gabriela - relatório

37
Folha de aprovação Gabriela Maria dos Santos Silva Conceito:______ Aprovado em _____de 2010 Banca examinadora Prof. Valmiram Cardoso Sobreira Orientador Profa Lucilene Batista da Silva Examinador Jorge Venceslau da Costa Examinador SÃO JOAO DO P1AU-PI JANEIRO-201 O

Upload: josivannasimento

Post on 24-Jun-2015

207 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

Page 1: Gabriela - Relatório

Folha de aprovaçãoGabriela Maria dos Santos SilvaConceito:______Aprovado em _____de 2010Banca examinadoraProf. Valmiram Cardoso SobreiraOrientadorProfa Lucilene Batista da SilvaExaminadorJorge Venceslau da CostaExaminadorSÃO JOAO DO P1AU-PIJANEIRO-201 O

Page 2: Gabriela - Relatório

Gabriela Maria dos Santos SilvaLocalização e Instalação do ApiárioRelatório apresentado a coordenação do curso técnico em agropecuária da escolar Jose Firmo da Cunha, sobre o estagio curricular supervisionado realizado na Embrapa Meio Norte Teresina P1 no período de 13 de julho a 22 de Agosto 2009 com a carga de 320h em comprimento as exigência para obtenção do grau de técnico em agropecuáriaOrientadores: Valmiram Cardoso SobreiraLucilene Batista da SilvaSupervisor: Bruno de Almeida SouzaSÃO JOAO DO P1AUI-PIJANEJRO-201 O

Page 3: Gabriela - Relatório

DEDICATÓRAAos meus pais Cornelio Ananias e Maria Dasdores, a meus irmãos Lucas, Mateus e Gabriel, pelo apoio e o carinho que sempre me deram, e a todos que, assim como eu, admira, ama e respeita as abelhas. Enfim a todas as pessoas que contribuirão para a realização do presente trabalho.1

Page 4: Gabriela - Relatório

AGRADECIMENTO A Deus pela vida, pela minha força, coragem e a determinação para chegar ao termio deste curso. A minha família em especial meu pai, minha mãe e meus irmãos, também ao MST que luta por vida digna e direitos iguais para todos, a comunidade marrecas pela confiança na minha pessoa. A coordenação do curso, as pessoas que contribuíram com o presente trabalho de conclusão cio curso, a Jorge Wenceslau, Vilma, Kalliu, lucilene e Valmira. A minha grande amiga Francisca, Eliete, Jose Thiago, Rejane, Edênia, Jardel G. Oliveíra Luciana e Claudia. Minhas primas: Madalena, Lucélia, Lídiane, Maria de Jesus e Alaíde pela força que sempre me deram durante as etapas deste curso. A todas as pessoas que contribuirão de forma direta ou indiretamente para o meu crescimento em quanto técnica militante.

Page 5: Gabriela - Relatório

RESUMO O presente trabalho e resultado da parceria realizada entre o movimento dos trabalhadores rurais sem terra (MST), programa nacional de educação na reforma agrária (PRONERA), secretaria estadual de educação (SEDUC) e escola agrotecnica Firmo José da Cunha. O relato é da experiência do trabalho de campo realizado na Embrapa maio-norte Teresina P1, vivenciado no período de 13)07 a21 108/2009, trata das praticas desenvolvidas na apicultura (localização e instalação do apiário) procurando evidenciar as possibilídades da atividade na geração de trabalho e renda, bem como na aprendizagem. PALAVRAS CHAVES: Apicultura. Trabalho. Renda. Pratica. III

Page 6: Gabriela - Relatório

1. INTRODUÇÂO No Brasil a história da apicultura teve inicio com a introdução das abelhas Apís meilifera no estado do rio de janeiro em 1839 pelo padre Antonio carneiro,quando trouxe algumas colônias da região do porto, em Portugal. Outras Apis meilifera foram introduzidas posteriormente nas regiões sul e sudeste, por imigrantes europeus. As abelhas a africanizadas foram introduzidas em 1956 quando, por um acidente as abelhas escaparam do apiário experimental e passaram a se acasalar com as de raças européia, só nos anos 70 a apicultura passou a crescer e se expandiu para as regiões Norte, Nordeste e Cantro-Oeste, e por volta dos anos 80 apicultura passou a se tornar uma atividade econômica importante no estado do Piauí com a chegada da família Wenzel que rntroduziu a apicultura comercial e passou a estimular outras pessoas a também investirem na atividade apícola. O estagio supervisionado realizou-se na Embrapa meio-norte de Teresina, ocalízada no Barrio Buenos Alres zona norte da capital do Piauí, no núcleo de pesquisa de apicultura no período de 13 de julho a 21 de setembro de 2009. Objetivou-se neste trabalho observar as praticas de manejo das Apis melliferas desda localização ate a instalação do apiário, e aplicar os conhecimento, sobre as abelhas. Iv

Page 7: Gabriela - Relatório

SUMARIO 1. JUSTIVtCATIVA Pg.9 2. DIAGNÓS11CO ASSENTAMENTO MARRRECAS Pg.1O 2.2 Localização e acessa 2.3 Aspectos ambientais 2.3.1 Solos 2.3.2 Clima 2.3.3 Vegetação 23.4 Fauna 2.3.5 Recursos Hídrícos 2.4 Produção -

2.4.1 Na agricultura 2.4.2 Na pecuá ila 2.5 Extrativismo 2.6 Sociais 2.6.1 Educação 2.6.2 Saúde 2.6.3 Esporte e lazer 2.6.4 ReliQião 26.5 Comunicação 2.7 Infra-estrutura 3. OBJETIVOS Pg.12 3.1 Gerais 3.2 Específicos 4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Pg.13 4.1 Tipos de apiários 4.2 Localização

v

Page 8: Gabriela - Relatório

4.3 Pasto apícola 4.4 Apiário 4.5 Distancia 4.6 Acesso 4.7 Distancia entre colméias 4.8 Proximidade da água 4.9 Instalações de colméias 4.10 Números de comé ias no apiário 4.11 Posição das colméias 4.12 Distribuição das colméia 4.13 Colocação da colméía em cavaletes 5. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS Pg.18 5.1 ARAMAR QUADRO 5.2 INCRUSTAR CERA ALVEOLADA 5.3 Materiais utilizados: 5.4 CAPTURA DO ENXAME 5.4.1 Materiais usados; 5.4.2 Procedimentos adotados 5.5 Alimentação artificial 5.6 Manejo básico ou revisão de colméias 5.6.1 Materiais utilizados: 5.6.2 Procedimentos a ser adotados para o manejo das colméias 5.6.3 O que observar em uma revisão 5.7 Colheita do mel 5.7.1 Os materiais usados para esta prateca foram: 5.7.2 Procedimento adotados 5.8 Higienização do ambiente e dos equipamentos 5.9 A extração do mel é feita da seguinte forma: 5.10 Desoperculação dos favos 5.10.1 Centrifugação 5.10.2 Filtragem. VI

Page 9: Gabriela - Relatório

5.10.3 Decantação 5.10.4 Armazenamento 6. OUTRAS ATMDADES Pg.28 7. CONCLUSÃO Pg.29 8. REFERENCIAL BIBLJOGRÁFICO Pg.30 VII

Page 10: Gabriela - Relatório

1. JUSTIVICATIVA O Piauí é uma região de grande potencial apícola, isso deve-se principalmente a dois fatores preponderante: o clima e a flora nativa. -

O clima semi-árido, com temperaturas sempre acima 25°c, muita luminosidade, pouca precipitação pluvial favorece a atividade das abelhas no campo durante todo ano. A vegetação, por sua vez, é rica e variada, fazendo com que sempre alguma espécie esteja florida em qualquer época do ano. isso favorece não somente a sobrevivência das abelhas, mas também a produção de mel e outros sub produtos fomecido pelas abelhas. A apicultura é uma atividade sustentável por natureza, que não exige dedicação exclusiva permitindo ao apicultor desenvolver outras atividades, uma vez que viabiliza a melhoria na qualidade de vida do homem do campo através da geração de um trabalho dígno gerando renda, sem comprometer o meio ambiente. A mesma representa uma possibilidade real de negocio e inclusão social, mesmo para aquelas pessoas, que dispõe de poucos recursos. 9

Page 11: Gabriela - Relatório

2. DIAGNÓSTICO ASSENTAMENTO MARRRECAS O assentamento Marrecas é originado da luta dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, após Trabalho de base realizado nas comunidades da Micro-Região de Picos, no inicio da década de 80. No dia dez (10) de junho de 1989, 120 famílias dos municípios de Pio IX, Simões, Padre Marcos, Itaínopol is, Paulistana, Dom Expedito Lopes e Ceras, ocuparam a fazenda Marrecas no município de São João do Piauí-Pl, com uma área de 10.506 hectareas de terra. A mesma foi comprada pelo o Instituto de Colonização e Reforma Agrária (INCRA-SR-PI). Com decreto lei de 30 de maio de 1994, 5 anos depois. 2.2 LocaUzaçáo e acessa - O Assentamento Marrecas está localizado no município de São João do Piauí — P1, a 35 km da sede do município e a 470 km ao sul da Capita! do Estado. Margeado ao norte pelo Rio Piauí e ao sul pela Pl-141 que liga a cidade de São João do Piauí ao Cato do Buriti.Com longitude sul 80 22 ‘40 — latitude oeste 42°18’lO e Altitude 208m a cima do nível do mar. 2.3 Aspectos ambíentais 2.3.1 Solos - Argiloso, argila - arenoso, arenoso e areno-argiloso. 2.3.2 Clima - No Assentamento Marrecas o clima é semi-árido, com duas estações definidas chuvosa e seca. O período chuvoso, é de dezembro a abril, a média pluviométrica estar entre 450 a 800mm. A temperatura mínima é de 22°c e máxima 2.3.3 Vegetação. - Caatinga onde as espécies vegetais mais comuns são: pau-de-rato, canelo-de-velho, juazeiro, ingazeira, jatobá, jurubeba, unha-de-gato, aroeira, angico, jurerna preta. umbuzeiro, moquém, pajeú, etc. 2.3.4 Fauna - Os animais existentes na área do PA são: tatu, tamanckiá, preá, jacaré, jacu, gambá, peba, perdiz, marreca, ema, veado, cutia, sagüi, raposa, guaxinim, teu, camaleão, seriema, caititu, zabelé, codorniz, lambu, canário, pinta-silva, pica-pau, pombas, acauã, periquito, sabia, papagaio, sofreu, cabeça-vermelha, coruja. 2.3.5 Recuisos Hídrícos - O Rio Piauí, com um trecho de 8 kni no interior do assentamento, dois poços tubulares, duas lagoas (Lagoa do Peixe e Lagoa de Cima), olhos de águas, riachos. LO

Page 12: Gabriela - Relatório

2.4 Produção -

2.4.1 Na agricultura: As principais culturas são; milho, feijão, mandioca, melancia, abóbora, melão, tomate, macaxeíra, banana, goiaba, mamão, uva e hor’taliças. 2.4.2 Na pecuá ria: Há rebanho de varias espécies como: bovinos, caprínos, ovinos, eqüinos, suínos, aves (galinhas, peru, capote). Sendo que a criação de caprino se destaca com maior porcentagem de toda a produção. 2.5 Extrativismo No PA existe a extração da palha de carnaúba e de madeira para uso interno, seixo, argila e plantas para uso medicinal. 2.6 Sociais 2.6.1 Educação: O Assentamento dispõe de urna boa estrutura educacional bem corno; Ensino Fundamental, Ensino Médio, Educação de Jovens e Adultos. 2.6.2 Saúde: Não existe nenhum local de apoio como: hospítal, posto de saúde e maternidade. Mas tem o acompanhamento de 2 agentes de saúde e o uso de hortas medicina is. 2.6.3 Esporte e lazer: O esporte praticado é o futebol, vôlei que tem ai participação de jovens e adultos. O lazer são momentos festivos de comemorações (aniversário do assentamento, festas juninas, festa da igreja católica) danças, teatros, místicas e folclore. 2.6.4 Religíao: católica, que tem o prédio onde são realizadas as devoções e a protestante, a igreja Assembléia de Deus que também tem o próprio templo de oração (o prédio da igreja). 2.6.5 Comunícaço: A cobertura de comunicação se da por meio de rádios da cidade, regionais e nacionais, telefone publico e fixo, tv, lntemet e jornais. 2.7 Infra-estrutura - No PA. Marrecas, todas as famílias assentadas dispõem de uma casa de moradia em perfeito estado de conservação, energia elétrica, sistema de abastecimento de água dos núcleos de moradia feito por meio de canalização para as residências por poços tubulares e bombeamento, prédio da Telemar, Galpão de eventos, Unidade Agroindustrial de Processamento de Frutas, Atelier, Casa de Farinhas e Comércios. 11

Page 13: Gabriela - Relatório

3. OBJETIVOS 31 Gerais Obter novos conhecimentos técnicos na ária de apicuLtura, enfocanclo a locahzação e insta’ação do apiário. 3.2 Específicos Identificar os passos a serem seguidos para a instalação do apiário. Observar os fatores de riscos na instalação do ap4ário. Analisar o que dizem os autores sobre a instailação do apiário, comparando aos conhecimentos empíricos dos apicultores. 12

Page 14: Gabriela - Relatório

4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA No Brasil a historia da apicultura teve início com a introdução das apis meilífera no estado do rio de janeiro, realizada em 1839 pelo padre Antonio carneiro, quando trouxe algumas da região do porto em Portugal. Outras raças de Apia meilífera foram introduzidas posteriormente, principalmente nas regiões sul e sudeste por imigrantes Europeus.(conforme Souza,2004) A apicultura Brasileira tomou um novo rumo com a introdução da abelha africana (apis meilífera scultellata) em 1956 quando, por acidente, essas abelhas escaparam do apiário experimental e passaram a se acasalar com as de raças européia, anteriormente introduzidas. A parte deste momento começoui a se formar um hibrido natural entre as abelhas africanas e européias, que passou a ser chamadas de abelhas africanizadas. Somente com o desenvolvimento de técnicas adequadas as abelhas africanizadas, ocorrido nos anos 70, a apicultura passou a crescer e se expandiu para a região Norte, Nordeste e Centro-Oeste( segundo Sousa,2004) O sucesso desta atividade, deve-se ao manejo e os estudos sobre a vida das abelhas dentre elas a organização das abelhas em comunidades (apiários). 41 Tipos de apiários As abelhas do gênero Apis meilifera são insetos sácis, que viiem em colônias (ninhos) localizadas nos mais diferentes ambientes seja em zonas rurais, seja em áreas urbanas. Assim, e possível se encontrar colônias em ocos de arvores, buracos escavados no solo por tatus, penduradas em galos das arvores, em fendas de parede, ferro de telhados, chaminés abandonadas, fossa, cisternas, nos copeiros de montículos e em outros locais muitas vezes inacreditáveis. Essas colônias, quando capturadas , devem ser removidas para caixas de madeiras (coiméias) permitindo o manejo adequado para a exploração dos seus produtos. O conjunto dessas colméias vão formando a base do apiário que pode ser do tipo fixo ou migratório. Os apiários fixos são ínstalados em locaís definitivo suas colméías são reunidas em locais coletivos, a área deve ser é protegida por cerca viva ou de arame farpado. No 13

Page 15: Gabriela - Relatório

caso da opção por cerca vivas, devem-se utilizar plantas visitadas pe1as abelhas para colheita de alimento, ampliado o pasto apícola da região.O apicultor poderá optar por colméias indMduais, porem, este tipo de atividade podem dificultar o manejo uma vez que vai demandar de mais o tempo, dado a distancia entre uma colméia e outra. Os apiários migratórios são dimensionados para acompanhar o iluxo de floradas de urna região, quando então, o apicultor transporta as colônias para permitir que as abelhas visitem novas flores para coletar de néctar. Nesse caso, o objetivo principal é a exploração comerciaL (segundo carvalho serie produtor rural n°9) A apicultura é importante para o Brasil pelos seguintes aspectos vejamos: Aspecto Social — gera trabalho e possibilita uma vida com dignidade ao homem do campo; Aspecto econômico — por exigir pouco investimento e ter boa lucratividade viabiliza a inclusão dos peqüenos produtores no processo produtivo, assegurado renda e viabilidade econômica ao negocio; Aspecto ambiental — é uma atividade limpa, que não poluh. não destrói e contribui no processo de polinização das espécies, ajudando na preservação dos recursos naturais; Aspecto da saúde — os produtos da colméia podem ser utilizados na alimentação família, assegurando boa nutrição e disposição para o trabalho, podendo ainda ser utilizados no auxilio do tratamento de determinadas enfermidades; Características desejadas para implantação de um apiário 42 Localização O sucesso na criação de abelha depende, em grande parte, da 1ocalização e da instalação do apiário, este deve apresentar condições básicas, como fonte de néctar (florada), água potável, proteção contra o vento, transporte e segurança A qualidade e quantidade de plantas que fornecem néctar as abelhas na ária onde se pretende instala o apiário é o primeiro fator a ser consíderado pelo apicultor, uma vez que o néctar é a matéria prima para a produção de mel e cera. Mencionalmente o apicultor deve realizar visitas ao pasto apícola para verificar se as abelhas silvestres estão visitando suas flores, em busca de coletar pólen ou néctar, observando o tempo de duração da florada. 14

Page 16: Gabriela - Relatório

Devem ser evitados locais com fontes correntes de ventos, que possa prejudicar tanto o voo das abelhas como a manutenção da temperatura ideal para o desenvolvimento de suas crias dentro da colméia. Para reduzir o efeito do vento podem ser construídos bosques ou cercas vivas utilizado-se plantas que ofereçam proteção ao apiário e sirva de fonte de coleta de alimento para as abelhas. 4.3 Pasto apícola O posto apícola representa toda a flora utilizada pelas abelhas para coleta de néctar e/ou pólen. Numa determinada região uma planta é considerada apícola se for abundante, atrativa interessante, pela quantidade e qualidade produtiva e se tiver período longo de florescimento. (segundo couto,2002) Qualquer colméia só ira desenvolver todo o seu potencial produtivo se houver possibilidade de pasto apícola, em quantidade adequada nas mediações do apiário. 4.4 Apiário O apiário é o local onde se coloca as colméias, (a cidade das abelhas). Na localização do apiário devem ser observados alguns fatores como: a proximidade de florada, próximo da água, protegido de ventos fortes, de fácil acesso tanto para a realização das praticas de manejo como para o escoamento da produção. 4.5 Distancia Á distancia é de no mínimo 300 m de residências, escolas ou estradas e áreas de criação de animal. Se a área for de vegetação rasteira, sem barreiras naturais deve aumentar esta distancia para pelo menos 400 m.(segundo Souza,2004) 4.6 Acesso Que seja em local de fácil acesso e que tenha espaço suficiente para a entrada e saída de veículo para carrega, descarregar e fazer a manobra do veiculo, facilitando a retirada das melgueiras durante a coleta do mel, em qualquer época do ano. 4.7 Distancia entre colméias Deve-se respeitar uma distancia de 2 m entre colmélas e 4-5 m entre fileiras. 4.8 Proximidade da água A existência de água limpa a 300 m cio local escolhido é de grande importância principalmente em regiões quentes como o norte e o nordeste, a água representa um fator importantíssimo na manutenção dos enxames nas colméías durante o período 15

Page 17: Gabriela - Relatório

quente do ano.(segundo Souza,2004)

4.9 lnstalações de colmélas De preferência as colméias devem ser do mesmo modelo e da mesma cor. Assim também como as alturas dos cavaletes ou cavaletes. 4.10 Números de colmélas no apiário Para (Souza, 1995) é preciso que se tenha conhecimento da florada da região para determinar a quantidade de coirnélas a serem instaladas em cada apiário. Sendo recomendado nunca ultrapassar as 60 colméias por apiário. Mas para (Sousa, 2004) recomenda-se que o numero de colméia por apiário não ultrapasse de 30. Das duas a que mais esta adequada para nossa região e a de Sousa, 2004. 4.11 PosiçAo das colméias Segundo (Sousa, 2004> recomenda-se posicionar a entrada das colméias voltadas para o sol nascente, para que estas recebam os primeiros raios solares e sejam aquecidas logo no inicio da manhã, proporcionando ás campeiras um melhor aproveitamento do dia no campo .Conforme (Sousa, 1995) devido ao clima semi-árido, devese procurar as arvores com boas sombras para localizar as coIméas. 4.12 Distribuição das colméia A forma d distribuição das colrnéias dentro do apiário vai depender da área disponível, das condições do terreno, entre outros fatores, porem pode estar em fileiras simples ou duplas, meia lua ou semi círculo.

16

Page 18: Gabriela - Relatório

413 Colocação da colméia em cavaletes As colméias devem permanecer na sombra, instaladas em suportes individuais individuas com aproximadamente 50 cm de altura pelas seguintes rações: a) Evita o contato direto da caixa com o solo, o que reduz a vida útil da mesma; b) Dificulta ataque de inimigos naturais; c) Facilita o manejo para o apicultor. É importante que o suporte ou cavalete seja individual para evitar o estresse excessivo das abelhas. É possível, também, utilizar três estacas de madeLras para colocar as colméias. Neste caso, é interessante emborcar em cada estaca uma garrafa tipo pet de 2 L cortadas ao meio.as garrafas irão impedir o acesso de formigas e cupins. Para evitar que água da chuva se acumule no Interior das colmias, cada cavalete deve ter uma ligeira inclinação, deixando a parte posterior da caixa um pouco mais alta do que a parte anterior. DOCUMENTARIO — Embrape junha de 20006- Teiresina-PI

17

Page 19: Gabriela - Relatório

v

5. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS O Estagio realizou-se na EMBRAPA meio norte,campo de experimento de apicultura em Teresina- Piauí. Com o propósito de adquire mais conhecimentos e aperfeiçoamento na apicultura, para o inicio do estágio teve-se 1 semana de seminário falando da apicultura de forma geral desde localização e a implantação do apiário até a coleta. O setor de apicultura é amplo e bem estruturado na área de pesquisa sobre as abelhas e seus derivados. Tendo em vista que o local do apiário é pequeno e se encontrava poucos ninhos e o exame fraco, o orientador Bruno de Almeida Sousa vendo que não estava suprindo todas as expectativas, proporcionou, visita de campo em Campo Maior e castelo do Piauí, onde fQram desenvolvidas as praticas de manejos corno: revisão dos apiários e colheita de própoles e mel. &1 ARAMAR QUADRO Consiste em colocar o arame no quadro, fixando-o com pregos, para sustentar a lamina de cera alveolada, evitando que ela se quebre durante a centrifugação e as revisões. Portanto procedem-se as seguintes etapas .Vejamos: Reúna o material Quadros com orifícios de passagem do arame, arame 24 ou 26. tachas (prego) de ponta fina, alicate de corte e alicate universal, escova, Limpador de ranhura, martelo, mesinha (mesa), banco (cadeíra).Em seguida limpe os quadros com a escova. A limpeza é feita para retirar teias de aranha e outras sujeiras. Durante a limpeza também se verifica o estado dos quadros e se estiverem defeituosos devem ser consertados. Posteriormente retire a cera acumulada. Com o iirnpador de ranhuras, faz-se a retirada da cera acumulada na ranhura existente na parte superior do quadro. Tudo pronto fixe as tachas (pregos) ate metade, nas laterais do quadro junto ao primeiro e o ultimo furo.Quando o quadro é de melgueiras as tachas são fixadas numa das laterais. Quando o quadro é de ninho as tachas são fixadas nas 18

Page 20: Gabriela - Relatório

laterais para prender 3 arames. Os arames devem ser colocados através dos furos em uma das tachas. Em seguida prenda uma das pontas do arame em uma das tachas. Proceda o trabalho esticando o arame com auxilio do alicate. Se o arame quebrar-se, ele todo deve ser substituído, portanto, .

convém evitar esticá-lo

exageradamente.Prenda a ponta solta do arame esticando na outra tacha. Apare com o alicate de corte as duas pontas do arame rente as tachas. E finalizando bata com o martelo a tacha ate o final 5.2 INCRUSTAR CERA ALVEOLADA

Figura; 1, construção de quadros

Consiste em fixar uma lamina de cera alveolada com a finalidade de direcionar a

construção dos favos. 5.3 Materiais utilizados:

1 Quadros com arame; 2 Lamina de cera alveolada 3 Cera Bruta 4 Fogareiro 5 Fósforo

6 Água 7 Colher

8 Panela 9 Botijão de gás 10 Mesa e banco servem de apoio ao apicultor.

1

19

Page 21: Gabriela - Relatório

Os procedimentos se dar dessa forma: 2° Coloque a lamina de cera alveolada sobre o arame do quadro, a posição dos akíéolos deve ser observada conforme as figuras. (posição certa, errada). 3° Encaixe a lamina de cera na ranhura existente na parte superior dos quadros. 4° Acenda o Fogareiro 5° Coloque na panelinha uma parte de água e uma de cera bruta. 6° Leve ao fogo ate derreter completamente a cera. 7° Incline o quadro com a lamina de cera alveolada. 8° Despeje a cera derretida na ranhura, utilizando a colher, a cera derretida é utilizada para soldar a lamina de cera na madeira. 90 Aqueça a água na panela. 10° Mergulhe a carretilha na panela com água quente. 11° Molhe a tabua com água fria, a água evita que a lamina de cera fique colada na tabua 12° Ajuste o quadro sobre a tabua, o lado do arame deve ser mantido para cima, porque a carretilha passa sobre o arame. 13° Passe a carretilha aquecida sobre o arame pressionando levemente. 14° Verifique se a cera esta completamente fixada ao arame, se for necessário, passa-se novamente a carretilha aquecida sobre o arame. 5.4 CAPTURA DO ENXAME Uma das grandes vantagens das abelhas africanizadas é que se podem encontrar abelhas livres na natureza. Os enxames podem ser encontrados em diversos locais como em ocos de arvores ou ate nos galhos. Na captura do enxame um dos pontos mais importantes que deve-se observar é se a rainha foi capturada para se ter um bom sucesso da captura. 5.4.1 Materiais usados; 1 Colméia ou núcleo contendo alguns quadros com cera alveolada e o restante com arame. 2 Saco de tela, para colocar os favos cortados; 20

Page 22: Gabriela - Relatório

3 Faca para cortar os favos; 4 Barbante, cordão ou “hga de dinheiro” para fixar os favos nos quadros; 5 Esponja para fechar o alvado; 6 Carro guinche para melhor se locomover, 7 Tambor; 6.42 Procedimentos adotados O apicultor e seus ajudantes já devem estar equipados com vestimenta completa e o fumegador aceso. t Amarrar o tambor no guinche onde o apicultor entrara para dentro para melhor segurança e deslocamento do chão ate o local onde esta localizado o enxame. 2 Aplicar fumaça no enxame por 2 a 3 mínutos. 3 Aproximar o saco de tela por baixo do enxame cortando os favos com a faca, deixando que os favos caiam todos dentro do saco juntamente com as abelhas. Fechar a boca do saco para que as abelhas não se dispersam todas. 4 Retire e separe os favos que se encontram nas extremidades do ninho e que estão vazios ou com mel, estes favos não devem ser levado para colméia; 5 Remover os quadros de cera com a ajuda de uma faca, recortando-os no rnaor tamanho possível; 6 Encaixar os favos nos quadros vazíos (sem cera) e amarrá-los firmemente com um barbante ou liga de amarrar dinheiro na mesma posição em que estavam na colméia natural. 7 Retirar as abelhas do saco de tela sacudindo-as para que as abelhas possam cair todas no ninho se possível passar a mão para ter a certeza que não restou abelhas (no saco). s Tampar a caixa que recebeu o ninho novo e transportar para o local definido, o apiário. 9 Realizar a remoção de todos os pedaços de favos não aproveitados do local para evitar a aglomeração de campeiras na antiga morada. 21

Page 23: Gabriela - Relatório

5.5 Alimentação artificialUma prática auxiliar no manejo das abelhas Apis meiliferas e o fornecimento de alimentação artificial. Esta por sua vez fornecida às abelhas para saciar a sua fome no momento de escassez de alimento no campo. Visando garantir a permanência dos enxames nas colméias. A mesma pode ser feita em forma de xarope preparado usando os seguintes ingredientes: 5 kg de açúcar e 5 L de água, Modo de preparo: Misturar a água com o açúcar e colocar no fogo, desligar assim que levantar fervura.Obs: O Xarope deve ser colocado no aumentador das abelhas sempre que estiver com pouco xarope ou não estiver mais nadaNo ramo da apicultura muitas fermentas de uso do apicultor foram criados dentre elas os aumentadores. Hoje existi no mercado vários tipos de aumentador porem destacamos o aumentador Bordmann: consiste de um vidro com a tampa furada, sendo este emborcado sobre um cepo de madeira com uma fenda que dá acesso ao alimento. Que é colocado no interior do vidro.Este tipo de aumentador é introduzido parcialmente no alvado da colméia, devendo a mesma está bem nivelada para que acoluna de liquido se mantenha em equilíbrio. As abelhas têm acesso ao alimento através da fenda cavada no cepo de madeira. E o abastecimento é feito sem abrir a colméia.Figura 2, aumentador bordmann5.6 Manejo básico ou revisão de colméiasÈ uma inspeção periódica realizada nas colônias de abelhas, com o objetivo de observar as condições das crias, provisões de alimentos e a sanidade do enxame, a fim de manter os enxames em condições de produção.

22

Page 24: Gabriela - Relatório

561 Materiais utilizados:Para que o apicultor realize as técnicas de manejo com eficiência é indispensável o uso de:1 Indumentária completa;2 Fumigador;3 Formão;5.6.2 Procedimentos a ser adotados para o manejo das colméias“ As revisões devem ser realizadas por pelo menos dois apicultares, como forma de garantir maior segurança;V Deve-se observar a utilização correta da indumentária, uma vez que muitos acidentes são ocasionados por negligencia no uso deste equipamento;‘ Na revisão os apicultores devem se posicionar nas laterais ou no fundo da colméia, pois o posicionamento frontal atrapalha o movimento de entrada e saída das abelhas,‘ Ao manusear as colméías o apicultor deve evitar movimentos bruscos, pancadas nas caixas, barulho excessivo e o uso de perfumes, pois a não observação destes pontos irrita as abelhas, tomando-as mais agressivas;v’ Não se devem realizar revisões em dias de chuva ou neblina. Deve-se evitar também o manejo em dias muito frios;“ Os melhores horários para realização das revisões são de 8:00 às 11:00 de 14:00 às 17:00, devendo-se dar preferência ao horário da manhã;/ As revisões devem ser breves, evitando-se o manuseio excessivo das colônias;Trocar os quadros velhos (escuros ou com defeito) por quadros com cera puxada ou alveolada colocando-os intercalados com os favos de cria no centro do ninho. Deve-se substituir anualmente pelo menos 20% dos favos. Esta permuta deverá ser feita no período de grandes floradas.&6.3 O que observar em uma revisão23

Page 25: Gabriela - Relatório

V A presença da rainha: pode ser constatada pela postura de rainha nos favos, que se caracteriza pela colocaçâo de um único ovo por célula; V Qualidade da postura da rainha: é observada pelo padrão de distribuição dos ovos no favo, devendo ser uniforme não sendo aceitas falhas constantes. / Condição de desenvolvimento do enxame: é avaliada pelo numero de quadros com cria e alimento; / Presença de alimento (mel e pólen): Observar a quantidade de alimentos estocados nos favos; para avaflação da necessidade de alimentação dos enxames; / Espaço disponível na colméia: é avaliado pela presença de quadros vazios ou não, devendo esta relação estar adeqúâda ao tamanho do enxame e a época do ano; / Sanidade da colônia: verificar a presença de sintomas de doenças e de inimigo naturais das abelhas na colônia. 5.7 Colheita do mel Entende-se por colheita de mel todo o processo desde a coleta dos quadros de

favos orperculados 80% nas colméias, passando pelo transporte destes do apiário para a casa do mel, sua centrifugação, ate a devolução dos favos às colmélas. A forma como é realizada a colheita e os cuidados ao longo de todo o processo é de grande importância para preservação da quálidade do mel obtido. A falta de cuidado durante a colheita pode comprometer a qualidade do mel de forma irreversível e inviabilizar sua comercialização. 5.7.1 Os materiais usados para esta prateca foram: > Indumentária completa; Fumegador; > Formão; > melgueiras vazia; Tampa de ninho. 24

Page 26: Gabriela - Relatório

5.7.2 Procedimento adotadosFumegue o alvado das colméias e espere de 2 a 3 minutos enseguida abra atampa da colméia utilidade o forma. Fumegue ligeiramente sobre os quadros e retire a tampa da colméia;Retire os quadros com o auxilio de um formão, os que tiverem 80% orperculado, isso significa que o mel esta maduro. Sacode os quadros para as mesmas possa cairsobre as colméias soltandos dos favos. Enseguida coloca os quadros na melgueirasvazia, a mesma deverá esta protegida com uma tampa no fundo e outra em cima, para evitar a pilhagem no mel por parte das abelhas. Quando a melgueiras estiver completa, tampa a colméia e leve para o veículo;Quando terminar a colheita leve o mel para o beneficiaruento.5.8 Higienização do ambiente e dos equipamentosA higienização da casa do mel e dos equipamentos devem ser realizadas antes da sua utllização No entanto, tudo deve estar seco para o inicio dos trabalhos, para evitar excesso de umidade no local. A higienização deve ser feita com produtos neutros e sem cheiro, para não comprometer as características sensoriais do mel colhido (aspecto, aroma e sabor).5.9 A extração do mel é feita da seguinte forma:Retirada dos favos com mel:Os favos com mel devem estar livres de abelhas antes de serem transportados para o local de extração. A retirada das abelhas pode ser feita:Sacudindo os favos. É o método mais usado por pequenos apicultores, apesar de ser lento e as abelhas se tomarem agressivas. Além disso, pode se danificar facilmente os favos.Varrendo as abelhas dos favos com uma pequena vassoura.25

Page 27: Gabriela - Relatório

5.10 Desoperculação dos favosPara extração do m& é necessário a retirada do opérculo que recobre os alvéolos dos favos com mel rnaduro Pode-se utUizar garfo, desopercus dor com dentes de aço, reto com pontes finas. Utiliza-se uma mesa desoperculadora onde os opérculos retirados ficam retidos numa tela, sendo que o mel contido nesses opérculos atravessa essa tela, caindo numa bandeja, podendo ser então aproveitado. Cerca de 50% do peso dos opérculos retirados é constituído de meL5.10.1 CentrifugaçãoSomente os quadros totalmente desoperculados devem ser colocados nas centrifugas. Com isso evitam-se possíveis quebras de favos, uma vez que favos arciaimente desoperculados se rompem facilmente durante o processo de centrifugação.Para realização desta tarefa poderá ser utilizada centrifuga manual ou automática. Independente do tipo de centrífuga utilizada, o apicultor deve estar atento para iniciar a centrifugação em baixa velocidade e ir aumentando gradativamente ate o limite máximo, quando permanecerá por alguns minutos, ate que o mel tenha sido extraído dos favos. Em seguida a velocidade deve ser reduzida gradualmente ate parar por completo. Ao final da centrifugação os favos devem sair leves e sem mel, sendo acondicionados de volta nas melgueiras.5.10,2 FiltragemA função é extrair do mel todas as impurezas maiores, tais como restos de cera e de abelha. Deve ser realizada imediatamente após a extração, quando o mel ainda esta quente, fácil de fluir, pode se utiIiar dupla peneira de plástico ou metal, é colocado abaixo da torneira da centrífuga.A filtragem deve ser realizada com o frasco receptor próximo á torneira, para evitar a entrada de ar que facilita a incorporação de leveduras e a forrr ação de bolhas de ar no mel, formando o scoIarinho do mel”.26

Page 28: Gabriela - Relatório

$1O3 Decantação Consiste na separação das impurezas que não foram retiradas na filtragem. Corno o mel possui densidade maior que as partículas presentes no seu meio (tais como: alvéolos asas de abelhas, bolhas de ar, opérculos), as impurezas se deslocam para a superfície. A decantação pode ser realizáda em tanques decantadores. &1O4 Armazenamento O mel envasado deverá ser armazenado em local seco e fresco, mantido ao abrigo da luz e sobre estrados, onde permanecera ate a comercialização. Deve-se respeitar a altura máxima de empilhamento indicada pelo fabricante das embalagens. O mel armazenado deve guardar uma distancia mínima de 40 cm das paredes, para facilitar a limpeza do deposito 27

Page 29: Gabriela - Relatório

6. OUTRAS ATIVIDADES

Costurar plantas Esta pratica serve para guardar as plantas que são colhidas no campo para pesquisa. As mesmas são costuradas sobre cartolinas individualmente e guardadas. Somente são recolhidas as plantas que estão sendo visitadas pelas abelhas.

6.lAlimentação artfical das melíponas (abelhas sem ferram)

A alimentação das abelhas era colocada dos dias na semana, 20m1 de xarope investido.

FIGURA 3-CUSTURANDO PLANTA

28