prazos a 1

e 2 semanas a encerrar em níveis negativos.

A evolução mais positiva da economia norte-americana e a conclusão do programa de aquisição de activos

por parte da Fed levaram o dólar a registar uma apreciação face às principais moedas. A adopção de novas

medidas expansionistas por parte do BCE conduziu, adicionalmente, a uma depreciação em 10% do euro

em relação à moeda norte-americana.

No que respeita às “commodities”, os preços caíram 29,2% em 2014, de acordo com o índice geral

publicado pelo FMI. Do conjunto destes activos, destaca-se a queda da energia (-39%) e das “commodities”

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Taxa de Depósito Taxa permanente de cedência Refi Rate


15

não energéticas (-9,9%), dentre as quais releva, com sinais contrários, a queda do minério de ferro (-49%)

e a subida do Café Arábica (+58%).


16

3. A ACTIVIDADE DA SOCIEDADE

Durante o exercício de 2014, a Gamma realizou 3 emissões de obrigações titularizadas, num montante

global de aproximadamente €1.900 milhões.

A emissão Atlantes SME No.3 foi concretizada em Fevereiro e envolveu a cessão à Gamma de uma carteira

de créditos a Pequenas e Médias Empresas (“PME’s”) originados pelo Banif – Banco Internacional do

Funchal, S.A. (“Banif”). As obrigações emitidas totalizaram €924.7 milhões, tendo as obrigações classe A

(€437.5 milhões) beneficiado de rating por parte das agências S&P (A-) e DBRS (A(L)), As obrigações classe

A foram integralmente colocadas junto de investidores institucionais, tendo sido subscritas por mais de 24

investidores provenientes de diversas geografias (Reino Unido, Suíça, Itália, Alemanha, Holanda, Bélgica,

Portugal e EUA). Estas obrigações foram declaradas elegíveis para operações de financiamento junto do

Banco Central Europeu (“BCE”).

Em Setembro foi concretizada a operação denominada Atlantes SME No.4, a qual envolveu a cessão à

Gamma de uma carteira de créditos a PME’s originados pelo Banif. Foram emitidas obrigações num

montante global de €927.4 milhões, tendo as obrigações classe A e B beneficiado de notação de rating por

parte das Agências S&P e DBRS:

- Obrigações Classe A: €465 milhões (A-);

- Obrigações Classe B: €55 milhões (BBB e BBB (L));

As obrigações classe A e B foram colocadas com sucesso junto de mais de 30 investidores institucionais

provenientes do Reino Unido, Suíça, Itália, Alemanha, Holanda, França, Bélgica, Portugal, Espanha, Suécia,

Canadá e EUA. As obrigações classe A foram declaradas elegíveis para efeito de operações de

financiamento junto do BCE.

Em Dezembro a Gamma emitiu obrigações titularizadas num montante global de €50.95 milhões no

âmbito da transacção denominada Fénix No.1. Estas obrigações são colateralizadas por contratos de

leasing originados pela BPN Crédito – Instituição Financeira de Crédito, S.A.. As referidas obrigações foram

integradas na Interbolsa – Sociedade Gestora de Sistemas de Liquidação e de Sistemas Centralizados de

Valores Mobiliários, S.A. tendo sido integralmente subscritas pela Parvalorem, S.A.

Outros factos relevantes ocorridos durante o exercício de 2014:

Foi concluído em Fevereiro o processo de alteração da documentação das operações Atlantes

Mortgage No. 3, 4, 5 e 7, para permitir a continuidade do RBS como contraparte de swap destas

operações, após o “downgrade” desta entidade de “A” para “A-“ pela agência Standard & Poor’s.

Esta alteração permitiu que o rating das obrigações emitidas pela Gamma se tenha mantido

inalterado.

Em reunião de Assembleia Geral de 9 de Maio, e em conformidade com o disposto no n.º 1 do

artigo 446.º do Código das Sociedades Comerciais, foi deliberado nomear para a função de


17

Revisor Oficial de Contas prevista na referida norma, pelo período de um ano, com referência ao

exercício de 2014, a PricewaterhouseCoopers & Associados – Sociedade de Revisores Oficiais de

Contas, Lda. (SROC n.º 183) representada pelo Sr. Dr. José Manuel Henriques Bernardo (ROC n.º

903).

Por carta de 21 de Julho, o Dr. Nuno José Roquete Teixeira apresentou o seu pedido de renúncia

às respectivas funções de Presidente do Conselho de Administração da Sociedade. A renúncia do

referido membro do Conselho de Administração deverá produzir efeitos, nos termos legais, no

final de Agosto de 2014, salvo se entretanto for designado ou eleito o respectivo substituto.

Em Setembro foi cancelada a emissão de obrigações titularizadas, envolvendo créditos a PME’s,

denominada Atlantes SME No.2. Esta decisão ocorreu na sequência do reembolso integral das

obrigações classe A, tendo o Banif na qualidade de detentor da totalidade das obrigações B, C e S

ainda em dívida, optado pelo reembolso total antecipado das respectivas classes de obrigações,

correspondentes a aproximadamente €361 milhões.

O Conselho de Administração, em reunião de 18 de Setembro, na sequência da renúncia

apresentada pelo Senhor Dr. Nuno José Roquette Teixeira às funções de Presidente do Conselho

de Administração, nomeou em sua substituição, por cooptação, o Senhor Dr. João Paulo Pereira

Marques de Almeida, para exercer as funções de membro do Conselho de Administração, até ao

termo do actual mandato de 2012/2014, o qual se encontra a aguardar a conclusão do respectivo

processo de registo junto da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, para início efectivo de

funções.

No final de 2014 a Gamma registava um activo líquido total de 4.217.528 milhares de Euros, capitais

próprios de 5.973 milhares de Euros tendo registado um resultado líquido no período de 512 milhares de

Euros, correspondente a 16 operações sob gestão.

(valores em milhares de euros) 31-12-2014 31-12-2013 Variação (%)

Activo Líquido 4.217.528 3.804.990 +10,8%

Capitais Próprios 5.973 6.461 -7,6%

Resultado do Exercício 512 482 +6,2%


18

4. PERSPECTIVAS FUTURAS

Durante o ano de 2015 a Gamma pretende continuar a consolidar a sua presença no mercado nacional

com a realização de novas emissões de Titularização.

Nesse contexto perspectiva-se a realização, no primeiro semestre de 2015, de uma nova operação de

Titularização envolvendo créditos ao consumo automóvel e leasing, estando também prevista a realização,

ao longo do ano, de uma nova operação envolvendo créditos a PME’s.

Refira-se que com a concretização das operações realizadas em 2014, a Gamma reforçou a sua

notoriedade no mercado Português e Europeu de ABS, tendo estas emissões sido as primeiras transacções

públicas realizadas por instituições financeiras Portuguesas desde o início da crise financeira internacional.


19

5. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS

O resultado líquido verificado no ano de 2014 é de 512.050,60 Euros (Quinhentos e doze mil, cinquenta

euros e sessenta cêntimos).

O Conselho de Administração propõe à Assembleia-geral, nos termos da alínea b) do n.º 1 do Art.º 376.º

do Código das Sociedades Comerciais, a seguinte aplicação de resultados:

Para Reservas Legal: Euros 25.602,53 (vinte e cinco mil seiscentos e dois euros e cinquenta e três

cêntimos);

Para Reservas Livres: Euros 486.448,07 (quatrocentos e oitenta e seis mil, quatrocentos e quarenta e oito

euros e sete cêntimos).


20

6. NOTAS FINAIS

Em reunião de Assembleia Geral Anual de Accionistas da Sociedade, realizada em 3 de Abril de 2014 foram

aprovados o Relatório de Gestão e Contas da Gamma – Sociedade de Titularização de Créditos, S.A.,

relativos ao exercício de 2013, foi aprovada a proposta de aplicação de resultados do exercício

apresentada pelo Conselho de Administração e foi aprovada uma declaração sobre a política de

remuneração dos membros do órgão de administração e do órgão de fiscalização da sociedade, em

conformidade com o disposto no n.º 1 do artigo 2.º da Lei nº 28/2009 de 19 de Junho.

A pedido do Presidente do Conselho Fiscal, com o acordo do accionista único, foi suspensa a sessão desta

Assembleia pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral, em conformidade com o disposto no art.º 387º

do Código das Sociedades Comerciais, tendo desde logo sido sugerido, e aceite por todos, a data de 9 de

Maio, para continuação e apreciação do último ponto Ordem do Dia, relativo à nomeação do Revisor

Oficial de Contas para o exercício das funções previstas no artigo 446º do Código das Sociedades

Comerciais.

No dia 9 de Maio de 2014, foram retomados os trabalhos da reunião da Assembleia Geral iniciada em 3 de

Abril de 2014, tendo sido deliberado designar a sociedade de revisores oficiais de contas

PricewaterhouseCoopers & Associados - Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda, representada pelo

Senhor Dr. José Manuel Henriques Bernardo, para o exercício das funções previstas no artigo 446.º do

Código das Sociedades Comerciais, pelo período de um ano, com referência ao exercício de 2014.

O Conselho de Administração, em reunião de 18 de Setembro de 2014, na sequência da renúncia

apresentada pelo Senhor Dr. Nuno José Roquette Teixeira às funções de Presidente do Conselho de

Administração, nomeou em sua substituição, por cooptação, o Senhor Dr. João Paulo Pereira Marques de

Almeida, para exercer as funções de membro do Conselho de Administração, até ao termo do actual

mandato de 2012/2014, o qual se encontra a aguardar a conclusão do respectivo processo de registo junto

da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, para início efectivo de funções.

A referida cooptação foi posteriormente ratificada em reunião da Assembleia Geral da sociedade,

realizada no dia 30 de Dezembro de 2014, sem prejuízo de se continuar a aguardar a conclusão do

respectivo processo de registo junto da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários para início efectivo

de funções.

Em Assembleia Geral de 30 de Dezembro de 2014, foi aprovada uma proposta de distribuição de

dividendos ao accionista único, no valor de € 1.000.000,00, correspondente a € 20 por acção, com

pagamento até 31 de Dezembro de 2014, considerando que a Sociedade tem apresentado anualmente


21

resultados positivos, dispondo de Reservas Livres para o efeito, conforme resulta das contas intercalares

da sociedade, reportadas a 31 de Outubro de 2014 e previamente aprovadas.

Ao concluir o seu relatório sobre a actividade desenvolvida durante o exercício de 2014, o Conselho de

Administração manifesta o seu agradecimento aos membros do Conselho Fiscal, ao Revisor Oficial de

Contas e às entidades de supervisão pelo apoio e colaboração demonstrados.

Lisboa, 4 de Maio de 2015

O Conselho de Administração

_________________________________________________

Dr. Raul Manuel Nunes da Costa Simões Marques

_________________________________________________

Dr. Vítor Manuel Farinha Nunes


22

7. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS


23

Reexpresso Reexpresso

31-12-2013 31-12-2013 31-12-2013

Valor antes de Valor antes de Valor antes de

imparidade e Imparidade e Valor imparidade e Imparidade e Valor imparidade e Imparidade e Valor

amortizações amortizações líquido amortizações amortizações líquido amortizações amortizações líquido

Activo

Disponibilidades em outras instituições de crédito 3 218.067 - 218.067 219.691 4.289 - 4.289 6.591 213.778 - 213.778 213.100

Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 4 88 - 88 49 - - - - 88 - 88 49

Aplicações em instituições de crédito 3 335.052 - 335.052 335.243 - - - - 335.052 - 335.052 335.243

Crédito a clientes 5 3.856.644 219.880 3.636.764 3.229.440 - - - - 3.856.644 219.880 3.636.764 3.229.440

Activos por impostos correntes 6 155 - 155 169 155 - 155 169 - - - -

Outros activos 7 27.402 - 27.402 20.399 2.067 - 2.067 32 25.335 - 25.335 20.367

Total do Activo 4.437.408 219.880 4.217.528 3.804.990 6.511 - 6.511 6.792 4.430.897 219.880 4.211.017 3.798.198

Passivo

Outros passivos financ. justo valor através de resultados 8 2.514 79 - - 2.514 79

Responsabilidades representadas por títulos 10 4.143.999 3.722.006 - - 4.143.999 3.722.006

Passivos por impostos correntes 6 166 174 166 174 - -

Outros passivos 9 64.876 76.270 372 157 64.504 76.113

Total de Passivo 4.211.555 3.798.529 538 331 4.211.017 3.798.198

Capital

Capital 11 e 12 250 250 250 250 - -

Outros instrumentos de capital 11 e 12 4.035 4.035 4.035 4.035 - -

Outras reservas e resultados transitados 11 e 12 1.176 1.694 1.176 1.694 - -

Resultado do exercício 11 e 12 512 482 512 482 - -

Total de Capital 5.973 6.461 5.973 6.461 - -

Total de Passivo e Capital 4.217.528 3.804.990 6.511 6.792 4.211.017 3.798.198

NOTAS

Gamma, Sociedade Financeira de Titularização de Créditos, S.A.

Demonstração da Posição Financeira em 31 de Dezembro de 2014 e 31 de Dezembro de 2013 (Reexpressa)

31-12-2014

"TOTAL" "GERAL"

31-12-2014

"TOTAL OPERAÇÕES"

31-12-2014

(Montantes expressos em Milhares de Euros)


24

Total

Operações Azor I Ecuador Atlantes II Azor II Atlantes III Atlantes IV Atlantes V Atlantes VI Atlantes VII Finance IV Finance V Atlantes NPL Finance VI Atlantes SME III Atlantes SME IV Fénix

Activo

Disponibilidades em outras instituições de crédito 213.778 789 - 25.545 6.873 6.498 10.666 6.729 1.259 4.594 5.866 4.160 2.686 22.408 48.318 67.029 358

Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 88 - - - - - - - - 61 27 - - - - - -

Aplicações em instituições de crédito 335.052 - - - 6.750 57.682 74.250 66.251 21.599 63.520 - - 45.000 - - - -

Crédito a clientes 3.636.764 50.731 4.801 227.832 200.344 384.770 434.825 389.539 30.694 297.325 46.596 30.575 53.714 131.573 595.218 707.835 50.392

Outros activos 25.335 52 - 88 169 167 422 413 2 292 2.353 535 136 1.301 7.220 11.773 412

Total do Activo 4.211.017 51.572 4.801 253.465 214.136 449.117 520.163 462.932 53.554 365.792 54.842 35.270 101.536 155.282 650.756 786.637 51.162

Passivo

Outros passivos financ. justo valor através de resultados 2.514 - - 470 915 66 988 75 - - - - - - - - -

Responsabilidades representadas por títulos 4.143.999 51.570 4.793 239.418 204.965 442.836 509.023 460.369 52.680 365.724 53.951 33.327 99.553 154.312 640.215 780.101 51.162

Outros passivos 64.504 2 8 13.577 8.256 6.215 10.152 2.488 874 68 891 1.943 1.983 970 10.541 6.536 -

Total de Passivo 4.211.017 51.572 4.801 253.465 214.136 449.117 520.163 462.932 53.554 365.792 54.842 35.270 101.536 155.282 650.756 786.637 51.162

Total de Passivo e Capital 4.211.017 51.572 4.801 253.465 214.136 449.117 520.163 462.932 53.554 365.792 54.842 35.270 101.536 155.282 650.756 786.637 51.162


Demonstração da Posição Financeira Desagregada por Operação em 31 de Dezembro de 2014(Montantes expressos em Milhares de Euros)

Total

Operações Azor I Ecuador Atlantes II Azor II Atlantes III Atlantes IV Atlantes V Atlantes VI Atlantes VII Finance IV Finance V Atlantes NPL Atlantes SME II Finance VI Atlantes SME III Atlantes SME IV Fénix

Activo

Disponibilidades em outras instituições de crédito 213.100 659 - 25.236 7.713 14.661 13.318 13.285 3.673 5.558 15.911 23.231 2.423 57.687 29.745 - - -

Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 49 - - 6 - - 17 - - - 26 - - - - - - -

Aplicações em instituições de crédito 335.243 - - - 6.752 57.682 74.256 66.261 21.772 63.520 - - 45.000 - - - - -

Crédito a clientes 3.229.440 56.589 4.226 246.934 211.634 417.049 471.619 427.085 34.763 321.631 111.248 83.075 80.235 561.063 202.288 - - -

Outros activos 20.367 137 32 637 302 1.022 1.358 2.261 470 1.653 1.185 621 4.624 4.103 1.962 - - -

Total do Activo 3.798.198 57.385 4.258 272.813 226.401 490.414 560.568 508.891 60.678 392.362 128.370 106.927 132.282 622.853 233.995 - - -

Passivo

Outros passivos financ. justo valor através de resultados 79 - - - 20 25 - 22 - 12 - - - - - - - -

Responsabilidades representadas por títulos 3.722.006 56.815 4.251 257.320 217.573 475.025 546.876 500.372 60.673 391.836 126.915 105.856 130.383 616.481 231.629 - - -

Outros passivos 76.113 570 7 15.493 8.808 15.364 13.692 8.497 5 514 1.455 1.071 1.899 6.372 2.366 - - -

Total de Passivo 3.798.198 57.385 4.258 272.813 226.401 490.414 560.568 508.892 60.678 392.362 128.370 106.927 132.282 622.853 233.995 - - -

Total de Passivo e Capital 3.798.198 57.385 4.258 272.813 226.401 490.414 560.568 508.892 60.678 392.362 128.370 106.927 132.282 622.853 233.995 - - -


Demonstração da Posição Financeira Reexpressa Desagregado por Operação em 31 de Dezembro de 2013



25

Reexpressa ReexpressaNOTAS 31-12-2014 31-12-2013 31-12-2014 31-12-2013 31-12-2014 31-12-2013

Juros e rendimentos similares 13 113.094 81.555 69 74 113.025 81.481

Juros e encargos similares 13 (90.966) (65.653) - - (90.966) (65.653)

Margem Financeira 22.128 15.902 69 74 22.059 15.828

Rendimentos de serviços e comissões 14 843 673 843 673 - -

Encargos com serviços e comissões 14 (12) - - - (12) -

Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados 18 1.088 2.084 - - 1.088 2.084

Outros resultados de exploração 17 89.947 31.497 - - 89.947 31.497

Produto bancário 113.994 50.156 912 747 113.082 49.409

Custos com pessoal 16 (213) - (213) - - -

Gastos gerais administrativos 15 (7.977) (15.343) (21) (91) (7.956) (15.252)

Imparidade do Crédito líquida de reversões e recuperações 5 (105.126) (34.157) - - (105.126) (34.157)

Resultado antes de impostos 678 656 678 656 - -

Impostos

Correntes 6 (166) (174) (166) (174) - -

Resultado após impostos 512 482 512 482 - -

Resultado líquido do exercício 512 482 512 482 - -

Total do Rendimento Integral do Exercicio 512 482 512 482 - -

"TOTAL" "GERAL" "TOTAL OPERAÇÕES"


Demonstração do Rendimento Integral em 31 de Dezembro de 2014 e 31 de Dezembro de 2013 (Reexpressa)(Montantes expressos em Milhares de Euros)


26

Total


Juros e rendimentos similares 113.025 1.241 - 3.110 2.080 5.108 6.582 6.570 99 6.272 7.893 4.953 502 - 17.483 41.325 9.578 229

Juros e encargos similares (90.966) (1.154) - (2.134) (2.001) (3.010) (3.288) (2.853) (2.380) (3.412) (9.477) (6.127) (6.945) - (15.594) (27.696) (4.682) (213)

Margem Financeira 22.059 87 - 976 79 2.098 3.294 3.717 (2.281) 2.860 (1.584) (1.174) (6.443) - 1.889 13.629 4.896 16

Encargos com serviços e comissões (12) - - - - - - - - - - - - - - - (12) -

Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados 1.088 - - (406) (784) 53 (891) 77 - 189 284 575 - - 1.211 591 189 -

Outros resultados de exploração 89.947 (71) 5 (151) 1.169 (692) (646) (1.015) 4.242 (1.658) (2.470) 201 4.136 - (2.161) 32.406 56.652 -

Produto bancário 113.082 16 5 419 464 1.459 1.757 2.779 1.961 1.391 (3.770) (398) (2.307) - 939 46.626 61.725 16

Gastos gerais administrativos (7.956) (87) (5) (454) (330) (762) (1.118) (812) (52) (634) (534) (373) (132) - (969) (1.276) (402) (16)

Imparidade do Crédito líquida de reversões e recuperações (105.126) 71 - 35 (134) (697) (639) (1.967) (1.909) (757) 4.304 771 2.439 - 30 (45.350) (61.323) -

Resultado antes de impostos - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Resultado líquido do exercício - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Total do Rendimento Integral do Exercicio - - - - - - - - - - - - - - - - - -


Demonstração do Rendimento Integral Desagregada por Operação em 31 de Dezembro de 2014(Montantes expressos em Milhares de Euros)

Total


Juros e rendimentos similares 81.481 1.319 - 3.187 1.833 5.167 6.894 7.339 613 6.573 14.565 12.212 921 19.547 1.309 - - -

Juros e encargos similares (65.653) (1.266) - (2.769) (2.384) (6.010) (3.777) (3.226) (2.595) (4.522) (8.954) (9.910) (8.351) 11.637 252 - - -

Margem Financeira 15.828 53 - 418 (551) (843) 3.117 4.113 (1.982) 2.051 5.611 2.302 (7.430) 7.910 1.057 - - -

Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados 2.084 - - 556 206 177 447 181 - 203 292 - 15 7 - - - -

Outros resultados de exploração 31.497 458 4 (1.596) 111 (44) (4.108) (5.453) 5.616 (3.211) (935) (1.953) 24.556 15.441 2.613 - - -

Produto bancário 49.409 511 4 (622) (234) (710) (544) (1.159) 3.634 (957) 4.968 349 17.141 23.358 3.670 - - -

Gastos gerais administrativos (15.252) (403) (4) (478) (370) (808) (952) (898) (51) (701) (851) (706) (6.873) (1.971) (186) - - -

Imparidade do Crédito líquida de reversões e recuperações (34.157) (108) - 1.100 604 1.518 1.496 2.057 (3.583) 1.658 (4.117) 357 (10.268) (21.387) (3.484) - - -

Resultado antes de impostos - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Resultado líquido do exercício - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Total do Rendimento Integral do Exercicio - - - - - - - - - - - - - - - - - -


Demonstração do Rendimento Integral Reexpressa Desagregada por Operação em 31 de Dezembro de 2013(Montantes expressos em Milhares de Euros)


27

Reexpressa Reexpressa

NOTAS 31-12-2014 31-12-2013 31-12-2014 31-12-2013 31-12-2014 31-12-2013

ACTIVIDADE OPERACIONAL

Resultados de Exploração:

Resultado líquido do exercício 512 482 512 482 - -

Dotação para impostos do exercício 166 174 166 174 - -

678 656 678 706 - -

Variação dos Activos e Passivos Operacionais:


(Aumento)/Diminuição de Outros Activos financeiros ao justo valor através de resultados (39) 115 - - (39) 115

(Aumento)/Diminuição de Aplicações em Outras Instituições de Crédito 191 22.353 - - 191 22.353

(Aumento)/Diminuição de Crédito a Clientes (407.324) 171.592 - - (407.324) 171.592

(Aumento)/Diminuição de Outros activos (7.003) 63.816 (2.035) 155 (4.968) 63.661

Aumento/(Diminuição) de Outros Passivos financeiros ao justo valor através de resultados 2.435 (771) - - 2.435 (771)

Aumento/(Diminuição) de Responsabilidades representadas por titulos 4.878 76.472 - - 4.878 76.472

Aumento/(Diminuição) de Outros Passivos (11.395) 51.351 215 73 (11.610) 51.278

Impostos sobre o rendimento (160) (185) (160) (185) - -

(418.417) 384.743 (1.980) (214) (416.437) 384.700

Fluxos de caixa da actividade operacional (417.739) 385.399 (1.302) 492 (416.437) 384.700

ACTIVIDADE DE FINANCIAMENTO

Recebimentos respeitantes a:

Emissão de Responsabilidades Representadas por títulos 1.903.150 1.070.480 - - 1.903.150 1.070.480

Pagamentos respeitantes a:

Dividendos distribuídos no exercício (1.000) - (1.000) - - -

Juros pagos de Responsabilidades Representadas por títulos (90.950) (56.888) - - (90.950) (56.888)

Pagamentos de Responsabilidades Representadas por títulos (1.395.085) (1.315.226) - - (1.395.085) (1.315.226)

Fluxos de caixa da actividade de financiamento 416.115 (301.634) (1.000) - 417.115 (301.634)

TOTAL (1.624) 83.765 (2.302) 492 678 83.066

VARIAÇÕES DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES

Caixa e seus equivalentes no início do exercício 3 219.691 135.926 6.591 5.892 213.100 130.034

Caixa e seus equivalentes no fim do exercício 3 218.067 219.691 4.289 6.591 213.778 213.100

Fluxos de caixa da actividade de financiamento (1.624) 83.765 (2.302) 492 678 83.066

Valor de Balanço das rubricas de Caixa e Seus Equivalentes, em 31 de Dezembro

Depósitos à Ordem em Outras Instituições de Crédito 3 218.067 219.691 4.289 6.591 213.778 213.100

218.067 219.691 4.289 5.892 213.778 213.100


Demonstração de Fluxos de Caixa em 31 de Dezembro de 2014 e 2013 (Reexpressa)

"TOTAL" "GERAL" "TOTAL OPERAÇÕES"



28

Total

Operações Azor I Ecuador Atlantes II Azor II Atlantes III Atlantes IV Atlantes V Atlantes VI Atlantes VII Atlantes I Finance IV Finance V Atlantes NPL Atlantes SME II Finance VI Atlantes SME III Atlantes SME IV Fénix




(Aumento)/Diminuição de Outros Activos financeiros ao justo valor através de resultados (39) - - - - 6 - - - - - 17 - - - - - (61) - - - (1) - - - - - - - - - - - - - -

(Aumento)/Diminuição de Aplicações em Outras Instituições de Crédito 191 - - - - - - 2 - - - 6 - 10 - 173 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

(Aumento)/Diminuição de Crédito a Clientes (407.324) 5.858 - (575) - 19.102 - 11.290 - 32.279 - 36.794 - 37.546 - 4.069 - 24.306 - - - 64.652 - 52.500 - 26.521 - 561.063 - 70.715 - (595.218) - (707.835) - (50.392)

(Aumento)/Diminuição de Outros activos (4.968) 85 - 32 - 549 - 133 - 855 - 936 - 1.848 - 468 - 1.361 - - - (1.168) - 86 - 4.488 - 4.103 - 661 - (7.220) - (11.773) - (412)

Aumento/(Diminuição) de Outros Passivos financeiros ao justo valor através de resultados 2.435 - - - - 470 - 895 - 41 - 988 - 53 - - - (12) - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Aumento/(Diminuição) de Responsabilidades representadas por titulos 4.878 1.117 - 542 - 1.693 - (47) - 2.808 - 2.482 - 3.161 - (1.855) - 4.185 - - - 12.500 - 5.314 - (11.409) - 23.303 - 17.424 - (5.022) - (51.742) - 425

Aumento/(Diminuição) de Outros Passivos (11.610) (568) - 1 - (1.916) - (552) - (9.149) - (3.540) - (6.010) - 869 - (446) - - - (564) - 872 - 84 - (6.372) - (1.396) - 10.541 - 6.536 - -

Fluxos de caixa da actividade operacional (416.437) 6.492 - 19.904 11.721 26.834 37.683 36.608 3.724 29.333 - 75.419 58.772 19.684 582.097 87.404 (596.919) (764.814) (50.379)



Emissão de Responsabilidades Representadas por títulos 1.903.150 - - - - - - - - - - - - - - - 924.700 927.500 50.950


Juros pagos de Responsabilidades Representadas por títulos (90.950) (495) - (1.502) (1.195) (2.049) (1.768) (1.871) (2.340) (2.589) - (9.099) (5.544) (6.920) (9.200) (14.222) (27.229) (4.714) (213)

Pagamentos de Responsabilidades Representadas por títulos (1.395.085) (5.867) - (18.093) (11.366) (32.948) (38.567) (41.293) (3.798) (27.708) - (76.365) (72.299) (12.501) (630.584) (80.519) (252.234) (90.943) -

Fluxos de caixa da actividade de financiamento 417.115 (6.362) - (19.595) (12.561) (34.997) (40.335) (43.164) (6.138) (30.297) - (85.464) (77.843) (19.421) (639.784) (94.741) 645.237 831.843 50.737

TOTAL 678 130 - 309 (840) (8.163) (2.652) (6.556) (2.414) (964) - (10.045) (19.071) 263 (57.687) (7.337) 48.318 67.029 358


Caixa e seus equivalentes no início do exercício 213.100 659 - - - 25.236 - 7.713 - 14.661 - 13.318 - 13.285 - 3.673 - 5.558 - - - 15.911 - 23.231 - 2.423 - 57.687 - 29.745 - - - - - -

Efeito das diferenças de câmbio nas rubricas de caixa e seus equivalentes - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Caixa e seus equivalentes no fim do exercício 213.778 789 - - - 25.545 - 6.873 - 6.498 - 10.666 - 6.729 - 1.259 - 4.594 - - - 5.866 - 4.160 - 2.686 - - - 22.408 - 48.318 - 67.029 - 358

Fluxos de caixa da actividade de financiamento 678 130 - 309 (840) (8.163) (2.652) (6.556) (2.414) (964) - (10.045) (19.071) 263 (57.687) (7.337) 48.318 67.029 358


Depósitos à Ordem em Outras Instituições de Crédito 213.778 789 - 25.545 6.873 6.498 10.666 6.729 1.259 4.594 - 5.866 4.160 2.686 - 22.408 48.318 67.029 358

213.778 789 - 25.545 6.873 6.498 10.666 6.729 1.259 4.594 - 5.866 4.160 2.686 - 22.408 48.318 67.029 358


Demonstração de Fluxos de Caixa desagregada por Operações em 31 de Dezembro de 2014(Montantes expressos em Milhares de Euros)


29

Total




(Aumento)/Diminuição de OutrosActivos financeiros ao justo valor através de resultados 115 - - (5) - 141 (17) - - - - (4) - - - - - - -

(Aumento)/Diminuição de Aplicações em Outras Instituições de Crédito 22.353 - - - 1 - 141 (1) - - 22.212 - - - - - - - -

(Aumento)/Diminuição de Crédito a Clientes 171.592 3.263 192 13.409 9.717 30.358 33.086 47.064 15.243 25.556 589.365 58.163 66.249 43.279 (561.063) (202.288) - - -

(Aumento)/Diminuição de Outros activos 63.661 95 6 36 1.174 387 - 863 (250) (673) 35.482 (34) 657 31.983 (4.103) (1.962) - - -

Aumento/(Diminuição) de Outros Passivos financeiros ao justo valor através de resultados (771) - - (126) (53) 25 (325) (181) - (111) - - - - - - - - -

Aumento/(Diminuição) de Responsabilidades representadas por titulos 76.472 3.932 (197) 8.466 2.441 9.935 10.961 8.503 (7.304) 7.732 36.150 7.769 13.125 (17.667) (3.804) (3.571) - - -

Aumento/(Diminuição) de Outros Passivos 51.278 570 (1) 5.829 4.710 13.769 10.752 7.692 5 (175) (1.098) 313 (795) 969 6.372 2.366 - - -

Fluxos de caixa da actividade operacional 384.700 7.860 - 27.609 17.990 54.615 54.598 63.940 7.694 32.329 682.111 66.207 79.236 58.564 (562.598) (205.455) - - -



Emissão de Responsabilidades Representadas por títulos 1.070.480 - - - - - - - - - - - - - 835.280 235.200 - - -


Juros pagos de Responsabilidades Representadas por títulos (56.888) (1.239) - (1.670) (1.502) (5.089) (1.983) (1.843) (2.608) (3.676) - (8.694) (9.976) (8.309) (10.299) - - - -

Pagamentos de Responsabilidades Representadas por títulos (1.315.226) (6.359) - (20.054) (12.432) (40.605) (41.824) (57.002) (3.575) (30.220) (714.970) (58.763) (76.828) (47.898) (204.696) -

Fluxos de caixa da actividade de financiamento (301.634) (7.598) - (21.724) (13.934) (45.694) (43.807) (58.845) (6.183) (33.896) (714.970) (67.457) (86.804) (56.207) 620.285 235.200 - - -

TOTAL 83.066 262 - 5.885 4.056 8.921 10.791 5.095 1.511 (1.567) (32.859) (1.250) (7.568) 2.357 57.687 29.745 - - -


Caixa e seus equivalentes no início do exercício 130.034 397 - 19.351 3.657 5.740 2.527 8.190 2.162 7.125 32.859 17.161 30.799 66 - - - - -

Caixa e seus equivalentes no fim do exercício 213.100 659 - 25.236 7.713 14.661 13.318 13.285 3.673 5.558 - 15.911 23.231 2.423 57.687 29.745 - - -

Fluxos de caixa da actividade de financiamento 83.066 262 - 5.885 4.056 8.921 10.791 5.095 1.511 (1.567) (32.859) (1.250) (7.568) 2.357 57.687 29.745 - - -


Depósitos à Ordem em Outras Instituições de Crédito 213.100 659 - 25.236 7.713 14.661 13.318 13.285 3.673 5.558 - 15.911 23.231 2.423 57.687 29.745 - - -

213.100 659 - 25.236 7.713 14.661 13.318 13.285 3.673 5.558 - 15.911 23.231 2.423 57.687 29.745 - - -


Demonstração de Fluxos de Caixa Reexpressa Desagregada por Operações em 31 de Dezembro de 2013(Montantes expressos em Milhares de Euros)


30

Saldos em 01.01.2013 250 4.035 59 1.129 (14) 519 5.978

Aplicação do resultado líquido do exercício anterior 26 493 (519) -

Rendimento Integral do exercício 482 482

Saldos em 31.12.2013 250 4.035 85 1.622 (14) 482 6.461

Aplicação do resultado líquido do exercício anterior 24 458 (482) -

Distribuição de Reservas Livres de anos anteriores (1.000) - Rendimento Integral do exercício 512 512

Saldos em 31.12.2014 250 4.035 109 1.081 (14) 512 5.973


Total do

Capital

Demonstração de Alterações dos Capitais Próprios em 31 de Dezembro de 2014 e 31 de Dezembro de 2013

Capital

Outros

Instrumentos de

Capital

Reserva

Legal

Outras

Reservas

Resultados

Transitados

Resultado do

Exercício



31

8. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

(Montantes expressos em milhares de euros, excepto quando expressamente indicado)


32

1. INFORMAÇÃO GERAL A Gamma - Sociedade de Titularização de Créditos, S.A. (Sociedade), é uma sociedade anónima, com

sede na Avenida José Malhoa, 22, 1099-012 Lisboa, que tem por objecto o exercício de actividades

permitidas por lei às sociedades de titularização de créditos. A sociedade foi constituída em 17 de Julho

de 2006, ao abrigo do Decreto-lei nº 453/99, de 5 de Novembro, revisto pelo Decreto-lei nº 82/2002, de

5 de Abril, Decreto-lei nº 303/2003 de 5 de Dezembro, Decreto-lei nº52/2006 de 15 de Março e

Decreto-lei nº211-A/2008 de 3 de Novembro os quais regulamentam esta actividade.

O capital social da Sociedade no montante de Euros 250.000 integralmente subscrito e realizado,

encontra-se representado por 50.000 acções ordinárias, que são detidas na íntegra pelo Banif - Banco

de Investimento, S.A.

Durante o ano de 2014 a Sociedade teve na sua gestão as seguintes operações:

Centro

Início da Operação

Fim da Operação

Azor I

Dez-06

Set-47

Ecuador

Dez-07

Dez-21

Atlantes II

Mar-08

Set-60

Azor II

Jul-08

Dez-65

Atlantes III

Out-08

Ago-61

Atlantes IV

Fev-09

Dez-64

Atlantes V

Dez-09

Nov-68

Atlantes VI

Jun-10

Out-16

Atlantes VII

Nov-10

Ago-66

Finance IV

Dez-11

Jan-15

Finance V

Jul-12

Jan-15

Atlantes NPL

Dez-12

Dez-18

Atlantes SME II

Mai-13

Set-14

Finance VI

Dez-13

Mar-33

Atlantes SME III

Fev-14

Dez-43

Atlantes SME IV

Set-14

Dez-43

Fénix

Dez-14

Dez-37

As demonstrações financeiras de 31 de Dezembro de 2014 foram aprovadas para emissão pelo

Conselho de Administração da Sociedade em 4 de Maio de 2015.


33

Este anexo está redigido de acordo com o antigo acordo ortográfico.

2. BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS POLITÍCAS CONTABILISTICAS

2.1 Bases de apresentação de contas As Demonstrações Financeiras foram elaboradas de acordo com as Normas Internacionais de

Contabilidade adoptadas nos termos do artigo 3º do Regulamento nº 1606/2002, do Parlamento e do

Conselho de 19 de Julho, de acordo com o Regulamento nº 11/2005 e respectivas adaptações do

Regulamento nº 12/2002 da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários tal como adoptadas pela

União Europeia em 31 de Dezembro de 2014.

De acordo com o estabelecido no artigo nº1 alinha c) do Regulamento 12/2002 da Comissão de Valores

Mobiliários é imposto uma total segregação patrimonial que permita identificar para cada emissão de

obrigações titularizadas, os activos que lhe são afectos assim como, segregar todos os custos e

proveitos por cada categoria de activos e de passivos associados a cada emissão de obrigações

titularizadas. Face a esta característica o reembolso das respectivas obrigações está directamente

dependente da performance dos activos subjacentes, pelo que, qualquer excesso de valores gerados

pelos activos será pago aos detentores das obrigações, e qualquer insuficiência será assumida pelos

mesmos, não gerando resultados nas contas de exploração da sociedade.

Os instrumentos financeiros, nomeadamente, os registados nas rubricas aplicações em instituições de

crédito, crédito a clientes e responsabilidades representadas por títulos, encontram-se mensurados ao

custo amortizado. Desta forma os activos são registados ao custo de aquisição deduzido dos valores

recebidos e das perdas de imparidade. Os passivos associados (as obrigações de titularização registadas

na conta de responsabilidades representadas por títulos) são registados no momento inicial pela

quantia recebida. Subsequentemente, reflectem o acréscimo ou o decréscimo estimado a pagar nas

obrigações resultando da diferença entre os activos totais e os passivos totais da operação.


34

Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras foram os

seguintes:

a. Informação comparativa

A Sociedade efectuou em 2014 alterações nas políticas contabilísticas relativas ao reconhecimento dos

juros bonificados e vencidos que passaram a ser reconhecidos como um direito a receber, assim como

deixou de considerar os “write-off´s” de crédito evidenciados nos “Investors Reports” por considerar

que os mesmos são meramente administrativos e não enquadráveis nas IFRS. Para além destas

alterações, a Sociedade reconheceu um activo (Disponibilidades) e um passivo (Outros Passivos)

decorrente do recebimento de colateral depositado em contas de disponibilidades pelo Royal Bank of

Scotland, que não se encontrava espelhado nas Demonstrações Financeiras da Sociedade em 31 de

Dezembro de 2013. Por se tratarem enquadráveis na IAS 8, os saldos comparativos foram ajustados

retrospectivamente.

Abaixo são evidenciados os comparativos de 2013 e os impactos da reexpressão por operação e no

conjunto das operações.

No conjunto das Operações os impactos foram:

Operação 31-12-2013 Reexpressão

31-12-2013

Reexpressadas

Disponibilidades em outras instituições de crédito 178.815 34.285 213.100

Crédito a clientes 3.191.916 37.523 3.229.440

Outros activos 20.654 (287) 20.367

Valor do Activo Reexpressado 71.521

Responsabilidades representadas por títulos (3.684.770) (37.236) (3.722.006)

Outros passivos (41.828) (34.285) (76.113)

Valor do Passivo Reexpressado (71.521)

Juros e rendimentos similares 81.789 (308) 81.481

Juros e encargos similares 65.699 46 65.653

Outros resultados de exploração 31.235 262 31.497

Valor do Resultado Reexpressado -


35

Na Azor I os impactos foram:

Na Atlantes II os impactos foram:


31-12-2013

Reexpressadas

Disponibilidades em outras instituições de crédito 659 - 659

Crédito a clientes 52.887 3.702 56.589

Outros activos 137 - 137


Responsabilidades representadas por títulos (53.113) (3.702) (56.815)

Outros passivos (570) - (570)


Juros e rendimentos similares 1.312 7 1.319

Juros e encargos similares 1.312 46 1.266

Outros resultados de exploração 511 (53) 458



31-12-2013

Reexpressadas






Outros passivos (11.195) (4.298) (15.493)



Juros e encargos similares 2.769 - 2.769

Outros resultados de exploração (1.761) 165 (1.596)



36

Na Azor II os impactos foram:

Na Atlantes III os impactos foram:


31-12-2013

Reexpressadas



Outros activos 589 (287) 302



Outros passivos (5.368) (3.440) (8.808)







31-12-2013

Reexpressadas



Outros activos 1.022 - 1.022



Outros passivos (5.644) (9.720) (15.364)




Outros resultados de exploração (167) 123 (44)



37

Na Atlantes IV os impactos foram:

Na Atlantes V os impactos foram:


31-12-2013

Reexpressadas






Outros passivos (3.302) (10.390) (13.692)







31-12-2013

Reexpressadas






Outros passivos (2.060) (6.437) (8.497)




Outros resultados de exploração (5.429) (24) (5.453)



38

Na Atlantes VI os impactos foram:

Na Atlantes VII os impactos foram:


31-12-2013

Reexpressadas

Disponibilidades em outras instituições de crédito 3.673 - 3.673

Crédito a clientes 39.405 (4.642) 34.763


Valor do Activo Reexpressado (4.642)

Responsabilidades representadas por títulos (65.315) 4.642 (60.673)


Valor do Passivo Reexpressado 4.642

Juros e rendimentos similares 1.094 (481) 613


Outros resultados de exploração 5.135 481 5.616



31-12-2013

Reexpressadas













39

Na Finance IV os impactos foram:

Na Finance V os impactos foram:


31-12-2013

Reexpressadas






Outros passivos (1.455) - (1.455)




Outros resultados de exploração (512) (423) (935)



31-12-2013

Reexpressadas


Crédito a clientes 82.779 296 83.075


Valor do Activo Reexpressado 296

Responsabilidades representadas por títulos (105.560) (296) (105.856)


Valor do Passivo Reexpressado (296)



Outros resultados de exploração (1.764) (189) (1.953)



40

Na Finance NPL os impactos foram:

Na Finance VI os impactos foram:

No caso da Demonstração de Fluxos de Caixa os impactos foram:


31-12-2013

Reexpressadas








Juros e rendimentos similares 921 - 921


Outros resultados de exploração 24.556 - 24.556



31-12-2013

Reexpressadas


Crédito a clientes 202.277 11 202.288


Valor do Activo Reexpressado 11

Responsabilidades representadas por títulos (231.618) (11) (231.629)


Valor do Passivo Reexpressado (11)


Juros e encargos similares 252 - 252

Outros resultados de exploração 2.624 (11) 2.613



41

Demonstração de Fluxos de Caixa antes da Reexpressão

Total







(Aumento)/Diminuição de Outros activos 63.374 95 6 36 887 387 - 863 (250) (673) 35.482 (34) 657 31.983 (4.103) (1.962) - - -


Aumento/(Diminuição) de Responsabilidades representadas por titulos 39.236 230 (197) 2.811 1.037 3.459 4.812 6.429 (2.662) 6.284 36.150 250 12.829 (24.810) (3.804) (3.582) - - -

(Aumento)/Diminuição de Passivos não correntes detidos para venda - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

(Aumento)/Diminuição de Outros passivos subordinados - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Aumento/(Diminuição) de Outros Passivos 16.994 570 (1) 1.532 1.270 4.049 362 1.255 5 (175) (1.098) 313 (795) 969 6.372 2.366 - - -

350.415 7.860 - 23.311 14.550 44.895 44.208 57.503 7.694 32.329 682.111 66.207 79.236 58.564 (562.598) (205.455) - - -







Pagamentos de Responsabilidades Representadas por títulos (1.315.226) (6.359) - (20.054) (12.432) (40.605) (41.824) (57.002) (3.575) (30.220) (714.970) (58.763) (76.828) (47.898) (204.696)


TOTAL 48.781 262 - 1.587 616 (799) 401 (1.342) 1.511 (1.567) (32.859) (1.250) (7.568) 2.357 57.687 29.745 - - -


Caixa e seus equivalentes no início do exercício 175.034 397 - - - 19.351 - 3.657 - 5.740 - 2.527 - 8.190 - 2.162 - 7.125 - 32.859 - 17.161 - 30.799 - 45.066 - - - - - - -

Caixa e seus equivalentes no fim do exercício 223.815 659 - - - 20.938 - 4.273 - 4.941 - 2.928 - 6.848 - 3.673 - 5.558 - - - 15.911 - 23.231 - 47.423 - 57.687 - 29.745 - - -

Fluxos de caixa da actividade de financiamento 48.781 262 - 1.587 616 (799) 401 (1.342) 1.511 (1.567) (32.859) (1.250) (7.568) 2.357 57.687 29.745 - - -



223.815 659 - 20.938 4.273 4.941 2.928 6.848 3.673 5.558 - 15.911 23.231 47.423 57.687 29.745 - - -


Demonstração de Fluxos de Caixa Desagregada por Operações em 31 de Dezembro de 2013(Montantes expressos em Milhares de Euros)


42

Movimentos da Reexpressão

Total

Operações Azor I Atlantes II Azor II Atlantes III Atlantes IV Atlantes V Atlantes VI Atlantes VII Finance IV Finance V Atlantes NPL Finance VI



(Aumento)/Diminuição de Crédito a Clientes (37.523) (3.702) (5.655) (1.691) (6.476) (6.149) (2.074) 4.642 (1.448) (7.519) (296) (7.143) (11)

(Aumento)/Diminuição de Outros activos 287 - - 287 - - - - - - - - -

Aumento/(Diminuição) de Responsabilidades representadas por titulos 37.236 3.702 5.655 1.404 6.476 6.149 2.074 (4.642) 1.448 7.519 296 7.143 11

Aumento/(Diminuição) de Outros Passivos 34.286 - 4.299 3.440 9.720 10.390 6.437 - - - - - -

Fluxos de caixa da actividade operacional 34.285 - 4.298 3.440 9.720 10.390 6.437 - - - - - -

TOTAL 34.285 - 4.298 3.440 9.720 10.390 6.437 - - - - - -


Caixa e seus equivalentes no fim do exercício 34.285 - 4.298 3.440 9.720 10.390 6.437 - - - - - -

Fluxos de caixa da actividade de financiamento 34.285 - 4.298 3.440 9.720 10.390 6.437 - - - - - -


Depósitos à Ordem em Outras Instituições de Crédito 34.285 - 4.298 3.440 9.720 10.390 6.437 - - - - - -

34.285 - 4.298 3.440 9.720 10.390 6.437 - - - - - -


43

Demonstração de Fluxos de Caixa Reexpressa

Total







(Aumento)/Diminuição de Outros activos 63.661 95 6 36 1.174 387 - 863 (250) (673) 35.482 (34) 657 31.983 (4.103) (1.962) - - -


Aumento/(Diminuição) de Responsabilidades representadas por titulos 76.472 3.932 (197) 8.466 2.441 9.935 10.961 8.503 (7.304) 7.732 36.150 7.769 13.125 (17.667) (3.804) (3.571) - - -

Aumento/(Diminuição) de Outros Passivos 51.278 570 (1) 5.829 4.710 13.769 10.752 7.692 5 (175) (1.098) 313 (795) 969 6.372 2.366 - - -







Pagamentos de Responsabilidades Representadas por títulos (1.315.226) (6.359) - (20.054) (12.432) (40.605) (41.824) (57.002) (3.575) (30.220) (714.970) (58.763) (76.828) (47.898) (204.696) -


TOTAL 83.066 262 - 5.885 4.056 8.921 10.791 5.095 1.511 (1.567) (32.859) (1.250) (7.568) 2.357 57.687 29.745 - - -


Caixa e seus equivalentes no início do exercício 130.034 397 - 19.351 3.657 5.740 2.527 8.190 2.162 7.125 32.859 17.161 30.799 66 - - - - -

Caixa e seus equivalentes no fim do exercício 213.100 659 - 25.236 7.713 14.661 13.318 13.285 3.673 5.558 - 15.911 23.231 2.423 57.687 29.745 - - -

Fluxos de caixa da actividade de financiamento 83.066 262 - 5.885 4.056 8.921 10.791 5.095 1.511 (1.567) (32.859) (1.250) (7.568) 2.357 57.687 29.745 - - -



213.100 659 - 25.236 7.713 14.661 13.318 13.285 3.673 5.558 - 15.911 23.231 2.423 57.687 29.745 - - -


Demonstração de Fluxos de Caixa Reexpressa Desagregada por Operações em 31 de Dezembro de 2013(Montantes expressos em Milhares de Euros)


44

Estas alterações foram incorporadas nas Demonstrações Financeiras incluídas neste Relatório referente

ao ano de 2013 de modo a tornar a informação comparável.

b. Uso de estimativas na preparação das Demonstrações Financeiras

A preparação das Demonstrações Financeiras requer a elaboração de estimativas e a adopção de

pressupostos pela Gestão da Sociedade, os quais afectam o valor dos activos e passivos, réditos e

custos, assim como de passivos contingentes divulgados. Na elaboração destas estimativas, a Gestão

utilizou o seu julgamento, assim como a informação disponível na data da preparação das

demonstrações financeiras. Consequentemente, os valores futuros efectivamente realizados poderão

diferir das estimativas efectuadas.

O uso mais significativo de estimativas e pressupostos por parte da gestão são os seguintes:

Continuidade das operações

As demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações,

dado que a Gestão da Sociedade considera que a sociedade tem os meios e capacidade de

continuar os negócios no futuro previsível. Para este julgamento, a Gestão da Sociedade teve em

consideração as diversas informações que dispõe sobre as condições actuais e projecções futuras

de rentabilidade, cash-flows e capital.

Justo valor dos instrumentos financeiros

Quando os justos valores dos instrumentos financeiros derivados não podem ser determinados

através de cotações (“marked to market”) nos mercados activos, são determinados através da

utilização de técnicas de valorização que incluem modelos matemáticos (“marked to model”). Os

dados de input nesses modelos são, sempre que possível, dados observáveis de mercado, mas

quando tal não é possível um grau de julgamento é requerido para estabelecer os justos valores,

nomeadamente ao nível da liquidez, correlação e volatilidade.

Perdas por imparidade em créditos a clientes

Os créditos de clientes com posições vencidas e responsabilidades totais consideradas de

montante significativo são objecto de análise individual para avaliar as necessidades de registo de


45

perdas por imparidade. Nesta análise é estimado o montante e prazo dos fluxos futuros. Estas

estimativas são baseadas em pressupostos sobre um conjunto de factores que se podem modificar

no futuro e consequentemente alterar os montantes de imparidade. Adicionalmente, é também

realizada uma análise colectiva de imparidade por segmentos de crédito com características e

riscos similares e determinadas perdas por imparidade com base no comportamento histórico das

perdas para o mesmo tipo de activos.

c. Transacções em moeda estrangeira

As transacções em moeda estrangeira são registadas com base nas taxas de câmbio contratadas na data

da transacção. Os activos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira são convertidos para

euros à taxa de câmbio em vigor na data do balanço. Os itens não monetários, que sejam valorizados ao

justo valor, são convertidos com base na taxa de câmbio em vigor na data da última valorização. Os

itens não monetários, que sejam mantidos ao custo histórico, são mantidos ao câmbio original.

As diferenças de câmbio apuradas na conversão são reconhecidas como ganhos ou perdas do período

na demonstração de resultados, com excepção das originadas por instrumentos financeiros não

monetários classificados como disponíveis para venda, que são registadas por contrapartida de uma

rubrica específica de capital próprio até à alienação do activo.

d. Caixa e seus equivalentes

Para efeitos da demonstração de fluxos de caixa, caixa e seus equivalentes incluem moeda nacional e

estrangeira, em caixa, depósitos à ordem junto de bancos centrais, depósitos à ordem junto de outros

bancos no país e estrangeiro, cheques a cobrar sobre outros bancos.

e. Instrumentos financeiros

i. Reconhecimento e mensuração inicial de instrumentos financeiros

As compras e vendas de activos financeiros que implicam a entrega de activos de acordo com os prazos

estabelecidos, por regulamento ou convenção no mercado, são reconhecidos na data da transacção,

isto é, na data em que é assumido o compromisso de compra ou venda. Os instrumentos financeiros

derivados são igualmente reconhecidos na data da transacção.


46

A classificação dos instrumentos financeiros na data de reconhecimento inicial depende das suas

características e da intenção de aquisição. Todos os instrumentos financeiros são inicialmente

mensurados ao justo valor acrescido dos custos directamente atribuíveis à compra ou emissão, excepto

no caso dos activos e passivos ao justo valor através de resultados em que tais custos são reconhecidos

directamente em resultados.

ii. Mensuração subsequente de instrumentos financeiros

Activos e passivos financeiros ao justo valor através de resultados

Estas rubricas incluem os activos e passivos financeiros classificados pela Sociedade de forma

irrevogável no seu reconhecimento inicial como ao justo valor através de resultados, de acordo com a

opção prevista no IAS 39 (“fair value option”), desde que satisfeitas as condições previstas para o seu

reconhecimento, nomeadamente:

i) a designação elimina ou reduz significativamente inconsistências de mensuração de activos e

passivos financeiros e reconhecimento dos respectivos de ganhos ou perdas (“accounting mismatch”);

ii) os activos e passivos financeiros são parte de um grupo de activos ou passivos ou ambos que é

gerido e a sua performance avaliada numa base de justo valor, de acordo com uma estratégia de

investimento e gestão de risco devidamente documentada; ou

iii) o instrumento financeiro integra um ou mais derivados embutidos, excepto quando os

derivados embutidos não modifiquem significativamente os fluxos de caixa inerentes ao contrato, ou

seja claro, com reduzida ou nenhuma análise, que a separação dos derivados embutidos não possa ser

efectuada.

Após reconhecimento inicial os ganhos e perdas gerados pela mensuração subsequente do justo valor

dos activos e passivos financeiros são reflectidos em resultados do exercício na rubrica “Resultados de

activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados”.

Empréstimos e contas a receber

São activos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados num mercado activo, que

não sejam activos adquiridos ou originados com intenção de alienação a curto prazo (detidos para


47

negociação) ou classificados como activos financeiros ao justo valor através de resultados no seu

reconhecimento inicial

Após o reconhecimento inicial, normalmente ao valor desembolsado que inclui todos os custos

inerentes à transacção, incluindo comissões cobradas que não tenham a natureza de prestação de

serviço, estes activos são mensurados ao custo amortizado, usando o método da taxa efectiva, e

sujeitos a testes de imparidade.

O custo amortizado é calculado tendo em conta rendimentos ou encargos directamente imputáveis à

originação do activo como parte da taxa de juro efectiva. A amortização destes rendimentos ou

encargos é reconhecida em resultados na rubrica de “Juros e rendimentos similares” ou “Juros e

encargos similares”. As perdas por imparidade são reconhecidas em resultados na rubrica “Imparidade

do crédito líquida de reversões e recuperações”.

Responsabilidades representadas por títulos

Os restantes passivos financeiros, que incluem essencialmente emissões de dívida não designadas como

passivos financeiros ao justo valor através de resultados e cujos termos contratuais resultam na

obrigação de entrega ao detentor de fundos ou activos financeiros, são reconhecidos inicialmente pela

contraprestação recebida líquida dos custos de transacção directamente associados e

subsequentemente valorizados ao custo amortizado, usando o método da taxa efectiva. A amortização

é reconhecida em resultados na rubrica “Juros e encargos similares”.

Justo valor

O justo valor utilizado na valorização de activos e passivos financeiros de negociação, classificados

como ao justo valor por contrapartida de resultados e activos financeiros disponíveis para venda é

determinado de acordo com os seguintes critérios:

No caso de instrumentos transaccionados em mercados activos, o justo valor é determinado com

base na cotação de fecho, no preço da última transacção efectuada ou no valor da última oferta (“bid”)

conhecida;

No caso de activos não transaccionados em mercados activos, o justo valor é determinado com

recurso a técnicas de valorização, que incluem preços de transacções recentes de instrumentos


48

equiparáveis e outros métodos de valorização normalmente utilizados pelo mercado (“discounted cash

flow”, modelos de valorização de opções, etc.).

Derivados

Na sua actividade corrente, a Sociedade utiliza alguns instrumentos financeiros derivados para gerir as

suas próprias posições de risco de taxa de juro ou outros riscos de mercado. Estes instrumentos

envolvem graus variáveis de risco de crédito (máxima perda contabilística potencial devida a eventual

incumprimento das contrapartes das respectivas obrigações contratuais) e de risco de mercado

(máxima perda potencial devida à alteração de valor de um instrumento financeiro em resultado de

variações de taxas de juro, câmbio e cotações).

Os montantes nocionais das operações de derivados são utilizados para calcular os fluxos a trocar nos

termos contratuais, eventualmente em termos líquidos, e embora constituam a medida de volume mais

usual nestes mercados, não correspondem a qualquer quantificação do risco de crédito ou de mercado

das respectivas operações. Para derivados de taxa de juro ou de câmbio, o risco de crédito é medido

pelo custo de substituição a preços correntes de mercado dos contratos em que se detém uma posição

potencial de ganho (valor positivo de mercado) no caso de a contraparte entrar em incumprimento.

Os derivados embutidos noutros instrumentos financeiros são separados do instrumento de

acolhimento sempre que os seus riscos e características não estão intimamente relacionados com os do

contrato de acolhimento e a totalidade do instrumento não é designado no reconhecimento inicial

como ao justo valor através de resultados (“fair value option”).

iii. Desreconhecimento de activos e passivos financeiros

Activos financeiros

Um activo financeiro (ou quando aplicável uma parte de um activo financeiro ou parte de um grupo de

activos financeiros) é desreconhecido quando:

1. os direitos de recebimento dos fluxos de caixa do activo expirem; ou


49

2. os direitos de recebimento dos fluxos de caixa tenham sido transferidos, ou foi assumida a

obrigação de pagar na totalidade os fluxos de caixa a receber, sem demora significativa, a terceiros

no âmbito de um acordo “pass-through”; e

3. Os riscos e benefícios do activo foram substancialmente transferidos, ou os riscos e benefícios não

foram transferidos nem retidos, mas foi transferido o controlo sobre o activo.

Passivos financeiros

Um passivo financeiro é desreconhecido quando a obrigação subjacente expira ou é cancelada. Quando

um passivo financeiro existente é substituído por outro com a mesma contraparte em termos

substancialmente diferentes dos inicialmente estabelecidos, ou os termos iniciais são substancialmente

alterados, esta substituição ou alteração é tratada como um desreconhecimento do passivo original e o

reconhecimento de um novo passivo e qualquer diferença entre os respectivos valores é reconhecida

em resultados do exercício.

iv. Imparidade e correcções de valor associadas ao crédito a clientes e valores a receber de

outros devedores

A Sociedade avalia se existe evidência de imparidade nos activos financeiros registados ao custo

amortizado, nomeadamente, aplicações em instituições de crédito, crédito concedido e de valores a

receber. As perdas por imparidade identificadas são relevadas por contrapartida de resultados.

Sempre que num período subsequente, se registe uma diminuição do montante da perda por

imparidade estimada, o montante previamente reconhecido é revertido pelo ajustamento da conta de

perdas por imparidade. O montante da reversão é reconhecido directamente na demonstração de

resultados na mesma rubrica.

Um crédito, ou uma carteira de crédito sobre clientes, definida como um conjunto de créditos de

características de risco semelhantes, está em imparidade sempre que:

exista evidência objectiva de imparidade resultante de um ou mais eventos que ocorreram após o

seu reconhecimento inicial e,


50

quando esse evento (ou eventos) tenha um impacto no valor recuperável dos fluxos de caixa futuros

do crédito ou carteira de créditos sobre clientes, e cuja mensuração possa ser estimada com

razoabilidade.

Para determinação das perdas por imparidade são utilizados dois métodos de análise:

a) Análise individual

A avaliação da existência de perdas por imparidade em termos individuais é realizada através de

uma análise casuística da situação de clientes com exposição total de crédito considerada

significativa. Para cada cliente a Sociedade avalia, em cada data de balanço, a existência de

evidência objectiva de imparidade, considerando nomeadamente os seguintes factores:

situação económico-financeira do cliente;

exposição global do cliente e a existência de créditos em situação de incumprimento no Grupo e

no sistema financeiro;

informações comerciais relativas ao cliente;

análise do sector de actividade em que o cliente se integra, quando aplicável;

as ligações do cliente com o Grupo em que se integra, quando aplicável, e a análise deste

relativamente às variáveis anteriormente referidas em termos do cliente individualmente

considerado.

Na determinação das perdas por imparidade em termos individuais são considerados os seguintes

factores:

A viabilidade económico-financeira do cliente gerar meios suficientes para fazer face ao serviço da

dívida no futuro;

O valor das garantias reais associadas e o montante e prazo de recuperação estimados;

O património do cliente em situações de liquidação ou falência e a existência de credores

privilegiados.

Os créditos analisados individualmente, para os quais não se tenha verificado a existência objectiva

de imparidade, são agrupados tendo por base características de risco semelhantes e avaliados

colectivamente para efeitos de imparidade.


51

Os créditos analisados individualmente para os quais se tenha estimado uma perda por imparidade

não são incluídos para efeitos da avaliação colectiva.

Sempre que seja identificada uma perda de imparidade nos créditos a clientes avaliados

individualmente, o montante da perda é determinado pela diferença entre o valor contabilístico

desse crédito e o valor actual dos seus fluxos de caixa futuros estimados, descontados à taxa de juro

original do contrato. O crédito a clientes apresentado no balanço é reduzido pela utilização de uma

conta de perdas por imparidade e o montante reconhecido na demonstração de resultados na

rubrica “Imparidade do crédito líquida de recuperações e reversões”. Para créditos com taxa de juro

variável, a taxa de desconto utilizada para determinar qualquer perda por imparidade é a taxa de

efectiva anual, determinada pelo contrato.

O cálculo do valor actual dos “cash flows” futuros estimados de um crédito com garantias reais

reflecte os fluxos de caixa que possam resultar da recuperação e alienação do colateral, deduzido

dos custos inerentes à sua recuperação e venda.

b) Análise colectiva

Os créditos avaliados numa base colectiva são agrupados por segmentos com características e riscos

similares. As perdas por imparidade para estes créditos são estimadas considerando a experiência

histórica de perdas em carteiras de risco semelhante, a envolvente económica e sua influência sobre

o nível de perdas históricas. A Sociedade procede, com uma periodicidade regular, à actualização

dos parâmetros históricos utilizados para estimar as perdas na análise colectiva.

Sempre que um crédito é considerado incobrável, sendo a sua perda por imparidade estimada de

100% do valor do crédito, é efectuada a respectiva anulação contabilística por contrapartida do

valor da perda. O crédito é assim abatido ao activo.

Se forem recuperados créditos abatidos, o montante recuperado é creditado em resultados na

mesma rubrica de “Imparidade do crédito líquida de recuperações e reversões” acima referida.

f. Impostos sobre o rendimento

Os custos com impostos sobre o rendimento correspondem à soma do imposto corrente e do imposto

diferido.


52

O imposto corrente é apurado com base na taxa de imposto em vigor.

A Sociedade regista ainda como impostos diferidos passivos ou activos os valores respeitantes ao

reconhecimento de impostos a pagar/ recuperar no futuro, decorrentes de diferenças temporárias

tributáveis/ dedutíveis, nomeadamente relacionadas com provisões temporariamente não dedutíveis

para efeitos fiscais, reavaliações de títulos e derivados apenas tributáveis no momento da sua

realização, o regime de tributação das responsabilidades com pensões e outros benefícios dos

empregados e mais-valias não tributadas por reinvestimento.

Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e avaliados numa base anual, utilizando as

taxas de tributação que se antecipa estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias,

que correspondem às taxas aprovadas ou substancialmente aprovadas na data do balanço. Os passivos

por impostos diferidos são sempre registados. Os activos por impostos diferidos apenas são registados

na medida em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam o seu

aproveitamento.

Os impostos sobre o rendimento são registados por contrapartida de resultados do exercício.

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por

parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social),

excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam

em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes sem que, dependendo das

circunstâncias, os prazos são alongados ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais da Empresa

desde a sua constituição poderão vir ainda ser sujeitas a revisão.

A Administração da Empresa entende que as eventuais correcções resultantes de revisões/inspecções

por parte das autoridades fiscais àquelas declarações de impostos não terão um efeito significativo as

demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2013.

g. Reconhecimento de proveitos e custos

Em geral os proveitos e custos reconhecem-se em função do período de vigência das operações de

acordo com o princípio contabilístico da especialização de exercícios, isto é, são registados à medida

que são gerados, independentemente do momento em que são cobrados ou pagos. Os proveitos são

reconhecidos na medida em que seja provável que benefícios económicos associados à transacção

fluam para a Sociedade e a quantia do rédito possa ser fiavelmente mensurada.


53

Para os instrumentos financeiros mensurados ao custo amortizado os juros são reconhecidos usando o

método da taxa efectiva, que corresponde à taxa que desconta exactamente o conjunto de

recebimentos ou pagamentos de caixa futuros até à maturidade, ou até à próxima data de repricing,

para o montante líquido actualmente registado do activo ou passivo financeiro. Quando calculada a

taxa de juro efectiva são estimados os fluxos de caixa futuros considerando os termos contratuais e

considerados todos os restantes rendimentos ou encargos directamente atribuíveis aos contratos.

h. Rendimentos e encargos por serviços e comissões

A sociedade cobra comissões de gestão nas operações em que intervêm. As comissões cobradas por

serviços prestados durante um período determinado são reconhecidas ao longo do período de duração

do serviço. As comissões relacionadas com a realização de um acto significativo são reconhecidas no

momento em que ocorre o referido acto.

2.2 Alterações voluntárias de políticas contabilísticas

Durante o exercício de 2014 foram realizadas alterações de políticas estando a mesmas evidenciadas na

nota 2.1 a).

Para além destas não ocorreram mais alterações voluntárias de políticas contabilísticas, face às

consideradas na preparação. da informação financeira relativa ao exercício anterior apresentada nos

comparativos.

2.3 Novas normas e interpretações aplicáveis ao exercício de 2014

I. Impacto de adopção de normas e interpretações que se tornaram efectivas a 1 de

Janeiro de 2014 (e reflectidas nas demonstrações financeiras com referência a 31 de

Dezembro de 2014)

a) IAS 32 (alteração) ‘Compensação de activos e passivos financeiros. Esta alteração faz parte do

projecto de “compensação de activos e passivos” do IASB, o qual visa clarificar o conceito de

“deter actualmente o direito legal de compensação”, e clarifica que alguns sistemas de

regularização pelos montantes brutos (as câmaras de compensação) podem ser equivalentes à

compensação por montantes líquidos


54

b) IAS 36 (alteração) ‘Divulgação do valor recuperável para activos não financeiros’. Esta alteração

trata da divulgação de informação sobre o valor recuperável de activos em imparidade, quando

este tenha sido mensurado através do modelo do justo valor menos custos de vender

c) IAS 39 (alteração) ‘Novação de derivados e continuidade da contabilidade de cobertura’. A

alteração à IAS 39 permite que uma Entidade mantenha a contabilização de cobertura, quando a

contraparte de um derivado que tenha sido designado como instrumento de cobertura, seja

alterada para uma câmara de compensação, ou equivalente, como consequência da aplicação de

uma lei ou regulamentação

d) Alterações à IFRS 10, 12 e IAS 27 - ’Entidades de investimento’. A alteração define uma Entidade

de investimento (“Investment entities”) e introduz uma excepção à aplicação da consolidação no

âmbito da IFRS 10, para as entidades que qualifiquem como Entidades de investimento, cujos

investimentos em subsidiárias devem ser mensurados ao justo valor através de resultados do

exercício, por referência à IAS 39. Divulgação específicas exigidas pela IFRS 12.

e) IFRS 10 (nova), ‘Demonstrações financeiras consolidadas’. A IFRS 10 substitui todos os

procedimentos e orientações contabilísticas relativas a controlo e consolidação, incluídas na IAS 27

e na SIC 12, alterando a definição de controlo e os critérios aplicados para determinar o controlo.

O princípio fundamental de que uma entidade consolidada apresenta a empresa-mãe e as suas

subsidiárias como uma única entidade, permanece inalterado.

f) IFRS 11 (nova), ‘Acordos conjuntos’. A IFRS 11 foca-se nos direitos e obrigações dos acordos

conjuntos em detrimento da sua forma legal. Os acordos conjuntos podem ser operações

conjuntas (direitos sobre os activos e obrigações) ou empreendimentos conjuntos (direitos sobre

os activos líquidos pela aplicação do método de equivalência patrimonial). A consolidação

proporcional de empreendimentos conjuntos deixa de ser permitida.

g) IFRS 12 (nova), ‘Divulgação de interesses em outras entidades’. Esta norma estabelece os

requisitos de divulgação para todas as naturezas de interesses em outras entidades, como:

subsidiárias, acordos conjuntos, associadas e entidades estruturadas, de forma a permitir a

avaliação da natureza, riscos e efeitos financeiros associados aos interesses da Entidade.


55

h) Alterações à IFRS 10, 11 e 12, ‘Regime de transição’. Esta alteração clarifica que, quando um

tratamento contabilístico diferente das orientações da IAS 27/SIC 12 resultar da adopção da IFRS

10, os comparativos apenas devem ser ajustados para o período contabilístico imediatamente

precedente, sendo as diferenças apuradas reconhecidas no início do período comparativo, em

Capitais próprios. A alteração introduzida na IFRS 11, refere-se à obrigação de testar para

imparidade o investimento financeiro que resulte da descontinuação da consolidação

proporcional. Os requisitos de divulgação específicos estão incluídos na IFRS 12.

i) IAS 27 (revisão 2011), ‘Demonstrações financeiras separadas’. A IAS 27 foi revista, na sequência da

emissão da IFRS 10, e contém os requisitos de contabilização e divulgação para os investimentos

em subsidiárias, empreendimentos conjuntos e associadas, quando a Entidade prepara

demonstrações financeiras separadas.

j) IAS 28 (revisão 2011),’Investimentos em associadas e empreendimentos conjuntos’. A IAS 28 foi

revista, na sequência da emissão da IFRS 11, e prescreve o tratamento contabilístico para

investimentos em associadas e empreendimentos conjuntos, definindo ainda os requisitos de

aplicação do método de equivalência patrimonial.

As alterações às normas acima referidas não tiveram impactos significativos nas demonstrações

financeiras consolidadas apresentadas.

II. Normas, alterações a normas existentes e interpretações que já foram publicadas e cuja

aplicação é obrigatória para o Grupo, para períodos anuais que se iniciem em ou após 1

de Julho de 2014, ou em data posterior, que o Grupo não adoptou antecipadamente.

a) IAS 1 (alteração), ‘Revisão às divulgações’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de

Janeiro de 2016). Esta alteração ainda está sujeita ao processo de endosso da União Europeia. A

alteração dá indicação relativamente à materialidade e agregação, a apresentação de subtotais, a

estrutura das demonstrações financeiras e a divulgação das políticas contabilísticas.

b) IAS 19 (alteração), ‘Planos de benefícios definidos – Contribuições dos empregados’ (a aplicar nos

exercícios que se iniciem em ou após 1 de Julho de 2014). Esta alteração ainda está sujeita ao

processo de endosso da União Europeia. A alteração à IAS 19 aplica-se a contribuições de


56

empregados ou entidades terceiras para planos de benefícios definidos, e pretende simplificar a

sua contabilização, quando as contribuições são independentes do número de anos de serviço.

c) IAS 16 e IAS 38 (alteração), ‘Métodos de cálculo de amortização e depreciação permitidos (a

aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2016). Esta alteração ainda está

sujeita ao processo de endosso pela União Europeia. Esta alteração clarifica que a utilização de

métodos de cálculo das depreciações/ amortizações de activos com base no rédito obtido, não são

por regra consideradas adequadas para a mensuração do padrão de consumo dos benefícios

económicos associados ao activo. É de aplicação prospectiva.

d) IAS 27 (alteração), ‘Método da equivalência patrimonial nas demonstrações financeiras separadas’

(a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2016). Esta alteração ainda está

sujeita ao processo de endosso pela União Europeia. Esta alteração permite que uma entidade

aplique o método da equivalência patrimonial na mensuração dos investimentos em subsidiárias,

empreendimentos conjuntos e associadas, nas demonstrações financeiras separadas. Esta

alteração é de aplicação retrospectiva.

e) Alterações à IFRS 10 e IAS 28, ‘Venda ou contribuição de activos entre um investidor e uma sua

Associada ou Empreendimento conjunto’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de

Janeiro de 2016). Esta alteração ainda está sujeita ao processo de endosso pela União Europeia.

Esta alteração clarifica que a venda ou contribuição de activos entre um investidor e uma sua

associada ou empreendimento conjunto, permite o reconhecimento da totalidade do

ganho/perda apurado quando os activos transferidos constituem um negócio, e apenas o

reconhecimento parcial do ganho/ perda (na quota-parte detida por terceiros) quando os activos

transferidos não constituem um negócio.

f) Alterações às IFRS 10, 12 e IAS 28, ‘Entidades de investimento: aplicação da isenção à obrigação

de consolidar’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2016). Esta

alteração ainda está sujeita ao processo de endosso pela União Europeia. Esta alteração clarifica

que que a isenção à obrigação de consolidar aplica-se a uma empresa holding intermédia que

constitua uma subsidiária de uma entidade de investimento. Adicionalmente, a opção de aplicar o

método da equivalência patrimonial, de acordo com a IAS 28, é extensível a uma entidade, que


57

não é uma entidade de investimento, mas que detém um interesse numa associada ou

empreendimento conjunto que é uma “Entidade de investimento”.

g) IFRS 11 (alteração), ‘Contabilização da aquisição de interesse numa operação conjunta’ (a aplicar

nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2016).Esta alteração ainda está sujeita ao

processo de endosso pela União Europeia. Esta alteração introduz orientação acerca da

contabilização da aquisição do interesse numa operação conjunta que qualifica como um negócio,

sendo aplicáveis os princípios da IFRS 3 – concentrações de actividades empresariais.

h) Melhorias às normas 2010 - 2012, (a aplicar, em geral, nos exercícios que se iniciem em ou após 1

de Julho de 2014). Estas melhorias ainda estão sujeitas ao processo de endosso pela União

Europeia. Este ciclo de melhorias afecta os seguintes normativos: IFRS 2, IFRS 3, IFRS 8, IFRS 13,

IAS 16, IAS 24 e IAS 38.

IFRS 2, ‘Pagamento com base em acções’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de

Julho de 2014). Esta melhoria ainda está sujeita ao processo de endosso pela União Europeia. A

melhoria à IFRS 2 altera a definição de “condições de aquisição” e “condições de mercado”,

introduzindo ainda os conceitos de “condições de performance” e “condições de serviço”,

enquanto dois tipos de “condições de aquisição”, na avaliação dos direitos adquiridos sobre

acções ou opções sobre acções.

IFRS 3, ‘Concentrações de actividades empresariais’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou

após 1 de Julho de 2014). Esta melhoria ainda está sujeita ao processo de endosso pela União

Europeia. Esta melhoria clarifica que uma obrigação de pagar um valor de compra contingente, é

classificada de acordo com a IAS 32, como um passivo, ou como um instrumento de capital

próprio, caso cumpra com a definição de instrumento financeiro. Os pagamentos contingentes

classificados como passivos serão mensurados ao justo valor através de resultados do exercício.

IFRS 8, ‘Segmentos operacionais’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Julho de

2014). Esta melhoria ainda está sujeita ao processo de endosso pela União Europeia. Esta melhoria

altera a IFRS 8 que passa a exigir a divulgação dos julgamentos efectuados pela Gestão para a

agregação de segmentos operacionais, passando ainda a ser exigida a reconciliação entre os

activos por segmento e os activos globais da Entidade, quando esta informação é reportada.

IFRS 13, ‘Justo valor: mensuração e divulgação’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após

1 de Julho de 2014). Esta melhoria ainda está sujeita ao processo de endosso pela União Europeia.

A melhoria à IFRS 13 clarifica que a norma não remove a possibilidade de mensuração de contas a


58

receber e a pagar correntes com base nos valores facturados, quando o efeito de desconto não é

material.

IAS 16, ‘Activos fixos tangíveis’ e IAS 38 ‘Activos intangíveis’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem

em ou após 1 de Julho de 2014). Esta melhoria ainda está sujeita ao processo de endosso pela

União Europeia. A melhoria à IAS 16 e à IAS 38 clarifica o tratamento a dar aos valores brutos

contabilísticos e às depreciações/ amortizações acumuladas, quando uma Entidade adopte o

modelo da revalorização na mensuração subsequente dos activos fixos tangíveis e/ ou intangíveis,

prevendo 2 métodos. Esta clarificação é significativa quando, quer as vidas úteis, quer os métodos

de depreciação/amortização, são revistos durante o período de revalorização.

IAS 24, ‘Divulgações de partes relacionadas’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1

de Julho de 2014). Esta melhoria ainda está sujeita ao processo de endosso pela União Europeia.

Esta melhoria à IAS 24 altera a definição de parte relacionada, passando a incluir as Entidades que

prestam serviços de gestão à Entidade que reporta, ou à Entidade-mãe da Entidade que reporta.

i) Melhorias às normas 2011 - 2013, (a aplicar na União Europeia nos exercícios que se iniciem em

ou após 1 de Janeiro de 2015). Este ciclo de melhorias afecta os seguintes normativos: IFRS 1, IFRS

3, IFRS 13, e IAS 40.

IFRS 1, ’Adopção pela primeira vez das IFRS’ (a aplicar na União Europeia nos exercícios que se

iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2015). A melhoria à IFRS 1 clarifica que um adoptante pela

primeira vez pode usar quer a versão anterior, quer a nova versão de um normativo que, apesar

de ainda não ser de aplicação obrigatória, está disponível para adopção antecipada.

IFRS 3, ‘Concentrações de actividades empresariais’ (a aplicar na União Europeia nos exercícios

que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2015). A melhoria à IFRS 3 clarifica que a norma não é

aplicável à contabilização da constituição de qualquer acordo conjunto segundo a IFRS 11, nas

demonstrações financeiras do acordo conjunto.

IFRS 13, ‘Justo valor: mensuração e divulgação’ (a aplicar na União Europeia nos exercícios que se

iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2015). A melhoria clarifica que a excepção à mensuração ao

justo valor de um portefólio numa base líquida, é aplicável a todos os géneros de contratos

(incluindo contratos não-financeiros) no âmbito da IAS 39.

IAS 40, ‘Propriedades de investimento’ (a aplicar na União Europeia nos exercícios que se iniciem

em ou após 1 de Janeiro de 2015). Esta melhoria clarifica que a IAS 40 e a IFRS 3 não são

mutuamente exclusivas. É necessário recorrer à IFRS 3 sempre que uma propriedade de


59

investimento é adquirida, para determinar se a aquisição corresponde, ou não, a uma

concentração de actividades empresariais.

j) Melhorias às normas 2012 - 2014, (a aplicar, em geral, nos exercícios que se iniciem em ou após 1

de Janeiro de 2016). Estas melhorias ainda estão sujeitas ao processo de endosso pela União

Europeia. Este ciclo de melhorias afecta os seguintes normativos: IFRS 5, IFRS 7, IAS 19 e IAS 34.

IFRS 5, ‘activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas’ (a

aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2016). Esta melhoria ainda está

sujeita ao processo de endosso pela União Europeia. A melhoria clarifica que quando um activo

(ou grupo para alienação) é reclassificado de “detido para venda” para “detido para distribuição”

ou vice-versa, tal não constitui uma alteração ao plano de vender ou distribuir.

IFRS 7, ‘Instrumentos financeiros: divulgações’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após

1 de Janeiro de 2016). Esta melhoria ainda está sujeita ao processo de endosso pela União

Europeia. Esta melhoria dá informação adicional sobre o significado de envolvimento continuado

na transferência (desreconhecimento) de activos financeiros, para efeitos de cumprimento das

obrigações de divulgação.

IAS 19, ‘Benefícios aos empregados’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de

Janeiro de 2016). Esta melhoria ainda está sujeita ao processo de endosso pela União Europeia.

Esta melhoria clarifica que na determinação da taxa de desconto das responsabilidades com

planos de benefícios definidos pós emprego, esta tem de corresponder a obrigações de elevada

qualidade da mesma moeda em que as responsabilidades são calculadas.

IAS 34, ‘Relato intercalar’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de

2016). Esta melhoria ainda está sujeita ao processo de endosso pela União Europeia. Esta melhoria

clarifica o significado de “informação divulgada em outra área das demonstrações financeiras

intercalares, e exige a inclusão de referências cruzadas para essa informação.

k) IFRS 9 (nova), ‘Instrumentos financeiros’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de

Janeiro de 2018). Esta norma ainda está sujeita ao processo de endosso pela União Europeia. A

IFRS 9 substitui os requisitos da IAS 39, relativamente: (i) à classificação e mensuração dos activos

e passivos financeiros; (ii) ao reconhecimento de imparidade sobre créditos a receber (através do

modelo da perda esperada); e (iii) aos requisitos para o reconhecimento e classificação da

contabilidade de cobertura.


60

l) IFRS 14 (nova),’Desvios tarifários’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro

de 2016). Esta norma ainda está sujeita ao processo de endosso pela União Europeia. Esta norma

permite aos adoptantes pela primeira vez das IFRS, que continuem a reconhecer os activos e

passivos regulatórios de acordo com a política seguida no âmbito do normativo anterior. Contudo

para permitir a comparabilidade com as entidades que já adoptam as IFRS e não reconhecem

activos / passivos regulatórios, os referidos montantes têm de ser divulgados nas demonstrações

financeiras separadamente

m) IFRS 15 (nova), ‘Rédito de contratos com clientes’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou

após 1 de Janeiro de 2017). Esta norma ainda está sujeita ao processo de endosso pela União

Europeia. Esta nova norma aplica-se apenas a contratos para a entrega de produtos ou prestação

de serviços, e exige que a entidade reconheça o rédito quando a obrigação contratual de entregar

activos ou prestar serviços é satisfeita e pelo montante que reflecte a contraprestação a que a

entidade tem direito, conforme previsto na “metodologia dos 5 passos”.

III. Interpretações

a) IFRIC 21 (nova), ‘Taxas do governo’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 17 de

Junho de 2014). A IFRIC 21 é uma interpretação à IAS 37 e ao reconhecimento de passivos,

clarificando que o acontecimento passado que resulta numa obrigação de pagamento de uma taxa

ou imposto (que não imposto sobre o rendimento - IRC) corresponde à actividade descrita na

legislação relevante que obriga ao pagamento.

Quadro resumo novas normas:

Descrição Alteração Data efectiva

1. Normas efectivas a 31 de Dezembro de

2014

IAS 32 – Instrumentos financeiros: apresentação

Compensação de activos e passivos

financeiros

1 de Janeiro de 2014

IAS 36 – Imparidade de activos Divulgações sobre o valor

recuperável de activos em

imparidade


IAS 39 – Instrumentos financeiros: Novação de derivados e 1 de Janeiro de 2014


61


reconhecimento e mensuração continuidade da contabilidade de

cobertura

Alterações IFRS 10, 12 e IAS 27: Entidades de investimento

Isenção de consolidação para

Entidades de investimento


IFRS 10 – Demonstrações financeiras consolidadas

Nova norma – Consolidação 1 de Janeiro de 2014

IFRS 11 – Acordos conjuntos Nova norma – Tratamento

contabilístico de acordos conjuntos


IFRS 12 – Divulgação de interesses em outras entidades

Nova norma – Divulgação para

todos os interesses em outras

entidades


Alterações IFRS 10, 11 e 12: Transição Regime de transição 1 de Janeiro de 2014

IAS 27 – Demonstrações financeiras separadas

Consolidação retirada do âmbito 1 de Janeiro de 2014

IAS 28 – Investimentos em associadas e empreendimentos conjuntos

Aplicação à mensuração dos

empreendimentos conjuntos


Normas efectivas, em ou após 1 de Julho

de 2014, ainda não endossadas pela EU

IAS 1 – Apresentação das demonstrações financeiras

Revisão das divulgações 1 de Janeiro de 2016

IAS 19 – Benefícios dos empregados Contabilização das contribuições de

empregado ou outras entidades

1 de Julho de 2014

IAS 16 e IAS 38 – Métodos de cálculo de amortização / depreciação

Os métodos de depreciação

/amortização baseados no

rendimento, não são permitidos na

mensuração do consumo dos

benefícios económicos dos activos

tangíveis e intangíveis.


IAS 16 e IAS 41 – Agricultura: Plantas que produzem activos biológicos consumíveis

Plantas que apenas produzem

activos biológicos consumíveis, são

incluídas no âmbito da IAS 16 e

mensuradas pelo modelo do custo



62


ou pelo modelo da revalorização.

IAS 27 – Demonstrações financeiras separadas

Opção de mensurar pelo método da

equivalência patrimonial o

investimento em subsidiárias,

empreendimentos conjuntos e

associadas.


Alterações IFRS 10 e IAS 28: venda e contribuição de activos para associada ou empreendimento conjunto

Ganho/ perda na venda ou

contribuição de activos para uma

associada ou empreendimento

conjunto, baseado na definição de

“negócio”.


Alterações IFRS 10, 12 e IAS 28: aplicação da isenção de consolidar

Isenção de consolidar aplicada às

entidades de investimento,

extensível a uma empresa-mãe que

não qualifica como Entidade de

investimento mas é uma subsidiária

de uma entidade de investimento.


IFRS 11 – Acordos conjuntos Contabilização da aquisição de um

interesse numa operação conjunta

que é um negócio


Melhorias às normas 2010 – 2012 Clarificações 1 de Julho de 2014

Melhorias às normas 2012 – 2014 Clarificações 1 de Janeiro de 2016

IFRS 9 – Instrumentos financeiros

Nova norma – classificação e

mensuração de instrumentos

financeiros


IFRS 14 – Desvios tarifários Alteração à IFRS 1 a permitir a

adopção da política do normativo

anterior


IFRS 15 – Rédito de contratos com clientes Reconhecimento do rédito

relacionado com a entrega de

activos e prestação de serviços, pela

aplicação o método das 5 fases.



63


Interpretações efectivas em ou após 1 de

Julho de 2014

Melhorias às normas 2011 – 2013 Clarificações 1 de Janeiro de 2015

IFRIC 21 – ‘Taxas do Governo’ (“Levies”) Nova interpretação – Contabilização

de passivos por taxas e impostos

17 e Junho de

2014

2.4 Relato por Segmentos

Um segmento de negócio é um componente distinguível de uma entidade sujeito a riscos e retornos

distintos de outros segmentos de negócio.

A contabilidade da Sociedade (Centro “Geral”) e de cada uma das operações estão completamente

segregadas constituindo subgrupos da Informação Financeira Global e, bem assim, segmentos distintos.

A 31 de Dezembro de 2014 e 31 de Dezembro de 2013, estes segmentos são os seguintes:

Centro

Detalhe da Operação

Nota

Geral

Regista o património da sociedade

Azor I

Página 108

Ecuador

Página 115

Atlantes II

Página 121

Azor II

Página 130

Atlantes III

Página 139

Atlantes IV

Página 147

Atlantes V

Página 155

Atlantes VI

Página 163

Atlantes VII

Página 170

Finance IV

Página 179

Finance V

Página 188

Atlantes NPL

Página 196

Atlantes SME II

Página 204

Finance VI

Página 212

Atlantes SME III

Página 220

Atlantes SME IV

Página 228

Fénix

Página 236

O “TOTAL OPERAÇÕES” representa o somatório de todas as operações cuja gestão está atribuída à

Sociedade.


64

3. DISPONIBILIDADES E APLICAÇÕES EM OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Esta rubrica tem a seguinte composição:

Os Depósitos à ordem do Centro “Geral” correspondem a depósitos junto do Banif – Banco de

Investimento.

Os Depósitos à Ordem das diversas operações incluem os valores dos créditos reembolsados a entregar

aos detentores das obrigações. A conta onde os valores estão depositados pode variar consoante a

operação.

O detalhe dos valores por operação é analisado na nota 24.

Descrição "TOTAL" "GERAL" "TOTAL OPERAÇÕES"

Depósitos à Ordem 218.067 4.289 213.778Depósitos à Prazo 335.052 - 335.052

TOTAL 553.119 4.289 548.830


Depósitos à Ordem 219.691 6.591 213.100Depósitos à Prazo 335.243 - 335.243

TOTAL 554.934 6.591 548.343

31 de Dezembro de 2014



65

4. OUTROS ACTIVOS FINANCEIROS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE RESULTADOS Esta rubrica tem a seguinte composição:

Os montantes registados na rubrica Outros Activos Financeiros ao Justo Valor Através de Resultados são

constituídos pelos instrumentos derivados com justo valor positivo sendo que a sua contabilização e

mensuração é calculada de acordo com a política contabilística da nota 2e).

O detalhe por derivado por operação é apresentado na Nota 8.


Descrição "TOTAL OPERAÇÕES"

Interest Rate SwapsJusto Valor Positivo 88

TOTAL 88


Interest Rate SwapsJusto Valor Positivo 49

TOTAL 49




66

5. CRÉDITO A CLIENTES

Esta rubrica engloba os créditos adquiridos pelas várias operações, tendo o seguinte detalhe:


Descrição "TOTAL

OPERAÇÕES"

Crédito e Juros

Crédito 3.632.450

Juros Mensualizados 14.265

Crédito e Juros Vencidos 209.929 Imparidade para riscos de Crédito

Imparidade (219.880)

TOTAL 3.636.764


Descrição "TOTAL

OPERAÇÕES"

Crédito e Juros

Crédito 3.322.052

Juros Mensualizados 15.064

Crédito e Juros Vencidos 28.465 Imparidade para riscos de Crédito

Imparidade (136.141)

TOTAL 3.229.440

O movimento da imparidade durante o ano de 2014 foi o seguinte:

Saldo a Saldo a

Descrição 31-12-2013 Reforços 31-12-2014

Imparidade 136.141 105.126 219.880

TOTAL 136.141 105.126 219.880


67


Saldo a Saldo a


Imparidade 101.980 34.157 136.141

TOTAL 101.980 34.157 136.141


A imparidade para crédito regista a estimativa de perdas incorridas à data de fim de exercício

determinadas de acordo com a avaliação da evidência objectiva de imparidades, conforme política

contabilística 2.1 e) iv.


68

6. ACTIVOS E PASSIVOS POR IMPOSTOS CORRENTES A taxa efectiva de imposto não difere materialmente da taxa nominal, dado que não existem diferenças

tributárias temporárias ou permanentes. Assim sendo, não estão registados activos ou passivos por

impostos diferidos.

Esta rubrica tem a seguinte composição:


Descrição "GERAL"

Activos Por Impostos Correntes

Pagamento Por Conta 138

Retenções na Fonte 17

155

Passivos Por Impostos Correntes

Estimativa de Imposto 166

166


Descrição "GERAL"

Activos Por Impostos Correntes

Pagamento Por Conta 151

Retenções na Fonte 18

169

Passivos Por Impostos Correntes

Estimativa de Imposto 174

174


69

7. OUTROS ACTIVOS


A rubrica de Devedores diversos refere-se essencialmente a Capital e Juros a Receber dos Créditos

(“Servicer”), valores apurados das Collections dos originadores no âmbito dos recebimentos de capital e

juro dos créditos.

Descrição 2014 2013

Capital a Receber dos Créditos ("Servicer") 22.919 17.488

Juros a Receber dos Créditos ("Servicer") 2.314 2.279

Operações Activas a Regularizar - 137

Outros Custos a pagar 102 -

TOTAL 25.335 19.904



Devedores Diversos 27.263 1.980 25.283Juros Swap - - -Comissão de Gestão 87 87 -Custos Diferidos - - -Operações Activas a Regularizar 52 - 52

TOTAL 27.402 2.067 25.335


Devedores Diversos 19.779 12 19.767Juros Swap 431 - 431Comissão de Gestão 20 20 -Custos Diferidos 32 - 32Operações Activas a Regularizar 137 - 137

TOTAL 20.399 32 20.367




70

8. OUTROS PASSIVOS FINANCEIROS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE RESULTADOS

Esta rubrica é constituída por instrumentos derivados com valor negativo. Esta rubrica tem a seguinte

composição:



Interest Rate Swaps

Justo Valor Negativo 2.514

TOTAL 2.514



Interest Rate Swaps

Justo Valor Negativo 79

TOTAL 79

Os montantes registados na rubrica Outros Passivos Financeiros ao Justo Valor Através de Resultados

são constituídos pelos instrumentos derivados com justo valor negativo sendo que a sua contabilização

e mensuração é calculada de acordo com a política contabilística da nota 2e).

O detalhe por derivado e por operação é o seguinte:

Operação

Descrição Valor

“Notional” Data de

Início Data de

Vencimento

Atlantes II

BASIS SWAP 216.701 05-03-2008 21-09-2060

Azor II

BASIS SWAP 194.911 24-07-2008 14-12-2065

Atlantes III

BASIS SWAP 369.474 30-11-2008 20-08-2061

Atlantes IV

BASIS SWAP 416.521 16-02-2009 20-12-2064

Atlantes V

BASIS SWAP 372.568 21-12-2009 23-11-2068

Atlantes VII

BASIS SWAP 257.106 19-11-2010 23-08-2066

Finance IV

IRS RATE CAP 65.509 20-12-2011 20-03-2027



71

9. OUTROS PASSIVOS


A rúbrica de credores diversos corresponde essencialmente a adiantamentos efectuados pelo Banif e a

colaterais recebidos pelo Royal Bank of Scotland. A desagregação destes valores é enviada abaixo:

2014 2013

Operação Adiantamentos Colateral Adiantamentos Colateral

Finance IV 807 - - -

Finance V 1.745 - 283 -

Finance VI 801 - 414 -

Atlantes II 10.199 3.328 10.715 4.298

Atlantes III 6.143 - 5.129 9.720

Atlantes IV 2.298 7.634 2.953 10.390

Atlantes V 2.396 - 1.508 6.437

Atlantes VI 869 - - -

Azor II 5.041 2.983 4.528 3.440

Atlantes NPL - - 1.753 -

Atlantes SME II - - 6.284 -

Atlantes SME III 10.535 - - -

Atlantes SME IV 5.714 - - -

46.548 13.945 33.567 34.285


10. RESPONSABILIDADES REPRESENTADAS POR TÍTULOS


Credores Diversos 64.189 354 63.835Juros Swap 120 - 120Acréscimos de Custos 18 18 -Comissão Gestão 86 - 86Service Fee a Pagar 463 - 463

TOTAL 64.876 372 64.504


Credores Diversos 75.097 148 74.949Juros Swap 487 - 487Acréscimos de Custos 9 9 -Comissão Gestão 56 - 56Service Fee a Pagar 621 - 621

TOTAL 76.270 157 76.113




72

Em 31 de Dezembro de 2014 e 31 de Dezembro de 2013 as operações de titularização são as seguintes:


Descrição "TOTAL

OPERAÇÕES"

Títulos Emitidos 4.297.196

Outros (151.630)

Juros das Obrigações mensualizados 3.307

Despesas de Emissão (4.874)

TOTAL 4.143.999


Descrição "TOTAL

OPERAÇÕES"

Títulos Emitidos 3.785.727

Outros (61.696)

Juros das Obrigações mensualizados 3.679

Despesas de Emissão (5.704)

TOTAL 3.722.006

Esta rubrica regista o valor das obrigações, os seus juros mensualizados e as despesas associadas a cada

emissão.

A rubrica “Outros” regista o decréscimo estimado a pagar nas obrigações resultantes de diferenças

entre os activos totais e os passivos totais da operação, sendo que o saldo a 31 de Dezembro de 2014

representa o valor a ser assumido pelos detentores dos títulos emitidos caso as operações fossem

encerradas àquela data.

O detalhe das obrigações à data de 31 de Dezembro era o seguinte:


73

a) Não existe uma taxa de juro estabelecida nestas obrigações uma vez que os montantes de capital

e juro recebidos no período referentes a reembolsos da carteira de crédito são alocados ao

pagamento das notes da operação

b) Estas emissões liquidaram em Janeiro não tendo existido qualquer pagamentos de juros, apenas a

distribuição do diferencial entre os activos e passivos


Operação DescriçãoValor

Nominal

Valor

Balanço

Ano

Reembolso

Data

Vencimento

Taxa de

Juro

Juro a

pagar

Atlantes II Class A Mortgage-Backed Floating Rate Notes 349.100 204.579 2060 16-Mar-15 0,412% 211

Atlantes II Class B Mortgage-Backed Floating Rate Notes 18.400 14.214 2060 16-Mar-15 1,032% 37

Atlantes II Class C Mortgage-Backed Floating Rate Notes 7.500 5.794 2060 16-Mar-15 1,732% 25

Atlantes II Class D Notes 16.125 16.125 2060 16-Mar-15 - -

Atlantes III Class A Mortgage-Backed Floating Rate Notes 558.600 343.647 2061 18-Fev-15 0,281% 247

Atlantes III Class B Mortgage-Backed Floating Rate Notes 41.400 37.118 2061 18-Fev-15 0,581% 55

Atlantes III Class C Notes 57.668 57.668 2061 18-Fev-15 - -

Atlantes IV Class A Mortgage-Backed Floating Rate Notes 514.250 391.980 2064 17-Mar-15 0,229% 219

Atlantes IV Class B Mortgage-Backed Floating Rate Notes 35.750 35.750 2064 17-Mar-15 0,379% 33

Atlantes IV Class C Notes 74.250 74.250 2064 17-Mar-15 - -

Atlantes V Class A Mortgage-Backed Floating Rate Notes 455.000 343.065 2064 12-Fev-15 0,231% 200

Atlantes V Class B Mortgage-Backed Floating Rate Notes 45.000 45.000 2064 12-Fev-15 0,381% 43

Atlantes V Class C Notes 66.250 66.250 2064 12-Fev-15 - -

Atlantes VI Class A Mortgage-Backed Floating Rate Notes 91.000 51.526 2016 23-Jan-15 4,500% 593

Atlantes VI Class B Mortgage-Backed Floating Rate Notes 22.000 22.000 2016 23-Jan-15 - -

Atlantes VII Class A Mortgage-Backed Floating Rate Notes 357.300 256.297 2066 23-Fev-15 0,231% 150

Atlantes VII Class B Mortgage-Backed Floating Rate Notes 39.700 39.700 2066 23-Fev-15 0,381% 38

Atlantes VII Class C Notes 63.550 63.550 2066 23-Fev-15 - -

Finance IV Class A Mortgage-Backed Floating Rate Notes 190.100 - 2032 - b) -

Finance IV Class B Mortgage-Backed Floating Rate Notes 20.300 13.096 2032 - b) -

Finance IV Class C Mortgage-Backed Floating Rate Notes 37.100 37.100 2032 - b) -

Finance IV Class D Notes 12.400 5.045 2032 - b) -

Finance V Class A Mortgage-Backed Floating Rate Notes 158.300 - 2025 - b) -

Finance V Class B Mortgage-Backed Floating Rate Notes 39.600 32.568 2025 - b) -

Finance V Class C Mortgage-Backed Floating Rate Notes 9.900 - 2025 - b) -

Finance V Class S Notes 18.600 2.193 2025 - b) -

Finance VI Class A Asset-Backed Floating Rate Securitisation Notes 176.800 97.835 2033 18-Mar-15 2,479% 593

Finance VI Class B Asset-Backed Floating Rate Securitisation Notes 40.100 40.100 2033 18-Mar-15 3,079% 302

Finance VI Class C Notes 10.900 10.845 2033 18-Mar-15 - -

Finance VI Class S Notes 7.400 5.901 2033 18-Mar-15 - -

Atlantes NPL Class A 168.000 107.506 2018 16-Mar-15 6,000% 1.631

Atlantes NPL Class B 45.000 45.000 2018 16-Mar-15 - -

Atlantes SME III Class A Asset-Backed Floating Rate Securitisation Notes 437.500 201.546 2043 24-Mar-15 2,032% 1.035

Atlantes SME III Class B Asset-Backed Floating Rate Securitisation Notes 112.500 112.500 2043 24-Mar-15 2,082% 592

Atlantes SME III Class C Asset-Backed Floating Rate Securitisation Notes 150.000 150.000 2043 24-Mar-15 8,082% 3.064

Atlantes SME III Class D Notes 186.400 186.400 2043 24-Mar-15 - -

Atlantes SME III Class S Notes 38.300 22.020 2043 24-Mar-15 - -

Atlantes SME IV Class A Asset-Backed Floating Rate Securitisation Notes 465.000 382.792 2043 24-Mar-15 1,06% 982

Atlantes SME IV Class B Asset-Backed Floating Rate Securitisation Notes 55.000 55.000 2043 24-Mar-15 1,56% 208

Atlantes SME IV Class C Asset-Backed Floating Rate Securitisation Notes 180.000 180.000 2043 24-Mar-15 6,08% 2.646

Atlantes SME IV Class D Notes 186.400 186.400 2043 24-Mar-15 - -

Atlantes SME IV Class S Notes 41.000 32.265 2043 24-Mar-15 - -

Azor I Azor Notes 283.810 54.030 2047 19-Mar-15 a) 242

Azor II Class A Mortgage-Backed Floating Rate Notes 253.500 158.315 2065 16-Jan-15 0,381% 154

Azor II Class B Mortgage-Backed Floating Rate Notes 46.500 43.080 2065 16-Jan-15 0,881% 97

Azor II Class C Notes 6.750 6.750 2065 16-Jan-15 - -

Ecuador Ecuador Receivables No.1 4.118 4.118 2021 - - -

Ecuador Ecuador Receivables No.1 745 745 2021 - - -Fénix Fénix 1 50.950 50.950 2037 16-Mar-15 a) 175

Dados próximo cupão


74

11. CAPITAL PRÓPRIO

Conforme referido na Nota Introdutória, a sociedade foi constituída em 17 de Julho de 2006, tendo o

seu capital social constituído por 50.000 acções ordinárias cujo valor total ascende a 250.000 Euros sido

subscrito e realizado na íntegra pelo Banif – Banco de Investimento, S.A.. Durante o ano de 2014 não

foram efectuadas Prestações Acessórias pelo accionista único.

Em 31 de Dezembro de 2014 o capital social da sociedade encontrava-se totalmente subscrito e

realizado sendo representado por 50.000 acções com o valor nominal de 5 Euros. Na rúbrica de outros

instrumentos de capital estão incluídas as prestações suplementares do accionista único.

De notar que o Resultado Líquido do Exercício corresponde apenas ao Centro “Geral” una vez que o

resultado das operações é imputado ao valor a reembolsar das obrigações, conforme evidenciado na

rúbrica “Outros” da nota 12.

A desagregação das rubricas de capital era a seguinte:

Descrição "GERAL"

Capital 250Outros instrumentos de capital 4.035Outras reservas e resultados transitados 1.176Resultado do exercício 512

TOTAL 5.973

Descrição "GERAL"

Capital 250Outros instrumentos de capital 4.035Outras reservas e resultados transitados 1.694Resultado do exercício 482

TOTAL 6.461




75

12. RESULTADO DO EXERCÍCIO

Os resultados por acção básicos são:

13. JUROS E RENDIMENTOS SIMILARES E JUROS E ENCARGOS SIMILARES



Descrição 31 de Dezembro de 2014 31 de Dezembro de 2013

512.051 482.202

Número médio ponderado da acções ordinárias emitidas 50.000 50.000

Ganhos por acção básicos (expresso em euros por acção) 10,24 9,64

Resultado do Exercício (em euros)


Juros e Rendimentos SimilaresJuros Depósitos 517 69 448Juros do Crédito 108.466 - 108.466Juros do Swap 4.111 - 4.111

Sub-Total 113.094 69 113.025

Juros e Encargos SimilaresJuros Notes (54.383) - (54.383)Juros Notes Residuais (27.950) - (27.950)Juros do Swap (5.343) - (5.343)Custos Emissão Notes (3.290) - (3.290)

Sub-Total (90.966) - - (90.966)

TOTAL 22.128 69 22.059


Juros e Rendimentos SimilaresJuros Depósitos 332 74 258Juros do Crédito 77.259 - 77.259Juros do Swap 3.964 - 3.964

Sub-Total 81.555 74 81.481

Juros e Encargos SimilaresJuros Notes (41.063) - (41.063)Juros Notes Residuais (17.447) - (17.447)Juros do Swap (6.446) - (6.446)Custos Emissão Notes (697) - (697)

Sub-Total (65.653) - - (65.653)

TOTAL 15.902 74 15.828




76

14. RENDIMENTOS E ENCARGOS DE SERVIÇOS E COMISSÕES

As comissões cobradas pela Gamma enquanto sociedade são custo para as diversas operações no

âmbito da gestão das mesmas.



Descrição "GERAL"

Rendimentos de serviços e comissões 843

TOTAL 843


Descrição "GERAL"

Rendimentos de serviços e comissões 673

TOTAL 673

Durante o ano de 2014 a Atlantes SME IV pagou a título de comissões um montante de 12 mil euros.



77

15. GASTOS GERAIS ADMINISTRATIVOS

Esta rubrica tem a seguinte composição no caso dos Gastos Gerais Administrativos:

A Gamma enquanto entidade gestora das diversas operações cobra um “fee” o qual é denominado de

“Issuer Fee”. Ao cedente das operações é devido um “fee” o qual é denominado de “Servicer Fee”.

Em outros custos da operação são contabilizados os valores relacionados com rating, serviços jurídicos

e outros custos associados à operação.



Judiciais, Contencioso e Notariado - - -Consultores e Auditores Externos 26 21 5Issuer e Service Fee 7.362 - 7.362Outros Custos da Operação 589 - 589

TOTAL 7.977 21 7.956


Deslocações - - -Judiciais, Contencioso e Notariado - - -Consultores e Auditores Externos 95 91 4Issuer e Service Fee 7.040 - 7.040Outros Custos da Operação 8.208 - 8.208

TOTAL 15.343 91 15.252




78

16. CUSTOS COM PESSOAL

A rubrica Custos com pessoal inclui as despesas com cedência de pessoal e senhas de presença pagas

aos membros da Assembleia Geral e Conselho Fiscal.



Descrição "GERAL"

Senhas de Presença 7

Cedência de Pessoal 206

TOTAL 213


Descrição "GERAL"

Senhas de Presença -

TOTAL -

Durante o ano de 2014 no âmbito da reestruturação do Grupo foram efectuadas algumas alterações ao

nível da alocação de colaboradores. Nesta reestruturação, a Gamma passou a possuir custos com os

colaboradores afectos à gestão das operações o que se traduziu num aumento dos custos com pessoal

face aos anos anteriores.


79

17. OUTROS RESULTADOS DE EXPLORAÇÃO

Os Outros Resultados de Exploração incluem essencialmente o efeito do acréscimo ou o decréscimo

estimado a pagar nas obrigações evidenciado na rúbrica “Outros”, resultando da diferença entre os

activos totais e os passivos totais da operação conforme referido na nota 2.




Outros 105.179

Outros Resultados 93

Abate de Créditos (15.325)

TOTAL 89.947



Outros 55.573

Outros Resultados 105

Abate de Créditos (24.181)

TOTAL 31.497



80

18. RESULTADOS DE ACTIVOS E PASSIVOS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE RESULTADOS

A rubrica de Resultados de Activos e Passivos avaliados ao justo valor por resultados inclui o valor da

reavaliação dos instrumentos derivados.




Amortização do Prémio 3.274

Ganhos em Derivados 633

Perdas em Derivados (2.819)

TOTAL 1.088



Amortização do Prémio 657

Ganhos em Derivados 1.619

Perdas em Derivados (192)

TOTAL 2.084


19. EVENTOS APÓS A DATA DE BALANÇO

O Plano de Reestruturação do Grupo (“Plano”) tem sido objecto de discussões pormenorizadas e

prolongadas entre o Ministério das Finanças e a Direcção Geral de Concorrência (“DGCOM”) da

Comissão Europeia, tendo uma versão revista do Plano sido submetida no passado dia 8 de Outubro de

2014 ao Ministério das Finanças para posterior apresentação à DGCOM. O Plano terá ainda de ser

submetido à aprovação final do colégio de comissários da Comissão Europeia. Neste momento o Grupo

aguarda a aprovação do Plano por parte da Comissão Europeia.


81

O Plano deverá: (i) demonstrar a viabilidade do Grupo a médio e longo prazo de uma forma autónoma e

robusta, sem qualquer apoio estatal; (ii) demonstrar a contribuição presente e futura do Grupo e dos

seus accionistas (excluindo o Estado Português) para os esforços de recapitalização e de reestruturação;

e (iii) incluir medidas destinadas a prevenir uma eventual distorção em termos de concorrência que

poderia verificar-se pelo facto de o Grupo receber fundos públicos do Estado Português.

O cumprimento do Plano de Reestruturação implica a concretização de um processo de transformação

no Banif, para o que foi definido um amplo conjunto de iniciativas, a implementar durante o período de

reestruturação, transversal a todas as áreas e participadas do Grupo, tendo sido, para este efeito,

criado um “Programme Management Office” (“PMO”) dedicado a monitorizar e garantir a rápida

implementação das alterações necessárias para cumprir com o Plano.

Desde a data da recapitalização, em Janeiro de 2013, foram já visíveis os resultados de algumas das

iniciativas:

Aumentos de capital realizados (EUR 450M);

Redução da exposição ao Estado (EUR 1,15mM);

Redução da exposição ao Banco Central Europeu (-51% em 2014)

Acesso a mercado de dívida com spreads praticados sucessivamente menores;

Nova estratégia comercial delineada, aprovada e implementada, centrada nos segmentos

principais do Grupo, prestando serviços (i) às ilhas (Região Autónoma da Madeira e Região

Autónoma dos Açores), (ii) às comunidades portuguesas emigrantes, e (iii) às microempresas,

PMEs e clientes privados/de alto rendimento no continente;

Aceleração do encerramento de pontos de venda, acima dos objectivos iniciais do Plano de

Reestruturação;

Acordo com colaboradores para rescisões amigáveis de contrato, com consequente aceleração

do ritmo de saídas de colaboradores, acima dos objectivos iniciais do Plano de Reestruturação;

Nova estrutura de gestão, com redução do número de administradores;

Conceptualização de uma unidade de gestão e venda de activos considerados não estratégicos;

Adopção de um novo modelo de negócio imobiliário focado nas vendas;

Conceptualização e implementação de melhorias ao nível das aplicações informáticas do

Banco.


82

Para o ano de 2015 prevê-se a continuação da implementação das medidas de reestruturação, sendo

de realçar a previsão de conclusão de algumas medidas, entre as quais o encerramento de pontos de

venda, atingindo o número previsto no Plano de Reestruturação e antecipando desta forma, em dois

anos, esta medida face ao objectivo inicial do Plano.

Face à informação prospectiva de que dispõe actualmente sobre a rentabilidade, cash flows e níveis de

capital, e tendo como base o Plano, o Grupo considera estarem reunidos os meios para continuar a

desenvolver as iniciativas no sentido de atingir os objectivos que se propõe de reposicionar o Grupo

dentro do sistema financeiro nacional e potenciar a capacidade de geração orgânica de capital, com a

consequente criação de valor para os accionistas do Grupo, embora na presente data o referido Plano

se encontre pendente de aprovação pela Comissão Europeia.

No âmbito da actividade da Sociedade de referir que em 31 de Janeiro de 2015 procedeu-se à

liquidação da Atlantes Finance IV e V a 31 de Janeiro de 2015. Esta liquidação não exige qualquer

alteração às contas de 2014.

Excluindo o acima referido, à data de aprovação das presentes Demonstrações Financeiras pelo

Conselho de Administração da Sociedade, não se verificava mais nenhum acontecimento subsequente

nas referidas Demonstrações Financeiras, que exigisse ajustamentos ou modificações dos valores dos

activos e dos passivos.

20. GESTÃO DO CAPITAL

A Sociedade mantém uma gestão activa do capital para cobrir os riscos inerentes à actividade

mantendo os níveis exigidos pela legislação aplicável às Sociedades de Titularização de Crédito. A

adequação do capital é monitorizada periodicamente e sempre que se procede a uma emissão de

obrigações de titularização.

Durante 2014 (e 2013), a Sociedade cumpriu a todo o momento com os níveis de capital exigidos pela

legislação.

De acordo com o Decreto-Lei 453/99 de 5 de Novembro, os fundos próprios das sociedades de

titularização de créditos não podem ser inferiores às seguintes percentagens do valor líquido das

obrigações titularizadas por si emitidas que se encontrem em circulação:

a) Até (euro) 75.000.000 - 5 (por mil);

b) No excedente - 1 (por mil)


83

Em 31 de Dezembro de 2014, o cumprimento destes rácios é evidenciado da seguinte forma:

Valores em M€

Passivo Total 4.292.614

Azor Notes 54.030

Fénix 50.950

Ecuador 4.864

Atlantes II 240.712

Azor II 208.145

Atlantes III 438.433

Atlantes IV 501.980

Atlantes V 454.315

Atlantes VI 73.526

Atlantes VII 359.547

Finance VI 154.681

Atlantes SME3 672.466

Atlantes SME4 836.457

Atlantes NPL 152.506

Finance V 34.761

Finance IV 55.241

Cálculo Fundos Próprios

Escalões (€) % Valores em €

75.000 0,50% 375

4.217.614 0,10% 4.218

Requisito Capitais Próprios (1) 4.593

Situação actual da Gamma (2) Valores em €

Capital Social 250

Prestações suplementares 4.035

Reservas e resultados transitados 1.176

Resultado Líquido do exercício 512

Capitais Próprios 5.973

Necessidades de Fundos Próprios (1 - 2) -1.380


84

21. SALDOS E TRANSACÇÕES COM PARTES RELACIONADAS

Os saldos com as partes relacionadas a 31 de Dezembro de 2014 são os seguintes:

Rubrica Entidade ContraparteSaldo a

31-12-2014

Disponibilidades em outras instituições de crédito Geral Banif Banco de Investimento 4.289

Atlantes NPL 1 Banif SA 2.685

Atlantes Mortgage 6 Banif SA 1.259

Aplicações em instituições de crédito Atlantes NPL 1 Banif SA 45.000


Outros activos Atlantes Mortgage 2 Banif SA 88

Atlantes Mortgage 3 Banif SA 167





Atlantes Finance IV Banif SA 432

Atlantes Finance IV Tecnicrédito SGPS 1.921

Atlantes Finance V Banif SA 56

Atlantes Finance V Tecnicrédito SGPS 478

Atlantes Finance VI Banif SA 25

Atlantes Finance VI Tecnicrédito SGPS 1.276

Atlantes NPL 1 Banif SA 122

Atlantes NPL 1 Tecnicrédito SGPS 14

Atlantes SME III Banif SA 7.220

Atlantes SME IV Banif SA 11.773

Azor Mortgage Banif SA 52

Azor Mortgage II Banif SA 67

Outros passivos Atlantes Mortgage 2 Banif SA 10.211







Atlantes Finance V Banif SA 1.761

Atlantes Finance V Tecnicrédito SGPS 11


Atlantes Finance VI Tecnicrédito SGPS 13


Atlantes SME III Banif SA 5

Atlantes SME IV Banif SA 820


Azor Mortgage II Banif SA 5.152

Gastos gerais administrativos Atlantes Mortgage 6 Banif SA 21.599








Atlantes Finance V Banif SA 162



Atlantes SME III Banif SA 1.070

Atlantes SME IV Banif SA 326


Azor Mortgage II Banif SA 297


85

22. RISCOS DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS

Tendo em consideração o tipo de actividade que exerce: gestão de operações de titularização, a

exposição ao risco por parte da sociedade Gamma – Sociedade de Titularização de Créditos, S.A. é de

uma forma global reduzido, sendo quase nulo nas principais categorias de risco financeiro conforme

abaixo se apresenta.

A Sociedade desenvolve uma actividade instrumental na área de “funding” para o Grupo Banif (não

obstante poder realizar operações de titularização para entidade terceiras, como é o caso actualmente

da Ecuador), pelo que a principal fonte de receitas da Sociedade advém das comissões recebidas dos

originadores associadas à gestão das operações, sem necessidade a recursos de balanço (existe

transferência do risco para terceiros), pelo que a exposição de risco a instrumentos financeiros

derivados é residual. De salientar que o património autónomo afecto a cada emissão de obrigações

titularizadas é o único que responde pelas respectivas responsabilidades.

A Sociedade dispõe de meios humanos e técnicos adequados, que se traduzem na mitigação do risco

operacional, de “compliance” e de reputação, associados ao exercício da sua actividade. No cômputo

global, pode-se considerar que a Gamma apresenta um perfil de risco reduzido, que advém dos riscos

limitados, em particular financeiros, que emergem das actividades desenvolvidas - também designados

por riscos intrínsecos -, que são ainda mitigados pelos adequados sistemas de controlo interno.

a) Risco de Crédito

O risco de crédito define-se como a probabilidade de perda devido à incapacidade de uma

contraparte cumprir os seus compromissos financeiros perante a instituição, incluindo possíveis

restrições à transferência de pagamentos do exterior. No caso de crédito titulado, traduz-se ainda

na variação do valor económico de um determinado instrumento devido à degradação da qualidade

creditícia do emitente.

No âmbito da actividade que exerce, a Sociedade adquire carteiras de crédito que são

posteriormente objecto de operações de titularização, pelo que existe transferência efectiva e total

do risco de crédito dessas carteiras para os detentores das obrigações emitidas no âmbito dessas

operações.


86

A 31 de Dezembro de 2014, existiam 16 operações de titularização vivas sob a gestão da Sociedade,

representativas de 3.637 milhares de euros de créditos (14 operações em 2013 correspondente a

3.229 milhares de euros de créditos), repartidas conforme apresentados no quadro seguinte.

Saliente-se que todas dizem respeito a operações de titularização do Grupo Banif, essencialmente

com objectivo primário de obtenção de “funding”, à excepção da Ecuador, que diz respeito a

titularização de activos de uma entidade terceira.

Repartição do crédito por operação de securitização

Operação 2014 2013

€mil Peso €mil Peso

Azor Mortgages I 50.731 1,4%

56.589 1,8%

Ecuador Receivables No.1 4.801 0,1%

4.226 0,1%

Atlantes Mortgages II 227.832 6,3%

246.934 7,6%

Azor Mortgages II 200.344 5,5%

211.634 6,6%

Atlantes Mortgages III 384.770 10,6%

417.049 12,9%

Atlantes Mortgages IV 434.825 12,0%

471.619 14,6%

Atlantes Mortgages V 389.539 10,7%

427.085 13,2%

Atlantes Mortgage VI 30.694 0,8%

34.763 1,1%

Atlantes Mortgage VII 297.325 8,2%

321.631 10,0%

Atlantes Finance IV 46.596 1,3%

111.248 3,4%

Atlantes Finance V 30.575 0,8%

83.075 2,6%

Atlantes NPL 53.714 1,5%

80.235 2,5%

Atlantes Finance No.6 131.573 3,6%

202.288 6,3%

Atlantes no.2 (SME) 0 0,0%

561.063 17,4%

Atlantes no.3 (SME) 595.218 16,4%

0 0,0%

Atlantes no.4 (SME) 707.835 19,5%

0 0,0%

Fénix 50.392 1,4%

0 0,0%

TOTAL 3.636.764 100,0% 3.229.439 100,0%


87

Nos pontos seguintes, apresentamos as principais características das operações na vertente de risco de

crédito, tendo por base a informação divulgada nos últimos “investor reports” até ao fecho de cada ano

(dada a periodicidade específica dos relatórios, distinta para cada operação e que poderá não coincidir

com o fecho do ano, são apresentados os últimos dados disponíveis, tendo por referência a data de 31

de Dezembro de cada ano), designadamente:

Ratings das notas de titularização atribuídos pelas principais agências internacionais (Moody´s,

Fitch, S&P e DBRS). Considerando que se tratam de operações de titularização de créditos

portugueses (originados por instituições de crédito nacionais), apresentamos como referência

os ratings da República Portuguesa.

O “Loan-to-Value” dos créditos titularizados (quando aplicável), correspondente ao rácio entre

os empréstimos e os colaterais dos mesmos (valorizados a valor de mercado, essencialmente,

imóveis residenciais).

Principais rácios de delinquência, que resumem a performance da carteira em termos de risco

de crédito, designadamente o “Default Ratio” e o “Realised Loss Ratio”.


88

No âmbito da instrução n.º 5/2013 do Banco de Portugal, o Grupo efectua testes de sensibilidade. No

que concerne aos testes efectuados a 31 de Dezembro de 2014, foram utilizados os seguintes cenários:

· Impacto isolado do aumento da PD e LGD em 5% e 10%;

· Impacto conjunto do aumento da PD e LGD em 5% e 10%;

Com base nos cenários, abaixo apresentamos os impactos no cálculo de imparidade colectiva,

para as operações geridas pela Sociedade em que existe imparidade registada, com referência

a 31 de Dezembro de 2014:

PD 5% PD 10% LGD 5% LGD 10% PD e LGD 5%PD e LGD

10%DEFAULT 15.420 1.791 1.791 1.791 1.881 1.970 1.881 1.970

INDÍCIOS 13.347 100 105 110 105 110 111 122

NORMAL 198.927 48 52 56 51 53 55 62

DEFAULT 23.373 2.502 2.502 2.502 2.627 2.752 2.627 2.752

INDÍCIOS 18.807 141 149 156 149 156 156 171

NORMAL 340.855 96 104 112 101 106 109 123

DEFAULT 22.653 2.482 2.482 2.482 2.606 2.730 2.606 2.730

INDÍCIOS 20.696 156 164 171 164 171 172 188

NORMAL 388.457 98 106 114 103 108 111 126

DEFAULT 20.378 2.001 2.001 2.001 2.101 2.201 2.101 2.201

INDÍCIOS 17.743 140 147 154 147 154 154 169

NORMAL 342.842 120 130 139 126 132 136 153

DEFAULT 22.792 6.256 6.256 6.256 6.569 6.881 6.569 6.881

INDÍCIOS 46 0 0 0 0 0 0 0

NORMAL 791 0 0 0 0 0 0 1

DEFAULT 15.909 1.484 1.484 1.484 1.558 1.633 1.558 1.633

INDÍCIOS 13.067 102 107 112 107 112 112 123

NORMAL 265.875 89 97 104 94 98 101 114

DEFAULT 8.943 4.514 4.514 4.514 4.739 4.965 4.739 4.965

INDÍCIOS 14.982 1.002 1.052 1.102 1.052 1.102 1.104 1.212

NORMAL 472.125 2.069 2.228 2.393 2.173 2.276 2.340 2.632

DEFAULT 13.502 7.716 7.716 7.716 8.102 8.488 8.102 8.488

INDÍCIOS 22.886 1.413 1.484 1.555 1.484 1.555 1.558 1.710

NORMAL 546.222 2.099 2.259 2.425 2.204 2.308 2.372 2.668

DEFAULT 3.787 497 497 497 521 546 521 546

INDÍCIOS 2.593 19 20 21 20 21 21 24

NORMAL 44.267 11 12 12 11 12 12 14

DEFAULT 9.014 945 945 945 992 1.040 992 1.040

INDÍCIOS 9.451 71 75 78 75 78 78 86

NORMAL 181.562 44 47 51 46 48 50 56

DEFAULT 7.937 6.953 6.953 6.953 7.301 7.648 7.301 7.648

INDÍCIOS 628 37 39 41 39 41 41 45

NORMAL 5.040 16 17 18 16 17 18 20

DEFAULT 3.309 2.779 2.779 2.779 2.918 3.057 2.918 3.057

INDÍCIOS 560 33 35 36 35 36 37 40

NORMAL 6.580 20 22 24 21 23 23 26

DEFAULT 1.968 1.366 1.366 1.366 1.434 1.502 1.434 1.502

INDÍCIOS 2.492 148 155 163 155 163 163 179

NORMAL 34.305 105 113 121 110 116 119 133

DEFAULT 28.985 9.362 9.362 9.362 9.830 10.298 9.830 10.298

INDÍCIOS 347 3 3 3 3 3 3 3

NORMAL 1.361 2 2 2 2 2 2 2

Total 3.164.823 58.831 59.370 59.921 61.772 64.714 62.338 65.913

Veiculo

Azor Mortgage 1

Saldo ImparidadeCenários

Atlantes Mortgage 2

Atlantes Mortgage 3

Atlantes Mortgage 4

Classificação

Atlantes Mortgage 5

Atlantes Mortgage 6

Atlantes Mortgage 7

Atlantes SME 3

Atlantes SME 4

Azor Mortgage 2

Finance 4

Finance 5

Finance 6

NPL1


89

i) Azor Mortgages I (Azor)

Emitida em 2004, esta operação inicialmente dizia respeito à titularização de crédito imobiliário

originado pelo BBCA. Os créditos adquiridos, originados actualmente pelo Banif (houve a fusão do

BBCA nesta entidade) encontram-se colateralizados por hipotecas sobre imóveis do sector

residencial – crédito à habitação. Em Dezembro de 2014, o “Loan-to-Value” subjacente aos créditos

titularizados era de 35% (33% em Dezembro de 2013).

Em termos de principais indicadores de delinquência, os rácios desta operação de titularização a 31

de Dezembro de 2014 e de 2013 eram os seguintes:

No quadro seguinte, apresentam-se os “ratings” das notas de titularização atribuídos pelas

principais agências internacionais:

ii) Atlantes Mortgages II (AM2)

Emitida em 2008, esta operação diz respeito à titularização de crédito imobiliário originado pelo

Banif – Banco Internacional do Funchal. Os créditos adquiridos encontram-se colateralizados por

hipotecas sobre imóveis do sector residencial – crédito à habitação. Em Dezembro de 2014, o “Loan-

to-Value” subjacente aos créditos titularizados era de 53% (56% em Dezembro de 2013).

Default

Ratio

Realised

Loss Ratio

Default

Ratio

Realised

Loss Ratio

3,4% 5,4% 3,1% 5,2%

2014 2013

Classe S&P Fitch Moody´s DBRS

A A- A A3 -

B A- A A3 -

C BBB A Ba1 -

Por referência:República Portuguesa BB BB+ Ba1 BBB

Fonte: Bloomberg. Ratings a Dez-14

Ratings


90





iii) Azor Mortgages II (Azor 2)

Emitida em 2008, esta operação diz respeito à titularização de uma carteira de crédito imobiliário

originada pelo Banif – Banco Internacional do Funchal e pelo BBCA. Os créditos adquiridos

encontram-se colateralizados por hipotecas sobre imóveis do sector residencial – crédito à

habitação. Em Dezembro de 2014, o “Loan-to-Value” subjacente aos créditos titularizados era de

42% (51% em Dezembro 2013).



Default

Ratio

Realised

Loss Ratio

Default

Ratio

Realised

Loss Ratio

3,4% 2,3% 3,4% 2,0%

2014 2013


A A- A - AA

B BBB- BBB - -

C BB BB - -

D - - - -



Ratings

Default

Ratio

Realised

Loss Ratio

Default

Ratio

Realised

Loss Ratio

2,5% 1,3% 2,3% 0,8%

2014 2013


91



iv) Atlantes Mortgages III (AM3)




to-Value” subjacente aos créditos titularizados era de 59% (55% em 2013).




A A- A - AH

B - - - -

C - - - -



Ratings

Default

Ratio

Realised

Loss Ratio

Default

Ratio

Realised

Loss Ratio

3,3% 2,2% 3,3% 1,3%

2014 2013


92



v) Atlantes Mortgages IV (AM4)








A A- A+ - AA

B - - - -

C - - - -



Ratings

Default

Ratio

Realised

Loss Ratio

Default

Ratio

Realised

Loss Ratio

3,2% 1,9% 3,2% 1,2%

2014 2013


93



vi) Atlantes Mortgages V (AM5)








A A A+ - AA

B - - - -

C - - - -



Ratings

Default

Ratio

Realised

Loss Ratio

Default

Ratio

Realised

Loss Ratio

4,4% 1,6% 4,4% 0,3%

2014 2013


94



vii) Atlantes Mortgage VI (AM6)

Emitida em 2010, trata-se de uma operação de titularização créditos sobre clientes detidos pelo

Banif – Banco Internacional do Funchal, que apresentam atrasos no cumprimento das suas

responsabilidades (titularização de Non Performing Loans - NPLs). Esta operação não tem “rating”

atribuído pelas agências internacionais, encontrando-se colocado na totalidade dentro do Grupo

Banif.

viii) Atlantes Mortgage VII (AM7)








A A A+ - AA

B - - - -

C - - - -



Ratings

Default

Ratio

Realised

Loss Ratio

Default

Ratio

Realised

Loss Ratio

3,7% 1,4% 3,6% 0,2%

2014 2013


95



ix) Atlantes Finance IV (AF4)

Realizada em 2010, corresponde a uma operação conjunta de titularização de créditos originados

por duas instituições de crédito do Grupo Banif: Banco Mais e Banif – Banco Internacional do

Funchal. Os créditos adquiridos correspondem a um portfólio granular de recebíveis nas áreas de

financiamento ao consumo, incluindo automóvel, caracterizados por serem “amortizing loans” com

pagamentos de prestações mensais (capital e juros).




A A- A+ - AA

B - - - -

C - - - -



Ratings

Default

Ratio

Realised

Loss Ratio

Default

Ratio

Realised

Loss Ratio

8,0% 3,8% 7,2% 6,4%

2014 2013


96



x) Atlantes Finance V (AF5)

Realizada em 2012, trata-se de uma operação de securitização de créditos originados pelo Banif –

Banco Internacional do Funchal e pelo Banif Mais, na área de financiamento ao consumo, incluindo

segmento automóvel. Não possui “rating” atribuído pelas agências internacionais.



xi) Atlantes NPL

Realizada em 2012, trata-se de uma operação de titularização de créditos originados pelo Banif –

Banco Internacional do Funchal e Banif Mais, e que registam atrasos no cumprimento das

responsabilidades (NPL – Non Performing Loans). Não possui “rating” atribuído pelas agências

internacionais.


A NR - - -

B BB- - - -

C NR - - -

D - - - -



Ratings

Default

Ratio

Realised

Loss Ratio

Default

Ratio

Realised

Loss Ratio

2,6% 1,5% 1,8% 1,4%

2014 2013


97

xii) Atlantes Finance VI (AF6)

Realizada em Dezembro de 2013, trata-se de uma operação de securitização de créditos originados

pelo Banif – Banco Internacional do Funchal e pelo Banif Mais, na área de financiamento ao crédito

imobiliário.


de Dezembro de 2013 e 2014 eram os seguintes:



Default

Ratio

Realised

Loss Ratio

Default

Ratio

Realised

Loss Ratio

0,79% 0,14% 0,0% 0,0%

2014 2013


A A- - - A

B - - - -

C - - - -

S - - - -



Ratings


98

xiii) Atlantes SME III (SME3)

Realizada em Fevereiro 2014, trata-se de uma operação de titularização de empréstimos a

pequenas e médias empresas (SME) originados pelo Banif – Banco Internacional do Funchal.


de Dezembro de 2014 eram os seguintes:



Default

Ratio

Realised

Loss Ratio

11,42% 0,00%

2014


A A- - - AL

B - - - -

C - - - -

D - - - -

S - - - -



Ratings


99

xiv) Atlantes IV (A4)

Realizada em Setembro 2014, trata-se de uma operação de titularização de empréstimos a

pequenas e médias empresas (SME) originados pelo Banif – Banco Internacional do Funchal.


de Dezembro de 2014 eram os seguintes:



Numa análise global e agregada do balanço da Gamma - e numa óptica estrita do risco assumido

pela Sociedade - verifica-se que a rubrica Crédito a clientes é aquela que assume maior peso, um

valor de 3,6 mil milhões representando 86% do activo líquido total, sendo respeitante ao crédito

titularizado, mas que se reflecte num risco de crédito nulo para a Sociedade, na medida em que

existe uma transferência efectiva e total dos riscos para os detentores das obrigações emitidas, as

perdas por imparidade dos activos titularizados, ou quaisquer outras perdas no âmbito de cada uma

das operações, são assumidas exclusivamente pelos respectivos detentores das obrigações.

Adicionalmente, da exposição à estrutura de balanço global da Sociedade, resultante da agregação

dos balanços dos vários veículos de securitização, verifica-se adicionalmente a exposição a risco de

crédito proveniente das rubricas referentes a activos sobre instituições de crédito. A 31 de

Default

Ratio

Realised

Loss Ratio

3,38% 0,00%

2014


A A- - - AL

B BBB - - BBBL

C - - - -

D - - - -

S - - - -



Ratings


100

Dezembro de 2014, o montante de depósitos à ordem ascendia a cerca de €218 milhões,

representando 5% do activo líquido total. Por outro lado, os depósitos a prazo ascendiam a cerca de

€335 milhões, correspondente a cerca de 8% do activo líquido.

Em termos de risco de crédito de contraparte, a sociedade encontrava-se exposta em termos dos

derivados contratados, quando consubstanciados em valor de mercado positivo, que se traduzia

numa exposição em risco de apenas €88 mil no final do ano (€49 mil em 2013), tendo como

contrapartes àquela data o Royal Bank of Scotland (Baa2/ Moodys, BBB-/ S&P e A/ Fitch) e o BBVA

(Baa2/ Moodys, BBB/ S&P e A-/ Fitch).

Estrutura de Balanço da Sociedade

b) Riscos de Mercado

O Risco de Mercado define-se como a probabilidade de perda devido a movimentos desfavoráveis

no preço de mercado dos instrumentos da carteira de negociação, incluindo flutuações em taxas de

juro, taxas de câmbio, cotações de acções e preços de mercadorias.

€mil % €mil %

Disponibilidades em outras instituições de crédito 218.067 5,2% 219.691 5,8%

Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 88 0,0% 49 0,0%

Aplicações em instituições de crédito 335.052 7,9% 335.243 8,8%

Crédito a clientes 3.636.764 86,2% 3.229.440 84,9%

Activos por impostos correntes 156 0,0% 169 0,0%

Outros activos 27.402 0,6% 20.399 0,5%

Total de Activo 4.217.528 100% 3.804.990 100%

Outros passivos financ. justo valor através de resultados 2.514 0,1% 79 0,0%

Responsabilidades representadas por títulos 4.143.999 98,3% 3.722.006 97,8%

Passivos por impostos correntes 166 0,0% 174 0,0%

Outros passivos 64.876 1,5% 76.270 2,0%

Total de Passivo 4.211.555 99,9% 3.798.529 99,8%

Total de Capital 5.973 0,1% 6.461 0,2%

Total de Passivo e Capital 4.217.528 100% 3.804.990 100%

20132014


101

Reflectindo as características do negócio em que opera, verifica-se que, a 31 de Dezembro de 2014,

a Sociedade não estava exposta a este tipo de risco, sendo que o valor de cerca de €88 mil da

rubrica Activos financeiros ao justo valor através de resultados (€49 mil em 2013) diz respeito

exclusivamente ao valor de mercado positivo de “Interest Rate Swaps”, contratados com o objectivo

de cobertura de risco de taxa de juro. Do lado do passivo, o valor de mercado negativo dos “Interest

Rate Swaps” contratados ascende a €2,5 milhões (€79 mil em 2013), sendo pouco significativo o

peso no passivo total, em termos valor de mercado dos derivados.

c) Risco Cambial

O risco cambial define-se como a probabilidade de perda devido a movimentos adversos nas taxas

de câmbio, que poderão resultar em alterações no preço de instrumentos denominados em moeda

estrangeira, movimentos contabilísticos relativos à conversão na moeda local de investimentos

externos, ou pela alteração da posição competitiva da instituição devida a variações significativas

das taxas de câmbio.

Todos os activos e passivos da Sociedade são denominados em Euros, à excepção da operação de

titularização Ecuador Receivables No.1 que é denominada em dólares. Contudo, no cômputo global,

a exposição ao risco de taxa de câmbio da Sociedade é nulo, tendo em conta a existência de uma

protecção natural decorrente da compensação da variação cambial entre os activos e passivos

denominados em dólares.

d) Risco de Taxa de Juro

O Risco de Taxa de Juro consiste na probabilidade de ocorrência de perdas devido a movimentos

adversos das taxas de juro, tendo em conta a estrutura de balanço de uma instituição.

Na Sociedade, as operações de titularização representam cerca de 86% do activo total e do activo

remunerado; do lado do passivo, as notas de titularização correspondentes correspondem a 98% da

totalidade do passivo e do passivo remunerado, conforme se apresenta no quadro abaixo. O risco

de taxa de juro resultante destas exposições de balanço é mitigado, tendo em conta que existe a


102

cobertura do risco de “mismatch” dos prazos de refixação das taxas de juro entre os activos e

passivos, mediante a contratação de IRS (“Interest Rate Swaps”).

Os activos remunerados remanescentes são compostos por depósitos bancários no montante de

€553 milhões, dos quais 61% são respeitantes a depósitos a prazo com refixação mensal da taxa de

juro, e o remanescente por depósitos à ordem com período de “repricing” inferior, e ainda pela

rubrica Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados, no valor de €88 mil,

correspondente ao valor de mercado positivo dos IRS contratados com o objectivo de cobertura do

risco de taxa de juro. Desta forma, no cômputo global, a exposição a risco de taxa de juro da Gamma

é muito reduzida ou quase inexistente.

Decomposição do Balanço Remunerado da Sociedade

e) Risco de Liquidez

O Risco de Liquidez define-se como a probabilidade de ocorrência de perdas devido à incapacidade

de uma instituição dispor de fundos líquidos para cumprir com as suas obrigações, e se tal é

efectuado em condições razoáveis.

No que diz respeito à Gamma, pode-se considerar que o risco de liquidez é inexistente – à

semelhança dos outros riscos financeiros - dado que as perdas resultantes não têm impacto na

sociedade, na medida em que são assumidas integralmente pelos detentores das obrigações. Com

efeito, os veículos de titularização são entidades juridicamente autónomas da Sociedade e entre si,

€mil % €mil %

Activo Remunerado 4.189.971 99,3% 3.750.137 99,5%

Do qual: crédito titularizado 3.636.764 86,2% 3.229.439 85,6%

Activo Não Remunerado 27.557 0,7% 20.568 0,5%

Total Activo 4.217.528 100% 3.770.705 100%

Passivo Remunerado 4.146.513 98,5% 3.722.085 98,9%

Do qual: notas de titularização 4.143.999 98,4% 3.722.006 98,9%

Passivo Não Remunerado 65.042 1,5% 42.159 1,1%

Total Passivo 4.211.555 100% 3.764.244 100%

2014 2013


103

em que o respectivo património responde apenas e exclusivamente perante as responsabilidades

assumidas na operações.

No que toca ao risco de liquidez, todos os fluxos recebidos dos créditos adquiridos são passados aos

detentores das notas, para cumprimento das responsabilidades. Adicionalmente, cada um dos

veículos de titularização possui contas de cash reserve junto de instituições de crédito, de modo a

suprirem eventuais problemas pontuais de liquidez no pagamento do serviço da dívida das notas,

apresentando-se no quadro abaixo o detalhe das mesmas, designadamente o montante e a

respectiva contraparte.

Contas de Cash Reserve por Operação de Titularização

Veículo Nome Cash Reserve

AM2 Atlantes Mortgage No.2 16.125






Azor 2 Azor Mortgages No.2 6.750

AF4 Atlantes Finance No.4 5.019

AF6 Atlantes Finance No.6 10.845

SME3 Atlantes no.3 (SME) 11.375

SME4 Atlantes no.4 (SME) 11.375

NPL1 Atlantes Non-Performing Loans No.1 45.000

Nota: não existe cash reserve nas operações Ecuador, Azor 1 e Fénix

Numa análise directa ao perfil de liquidez da Sociedade, a evidenciar o “back-to-back” da rubrica do

activo Crédito a clientes com as rubricas do passivo Responsabilidades representadas por títulos no

âmbito das operações de titularização realizadas, pelo que o risco de liquidez é inexistente, na

medida em que a Sociedade não possui dívida financeira para além das notas de titularização

emitidas, e que se encontram casadas com os respectivos activos.


104

Com efeito, excluindo as operações de titularização, em que existe o “back-to-back” entre activos e

passivos, o passivo financeiro assumido pela Sociedade é pouco significativo, sendo referente ao

valor de mercado negativo dos derivados de taxa de juro (IRS) no montante de €2.5 milhões (€79 mil

em 2013), contratados para cobertura das operações de securitização. Do lado do activo, a restante

componente remunerado diz respeito essencialmente a depósitos bancários constituídos no âmbito

da estruturação das operações de titularização, com um peso de cerca de 13,1%, e ao valor de

mercado positivo dos instrumentos derivados (€88 mil).


105

23. JUSTO VALOR

O justo valor dos instrumentos financeiros é estimado sempre que possível recorrendo a cotações em

mercado activo. Um mercado é considerado activo e líquido, quando actuam contrapartes igualmente

conhecedoras e ondem se efectuam transacções de forma regular. Para instrumentos financeiros em

que não existe mercado activo, por falta de liquidez e ausência de transacções regulares, são utilizados

métodos e técnicas de avaliação para estimar o justo valor. Os instrumentos financeiros foram

classificados por níveis de acordo com a hierarquia prevista na norma IFRS 13.

Instrumentos financeiros registados em balanço ao justo valor

Em 31 de Dezembro de 2014 o detalhe desta rubrica é o seguinte:

Técnicas de

avaliação

31-12-2014 Custo

Valor de

Mercado ou

Cotação

Análise de

mercado Outras Total

Activo

Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 88 88

Passivo

Outros passivos financeiros ao justo valor através de resultados 2.514 2.514

Na construção do quadro acima indicado foram utilizados os seguintes pressupostos:

1) Valores de mercado (Nível 1): nesta coluna foram incluídos os instrumentos financeiros

valorizados com base em cotações de mercado activo;

2) Análise de mercado (Nível 2): nesta coluna foram incluídos os instrumentos financeiros

valorizados com base em modelos internos utilizando “inputs” observáveis de mercado.

3) Outras (Nível 3): Nesta coluna estão incluídos instrumentos financeiros que são valorizados com

recurso a variáveis não observáveis em mercado. Estão incluídos neste nível, acções não cotadas e

unidades de participação em fundos de investimento.


106

As taxas de juro utilizadas para apuramento da curva da taxa de juro com referência a 31 de Dezembro

de 2014 e 31 de Dezembro de 2013, para as moedas EUR e USD são as seguintes:

Instrumentos financeiros ao custo ou custo amortizado

Em 31 de Dezembro de 2014 o detalhe desta rubrica é o seguinte:

Descrição Valor de Balanço

Justo Valor

Activo

Disponibilidades em outras instituições de crédito 218.067 218.067

Aplicações em instituições de crédito 335.052 335.052

Crédito a clientes 3.636.764 3.256.377

Outros activos 27.402 27.402

Passivo Responsabilidades representadas por títulos 4.143.999 3.764.459

Outros passivos 64.876 64.876

Prazo 2014 2013 2014 2013

1 dia 0,08% 0,28% 0,15% 0,10%

7 dias -0,05% 0,18% 0,23% 0,15%

15 dias -0,02% 0,19% 0,22% 0,15%

1 mês 0,08% 0,23% 0,18% 0,16%

2 meses -0,03% 0,26% 0,33% 0,20%

3 meses 0,02% 0,24% 0,32% 0,23%

4 meses 0,04% 0,26% 0,37% 0,29%

5 meses 0,07% 0,29% 0,43% 0,35%

6 meses 0,09% 0,32% 0,48% 0,41%

7 meses 0,12% 0,34% 0,53% 0,43%

8 meses 0,14% 0,37% 0,59% 0,46%

9 meses 0,17% 0,39% 0,64% 0,48%

10 meses 0,20% 0,42% 0,57% 0,43%

11 meses 0,22% 0,44% 0,51% 0,37%

1 ano 0,24% 0,47% 0,44% 0,32%

2 anos 0,18% 0,54% 0,90% 0,49%

3 anos 0,22% 0,75% 1,30% 0,88%

4 anos 0,29% 1,01% 1,53% 1,33%

5 anos 0,36% 1,26% 1,77% 1,79%

6 anos 0,44% 1,47% 1,91% 2,13%

7 anos 0,53% 1,68% 2,04% 2,48%

8 anos 0,62% 1,84% 2,12% 2,68%

9 anos 0,72% 2,00% 2,20% 2,89%

10 anos 0,81% 2,15% 2,28% 3,09%

20 anos 1,32% 2,72% 2,62% 3,80%

30 anos 1,46% 2,74% 2,70% 3,93%

EUR USD


107

Para os instrumentos financeiros registados no balanço ao custo amortizado, a Sociedade apura o

respectivo justo valor com recurso a técnicas de valorização.

O justo valor apresentado pode não corresponder ao valor de realização destes instrumentos

financeiros num cenário de venda ou de liquidação, não tendo sido determinado com esse objectivo.

As técnicas de valorização utilizadas pela Sociedade procuram ter por base as condições de mercado

aplicáveis a operações similares na data de referência das demonstrações financeiras, nomeadamente

o valor dos respectivos “cash flows” descontados com base nas taxas de juro consideradas mais

apropriadas.

Para os créditos sem incumprimento de taxa variável e muito curto prazo, foi considerado que o valor

de balanço corresponde à melhor aproximação de justo valor.

No caso das aplicações em instituições de crédito e, dado que o prazo das mesmas não excede 1 mês, a

Sociedade considera que as mesmas estão ao Juros Valor.

24. ANÁLISE DETALHADA DAS OPERAÇÕES

Nesta nota são apresentados os detalhes de cada uma das operações de titularização.

A numeração das notas é sequencial e igual para todas as emissões de modo a facilitar a sua leitura.

Deste modo podem existir operações cujas notas não são aplicáveis.


108

a) Operação Azor Mortgages nº1

No âmbito da gestão de operações do Grupo Banif, foi assegurada em Dezembro de 2006 a gestão da

Azor Mortgages, operação de titularização de crédito imobiliário originado pelo Banco Banif e

Comercial do Açores, S.A. (BBCA).

Esta operação, estruturada em 2004 pelo Banif – Banco de Investimento em parceria com o Citigroup,

envolveu inicialmente a compra pela Sagres Sociedade de Titularização de Créditos (Sagres STC) de uma

carteira de cerca de 281 milhões de crédito imobiliário originado pelo BBCA. Para se financiar, a Sagres

STC emitiu as obrigações “Azor Notes”, agora transferidas para a Sociedade. Com a transferência das

Azor Notes foram também transferidos os direitos ao recebimento dos créditos do BBCA, bem como as

responsabilidades de pagamento aos detentores das respectivas obrigações, da Sagres Sociedade de

Titularização de Créditos para a Sociedade.

Na data de transferência da gestão desta operação o valor dos créditos sobre o BBCA era de Euros

203.359.942,26 e o valor das obrigações emitidas Azor Notes era de Euros 206.078.256,74. Os valores

recebidos dos activos adquiridos são veiculados para o conjunto de responsabilidades da operação de

acordo com os termos da mesma. Qualquer excesso dos valores gerados pelos activos será pago ao

detentor das obrigações e qualquer insuficiência será assumida pelo mesmo na data de cancelamento

das mesmas no dia 18 de Setembro de 2047, não existindo resultados nas contas de exploração da

Operação.

As características das obrigações emitidas são apresentadas no mapa abaixo:

Esta emissão é detida na íntegra por um veículo na Irlanda denominado de Azor Mortgage PLC que, face

aos montantes recebidos das Azor Notes, utiliza os mesmos para proceder à liquidação do juro e do

capital das obrigações denominadas de Azor A (ISIN XS0206334095), Azor B (ISIN XS0206334335), Azor

C (ISIN XS0206334764) e Azor D por si emitidas.

Descrição Va lo r N o m ina l

(Euro s )

A no

Em is s ã o

A no

R e e m bo ls o

P e rio dic ida

de J uro sTaxa de Juro

R a ting S &P

Azor Notes 283.810.000 2004 2047 Trimestral -- Unrated


109

Entidade: Gamma, Sociedade Financeira de Titularização de Créditos, S.A.

Centro: "AZOR MORTGAGE I"

Demonstração da Posição Financeira(Montantes expressos em Milhares de Euros) Reexpresso

31-12-2013Valor antes de

NOTAS imparidade e Imparidade e Valor NOTAS Reexpressoamortizações amortizações líquido 31-12-2014 31-12-2013

Activo Passivo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais - - - - Recursos de bancos centrais - -

Disponibilidades em outras instituições de crédito 1 789 - 789 659 Passivos financeiros detidos para negociação - -

Activos financeiros detidos para negociação - - - - Outros passivos financ. justo valor através de resultados - -

Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados - - - - Recursos de outras instituições de crédito - -

Activos financeiros disponíveis para venda - - - - Recursos de clientes e outros empréstimos - -

Aplicações em instituições de crédito - - - - Responsabilidades representadas por títulos 7 51.570 56.815

Crédito a clientes 3 51.350 619 50.731 56.589 Passivos financeiros associados a activos transferidos - -

Investimentos detidos até à maturidade - - - - Derivados de cobertura - -

Activos com acordo de recompra - - - - Passivos não correntes detidos para venda - -

Derivados de cobertura - - - - Provisões - -

Activos não correntes detidos para venda - - - - Passivos por impostos correntes - -

Propriedades de investimento - - - - Passivos por impostos diferidos - -

Outros activos tangíveis - - - - Instrumentos representativos de capital - -

Activos intangíveis - - - - Outros passivos subordinados - -

Invest. em filiais, associadas e empreend. conjuntos - - - - Outros passivos 6 2 570

Activos por impostos correntes - - - - Total de Passivo 51.572 57.385

Activos por impostos diferidos - - - - Capital

Outros activos 4 52 - 52 137 Capital - -

Prémios de emissão - -

Outros instrumentos de capital - -

Reservas de reavaliação - -

Outras reservas e resultados transitados - -

(Acções próprias) - -

Resultado do exercício - -

(Dividendos antecipados) - -

Total de Capital - -

52.191 619 51.572 57.385 Total de Passivo e Capital 51.572 57.385

31-12-2014


110


Centro: "AZOR MORTGAGE I"

Demonstração do Resultado Integral(Montantes expressos em Milhares de Euros) Reexpressa

NOTAS 31-12-2014 31-12-2013

Juros e rendimentos similares 8 1.241 1.319

Juros e encargos similares 8 (1.154) (1.266)

Margem Financeira 87 53


Produto bancário 16 511

Gastos gerais administrativos 10 (87) (403)

Imparidade do Crédito líquida de reversões e recuperações 3 71 (108)

Resultado antes de impostos - -

Resultado líquido do exercício - -

Total do Rendimento Integral do Exercicio - -


111



Depósitos à Ordem 789 659

TOTAL 789 659

3. CRÉDITO A CLIENTES Esta rubrica tem a seguinte composição:


Crédito e Juros

Crédito 49.696 56.432

Juros Mensualizados 450 847

Crédito e Juros Vencidos 1.204 -

Imparidade para riscos de crédito

Imparidade (619) (690)

TOTAL 50.731 56.589

A rubrica Crédito a Clientes regista o valor nominal dos créditos adquiridos deduzidos dos valores referentes aos

recebimentos de capital, entretanto ocorridos, acrescido dos juros mensualizados e deduzindo o montante de

imparidades.


Saldo a Saldo a

Descrição 31-12-2013 Reversões 31-12-2014

Imparidade 690 (71) 619

TOTAL 690 (71) 619


112


Saldo a Saldo a


Imparidade 582 108 690

TOTAL 582 108 690

A imparidade para crédito regista a estimativa de perdas incorridas à data de fim de exercício determinadas de

acordo com a avaliação da evidência objectiva de imparidades, conforme política contabilística 2.1 e) iv.

4. OUTROS ACTIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição:


Operações Activas a Regularizar 52 137

TOTAL 52 137

A rubrica de Devedores diversos refere-se essencialmente a Capital e Juros a Receber dos Créditos (“Servicer”),

valores apurados das Collections dos originadores no âmbito dos recebimentos de capital e juro dos créditos.

O detalhe das Operações Activas a Regularizar é apresentado abaixo.


Capital a Receber dos Créditos ("Servicer") 47 -

Juros a Receber dos Créditos ("Servicer") 5 -

Operações Activas a Regularizar - 137

TOTAL 52 137


113

6. OUTROS PASSIVOS Esta rubrica tem a seguinte composição:


Credores Diversos 2 570

TOTAL 2 570

7. RESPONSABILIDADES REPRESENTADAS POR TÍTULOS Esta rubrica tem a seguinte composição:


Títulos Emitidos 54.030 59.897

Outros (3.313) (3.189)

Juros das Obrigações Mensualizados 853 107

TOTAL 51.570 56.815

A rubrica “Outros” regista o decréscimo estimado a pagar nas obrigações resultantes de diferenças entre os activos

totais e os passivos totais da operação, sendo que o saldo a 31 de Dezembro de 2014 representa o valor a ser

assumido pelos detentores dos títulos emitidos caso as operações fossem encerradas àquela data.

O detalhe das obrigações à data de 31 de Dezembro de 2014 era o seguinte:

a) Não existe uma taxa de juro estabelecida nestas obrigações uma vez que os montantes de capital e juro recebidos no período referentes a

reembolsos da carteira de crédito são alocados ao pagamento das notes da operação

DescriçãoValor

Nominal

Valor

Balanço

Ano

Reembolso

Data

Vencimento

Taxa de

Juro

Juro a

pagarAzor Notes 283.810 54.030 2047 19-Mar-15 a) 242



114




Juros e Rendimentos Similares

Juros do Crédito 1.241 1.319

Juros e Encargos Similares

Juros Notes (1.154) (1.266)

TOTAL 87 53




Issuer e Servicer Fee 87 403

TOTAL 87 403




Outros (71) 1.028

Abate de Créditos - (570)

TOTAL (71) 458

A linha relativa a "Abate de créditos" reflecte o valor respeitante a créditos com incumprimento que foram

retirados do activo por imposição das regras da operação subjacente.


115

b) Operação Ecuador Receivables

Em Dezembro de 2007 foi realizada a operação de titularização Ecuador Receivables, uma operação sobre créditos

libertados sobre a Hidroeléctrica Hidropastaza, relacionados com a produção de energia futura. Para financiar a

aquisição destes créditos, a Sociedade emitiu as obrigações Ecuador Receivables No. 1 Classes A e B, com um valor

nominal de US$5.905.000, inteiramente subscritas no acto da emissão.


A emissão de obrigações titularizadas denominada Ecuador Receivables No.1, cuja maturidade ocorre em

Dezembro de 2021 ainda não efectuou qualquer pagamento aos detentores das obrigações classes A e B. Este

facto justifica-se por ainda não ter ocorrido qualquer recebimento do património autónomo (certificados de

energia futura), o único que responde pelo reembolso das obrigações emitidas. O emitente tem acompanhado

este processo, em articulação com os investidores, entendendo as partes que não são justificadas quaisquer

medidas adicionais por parte da Gamma junto do devedor. Assim, os únicos fluxos correspondem à amortização

das despesas diferidas. Abaixo são indicados a maturidade e valores dos certificados de energia futura:


(US D )

A no

Em is s ã o

A no

R e e m bo ls o

P e rio dic ida


R a ting S &P

Ecuador Receivables No.1 5.000.000 2007 2021 Trimestral Libo r 3M+2% Unrated

Ecuador Receivables No.1 905.000 2007 2021 Trimestral -- Unrated


116


Centro: "ECUADOR"

Demonstração da Posição Financeira(Montantes expressos em Milhares de Euros)


NOTAS imparidade e Imparidade e Valor NOTASamortizações amortizações líquido 31-12-2014 31-12-2013

Activo Passivo


Disponibilidades em outras instituições de crédito - - - - Passivos financeiros detidos para negociação - -





Crédito a clientes 3 4.801 - 4.801 4.226 Passivos financeiros associados a activos transferidos - -











Outros activos 4 - - - 32 Capital - -









4.801 - 4.801 4.258 Total de Passivo e Capital 4.801 4.258

31-12-2014


117


Centro: "ECUADOR"

Demonstração do Resultado Integral(Montantes expressos em Milhares de Euros)

NOTAS 31-12-2014 31-12-2013

Outros resultados de exploração 11 5 4

Produto bancário 5 4






118



Crédito e Juros

Crédito 4.801 4.226

TOTAL 4.801 4.226



imparidades.

Dado que a operação foi efectuada em USD a variação do crédito a clientes decorre da reavaliação cambial.



Custos Diferidos - 32

TOTAL - 32



Comissão Gestão 8 7

TOTAL 8 7


119




Outros (37) (31)

Despesas de Emissão (33) -

TOTAL 4.793 4.251





Dado que os títulos desta operação foram emitidos USD a variação nas “Responsabilidades Representadas por

Títulos” decorre apenas da reavaliação cambial, observada no exercício.




Consultores e Auditores Externos 5 4

TOTAL 5 4

DescriçãoValor

Nominal

Valor

Balanço

Ano

Reembolso

Data

Vencimento

Taxa de

Juro

Juro a

pagarEcuador Receivables No.1 4.118 4.118 2021 - - -Ecuador Receivables No.1 745 745 2021 - - -



120




Outros 5 4

TOTAL 5 4


121

c) Operação Atlantes Mortgage No.2

No âmbito da gestão de operações do Grupo Banif, foi assegurada em Março de 2008 a gestão da Atlantes

Mortgage No.2, operação de titularização de crédito imobiliário originado pelo Banif - Banco Internacional do

Funchal, S.A..

Esta operação, estruturada em 2008 pelo Banif – Banco de Investimento envolveu inicialmente a compra ao Banif

de uma carteira de cerca de 375 milhões de Euros de crédito imobiliário sendo que, para se financiar, a Gamma

emitiu as obrigações “Atlantes Mortgage No.2” no montante de 391 milhões de Euros que são garantidas por esse

mesmo conjunto de créditos imobiliários. A componente do crédito, das obrigações assim como todas as

contabilizações inerentes a esta operação estão segregadas nas contas da Gamma por um centro denominado

“Atlantes II”.


Os valores recebidos dos activos adquiridos são veiculados para o conjunto de responsabilidades da operação de

acordo com os termos da mesma. Qualquer excesso dos valores gerados pelos activos será pago ao detentor das

obrigações e qualquer insuficiência será assumida pelo mesmo na data de cancelamento das mesmas no ano 2060,

não existindo resultados nas contas de exploração da Sociedade.

DescriçãoValor Nominal

(Euros) Ano Emissão Ano Reembolso Periodicidade JurosTaxa de Juro

Rating Fitch Rating S&P

Class A Mortgage-Backed Floating Rate Notes 349.100.000 2008 2060 Trimestral Euribor 3M+0,33% AAA AAA

Class B Mortgage-Backed Floating Rate Notes 18.400.000 2008 2060 Trimestral Euribor 3M+0,95% A A

Class C Mortgage-Backed Floating Rate Notes 7.500.000 2008 2060 Trimestral Euribor 3M+1,65% BBB BBB

Class D Notes 16.125.000 2008 2060 Trimestral Residual Unrated Unrated


122


Centro: "ATLANTES MORTGAGE II"




Activo Passivo


Disponibilidades em outras instituições de crédito 1 25.545 - 25.545 25.236 Passivos financeiros detidos para negociação - -

Activos financeiros detidos para negociação - - - - Outros passivos financ. justo valor através de resultados 5 470 -

Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados - - - 6 Recursos de outras instituições de crédito - -



Crédito a clientes 3 230.571 2.739 227.832 246.934 Passivos financeiros associados a activos transferidos - -








Invest. em filiais, associadas e empreend. conjuntos - - - - Outros passivos 6 13.577 15.493












256.204 2.739 253.465 272.813 Total de Passivo e Capital 253.465 272.813

31-12-2014


123


Centro: "ATLANTES MORTGAGE II"


NOTAS 31-12-2014 31-12-2013



Margem Financeira 976 418

Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados 12 (406) 556

Outros resultados de exploração 11 (151) (1.596)

Produto bancário 419 (622)


Imparidade do Crédito líquida de reversões e recuperações 3 35 1.100





124



Depósitos à Ordem 25.545 25.236

TOTAL 25.545 20.938



Interest Rate Swaps

Justo Valor Positivo - 6

TOTAL - 6

A rubrica de Outro Activos Financeiros ao Justo Valor Através de Resultados é movimentada pelas variações no

justo valor positivo dos swaps.



Crédito e Juros

Crédito 226.335 248.912


Crédito e Juros Vencidos 4.134 675


Imparidade (2.739) (2.774)

TOTAL 227.832 246.934


125



imparidades.

O movimento das imparidades durante o ano de 2014 foi o seguinte:

Saldo a Saldo a


Imparidade 2.774 (35) 2.739

TOTAL 2.774 (35) 2.739


Saldo a Saldo a


Imparidade 3.874 (1.100) 2.774

TOTAL 3.874 (1.100) 2.774





Devedores Diversos 88 613

Juros Swap - 24

TOTAL 88 637




126

O detalhe dos Devedores Diversos é apresentado abaixo.


Capital a Receber dos Créditos ("Servicer") 75 602

Juros a Receber dos Créditos ("Servicer") 13 11

TOTAL 88 613

5. OUTROS PASSIVOS FINANCEIROS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE RESULTADOS Esta rubrica tem a seguinte composição:


Interest Rate Swaps

Justo Valor Negativo 470 -

TOTAL 470 -

A rubrica de Outros Passivos Financeiros ao Justo Valor Através de Resultados é movimentada pelas variações no

justo valor negativo dos swaps.

O detalhe dos derivados é o seguinte:

Descrição Valor

"Notional" Data de

Início Data de

Vencimento

BASIS SWAP 216.701 05-03-2008 21-09-2060


127



Credores Diversos 13.564 15.455

Juros Swap - 23


Servicer Fee a Pagar 12 14

TOTAL 13.577 15.493

A rúbrica de credores diversos corresponde essencialmente a adiantamentos efectuados pelo Banif e a colaterais

recebidos pelo Royal Bank of Scotland. A desagregação destes valores é enviada abaixo:

2014 2013


Atlantes II 10.199 3.328 10.715 4.298




Outros (1.334) (1.485)


Despesas de Emissão (344) (404)

TOTAL 239.418 257.320





128






Juros Depósitos - 55


Juros do Swap 341 410

Sub-Total 3.110 3.187


Juros Notes (1.483) (1.580)

Juros Notes Residuais (39) (95)

Juros do Swap (551) (1.036)

Custos Emissão Notes (61) (58)

Sub-Total (2.134) (2.769)

TOTAL 976 418





Outros Custos da Operação 67 58

TOTAL 454 478

DescriçãoValor

Nominal

Valor

Balanço

Ano

Reembolso

Data

Vencimento

Taxa de

Juro

Juro a

pagarClass A Mortgage-Backed Floating Rate Notes 349.100 204.579 2060 16-Mar-15 0,412% 211Class B Mortgage-Backed Floating Rate Notes 18.400 14.214 2060 16-Mar-15 1,032% 37Class C Mortgage-Backed Floating Rate Notes 7.500 5.794 2060 16-Mar-15 1,732% 25Class D Notes 16.125 16.125 2060 16-Mar-15 - -



129




Outros (151) (912)


TOTAL (151) (1.596)


retirados ou recuperados do activo por imposição das regras da operação subjacente.




Amortização do Prémio 60 58

Ganhos em Derivados - 559

Perdas em Derivados (466) (61)

TOTAL (406) 556


130

d) Operação Azor Mortgages No.2

No âmbito da gestão de operações do Grupo Banif, foi assegurada em Julho de 2008 a gestão da Azor Mortgages

No.2, operação de titularização de crédito imobiliário originado pelo Banco Banif e Comercial do Açores, S.A.

(BBCA).

Esta operação, estruturada em Julho de 2008 pelo Banif – Banco de Investimento envolveu inicialmente a compra

ao Banco Banif e Comercial do Açores, S.A. (BBCA) de uma carteira de cerca de 300 milhões de Euros de crédito

imobiliário sendo que, para se financiar, a Gamma emitiu as obrigações “Azor Mortgages No.2” no montante de

307 milhões de Euros que são garantidas por esse mesmo conjunto de créditos hipotecários. A componente do

crédito, das obrigações assim como todas as contabilizações inerentes a esta operação estão segregadas nas

contas da Gamma por um centro denominado de “Azor II”.






DescriçãoValor Nominal


Rating S&P

Class A Mortgage-Backed Floating Rate Notes 253.500.000 2008 2065 Trimestral Euribor 3M+0,3% AAA

Class B Mortgage-Backed Floating Rate Notes 46.500.000 2008 2065 Trimestral Euribor 3M+0,8% Unrated

Class C Notes 6.750.000 2008 2065 Trimestral Residual Unrated


131


Centro: "AZOR MORTGAGE II"




Activo Passivo



Activos financeiros detidos para negociação - - - - Outros passivos financ. justo valor através de resultados 5 915 20



Aplicações em instituições de crédito 1 6.750 - 6.750 6.752 Responsabilidades representadas por títulos 7 204.965 217.573






















31-12-2014


132


Centro: "AZOR MORTGAGE II"


NOTAS 31-12-2014 31-12-2013



Margem Financeira 79 (551)


Outros resultados de exploração 11 1.169 111

Produto bancário 464 (234)


Imparidade do Crédito líquida de reversões e recuperações 3 (134) 604





133




Depósitos à Prazo 6.750 6.752

TOTAL 13.623 11.025



Crédito e Juros

Crédito 200.492 212.664




Imparidade (1.537) (1.404)

TOTAL 200.344 211.634



imparidades.


Saldo a Saldo a


Imparidade 1.404 134 1.537

TOTAL 1.404 134 1.537


134


Saldo a Saldo a


Imparidade 2.008 (604) 1.404

TOTAL 2.008 (604) 1.404






Juros Swap - 119

TOTAL 169 302







Outros Custos a pagar 102 -

TOTAL 169 183


135



Interest Rate Swaps

Justo Valor Negativo 915 20

TOTAL 915 20




Descrição Valor

"Notional" Data de

Início Data de

Vencimento

BASIS SWAP 194.911 24-07-2008 14-12-2065




Juros Swap 120 135



TOTAL 8.256 8.808



2014 2013


Azor II 5.041 2.983 4.528 3.440

7. RESPONSABILIDADES REPRESENTADAS POR TÍTULOS


136




Outros (3.377) (2.208)



TOTAL 204.965 217.573





DescriçãoValor

Nominal

Valor

Balanço

Ano

Reembolso

Data

Vencimento

Taxa de

Juro

Juro a

pagarClass A Mortgage-Backed Floating Rate Notes 253.500 158.315 2065 16-Jan-15 0,381% 154Class B Mortgage-Backed Floating Rate Notes 46.500 43.080 2065 16-Jan-15 0,881% 97Class C Notes 6.750 6.750 2065 16-Jan-15 - -



137





Juros Depósitos 8 11



Sub-Total 2.080 1.833


Juros Notes (1.302) (1.396)

Juros Notes Residuais - (140)

Juros do Swap (666) (816)


Sub-Total (2.001) (2.384)

TOTAL 79 (551)





TOTAL 330 370




Outros 1.169 516


TOTAL 1.169 111


138


retirados ou recuperados do activo por imposição das regras da operação subjacente.






Perdas em Derivados (817) -

TOTAL (784) 206


139

e) Operação Atlantes Mortgage No.3

No âmbito da gestão de operações do Grupo Banif, foi assegurada em Outubro de 2008 a gestão da Atlantes


Funchal, S.A..

Esta operação, estruturada em Outubro de 2008 pelo Banif – Banco de Investimento envolveu inicialmente a

compra ao Banif de uma carteira de cerca de 600 milhões de Euros de crédito imobiliário sendo que, para se

financiar, a Gamma emitiu as obrigações “Atlantes Mortgage No.3” no montante de 624 milhões de Euros que são

garantidas por esse mesmo conjunto de créditos imobiliários. A componente do crédito, das obrigações assim

como todas as contabilizações inerentes a esta operação estão segregadas nas contas da Gamma por um centro

denominado de “Atlantes III”.






Descrição Valor Nominal


Rating S&P





140


Centro: "ATLANTES MORTGAGE III"




Activo Passivo


















Outros activos 4 167 - 167 1.022 Capital - -










31-12-2014


141


Centro: "ATLANTES MORTGAGE III"


NOTAS 31-12-2014 31-12-2013



Margem Financeira 2.098 (843)

Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados 12 53 177

Outros resultados de exploração 11 (692) (44)

Produto bancário 1.459 (710)


Imparidade do Crédito líquida de reversões e recuperações 3 (697) 1.518





142





TOTAL 64.180 62.623



Crédito e Juros

Crédito 383.833 419.942




Imparidade (4.637) (3.940)

TOTAL 384.770 417.049



imparidades.


Saldo a Saldo a


Imparidade 3.940 697 4.637

TOTAL 3.940 697 4.637


143


Saldo a Saldo a


Imparidade 5.457 (1.518) 3.940

TOTAL 5.457 (1.518) 3.940






Juros Swap - 98

TOTAL 167 1.022







TOTAL 167 924


144



Interest Rate Swaps


TOTAL 66 25




Descrição Valor

"Notional" Data de

Início Data de

Vencimento

BASIS SWAP 369.474 30-11-2008 20-08-2061




Juros Swap - 118



TOTAL 6.215 15.364



2014 2013


Atlantes III 6.143 - 5.129 9.720


145




Outros 4.183 3.491

Juros das Obrigações 219 210


TOTAL 442.836 475.025












Sub-Total 5.108 5.167


Juros Notes (1.975) (4.940)




Sub-Total (3.010) (6.010)

TOTAL 2.098 (843)

DescriçãoValor

Nominal

Valor

Balanço

Ano

Reembolso

Data

Vencimento

Taxa de

Juro

Juro a

pagarClass A Mortgage-Backed Floating Rate Notes 558.600 343.647 2061 18-Fev-15 0,281% 247Class B Mortgage-Backed Floating Rate Notes 41.400 37.118 2061 18-Fev-15 0,581% 55Class C Notes 57.668 57.668 2061 18-Fev-15 - -



146






TOTAL 762 808




Outros (692) 1.810

Abate de Créditos - (1.854)

TOTAL (692) (44)







Ganhos em Derivados 494 241

Perdas em Derivados (498) (131)

TOTAL 53 177


147

f) Operação Atlantes Mortgage No.4

No âmbito da gestão de operações do Grupo Banif, foi assegurada em Fevereiro de 2009 a gestão da Atlantes

Mortgages No.4, operação de titularização de crédito imobiliário originado pelo Banif - Banco Internacional do

Funchal, S.A..

Esta operação, estruturada em Fevereiro de 2009 pelo Banif – Banco de Investimento envolveu inicialmente a


financiar, a Gamma emitiu as obrigações “Atlantes Mortgage No.4” no montante de 566,5 milhões de Euros que

são garantidas por esse mesmo conjunto de créditos imobiliários. A componente do crédito, das obrigações assim


denominado de “Atlantes IV”.








Rating S&P





148


Centro: "ATLANTES MORTGAGE IV"




Activo Passivo



Activos financeiros detidos para negociação - - - - Outros passivos financ. justo valor através de resultados 5 988 -

























31-12-2014


149


Centro: "ATLANTES MORTGAGE IV"


NOTAS 31-12-2014 31-12-2013



Margem Financeira 3.294 3.117


Outros resultados de exploração 11 (646) (4.108)


Gastos gerais administrativos 10 (1.118) (952)






150





TOTAL 84.916 77.184



Crédito e Juros

Crédito 433.164 473.202

Juros Mensualizados 1.493 1.462



Imparidade (4.570) (3.931)

TOTAL 434.825 471.619



imparidades.


Saldo a Saldo a


Imparidade 3.931 639 4.570

TOTAL 3.931 639 4.570


151


Saldo a Saldo a


Imparidade 5.426 (1.496) 3.931

TOTAL 5.426 (1.496) 3.931





Devedores Diversos 422 1.317

Juros Swap - 41

TOTAL 422 1.358





Capital a Receber dos Créditos ("Servicer") 390 1.304


TOTAL 422 1.317


152



Interest Rate Swaps

Justo Valor Negativo 988 -

TOTAL 988 -




Descrição Valor

"Notional" Data de

Início Data de

Vencimento

BASIS SWAP 416.521 16-02-2009 20-12-2064




Juros Swap - 38



TOTAL 10.152 13.692



2014 2013


Atlantes IV 2.298 7.634 2.953 10.390


153




Outros 6.924 6.278



TOTAL 509.023 546.876









Juros Depósitos 92 (66)



Sub-Total 6.582 6.894


Juros Notes (1.763) (1.925)


Juros do Swap (1.386) (1.592)


Sub-Total (3.288) (3.777)

TOTAL 3.294 3.117

DescriçãoValor

Nominal

Valor

Balanço

Ano

Reembolso

Data

Vencimento

Taxa de

Juro

Juro a

pagarClass A Mortgage-Backed Floating Rate Notes 514.250 391.980 2064 17-Mar-15 0,229% 219Class B Mortgage-Backed Floating Rate Notes 35.750 35.750 2064 17-Mar-15 0,379% 33Class C Notes 74.250 74.250 2064 17-Mar-15 - -



154






TOTAL 1.118 952




Outros (646) (2.550)


TOTAL (646) (4.108)









TOTAL (891) 447


155

g) Operação Atlantes Mortgage No.5

No âmbito da gestão de operações do Grupo Banif, foi assegurada em Dezembro de 2009 a gestão da Atlantes


Funchal, S.A..

Esta operação, estruturada em Dezembro de 2009 pelo Banif – Banco de Investimento envolveu inicialmente a





denominado de “Atlantes V”.








Rating S&P





156


Centro: "ATLANTES MORTGAGE V"




Activo Passivo




























31-12-2014


157


Centro: "ATLANTES MORTGAGE V"


NOTAS 31-12-2014 31-12-2013





Outros resultados de exploração 11 (1.015) (5.453)

Produto bancário 2.779 (1.159)


Imparidade do Crédito líquida de reversões e recuperações 3 (1.967) 2.057





158





TOTAL 72.980 73.109



Crédito e Juros

Crédito 390.095 425.981


Crédito e Juros Vencidos 4.884 4.578


Imparidade (6.186) (4.219)

TOTAL 389.539 427.085



imparidades.


Saldo a Saldo a


Imparidade 4.219 1.967 6.186

TOTAL 4.219 1.967 6.186


159


Saldo a Saldo a


Imparidade 6.275 (2.057) 4.219

TOTAL 6.275 (2.057) 4.219






Juros Swap - 87

TOTAL 413 2.261







TOTAL 413 2.174


160



Interest Rate Swaps


TOTAL 75 22




Descrição Valor

"Notional" Data de

Início Data de

Vencimento

BASIS SWAP 372.568 21-12-2009 23-11-2068




Juros Swap - 103



TOTAL 2.488 8.497



2014 2013


Atlantes V 2.396 - 1.508 6.437


161




Outros 5.702 4.687

Juros das Obrigações mensualizados 352 164


TOTAL 460.369 500.372












Sub-Total 6.570 7.339


Juros Notes (1.683) (1.745)

Juros Notes Residuais - (80)

Juros do Swap (1.083) (1.295)


Sub-Total (2.853) - (3.226)

TOTAL 3.717 4.113

DescriçãoValor

Nominal

Valor

Balanço

Ano

Reembolso

Data

Vencimento

Taxa de

Juro

Juro a




162






TOTAL 812 898




Outros (1.015) (4.424)

Outros Resultados - 105


TOTAL (1.015) (5.453)




Amortização do Prémio 86 -



TOTAL 77 181


163

h) Operação Atlantes Mortgage No.6

No âmbito da gestão de operações do Grupo Banif, foi assegurada em Junho de 2010 a gestão da Atlantes


Funchal, S.A..

Esta operação, estruturada em Junho de 2010 pelo Banif – Banco de Investimento envolveu inicialmente a compra

ao Banif de uma carteira de cerca de 91 milhões de Euros de crédito imobiliário sendo que, para se financiar, a

Gamma emitiu as obrigações “Atlantes Mortgage No.6” no montante de 113 milhões de Euros que são garantidas

por esse mesmo conjunto de créditos imobiliários. A componente do crédito, das obrigações assim como todas as

contabilizações inerentes a esta operação estão segregadas nas contas da Gamma por um centro denominado de

“Atlantes VI”.







(Euro s )

A no

Em is s ã o

A no

R e e m bo ls o

P e rio dic ida


R a ting S &P

Class A Mortgage-Backed Floating Rate Notes 91.000.000 2010 2016 Trimestral 4,50% Unrated

Class B Mortgage-Backed Floating Rate Notes 22.000.000 2010 2016 Trimestral Residual Unrated


164


Centro: "ATLANTES MORTGAGE VI"




Activo Passivo




























31-12-2014


165


Centro: "ATLANTES MORTGAGE VI"


NOTAS 31-12-2014 31-12-2013

Juros e rendimentos similares 8 99 613


Margem Financeira (2.281) (1.982)

Outros resultados de exploração 11 4.242 5.616

Produto bancário 1.961 3.634


Imparidade do Crédito líquida de reversões e recuperações 3 (1.909) (3.583)





166





TOTAL 22.858 25.445



Crédito e Juros

Crédito 10.434 46.624




Imparidade (17.491) (15.582)

TOTAL 30.694 34.763



imparidades.


Saldo a Saldo a


Imparidade 15.582 1.909 17.491

TOTAL 15.582 1.909 17.491


167


Saldo a Saldo a


Imparidade 11.999 3.583 15.582

TOTAL 11.999 3.583 15.582






TOTAL 2 470







TOTAL 2 470


168




TOTAL 874 5

A rúbrica de credores diversos corresponde essencialmente a adiantamentos efectuados pelo Banif. A

desagregação destes valores é enviada abaixo:

2014 2013


Atlantes VI 869 - - - 7. RESPONSABILIDADES REPRESENTADAS POR TÍTULOS Esta rubrica tem a seguinte composição:



Outros (21.178) (17.011)



TOTAL 52.680 60.673





DescriçãoValor

Nominal

Valor

Balanço

Ano

Reembolso

Data

Vencimento

Taxa de

Juro

Juro a

pagarClass A Mortgage-Backed Floating Rate Notes 91.000 51.526 2016 23-Jan-15 4,500% 593Class B Mortgage-Backed Floating Rate Notes 22.000 22.000 2016 23-Jan-15 - -



169






Juros do Crédito 76 593

Sub-Total 99 613


Juros Notes (2.373) (2.577)


Sub-Total (2.380) (2.595)

TOTAL (2.281) (1.982)





TOTAL 52 51




Outros 4.167 5.616

Outros Resultados 75 -

TOTAL 4.242 5.616


170

i) Operação Atlantes Mortgage No.7

No âmbito da gestão de operações do Grupo Banif, foi assegurada em Novembro de 2010 a gestão da Atlantes

Mortgages No.7, operação de titularização de crédito imobiliário originado pelo Banif - Banco Internacional do

Funchal, S.A..

Esta operação, estruturada em Novembro de 2010 pelo Banif – Banco de Investimento envolveu inicialmente a





denominado de “Atlantes VII”.







(Euro s )

A no

Em is s ã o

A no

R e e m bo ls o

P e rio dic ida


R a ting S &P

Class A Mortgage-Backed Floating Rate Notes 357.300.000 2010 2066 Trimestral Euribo r 3M+0,15% AAA

Class B Mortgage-Backed Floating Rate Notes 39.700.000 2010 2066 Trimestral Euribo r 3M+0,3% Unrated



171


Centro: "ATLANTES MORTGAGE VII"




Activo Passivo



Activos financeiros detidos para negociação - - - - Outros passivos financ. justo valor através de resultados 5 - 12

Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 2 61 - 61 - Recursos de outras instituições de crédito - -
























31-12-2014


172


Centro: "ATLANTES MORTGAGE VII"


NOTAS 31-12-2014 31-12-2013





Outros resultados de exploração 11 (1.658) (3.211)








173





TOTAL 68.114 69.078



Interest Rate Swaps

Justo Valor Positivo 61 -

TOTAL 61 -




Descrição Valor

"Notional" Data de

Início Data de

Vencimento

BASIS SWAP 257.106 19-11-2010 23-08-2066


174



Crédito e Juros

Crédito 297.640 320.730




Imparidade (3.539) (2.782)

TOTAL 297.325 321.631



imparidades.


Saldo a Saldo a


Imparidade 2.782 757 3.539

TOTAL 2.782 757 3.539


Saldo a Saldo a


Imparidade 4.440 (1.658) 2.782

TOTAL 4.440 (1.658) 2.782




175




Juros Swap - 62

TOTAL 292 1.653







TOTAL 292 1.591



Interest Rate Swaps

Justo Valor Negativo - 12

TOTAL - 12




176




Juros Swap - 70


Service Fee a Pagar 46 49

TOTAL 68 514




Outros 6.342 4.685



TOTAL 365.724 391.836





DescriçãoValor

Nominal

Valor

Balanço

Ano

Reembolso

Data

Vencimento

Taxa de

Juro

Juro a




177








Sub-Total 6.272 6.573


Juros Notes (1.270) (1.314)

Juros Notes Residuais (1.379) (2.365)


Custos Emissão Notes - -

Sub-Total (3.412) (4.522)

TOTAL 2.860 2.051






TOTAL 634 701




Outros (1.658) (2.479)


TOTAL (1.658) (3.211)


178






TOTAL 189 203


179

j) Operação Atlantes Finance No.4


Finance No.4, operação de titularização de crédito ao consumo originado pelo Banif - Banco Internacional do

Funchal, S.A., Banco Mais, S.A..


compra ao Banif de uma carteira de cerca de 260,78 milhões de Euros de crédito sendo que, para se financiar, a

Gamma emitiu as obrigações “Atlantes Finance No.4” no montante de 259,9 milhões de Euros que são garantidas

por esse mesmo conjunto de créditos. A componente do crédito, das obrigações assim como todas as


“Atlantes Finance No.4”.






Em 31 de Janeiro de 2015 esta emissão foi reembolsada antecipadamente e o excesso dos valores gerados pelos

activos foram pagos aos detentores das obrigações.


(Euro s )

A no

Em is s ã o

A no

R e e m bo ls o

P e rio dic ida


R a ting S &P

Class A Mortgage-Backed Floating Rate Notes 190.100.000 2011 2032 Trimestral Euribo r 1Y+1,5% A+

Class B Mortgage-Backed Floating Rate Notes 20.300.000 2011 2032 Trimestral Euribo r 1Y+2,25% BBB

Class B Mortgage-Backed Floating Rate Notes 37.100.000 2011 2032 Trimestral Euribo r 1Y+3,0% Unrated

Class C Notes 12.400.000 2011 2032 Trimestral Res idual Unrated


180


Centro: "ATLANTES FINANCE IV"




Activo Passivo




Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 2 27 - 27 26 Recursos de outras instituições de crédito - -











Invest. em filiais, associadas e empreend. conjuntos - - - - Outros passivos 6 891 1.455



Outros activos 4 2.353 - 2.353 1.185 Capital - -










31-12-2014


181


Centro: "ATLANTES FINANCE IV"


NOTAS 31-12-2014 31-12-2013



Margem Financeira (1.584) 5.611


Outros resultados de exploração 11 (2.470) (935)

Produto bancário (3.770) 4.968


Imparidade do Crédito líquida de reversões e recuperações 3 4.304 (4.117)





182




TOTAL 5.866 15.911



Interest Rate Swaps

Justo Valor Positivo 27 26

TOTAL 27 26




Descrição Valor

"Notional" Data de

Início Data de

Vencimento

IRS RATE CAP 65.509 20-12-2011 20-03-2027


183



Crédito e Juros

Crédito 49.404 123.562



Imparidade para riscos de Cédito

Imparidade (9.859) (14.163)

TOTAL 46.596 111.248



imparidades.


Saldo a Saldo a


Imparidade 14.163 (4.304) 9.859

TOTAL 14.163 (4.304) 9.859


Saldo a Saldo a


Imparidade 10.045 4.117 14.163

TOTAL 10.045 4.117 14.163




184



Devedores Diversos 2.353 1.185

TOTAL 2.353 1.185







TOTAL 2.353 1.185



Credores Diversos 891 1.433

Comissão Gestão - 1

Servicer Fee a Pagar - 21

TOTAL 891 1.455



2014 2013


Finance IV 807 - - -


185




Outros (1.265) (3.432)

Juros das Obrigações mensualizados - 95

Despesas de Emissão (25) (1.354)

TOTAL 53.951 126.915


a) Estas emissões liquidaram em Janeiro não tendo existido qualquer pagamentos de juros, apenas a distribuição do diferencial entre os activos

e passivos




DescriçãoValor

Nominal

Valor

Balanço

Ano

Reembolso

Data

Vencimento

Taxa de

Juro

Juro a

pagarClass A Mortgage-Backed Floating Rate Notes 190.100 - 2032 - a) -Class B Mortgage-Backed Floating Rate Notes 20.300 13.096 2032 - a) -Class C Mortgage-Backed Floating Rate Notes 37.100 37.100 2032 - a) -Class D Notes 12.400 5.045 2032 - a) -



186






Sub-Total 7.893 14.565


Juros Notes (2.312) (2.180)



Sub-Total (9.477) (8.954)

TOTAL (1.584) 5.611





Outros Custos da Operação 25 -

TOTAL 534 851




Outros (2.166) 7.705

Abate de Créditos (304) (8.640)

TOTAL (2.470) (935)


187






TOTAL 284 292


188

m) Operação Atlantes Finance No.5

No âmbito da gestão de operações do Grupo Banif, foi assegurada em Julho de 2012 a gestão da Atlantes Finance

No.5, operação de titularização de crédito ao consumo originado pelo Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A.,

Banco Mais, S.A..

Esta operação, estruturada em Julho de 2012 pelo Banif – Banco de Investimento envolveu inicialmente a compra

ao Banif e ao Banif Mais de uma carteira de cerca de 197,91 milhões de Euros de crédito sendo que, para se

financiar, a Gamma emitiu as obrigações “Atlantes Finance No.5” no montante de 226,4 milhões de Euros que são

garantidas por esse mesmo conjunto de créditos. A componente do crédito, das obrigações assim como todas as








Em 31 de Janeiro de 2015 esta emissão foi reembolsada antecipadamente e o excesso dos valores gerados pelos



(Euro s )

A no

Em is s ã o

A no

R e e m bo ls o

P e rio dic ida


R a ting S &P

Class A Mortgage-Backed Floating Rate Notes 158.300.000 2012 2025 Trimestral Euribo r 3M+2,75% A-

Class B Mortgage-Backed Floating Rate Notes 39.600.000 2012 2025 Trimestral Euribo r 3M+3,0% Unrated

Class C Mortgage-Backed Floating Rate Notes 9.900.000 2012 2025 Trimestral Res idual Unrated

Class S Notes 18.600.000 2012 2025 Trimestral Res idual Unrated


189


Centro: "ATLANTES FINANCE V"




Activo Passivo




























31-12-2014


190


Centro: "ATLANTES FINANCE V"


NOTAS 31-12-2014 31-12-2013



Margem Financeira (1.174) 2.302

Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados 12 575 -

Outros resultados de exploração 11 201 (1.953)

Produto bancário (398) 349


Imparidade do Crédito líquida de reversões e recuperações 3 771 357





191




TOTAL 4.160 23.231



Crédito e Juros

Crédito 30.995 86.737




Imparidade (3.846) (4.617)

TOTAL 30.575 83.075



imparidades.


Saldo a Saldo a


Imparidade 4.617 (771) 3.846

TOTAL 4.617 (771) 3.846


192


Saldo a Saldo a


Imparidade 4.617 (771) 3.846

TOTAL 4.617 (771) 3.846






TOTAL 535 621






Juros a Receber dos Créditos ("Servicer") - 108

TOTAL 535 621


193






TOTAL 1.943 1.071



2014 2013


Finance V 1.745 - 283 -




Outros (1.435) (528)

Juros das Obrigações mensualizados - 93

Despesas de Emissão - (770)

TOTAL 33.327 105.856


194


a) Estas emissões liquidaram em Janeiro não tendo existido qualquer pagamentos de juros, apenas a distribuição do diferencial entre os activos

e passivos










Sub-Total 4.953 12.212


Juros Notes (2.053) (4.021)


Custos Emissão Notes (576) -

Sub-Total (6.127) (9.910)

TOTAL (1.174) 2.302





TOTAL 373 706

DescriçãoValor

Nominal

Valor

Balanço

Ano

Reembolso

Data

Vencimento

Taxa de

Juro

Juro a

pagarClass A Mortgage-Backed Floating Rate Notes 158.300 - 2025 - a) -Class B Mortgage-Backed Floating Rate Notes 39.600 32.568 2025 - a) -Class C Mortgage-Backed Floating Rate Notes 9.900 - 2025 - a) -Class S Notes 18.600 2.193 2025 - a) -



195




Outros 907 (1.953)

Abate de Créditos (706) -

TOTAL 201 (1.953)





TOTAL 575 -


196

n) Operação Atlantes NPL


NPL, operação de titularização de crédito pelo Banif - Banco Internacional do Funchal, S.A., Banco Mais, S.A..


compra ao Banif e ao Banif Mais de uma carteira de cerca de 217,7 milhões de Euros de crédito sendo que, para se

financiar, a Gamma emitiu as obrigações “Atlantes NPL” no montante de 213 milhões de Euros que são garantidas

por esse mesmo conjunto de créditos imobiliários. A componente do crédito, das obrigações assim como todas as


“Atlantes NPL”.







(Euro s )

A no

Em is s ã o

A no

R e e m bo ls o

P e rio dic ida


R a ting S &P

Class A 168.000.000 2012 2018 Trimestral 6,0% (Fixa) Unrated

Class B 45.000.000 2012 2018 Trimestral Res idual Unrated


197


Centro: "ATLANTES NPL"




Activo Passivo




























31-12-2014


198


Centro: "ATLANTES NPL"


NOTAS 31-12-2014 31-12-2013

Juros e rendimentos similares 8 502 921


Margem Financeira (6.443) (7.430)

Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados 12 - 15

Outros resultados de exploração 11 4.136 24.556

Produto bancário (2.307) 17.141

Gastos gerais administrativos 10 (132) (6.873)

Imparidade do Crédito líquida de reversões e recuperações 3 2.439 (10.268)





199





TOTAL 47.686 47.423



Crédito e Juros

Crédito 23.338 131.535

Juros Mensualizados 12 5.868

Crédito e Juros Vencidos 85.094


Imparidade (54.730) (57.168)

TOTAL 53.714 80.235



imparidades.


Saldo a Saldo a


Imparidade 57.168 (2.439) 54.730

TOTAL 57.168 (2.439) 54.730


200


Saldo a Saldo a


Imparidade 46.900 10.268 57.168

TOTAL 46.900 10.268 57.168






TOTAL 136 4.624







TOTAL 136 4.624


201




TOTAL 1.983 1.899

No dia 15 de Dezembro de 2014 deveria ter ocorrido o 8º pagamento trimestral desta operação e que incluía a

liquidação do capital e juros das obrigações e dos custos associados ao Servicer Fee e Issuer Fee. Este valor, que

ascendia a 1.968 milhares de euros apenas foi liquidado em Janeiro de 2015 pelo que o saldo desta rúbrica é

afectado por este saldo.

A rúbrica de credores diversos em 2013 corresponde essencialmente a adiantamentos efectuados pelo Banif. A


2014 2013


Atlantes NPL - - 1.753 -




Outros (53.240) (34.900)



TOTAL 99.553 130.383


DescriçãoValor

Nominal

Valor

Balanço

Ano

Reembolso

Data

Vencimento

Taxa de

Juro

Juro a

pagarClass A 168.000 107.506 2018 16-Mar-15 6,000% 1.631Class B 45.000 45.000 2018 16-Mar-15 - -



202









Juros do Crédito 439 872

Sub-Total 502 921


Juros Notes (6.927) (8.323)

Juros do Swap - -


Sub-Total (6.945) (8.351)

TOTAL (6.443) (7.430)





Outros Custos da Operação 24 6.674

TOTAL 132 6.873


203




Outros 18.339 33.160

Outros Resultados 18 -

Abate de Créditos (14.221) (8.604)

TOTAL 4.136 24.556




Amortização do Prémio - 15

TOTAL - 15


204

n) Operação Atlantes SME II

No âmbito da gestão de operações do Grupo Banif, foi assegurada em Maio de 2013 a gestão da Atlantes SME II,

operação de titularização de crédito às pequenas e médias empresas originado pelo Banif - Banco Internacional do

Funchal, S.A..

Esta operação, estruturada em Maio de 2013 pelo Banif – Banco de Investimento envolveu inicialmente a compra

ao Banif de uma carteira de cerca de 802,4 milhões de Euros de crédito sendo que, para se financiar, a Gamma

emitiu as obrigações “Atlantes SME II” no montante de 834 milhões de Euros que são garantidas por esse mesmo

conjunto de créditos. A componente do crédito, das obrigações assim como todas as contabilizações inerentes a

esta operação estão segregadas nas contas da Gamma por um centro denominado de “Atlantes SME II”.






Esta emissão foi reembolsada antecipadamente em Setembro de 2014 e o excesso dos valores gerados pelos



(Euro s )

A no

Em is s ã o

A no

R e e m bo ls o

P e rio dic ida


R a ting S &P

Class A Asset-Backed Floating Rate Securitisation Notes 441.300.000 2013 2042 Trimestral Euribo r 3M+2,0% A-

Class B Asset-Backed Floating Rate Securitisation Notes 361.100.000 2013 2042 Trimestral Euribo r 3M+2,0% Unrated




205


Centro: "ATLANTES SME II"




Activo Passivo


Disponibilidades em outras instituições de crédito 1 - - - 57.687 Passivos financeiros detidos para negociação - -




Aplicações em instituições de crédito - - - - Responsabilidades representadas por títulos 7 - 616.481

Crédito a clientes 3 - - - 561.063 Passivos financeiros associados a activos transferidos - -








Invest. em filiais, associadas e empreend. conjuntos - - - - Outros passivos 6 - 6.372

Activos por impostos correntes - - - - Total de Passivo - 622.853


Outros activos 4 - - - 4.103 Capital - -









- - - 622.853 Total de Passivo e Capital - 622.853

31-12-2014


206


Centro: "ATLANTES SME II"


NOTAS 31-12-2014 31-12-2013

Juros e rendimentos similares 8 - 19.547

Juros e encargos similares 8 - 11.637

Margem Financeira - 7.910

Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados 12 - 7

Outros resultados de exploração 11 - 15.441

Produto bancário - 23.358

Gastos gerais administrativos 10 - (1.971)

Imparidade do Crédito líquida de reversões e recuperações 3 - (21.387)





207



Depósitos à Ordem - 57.687

TOTAL - 57.687



Crédito e Juros

Crédito - 566.875

Juros Mensualizados - 3.038

Crédito e Juros Vencidos - 12.537


Imparidade - (21.387)

TOTAL - 561.063



imparidades.


Saldo a Saldo a


Imparidade 21.387 (21.387) -

TOTAL 21.387 (21.387) -


208


Saldo a Saldo a


Imparidade - 21.387 21.387

TOTAL - 21.387 21.387





Devedores Diversos - 4.103

TOTAL - 4.103





Capital a Receber dos Créditos ("Servicer") - 2.795

Juros a Receber dos Créditos ("Servicer") - 1.308

TOTAL - 4.103


209



Credores Diversos - 6.284

Servicer Fee a Pagar - 88

TOTAL - 6.372



2014 2013


Atlantes SME II - - 6.284 -



Títulos Emitidos - 630.584

Outros - (15.441)

Juros das Obrigações - 1.338

TOTAL - 616.481





210





Juros do Crédito - 19.547

Sub-Total - 19.547


Juros Notes - (9.544)

Juros Notes Residuais - (2.093)

Sub-Total - (11.637)

TOTAL - 7.910




Issuer e Servicer Fee - 823

Outros Custos da Operação - 1.148

TOTAL - 1.971




Outros - 15.441

TOTAL - 15.441


211





TOTAL - 7


212

p) Operação Atlantes Finance No.6


Finance No.6, operação de titularização de crédito ao consumo originado pelo Banif - Banco Internacional do

Funchal, S.A., Banco Mais, S.A..


compra ao Banif de uma carteira de cerca de 216,99 milhões de Euros de crédito sendo que, para se financiar, a

Gamma emitiu as obrigações “Atlantes Finance No.6” no montante de 235,2 milhões de Euros que são garantidas

por esse mesmo conjunto de créditos. A componente do crédito, das obrigações assim como todas as









(Euro s )

A no

Em is s ã o

A no

R e e m bo ls o

P e rio dic ida


R a ting S &P

Class A Asset-Backed Floating Rate Securitisation Notes 176.800.000 2013 2033 Trimestral Euribo r 3M+2,4% A-

Class B Asset-Backed Floating Rate Securitisation Notes 40.100.000 2013 2033 Trimestral Euribo r 3M+3,0% Unrated




213


Centro: "ATLANTES FINANCE VI"




Activo Passivo















Invest. em filiais, associadas e empreend. conjuntos - - - - Outros passivos 6 970 2.366



Outros activos 4 1.301 - 1.301 1.962 Capital - -










31-12-2014


214


Centro: "ATLANTES FINANCE VI"


NOTAS 31-12-2014 31-12-2013


Juros e encargos similares 8 (15.594) 252


Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados 12 1.211 -

Outros resultados de exploração 11 (2.161) 2.613

Produto bancário 939 3.670


Imparidade do Crédito líquida de reversões e recuperações 3 30 (3.484)





215




TOTAL 22.408 29.745



Crédito e Juros

Crédito 132.299 204.630

Juros Mensualizados 761 1.131



Imparidade (3.454) (3.484)

TOTAL 131.573 202.288



imparidades.


Saldo a Saldo a


Imparidade 3.484 (30) 3.454

TOTAL 3.484 (30) 3.454


216


Saldo a Saldo a


Imparidade - 3.484 3.484

TOTAL - 3.484 3.484





Devedores Diversos 1.301 1.962

TOTAL 1.301 1.962







TOTAL 1.301 1.962


217



Credores Diversos 950 2.180



TOTAL 970 2.366



2014 2013


Finance VI 801 - 414 -




Outros (545) (2.612)


Despesas de Emissão - (1.211)

TOTAL 154.312 231.629


218









Juros Depósitos 2 -


Sub-Total 17.483 1.309


Juros Notes (5.070) (252)

Juros Notes Residuais (9.313) -

Custos Emissão Notes (1.211) -

Sub-Total (15.594) (252)

TOTAL 1.889 1.057






TOTAL 969 186

DescriçãoValor

Nominal

Valor

Balanço

Ano

Reembolso

Data

Vencimento

Taxa de

Juro

Juro a

pagarClass A Asset-Backed Floating Rate Securitisation Notes 176.800 97.835 2033 18-Mar-15 2,479% 593Class B Asset-Backed Floating Rate Securitisation Notes 40.100 40.100 2033 18-Mar-15 3,079% 302Class C Notes 10.900 10.845 2033 18-Mar-15 - -Class S Notes 7.400 5.901 2033 18-Mar-15 - -



219




Outros (2.067) 2.613

Abate de Créditos (94) -

TOTAL (2.161) 2.613




Amortização do Prémio 1.211 -

TOTAL 1.211 -


220

p) Operação Atlantes SME III

No âmbito da gestão de operações do Grupo Banif, foi assegurada em Fevereiro de 2014 a gestão da Atlantes SME

III, operação de titularização de crédito às pequenas e médias empresas originado pelo Banif - Banco Internacional

do Funchal, S.A..

Esta operação, estruturada pelo Banif – Banco de Investimento envolveu inicialmente a compra ao Banif de uma

carteira de cerca de 875 milhões de Euros de crédito sendo que, para se financiar, a Gamma emitiu as obrigações

“Atlantes SME III” no montante de 924,7 milhões de Euros que são garantidas por esse mesmo conjunto de

créditos. A componente do crédito, das obrigações assim como todas as contabilizações inerentes a esta operação

estão segregadas nas contas da Gamma por um centro denominado de “Atlantes SME III”.







(Euro s )

A no

Em is s ã o

A no

R e e m bo ls o

P e rio dic ida


R a ting S &P

Class A Asset-Backed Floating Rate Notes 437.500.000 2014 2043 Trimestral Euribo r 3M+1,95% A-

Class B Asset-Backed Floating Rate Notes 112.500.000 2014 2043 Trimestral Euribo r 3M+2,00% Unrated

Class C Asset-Backed Floating Rate Notes 150.000.000 2014 2043 Trimestral Euribo r 3M+8,0% Unrated

Class D Notes 186.400.000 2014 2043 Trimestral Res idual Unrated



221

Centro: "ATLANTES SME III"




Activo Passivo


Disponibilidades em outras instituições de crédito 1 48.318 - 48.318 - Passivos financeiros detidos para negociação - -




Aplicações em instituições de crédito - - - - Responsabilidades representadas por títulos 7 640.215 -

Crédito a clientes 3 640.568 45.350 595.218 - Passivos financeiros associados a activos transferidos - -








Invest. em filiais, associadas e empreend. conjuntos - - - - Outros passivos 6 10.541 -

Activos por impostos correntes - - - - Total de Passivo 650.756 -


Outros activos 4 7.220 - 7.220 - Capital - -









696.106 45.350 650.756 - Total de Passivo e Capital 650.756 -

31-12-2014


222


Centro: "ATLANTES SME III"


NOTAS 31-12-2014 31-12-2013

Juros e rendimentos similares 8 41.325 -

Juros e encargos similares 8 (27.696) -

Margem Financeira 13.629 -


Outros resultados de exploração 11 32.406 -

Produto bancário 46.626 -

Gastos gerais administrativos 10 (1.276) -

Imparidade do Crédito líquida de reversões e recuperações 3 (45.350) -





223



Depósitos à Ordem 48.318 -

TOTAL 48.318 -



Crédito e Juros

Crédito 612.673 -

Juros Mensualizados 5.414 -



Imparidade (45.350) -

TOTAL 595.218 -



imparidades.


Saldo a Saldo a


Imparidade - 45.350 45.350

TOTAL - 45.350 45.350




224



Devedores Diversos 7.220 -

TOTAL 7.220 -





Capital a Receber dos Créditos ("Servicer") 6.457 -


TOTAL 7.220 -



Credores Diversos 10.535 -

Comissão Gestão 1 -

Servicer Fee a Pagar 5 -

TOTAL 10.541 -



2014 2013


Atlantes SME III 10.535 - - -


225



Títulos Emitidos 673.994 -

Outros (32.406) -

Juros das Obrigações 155 -

Despesas de Emissão (1.528) -

TOTAL 640.215 -





DescriçãoValor

Nominal

Valor

Balanço

Ano

Reembolso

Data

Vencimento

Taxa de

Juro

Juro a

pagarClass A Asset-Backed Floating Rate Securitisation Notes 437.500 201.546 2043 24-Mar-15 2,032% 1.035Class B Asset-Backed Floating Rate Securitisation Notes 112.500 112.500 2043 24-Mar-15 2,082% 592Class C Asset-Backed Floating Rate Securitisation Notes 150.000 150.000 2043 24-Mar-15 8,082% 3.064Class D Notes 186.400 186.400 2043 24-Mar-15 - -Class S Notes 38.300 22.020 2043 24-Mar-15 - -



226





Juros Depósitos 6 -

Juros do Crédito 41.319 -

Sub-Total 41.325 -


Juros Notes (20.356) -

Juros Notes Residuais (6.718) -


Sub-Total (27.696) -

TOTAL 13.629 -




Issuer e Servicer Fee 1.220 -


TOTAL 1.276 -

11. OUTROS RESULTADOS DE EXPLORAÇÃO Os Outros Resultados de Exploração incluem essencialmente o efeito do acréscimo ou o decréscimo estimado a

pagar nas obrigações evidenciado na rúbrica “Outros”, resultando da diferença entre os activos totais e os passivos

totais da operação.



Outros 32.406 -

TOTAL 32.406 -


227





TOTAL 591 -


228

o) Operação Atlantes SME IV

No âmbito da gestão de operações do Grupo Banif, foi assegurada em Setembro de 2014 a gestão da Atlantes SME

IV, operação de titularização de crédito às pequenas e médias empresas originado pelo Banif - Banco Internacional

do Funchal, S.A..


carteira de cerca de 875 milhões de Euros de crédito sendo que, para se financiar, a Gamma emitiu as obrigações

“Atlantes SME IV” no montante de 927,4 milhões de Euros que são garantidas por esse mesmo conjunto de

créditos. A componente do crédito, das obrigações assim como todas as contabilizações inerentes a esta operação

estão segregadas nas contas da Gamma por um centro denominado de “Atlantes SME IV”.






DescriçãoValor Nominal (Euros) Ano Emissão Ano Reembolso

Periodicidade

JurosTaxa de Juro

Rating S&P

Class A Asset-Backed Floating Rate Securitisation Notes 465.000.000 2014 2043 Trimestral Euribor 3M+0,98% A-/A(L)

Class B Asset-Backed Floating Rate Securitisation Notes 55.000.000 2014 2043 Trimestral Euribor 3M+1,48% Unrated

Class C Asset-Backed Floating Rate Securitisation Notes 180.000.000 2014 2043 Trimestral Euribor 3M+6,00% Unrated

Class D Notes 186.400.000 2014 2043 Trimestral Residual Unrated

Class S Notes 41.000.000 2014 2043 Trimestral Residual Unrated


229


Centro: "ATLANTES SME IV"




Activo Passivo


Disponibilidades em outras instituições de crédito 1 67.029 - 67.029 - Passivos financeiros detidos para negociação - -





Crédito a clientes 3 769.158 61.323 707.835 - Passivos financeiros associados a activos transferidos - -








Invest. em filiais, associadas e empreend. conjuntos - - - - Outros passivos 6 6.536 -



Outros activos 4 11.773 - 11.773 - Capital - -









847.960 61.323 786.637 - Total de Passivo e Capital 786.637 -

31-12-2014


230


Centro: "ATLANTES SME IV"


NOTAS 31-12-2014 31-12-2013

Juros e rendimentos similares 8 9.578 -

Juros e encargos similares 8 (4.682) -

Margem Financeira 4.896 -

Encargos com serviços e comissões 13 (12) -


Outros resultados de exploração 11 56.652 -

Produto bancário 61.725 -

Gastos gerais administrativos 10 (402) -

Imparidade do Crédito líquida de reversões e recuperações 3 (61.323) -





231



Depósitos à Ordem 67.029 -

TOTAL 67.029 -



Crédito e Juros

Crédito 736.859 -

Juros Mensualizados 4.735 -



Imparidade (61.323) -

TOTAL 707.835 -



imparidades.


Saldo a Saldo a


Imparidade - 61.323 61.323

TOTAL - 61.323 61.323


232





Devedores Diversos 11.773 -

TOTAL 11.773 -





Capital a Receber dos Créditos ("Servicer") 11.142 -


TOTAL 11.773 -



Credores Diversos 6.529 -

Comissão Gestão 1 -

Servicer Fee a Pagar 6 -

TOTAL 6.536 -


233



2014 2013


Atlantes SME IV 5.714 - - -




Outros (56.651) -


Despesas de Emissão (1.280) -

TOTAL 780.101 -





DescriçãoValor

Nominal

Valor

Balanço

Ano

Reembolso

Data

Vencimento

Taxa de

Juro

Juro a

pagarClass A Asset-Backed Floating Rate Securitisation Notes 465.000 382.792 2043 24-Mar-15 1,06% 982Class B Asset-Backed Floating Rate Securitisation Notes 55.000 55.000 2043 24-Mar-15 1,56% 208Class C Asset-Backed Floating Rate Securitisation Notes 180.000 180.000 2043 24-Mar-15 6,08% 2.646Class D Notes 186.400 186.400 2043 24-Mar-15 - -Class S Notes 41.000 32.265 2043 24-Mar-15 - -



234





Juros do Crédito 9.578 -

Sub-Total 9.578 -


Juros Notes (4.449) -


Sub-Total (4.682) -

TOTAL 4.896 -




Issuer e Servicer Fee 381 -


TOTAL 402 -


Os Outros Resultados de Exploração incluem essencialmente o efeito do acréscimo ou o decréscimo estimado a

pagar nas obrigações evidenciado na rúbrica “Outros”, resultando da diferença entre os activos totais e os passivos

totais da operação.



Outros 56.652 -

TOTAL 56.652 -


235





TOTAL 189 -

13. ENCARGOS COM COMISSÕES

Durante o ano foram pagos a título de comissões com a emissão das obrigações um montante que ascendeu a 12

mil euros.


236

q) Operação Fénix

No âmbito da gestão de operações do Grupo Banif, foi assegurada em Dezembro de 2014 a gestão da Fénix,

operação de titularização de crédito originado pelo BPN Crédito.


carteira de cerca de 50,9 milhões de Euros de crédito sendo que, para se financiar, a Gamma emitiu as obrigações

“Fénix 1” no montante de 50,95 milhões de Euros que são garantidas por esse mesmo conjunto de créditos. A

componente do crédito, das obrigações assim como todas as contabilizações inerentes a esta operação estão

segregadas nas contas da Gamma por um centro denominado de “Fénix”.






DescriçãoValor Nominal (Euros) Ano Emissão Ano Reembolso

Periodicidade

JurosTaxa de Juro

Rating S&P

Fénix 1 50.950.000 2014 2037 Trimestral NA Unrated


237


Centro: "FÉNIX"




Activo Passivo


Disponibilidades em outras instituições de crédito 1 358 - 358 - Passivos financeiros detidos para negociação - -





Crédito a clientes 3 50.392 - 50.392 - Passivos financeiros associados a activos transferidos - -








Invest. em filiais, associadas e empreend. conjuntos - - - - Outros passivos 6 - -



Outros activos 4 412 - 412 - Capital - -









51.162 - 51.162 - Total de Passivo e Capital 51.162 -

31-12-2014


238


Centro: "FÉNIX"


NOTAS 31-12-2014 31-12-2013

Juros e rendimentos similares 8 229 -

Juros e encargos similares 8 (213) -

Margem Financeira 16 -

Encargos com serviços e comissões - -

Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados 12 - -

Outros resultados de exploração 11 - -

Produto bancário 16 -

Gastos gerais administrativos 10 (16) -

Imparidade do Crédito líquida de reversões e recuperações 3 - -





239



Depósitos à Ordem 358 -

TOTAL 358 -



Crédito e Juros

Crédito 50.392 -

TOTAL 50.392 -

A rubrica Crédito a Clientes regista o valor nominal dos créditos adquiridos deduzidos dos valores

referentes aos recebimentos de capital, entretanto ocorridos, acrescido dos juros mensualizados e

deduzindo o montante de imparidades.



Devedores Diversos 412 -

TOTAL 412 -

A rubrica de Devedores diversos refere-se essencialmente a Capital e Juros a Receber dos Créditos

(“Servicer”), valores apurados das Collections dos originadores no âmbito dos recebimentos de capital e

juro dos créditos.


240



Capital a Receber dos Créditos ("Servicer") 287 -


TOTAL 412 -





TOTAL 51.162 -


a) Não existe uma taxa de juro estabelecida nestas obrigações uma vez que os montantes de capital e juro recebidos no período

referentes a reembolsos da carteira de crédito são alocados ao pagamento das notes da operação





Juros do Crédito 229 -


Juros Notes (213) -

TOTAL 16 -

DescriçãoValor

Nominal

Valor

Balanço

Ano

Reembolso

Data

Vencimento

Taxa de

Juro

Juro a

pagarFénix 1 50.950 50.950 2037 16-Mar-15 a) 175



241





TOTAL 16 -


O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração


242

9. ANEXO AO RELATÓRIO DE GESTÃO


243

9.1. Informação nos termos dos Art.ºs 289.º 447º do Código das Sociedade Comerciais

Cargos desempenhados em outras Entidades pelos Membros do Conselho de Administração e do

Conselho Fiscal em exercício de funções, com referência a 31 de Dezembro de 2014

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO


Presidente do Conselho de Administração

- Banif Açor Pensões – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, SA

- Banif Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento

Mobiliário, S.A

Vice-Presidente do Conselho de Administração e Presidente da Comissão Executiva

- Banif – Banco de Investimento, SA

Vogal do Conselho de Administração e Presidente da Comissão Executiva

- Banif Capital – Sociedade de Capital de Risco, SA

Vogal do Conselho de Administração

- Banif Securities Holdings, Ltd. (sociedade em processo de liquidação)

Vogal do Conselho de Administração (em representação da Banif Capital – SCR, SA)

- Fomentinvest – SGPS, SA

Exercia, ainda, em 31 de Dezembro de 2014, em nome próprio, as funções de Presidente do Conselho

de Administração da APAF – Associação Portuguesa de Analistas Financeiros, de Vogal efectivo da

Direcção da Ordem dos Economistas e de Membro do Conselho Consultivo da Sociedade Marsh, Lda.

Dr. Vitor Manuel Farinha Nunes

Presidente do Conselho de Administração

- Banif Rent - Aluguer Gestão e Comércio de Veículos Automóveis, SA

Vice-Presidente do Conselho de Administração



244

- Banif – Banco Internacional do Funchal (Brasil), SA

- Banif – Banco de Investimento (Brasil), SA


- Banif – Banco Internacional do Funchal, SA

- Banif Mais SGPS, SA

- Banco Banif Mais, SA

- Banif Plus Bank Art

- Banif Capital – Sociedade de Capital de Risco, SA

Vogal do Conselho de Administração (em representação do Banif – Banco Internacional do Funchal, SA)

- SIBS, SGPS, SA

- SIBS Forward Payment Solutions

Gerente

- Margem – Mediação de Seguros, Lda

Administrador Único

- FN Consultoria e Investimentos, SA

Membro do Conselho Consultivo

- Açoreana Seguros, SA

Membro (em representação do Banif – Banco Internacional do Funchal, SA)

- Conselho Consultivo da ECS, Sociedade de Capital de Risco, SA

- Steering Committee do Fundo de Consolidação do Sector da Construção, o

Vallis Construction Sector Consolidation Fund, G.P., S.à.r.l, SICAV-SIF

- Comissão de Acompanhamento dos Planos de Pensões do Fundo de Pensões

Banif


245

CONSELHO FISCAL

Dr. Ernesto Ferreira da Silva

Presidente do Conselho Fiscal

- Federação Portuguesa de Futebol

Sr. Rui Manuel Braga de Almeida


- Rentipar Indústria SGPS, SA

- Vestiban – Gestão e Investimentos, SA

- Rentimundi – Investimentos Imobiliários, SA

- Rentiglobo SGPS, SA

- Renticapital – Investimentos Financeiros, SA

Presidente do Conselho Fiscal

- Soil SGPS, SA

Vogal do Conselho Fiscal


- Açoreana Seguros, SA (Suplente)

Secretário da Mesa da Assembleia Geral

- Rentipar Financeira SGPS, SA

Dr. Sérgio António do Rosário Vaz Monteiro

Vogal do Conselho Fiscal (Suplente)



246

9.2. Informação sobre as acções e obrigações previstas no art.º 447.º do Código das Sociedades

Comerciais, com referência a 31 de Dezembro de 2014, incluindo o movimento de acções e obrigações

realizado durante o exercício de 2014.

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO


À data de 31.12.14 era titular de 2.198.506 acções do Banif - Banco Internacional do Funchal, SA (Banif

SA), tendo efectuado, no decorrer de 2014, as seguintes transacções:

Dr. Vitor Manuel Farinha Nunes

À data de 31/12/2014, era titular, indirectamente, através da FN – Consultoria e Investimentos, SA (FN)

de 14.675.277 acções do Banif – Banco Internacional do Funchal SA (Banif), 2.354.760 das quais foram

subscritas em 04/06/2014, ao preço de € 0,01, no âmbito da Oferta Pública de Subscrição de até

13.850.447.957 acções ordinárias do Banif, realizada no período compreendido entre os dias 16 e 30 de

Maio de 2014.

À data de 31/12/2014, a FN detinha ainda 250.000 Obrigações Banif SA 7,5% 2013/2016, não tendo

efectuado movimentos durante o ano de 2014.

Data Movimento Título Quantidade Valor

Unitário

Posição

Final

09/01/2014

Venda de Acções

Banif SA

1 000 000

€ 0,0136

2 846 655

10/01/2014

Venda de Acções

Banif SA

1 000 000

€ 0,0136

1 846 655

02/06/2014

Aquisição de acções (OPS)

Banif SA

351 851

€ 0,01

2 198 506


247

CONSELHO FISCAL

Dr. Ernesto Ferreira da Silva

À data de 31.12.14 não era titular, directamente ou através de entidade(s) relacionada(s), de quaisquer

valores mobiliários emitidos pela Gamma – Sociedade de Titularização de Créditos, S.A. (incluindo

acções e/ou instrumentos financeiros com estas relacionados) e/ou por sociedades que com ela estejam

em relação de domínio ou de grupo, nem efectuou, directa ou indirectamente, durante o ano de 2014,

qualquer transacção sobre os referidos valores mobiliários.

Dr. Rui Manuel Braga de Almeida






Dr. Sérgio António do Rosário Vaz Monteiro







248

Operação Quantidade

2.086,00

10.394,00

3.336,00

29.251,00

Saída 0,00

Saída 0,00

14.122,00

Entrada 800,00

Entrada

Entrada 632,00

Entrada

Entrada

Entrada

Entrada

Entrada

Entrada

Entrada

Entrada

Entrada

Entrada

Entrada

Entrada

Entrada

Entrada

Entrada

Entrada

Entrada

Entrada 1.585.078,00

Entrada

Saída 0,00

Entrada 1.000,00

Entrada

Entrada

Entrada

Entrada 97,00

Entrada 500,00

Entrada 1,00

Entrada

Entrada

Entrada 871,00

40.000

309.375

Valores MobiliáriosMovimentos Posição 31/12/2014

Data Quantidade Valor Valor

23-01-2014 200.000,00

100,000,00

Obrigações próprias

Banif 2008-2018 Cx Sub

Banif 2009-2019 Sub

BCA 2007-2017 Sub

Banif 2005-2015 Sub

Banif Float 2014 JUL 14

Banif Float 2014 OUT 14

BCA 2006-2016 Cx Sub

Banif 2012/2019 200.000,00

100.000,00

19-06-2014 800.000,00

25-07-2014

5.500,00

Will

17-10-2014 151.466,00 151.466,00

20-10-2014 184.000,00 184.000,00

9.202,00

27-10-2014 39.588,00 39.588,00

31-10-2014 52.100,00 52.100,00

25.000,00

Banif 7,5% 2013/16

04-12-2014 763,00 763,00

85.000.000,00

50.000.000,00

650.000,00

33.540,00

1.700,00

1.000,00

200,00

1,00

20-10-2014

2.086.000,00

519.700,00

3.336.000,00

29.251.000,00

0,00

0,00

706.100,00

Banif 2012-2015 FUNGIVEIS

03-10-2014 500,00 500,00

06-10-2014 12.540,00 12.540,00

63.200.000,00

19-06-2014

17-10-2014

29-07-2014

14-08-2014

1,00

200.000,00

650.000,00

33.540,00

05-12-2014 763,00 763,00 1.585.078,00

13-11-2014 4.540,00 4.540,00

17-11-2014 15.834,00 15.834,00

05-11-2014 6.951,00 6.951,00

10-11-2014 9.202,00

09-10-2014 53.353,00 53.353,00

14-10-2014 8.708,00 8.708,00

15-10-2014 5.500,00

BANIF COVERED BONDS OUT 47 17-01-2014 1.000,00 100.000.000,00 100.000.000,00

11-08-2014 49,00 49.000,00

BANIF EMNT NOV 14

BANIF TX FIXA EUR 2013/16 -

5%

BANIF 2014/17

(135M)COVERD BONDS Entrada 31-07-2014 1.350,00 135.000.000,00 1.350,00 135.000.000,00

07-10-2014 24,00 24.000,00

07-05-2014 25,00

10-11-2014 75,00 75.000,00 0,00

Banif Float OUT 17 27-10-2014 500,00 50.000.000,00 50.000.000,00

Banif 2012-2015 USD 21-10-2014 1,00 USD 100.000,00 USD 100.000,00

27-11-2014 9,00 9.000,00 97.000,00

20-10-2014 15,00 15.000,00

BANIF SÉNIOR TX FIXA

2013/16 USD21-10-2014 444,00 USD 444.000,00 444,00 USD 444.000,00Entrada

18-12-2014 30,00 30.000,00 871.000,00


4,75% 2014/17 EUR

20-10-2014 710,00 710.000,00

10-11-2014 131,00 131.000,00

0,00


4,75% 2014/17 USDEntrada 10-11-2014 150,00 USD 150.000,00 150,00 USD 150.000,00

Banif Açor Pensões, SA 240.267,01

Acções

9.3 Informação sobre as acções e obrigações de sociedades do Banif – Grupo Financeiro

transaccionadas e/ou detidas durante o exercício em apreço por sociedades do mesmo Grupo

Banif – Banco Internacional do Funchal, S.A.


249

Entrada 40.000.000

150.000

100

100.000

Entrada 100.000

1.183.900

17.000.000

26.000.000

Incorporação

Passivos2.108

25.000.000

15.008.874

17.500.000

Conversão

Suprim. em

Prestações

suplement.

60.000

Incorporação

Actios

Saída 0

12.930.529

465.182

25.500.000

9.996.000

Entrada 10.002.000

669

5.000

827

29

417

Saída 0

Saída 0

6.940.645

Saída 0

Saída 80.618

Entrada

Entrada

Entrada 18.950

Entrada 186.887

Chamada de

capital5.000.000

585.000,00

110.000,00

Saída 0,00

Saída

Saída 0,00

Entrada 4.460.000,00

726.000,00

15.000.000,00

Saída 0,00

449.000,00

Saída 0,00

31-07-2014 25 19.595,90

Banif Renda Habitação 30-12-2014 14.562 13.172.247,86 72.787.509,17

Inmobiliária Vegas Altas

Banco Caboverdiano de Negócios,

SA5.129.647,00

31-01-2014 500.000,00 369.931,93 0,00

Banif Imopredial

Banif Mais (Ex-Leasing) 5/15 30-12-2014 6.000.000,00 6.000.000,00 0,00

30-12-2014 9.499.999,96 9.499.999,96 0,00

EURO INV II 5% PERP USD 380.443,03

EURO INV I 5% PERP

15.001.103,33

Açoreana TX VR DEZ 17 31-07-2014 200.000,00 200.000,00 4.293.372,90

Banif - Banco de Investimento

SUBOR. PERP.638.196,45

Espaço Dez

BANIF BRAZIL, LDA 0,00

Banif Finance, Ltd 09-05-2014 99.000 68.721,36 0,01

Investaçor SGPS, SA

Banif Securities, INC 31-12-2014

39.950.353

7.416.040,30 1.197.515,00

Banco Banif Mais, SA 30-06-2014 1.000.000 1.223.847,10 0,00

Banif Mais, SGPS, SA 216.741.739,51

Banif Rent 31-07-2014 6.000.000,00 249.769,93

13.905.403,08

Banif International Holdings 0,00

Banif Banco Internacional do

Funchal (Brasil), SA

Banif Banco Internacional do

Funchal (Brasil), SA PREF19-05-2014 64.724.186 1.089.322.544 65.706.752,49

19-05-2014 97.315.214 2.363.261.783 13.355.997,31

2.907.410,30

Aquisição a

Banif Securities

Holding

Banif Imobiliária, SA 05-06-2014 6.400.000 13.469.440,00

0,00

Banif & Comercial dos Açores

Inc S. José California0,00

Banif & Comercial dos Açores

Inc Fall River

5.227.789,84

Acções Banca Pueyo, SA

14.844.875,40

Quotas

78.074,76

39.067.700,00

Banif – Banco de Investimento,

SA

Banif Holding (Malta) PLC 31-12-2014 10.002 24.530.129,11

Açoreana Seguros, SA 84.166.300,49

Banif Bank Malta PLC 22.999.999,62

Banif International Bank, Ltd

30-06-2014 1 1,00 0,00

2.499.632,58

Banif Finance AÇ PRF 2009 USD 14.331,60

Acções Preferenciais: 0,00

Banif Finance AÇ PRF PRP 827.000,00

Banif Finance AÇ PRF PSP 417.000,00

30-06-2014 2 351.925,65Numberone, SGPS, SA

0,00

Unidades de Participação

Fundo de Capital de Risco Capven 20-06-2014 150 117.296,27 0,00

Rentipar Seguros 2015

8.425.108,38

Banif Securities Holding, Ltd 31-12-2014 6.745.794,6067.884.500,08

25.636.858,84

Banif (Cayman), Ltd

Banif Property FEIIF

PABYFUNDO 12-12-2014 186.887 15.454.620,47 15.441.575,75

41.800,00

Fundo Banif Portugal Crescimento 31-01-2014 10.000.000,00 19.606.500,00

Obrigações (Grupo)

01-10-2014 50 39.506,09

01-10-2014 50 39.506,09 15.016.567,45

05-08-2014 9.500.000,01 9.500.000,01

BANIF FINANCE SUB DEZ

2019355.206,40

BANIF FINANCE FIN SUB 30-12-2014 500.000,00 500.000,00 0,00

Banif - Banco de Investimento TX

VR 2016

BANIF FIN 5% JAN 14


250

Saída

Saída

Saída

Saída

Saída 54,75

Saída

Saída

Saída

Saída 111,00

Amortização

Saída 0,00

Amortização

Amortização

Amortização

Amortização 184,00

Amortização

Amortização

Amortização

Amortização 75,00


Amortização

Amortização

Amortização

Amortização 5.586,00

Amortização


Amortização

Amortização


Amortização

Saída 0,00

357,50

742,50

Amortização

Amortização

Amortização


450,00

662,50

Saída

Saída

Saída

Saída

Saída

Saída

Saída

Saída 47,89

20,00

48,08

Amortização

Amortização

Amortização


465,00

67,50

Entrada

Saída 1.030,51

Entrada 440,00

Saída

Saída

Saída

Saída 2.562,97

397,00

Amortização

Amortização


ATLANTES MTG Nº 7 CL C

24-11-2014 21.631,65 71.551.417,62

24-02-2014 29.778,70

23-05-2014 22.246,06

ATLANTES MTG Nº 7 CL B 39.715.545,86

AULANTES MTG Nº 2 CL C

ATLANTES MTG Nº 3 CL A

ATLANTES MTG Nº 3 CL B

ATLANTES MTG Nº 3 CL C


8.877.919.96


AZOR MORTGAGES Nº 1 CL A

AZOR MORTGAGES Nº 2 CL A


ATLANTES MTG Nº 7 CL A26-08-2014 50,74 5.074.128,50

24-11-2014 69,42 6.941.551,42 256.357.997,29

24-02-2014 97,53 9.753.141,84

23-05-2014 62,23 6.223.468,17

23-07-2014 5,91 295.565,44 44.332.373,87

ATLANTES MTG Nº 6 CL B 11-06-2014 440,00 7.028.335,38 0,00

AZOR MORTGAGES Nº 2 CL C 3.964.547,56

11-06-2014 1.036,42 51.821.190,25

21-10-2014 2.749.415,88 158.434.836,94

AZOR MORTGAGES Nº 2 CL B 43.154.630,40

22-04-2014 2.704.631,55

21-07-2014 2.619.273,29

AZOR MORTGAGES Nº 1 CL D 5.070.884,05

21-01-2014 3.573.405,21

22-12-2014 1,99 198.530,69 4.688.975,19

AZOR MORTGAGES Nº 1 CL C 1.780.506,61

22-09-2014 3,82 156.751,90

22-12-2014 1,21 121.085,28

20-06-2014 1,14 114.322,59

22-09-2014 0,96 95.604,10

20-03-2014 1,07 106.969,11

20-06-2014 1,87 187.442,62

ATLANTES MTG Nº 5 CL C 73.981.567,88

20-03-2014 1,75 175.385,90

24-11-2014

11.317.578,42

343.146.124,59


23-05-2014 8.453.334,70

26-08-2014

ATLANTES MTG Nº 4 CL C 83.359.205,53

24-02-2014 12.909.660,96

23-05-2014 4.292,50 310.641.860,64 0,00


20-11-2014 14.968,62 63.560.051,01

20-03-2014 8.699.630,35

20-02-2014 14.170,77

20-05-2014 15.132,14

20-02-2014 786.334,95

20-05-2014 778.542,00 37.142.955,82

20-08-2014 7.810.211,69

24-11-2014 8.639.617,06 343.756.970,25

20-02-2014 7.628.474,54

20-05-2014 7.552.872,50

18-12-2014 107.671,95 5.797.499,46

ATLANTES MTG Nº 2 CL D 18-03-2014 16.688,79 15.259.237,52

Obrigações (Securitização)

21-01-2014 0,47 47.319,77

17-07-2014 0,45 44.566,58

17-10-2014 0,49 49.023,17 9.010.167,06

18-03-2014 3.737.704,05

17-01-2014 0,46 46.447,53

17-04-2014 0,57 57.251,40

18-12-2014 264.155,18 14.219.605,71

18-03-2014 303.111.68

18-06-2014 311.752,96

17-01-2014 6,92 691.864,50

17-04-2014 7,44 743.939,10

ATLANTES MTG Nº 2 CL B

18-09-2014 117.327,92

ATLANTES MTG Nº 1 CL D



18-03-2014 123.550,96

18-06-2014 127.073,22

18-09-2014 287.844,50

26-03-2014 2.991,00 165.198.140,26 0,00

17-07-2014 6,39 639.312,36

17-10-2014 14,45 646.429,98 11.003.387,45


251

Saída

Saída

Saída

Saída 1.075,06

450,00

0,00

Saída

Saída 58,07

165,00

Saída

Saída

Saída

Saída 22,38

0,00

Saída

Saída 190,00

Saída

Saída

Saída 0,00

Saída

Saída

Saída

Saída 21,93

0,00

90,00

Amortização

Amortização 24,00

Saída

Saída

Saída

Saída 59,01

Saída

Saída

Saída 0,00

Amortização

Saída 0,00

Saída 0,00

Amortização

Amortização

Amortização

Saída 0,00

0,00

Entrada 1.125,00

Entrada 1.500,00

Entrada 1.864,00

Entrada

Saída

Saída

Saída

Saída 220,20

0,00

0,00

Entrada 1.800,00

Entrada 1.864,00

Entrada

Saída 322,65

ATLANTES SME Nº 2 CL A

ATLANTES SME Nº 2 CL B

ATLANTES SME Nº 2 CL S

ATLANTES SME Nº 3 CL S

ATLANTES SME Nº 4 CL S30-09-2014 410,00 41.000.000,00

29-12-2014 87,35 8.734.811,36 32.265.188,64

ATLANTES SME Nº 4 CL C 30-09-2014 1.800,00 180.000.000,00 180.152.025,01

ATLANTES SME Nº 4 CL D 30-09-2014 1.864,00 187.899.999,94 131.059.190,25

ATLANTES SME Nº 4 CL A 0,00

ATLANTES SME Nº 4 CL B 0,00

29-09-2014 33,33 3.332.521,61

28-12-2014 37,64 3.764.207,95 27.472.469,61

28-03-2014 25,48 2.548.222,48

30-06-2014 66,35 6.635.053,16

ATLANTES SME Nº 3 CL D 04-02-2014 1.864,00 188.518.752,88 150.069.003,25

04-02-2014 383,00 38.300.000,00

ATLANTES SME Nº 3 CL B 04-02-2014 1.125,00 112.500.000,00 112.519.490,63

ATLANTES SME Nº 3 CL C 04-02-2014 1.500,00 150.000.000,00 150.100.987,50

19-09-2014 1,00 14.882.346,88 0,00

ATLANTES SME Nº 3 CL A 0,00

27-05-2014 1.581.341,90

26-08-2014 1.400.149,88

ATLANTES SME Nº 2 CL C 26-08-2014 104,00 10.400.000,00 0,00

25-02-2014 910.001,13

26-08-2014 74.884,78

19-09-2014 3.611,00 361.025.115,22 0,00

03-01-2014 4,90 490.218,17

14-01-2014 406,84 40.391.559,41 0,00

20-12-2014 2,35 235.328,11 5.900.668,67

02-01-2014 9,26 925.967,66

20-06-2014 3,44 343.894,92

20-09-2014 2,70 270.466,64

20-03-2014 12.110,09 1.557.443,98

20-03-2014 6,50

ATLANTES FIN Nº 6 CL B 9.008.467,25

28-02-2014 24.760,71

ATLANTES FIN Nº 6 CL A 0,00

ATLANTES FIN Nº 6 CL C

649.641,66

ATLANTES FIN Nº 6 CL S

ATLANTES FIN Nº 1 CL A -

NPL

ATLANTES FIN Nº 4 CL B

ATLANTES FIN Nº 4 CL D

ATLANTES FIN Nº 5 CL B

ATLANTES FIN Nº 5 CL C

ATLANTES FIN Nº 5 CL S10-09-2014 41,75 4.174.520,85

19-12-2014 4,63 462.535,15 2.193.273,26

19-03-2014 29,66 1.145.389,15

19-06-2014 10,14 1.014.443,41

19-06-2014 6,03 600.618,01

19-09-2014 38,72 3.871.988,36 0,00

19-12-2014 35,51 3.551.067,59 19.008.630,21

19-03-2014 13,22 1.322.138,20


19-09-2014 5,51 551.125,67

19-09-2014 17,63 1.762.850,18

19-12-2014 3,08 308.242,23 0,00

19-03-2014 5,30 532.026,23

20-06-2014 4,78 483.924,57

19-12-2014 30,81 3.081.042,60 5.810.459,16

ATLANTES FIN Nº 4 CL C 15.513.960,32


19-09-2014 1,13 112.630,25

15-12-2014 3,13 313.494,54 99.108.969,03

ATLANTES FIN Nº 1 CL B - 0,00

15-06-2014 0,02 2.460,40

15-09-2014 70,38 7.037.962,49

15-03-2014 52,34 5.234.406,18


252

Operação Data Quantidade Valor

100 USD

Quantidade / Valor Nominal em

31/12/2014

MOVIMENTOSVALORES MOBILIÁRIOS

Acções Banif Multifund, Ltd


0

VALORES

MOBILIÁRIOS

Quantidade / Valor em

31/12/2014

Acções Banif Finance, Ltd.

MOVIMENTOS

Extinção e incorporação dos

Activos no Banif30-06-2014 99.000,00 68.721,36

XS0180280421

Obrigações EURO INV I 5% PERP 371.000,00

100.000,00 USD

EUR

EUR

EUR

EUR

PTBCAFXE0007

Obrigações BCA CX SUBORD. 2006/2016 1.488.250,00

PTBCAIXE0004

Obrigações BCA CX SUBORD. 2007/2017 612.800,00

PTBAFOXE0003

Obrigações BANIF CX SUBOR. 2008/2018 507.000,00

XS0804318482

Obrigações BANIF FIN 5% USD JAN14 0,00 Reembolso Final 31-01-2014 100,00

MoedaVALORES MOBILIÁRIOS

MOVIMENTOS

PosiçãoOperação Data Quantidade

31-12-2014Valor

0,00 EURXS0208508845 Transf.Interna

Obrigações BANIF FIN ACC PRF 04 143,00 Entrada 02-04-2014 143,00


Obrigações BANIF FIN SUB PREP 1.000,00 Entrada 03-01-2014 1.000,00


Obrigações BANIF FIN SUB 3% DEZ19 645.000,00 Entrada 17-01-2014 645.000,00

Reembolso Parcial 05-08-2014 1.666.667,00

OBRIGAÇÕES RENTIPAR SEGUROS SGPS, SA

Reembolso Total

VALORES MOBILIÁRIOMOVIMENTOS


30-12-2014 1.666.667,00

Quant.

POSIÇÃO 31/12/14

0 0

Banif International Asset Management

Number One, SGPS, S.A.

Banif International Bank, Ltd (Bahamas)

Banif Bank (Malta) PLC


253

Quant. Valor

POSIÇÃO 31/12/14

10.000.000,00

Acções Ordinárias BIB

VALORES MOBILIÁRIOSMOVIMENTOS


10.000.000,00

10.000.000

XS0436092976

Acções Preferenciais BIB

11.019.688

XS0476678288

Obrigações Banif SFE FLT PRP

10.000.000

11.019.688,00Entrada Transf.

Interna30-06-2014 11.019.688 11.019.688,00

100 12.500,00 0 0Acções TCC Investments Luxembourg SARL Alienação 30-09-2014

Quotas Margem – Mediação de Seguros, Lda. 6.234,973

Acções Banco Banif Mais, SA Aquisição 30-06-2014 1.000.000 2.191.217,14 101.000.000 101.000.000,00

VALORES MOBILIÁRIOSMOVIMENTOS POSIÇÃO 31/12/14

Operação Data Quantidade Valor Quant. Valor

Obrigações Atlantes Finance 5 Class B 16.500.000,00

Amortização 19-03-2014 187.942,71

165

Obrigações Atlantes Finance 5 Class C

Amortização

1,32 132.470,73

Obrigações Atlantes Finance 4 Class C 206

Obrigações Atlantes Finance 4 Class B Alienação 40,1 7.290.154,51

20.600.000,00

72,919-09-2014

20-09-2014

Obrigações Atlantes Finance 4 Class D

Amortização

Amortização

3.000.000.000 HUF1.500.000

6.000 6.000.000,00 0 0,00

Obrigações Atlantes Finance 6 Class B 31.100.000,00311

Acções Banif Plus Bank Zártkoruen Mukodo Reszvenytársaság

Aquisição 30-09-2014 100 12.500,00

Obrigações de Caixa Subordinadas – Banif Leasing, SA 2005 / 2015 Reembolso Antecipado 30-12-2014


Operação Data Quantidade Valor Quant. Valor

Obrigações Atlantes Finance 6 Class C Amortização 19-04-2014 0,43 42.889,91

Aquisição 04-11-2014 72,32 7.232.087,49 84,57 8.457.110,09

Dissolução Sociedade 11-12-2014 0 0,00

Acções TCC Investments Luxemburg SARL

Banco Mais, SA 3Y Floating Rate Government Guaranteed Notes Cancelamento Emissão 21-07-2014 250 25.000.000,00, 0 0

Aquisição

Amortização

20-06-2014

19-09-2014

04-11-2014

19-12-2014

Amortização 20-03-2014

Amortização

1,20

4,42

32,62

7,07

119.618,35

442.315,14

3.262.241,63

706.615,44

141.426,17

3.868.419,32

27,82 2.782.374,31

19-06-2014

19-09-2014

85.708,83

312.211,79

5,86

Banif Finance, Ltd

Banif Mais – SGPS, S.A.

Banco Banif Mais, S.A.


254

565.574Acções Banif SA

Acções Banif Imobiliária, SA Alienação 22-05-2014 6.400.000,00

250 / USD 435

Obrigações BANIF BCO INT

FUNCHAL 7 1/2 07/16 Alienação 24-02-2014 8.900 9.261,56 0

Aquisição 21-02-2014 8.900 9.304,21

013.469.440,00

Quotas Worldvilas – Sociedade

50.000 / 250.000

Acções Banif International Asset

Management

Acções Gamma STC, SA

USD 50.000

150.000Acções Banif Capital, SA

209.000Acções Banif Açor Pensões, SA

Acções Banif Gestão de Activos,

SA400.000

Entidade Valor Mobiliário

Movimentos

BANIF - BANCO DE

INVESTIMENTO, SA

Quantidade / valor

nominal em 31/12/14Tipo de Transacção Data Quantidade Valor


VALORES MOBILIÁRIOSMOVIMENTOS Quantidade / Valor em

31/12/2014

Acções Ordinárias da Sociedade Will -

Projectos Turísticos, SAAquisição 26-12-2014 309.375,00 309.375,00 309.375,00 EUR

Alienação

19-09-2014

04-11-2014

Amortização 20-06-2014 478.473,39

Amortização

Valor Quant. Valor

0,00

0,00

0,00

Amortização


20-03-2014 529.882,91

Obrigações Atlantes Finance 4 Class D27,18

0,00

Obrigações Atlantes Finance 5 Class C

Amortização

Operação Data Quantidade

Obrigações Atlantes Finance 6 Class C Alienação 04-11-2014 72,32 7.232.087,48

0,0032,62

1.709.776,48

3.262.241,63

Amortização

Amortização 19-09-2014

342.835,31

0,002.419.530,50

35,14

19-03-2014

19-06-2014

751.770,86

TCC Investments Luxembourg, SARL

Banif – Banco de Investimento, S.A.

Banif Imobiliária


255

9.4 Informação nos termos do art.º 448.º do Código das Sociedades Comerciais

Lista de Accionistas a que se refere o n.º 4 do artigo 448º do Código das Sociedades Comerciais, com

referência a 31 de Dezembro de 2014:

Titularidade %

Banif Banco de Investimento, S.A. 100%

9.5. Informação sobre acções próprias nos termos do Art.º 324.º do Código das Sociedades Comerciais

Nos termos do n.º 2 do Art.º 324.º do Código das Sociedades Comerciais, informa-se que não se

verificou, durante o exercício, qualquer movimento de acções próprias, não detendo a Sociedade acções

próprias a 31 de Dezembro de 2014.

9.6. Informação sobre remuneração dos Órgãos de Administração e de Fiscalização nos termos dos

Art.ºs 2º e 3.º da Lei n.º 28/2009 de 19 de Junho

De acordo com o artigo 2.º da Lei n.º 28/2009 de 19 de Junho, será submetida a aprovação, na próxima

Assembleia Geral Ordinária da Sociedade, a declaração anual sobre política de remuneração dos

membros dos respectivos órgãos de administração e de fiscalização, nos termos previsto naquele

diploma.

Dando cumprimento ao disposto no Art. 3.º da Lei n.º 28/2009 de 19 de Junho, informa-se que os

membros do órgão de administração da Gamma – Sociedade de Titularização de Créditos, S.A., não

auferiram em 2014 qualquer remuneração, fixa ou variável.

Em relação ao órgão de fiscalização da sociedade, constituído por um Conselho Fiscal, foi paga aos

respectivos membros remuneração com o valor agregado de Euros 5.200 referente ao exercício de

2014, como segue:

- Dr. Ernesto Ferreira da Silva : Euros 2.000

- Sr. Rui Manuel Braga de Almeida : Euros 1.600

- Dr. Sérgio António do Rosário Vaz Monteiro : Euros 1.600


256

9.7. Informação nos termos do Art.º 486.º do Código das Sociedades Comerciais

Consultar o Diagrama de Participações constante da figura seguinte:

9.8. INFORMAÇÃO ANUAL SOBRE O GOVERNO SOCIETÁRIO

A informação que segue, relativa ao Governo da Sociedade, consubstancia o cumprimento do disposto

no art.º 70º do Código das Sociedades Comerciais, e adopta a estrutura prevista no Art.º 245.º-A n.º 4

do Código dos Valores Mobiliários

Todas as informações prestadas são reportadas à data de 31 de Dezembro de 2014.


257

a) Participações qualificadas no capital social da sociedade

À data de encerramento do Exercício a que se reporta o presente Relatório, eram as seguintes as

entidades detentoras de participações no capital social da Sociedade:

Entidade % do Capital Social

Banif Banco de Investimento, S.A. 100%

b) Identificação de accionistas titulares de direitos especiais e descrição desses direitos

De acordo com o previsto no artigo 7.º dos Estatutos da Sociedade, por deliberação do Conselho de

Administração a sociedade poderá emitir, quer no mercado interno quer no mercado externo,

obrigações titularizadas, podendo igualmente recorrer, com respeito pelas limitações legais aplicáveis,

a instrumentos financeiros de baixo risco e elevada liquidez.

Ainda nos termos das regras estatutárias, a Sociedade poderá emitir acções preferenciais sem voto,

bem como acções preferenciais remíveis, nos termos e com os limites legalmente previstos.

Não existem, por referência a 31 de Dezembro de 2014, accionistas titulares de direitos especiais.

c) Eventuais restrições em matéria de direito de voto, tais como limitações ao exercício do voto

dependente da titularidade de um número ou percentagem de acções, prazos impostos para o

exercício do direito de voto ou sistemas de destaque de direitos de conteúdo patrimonial

Em conformidade com o fixado no artigo 9.º dos Estatutos, apenas podem intervir e votar nas reuniões

da Assembleia Geral os accionistas que, até 5 dias antes da realização das mesmas, comprovem a sua

qualidade através do registo das acções ordinárias em seu nome, nos termos legalmente previstos.

Mais estabelecem as regras estatutárias que que a cada 100 acções corresponde um voto, podendo os

accionistas fazer-se representar nas reuniões da Assembleia Geral nos termos legais. Sendo pessoas

colectivas, os accionistas poderão fazer-se representar por quem para o efeito nomeiem.

De acordo com o estabelecido no artigo 10.º dos Estatutos, os accionistas poderão exercer o seu direito

de voto por correspondência, nos termos seguintes:

i. A declaração de voto deverá ser recebida na sociedade até às 17 horas do dia útil

imediatamente anterior ao da realização da Assembleia Geral, sob pena de não poder ser

considerada;


258

ii. A declaração de voto deverá indicar os pontos da ordem de trabalhos a que respeita, bem

como, quando for o caso, a proposta concreta de deliberação a que se destina, valendo como

voto negativo em relação a propostas de deliberação apresentadas ulteriormente à sua

emissão;

iii. A circunstância da sociedade disponibilizar um boletim de voto padrão para cada Assembleia

Geral não prejudica a validade do voto por correspondência recebido sem recurso ao mesmo,

desde que o sentido de voto seja inteligível e inequívoco;

iv. A declaração de voto deverá ser endereçada ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral, que

verificará a sua autenticidade e assegurará, até ao momento da votação, a sua

confidencialidade;

v. O voto por correspondência relevará para a formação do quórum constitutivo da Assembleia

Geral para a qual foi emitido e, salvo indicação expressa em contrário, valerá igualmente para

a segunda convocatória;

vi. A presença na Assembleia Geral do accionista que votou por correspondência, ou a do seu

representante, valerá como revogação do respectivo por correspondência.

As regras estatutárias não permitem a participação na Assembleia Geral através de meios telemáticos.

d) Regras aplicáveis à nomeação e substituição dos membros do órgão de administração e à alteração

dos estatutos da sociedade

As regras estatutárias estabelecem (cfr. artigo 11.º) que a Sociedade é administrada por um Conselho

de Administração, composto de três a cinco membros, accionista ou não, a eleger pela Assembleia

Geral por períodos de três anos.

Nos termos do artigo 12.º dos Estatutos, as deliberações do Conselho de Administração são tomadas

por maioria dos votos dos membros presente ou representados, tendo o Presidente do Conselho de

Administração voto de qualidade, sendo que o Conselho de Administração apenas poderá reunir

quando se encontre presente ou representada a maioria dos seus membros, sendo admitido o voto por

correspondência. Mais se estabelece neste preceito que a falta de comparência de um Administrador,

consecutiva ou interpolada, em três reuniões do Conselho de Administração, em cada ano civil, sem

que seja prestada justificação devidamente aceite por este órgão, constituirá uma falta definitiva, que

deverá ser declarada pelo Conselho de Administração e determinar a substituição do Administrador em

causa, nos termos legais.

Não existem regras estatutárias especialmente aplicáveis à alteração dos estatutos, pelo que as

mesmas serão efectuadas em conformidade com o estabelecido no Código das Sociedades Comerciais,

designadamente no n.º 2 do artigo 383.º.


259

e) Poderes do órgão de administração, nomeadamente no que respeita a deliberações de aumento do

capital

Em conformidade com o fixado no artigo 6.º dos Estatutos, o Conselho de Administração poderá

determinar o aumento de capital social, por uma ou mais vezes, durante um período de cinco anos, até

um limite máximo de 1 milhão de euros.

f) Principais elementos dos sistemas de controlo interno e de gestão de risco implementados na

sociedade relativamente ao processo de divulgação de informação financeira

O sistema de controlo interno adoptado pela Sociedade integra o conjunto de estratégias, sistemas,

processos, políticas e procedimentos implementados, com vista a garantir:

i. Um desempenho eficiente e rentável da actividade no médio e longo prazos, assegurando a

utilização eficaz dos activos e recursos, a continuidade do negócio, uma adequada gestão e

controlo dos riscos da actividade, da prudente e adequada avaliação dos activos e

responsabilidades, bem como da implementação de mecanismos de protecção contra

utilizações não autorizadas, intencionais ou negligentes;

ii. A existência de informação financeira e de gestão, completa, pertinente, fiável e tempestiva,

que suporte as tomadas de decisão e processos de controlo;

iii. O respeito pelas disposições legais e regulamentares aplicáveis, incluindo as relativas à

prevenção do branqueamento de capitais e do financiamento do terrorismo, bem como das

normas e usos profissionais e deontológicos, das regras internas e estatutárias, das regras de

conduta e de relacionamento com clientes, das orientações dos órgãos sociais, de modo a

proteger a reputação da instituição e a evitar que esta seja alvo de sanções.


O Conselho de Administração


260

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Dr. Vítor Manuel Farinha Nunes

gamma sociedade de titularização de créditos, s.a.web3.cmvm.pt/sdi/emitentes/docs/pc55579.pdf ·...

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