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s -- G c BL>f6G2CL al o GABINETE DO PREFEITO São Paulo, 30 de serntebro de 1 96 Ol cio J. - 7 2 n.o 2 2) O /gG A DG - Senhor Diretor Geral . Para as providências pertinentes. T Senhor Presidente BRA Pre Esta é a última proposta orçamentária elaborada durante meu governo, cuja execução estará à cargo do meu sucessor. Ao submeter à apreciação e deliberação dessa Egrégia Câmara Municipal os inclusos Projetos de Lei do Orçamento Anual para o exercício de 1997 e do ' . Plano Plurianual 1995/1997 no que se refere à compatibilização do exercício de 1997 com o Orçamento Anual, é meu dever compartilliar, com o Poder Legislativo da cidade de São Paulo, a satisfação que sinto pelo dever cumprido neste mandato que se finda em 31 de dezembro próximo. { Durante estes três anos e nove meses a Câmara Municipal de São Paulo nos honrou com sua participação ativa, crítica e ao mesmo tempo propositiva, `r fiscalizadora mas justa, e que resultou inestimável na aprovação de projetos cie amplo alcance social como o PAS, o Plano de Atendimento à Saúde. É principalmente por esta razão que desejo submeter também aos Nobres f Vereadores que honram a representação outorgada pelos paulistanos nas umas, algumas breves consideraçãoes sobre o meu governo. Assumi uma cidade à beira do caos: obras paralisadas, gerando custos sem benefícios; estagnação econômica disto resultante; infra-estrutura viária completamente saturada, prejudicando o desenvolvimento econômico do município, cujas características estão voltadas cada vez mais para o setor terciário, comércio e serviços, setores que exigem mais da infra-estrutura; déficit orçamentário estrutural causado pela desordem nos gastos públicos. Excelentíssimo Senhor Doutor Vereador JOÃO BRASIL VITA Digníssimo Presidente da Câmara municipal de São Nesta 2-DGM

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GABINETE DO PREFEITO São Paulo, 30 de serntebro de 1 96

Ol cio J. -7 2 n.o 2 2) O /gG A DG - Senhor Diretor Geral .

• Para as providências pertinentes. T Senhor Presidente

BRA

Pre

Esta é a última proposta orçamentária elaborada durante meu governo, cuja execução estará à cargo do meu sucessor.

Ao submeter à apreciação e deliberação dessa Egrégia Câmara Municipal os inclusos Projetos de Lei do Orçamento Anual para o exercício de 1997 e do

' . Plano Plurianual 1995/1997 no que se refere à compatibilização do exercício de 1997 com o Orçamento Anual, é meu dever compartilliar, com o Poder Legislativo da cidade de São Paulo, a satisfação que sinto pelo dever cumprido neste mandato que se finda em 31 de dezembro próximo.

{ Durante estes três anos e nove meses a Câmara Municipal de São Paulo nos honrou com sua participação ativa, crítica e ao mesmo tempo propositiva,

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fiscalizadora mas justa, e que resultou inestimável na aprovação de projetos cie amplo alcance social como o PAS, o Plano de Atendimento à Saúde. É principalmente por esta razão que desejo submeter também aos Nobres

f Vereadores que honram a representação outorgada pelos paulistanos nas umas, algumas breves consideraçãoes sobre o meu governo.

Assumi uma cidade à beira do caos: obras paralisadas, gerando custos sem benefícios; estagnação econômica disto resultante; infra-estrutura viária completamente saturada, prejudicando o desenvolvimento econômico do município, cujas características estão voltadas cada vez mais para o setor terciário, comércio e serviços, setores que exigem mais da infra-estrutura; déficit orçamentário estrutural causado pela desordem nos gastos públicos.

Excelentíssimo Senhor Doutor Vereador JOÃO BRASIL VITA Digníssimo Presidente da Câmara municipal de São Nesta

2-DGM

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Feda n o

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Nesses quatro anos São Paulo voltou a gerar empregos, a da conjuntura nacional adversa, pois a política do gove rno federal de v ção das taxas de juros desestimula os investimentos produtivos, do que se recente, naturalmente, a maior cidade do Pais.

Hoje, porém, com as finanças saneadas e a máquina administrativa livre de empresas perdulárias e do empreguismo, com a infra-estrutura viária razoavelmente atualizada, posso ter o orgulho de deixar- para meu sucessor uma proposta orçamentária que contempla o maior volume de recursos destinados a cidade em toda sua existência, R$ 7,7 bilhões, calcados principalmente na eficiência e produtividade da arrecadação, sem qualquer aumento de impostos. Contempla, ainda, a quantia absolutamente recorde de R$ 3,2 bilhões para o atendimento da área social, em 1997.

As diretrizes estabelecidas há quatro anos não apenas foram rigorosamente cumpridas, mas também nossas próprias expectativas foram superadas nas realizações nas áreas sociais, nas de infra-estrutura da cidade e nos campos administrativo e econômico-financeiro.

A partir de 1994 a Prefeitura passou a apresentar "superávit corrente", readquirindo sua capacidade de investir com recursos próprios e obter recursos de terceiros para antecipar benefícios à população, porque foi restaurada sua capacidade de pagamento de empréstimos.

O crescimento da Receita Tributária representou o esforço próprio do Município em gerar recursos. Em 1993 arrecadou-se, a .preços correntes, R$ 1.363,8 milhões. Em 1996 a arrecadação deverá atingir R$ 2.550,0 milhões, um montante 87,0% superior ao do primeiro ano desta gestão. Esse resultado foi obtido pela eficiência e produtividade da administração e fiscalização tributárias e, repito, sem qualquer aumento de aliquota dos tributos.

Assim, ampliou-se a receita, mas também e fundamentalmente racionalizaram-se os gastos. Em dezembro de 1992 o Executivo estava absurdamente "inchado" com 141.148 servidores ativos. Em julho passado este número caiu para 118.058, uma redução superior a 16%. Prefeitura de São Paulo está hoje livre das pragas do clientelismo e aliciamento de cabos eleitorais com cargos e recursos públicos, co o ocorria no passado, principalmente na ex-CMTC.

Eliminado o déficit corrente, foi possível investir, nesse periodo,, bilhões de reais, criando 100.000 novos empregos. Na área social, co Pa

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Felha

destinação de 7,3 bilhões de reais, foi possível obter melhores tados, frutos de projetos inovadores como o Cingapura, PAS, Leve Leite, Informatização das Escolas Municipais, Terminais e Corredores de Ônibus Urbanos. A mais importante obra de infra-estrutura foi o complexo Jacú-Pêssego, na Zona Leste da cidade, completando o Mini Anel Viário. A esta obra somam-se o Complexo Viário Sacomã, o Complexo Viário Maria Maluf, os túneis sob o Rio Pinheiros e o Complexo Viário Ayrton Senna, sob o Parque Ibirapuera, a Passagem Subterrânea pela Av. Santo Amaro, completando a ligação norte-sul, o prolongamento da Av. Faria Lima, a Av. Água Espraiada (canalização, viário e piscinão), a Ponte Júlio Mesquita, os viadutos Bandeirantes, Móoca, Eusébio Matoso, a Av. Hélio Pelegrino, , o Piscinão do Pacaembú, a canalização e pavimentação de

+ avenidas de fundo de vale em inúmeros córregos, a pavimentação de mais de 500 km de ruas periféricas, duplicação das Estradas de Itapecerica e M'Boi Mirim.

A ÁREA SOCIAL NA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL

O quadro e o gráfico que se seguem informam a evolução real dos recursos aplicados na área social.

EVOLUÇÃO REAL DOS RECURSOS APLICADOS NA ÁREA +~ SOCIAL

óRGÃO

1988

REAIJ7AUO

1989

REAL~

1990

REA1~

1991

REAL~

1992

PEAI17An0

1993

RE41IlAUO

1994

REAIILADO

1995

REA1rlADO

1996

PREVWM

1997

PROroõlo

SEHAB 37.850 72921 167.859 227.954 208.355 103.651 86 .907 166.017 337.624 514.562

EDUCAÇÃO 405.013 55.1.855 494.661 582.186 578.469 487.289 522389 609.326 615.288 865.483

SAÚDE 409.297 516.677 677.012 747.866 800.849 657.526 527.162 683.934 1.025.111 1.186.941

ESPORTES 19.223 25.611 29.480 39.3121 38.017 30.705 23.883 49.991 44.444 55.952

FADES 148.508 174.170 187.977 238.971 227.945 203.496 164.123 195.001 210.196 394.599

CULTURA 61.6551 69.359 89.225 83.443 97.967 66.9371 52945 80.132 90.2441 142.524

97.009 127.117 102.968 92731 103.631 83 .663 77.143 74.784 116.786

E63.768

ÁREA

nL 1.145314 1507.602 1.773331 2022700 2044333 1.653.736 1.461.072 1.861544 7397.691 3276.847

Em reais mil de junho/96

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Como se pode observar, o orçamento para o próximo exercício prioriza de forma inequívoca, a área social. Com um crescimento real de 36,7% em relação à execução orçamentária do corrente ano, a área social terá a maior participação no total da despesa, desde o exercício de 1988.

CONSIDERAÇOES SOBRE O PROGRAMA DE GOVERNO PARA 1997

Destaco, a seguir, os principais itens que constituem o orçamento para o exercício de 1997. a

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Folha

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SAÚDE

- Continuidade e aperfeiçoamento do PAS, com uma expectativa de atendimento de 5.031.3 76 cadastrados nas 14 unidades do programa.;

- Continuidade do programa "Leve Leite", com o fornecimento de 144.000.000 litros/ano, para cerca de 800.000 crianças.

EDUCAÇÃO

- Oferecimento de 896.387 vagas, sendo 553.692 no ensino fundamental, 103.063 no ensino fundamental supletivo, 231.112 na educação infantil, 7.037 no ensino médio e 1.483 na educação especial;

' - Continuidade do programa "Aquisição de Laboratórios de Informática", visando equipar toda a rede escolar;

- Iniciar a operação de 9 escolas de primeiro grau e 22 de educação infantil, em fase de conclusão;

- Construção de 13 escolas de primeiro grau e de 34 de educação infantil; - Reforma e ampliação de 130 unidades, sendo 63 de primeiro grau e 67

de educação infantil; - Início das obras do "Colégio Militar de São Paulo".

ASSISTÊNCIA SOCIAL

- Iniciar a operação, com administração direta ou conveniada, de 17 equipamentos em fase final de construção;

- Oferecimento de 140.046 vagas para crianças e adolescentes, das quais 98.081 se referem ao atendimento através de creches;

- Construção de 38 creches, 13 das quais já iniciadas, ou a iniciar, neste exercício;

- Reforma/ampliação de 17 equipamentos; - Implantação de mais 100 "Casas de Zelador" onde, além da moradia de

guarda-civil metropolitano, abrigará "Clube de Mães" e consultórios odontológicos.

- Implementar programas de acolhimento dei crianças e adolescentes carentes (menores de rua;

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Fr.G. n, —~ j xec. Ì

CULTURA

- Operação e manutenção dos equipamentos da Secretaria, a saber: 14 casas de cultura, 63 bibliotecas, das quais 36 infanto juvenis, a gibiteca municipal, 9 ônibus-biblioteca, 7 teatros de bairro e 3 escolas de iniciação artistica, 7 casas históricas, a "Galeria da Consolação," o museu do "Teatro Municipal" e o "Centro Cultural São Paulo." Promoção de shows gratuitos através dos "Projetos Culturais Bairro a Bairro", Arte nas ruas e os realizados nos grandes parques e a manutenção da temporada de óperas.

- Iniciar a construção de 4 casas de cultura, 2 bibliotecas, 2 centros culturais, além da conclusão das bibliotecas de Pinheiros e São Miguel Paulista e restauro do edificio Ramos de Azevedo;

' - Reforma/ampliação de 28 equipamentos.

ESPORTE E LAZER

- Dar continuidade ao Campeonato Internacional de Fórmula I no autódromo municipal "José Carlos Pace", além de manter em funcionamento a Escola Básica de Mecânica de Interlagos;

- Proporcionar a realização dos eventos internacionais, principalmente o da "Maratona da Cidade de São Paulo;"

- Ampliar a atuação do "Programa Integrar", equipando pelo menos 25% das unidades para o atendimento dos deficientes e da Y idade;

- Realizar a olimpíada dos menores de rua.

4 ABASTECIMENTO

- Programa de alimentação da rede escolar e de creches, com o fornecimento de 1.300.000 refeições/dia, atendendo 2.048 pontos;

- Implantação de 6 novos sacolões; - Conclusão do mercado Vila Nova Cachoeirinha; - Reforma dos mercados Central, Cantareira, Ipiranga, Vila Formosa, São

Miguel e Pinheiros; - Serviços de manutenção em 13 Velados, 31 sacolões e 5

confinadas. feiras

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HABITAÇÃO

- Continuidade do projeto "Cingapura", compreendendo as obras de 44.712 unidades, referentes às fases 1 a 8 do programa; Prosseguimento do programa de recuperação da bacia do Guarapiranga;

- Prosseguimento do programa Procentro, visando reverter o processo de declínio da área central;

- Reassentamento de favelas, através do programa PROCAV; Prosseguimento das atividades do Fundo Municipal de Habitação -FMH, visando a construção de moradia de caráter social.

TRANSPORTE

0 - Prosseguimento do programa "Semaforização Inteligente% com implantação de mais 300 cruzamentos no Sistema de Controle de Tráfego Aéreo - CTA;

- Iniciar o projeto VLP - Veículos Leves sobre Pneus - "Fura Fila", com a implantação, em 1997, de 30 km de uma previsão global de 170 km;

- Prosseguimento da construção e recuperação dos terminais e corredores, com o término da fase I e início das fases II e III, compreendendo os corredores Ibirapuera, Rio Bonito, Guarapiranga, Paes de Barros, D. Pedro II, Francisco Morato, Guaianazes e os terminais Grajaú, Parelheiros, Jardim Ângela, Pedro Lessa, Taboão, Juscelino Kubitschek, Pirituba, Pedreira e Cidade Dutra.

4 ÁREAS VERDES E MEIO AMBIENTE

- Implantação do Plano Diretor do Parque Ibirapuera; - Implantação de novos parques, praças e ciclovias; - Implantação do Planetário no Parque do Carmo; - Incremento da produção de mudas arbustivas, arbóreas e herbáceas e

formulação de matrizes dos viveiros municipais, para suporte do programa de plantio de "Um milhão de Árvores";

- Implementação de uma política de meio ambiente; - Implantação do programa de "Inspeção e Manutenção de Veículos em

Uso - IMISP", e - Desenvolvimento do programa e "G iamento de Emergências com

Produtos Químicos Perigosos,11 11-1

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1 OBRAS ---

- Prosseguimento e conclusão de importantes obras do sistema vi rio: Sistema Viário Jacú- Pessêgo, (até a Rodovia dos Trabalhadores), Água Espraiada, até Imigrantes - compreendendo desapropriações, reassenta-mento de favelados e as obras viárias, de canalização e construção de piscinão - Cebolinha Sena Madureira. Início das obras da Passagem em desnível Av. Faria Lima com a Juscelino Kubitschek, da ponte sobre o Rio Pinheiros-Frederico Hermann, Passagem João Teodoro, Passagem Praça Vicente;

- Canalização e pavimentação de avenidas de fundo de vale em 14 córregos, com financiamento do BID, destacando-se entre eles: Cabuçú de Baixo (tanques), Itaquera, Machados, Mandaqui, Aricanduva (tanques), Inhumas, Franquinho, Taboão e Pirajussara;

- Pavimentação de 300 km de ruas e avenidas; - Instalação de mais 2.000 pontos de iluminação pública e serviços de

caráter corretivo e preventivo na rede existente.

SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO

- Ampliação dos serviços de limpeza urbana a ser desenvolvido pela Secretaria das Administrações Regionais, compreendendo os serviços de coleta de lixo, lavagem e varrição de vias e logradouros públicos;

- Conservação de áreas ajardinadas; - Ampliação dos serviços de limpeza de bocas de lobo, galerias e

córregos; - Ampliação dos serviços de conservação de vias públicas (tapa-buraco,

recapeamento, fresamento, regularização mecânica); - Operação e manutenção das usinas de compostagem, incineradores,

aterros sanitários, estações de transbordos e coleta de resíduos sólidos hospitalares;

- Instalação de 2 novos Incineradores, com capacidade para 2.400 ton/dia, através de concessão para operação.

Com essas considerações entrego aos Nobres Vereadores a proposta orçamentária para o próximo exercício, de acordo com a Lei n° 12.125, de 05 de julho de 1996, que estabeleceu normas erais para a elaboração do orçamento, bem como da Lei n° ,320/64. 1

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Tenho a consciência de haver cumprido os compromissos assumi coma população de São Paulo e agradeço, a cada um dos senhores Vereadores, o elevado espírito público com que se pautaram nesta Legislatura.

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IR PROJETO DE LEI , «t -- r i_ 01- 0775/1.996

Fu,

I

Estima a receita e Fixa a despesa das Adminislràçõe %ãIbireta e Indireta da-Município de. Sio-- --Paulo, para o exercício de 1997. Encaminh~ ' à douta Cariiissão GZ

Finanças e Orç

Em /

PAULO MALUF, Prefeito do Município de São Paulo, usando

Lç'6es que lhe são conferidas por lei. Faz saber que a Câmara Municipal, em se

de de 1996,

decretou e eu promulgo a seguinte lei: i

Artigo 1 0 - O Orçamento da Administração Direta do Município de São Paulo, para o exercício de 1997, discriminado pelos anexos desta lei, estima a receita e fixa a despesa, a preços de junho de 1996, em R$ 7.685.800.000,00 (sete bilhões, seiscentos e oitenta e cinco milhões e oitocentos mil reais).

Artigo 2 1 - A receita da Administração Direta, será realizada, em reais, de acordo com a legislação específica em vigor, segundo as seguintes estimativas:

Receitas Correntes p R E4UD Receita Tributária Receita Pat rimonial Receita Indust rial Receita de Serviços Transferências Corrent s

i Outras Receitas Corren es

Receitas de Capital Operações de Crédito Transferências de Capital Outras Receitas de Capital

2.813. 6.000 103.000

7~ 496.000 32.358.000

2.256.510.000 555.110.000

1.704.704.000 199.000

176.844.000

5.804.053.000

1.881.747.000

TOTAL DA RECEITA

7.685.800.000

Artigo 3° - Fica o Executivo autorizado a emitir e colocar no mercado Letras Financeiras do Tesouro do Município de São Paulo, LFTMSP, até o montante de R$ 769.704.000,00 (setecentos e sessenta e nove milhões, setecentos e quatro mil reais), atualizados monetariamente pela variação das Letras Financeiras do Tesouro Nacional, LFTN, cujos recursos serão aplicados, na "rolagem" dos títulos já emitidos e com vencimentos em 1997.

Artigo 4° - Fica o seguem:

SEÇÃO DE fILVISÃO Kecútivo autorizado a c empréstimos nas condições que se

30 SE 1996

Br

MO-026-DGM

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IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO S.A. IMESP

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' Fclha n o_ ._ . ~~ —_. __. dr rre.

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I - até o limite de R$ 500.000.000,00 (quinhentos milhões de reai idos monetariamente, junto a instituições financeiras io exte rior coma fin ade de refinanciar o Passivo Financeiro da Prefeitura, nos termos da Resolução n° 2280/96, do Banco Central do Brasil;

II - até o limite de R$ 60.000.000,00 (sessenta milhões de reais), corrigidos monetariamente, junto a Caixa Econômica Federal - CEF, para desenvolvimento do Projeto Cingapura e Programa de Canalização de Córregos e abertura de Avenidas de Fundo de Vale - PROCAV;

IIl - até o limite de R$ 50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais), corrigidos monetariamente, junto ao Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento - BIRD, para o Projeto Guarapiranga.

Artigo 5° - O Executivo poderá realizar operações de crédito por antecipação da receita orçamentária até o limite de 15% (quinze por cento) das receitas correntes estimadas para o exercício.

Artigo 6° - A despesa da Administração Direta, em reais, está fixada, com a seguinte distribuição entre os Órgãos: Câmara Municipal 114.828.000 Tribunal de Contas 40.044.000 Gabinete do Prefeito 67.840.355 Secretaria das Administrações Regionais 556.017.000

i

Secretaria Municipal do Planejamento Secretaria da Habitação e Desenvolvimento Urbano Secretaria Municipal da Administração Secretaria Municipal de Educação

Secretaria das Finanças Secretaria Municipal da Saúde Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação Secretaria Municipal de Transportes

Secretaria dos Negócios Jurídicos Secretaria de Vias Públicas Secretaria de Serviços e Obras Secretaria Municipal da Família e Bem Estar Social

Secretaria Municipal de Cultura Secretaria Municipal de Abastecimento Secretaria do Verde e do Meio Ambiente Encargos Gerais do Município

TOTAL DA DESPESA

35.908.537 514.562.000 32.082.468

865.483.164

36.399.000 1.186.941.000

55.952.000 766.890.792

36.899.000 576.929.000 122.975.000 394.598.631

142.523.886 116.786.400 76.296.000

1.945.843.767

7.685.800.000

MO-026-DGM IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO S.A. IMESP

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o

154.872.000 153.339.000

1.201.919.351 49.650.819

56.603.093 1.372.295.403 1.317.132.282

7.727.314

1.100.000 1.523.319.198

696.335.614 1.139.335.792

12.170.134

7.685.800.000

01 Legislativa 02 Judiciária 03 Administração e Planejamento 04 Agricultura

06 Defesa Nacional e Segurança Pública 08 Educação e Cultura 10 Habitação e Urbanismo 11 Industria, Comércio e Serviço

12 Relações Exteriores 13 Saúde e Saneamento 15 Assistência e Previdência 16 Transporte 99 Reserva de Contingência

TOTAL DA DESPESA

Artigo 70 - A despesa da Administração Direta, em reais, está Fixáda, co ui e ---- distribuição por funções:

ri

Artigo 80 - O Orçamento das Autarquias do Município de São Paulo, para o exercício de 1997, estima a receita e fixa a despesa, a preços de junho de 1996, em R$ 352.926.160,00 (trezentos e cinquenta e dois milhões, novecentos e vinte e seis mil, cento e sessenta reais).

Artigo 90 - A receita das Autarquias, em reais, será realizada de acordo com a legislação específica em vigor, segundo as seguintes estimativas:

Receitas Próprias das Autarquias 272.316.160 Receitas Correntes 270.013.160 Receitas de Capital 2.303.000

Transferências da Administração Direta 79.410.000 Transferências Correntes 79.410.000

Transferências da União 1.200.000 Transferências Correntes 1.200.000

TOTAL DA RECEITA 352.926.160

Artigo 10 -A despesa das Autarquias, em reais , está fixada com a seguinte distribuição entre os Órgãos : Hospital do Servidor Público Municipal

67.384.160

Instituto de Previdência Municipal de São Paulo 236.609.000 Serviço Funerário do Município de São Paulo 48.933.000

TOTAL DA DESPESA

352.926.160

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Foihs r, à —1

Artigo 11 - A despesa das Autarquias, em reais, está fixada com a segu istribuição por funções

10 Habitação e Urbanismo 13 Saúde e Saneamento 15 Assistência e Previdência 99 Reserva de Contingência

TOTAL DA DESPESA

103.896.000 66.946.163

157.350.397 24.733.600

352.926.160

Artigo 12 - A despesa de investimentos das empresas está fixada em R$ 152.561.463,00 (cento e cinquenta e dois milhões, quinhentos e sessenta e um mil, quatrocentos e sessenta e três reais), a serem aplicados em consonância com o orçamento de investimentos que integra esta lei, apresentando a seguinte distribuição por empresa:

• ANHEMBI Turismo e Eventos da Cidade de São Paulo S/A 1.000.000 Cia. de Engenharia do Tráfego - CET 9.771.912 Cia. de Processamento de Dados do Município de São Paulo - PRODAM 10.129.807 Cia. Metropolitana de Habitação de São Paulo-COHAB 97.078.268 São Paulo Transportes S/A 33.585.476 Empresa Municipal de Urbanização - EMURB 996.000

Total da Despesa de Investimento das Empresas 152.561.463

Artigo 13 - O Orçamento dos Fundos Municipais, para o exercício de 1997, estima a receita e fixa a despesa, a preços de junho de 1996, em R$ 246.634.096,00 (duzentos e quarenta e seis milhões, seiscentos e trinta e quatro mil e noventa e seis reais).

Artigo 14 - A receita dos Fundos Municipais, em reais, será realizada de acordo com a legislação específica em vigor, segundo as seguintes estimativas:

Receitas Próprias dos Fundos Municipais 3.520.514 Receitas Correntes 3.520.514 Receitas de Capital 0

Transferências da Administração Direta 192.335.241 Transferências Correntes 19.184.541 Transferências de Capital 173.150.700

Transferências do Estado e da União 50.778.341 Transferências Correntes 50.778.341

TOTAL DA RECEITA 246.634.096

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Falha no

!n.9

F Artigo 15 - A despesa dos Fundos Municipais, em reais, está fixada eguinte ~a

distribuição entre os órgãos:

FUMDES - Fundo Municipal de Saúde 53.898.855 FEPAC - Fundo Especial de Promoção de Atividades Culturais 400.000 FUTUR - Fundo Municipal de Turismo 1.000.000 FUMCAD - Fundo Municipal dos Direitos da Criança

e do Adolescente 15.000.000 FUNCOR - Fundo Municipal do Sistema dos Corredores

Segregados Exclusivos para o tráfego de Ônibus 116.330.700 FUMESP - Fundo Municipal de Esportes 4.541 FMH - Fundo Municipal de Habitação 60.000.000

TOTAL DA DESPESA 246.634.096

Artigo 16 - Para aplicação do disposto no caput do Artigo 21, da Lei 12.125, de 05 de • julho de 1996, projetou-se inexistência de inflação de julho de 1996 a dezembro de 1997,

apesar da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas - FIPE ter apurado variações no Índice de Preços ao Consumidor de 1,31% e 0,34%, respectivamente em julho e agosto/96;

Parágrafo Único - Em função da hipótese inflacionária adotada no caput deste artigo, os valores correntes de 97, para efeito desta lei, coincidem com os de junho/96.

Artigo 17 - Fica o Executivo autorizado a atualizar as dotações orçamentárias da Administração Direta e das Autarquias, para mais ou para menos, sempre que a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor da FIPE divergir da hipótese inflacionária adotada no artigo anterior, tendo como limite o comportamento da receita e respeitadas as condições estabelecidas nos seguintes parágrafos:

Parágrafo 1 1 - Durante o mês de janeiro de 1997 em percentual que represente as variações de julho/96 a dezembro/96 entre o IPC - FIPE e a hipótese inflacionária estabelecida no Artigo 16, incidente sobre o valor de cada dotação orçamentária constante desta lei;

Parágrafo 2° - A partir de fevereiro de 1997, em percentual que represente a variação do mês anterior entre o IPC - FIPE e a hipótese inflacionária estabelecida no Artigo 16, incidente sobre o "saldo não pago" de cada dotação orçamentária constante do Sistema de Execução Orçamentária - SEO, do último dia útil do mês anterior;

Parágrafo 3° - As atualizações orçamentárias de que tratam os parágrafos 1 1 e 20 serão feitas por decreto, fundamentando devidamente as reprojeções, tanto da inflação como das receitas, e terão como limite a Reprojeção da Receita Total, composta de:

1 - reprojeção da Receita Própria a ser feita com base na receita efetivamente realizada e na sua tendência de evolução real até o final do exercício;

II - reprojeção da Receita de Operações de Crédito, a ser feita com base no potencial de liberação de recursos pelas fontes financiadoras e da previsão de oferta de títulos públicos em leilões;

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Fuiho n c

Parágrafo V - As Autarquias, individualmente consideradas, poderá zar suas dotações orçamentárias nos termos do caput e parágrafos deste artigo; Parágrafo 5 1' - O Executivo poderá, por decreto, delegar competência às Autarquias para, por ato próprio, proceder à atualização orçamentária de suas dotações, observados os limites estabelecidos.

Artigo 18 - Fica o Executivo autorizado, nos termos do Artigo 7 0 da Lei Federal n° 4.320, de 17 de março de 1964, a abrir créditos adicionais suplementares, até o limite de 15% (quinze por cento) do total da despesa fixada por esta lei para a Administração Direta e Autárquica e atualizada conforme previsto no artigo 17, criando, se necessário, elementos de despesa dentro de cada projeto ou atividade.

Parágrafo 1° - Excluem-se desse limite os créditos adicionais suplementares:

I - que não alterem o valor total da dotação atribuída a cada projeto ou atividade;

II - abertos com recursos da Reserva de Contingência, em conformidade com o disposto no Decreto-Lei Federal n° 1.763, de 16 de janeiro de 1980,

III - destinados a suprir insuficiências nas dotações referentes ao serviço da dívida pública;

IV - destinados a suprir insuficiências nas dotações referentes a precatórios judiciais;

V - destinados a suprir insuficiências nas dotações do DEMAT/SMA, sempre que sejam oferecidos recursos da mesma natureza pelas outras Secretarias;

VI - destinados a suprir insuficiências na dotação "do Fundo Municipal de Habitação -COHAB" decorrente do efetivo recebimento dos recursos desse fundo, das aplicações financeiras efetuadas no ano, bem como, do saldo de caixa da passagem do ano;

VII - destinados a suprir insuficiências na dotação do FUMDES, decorrente do efetivo recebimento de recursos do Governo Federal, das aplicações financeiras efetuadas no ano, bem como, do saldo de caixa da passagem do ano;

VIII - destinados a suprir insuficiências na dotação do FUTUR, decorrente do efetivo recebimento dos itens de receita externos à PMSP, previstos no Artigo 8 1 da lei da criação do fundo e das aplicações financeiras efetuadas no ano;

1X - destinados a suprir insuficiências na dotação do FUMCAD, decorrente do efetivo recebimento dos recursos desse fundo, das aplicações financeiras efetuadas no ano, bem como, do saldo de caixa da passagem do ano;

X - destinados a suprir insuficiências na dotação do FEPAC, decorrente do efetivo recebimento dos recursos desse fundo, das aplicações financeiras efetuadas no ano, bem como, do saldo de caixa da passagem do ano;

XI - destinados a suprir insuficiências na dotação do FUNCOR, decorrente do efetivo recebimento dos recursos desse fundo, das aplicações financeiras efetuadas no ano.

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, ú,

XII - destinados a suprir insuficiências na dotação do FUMESP, deco efetivo :'° recebimento dos recursos desse fundo e das aplicações financeir tuadas no ano;

XIII - destinados a suprir insuficiências nas dotações correspondentes às subvenções sociais e médicas, gerenciadas pelo Conselho Municipal de Auxílios e Subvenções -CMAS;

XIV - destinados a suprir insuficiências nas dotações de pessoal, ficando, também, autorizada a redistribuição das dotações de pessoal, nos termos do artigo 66, parágrafo único, da Lei n° 4.320, de 17 de março de 1964;

XV - destinados à realocação dos recursos entre as dotações relativas à construção de creches e de unidades de educação e saúde, conforme previsto no artigo 20 e seu parágrafo único da Lei n° 12.125, de 05 de julho de 1996, criando, se necessário, novas dotações orçamentárias, desde que para o mesmo programa;

Parágrafo 2° - O Executivo poderá, por decreto, delegar competência às Autarquias para abrir créditos adicionais suplementares, por ato próprio, observados os limites desta lei.

Artigo 19 - Sem prejuízo do disposto no artigo 18 desta lei, fica o Executivo autorizado, nos termos do artigo 7 1 da Lei Federal n° 4.320, de 17 de março de 1964, a abrir créditos adicionais suplementares, até o limite de 20% (vinte por cento) do total da despesa fixada para investimentos, conforme a classificação da despesa por natureza, e atualizada conforme previsto no artigo 17 desta lei.

Artigo 20 - Excluem-se também dos limites fixados nos artigos 18 e 19 desta lei, os créditos adicionais suplementares destinados à transposição de recursos entre as dotações dentro de cada uma das Secretarias Municipais de Educação, da Saúde, da Família e Bem-Estar Social e da Habitação e Desenvolvimento Urbano, bem como, os créditos adicionais suplementares às dotações orçamentárias dessas Secretarias abertos com recursos do excesso de arrecadação previsto para o exercício.

Artigo 21 - As dotações orçamentárias das Secretarias Municipais de Educação, da Saúde, da Família e Bem-Estar Social e da Habitação e Desenvolvimento Urbano não poderão ser anuladas para fins de abertura de créditos adicionais suplementares às dotações de outras Secretarias, nos termos dos Artigos 18 e 19, com exceção dos eventualmente abertos no último mês do exercício para suprir insuficiências nas dotações de pessoal.

Artigo 22 - Esta lei entrará em vigor em 1 1 de janeiro de 1997, revogadas as disposições em contrário.

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r-

,..~ ANEXO I

- - --- -

DA RECEITA E DA DESPESA.

RECEITA ESTIMADA PARA 1997

A proposta orçamentária para o exercício de 1997 estima uma receita total de R$ 7.685.800 mil, constituída por R$ 5.804.053 mil de receitas correntes e R$ 1.881.747 mil de receitas de capital.

DESPESA FIXADA PARA 1997

A despesa para 1997, fixada em R$ 7.685.800 mil, tem a seguinte composição:

- despesas com atividades, fixadas em R$ 5.780.005.552,00, representando 75,20% do total;

- despesas com projetos, fixadas em R$ 1.893.624.344,00, representando 24,64% do total, e

- "Reserva de Contingência", fixada em R$ 12.170.134,00, representando 0,16% do total.

Em termos de participação de cada Órgão Orçamentário no total das despesas, merecem destaque as Secretarias da Saúde com 15,4%, Educação com 11,3%, Transportes com 10,0% Vias Públicas com 7,5% Administrações Regionais com 7,2% e Habitação e Desenvolvimento Urbano com 6,7%

DESPESA SEGUNDO A NATUREZA

As despesas correntes, fixadas em R$ 4.805.486.095,00, representam 62,5% do total, enquanto que as despesas de capital somam R$ 2.868.143.771,00, ou 37,3% do total orçado. Outros R$ 12.170.134,00 foram alocados em "Reserva de Contingência".

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Folha

DESPESA SEGUNDO AS FUNÇÕES DE GOVERNO

SAÚDE E SANEAMENTO

Com um montante de R$ 1.523.319.198,00, representando 19,8% da despesa global, saúde e saneamento é a primeira função em volume de recursos. Somente a Secretaria Municipal da Saúde receberá R$ 1.186.941.000,00, principalmente em função da implantação total do PAS - Programa de Atendimento à Saúde, que tem expectativa de atender 5.031.376 cadastrados.

A Secretaria de Vias Públicas executará importantes obras na área de saneamento, destacando-se a continuação do PROCAV II, que é um programa de canalização de córregos e abertura de vias de fundo de vale, com financiamento parcial do BID. Destaque-se, neste segmento, as obras nos córregos Cabuçú de Baixo, Itaquera, Machados, Mandaqui,

0 Aricanduva, Inhumas, Franquinho, Taboão e Pirajussara.

EDUCAÇÃO E CULTURA

R$ 1.372.295.403,00, representando 17,8% do total do orçamento, foi o valor destinado à função Educação e Cultura. Somente na Secretaria Municipal de Educação serão aplicados R$ 865.483.164,00 para o desenvolvimento do seguinte programa: - atender cerca de 900.000 alunos na rede municipal de escolas; - prosseguimento do programa "Aquisição de Laboratórios de Informática", visando

equipar toda a rede escolar; - construção de 79 novas escolas, sendo 22 de primeiro grau e 56 de educação infantil e 1

escola de educação especial; - reforma /ampliação de 130 unidades, sendo 63 do primeiro grau e 67 de educação

infantil; - início das obras do Colégio Militar de São Paulo.

As despesas com a operação e manutenção de creches, bem como as destinadas à construção de novos equipamentos, alocadas na Secretaria da Família e Bem-Estar Social, são também enquadradas na função educação e cultura. Para 1997 estão previstas:

- construção de 38 creches, 13 das quais já iniciadas, ou a iniciar, neste exercício; - atendimento a cerca de 140 mil crianças; - reforma/ampliação de 17 unidades.

A Secretaria da Cultura dará continuidade às programações culturais das casas de cultura, às grandes apresentações no Teatro Municipal e aos eventos populares. Está previsto, ainda, o início da contrução de 2 casas de cultura, 2 bibliotecas e 2 centros culturais, além de reformas/ampliações de 28 equipamentos culturais.

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HABITAÇÃO E URBANISMO ~~ - _--

Terceira função em pa rticipação no total contará com R$ 1.317.132.282,00, 17,1 % do orçamento, dos quais R$ 514.562.000,00 foram consignados na Secretaria Municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano, basicamente para dar continuidade ao Projeto Cingapura. É de se ressaltar, também, dois programas urbanísticos de altíssimo significado no que se refere à preservação ambiental: Programa Guarapiranga que visa recuperar e preservar a bacia, e o PROCENTRO, que busca reverter o processo de deterioração da área central da cidade.

As Secretarias de Serviços e Obras, das Administrações Regionais e do Verde e do Meio Ambiente, contribuem significativamente nesta função, com os serviços de limpeza urbana, que incluem a coleta domiciliar e hospitalar, a varrição e limpeza de bocas de lobo, a destinação final do lixo e os serviços de conservação e manutenção de praças e áreas verdes.

ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO

Serão aplicados nesta função recursos da ordem de R$ 1.201.919.351,00, equivalendo a 15,6% do total da despesa orçada. Os principais itens de despesa desta função são o serviço da dívida interna e externa, os serviços administrativos e burocráticos, os serviços de informática e as atividades voltadas ao sistema de arrecadação.

TRANSPORTE

Com R$ 1.139.335.792,00 a função Transporte vem em seguida no que se refere à aplicação de recursos, participando com 14,8% do total da despesa. Somente a Secretaria Municipal de Transportes consumirá R$ 766.890.792,00, basicamente na continuidade do Programa de Corredores e Terminais de Integração, na concessão de subsídios ao transporte coletivo, na implantação do projeto VLP - Veículos Leves sobre Pneus - "Fura Fila", que prevê um total de 170 km de extensão, dos quais cerca de 30 km serão implantados em 1997. Cite-se, ainda, a expansão e manutenção da sinalização horizontal , vertical e semafórica. A Secretaria de Vias Públicas detém a parcela complementar de recursos da função para o prosseguimento do Sistema Viário Jacú-Pessêgo (até a Rodovia dos Trabalhadores), Água Espraiada até a Imigrantes, compreendendo desapropriações, reassentamento de favelados e as obras viárias, de canalização e construção de piscinão, Cebolinha Sena Madureira. E, mais, para a construção da Nova Ponte sobre o Rio Pinheiros, Passagem João Teodoro (Corredor Norte/Sul), Corredor Sudeste, Viaduto Itaim, Passagem em desnível da Av. Faria Lima com a Av. Juscelino Kubitschek, Passagem Praça Vicente e Pavimentação de ruas e avenidas.

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Folha n o _ ,17 du 'ma. ~

ASSISTÊNCIA E PREVIDÊNCIA - - f

oo É de se ressaltar, ainda, com dotação no montante de R$ 696.335.614,00, ou 9, otal, a função Assistência e Previdência, cujos recursos serão dispendidos fundamentalmente no pagamento de aposentados e pensionistas, contribuição ao Programa de Formação de Patrimônio do Servidor Público - PASEP e ao Instituto de Previdência do Município -IPREM. Contribui, ainda, nesta função parcela dos recursos alocados na Secretaria da Família e Bem Estar Social, para atendimento ao menor.

OUTRAS

As funções Legislativas, Judiciárias, Agricultura, Defesa Nacional e Segurança Pública, Indústria Comércio e Serviço, Relações Exteriores, com recursos de R$ 423.292.226,00

. completam a relação de despesas por função.

o

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ANEXO II

SITUAÇA0 ECONOMICO-FINANCEIRA

1 ° Semestre de 1996

1- DO ORÇAMENTO ANUAL DE 1996

O Orçamento para o exercício de 1996, aprovado pela Lei n° 11.959, de 29 de dezembro de 1995, fixou a despesa e estimou a receita da Administração Direta no montante de R$ 6.120.000.000,00.

Até 30/06 a receita efetivamente realizada somou R$ 3.381.024.536,61, representando 55,25% da estimativa inicial, conforme o demonstrativo por categoria

09 econômica:

Realizada %

Orçada (I) até 30.06 (I11) (II : 1)

Receitas Correntes 4.776.943.000,00 2.764.178.117,53 57,87 Receitas de Capital 1.343.057.000,00 616.846.419,08 45,93

RECEITA TOTAL 6.120.000.000,00 3.381.024.536,61 55,25

o

A despesa orçada sofreu alterações em decorrência da abertura de créditos adicionais suplementares, em consonância com os artigos 18 e 19 da Lei 11.959, de 29 de dezembro de 1995 e de atualização das dotações orçamentárias, conforme disposições do artigo 17 da mesma lei. Assim, a despesa inicialmente fixada em R$ 6.120.000.000,00 elevou-se para R$ 7.898.381.665,81, conforme o demonstrativo que se segue:

Despesa Orçada

Atualização das dotações orçamentárias

Créditos Adicionais Suplementares

- abertos com recursos do excesso de arrecadação

- abertos com recursos do superávit financeiro

Total autorizado

R$ 6.120.000.000,00

R$ 619.955.998,19

R$ 1.158.425.667,62

R$ 1.141.649.324,39

R$ 16.776.343,23

R$ 7.898.381.665,81

Até 30/06 foram empenhados R$ 4.680.998.452,10, correspondentes a 59,27% desse total autorizado.

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Folha n s --QQ 11

~ó2

Ì 0

2 - DAS DISPONIBILIDADES:

O disponível inicial do exercício de 1996 foi de R$ 258.083.123,45. O balancete financeiro em 30/06 apresentou um disponível final de R$ 233.277.655,92, representando uma redução de 9,61 %.

A movimentação financeira, orçamentária e extra-orçamentária é a seguir resumida:

Recebimentos: R$ 6.769.219.023,45 Orçamentários R$ 3.381.024.536,61 Extra-Orçamentários R$ 3.388.194.486,84

(-) Pagamentos

R$ 6.794.024.490,98

Orçamentários

R$ 3.175.422.937,94 Extra-Orçamentários

R$ 3.618.601.553,04

C~

(=) Decréscimo da disponibilidade

R$ ( 24.805.467,53 )

(+) Saldo do Exercício de 1995

R$ 258.083.123,45

(=) Saldo do Disponível do 1° semestre

R$ 233.277.655,92

3 - DO PASSIVO FINANCEIRO

No Passivo Financeiro são demonstradas as obrigações de curto prazo constituindo a dívida flutuante, cujo pagamento independe de autorização orçamentária, e seu total está representado pelo cifra de R$ 1.622.301.781,49, abaixo detalhado:

Empenhos a Pagar

R$ 1.505.575.514,16

o

Restos a Pagar

R$ 101.348.927,17

Exercício de 1991 R$ 37,42 Exercício de 1992 R$ 1.364,10 Exercício de 1993 R$ 63.578,75 Exercício de 1994 R$ 1.370.282,25 Exercício de 1995 R$ 99.913.664,65

Serviços da Dívida a Pagar R$ 1.692.547,39

Exercício de 1994 R$ 995.318,24 Exercício de 1995 R$ 697.229,15

Créditos de Contribuintes R$ 1.292.314,62 Depósitos Diversos R$ 3.127.888,51 Credores Diversos, Particulares R$ 1.225.677,36 Credores Diversos, Públicos R$ 8.038.912,28

TOTAL DO PASSIVO FINANCEIRO

R$ 1.622.301.781,49

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` Frlha e.c —

4- DO PASSIVO PERMANENTE: -- -- -

O Passivo Permanente compreende as dívidas fundadas, ou seja, os com romissos assumidos pela administração com exigibilidade superior a 12 meses, que dependem de autorização legislativa para amortização ou resgate, e também o Passivo Real das Entidades Autárquicas.

No encerramento do primeiro semestre deste exercício, atingiu o montante de R$ 6.752.579.424,01, com o seguinte detalhamento:

Dívida Fundada Interna: R$ 5.322.510.936,82 Empréstimos p/ Contratos R$ 830.588.344,82 Empréstimos em LFTM/SP R$ 4.491.922.592,00

Dívida Fundada Externa: Empréstimos p/ Contratos R$ 510.635.180,67

R$ 510.635.180,67

o Diversos: Encargos decorrentes de precatórios judiciais Encargos decorrentes das consignações Entidades autárquicas c/ passivo

R$ 763.861.879,25

R$ 143.861.593,54

R$ 11.709.833,73

R$ 919.433.306,52

TOTAL DO PASSIVO PERMANENTE

R$ 6.752.579.424,01

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{, ANEXO 111

PRINCIPAIS HIPÓTESES DE CRESCIMENTO REAL DA RECEITA ASSUMIDAS NA PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA PARA 1997

ISS AUTO -LANÇADO: 8,34%

- Crescimento do nível de atividade econômica estimada para 97. - Atualização do cadastro e mudança prevista no sistema de processamento e arrecadação

junto à PRODAM que produzirá maior eficiência na estrutura de arrecadação.

IVV: - (94,10)%

Fim deste tributo previsto pela Emenda Constitucional n° 03 de 18/03/93. O valor orçado é resíduo de exercícios anteriores que será arrecadado em 97.

IMPOSTO PREDIAL E TERRITORIAL URBANOS: 2,0%

- Crescimento vegetativo do cadastro.

ITBI-IV: 4,0%

- Crescimento da atividade econômica que deverá refletir-se no setor imobiliário.

TAXA DE CONSERVAÇÃO: 2,0%

- Crescimento vegetativo.

TAXA DE LIMPEZA: 2,0%

- Crescimento vegetativo.

TAXA DE SINISTRO: 2,0%

- Crescimento vegetativo

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MO-026-DGM IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO S.A, IMESP

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Felha

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ICMS E IPI-EXPORTAÇÃO: 5,38%

- Resultado de uma taxa de crescimento econômico e da previsão do Esta de repasse aos Municípios.

IPVA: 4%

- Crescimento no nível de atividade econômica refletida no crescimento da frota de veículos.

FPM: 4%

- Crescimento no nível de atividade econômica.

o A

CONVÊNIO UNIÃO (OUTRAS TRANSFERENCIAS CORRENTES DA UNIÃO): (19,87)%

- Redução na transferência de recursos ao FUMDES.

MULTAS DO DSV: 31,82%

- Municipalização e incremento no valor das multas, previstos no novo Código Nacional de Transito.

- Implantação de um novo sistema junta à PRODAM que agilizará deforma significativa o processamento e recolhimento das multas.

Ja EMPRÉSTIMOS POR CONTRATOS INTERNOS: (45,78)%

- Contratos com a Caixa Econômica Federal S/A. (Projeto Cingapura)

COLOCAÇÃO DE TÍTULOS MUNICIPAIS: 25,37%

- Rolagem das Letras Financeiras do Tesouro Municipal de São Paulo já emitidas e com vencimento em 1997.

OPERAÇÕES DE CRÉDITO EXTERNAS: 112,99%

- Contratos com o Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID para o Projeto Cingapura e obras de infra-estrutura.

- Emissão de títulos no exterior nos termos da Resolução 2280/96 do Banco Central do Brasil para refinanciamento de passivo financeiro.