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GALERIAS CELULARES DE CONCRETO ARMADO NA AVENIDA DOM HENRIQUE FRÖEHLICH E NA AVENIDA DOS INGÁS NA CIDADE DE SINOP-MT Proprietário: Prefeitura Municipal de Sinop-MT Resp. Técnico: Eng. Civil Ronaldo José da Silva CREA - 2606034910

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GALERIAS CELULARES DE CONCRETO

ARMADO NA AVENIDA DOM HENRIQUE

FRÖEHLICH E NA AVENIDA DOS INGÁS NA

CIDADE DE SINOP-MT

Proprietário: Prefeitura Municipal de Sinop-MT

Resp. Técnico: Eng. Civil Ronaldo José da Silva

CREA - 2606034910

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1.0– PROJETO DA GALERIA

1.1 GENERALIDADES

Bueiros celulares de concreto são dispositivos constituídos por células de concreto armado, moldadas in loco ou pré-moldados, com a finalidade de transpor córregos e riachos interceptados pela rodovia. Podem apresentar seção quadrada ou retangular, e ser executados em linhas simples, duplas ou triplas.

Suas extremidades são providas de bocas, formadas por alas, testas e calçadas, também em concreto, constituindo-se numa peça única

1.2 ESTUDOS TOPOGRÁFICOS

Os estudos topográficos objetivaram os levantamentos necessários ao desenvolvimento do projeto do plani-altimétrico. Desta forma o levantamento realizou-se em três fases:

a) Locação do eixo das vias a serem desenvolvidas as obras, com piqueteamento da mesma.

b) Nivelamento e contra-nivelamento do eixo locado. c) Nivelamento das seções transversais.

1.3 ESTUDOS GEOTÉCNICOS

Ensaios de caracterização de material de jazidas:

• Compactação (proctor intermediário)

• Índice de Suporte Califórnia (CBR)

• Limite de liquidez (LL)

• Índice de plasticidade (IP)

• Granulometria para peneiramento simples

1.4 MATERIAIS

Todos os materiais utilizados devem atender integralmente às especificações correspondentes adotadas pelo DNIT.

O concreto utilizado no corpo e nas bocas deve ser dosado experimentalmente para uma resistência à compressão simples aos 28 dias conforme a estabelecida no projeto, devendo ser preparado de acordo com o prescrito nas Normas NBR 6118 e NBR 7187 da ABNT.

Como leito de assentamento do corpo do bueiro celular e da laje de entre-alas, deve ser utilizado um lastro de concreto magro.

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Para revestimento da laje de fundo do corpo e de entre-alas deve ser utilizada argamassa cimento: areia, traço 1:4.

O aço utilizado nas armaduras deve ser de classe CA-50A ou CA-50 B.

A Executante deve colocar na obra todo o equipamento necessário à perfeita execução dos serviços, em termos de qualidade e atendimento ao prazo contratual. A relação do equipamento a ser alocado deve ser ajustada às condições particulares vigentes e submetida, previamente, à apreciação da Fiscalização, que deve julgar a sua suficiência.

2. EXECUÇÃO

As etapas executivas a serem atendidas na construção dos bueiros celulares de concreto são as seguintes:

2.1 Locação da obra: deve ser efetuada de acordo com os elementos especificados no projeto, mediante a implantação de piquetes a cada 5m, nivelados de forma a permitir a determinação dos volumes de escavação. Os elementos de projeto (estaca do eixo, esconsidade, comprimentos e cotas) podem sofrer pequenos ajustamentos de campo. A declividade longitudinal da obra deve ser contínua, sendo a declividade mínima aceitável de 1,0 cm/m;

2.2 Escavação: os serviços de escavação necessários à execução da obra, podem ser executados manual ou mecanicamente, devendo ser prevista uma largura adicional de 50cm para cada lado do corpo. Onde houver necessidade de execução de aterro para se atingir a cota de execução do lastro, este deve ser executado e compactado em camadas de, no máximo, 15cm;

2.3 Lastro: concluída a escavação das trincheiras, deve ser executada a compactação da superfície resultante, e as irregularidades remanescentes devem ser eliminadas, mediante a execução de um lastro de concreto magro, com espessura da ordem de 10cm, aplicado em camada contínua em toda a área abrangida pelo corpo e pela soleira das bocas, mais um excesso lateral de 15cm para cada lado.

Nas situações em que a resistência do terreno de fundação for inferior à tensão admissível prevista no projeto, deve ser indicada solução especial que assegure adequada condição de apoio para a estrutura, como substituição de parte do material do terreno de fundação por material de maior resistência;

2.4 Laje inferior, calçadas e vigas inferiores:

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a) Execução das formas da viga inferior das bocas, das laterais externas das bocas e do corpo;

b) Montagem da armadura da viga inferior, da calçada da boca e da laje inferior do corpo do bueiro, inclusive a porção da armadura vertical embutida na laje inferior;

c) Preparo e instalação da junta de dilatação, quando prevista;

d) Umedecimento das formas, concretagem até a altura da mísula inferior, e a conseqüente vibração do concreto lançado;

2.5 Paredes verticais e alas:

a) Execução das formas internas do corpo e das alas, com o respectivo escoramento;

b) Montagem da armadura das alas e das paredes, até a altura das mísulas superiores;

c) Preparo da junta de dilatação, quando prevista;

d) Umedecimento das formas, concretagem e vibração mecânica do concreto;

2.6 Laje e vigas superiores:

a) Execução das formas com os respectivos escoramentos; b) Montagem da armadura;

c) Instalação da junta de dilatação, quando prevista;

d) Umedecimento das formas, concretagem e vibração mecânica do concreto;

2.7 Desformagem:

Deve ser executada a retirada dos escoramentos e formas, após um período mínimo de 3 dias, obedecendo aos critérios e cuidados inerentes a este tipo de serviço;

2.8 Reaterro:

Após o período de cura do concreto do bueiro celular, deve ser procedida a operação de reaterro. O material utilizado pode ser o próprio escavado, se este for de boa qualidade, ou material especialmente selecionado. A compactação deste material deve ser executada em camadas de no máximo 20cm, por meio de "sapos mecânicos" ou placas vibratórias.

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Deve-se tomar a precaução de compactar com o máximo cuidado junta às paredes do corpo do bueiro e de levar a compactação sempre ao mesmo nível, de cada lado da obra. Esta operação deve ser prosseguida até se atingir uma espessura de 60cm acima da laje superior do corpo do bueiro, salvo para as obras em que seja prevista a atuação direta do tráfego sobre a laje;

2.9 Acabamento:

Concluída a execução do corpo e das bocas, deve ser efetuado o revestimento da laje de fundo do corpo e da soleira, utilizando-se argamassa cimento:areia, traço 1:4;

2.10 O nível das calçadas das bocas de montante e de juzante do bueiro celular devem coincidir com o nível do terreno.

3. MANEJO AMBIENTAL

Na construção dos bueiros devem ser preservadas as condições ambientais exigindo-se, entre outros, os seguintes procedimentos: 3.1 Todo o material excedente de escavação ou sobras deve ser removido das proximidades dos dispositivos, de modo a não provocar entupimento, cuidando-se ainda que este material não seja conduzido para os cursos d’água, de modo a não causar seu assoreamento;

3.2 Nos pontos de descarga dos dispositivos devem ser executadas obras de proteção, de modo a não promover a erosão das vertentes ou assoreamento de cursos d’água;

3.3 Em todos os locais onde ocorrerem escavações, ou aterros necessários à implantação das obras, devem ser tomadas medidas que proporcionem a manutenção das condições locais através de replantio da vegetação nativa ou de grama;

3.4 Nas áreas de bota-fora e de empréstimos, necessárias à realização das valas de saída que se instalam nas vertentes, devem ser evitados os lançamentos de materiais de escavação que possam afetar o sistema de drenagem superficial;

3.5 O trânsito dos equipamentos e veículos de serviço fora das áreas de trabalho deve ser evitado tanto quanto possível, principalmente onde há alguma área com relevante interesse paisagístico ou ecológico.

4. CONTROLE

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4.1 O controle geométrico deve consistir na conferência, por métodos topográficos correntes, do alinhamento, esconsidades, declividades, dimensões, comprimentos e cotas dos bueiros executados e das respectivas bocas.

4.2 As condições de acabamento devem ser apreciadas, pela Fiscalização, em bases visuais.

4.3 O controle tecnológico do concreto empregado nos berços e bocas deve ser realizado pelo rompimento de corpos de prova à compressão simples, aos 7 dias de idade, de acordo com o prescrito na NBR 6118 da ABNT, para controle assistemático. Para tal deve ser estabelecida, previamente, a relação experimental entre as resistências à compressão simples aos 28 e aos 7 dias.

4.4 As posições e bitolas das armaduras devem ser conferidas antes da concretagem.

5.0 - PROJETO DE DRENAGEM 5.1. - ELEMENTOS DE CONSULTA PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO. 5.1.1 - Estudos topográficos.

Inicialmente foi realizado o projeto topográfico da área a ser drenada, ou seja, levantamento plani-altimétrico. 5.1.2 - Dados pluviométricos

A cidade de Sinop/MT, acha-se em uma região com maiores precipitações nos períodos de outubro a março, sendo suas precipitações anuais na faixa de 2000 mm por ano.

Utilizamos dados da estação pluviométrica da cidade de Sinop, fornecida pela sua Estação Experimental vinculada à Secretaria Municipal da Agricultura e Meio Ambiente. Adotando a metodologia de probabilidade extrema de Gumbel, onde adota-se a maior altura de chuvas em cada ano para o período determinado. O tempo de recorrência adotado foi de 15 anos.

ANO PRECIPITAÇÃO 1988 98,0 1989 95,0 1990 102,0 1991 109,0 1992 89,0 1993 96,0 1994 102,0 1995 94,0 1996 112,0 1997 90,0 1998 100,0

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1999 120,0 2000 90,0 2001 80,0 2002 88,0

S = 10,34 mm µ = 97,66 mm N = 15 anos

7.2 - INTENSIDADE PLUVIOMÉTRICA Para analisar as relações de durações das chuvas, foi utilizada a relação de Gumbel, conforme Righeto, 1998 p.190. ß = 60,5 x S

¶ e α = µ - (0,577 . ß) sendo, S = desvio padrão µ = média das chuvas de maior intensidade em cada ano.

Assim, ß = 8,06 α = 93,01 Na distribuição de Gumbel, conforme Rigueto, 1998 p.219 P(1dia;T)-α = -ln.(ln.(1/F.(P(dia;T))) ß Sendo: F(P(dia;T)) = 1 - (1/T) Período de Retorno Adotado = 15 anos F(P(dia;15)) = 1 – 0,0667 = 0,9333 P(1dia;15)-α = -ln.(ln.(1/0,9333))= 2,6732 ß P(1dia;15) = (2,6732 .ß)+α = (2,6732 . 8,06)+93,01

P(1dia;15) = 114,55mm Através da Tabela 2.4, p.43 de Plínio Tomaz (Cálculos Hidrológicos e Hidráulicos para Obras Municipais), segundo Nelson Luiz Goi Magni (1984) temos: Chuva de 24 horas = chuva de 1 dia . 1,14 (coef. de correlação)

Chuva de 24 horas = 114,55 . 1,14 = 130,59mm

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Chuva de 01 hora = chuva de 24 horas . 0,573 Chuva de 01 hora = 130,59 . 0,573 = 74,82mm Chuva de 30 min = chuva de 01 hora . 0,74 Chuva de 30 min = 74,82 . 0,74 = 55,38mm

5.3 - PRECIPITAÇÕES MÉDIAS MENSAIS – PERÍODO 1990 A 2004

DADOS: ESTAÇÃO EXPERIMENTAL DE SINOP/MT

5.4 - DETERMINAÇÕES DAS VAZÕES

Através do Método Racional, a vazão é calculada pela expressão:

Q = 2.78 . A . F . Im . N

Onde: 2.78 – é um fator numérico de conservação de unidade; A – Área de contribuição em hectares; F – Coeficiente de deflúvio; Im – Intensidade média de chuva; N – Coeficiente de distribuição; Q – Descarga ou vazão em l/s.

5.4.1 - Área de contribuição (A) As áreas de contribuição foram calculadas a partir do estudo de divisão do terreno em pequenas bacias, as quais estão situadas a montante de cada trecho da galeria.

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5.4.2 - Coeficiente de Deflúvio Também conhecido como coeficiente de Escoamento Superficial.

Fixado através das características gerais da bacia

receptora, segundo Lucas Nogueira Garcez/Guillermo Acosta Alvarez – Hidrologia – pgs 255 e 256.

- Superfície de Telhados: 0,70 a 0,95 (25,0%). - Pavimentos: 0,40 a 0,90 (25,0%) - Superfícies não pavimentadas, quintais e lotes vazios:

0,10 a 0,30 (50,0%). Temos então o valor do coeficiente superficial adotado de

0,4687. - Coeficiente de Distribuição (N).

N = 15,0A

Onde: A – área de contribuição em hectares.

- Lâmina de Água na Sarjeta.

Q = 0,375 x z x y3/8 x i1/2

n F. IZZARD

Onde:

Z = 1/it ⇒ it = inclinação transversal

5.5 - DIMENSIONAMENTO DOS COLETORES O dimensionamento das tubulações foi calculado trecho por trecho usando a fórmula de FORCHEIMAR: Q = 70 x D2 x D2/3 x I 4 4

Onde: D= diâmetro da tubulação; Q= vazão; I= inclinação da tubulação. O posicionamento das tubulações consta no projeto de drenagem em anexo, onde mostra o desenho de traçado das tubulações. As velocidades foram calculadas a partir da equação de MANNIG: V = RH2/3 x i

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n Onde:

RH – raio hidráulico ⇒ RH = 4

D ;

I – inclinação do trecho; N – coeficiente de rugosidade foi adotado n = 0,013 Tempo de galeria.

T = v

L

Onde: L = comprimento; v = velocidade. As águas captadas desaguarão na galeria celular existente.

6.0 MEMORIAL DESCRITIVO 6.1 INSTALAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS

O canteiro de obras deverá ser instalado em local de fácil acesso, devendo possuir banheiros, refeitório com bebedouro, abrigo para administração da obra, possuir área suficiente para depósito de materiais, armazenamento de tubos e equipamentos. O canteiro deverá estar localizado estrategicamente de maneira a facilitar o perfeito andamento da obra. 6.2 PROJETOS Os projetos foram executados de acordo com precipitações e topografia local. Os dados de cálculo encontram-se exposto no memorial de calculo. 6.3 SINALIZAÇÃO E SEGURANÇA Todo sistema de sinalização será de responsabilidade da empresa contratada, cabendo a ela a segurança de seus operários e terceiros. As valas abertas deverão ser sinalizadas com cavaletes pintados de amarelo e preto, presentes em todas as vias que darão acesso à vala. Em final de expediente as valas abertas deverão ser sinalizadas em toda a sua extensão. Fica a cargo da empreiteira toda a responsabilidade na segurança das operações de máquinas, equipamentos, ferramentas e qualquer outra atividade da obra. 6.4 LOCAÇÃO DAS ADUELAS Deverão obedecer rigorosamente os eixos projetados, devendo ainda contar com amarrações dos pontos auxiliares.

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6.5 GALERIA CELULAR A galeria utilizada deverá seguir os tamanhos especificados em projeto. A brita utilizada para fabricação da galeria deverá ser homogênea, não sendo permitida matéria orgânica, torrões ou qualquer material estranho à sua matéria prima. A areia utilizada na fabricação da galeria deverá ter granulometria média ou grossa, não sendo permitido areia com matéria orgânica, argila ou qualquer outro material estranho a sua matéria prima. O cimento utilizado na fabricação deverá ser da marca ITAÚ ou similar, seu armazenamento deverá ser feito em local seco e ventilado, livre de infiltrações ou qualquer tipo de contato com a água. O concreto não deverá ser utilizado na fabricação da galeria quando após sua preparação ultrapassar 02 (duas) horas, (término da pega). 6.6 ABERTURAS DAS VALAS As valas serão abertas obedecendo rigorosamente às cotas existentes no projeto planialtimétrico. A profundidade da vala deverá ficar abaixo das cotas de projeto 20,00 cm para execução do lastro de concreto e lastro de brita. Eles deverão ter espessura média de 10 cm cada um e obedecer rigorosamente às cotas de projetos, preencher totalmente o fundo da vala e estar em perfeita conformidade.

Deverá ser verificado na obra todo o elemento de sinalização durante o período entre o término e início da jornada de trabalho diária, havendo cavalete ou placa de sinalização danificados ou ausentes, estes deverão ser reconstituídos imediatamente. 6.7 ASSENTAMENTOS DE ADUELAS

As aduelas deverão ser assentados em perfeito alinhamento, sobre o berço os lastros especificados em projeto, sendo respeitada a locação e inclinação de acordo com o projeto de galerias de águas pluviais.

Os lastros de brita e concreto deverão ter espessura média de 10 cm cada um e obedecer rigorosamente às cotas de projetos, preencher totalmente o fundo da vala e estar em perfeita conformidade.

A junta deverá ser preenchida com argamassa de cimento e areia no traço 1:3, interna e externamente, não sendo permitidos o excesso de argamassa nas paredes internas. 6.8 REATERRO DAS VALAS

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O reaterro será executado com o mesmo material da escavação até a cota da geratriz superior dos tubos, e observando a correção de umidade para posterior compactação, deverá ser preenchida a vala com material até a superfície dos tubos e em seguida compactado com compactador mecânico de no mínimo 300 Kg.

Acima das tubulações, deverá ser executada camada de reaterro com camada de 20 cm no máximo, com material de suporte maior que o do sub-leito, e compactados em umidade ideal, até que se complete o nível do local. 6.9 CAIXA DE PASSAGEM Deverá ser executado segundo projeto mostrado na Planta de Detalhes de Drenagem em anexo. 6.10 LIMPEZA GERAL DA OBRA

A obra deverá ser entregue limpa e livre de entulho, depósito de materiais utilizados na obra, matacões lacteríticos ou qualquer foram de material estranho. Os canteiros devem estar limpos e nivelados a partir da cota de topo do meio-fio; os passeios devem estar limpos e aterrados ou cortados, a partir da cota de topo do meio-fio até o alinhamento predial. A obra será recebida pelo órgão fiscalizador podendo o mesmo desaprovar e solicitar exigências não cumpridas nos projetos ou neste memorial. 7.0 GABIÕES

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A execução de estruturas compostas por gabiões devem seguir a Especificação Técnica 103/2009 do DNIT.

7.1 MATERIAIS Os arames e redes de aço utilizados na confecção dos gabiões devem seguir o padrão especificado no orçamento e projeto apresentado pela Prefeitura Municipal de Sinop. Estes materiais devem seguir as especificações técnicas da NBR 8964:1985 (Arame de aço de baixo teor de carbono, zincado, para gabiões) e a NBR 10514:1988 (Redes de aço com malha hexagonal de dupla torção, para confecção de gabiões). As arestas dos gabiões deverão ser reforçadas e ligadas por fios com diâmetro maior do que aquele utilizado na fabricação da malha hexagonal usado na confecção dos gabiões. Os gabiões podem ser divididos em células através de diafragmas feitos do mesmo material da tela hexagonal para reforçar e facilitar o processo de montagem. As pedras de mão utilizadas no preenchimento dessas estruturas podem ser naturais ou britadas, obtidas de rocha sã e com granulometria uniforme. Essa granulometria deve estar entre uma e duas vezes a dimensão da malha hexagonal utilizada para a confecção das caixas e colchões. É recomendada a utilização de rochas com maior peso específico, da ordem de 2,30 toneladas/m³. 7.2 MONTAGEM

Os gabiões devem ser dispostos lado a lado e amarrados às arestas das caixas adjacentes. O enchimento das caixas pode ser realizado manualmente ou dispondo de algum meio mecânico. As pedras de mão devem ser dispostas de forma a garantir o menor índice de vazios. Após o enchimento a caixa deve ser fechada e suas arestas devem ser amarradas com fio de diâmetro maior que o utilizado na malha hexagonal.

7.3 CONTROLE DE MATERIAIS As malhas e fios utilizados devem ser inspecionados através

dos relatórios técnicos fornecidos pelos fabricantes. As pedras de mão utilizadas devem passar por exame visual ou, se necessário, algum teste realizado in situ.

7.4 CONTROLE DE EXECUÇÃO As dimensões das caixas e colchões utilizados podem ter

variação em suas dimensões de no máximo 1%. O posicionamento das caixas e colchões deve seguir o que foi especificado no projeto.

8.0 – BIBLIOGRAFIA

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1 – SOUZA, MURILO LOPES de. Pavimentação rodoviária. Rio de

Janeiro, livros técnicos e científicos, 1980.

2 – SENÇO, WLASTERMILER DE. Manual de técnicas de pavimentação,

vol. II. São Paulo, Pini, 2001.

3 – AZEVEDO NETTO, J. M. DE & ALVARAEZ, G. A. Manual de

hidráulica. São Paulo, Edgard blücher, 1973.

4 - LUCAS NOGUEIRA GARCEZ, GUILLERMO ACOSTA ALVAREZ. Hidrologia.

São Paulo, Edgard Blucher, 2ª Edição.

5 – Manual Básico de Emulsões Asfálticas. Soluções para

pavimentar sua cidade. Rio de Janeiro. ABEDA, 2001.

6 - Especificação Técnica 103/2009 (DNIT) – Proteção do corpo

estradal – Estruturas de arrimo com gabião – Especificação de

Serviço

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9.0 - ANEXOS