gabarito prova enem 2010 2dia

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PROVA DE REDAÇÃO E DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS PROVA DE MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES 1 8 2 9 3 10 4 11 5 12 6 7 EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO ESSA É A COR DO SEU CADERNO DE PROVAS! MARQUE-A EM SEU CARTÃO-RESPOSTA 5 2º DIA CADERNO  AMARELO Este CADERNO DE QUESTÕES contém a Proposta de Redação e 90 questõesnumeradasde91a180,dispostasdaseguintemaneira: a.  as questões de número 91 a 135 são relativas à área de Linguagens,CódigosesuasTecnologias; b.  as questões de número 136 a 180 são relativas à área de MatemáticaesuasTecnologias. Marque no CARTÃO-RESPOSTA, no espaço apropriado, a opção correspondente à cor desta capa: 5-Amarela; 6-Cinza; 7-Azul ou 8-Rosa. ATENÇÃO:  se você assinalar mais de uma opção de cor ou deixar todos os camposembranco,suaprovanãoserácorrigida. Verifique, no CARTÃO-RESPOSTA e na FOLHA DE REDAÇÃO, que se encontra no verso do CARTÃO-RESPOSTA, se os seus dados estão registrados corretamente. Caso haja alguma divergência, comunique-a imediatamenteaoaplicadordasala. Após a conferência, escreva e assine seu nome nos espaços próprios do CARTÃO-RESPOSTAedaFOLHADEREDAÇÃOcomcanetaesferográficade tintapreta. Não dobre, não amasse, nem rasure o CARTÃO-RESPOSTA. Ele não poderá sersubstituído. Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções, identificadas com as letras , , , e . Apenas uma responde corretamenteàquestão. NoCARTÃO-RESPOSTA,marque,paracadaquestão,aletracorrespondenteà opção escolhida para a resposta, preenchendo todo o espaço compreendido no círculo, com caneta esferográfica de tinta preta. ATENÇÃO:  as questões de 91 a 95 são relativas à língua estrangeira. Você deverá responder apenas às questões relativas ao idioma de língua estrangeira (inglês ou espanhol) escolhido no ato de sua inscrição e assinalaremseucadernodeprovas. Você deve, portanto, assinalar apenas uma opção em cada questão. A marcação em mais de uma opçãoanulaaquestão,mesmoqueumadasrespostasestejacorreta. A B C D E Otempodisponívelparaestasprovasédecincohorasetrintaminutos . Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES não serãoconsideradosnaavaliação. Quando terminar as provas, entregue ao aplicador este CADERNO DE QUESTÕESeoCARTÃO-RESPOSTA/FOLHADEREDAÇÃO. Você somente poderá deixar o local de prova após decorridas duas horas do início da sua aplicação. Caso permaneça na sala por, no mínimo, cinco horas após o início da prova, você poderá levar este CADERNO DE QUESTÕES. Vocêseráexcluídodoexamecaso: utilize, durante a realização da prova, máquinas e/ou relógios de calcular, bem como rádios, gravadores,  headp hone s, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquerespécie; aja com incorreção ou descortesia para com qualquer participantedoprocessodeaplicaçãodasprovas; se comunique com outro participante, verbalmente, por escritoouporqualqueroutraforma; apresentedado(s)falso(s)nasuaidentificaçãopessoal. se ausente da sala de provas levando consigo o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-RESPOSTA antes doprazoestabelecido; a. b. c. d. e. 2010

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  • PROVA DE REDAO E DE LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

    PROVA DE MATEMTICA E SUAS TECNOLOGIAS

    LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUES SEGUINTES

    1 8

    2

    9

    3

    10

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    11

    5

    12

    6

    7

    EXAME NACIONAL DO ENSINO MDIOESSA A COR DO SEU CADERNO DE PROVAS!

    MARQUE-A EM SEU CARTO-RESPOSTA

    5

    2 DIACADERNO

    AMARELO

    Este CADERNO DE QUESTES contm a Proposta de Redao e 90questes numeradas de 91 a 180, dispostas da seguinte maneira:

    a. as questes de nmero 91 a 135 so relativas rea deLinguagens, Cdigos e suas Tecnologias;

    b. as questes de nmero 136 a 180 so relativas rea deMatemtica e suas Tecnologias.

    Marque no CARTO-RESPOSTA, no espao apropriado, a opocorrespondente cor desta capa: 5-Amarela; 6-Cinza; 7-Azul ou 8-Rosa.ATENO: se voc assinalar mais de uma opo de cor ou deixar todos oscampos em branco, sua prova no ser corrigida.

    Verifique, no CARTO-RESPOSTA e na FOLHA DE REDAO, que seencontra no verso do CARTO-RESPOSTA, se os seus dados estoregistrados corretamente. Caso haja alguma divergncia, comunique-aimediatamente ao aplicador da sala.

    Aps a conferncia, escreva e assine seu nome nos espaos prprios doCARTO-RESPOSTA e da FOLHA DE REDAO com caneta esferogrfica detinta preta.

    No dobre, no amasse, nem rasure o CARTO-RESPOSTA. Ele no poderser substitudo.

    Para cada uma das questes objetivas, so apresentadas 5 opes,identificadas com as letras , , , e . Apenas uma respondecorretamente questo.

    No CARTO-RESPOSTA, marque, para cada questo, a letra correspondente opo escolhida para a resposta, preenchendo todo o espao compreendidono crculo, com caneta esferogrfica de tinta preta.

    ATENO: as questes de 91 a 95 so relativas lngua estrangeira. Vocdever responder apenas s questes relativas ao idioma de lnguaestrangeira (ingls ou espanhol) escolhido no ato de sua inscrio eassinalar em seu caderno de provas.

    Voc deve, portanto,assinalar apenas uma opo em cada questo. A marcao em mais de umaopo anula a questo, mesmo que uma das respostas esteja correta.

    A B C D E

    O tempo disponvel para estas provas de cinco horas e trintaminutos.

    Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTO-RESPOSTA. Osrascunhos e as marcaes assinaladas no CADERNO DE QUESTES nosero considerados na avaliao.

    Quando terminar as provas, entregue ao aplicador este CADERNO DEQUESTES e o CARTO-RESPOSTA/FOLHA DE REDAO.

    Voc somente poder deixar o local de prova aps decorridas duas horasdo incio da sua aplicao. Caso permanea na sala por, no mnimo,cinco horas aps o incio da prova, voc poder levar este CADERNO DEQUESTES.

    Voc ser excludo do exame caso:

    utilize, durante a realizao da prova, mquinas e/ourelgios de calcular, bem como rdios, gravadores,headphones, telefones celulares ou fontes de consulta dequalquer espcie;

    aja com incorreo ou descortesia para com qualquerparticipante do processo de aplicao das provas;

    se comunique com outro participante, verbalmente, porescrito ou por qualquer outra forma;

    apresente dado(s) falso(s) na sua identificao pessoal.

    se ausente da sala de provas levando consigo oCADERNO DE QUESTES e/ou o CARTO-RESPOSTA antesdo prazo estabelecido;

    a.

    b.

    c.

    d.

    e.

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    LC - 2 dia | Caderno 5 - AMARELO - Pgina 1

    PROPOSTA DE REDAOCom base na leitura dos seguintes textos motivadores e nos conhecimentos construdos ao longo de sua formao, redija texto dissertativo-argumentativo em norma culta escrita da lngua portuguesa sobre o tema O Trabalho na Construo da Dignidade Humana, apresentando experincia ou proposta de ao social, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

    O que trabalho escravoEscravido contempornea o trabalho degradante que envolve cerceamento da liberdade

    $ DVVLQDWXUD GD /HL XUHD HP GHPDLR GH UHSUHVHQWRX R P GR GLUHLWR GHpropriedade de uma pessoa sobre a outra, acabando com a possibilidade de possuir legalmente um escravo no Brasil. No entanto, persistiram situaes que mantm o trabalhador sem possibilidade de se desligar de seus patres. H fazendeiros que, para realizar derrubadas de matas nativas para formao de pastos, produzir carvo para a indstria siderrgica, preparar o solo para plantio de sementes, entre outras atividades agropecurias, contratam mo de obra utilizando os contratadores de empreitada, os chamados gatos. Eles aliciam os trabalhadores, servindo de fachada para que os fazendeiros no sejam responsabilizados pelo crime.

    7UDEDOKR HVFUDYR VH FRQJXUD SHOR WUDEDOKR GHJUDGDQWH DOLDGR DR FHUFHDPHQWR GDliberdade. Este segundo fator nem sempre visvel, uma vez que no mais se utilizam correntes para prender o homem terra, mas sim ameaas fsicas, terror psicolgico ou mesmo as grandes distncias que separam a propriedade da cidade mais prxima.

    Disponvel em: http://www.reporterbrasil.org.br. Acesso em: 02 set.2010 (fragmento).

    O futuro do trabalho(VTXHoDRVHVFULWyULRVRVVDOiULRV[RVHDDSRVHQWDGRULD(PYRFrWUDEDOKDUiHPFDVDVHXFKHIHWHUiPHQRVGHDQRVHser uma mulher

    Felizmente, nunca houve tantas ferramentas disponveis para mudar o modo como trabalhamos e, consequentemente, como vivemos. E as transformaes esto acontecendo. A crise despedaou companhias gigantes tidas at ento como modelos de administrao. Em vez de grandes conglomerados, o futuro ser povoado de empresas menores reunidas em torno de projetos em comum. Os prximos anos tambm vo consolidar mudanas que vm acontecendo h algum tempo: a busca pela qualidade de vida, a preocupao com o meio ambiente, e a vontade de nos realizarmos como pessoas tambm em nossos trabalhos. Falamos tanto em desperdcio de UHFXUVRVQDWXUDLVHHQHUJLDPDVHTXDQWRDRGHVSHUGtFLRGHWDOHQWRV"GL]ROyVRIRHHQVDtVWDVXtoR$ODLQGH%RWWRQHPVHXQRYRlivro 7KH3OHDVXUHVDQG6RUURZVRI:RUNV (Os prazeres e as dores do trabalho, ainda indito no Brasil).

    Disponvel em: http://revistagalileu.globo.com. Acesso em: 02 set. 2010 (fragmento).

    INSTRUES:

    Seu texto tem de ser escrito tinta, na folha prpria. Desenvolva seu texto em prosa: no redija narrao, nem poema. O texto com at 7 (sete) linhas escritas ser considerado texto em branco. O texto deve ter, no mximo, 30 linhas. O Rascunho da redao deve ser feito no espao apropriado.

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    LC - 2 dia | Caderno 5 - AMARELO - Pgina 2

    LINGUAGENS E CDIGOS E SUAS TECNOLOGIASQuestes de 91 a 135Questes de 91 a 95 (opo ingls)

    Questo 91

    Viva la VidaI used to rule the worldSeas would rise when I gave the wordNow in the morning and I sleep aloneSweep the streets I used to ownI used to roll the diceFeel the fear in my enemys eyesListen as the crowd would singNow the old king is dead! Long live the king!One minute I held the keyNext the walls were closed on meAnd I discovered that my castles standUpon pillars of salt and pillars of sand[]MARTIN, C. Viva la vida, Coldplay. In: Viva la vida or Death and all his friends. Parlophone, 2008.

    Letras de msicas abordam temas que, de certa forma, podem ser reforados pela repetio de trechos ou palavras. O fragmento da cano Viva la vida, por exemplo, permite conhecer o relato de algum que

    costumava ter o mundo aos seus ps e, de repente, se viu sem nada.

    almeja o ttulo de rei e, por ele, tem enfrentado inmeros inimigos.

    causa pouco temor a seus inimigos, embora tenha muito poder.

    limpava as ruas e, com seu esforo, tornou-se rei de seu povo.

    tinha a chave para todos os castelos nos quais desejava morar.

    Questo 92

    THE WEATHER MAN

    They say that the British love talking about the weather. For other nationalities this can be a banal and boring subject of conversation, something that people talk about when they have nothing else to say to each other. And yet the weather is a very important part of our lives. That at least LV WKHRSLQLRQRI%DUU\*URPHWWSUHVVRIFHUIRU7KH0HW2IFH7KLVLVORFDWHGLQ([HWHUDSUHWW\FDWKHGUDOFLW\LQWKHVRXWKZHVWRI(QJODQG+HUHHPSOR\HHVDQGFRPSXWHUVsupply weather forecasts for much of the world.

    Speak Up. Ano XXIII, n 275.

    Ao conversar sobre a previso do tempo, o texto mostra

    o aborrecimento do cidado britnico ao falar sobre banalidades.

    a falta de ter o que falar em situaes de avaliao de lnguas.

    a importncia de se entender sobre meteorologia para falar ingls.

    as diferenas e as particularidades culturais no uso de uma lngua.

    R FRQLWR HQWUH GLIHUHQWHV LGHLDV H RSLQL}HV DR VHcomunicar em ingls.

    Questo 93

    THE DEATH OF THE PCThe days of paying for costly software

    upgrades are numbered. The PC will

    soon be obsolete. And BusinessWeek

    reports 70% of Americans are

    already using the technology that

    will replace it. Merrill Lynch calls it

    a $160 billion tsunami. Computing

    giants including IBM, Yahoo!, and

    $PD]RQDUHUDFLQJWREHWKHUVWWR

    cash in on this PC-killing revolution.

    Yet, two little-known companies have

    a huge head start. Get their names

    in a free report from The Motley Fool

    called, The Two Words Bill Gates

    'RHVQW:DQW

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    LC - 2 dia | Caderno 5 - AMARELO - Pgina 3

    Questo 94

    MILLENIUM GOALS

    Disponvel em: http://www.chris-alexander.co.uk/1191. Acesso em: 28 jul. 2010 (adaptado).

    'HQLGDVSHORV pases membros da Organizao das Naes Unidas e por organizaes internacionais, as metas de desenvolvimento do milnio envolvem oito objetivos a serem alcanados at 2015. Apesar da diversidade cultural, esses objetivos, mostrados na imagem, so comuns ao mundo todo, sendo dois deles:

    O combate AIDS e a melhoria do ensino universitrio.A reduo da mortalidade adulta e a criao de parcerias globais.A promoo da igualdade de gneros e a erradicao da pobreza.A parceria global para o desenvolvimento e a valorizao das crianas.A garantia da sustentabilidade ambiental e combate ao trabalho infantil.

    Questo 95

    Os cartes-postais costumam ser utilizados por viajantes que desejam enviar notcias dos lugares que visitam a parentes e amigos. Publicado no site do projeto ANDRILL, o texto em formato de carto-postal tem o propsito de

    comunicar o endereo da nova sede GRSURMHWRQRV(VWDGRV8QLGRVconvidar colecionadores de cartes-postais a se reunirem em um evento.anunciar uma nova coleo de selos para angariar fundos para a Antrtica.divulgar s pessoas a possibilidade de receberem um carto-postal da Antrtica.solicitar que as pessoas visitem o site do mencionado projeto com maior frequncia.Disponvel em: http://www.meganbergdesigns.com/andrill/iceberg07/postcards/index.html.Acesso em: 29 jul. 2010 (adaptado).

    o

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    LINGUAGENS E CDIGOS E SUAS TECNOLOGIASQuestes de 91 a 135Questes de 91 a 95 (opo espanhol)

    Texto para as questes 91 e 92

    Bilingismo en la Educacin MediaContinuidad, no continuismo

    Aun sin escuela e incluso a pesar de la escuela, paraguayos y paraguayas se estn comunicando en guaran. La comunidad paraguaya ha encontrado en la lengua guaran una funcionalidad real que asegura su reproduccin y FRQWLQXLGDG(VWRVLQHPEDUJRQREDVWD/DLQFOXVLyQGHODlengua guaran en el proceso de educacin escolar fue sin GXGDXQDYDQFHGHOD5HIRUPD(GXFDWLYD

    Gracias precisamente a los programas escolares, aun en contextos urbanos, el bilingismo ha sido potenciado. Los guaranhablantes se han acercado con mayor fuerza a la adquisicin del castellano, y algunos castellanohablantes perdieron el miedo al guaran y superaron los prejuicios en contra de l. 'HMDU IXHUD GH OD(GXFDFLyQ0HGLD DO JXDUDQt VHUtDechar por la borda tanto trabajo realizado, tanta esperanza acumulada.

    Cualquier intento de marginacin del guaran en la educacin paraguaya merece la ms viva y decidida protesta, pero esta postura tica no puede encubrir el continuismo de una forma de enseanza del guaran que ya ha causado demasiados estragos contra la lengua, contra la cultura y aun contra la lealtad que las paraguayas y paraguayos sienten por su querida OHQJXD(OJXDUDQt OHQJXDGHFRPXQLFDFLyQVt\PLOveces s; lengua de imposicin, no.

    0(/,%'LVSRQtYHOHPKWWSZZZVWaff.uni-mainz.de. Acesso em: 27 abr. 2010 (adaptado).

    Questo 91

    No ltimo pargrafo do fragmento sobre o bilinguismo QR3DUDJXDL R DXWRU DUPDTXHD OtQJXDJXDUDQL QDVescolas, deve ser tratada como lngua de comunicao e no de imposio. Qual dos argumentos abaixo foi usado pelo autor para defender essa ideia?

    O guarani continua sendo usado pelos paraguaios, mesmo sem a escola e apesar dela.O ensino mdio no Paraguai, sem o guarani, des-mereceria todo o trabalho realizado e as esperanas acumuladas.A lngua guarani encontrou uma funcionalidade real que assegura sua reproduo e continuidade, mas s isso no basta. A introduo do guarani nas escolas potencializou a difuso da lngua, mas necessrio que haja uma postura tica em seu ensino.O bilinguismo na maneira de ensinar o guarani tem causado estragos contra a lngua, a cultura e a lealdade dos paraguaios ao guarani.

    Questo 92

    (PDOJXQVSDtVHVELOtQJXHVRXVRGHXPDOtQJXDSRGHse sobrepor outra, gerando uma mobilizao social em prol da valorizao da menos proeminente. De acordo com o texto, no caso do Paraguai, esse processo se deu pelo (a)

    falta de continuidade do ensino guarani nos programas escolares.preconceito existente contra o guarani principalmente nas escolas.esperana acumulada na reforma educativa da educao mdia.incluso e permanncia do ensino do guarani nas escolas.continusmo do ensino do castelhano nos centros urbanos.

    Questo 93

    Los animales

    (QOD8QLyQ(XURSHDGHVGHHOGHRFWXEUHGHHOuso de un pasaporte es obligatorio para los animales que viajan con su dueo en cualquier compaa. $9,62 (63(&,$/ HQ (VSDxD ORV DQLPDOHV GHEHQhaber sido vacunados contra la rabia antes de su dueo solicitar la documentacin. Consultar a un veterinario.

    Disponvel em: http://www.agencedelattre.com. Acesso em: 2 maio 2009 (adaptado).

    De acordo com as informaes sobre aeroportos e HVWDo}HVIHUURYLiULDVQD(XURSDXPDSHVVRDTXHPRUHQD(VSDQKDHTXHLUDYLDMDUSDUDD$OHPDQKDFRPRVHXcachorro deve

    conVXOWDUDVDXWRULGDGHVSDUDYHULFDUDSRVVLELOLGDGHde viagem.WHU XP FHUWLFDGR HVSHFLDO WLUDGR HP RXWXEUR GHtirar o passaporte do animal e logo vacin-lo.vacinar o animal contra todas as doenas.vacinar o animal e depois solicitar o passaporte dele.

    Rascunho

    do

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    BRINCANDO!KangaROOS llega a Mxico

    con diseos atlticos, pero

    muy fashion. Tienen un toque

    vintage con diferentes formas

    y combinaciones de colores.

    Lo ms cool de estos tenis es

    que tienen bolsas para guardar

    llaves o dinero. Son ideales

    para hacer ejercicio y con unos

    jeans obtendrs un look urbano.

    www.kangaroos.com

    Revista Glamour Latinoamrica. Mxico, mar. 2010.

    O texto publicitrio utiliza diversas estratgias para enfatizar as caractersticas do produto que pretende vender. Assim, no texto, o uso de vrios termos de outras lnguas, que no a espanhola, tem a inteno de

    atrair a ateno do pblico alvo dessa propaganda.

    popularizar a prtica de exerccios esportivos.

    agradar aos compradores ingleses desse tnis.

    incentivar os espanhis a falarem outras lnguas.

    enfatizar o conhecimento de mundo do autor do texto.

    Questo 95

    Dejar de fumar engorda, pero seguir hacindolo, tambin. (VDHVODFRQFOXVLyQDODTXHKDQOOHJDGRLQYHVWLJDGRUHVde la Universidad de Navarra que han hecho un seguimiento de 7.565 personas durante 50 meses. Los datos se han ajustado por edad, sexo, ndice de masa corporal inicial y estilo de vida, ha explicado el director del ensayo, Javier Basterra-Gortari, por lo que el nico IDFWRU TXH TXHGD HV HO WDEDTXLVPR (O HVWXGLR VH KDSXEOLFDGRHQOD5HYLVWD(VSDxRODGH&DUGLRORJtD

    (O WDEDFR HV XQ DQRUH[tJHQR >TXLWD HO DSHWLWR@ \ SRUeso las personas que dejan de fumar engordan, aade %DVWHUUD*RUWDUL (VR KDFH PXFKR PiV UHOHYDQWH HOhallazgo del estudio. Puesto en orden, los que ms peso ganan son los que dejan de fumar, luego, los que siguen hacindolo, y, por ltimo, los que nunca han fumado, indica el investigador. Por eso lo mejor para mantener una vida saludable es no fumar nunca, aade.%(1,72('LVSRQtYHOHPKWWSZZZHOSDLVFRPDUWLFXORVRFLHGDG$FHVVRHPDEU

    (fragmento).

    O texto jornalstico caracteriza-se basicamente por apresentar informaes a respeito dos mais variados assuntos, e seu ttulo antecipa o tema que ser tratado. Tomando como base o fragmento, qual proposio LGHQWLFDRWHPDFHQWUDOHSRGHULDVHUXVDGDFRPRWtWXOR"

    (VWLORGHYLGa interfere no ganho de peso.(VWXGRPRVWUDH[SHFWDWLYDGHYLGDGRVIXPDQWHVPessoas que fumam podem se tornar anorxicas.Fumantes engordam mais que no fumantes.Tabagismo como fator de emagrecimento.

    Rascunho

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    %(66,1+$'LVSRQtYHOHPKWWSSDWWLQGLFDOHVZRUGSUHVVFRPEHVVLQKDMSJLPDJHBMSHJDGDSWDGR

    As diferentes esferas sociais de uso da lngua obrigam o falante a adapt-la s variadas situaes de comunicao. Uma das marcas lingusticas que FRQJXUDPDOLQJXDJHPRUDOLQIRUPDOXVDGDHQWUHDY{Hneto neste texto

    a opo pelo emprego da forma verbal era em lugar de foi.a ausncia de artigo antes da palavra rvore.o emprego da reduo t em lugar da forma verbal est.o uso da contrao desse em lugar da expresso de esse.a utilizao do pronome que em incio de frase exclamativa.

    Questo 97

    A biosfera, que rene todos os ambientes onde se desenvolvem os seres vivos, se divide em unidades menores chamadas ecossistemas, que podem ser uma RUHVWD XP GHVHUWR H DWp XP ODJR 8P HFRVVLVWHPDtem mltiplos mecanismos que regulam o nmero de organismos dentro dele, controlando sua reproduo, crescimento e migraes.

    '8$57(0O guia dos curiosos. So Paulo: Companhia das Letras, 1995.

    Predomina no texto a funo da linguagem

    emotiva, porque o autor expressa seu sentimento em relao ecologia.ftica, porque o texto testa o funcionamento do canal de comunicao.potica, porque o texto chama a ateno para os recursos de linguagem.conativa, porque o texto procura orientar comportamentos do leitor.referencial, porque o texto trata de noes e informaes conceituais.

    Questo 98

    Cncer 21/06 a 21/07O eclipse em seu signo vai desencadear mudanas na sua autoestima e no seu modo de agir. O corpo indicar onde voc IDOKDVHDQGDHQJROLQGRVDSRVDiUHDJiVWULFDVHUHVVHQWLUi2TXHFRXJXDUGDGRYLUijWRQDSDUDVHUWUDQVIRUPDGRSRLVeste novo ciclo exige uma desintoxicao. Seja comedida em suas aes, j que precisar de energia para se recompor. +iSUHRFXSDomRFRPDIDPtOLDHDFRPXQLFDomRHQWUHRVirmos trava. Lembre-se: palavra preciosa palavra dita na hora certa. Isso ajuda tambm na vida amorosa, que ser testada. Melhor conter as expectativas e ter calma, avaliando as prprias carncias de modo maduro. Sentir vontade de ROKDUDOpPGDVTXHVW}HVPDWHULDLVVXDFRQDQoDYLUiGDintimidade com os assuntos da alma.

    Revista Cludia. NDQRMXO

    O reconhecimento dos diferentes gneros textuais, seu FRQWH[WRGHXVRVXDIXQomRVRFLDOHVSHFtFDVHXREMHWLYRcomunicativo e seu formato mais comum relacionam-se aos conhecimentos construdos socioculturalmente. A anlise dos elementos constitutivos desse texto demonstra que sua funo

    vender um produto anunciado.informar sobre astronomia.ensinar os cuidados com a sade.expor a opinio de leitores em um jornal.aconselhar sobre amor, famlia, sade, trabalho.

    Questo 99

    S.O.S Portugus

    Por que pronunciamos muitas palavras de um jeito GLIHUHQWHGDHVFULWD"3RGHVHUHHWLUVREUHHVVHDVSHFWRda lngua com base em duas perspectivas. Na primeira GHODV IDOD H HVFULWD VmRGLFRW{PLFDV R TXH UHVWULQJHRensino da lngua ao cdigo. Da vem o entendimento de que a escrita mais complexa que a fala, e seu ensino restringe-se ao conhecimento das regras gramaticais, sem a preocupao com situaes de uso. Outra abordagem permite encarar as diferenas como um produto distinto de duas modalidades da lngua: a oral e a escrita. A questo que nem sempre nos damos conta disso.

    S.O.S Portugus. Nova Escola.6mR3DXOR$EULO$QR;;9QDEUIUDJPHQWRadaptado).

    O assunto tratado no fragmento relativo lngua portuguesa e foi publicado em uma revista destinada a SURIHVVRUHV(QWUHDVFDUDFWHUtVWLFDVSUySULDVGHVVHWLSRGHWH[WRLGHQWLFDPVHDVPDUFDVOLQJXtVWLFDVSUySULDVGRXVR

    regional, pela presena de lxico de determinada regio do Brasil. literrio, pela conformidade com as normas da gramtica.tcnico, por meio de expresses prprias de textos FLHQWtFRVcoloquial, por meio do registro de informalidade.oral, por meio do uso de expresses tpicas da oralidade.

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    LC - 2 dia | Caderno 5 - AMARELO - Pgina 7

    Questo 100

    02675(48(68$0(05,$e0(/+25'248($'(&20387$'25(*8$5'((67$&21',d2;6(0-8526

    &DPSDQKDSXEOLFLWiULDGHORMDGHHOHWURHOHWU{QLFRVRevista poca.1MXO

    Ao circularem socialmente, os textos realizam-se FRPRSUiWLFDVGH OLQJXDJHPDVVXPLQGRFRQJXUDo}HVHVSHFtFDV IRUPDLV H GH FRQWH~GR &RQVLGHUDQGR Rcontexto em que circula o texto publicitrio, seu objetivo bsico

    LQXHQFLDU R FRPSRUWDPHQWR GR OHLWRU SRUPHLR GHapelos que visam adeso ao consumo.GHQLUUHJUDVGHFRPSRUWDPHQWRVRFLDOSDXWDGDVQRcombate ao consumismo exagerado.defender a importncia do conhecimento de informtica pela populao de baixo poder aquisitivo.facilitar o uso de equipamentos de informtica pelas classes sociais economicamente desfavorecidas.questionar o fato de o homem ser mais inteligente que a mquina, mesmo a mais moderna.

    Questo 101

    Testes

    Dia desses resolvi fazer um teste proposto por um site da internet. O nome do teste era tentador: O que Freud diria de voc. Uau. Respondi a todas as perguntas e o resultado foi o seguinte: Os acontecimentos da sua infncia a marcaram at os doze anos, depois disso voc buscou conhecimento intelectual para seu amadurecimento. Perfeito! Foi exatamente o que aconteceu comigo. Fiquei radiante: eu havia realizado uma consulta paranormal com o pai da psicanlise, e ele acertou na mosca.(VWDYDFRPWHPSRVREUDQGRHFXULRVLGDGHpDOJRTXHno me falta, ento resolvi voltar ao teste e responder tudo diferente do que havia respondido antes. Marquei umas alternativas esdrxulas, que nada tinham a ver FRPPLQKDSHUVRQDOLGDGH(IXLFRQIHULURUHVXOWDGRTXHdizia o seguinte: Os acontecimentos da sua infncia a marcaram at os 12 anos, depois disso voc buscou conhecimento intelectual para seu amadurecimento.

    0('(,5260Doidas e santas. Porto Alegre, 2008 (adaptado).

    4XDQWRjVLQXrQFLDVTXHDLQWHUQHWSRGHH[HUFHUVREUHRVXVXiULRVDDXWRUDH[SUHVVDXPDUHDomRLU{QLFDQRWUHFKR

    Marquei umas alternativas esdrxulas, que nada tinham a ver.Os acontecimentos da sua infncia a marcaram at os doze anos.Dia desses resolvi fazer um teste proposto por um site da internet. Respondi a todas as perguntas e o resultado foi o seguinte.Fiquei radiante: eu havia realizado uma consulta paranormal com o pai da psicanlise.

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    Na busca constante pela sua evoluo, o ser humano vem alternando a sua maneira de pensar, de sentir e de criar. Nas ltimas dcadas do sculo XVIII e no incio do sculo XIX, os artistas criaram obras em que predominam o equilbrio e a simetria de formas e cores, imprimindo um estilo caracterizado pela imagem da respeitabilidade, GDVREULHGDGHGRFRQFUHWRHGRFLYLVPR(VVHVDUWLVWDVmisturaram o passado ao presente, retratando os personagens da nobreza e da burguesia, alm de cenas mticas e histrias cheias de vigor.

    RAZOUK, J. J. (Org.). Histrias reais e belas nas telas.3RVLJUDI

    Atualmente, os artistas apropriam-se de desenhos, FKDUJHV JUDVPR H DWp GH LOXVWUDo}HV GH OLYURV SDUDcompor obras em que se misturam personagens de diferentes pocas, como na seguinte imagem:

    Romero Brito.Gisele e Tom.

    Andy Warhol. Michael Jackson.

    Funny Filez.Monabean.

    Andy Warhol. Marlyn Monroe.

    Pablo Picasso. Retrato de Jaqueline Roque com as Mos Cruzadas.

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    Transtorno do comer compulsivo

    O transtorno do comer compulsivo vem sendo reconhecido, nos ltimos anos, como uma sndrome caracterizada por episdios de ingesto exagerada e compulsiva de alimentos, porm, diferentemente da bulimia nervosa, essas pessoas no tentam evitar ganho de peso com os mtodos compensatrios. Os episdios vm acompanhados de uma sensao de falta de controle sobre o ato de comer, sentimentos de culpa e de vergonha.

    Muitas pessoas com essa sndrome so obesas, apresentando uma histria de variao de peso, pois a comida usada para lidar com problemas psicolgicos. O transtorno do comer compulsivo encontrado em cerca de 2% da populao em geral, mais frequentemente acometendo mulheres entre 20 e DQRVGHLGDGH3HVTXLVDVGHPRQVWUDPTXHGDVpessoas que procuram tratamento para obesidade ou para perda de peso so portadoras de transtorno do comer compulsivo.

    Disponvel em: http://www.abcdasaude.com.br. Acesso em: 1 maio 2009 (adaptado).

    Considerando as ideias desenvolvidas pelo autor, FRQFOXLVHTXHRWH[WRWHPDQDOLGDGHGH

    descrever e fornecer orientaes sobre a sndrome da compulso alimentcia.narrar a vida das pessoas que tm o transtorno do comer compulsivo.aconselhar as pessoas obesas a perder peso com mtodos simples.expor de forma geral o transtorno compulsivo por alimentao.encaminhar as pessoas para a mudana de hbitos alimentcios.

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    A gentileza algo difcil de ser ensinado e vai muito alm GD SDODYUD HGXFDomR (OD p GLItFLO GH VHU HQFRQWUDGDPDV IiFLO GH VHU LGHQWLFDGD H DFRPSDQKD SHVVRDVgenerosas e desprendidas, que se interessam em FRQWULEXLUSDUDREHPGRRXWURHGDVRFLHGDGHeXPDatitude desobrigada, que se manifesta nas situaes cotidianas e das maneiras mais prosaicas.

    SIMURRO, S. A. B. Ser gentil ser saudvel. Disponvel em: http://www.abqv.org.br. Acesso em: 22 jun. 2006 (adaptado).

    No texto, menciona-se que a gentileza extrapola as regras de boa educao. A argumentao construda

    apresenta fatos que estabelecem entre si relaes de causa e de consequncia.descreve condies para a ocorrncia de atitudes educadas.LQGLFD D QDOLGDGH SHOD TXDO D JHQWLOH]D SRGH VHUpraticada.enumera fatos sucessivos em uma relao temporal.mostra oposio e acrescenta ideias.

    Questo 105

    'LVSRQtYHOHPKWWSDOJDUYHWXULVWLFRFRPZSFRQWHQWXSORDGVSWPJLQDVWLFDritmica-01.jpg. Acesso em: 01 set. 2010.

    O desenvolvimento das capacidades fsicas (qualidades motoras passveis de treinamento) ajuda na tomada de decises em relao melhor execuo do movimento. A capacidade fsica predominante no movimento representado na imagem

    a velocidade, que permite ao msculo executar uma sucesso rpida de gestos em movimentao de intensidade mxima.a resistncia, que admite a realizao de movimentos durante considervel perodo de tempo, sem perda da qualidade da execuo.

    DH[LELOLGDGHTXHSHUPLWHDDPSOLWXGHPi[LPDGHum movimento, em uma ou mais articulaes, sem causar leses.a agilidade, que possibilita a execuo de movimentos rpidos e ligeiros com mudanas de direo.o equilbrio, que permite a realizao dos mais variados movimentos, com o objetivo de sustentar o corpo sobre uma base.

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    O folclore o retrato da cultura de um povo. A dana popular e folclrica uma forma de representar a cultura regional, pois retrata seus valores, crenas, trabalho H VLJQLFDGRV 'DQoDU D FXOWXUD GH RXWUDV UHJL}HV pconhec-la, de alguma forma se apropriar dela, enriquecer a prpria cultura.

    %5(*2/$725$Cultura Corporal da Dana. So Paulo: cone, 2007.

    As manifestaes folclricas perpetuam uma tradio cultural, obra de um povo que a cria, recria e a perpetua. 6REHVVDDERUGDJHPGHL[DVHGHLGHQWLFDUFRPRGDQoDfolclrica brasileira

    o Bumba-meu-boi, que uma dana teatral onde personagens contam uma histria envolvendo crtica social, morte e ressurreio.a Quadrilha das festas juninas, que associam festejos religiosos a celebraes de origens pags envolvendo as colheitas e a fogueira.o Congado, que uma representao de um reinado africano onde se homenageia santos atravs de msica, cantos e dana.o Bal, em que se utilizam msicos, bailarinos e YiULRVRXWURVSURVVLRQDLVSDUDFRQWDUXPDKLVWyULDem forma de espetculo. o Carnaval, em que o samba derivado do batuque africano utilizado com o objetivo de contar ou recriar uma histULDQRVGHVOHV

    Questo 107

    Carnavlia

    Repique tocouO surdo escutou(RPHXFRUDVDPERULPCuca gemeu, ser que era meu, quando ela passou por mim?[...]

    $1781(6$%52:1&0217(0Tribalistas, 2002 (fragmento).

    No terceiro verso, o vocbulo corasamborim, que a juno corao + samba + tamborim, refere-se, ao mesmo tempo, a elementos que compem uma escola de samba e situao emocional em que se encontra o autor da mensagem, com o corao no ritmo da percusso. (VVDSDODYUDFRUUHVSRQGHDXPD

    estrangeirismo, uso de elementos lingusticos originados em outras lnguas e representativos de outras culturas.neologismo, criao de novos itens lingusticos, pelos mecanismos que o sistema da lngua disponibiliza.gria, que compe uma linguagem originada em determinado grupo social e que pode vir a se disseminar em uma comunidade mais ampla.regionalismo, por ser palavra caracterstica de GHWHUPLQDGDiUHDJHRJUiFDtermo tcnico, dado que designa elemento de rea HVSHFtFa de atividade.

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    021(7&0XOKHUFRPVRPEULQKD[FP,Q%(&.(77:Histria da Pintura. So Paulo: tica, 1997.

    (P EXVFD GH PDLRU naturalismo em suas obras e fundamentando-se em novo conceito esttico, Monet, Degas, Renoir e outros artistas passaram a explorar novas formas de composio artstica, que resultaram no estilo denominado Impressionismo. Observadores atentos da natureza, esses artistas passaram a

    retratar, em suas obras, as cores que idealizavam de DFRUGRFRPRUHH[RGDOX]VRODUQRVREMHWRVusar mais a cor preta, fazendo contornos ntidos, que PHOKRU GHQLDP DV LPDJHQV H DV FRUHV GR REMHWRrepresentado.retratar paisagens em diferentes horas do dia, recriando, em suas telas, as imagens por eles idealizadas.usar pinceladas rpidas de cores puras e dissociadas diretamente na tela, sem mistur-las antes na paleta.usar as sombras em tons de cinza e preto e com efeitos esfumaados, tal como eram realizadas no Renascimento.

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    O Chat e sua linguagem virtual

    O significado da palavra chat vem do ingls e quer GL]HUFRQYHUVD(VVDFRQYHUVDDFRQWHFHHPWHPSRreal, e, para isso, necessrio que duas ou mais pessoas estejam conectadas ao mesmo tempo, o que chamamos de comunicao sncrona. So muitos os sites que oferecem a opo de bate-papo na internet, basta escolher a sala que deseja entrar,

    se identificar e iniciar a conversa. Geralmente, as salas so divididas por assuntos, como educao, cinema, esporte, msica, sexo, entre outros. Para entrar, necessrio escolher um nick, uma espcie de apelido que identificar o participante durante a conversa. Algumas salas restringem a idade, mas no existe nenhum controle para verificar se a idade informada realmente a idade de quem est acessando, facilitando que crianas e adolescentes acessem salas com contedos inadequados para sua faixa etria.

    $0$5$/6),QWHUQHWQRYRVYDORUHVHQRYRVFRPSRUWDPHQWRV,Q6,/9$(7&RRUGA leitura nos oceanos da internet6mR3DXOR&RUWH]

    Segundo o texto, o chat proporciona a ocorrncia de dilogos instantneos com linguagem especfica, uma vez que nesses ambientes interativos faz-se uso de protocolos diferenciados de interao. O chat, nessa perspectiva, cria uma nova forma de comunicao porque

    possibilita que ocorra dilogo sem a exposio da identidade real dos indivduos, que podem recorrer a apelidos fictcios sem comprometer o fluxo da comunicao em tempo real.disponibiliza salas de bate-papo sobre diferentes assuntos com pessoas pr-selecionadas por meio de um sistema de busca monitorado e atualizado por autoridades no assunto.seleciona previamente contedos adequados faixa etria dos usurios que sero distribudos nas faixas de idade organizadas pelo site que disponibiliza a ferramenta.garante a gravao das conversas, o que possibilita que um dilogo permanea aberto, independente da disposio de cada participante.limita a quantidade de participantes conectados nas salas de bate-papo, a fim de garantir a qualidade e eficincia dos dilogos, evitando mal-entendidos.

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    Texto I

    poca. 12 out. 2009 (adaptado).

    Texto IICONEXO SEM FIO NO BRASIL

    Onde haver cobertura de telefonia celular para baixar publicaes para o Kindle

    poca. 12 out. 2009.

    A capa da revista poca de 12 de outubro de 2009 traz um anncio sobre o lanamento do livro digital no Brasil. J o texto II traz informaes referentes abrangncia de acessibilidade das tecnologias de comunicao e informao nas diferentes regies do pas. A partir da leitura dos dois textos, infere-se que o advento do livro digital no Brasil

    possibilitar o acesso das diferentes regies do pas s informaes antes restritas, uma vez que eliminar as distncias, por meio da distribuio virtual.criar a expectativa de viabilizar a democratizao da OHLWXUDSRUpPHVEDUUDQDLQVXFLrQFLDGRDFHVVRjLQWHUQHWSRUPHLRGDWHOHIRQLDFHOXODUDLQGDGHFLHQWHno pas.far com que os livros impressos tornem-se obsoletos, em razo da diminuio dos gastos com os produtos digitais gratuitamente distribudos pela internet.garantir a democratizao dos usos da tecnologia no pas, levando em considerao as caractersticas de cada regio no que se refere aos hbitos de leitura e acesso informao.impulsionar o crescimento da qualidade da leitura dos brasileiros, uma vez que as caractersticas do produto permitem que a leitura acontea a despeito das adversidades geopolticas.

    -

    DGDSWDGR

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    Texto I Sob o olhar do Twitter

    Vivemos a era da exposio e do compartilhamento. Pblico e privado comeam a se confundir. A ideia de privacidade vai mudar ou desaparecer.2 WUHFKR DFLPD WHP FDUDFWHUHV H[DWRV e XPDmensagem curta que tenta encapsular uma ideia complexa. No fcil esse tipo de sntese, mas dezenas de milhes de pessoas o praticam diariamente. No PXQGR WRGR VmR GLVSDUDGRV WULOK}HV GH 606 SRUPrVHQHOHVFDEHPWRTXHVRXSRXFRPDLV7DPEpP comum enviar e-mails, deixar recados no Orkut, falar com as pessoas pelo MSN, tagarelar no celular, receber FKDPDGRVHPTXDOTXHUSDUWHDTXDOTXHUKRUD(VWDPRVconectados. Superconectados, na verdade, de vrias formas.[...] O mais recente exemplo de demanda por total conexo e de uma nova sintaxe social o Twitter, o novo servio de troca de mensagens pela internet. O Twitterpode ser entendido como uma mistura de blog e celular. $VPHQVDJHQV VmR GH WRTXHV FRPR RV WRUSHGRVdos celulares, mas circulam pela internet como os textos GHEORJV(PYH]GHVHJXLUSDUDDSHQDVXPDSHVVRDcomo no celular ou no MSN, a mensagem do Twitter vai SDUD WRGRV RV VHJXLGRUHV JHQWH TXHDFRPSDQKDRHPLVVRU3RGHPVHURXPLOVHJXLGRUHV

    0$57,16,/($/5poca. 16 mar.2009 (fragmento adaptado).

    Texto II

    0$57,16,/($/5poca. 16 mar. 2009.

    Da comparao entre os textos, depreende-se que o texto II constitui um passo a passo para interferir no comportamento dos usurios, dirigindo-se diretamente aos leitores, e o texto I

    adverte os leitores de que a internet pode transformar-se em um problema porque expe a vida dos usurios e, por isso, precisa ser investigada.ensina aos leitores os procedimentos necessrios para que as pessoas conheam, em profundidade, os principais meios de comunicao da atualidade.exemplifica e explica o novo servio global de mensagens rpidas que desafia os hbitos de comunicao e reinventa o conceito de privacidade.procura esclarecer os leitores a respeito dos perigos que o uso do Twitter pode representar nas relaes de trabalho e tambm no plano pessoal.apresenta uma enquete sobre as redes sociais mais usadas na atualidade e mostra que o Twitter preferido entre a maioria dos internautas.

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    O dia em que o peixe saiu de graa

    Uma operao do Ibama para combater a pesca ilegal QD GLYLVD HQWUH RV (VWDGRV GR 3DUi 0DUDQKmR H7RFDQWLQVLQFLQHURXTXLO{PHWURVGHUHGHVXVDGDVpor pescadores durante o perodo em que os peixes VHUHSURGX]HP(PERUDWHQKDXPLPSDFWRWHPSRUiULRQD DWLYLGDGH HFRQ{PLFD GD UHJLmR D PHGLGD YLVDpreserv-la ao longo prazo, evitando o risco de extino dos animais. Cerca de 15 toneladas de peixes foram apreendidas e doadas para instituies de caridade.

    pocaPDUDGDSWDGR

    A notcia, do ponto de vista de seus elementos constitutivos,

    apresenta argumentos contrrios pesca ilegal.tem um ttulo que resume o contedo do texto.

    LQIRUPDVREUHXPDDomRDQDOLGDGHTXHDPRWLYRXe o resultado dessa ao.dirige-se aos rgos governamentais dos estados envolvidos na referida operao do Ibama.

    LQWURGX] XP IDWR FRP D QDOLGDGH GH LQFHQWLYDUmovimentos sociais em defesa do meio ambiente.

    ,

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    Joaquim Maria Machado de Assis, cronista, contista, dramaturgo, jornalista, poeta, novelista, romancista, crtico e ensasta, nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 21 de junho de 1839. Filho de um operrio mestio de negro e portugus, Francisco Jos de Assis, e de D. Maria Leopoldina Machado de Assis, aquele que viria a tornar-se o maior escritor do pas e um mestre da lngua, perde a me muito cedo e criado pela madrasta, Maria Ins, tambm mulata, que se dedica ao menino e o matricula na escola pblica, nica que frequentou o autodidata Machado de Assis.

    Disponvel em: http://www.passeiweb.com. Acesso em: 1 maio 2009.

    Considerando os seus conhecimentos sobre os gneros textuais, o texto citado constitui-se de IDWRV FFLRQDLV UHODFLRQDGRV D RXWURV GH FDUiWHU

    realista, relativos vida de um renomado escritor.representaes generalizadas acerca da vida de membros da sociedade por seus trabalhos e vida cotidiana.explicaes da vida de um renomado escritor, com estrutura argumentativa, destacando como tema seus principais feitos.questes controversas e fatos diversos da vida de personalidade histrica, ressaltando sua intimidade familiar em detrimento de seus feitos pblicos.apresentao da vida de uma personalidade, organizada sobretudo pela ordem tipolgica da narrao, com um estilo marcado por linguagem objetiva.

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    A Herana Cultural da InquisioA Inquisio gerou uma srie de comportamentos humanos defensivos na populao da poca, especialmente por ter perdurado na Espanha e em Portugal durante quase 300 anos, ou no mnimo quinze geraes. Embora a Inquisio tenha terminado h mais de um VpFXORDSHUJXQWDTXH]DYiULRVVRFLyORJRVKLVWRULDGRUHVe psiclogos era se alguns desses comportamentos culturais no poderiam ter-se perpetuado entre ns. Na maioria, as respostas foram negativas, ou seja, embora alterasse sem dvida o comportamento da poca, nenhum comportamento permanece tanto tempo depois, sem reforo ou estmulo continuado. No sou psiclogo nem socilogo para discordar, mas tenho a impresso de que existem alguns comportamentos estranhos na sociedade brasileira, e que fazem sentido se voc os considerar resqucios da era da Inquisio. [...]KANITZ, S. A Herana Cultural da Inquisio. In: Revista Veja. Ano 38, n 5, 2 fev. 2005 (fragmento).

    Considerando-se o posicionamento do autor do fragmento a respeito de comportamentos humanos, o texto

    enfatiza a herana da Inquisio em comportamentos culturais observados em Portugal e na Espanha.contesta socilogos, psiclogos e historiadores sobre a manuteno de comportamentos gerados pela Inquisio.contrape argumentos de historiadores e socilogos a respeito de comportamentos culturais inquisidores.relativiza comportamentos originados na Inquisio e observados na sociedade brasileira.questiona a existncia de comportamentos culturais brasileiros marcados pela herana da Inquisio.

    Questo 115

    5HVWD VDEHU R TXH FRX GDV OtQJXDV LQGtJHQDV QRSRUWXJXrVGR%UDVLO6HUDPGD6LOYD1HWRDUPD 1RSRUWXJXrV EUDVLOHLUR QmR Ki SRVLWLYDPHQWH LQXrQFLDdas lnguas africanas ou amerndias. Todavia, difcil de aceitar que um longo perodo de bilinguismo de dois sculos no deixasse marcas no portugus do Brasil.

    ELIA, S. Fundamentos Histrico-Lingusticos do Portugus do Brasil. Rio de Janeiro: Lucerna, 2003 (adaptado).

    1RQDOGRVpFXOR;9,,,QRQRUWe do Egito, foi descoberta a Pedra de Roseta, que continha um texto escrito em egpcio antigo, uma verso desse texto chamada GHPyWLFR H R PHVPR WH[WR HVFULWR HP JUHJR $Wpento, a antiga escrita egpcia no estava decifrada. O ingls Thomas Young estudou o objeto e fez algumas descobertas como, por exemplo, a direo em que a leitura deveria ser feita. Mais tarde, o francs Jean-Franois Champollion voltou a estud-la e conseguiu decifrar a antiga escrita egpcia a partir do grego, provando que, na verdade, o grego era a lngua original do texto e que o egpcio era uma traduo.

    Com base na leitura dos textos conclui-se, sobre as lnguas, que

    cada lngua nica e intraduzvel.elementos de uma lngua so preservados, ainda que no haja mais falantes dessa lngua.a lngua escrita de determinado grupo desaparece quando a sociedade que a produzia extinta.o egpcio antigo e o grego apresentam a mesma estrutura gramatical, assim como as lnguas indgenas brasileiras e o portugus do Brasil.o egpcio e o grego apresentavam letras e palavras similares, o que possibilitou a comparao lingustica, o mesmo que aconteceu com as lnguas indgenas brasileiras e o portugus do Brasil.

    Questo 116 2V OKRV GH$QD HUDP ERQV XPD FRLVD YHUGDGHLUD Hsumarenta. Cresciam, tomavam banho, exigiam para si, malcriados, instantes cada vez mais completos. A FR]LQKD HUD HQP HVSDoRVD R IRJmR HQJXLoDGR GDYDestouros. O calor era forte no apartamento que estavam aos poucos pagando. Mas o vento batendo nas cortinas que ela mesma cortara lembrava-lhe que se quisesse podia parar e enxugar a testa, olhando o calmo horizonte. Como um lavrador. Ela plantara as sementes que tinha na mo, no outras, mas essas apenas.

    LISPECTOR, C. Laos de famlia. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

    A autora emprega por duas vezes o conectivo masno fragmento apresentado. Observando aspectos da organizao, estruturao e funcionalidade dos elementos que articulam o texto, o conectivo mas

    expressa o mesmo contedo nas duas situaes em que aparece no texto.TXHEUDDXLGH]GRWH[WRHSUHMXGLFDDFRPSUHHQVmRse usado no incio da frase.RFXSDSRVLomR [D VHQGR LQDGHTXDGR VHXXVR QDabertura da frase.contm uma ideia de sequncia temporal que direciona a concluso do leitor.assume funes discursivas distintas nos dois contextos de uso.

    Machado de Assis

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    A Internet que voc faz

    Uma pequena inveno, a Wikipdia, mudou o jeito de lidarmos com informaes na rede. Trata-se de uma enciclopdia virtual colaborativa, que feita e atualizada SRUTXDOTXHULQWHUQDXWDTXHWHQKDDOJRDFRQWULEXLU(Presumo: como se voc imprimisse uma nova pgina para a publicao desatualizada que encontrou na biblioteca.Antigamente, quando precisvamos de alguma LQIRUPDomR FRQiYHO WtQKDPRV D HQFLFORSpGLD FRPRfonte segura de pesquisa para trabalhos, estudos e pesquisa em geral. Contudo, a novidade trazida pela Wikipdia nos coloca em uma nova circunstncia, em TXHQmRSRGHPRVFRQDULQWHJUDOPHQWHQRTXHOHPRVPor ter como lema principal a escritura coletiva, seus textos trazem informaes que podem ser editadas e reeditadas por pessoas do mundo inteiro. Ou seja, a relevncia da informao no determinada pela tradio cultural, como nas antigas enciclopdias, mas pela dinmica da mdia.Assim, questiona-se a possibilidade de serem encontradas informaes corretas entre sabotagens deliberadas e contribuies erradas.1e2$HWDO$,QWHUQHWTXHYRFrID],QRevista PENSE6HFUHWDULDGH(GXFDomRGR(VWDGR

    GR&HDUi$QRQPDUDEUDGDSWDGR

    As novas Tecnologias de Informao e Comunicao, como a Wikipdia, tm trazido inovaes que impactaram VLJQLFDWLYDPHQWHDVRFLHGDGH$UHVSHLWRGHVVHDVVXQWRR WH[WRDSUHVHQWDGRPRVWUDTXHD IDOWDGHFRQDQoDQDveracidade dos contedos registrados na Wikipdia

    acontece pelo fato de sua construo coletiva possibilitar a edio e reedio das informaes por qualquer pessoa no mundo inteiro.limita a disseminao do saber, apesar do crescente nmero de acessos ao site que a abriga, por falta de legitimidadeocorre pela facilidade de acesso pgina, o que torna a informao vulnervel, ou seja, pela dinmica da mdia.ressalta a crescente busca das enciclopdias impressas para as pesquisas escolares.revela o desconhecimento do usurio, impedindo-o de formar um juzo de valor sobre as informaes.

    Questo 118

    Texto I Logo depois transferiram para o trapiche o depsito dos objetos que o trabalho do dia lhes proporcionava. (VWUDQKDVFRLVDVHQWUDUDPHQWmRSDUDR WUDSLFKH1mRmais estranhas, porm, que aqueles meninos, moleques de todas as cores e de idades as mais variadas, desde os nove aos dezesseis anos, que noite se estendiam pelo assoalho e por debaixo da ponte e dormiam, indiferentes ao vento que circundava o casaro uivando, indiferentes chuva que muitas vezes os lavava, mas com os olhos puxados para as luzes dos navios, com os ouvidos presos s canes que vinham das embarcaes...

    AMADO, J. Capites da Areia. So Paulo: Companhia das Letras, 2008 (fragmento).

    Texto IIPDUJHPHVTXHUGDGRULR%Hlm, nos fundos do mercado GHSHL[H HUJXHVHR YHOKR LQJD]HLUR DOL RV ErEDGRVso felizes. Curitiba os considera animais sagrados, prov as suas necessidades de cachaa e piro. No trivial contentavam-se com as sobras do mercado.

    75(9,6$1'35 noites de paixo: contos escolhidos. Rio de Janeiro: BestBolso, 2009 (fragmento).

    Sob diferentes perspectivas, os fragmentos citados so exemplos de uma abordagem literria recorrente na OLWHUDWXUDEUDVLOHLUDGRVpFXOR;;(PDPERVRVWH[WRV

    a linguagem afetiva aproxima os narradores dos personagens marginalizados.a ironia marca o distanciamento dos narradores em relao aos personagens.o detalhamento do cotidiano dos personagens revela a sua origem social.o espao onde vivem os personagens uma das marcas de sua excluso.a crtica indiferena da sociedade pelos marginalizados direta.

    Questo 119

    Soneto

    J da morte o palor me cobre o rosto,Nos lbios meus o alento desfalece,Surda agonia o corao fenece,(GHYRUDPHXVHUPRUWDOGHVJRVWR

    Do leito embalde no macio encostoTento o sono reter!... j esmoreceO corpo exausto que o repouso esquece...(LVRHVWDGRHPTXHDPiJRDPHWHPSRVWR

    O adeus, o teu adeus, minha saudade,Fazem que insano do viver me prive(WHQKDRVROKRVPHXVQDHVFXULGDGH

    D-me a esperana com que o ser mantive!Volve ao amante os olhos por piedade,Olhos por quem viveu quem j no vive! $=(9('2$Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2000.

    O ncleo temtico do soneto citado tpico da segunda JHUDomR URPkQWLFD SRUpP FRQJXUD XP OLULVPR TXHR SURMHWD SDUD DOpP GHVVH PRPHQWR HVSHFtFR 2fundamento desse lirismo

    a angstia alimentada pela constatao da irreversibilidade da morte.a melancolia que frustra a possibilidade de reao diante da perda. o descontrole das emoes provocado pela autopiedade.o desejo de morrer como alvio para a desiluso amorosa.o gosto pela escurido como soluo para o sofrimento.

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    Questo 120

    Figura 1: Disponvel em: http://www.clicrbs.com.br/blog/fotos/235151post_foto.jpg.Figura 2: Disponvel em: http://esporte.hsw.uol.com.br/volei-jogos-olimpicos.htm.

    Figura 3: Disponvel em: http://www.arel.com.br/eurocup/volei/Acesso em: 27 abr. 2010.

    O voleibol um dos esportes mais praticados na atualidade. Est presente nas competies esportivas, nos jogos HVFRODUHV H QD UHFUHDomR 1HVVH HVSRUWH RV SUDWLFDQWHV XWLOL]DP DOJXQV PRYLPHQWRV HVSHFtFRV FRPR VDTXHPDQFKHWHEORTXHLROHYDQWDPHQWRWRTXHHQWUHRXWURV1DVHTXrQFLDGHLPDJHQVLGHQWLFDPVHRVPRYLPHQWRVGH

    VDFDUHFRORFDUDERODHPMRJRGHIHQGHUDERODHUHDOL]DUDFRUWDGDFRPRIRUPDGHDWDTXH DUUHPHVVDUDERODWRFDUSDUDSDVVDUDERODDROHYDQWDGRUHEORTXHDUFRPRIRUPDGHDWDTXH

    tocar e colocar a bola em jogo, cortar para defender e levantar a bola para atacar.passar a bola e iniciar a partida, lanar a bola ao levantador e realizar a manchete para defender.

    FRUWDUFRPRIRUPDGHDWDTXHSDVVDUDERODSDUDGHIHQGHUHEORTXHDUFRPRIRUPDGHDWDTXH

    Questo 121

    2SUHVLGHQWH/XODDVVLQRXHPGHVHWHPEURGHGHFUHWRVREUHR1RYR$FRUGR2UWRJUiFRGD/tQJXD3RUWXJXHVD$VQRYDVUHJUDVDIHWDPSULQFLSDOPHQWHRXVRGRVDFHQWRVDJXGRHFLUFXQH[RGRWUHPDHGRKtIHQ/RQJHGHXPFRQVHQVRPXLWDSROrPLFDWHPVHOHYDQWDGRHP0DFDXHQRVRLWRSDtVHVGHOtQJXDSRUWXJXHVD%UDVLO$QJROD&DER9HUGH*XLQp%LVVDX0RoDPELTXH3RUWXJDO6mR7RPpH3UtQFLSHH7LPRU/HVWH

    &RPSDUDQGRDVGLIHUHQWHVRSLQL}HVVREUHDYDOLGDGHGHVHHVWDEHOHFHURDFRUGRSDUDQVGHXQLFDomRRDUJXPHQWRTXHHPJUDQGHSDUWHIRJHDHVVDGLVFXVVmRp

    $$FDGHPLD%UDVLOHLUDGH/HWUDVHQFDUDHVVDDSURYDomRFRPRXPPDUFRKLVWyULFR,QVFUHYHVHQDOPHQWHD/tQJXD3RUWXJXHVDQRUROGDTXHODVTXHFRQVHJXLUDPEHQHFLDUVHKiPDLVWHPSRGDXQLFDomRGHVHXVLVWHPDGHJUDIDUQXPDGHPRQVWUDomRGHFRQVFLrQFLDGDSROtWLFDGRLGLRPDHGHPDWXULGDGHQDGHIHVDGLIXVmRHLOXVWUDomRda lngua da Lusofonia.

    6$1'521,&3UHVLGHQWHGD$%/'LVSRQtYHOHPKWWSZZZDFDGHPLDRUJEU$FHVVRHPQRY

    $FRUGR RUWRJUiFR" 1mR REULJDGR 6RX FRQWUD 9LVFHUDOPHQWH FRQWUD )LORVRFDPHQWH FRQWUD /LQJXLVWLFDPHQWHcontra. Eu gosto do c do actor e o p de cepticismo5HSUHVHQWDPXPSDWULPyQLRXPDSHJDGDHWLPROyJLFDTXHID]SDUWHGHXPDLGHQWLGDGHFXOWXUDO$SOXUDOLGDGHpXPYDORUTXHGHYHVHUHVWXGDGRHUHVSHLWDGR$FHLWDUHVVDDEHUUDomRVLJQLFDDSHQDVTXHDLUPDQGDGHHQWUH3RUWXJDOHR%UDVLOFRQWLQXDDVHUDLUPDQGDGHGRDWUDVR

    &287,1+2-3Folha de So Paulo. IlustradaVHW(DGDSWDGR

    +i XP FRQMXQWR GH QHFHVVLGDGHV SROtWLFDV H HFRQ{PLFDV FRP YLVWD j LQWHUQDFLRQDOL]DomR GR SRUWXJXrV FRPRLGHQWLGDGHHPDUFDHFRQ{PLFDeSRVVtYHOTXHR)HUQDQGR3HVVRDFRPRSURGXWRGHH[SRUWDomRYDOKDPDLVGRTXHD373RUWXJDO7HOHFRP7HPXPYDORUHFRQ{PLFR~QLFR

    5,%(,52-$30LQLVWURGD&XOWXUDGH3RUWXJDO'LVSRQtYHOHPKWWSXOWLPDKRUDSXEOLFRFOL[SW$FHVVRHPQRY

    eXPDFWRFtYLFREDWHUPRQRVFRQWUDR$FRUGR2UWRJUiFR2DFRUGRQmROHYDDXQLGDGHQHQKXPD1mRVHSRGHDSOLFDUQDRUGHPLQWHUQDXPLQVWUXPHQWRTXHQmRHVWiDFHLWRLQWHUQDFLRQDOPHQWHHQHPDVVHJXUDDGHIHVDGDOtQJXDFRPRSDWULPyQLRFRPRSUHYrD&RQVWLWXLomRQRVDUWLJRVH

    0285$9*(VFULWRUHHXURGHSXWDGR'LVSRQtYHOHPZZZPXQGRSRUWXJXHVRUJ$FHVVRHPQRY

    6HpSDUDWHUXPDOXVRIRQLDRFRQFHLWR>XQLILFDomRGDOtQJXD@GHYHVHUPDLVDEUDQJHQWHHWHPRVGHHVWDUHPSDULGDGH8QLGDGHQmRVLJQLILFDTXHWHPRVTXHDQGDUWRGRVDRPHVPRSDVVR1mRpQHFHVViULRTXHQRVWRUQHPRVKRPRJpQHRV$WpSRUTXHRTXHHQULTXHFHDOtQJXDSRUWXJXHVDVmRDVGLYHUVDVOLWHUDWXUDVHIRUPDVde utilizao.

    52'5,*8(60+3UHVLGHQWHGR,QVWLWXWR3RUWXJXrVGR2ULHQWHVHGLDGRHP0DFDX'LVSRQtYHOHPKWWSWDLFKXQJSRXEORJVSRWFRP$FHVVRHPQRYDGDSWDGR

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    LC - 2 dia | Caderno 5 - AMARELO - Pgina 15

    Questo 122

    Texto IO chamado fumante passivo aquele indivduo que no fuma, mas acaba respirando a fumaa dos cigarros fumados ao seu redor. At hoje, discutem-se muito os efeitos do fumo passivo, mas uma coisa certa: quem no fuma no obrigado a respirar a fumaa dos outros.

    O fumo passivo um problema de sade pblica em WRGRVRVSDtVHVGRPXQGR1D(XURSDHVWLPDVHTXH79% das pessoas esto expostas fumaa de segunda PmR HQTXDQWR QRV (VWDGRV 8QLGRV GRV QmRfumantes acabam fumando passivamente. A Sociedade do Cncer da Nova Zelndia informa que o fumo passivo a terceira entre as principais causas de morte no pas, depois do fumo ativo e do uso de lcool.

    Disponvel em: www.terra.com.br. Acesso em: 27 abr. 2010 (fragmento).

    Texto II

    Disponvel em:http://rickjaimecomics.blogspot.com. Acesso em: 27 abr.2010.

    Ao abordar a questo do tabagismo, os textos I e II procuram demonstrar que

    a quantidade de cigarros consumidos por pessoa, diariamente, excede o mximo de nicotina recomendado para os indivduos, inclusive para os no fumantes.para garantir o prazer que o indivduo tem ao fumar, ser necessrio aumentar as estatsticas de fumo passivo.a conscientizao dos fumantes passivos uma maneira de manter a privacidade de cada indivduo e garantir a sade de todos.os no fumantes precisam ser respeitados e poupados, pois estes tambm esto sujeitos s doenas causadas pelo tabagismo.o fumante passivo no obrigado a inalar as mesmas toxinas que um fumante, portanto depende dele evitar ou no a contaminao proveniente daexposio ao fumo.

    Questo 123

    Todas as manhs quando acordo, experimento um prazer supremo: o de ser Salvador Dal.

    1e5(7*Salvador Dal. Taschen, 1996.

    Assim escreveu o pintor dos relgios moles e das JLUDIDV HP FKDPDV HP(VVH DUWLVWD H[FrQWULFRdeu apoio ao general Franco durante a Guerra Civil (VSDQKRODHSRUHVVHPRWLYRIRLDIDVWDGRGRPRYLPHQWRsurrealista por seu lder, Andr Breton. Dessa forma, Dal criou seu prprio estilo, baseado na interpretao dos sonhos e nos estudos de Sigmund Freud, denominado PpWRGRGH LQWHUSUHWDomRSDUDQRLFR(VVHPpWRGRHUDconstitudo por textos visuais que demonstram imagens

    do fantstico, impregnado de civismo pelo governo espanhol, em que a busca pela emoo e pela dramaticidade desenvolveram um estilo incomparvel.do onrico, que misturava sonho com realidade e LQWHUDJLD UHHWLQGRDXQLGDGHHQWUHR FRQVFLHQWHHRinconsciente como um universo nico ou pessoal.GDOLQKDLQH[tYHOGDUD]mRGDQGRYD]mRDXPDIRUPDde produo despojada no trao, na temtica e nas formas vinculadas ao real.GR UHH[R TXH DSHVDU GR WHUPR SDUDQRLFR SRVVXLsobriedade e elegncia advindas de uma tcnica de cores discretas e desenhos precisos.da expresso e intensidade entre o consciente e a liberdade, declarando o amor pela forma de conduzir o enredo histrico dos personagens retratados.

    Questo 124

    Choque a 36 000 km/h

    $IDL[DTXHYDLGHTXLO{PHWURVGHDOWLWXGHHPYROWDGDterra assemelha-se a uma avenida congestionada onde RUELWDPVDWpOLWHVDWLYRV(OHVGLVSXWDPHVSDoRFRP17 000 fragmentos de artefatos lanados pela Terra e que VHGHVPDQFKDUDPIRJXHWHVVDWpOLWHVGHVDWLYDGRVHDWpferramentas perdidas por astronautas. Com um trfego celeste to intenso, era questo de tempo para que acontecesse um acidente de grandes propores, como o da semana passada. Na tera-feira, dois satlites em rbita GHVGHRVDQRVFROLGLUDPHPXPSRQWRTXLO{PHWURVacima da Sibria. A trombada dos satlites chama a ateno para os riscos que oferece a montanha de lixo espacial em rbita. Como os objetos viajam a grande velocidade, mesmo um pequeno fragmento de 10 centmetros poderia FDXVDUHVWUDJRVFRQVLGHUiYHLVQRWHOHVFySLR+XEEOHRXQDestao espacial Internacional nesse caso pondo em risco a vida dos astronautas que l trabalham.

    Revista Veja. 18 set. 2009 (adaptado).

    Levando-se em considerao os elementos constitutivos de um texto jornalstico, infere-se que o autor teve como objetivo

    H[DOWDURHPSUHJRGDOLQJXDJHPJXUDGDcriar suspense e despertar temor no leitor.LQXHQFLDUDRSLQLmRGRVOHLWRUHVVREUHRWHPDFRPas marcas argumentativas de seu posicionamento.LQGX]LU R OHLWRU D SHQVDU TXH RV VDWpOLWHV DUWLFLDLVrepresentam um grande perigo para toda a humanidade.exercitar a ironia ao empregar avenida congestionada; trfego celeste to intenso; montanha de lixo.

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    LC - 2 dia | Caderno 5 - AMARELO - Pgina 16

    Texto para as questes 125 e 126

    A carreira do crime

    (VWXGRIHLWRSRUSHVTXLVDGRUHVGD)XQGDomR2VZDOGR&UX] VREUH DGROHVFHQWHV UHFUXWDGRV SHOR WUiFR GHdrogas nas favelas cariocas expe as bases sociais dessas quadrilhas, contribuindo para explicar as GLFXOGDGHV TXH R (VWDGR HQIUHQWD QR FRPEDWH DRcrime organizado.2 WUiFR RIHUHFH DRV MRYHQV GH HVFRODULGDGH SUHFiULD(nenhum dos entrevistados havia completado o ensino fundamental) um plano de carreira bem estruturado, com VDOiULRVTXHYDULDPGH5D5PHQVDLVPara uma base de comparao, convm notar que, VHJXQGR GDGRV GR ,%*( GH GD SRSXODomRbrasileira com mais de dez anos que declara ter uma atividade remunerada ganha no mximo o piso salarial RIHUHFLGR SHOR FULPH 'RV WUDFDQWHV RXYLGRV SHODpesquisa, 25% recebiam mais de R$ 2.000 mensais; j na populao brasileira essa taxa no ultrapassa 6%.Tais rendimentos mostram que as polticas sociais FRPSHQVDWyULDVFRPRR%ROVD(VFRODTXHSDJD5mensais por aluno matriculado), so por si s incapazes GHLPSHGLUTXHRQDUFRWUiFRFRQWLQXHDOLFLDQGRFULDQoDVprovenientes de estratos de baixa renda: tais polticas aliviam um pouco o oramento familiar e incentivam os SDLV DPDQWHUHPRV OKRV HVWXGDQGR R TXH GHPRGRalgum impossibilita a opo pela deliquncia. No mesmo sentido, os programas voltados aos jovens vulnerveis DRFULPHRUJDQL]DGRFLUFRHVFRODVRFLQDVGHFXOWXUDescolinhas de futebol) so importantes, mas no resolvem o problema.A nica maneira de reduzir a atrao exercida pelo WUiFR p D UHSUHVVmR TXH DXPHQWD RV ULVFRV SDUD RVque escolhem esse caminho. Os rendimentos pagos aos adolescentes provam isso: eles so elevados precisamente porque a possibilidade de ser preso no p GHVSUH]tYHO e SUHFLVR TXH R ([HFXWLYR IHGHUDO Hos estaduais desmontem as organizaes paralelas erguidas pelas quadrilhas, para que a certeza de punio elimine o fascnio dos salrios do crime.

    (GLWRULDOFolha de So PauloMDQ

    Questo 125

    1R(GLWRULDORDXWRUGHIHQGHDWHVHGHTXHDVSROtWLFDVsociais que procuram evitar a entrada dos jovens QR WUiFR QmR WHUmR FKDQFH GH VXFHVVR HQTXDQWR DUHPXQHUDomR RIHUHFLGD SHORV WUDFDQWHV IRU WmR PDLVcompensatria que aquela oferecida pelos programas do governo. Para comprovar sua tese, o autor apresenta

    instituies que divulgam o crescimento de jovens no crime organizado.sugestes que ajudam a reduzir a atrao exercida pelo crime organizado.polticas sociais que impedem o aliciamento de crianas no crime organizado.pesquisadores que se preocupam com os jovens envolvidos no crime organizado.nmeros que comparam os valores pagos entre os programas de governo e o crime organizado.

    Questo 126

    Com base nos argumentos do autor, o texto aponta para

    uma denncia de quadrilhas que se organizam em WRUQRGRQDUFRWUiFRDFRQVWDWDomRGHTXHRQDUFRWUiFRUHVWULQJHVHDRVcentros urbanos.a informao de que as polticas sociais compensatrias eliminaro a atividade criminosa a longo prazo.o convencimento do leitor de que para haver a VXSHUDomR GR SUREOHPD GR QDUFRWUiFR p SUHFLVRaumentar a ao policial.XPD H[SRVLomR QXPpULFD UHDOL]DGD FRP R P GHPRVWUDUTXHRQHJyFLRGRQDUFRWUiFRpYDQWDMRVRHsem riscos.

    Questo 127

    Venho solicitar a clarividente ateno de Vossa ([FHOrQFLDSDUDTXHVHMDFRQMXUDGDXPDFDODPLGDGHTXHest prestes a desabar em cima da juventude feminina GR%UDVLO5HURPHVHQKRUSUHVLGHQWHDRPRYLPHQWRentusiasta que est empolgando centenas de moas, atraindo-as para se transformarem em jogadoras de futebol, sem se levar em conta que a mulher no poder praticar este esporte violento sem afetar, seriamente, R HTXLOtEULR VLROyJLFR GDV VXDV IXQo}HV RUJkQLFDVGHYLGRjQDWXUH]DTXHGLVS{VDVHUPmH$RTXHGL]HPos jornais, no Rio de Janeiro, j esto formados nada PHQRV GH GH] TXDGURV IHPLQLQRV (P 6mR 3DXOR H%HOR+RUL]RQWHWDPEpPMiHVWmRVHFRQVWLWXLQGRRXWURV(QHVWHFUHVFHQGRGHQWURGHXPDQRpSURYiYHOTXHem todo o Brasil estejam organizados uns 200 clubes femininos de futebol: ou seja: 200 ncleos destroados da sade de 2,2 mil futuras mes, que, alm do mais, FDUmRSUHVDVDXPD mentalidade depressiva e propensa aos exibicionismos rudes e extravagantes.

    Coluna Pnalti. Carta Capital. 28 abr. 2010.

    O trecho parte de uma carta de um cidado brasileiro, -RVp)X]HLUDHQFDPLQKDGDHPDEULOGHDRHQWmRpresidente da Repblica Getlio Vargas. As opes lingusticas de mostram que seu texto foi elaborado em linguagem

    regional, adequada troca de informaes na situao apresentada.jurdica, exigida pelo tema relacionado ao domnio do futebol.coloquial, considerando-se que ele era um cidado brasileiro comum.culta, adequando-se ao seu interlocutor e situao de comunicao.informal, pressupondo o grau de escolaridade de seu interlocutor.

    )X]HLUD

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    LC - 2 dia | Caderno 5 - AMARELO - Pgina 17

    Questo 128

    NegrinhaNegrinha era uma pobre rf de sete anos. Preta? No; fusca, mulatinha escura, de cabelos ruos e olhos assustados.Nascera na senzala, de me escrava, e seus primeiros anos vivera-os pelos cantos escuros da cozinha, sobre velha esteira e trapos imundos. Sempre escondida, que a patroa no gostava de crianas.([FHOHQWH VHQKRUD D SDWURD *RUGD ULFD GRQD GRmundo, amimada dos padres, com lugar certo na igreja H FDPDURWH GH OX[R UHVHUYDGR QR FpX (QWDODGDV DVbanhas no trono (uma cadeira de balano na sala de jantar), ali bordava, recebia as amigas e o vigrio, dando audincias, discutindo o tempo. Uma virtuosa senhora HP VXPD GDPD GH JUDQGHV YLUWXGHV DSRVWyOLFDVesteio da religio e da moral, dizia o reverendo.WLPDDGRQD,QiFLDMas no admitia choro de criana. Ai! Punha-lhe os nervos em carne viva.[...]A excelente dona Incia era mestra na arte de judiar de crianas. Vinha da escravido, fora senhora de escravos HGDTXHODV IHUR]HVDPLJDVGHRXYLUFDQWDURERORHHVWDODUREDFDOKDX1XQFDVHD]HUDDRUHJLPHQRYRessa indecncia de negro igual./2%$7201HJULQKD,Q025,&21(,Os cem melhores contos brasileiros do sculo.

    Rio de Janeiro: Objetiva, 2000 (fragmento).

    A narrativa focaliza um momento histrico-social de YDORUHV FRQWUDGLWyULRV (VVD FRQWUDGLomR LQIHUHVH QRcontexto, pela

    falta de aproximao entre a menina e a senhora, preocupada com as amigas.

    receptividade da senhora para com os padres, mas deselegante para com as beatas.

    ironia do padre a respeito da senhora, que era perversa com as crianas.

    resistncia da senhora em aceitar a liberdade dos QHJURVHYLGHQFLDGDQRQDOGRWH[WR

    rejeio aos criados por parte da senhora, que preferia trat-los com castigos.

    Questo 129

    Captulo IIIUm criado trouxe o caf. Rubio pegou na xcara e, enquanto lhe deitava acar, ia disfaradamente mirando a bandeja, que era de prata lavrada. Prata, ouro, eram os metais que amava de corao; no gostava de bronze, mas o amigo Palha disse-lhe que era matria de preo, e assim se explica HVWHSDUGHJXUDVTXHDTXLHVWiQDVDODXP0HVWyIHOHVe um Fausto. Tivesse, porm, de escolher, escolheria a EDQGHMDSULPRUGHDUJHQWDULDH[HFXomRQDHDFDEDGD2FULDGRHVSHUDYDWHVRHVpULR(UDHVSDQKROHQmRIRLVHPresistncia que Rubio o aceitou das mos de Cristiano; por mais que lhe dissesse que estava acostumado aos seus crioulos de Minas, e no queria lnguas estrangeiras em casa, o amigo Palha insistiu, demonstrando-lhe a necessidade de ter criados brancos. Rubio cedeu com pena. O seu bom SDMHP TXH HOH TXHULD S{U QD VDOD FRPR XP SHGDoR GDSURYtQFLDQHPRS{GHGHL[DUQDFR]LQKDRQGHUHLQDYDXPfrancs, Jean; foi degradado a outros servios.

    ASSIS, M. Quincas Borba. In: Obra completa95LRGH-DQHLUR1RYD$JXLODU(fragmento).

    Quincas Borba situa-se entre as obras-primas do autor e da literatura brasileira. No fragmento apresentado, a peculiaridade do texto que garante a universalizao de sua abordagem reside

    QRFRQLWRHQWUHRSDVVDGRSREUHHRSUHVHQWHULFRTXHsimboliza o triunfo da aparncia sobre a essncia.no sentimento de nostalgia do passado devido substituio da mo de obra escrava pela dos imigrantes.QD UHIHUrQFLD D )DXVWR H 0HVWyIHOHV TXHrepresentam o desejo de eternizao de Rubio.na admirao dos metais por parte de Rubio, que metaforicamente representam a durabilidade dos bens produzidos pelo trabalho.na resistncia de Rubio aos criados estrangeiros, que reproduz o sentimento de xenofobia.

    Questo 130

    O Flamengo comeou a partida no ataque, enquantoo Botafogo procurava fazer uma forte marcao no meio campo e tentar lanamentos para Victor Simes, isolado entre os zagueiros rubro-negros. Mesmo com mais posse de bola, o time dirigido por Cuca tinha JUDQGH GLFXOGDGH GH FKHJDU j iUHD DOYLQHJUD por causa do bloqueio montado pelo Botafogo na frente da sua rea.

    No entanto, na primeira chance rubro-negra, saiu o gol. Aps cruzamento da direita de Ibson, a zaga alvinegra rebateu a bola de cabea para o meio da rea. Klberson apareceu na jogada e cabeceou por cima do goleiro Renan. Ronaldo Angelim apareceu nas costas da defesa e empurrou para o fundo da rede quase que em cima da linha: Flamengo 1 a 0.

    Disponvel em: http://momentodofutebol.blogspot.com (adaptado).

    O texto, que narUDXPDSDUWHGRMRJRQDOGR&DPSHRQDWRCarioca de futebol, realizado em 2009, contm vrios conectivos, sendo que

    aps conectivo de causa, j que apresenta o motivo de a zaga alvinegra ter rebatido a bola de cabea.enquanto WHP XP VLJQLFDGR DOWHUQDWLYR SRUTXHconecta duas opes possveis para serem aplicadas no jogo.no entantoWHPVLJQLFDGRGHWHPSRSRUTXHRUGHQDos fatos observados no jogo em ordem cronolgica de ocorrncia.mesmo traz ideia de concesso, j que com PDLV SRVVH GH EROD WHU GLFXOGDGH QmR p DOJRnaturalmente esperado.por causa de indica consequncia, porque as tentativas de ataque do Flamengo motivaram o Botafogo a fazer um bloqueio.

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    LC - 2 dia | Caderno 5 - AMARELO - Pgina 18

    Questo 131

    Superinteressante(GVHW

    Segundo pesquisas recentes, irrelevante a diferena entre sexos para se avaliar a inteligncia. Com relao s tendncias para reas do conhecimento, por sexo, levando em conta a matrcula em cursos universitrios brasileiros, DVLQIRUPDo}HVGRJUiFRDVVHJXUDPTXH

    os homens esto matriculados em menor proporo em cursos de Matemtica que em Medicina por lidarem melhor com pessoas.

    as mulheres esto matriculadas em maior percentual em cursos que exigem capacidade de compreenso dos seres humanos.

    as mulheres esto matriculadas em percentual maior em Fsica que em Minerao por tenderem a trabalhar melhor com abstraes.

    as homens e as mulheres esto matriculados na mesma proporo em cursos que exigem habilidades semelhantes na mesma rea.

    as mulheres esto matriculadas em menor nmero em Psicologia por sua habilidade de lidarem melhor com coisas que com sujeitos.

    Questo 132

    $SyVHVWXGDUQD(XURSD$QLWD0DOIDWWLUHWRUQRXDR%UDVLOFRPXPDPRVWUDTXHDEDORXDFXOWXUDQDFLRQDOGRLQtFLRGRVpFXOR;;(ORJLDGDSRUVHXVPHVWUHVQD(XURSD$QLWDVHFRQVLGHUDYDSURQWDSDUDPRVWUDUVHXWUDEDOKRQR%UDVLOPDVenfrentou as duras crticas de Monteiro Lobato. Com a inteno de criar uma arte que valorizasse a cultura brasileira, Anita Malfatti e outros artistas modernistas

    buscaram libertar a arte brasileira das normas acadmicas europeias, valorizando as cores, a originalidade e os temas nacionais.

    defenderam a liberdade limitada de uso da cor, at ento utilizada de forma irrestrita, afetando a criao artstica nacional.

    UHSUHVHQWDUDPDLGHLDGHTXHDDUWHGHYHULDFRSLDUHOPHQWHDQDWXUH]DWHQGRFRPRQDOLGDGHDSUiWLFDHGXFDWLYD PDQWLYHUDPGHIRUPDHODUHDOLGDGHQDVJXUDVUHWUDWDGDVGHIHQGHQGRXPDOLEHUGDGHDUWtVWLFDOLJDGDjWUDGLomR

    acadmica. buscaram a liberdade na composio deVXDVJXUDVUHVSHLWDQGROLPLWHVGHWHPDVDERUGDGRV

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    LC - 2 dia | Caderno 5 - AMARELO - Pgina 19

    Questo 133

    ePXLWRUDURTXHXPQRYR modo de comunicao ou de expresso suplante completamente os anteriores. Fala-se menos desde que a escrita foi inventada? Claro que no. Contudo, a funo da palavra viva mudou, uma parte de suas misses nas culturas puramente orais tendo sido preenchida pela escrita: transmisso dos conhecimentos e das narrativas, estabelecimento de contratos, realizao dos principais atos rituais ou sociais etc. Novos estilos de conhecimento (o conhecimento terico, por exemplo) e novos gneros (o cdigo de leis, o romance etc.) surgiram. A escrita no fez com que a SDODYUDGHVDSDUHFHVVHHODFRPSOH[LFRXHUHRUJDQL]RXo sistema da comunicao e da memria social.$IRWRJUDDVXEVWLWXLXDSLQWXUD"1mRDLQGDKiSLQWRUHVativos. As pessoas continuam, mais do que nunca, a visitar museus, exposies e galerias, compram as obras dos DUWLVWDVSDUDSHQGXUiODVHPFDVD(PFRQWUDSDUWLGDpverdade que os pintores, os desenhistas, os gravadores, RVHVFXOWRUHVQmRVmRPDLVFRPRIRUDPDWpRVpFXOR;,;RV~QLFRVSURGXWRUHVGHLmagens.

    /e9@ ( GHEDL[R GRV ROKDUHV PDUDYLOKDGRV GDV SREUHVraparigas, ela continuou o seu caminho, arrepanhando a saia, satisfeita que nem uma duquesa atravessando os seus domnios.

    %$55(72/8PHRXWUR,QClara dos anjos5LRGH-DQHLUR(GLWRUD0pULWRIUDJPHQWR

    A experiQFLDXUEDQDpXPWHPDUHFRUUHQWHHPFU{QLFDVFRQWRV H URPDQFHV GR QDO GR VpFXOR ;,; H LQtFLRdo XX, muitos dos quais elegem a rua para explorar essa experincia. Nos fragmentos I e II, a rua vista, respectivamente, como lugar que

    desperta sensaes contraditrias e desejo de reconhecimento.favorece o cultivo da intimidade e a exposio dos dotes fsicos.possibilita vnculos pessoais duradouros e encontros casuais.propicia o sentido de comunidade e a exibio pessoal.promove o anonimato e a segregao social.

    Questo 135

    Fora da ordem

    (PRHQJHQKHLURPLOLWDULWDOLDQR$JRVWLQKR5RPHOOLpublicou /H 'LYHUVH HW $UWLFLRVH 0DFKLQH, no qual descrevia uma mquina de ler livros. Montada para girar verticalmente, como uma roda de hamster, a inveno permitia que o leitor fosse de um texto ao outro sem se levantar de sua cadeira.+RMH SRGHPRV DOWHUQDU HQWUH GRFXPHQWRV FRP PXLWRPDLV IDFLOLGDGH XP FOLTXH QR PRXVH p VXFLHQWHpara acessarmos imagens, textos, vdeos e sons instantaneamente. Para isso, usamos o computador, H SULQFLSDOPHQWH D LQWHUQHW WHFQRORJLDV TXH QmRestavam disponveis no Renascimento, poca em que Romelli viveu.

    %(5&,772'Revista Lngua Portuguesa$QR,,1

    O inventor italiano antecipou, no sculo XVI, um dos SULQFtSLRV GHQLGRUHV GR KLSHUWH[WR D TXHEUD GHlinearidade na leitura e a possibilidade de acesso ao texto conforme o interesse do leitor. Alm de ser caracterstica essencial da internet, do ponto de vista da produo do texto, a hipertextualidade se manifesta tambm em textos impressos, como

    dicionrios, pois a forma do texto d liberdade de acesso informao.documentrios, pois o autor faz uma seleo dos fatos e das imagens.relatos pessoais, pois o narrador apresenta sua percepo dos fatos.editoriais, pois o editorialista faz uma abordagem detalhada dos fatos.romances romnticos, pois os eventos ocorrem em diversos cenrios.

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    MT - 2 dia | Caderno 5 - AMARELO - Pgina 20

    MATEMTICA E SUAS TECNOLOGIASQuestes 136 a 180

    Questo 136

    Um professor dividiu a lousa da sala de aula em quatro SDUWHV LJXDLV (P VHJXLGD SUHHQFKHX GHOD FRPFRQFHLWRVHH[SOLFDo}HVFRQIRUPHDJXUDVHJXLQWH

    Xxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxx xxxx xxxx xxx x x

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    xxxxx xxx xxxx xxxx

    xxxx xxxx xxxx xxx.

    Algum tempo depois, o professor apagou a lousa por completo e, adotando um procedimento semelhante ao anterior, voltou a preench-la, mas, dessa vez, utilizando GRHVSDoRGHOD

    Uma representao possvel para essa segunda situao Xxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxx xxxx xxxx xxx x x

    x xxxxxxx xxxxxx xxxxx

    xxxxxx xxxxx xxxxxxxx

    xxxxx xxx xxxx xxxx

    xxxx xxxx xxxx xxx .

    Xxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxx xxxx xxxx xxx x x

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    Xxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxx xxxx xxxx xxx x x

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    xxxx xxxx

    Questo 137

    Alguns testes de preferncia por bebedouros de gua foram realizados com bovinos, envolvendo trs tipos de bebedouros, de formatos e tamanhos diferentes. Os bebedouros 1 e 2 tm a forma de um tronco de cone circular reto, de altura igual a 60 cm, e dimetro da base superior igual a 120 cm e 60 cm, respectivamente. O EHEHGRXUR p XP VHPLFLOLQGUR FRP FP GH DOWXUD100 cm de comprimento e 60 cm de largura. Os trs UHFLSLHQWHVHVWmRLOXVWUDGRVQDJXUD

    A escolha do bebedouro. In: Biotemas9QDGDSWDGR

    Considerando que nenhum dos recipientes tenha tampa, TXDO GDV JXUDV D VHJXLU UHSUHVHQWD XPD SODQLFDomRSDUDREHEHGRXUR"

    Questo 138

    No monte de Cerro Armazones, no deserto de Atacama, QR&KLOHFDUiRPDLRUWHOHVFySLRGDVXSHUItFLHWHUUHVWUHR7HOHVFySLR(XURSHX([WUHPDPHQWH*UDQGH((/72((/7WHUiXPHVSHOKRSULPiULRGHPGHGLkPHWURRmaior olho do mundo voltado para o cu.

    Disponvel em: http://www.estadao.com.br. Acesso em: 27 abr. 2010 (adaptado).

    Ao ler esse texto em uma sala de aula, uma professora fez uma suposio de que o dimetro do olho humano mede aproximadamente 2,1 cm.Qual a razo entre o dimetro aproximado do olho humano, suposto pela professora, e o dimetro do espelho primrio do telescpio citado?

    1 : 201 : 1001 : 2001 : 1 0001 : 2 000

    Questo 139

    Uma fbrica produz barras de chocolates no formato de paraleleppedos e de cubos, com o mesmo volume. As arestas da barra de chocolate no formato GH SDUDOHOHStSHGRPHGHP FP GH ODUJXUD FP GHFRPSULPHQWRHFPGHHVSHVVXUD$QDOLVDQGR DV FDUDFWHUtVWLFDV GDV JXUDV JHRPpWULFDVdescritas, a medida das arestas dos chocolates que tm o formato de cubo igual a

    5 cm.6 cm.12 cm.FP25 cm.

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    MT - 2 dia | Caderno 5 - AMARELO - Pgina 21

    Questo 140

    (PVHWHGHDEULOGHXPMRUQDOSXEOLFRXRrankingGH GHVPDWDPHQWR FRQIRUPH JUiFR GD FKDPDGD$PD]{QLD/HJDOLQWHJUDGDSRUQRYHHVWDGRV

    D'W

    ZD

    Zd

    Z

    'LVSRQtYHOHPZZZIROKDRQOLQHFRPEU$FHVVRHPDEUDGDSWDGR

    Considerando-se que at 2009 o desmatamento cresceu HPUHODomRDRVGDGRVGHRGHVPDWDPHQWRmdio por estado em 2009 est entre

    100 km2 e 900 km2.1 000 km2 e 2 700 km2.2 800 km2HNP2.NP2HNP2.NP2 e 5 800 km2.

    Questo 141

    2V GDGRV GR JUiFR IRUDP FROHWDGRV SRU PHLR GDPesquisa Nacional por Amostra de Domiclios.

    E

    E

    ^

    ^

    W

    Z

    W

    EW

    )RQWH,%*('LVSRQtYHOHPKWWSZZZLEJHJRYEU$FHVVRHPDEUDGDSWDGR

    6XSRQGRVHTXHQR6XGHVWHHVWXGDQWHVIRUDPentrevistados nessa pesquisa, quantos deles possuam telefone mvel celular?

    6 556

    Questo 142

    $FRPSDQKDQGR R FUHVFLPHQWR GR OKR XP FDVDOconstatou que, de 0 a 10 anos, a variao da sua altura se dava de forma mais rpida do que dos 10 aos 17 anos e, a partir de 17 anos, essa variao passava a ser cada vez menor, at se tornar imperceptvel. Para ilustrar HVVD VLWXDomR HVVH FDVDO IH] XPJUiFR UHODFLRQDQGRDVDOWXUDVGROKRQDVLGDGHVFRQVLGHUDGDV

    4XH JUiFRPHOKRU UHSUHVHQWD D DOWXUD GR OKR GHVVHcasal em funo da idade?

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    MT - 2 dia | Caderno 5 - AMARELO - Pgina 22

    Questo 143

    $FODVVLFDomRGHXPSDtVQRTXDGURGHPHGDOKDVQRVJogos Olmpicos depende do nmero de medalhas de ouro que obteve na competio, tendo como critrios de desempate o nmero de medalhas de prata seguido do nmero de medalhas de bronze conquistados. Nas 2OLPStDGDVGHR%UDVLOIRLRGpFLPRVH[WRFRORFDGRno quadro de medalhas, tendo obtido 5 medalhas de RXURGHSUDWDHGHEURQ]H3DUWHGHVVHTXDGURGHmedalhas reproduzida a seguir.

    &ODVVLFDomR Pas Medalhas de ouro

    Medalhas de prata

    Medalhas de bronze

    Total de medalhas

    8 Itlia 10 11 11

    9 Coreia do Sul 9 12 9

    10 Gr-Bretanha 9 9 12 11 Cuba 9 7 11 2712 Ucrnia 9 5 9 +XQJULD 8 6 17

    Disponvel em: http://www.quadroademedalhas.com.br. Acesso em: 05 abr. 2010 (adaptado).

    6HR%UDVLO WLYHVVHREWLGRPDLVPHGDOKDVGHRXURGHSUDWDHGHEURQ]HVHPDOWHUDomRQRQ~PHURGHmedalhas dos demais pases mostrados no quadro, qual WHULDVLGRDFODVVLFDomREUDVLOHLUDQRTXDGURGHPHGDOKDVGDV OLPStDGDVGH"

    1211109

    Questo 144

    A resistncia eltrica e as dimenses do condutor

    A relao da resistncia eltrica com as dimenses do condutor foi estudada por um grupo de cientistas SRUPHLR GH YiULRV H[SHULPHQWRV GH HOHWULFLGDGH (OHVYHULFDUDPTXHH[LVWHSURSRUFLRQDOLGDGHHQWUH

    UHVLVWrQFLD 5 H FRPSULPHQWR GDGD D PHVPD

    UHVLVWrQFLD5HiUHDGDVHFomRWUDQVYHUVDO$GDGRRPHVPRFRPSULPHQWRH

    FRPSULPHQWR H iUHD GD dada a mesma resistncia (R).

    &RQVLGHUDQGR RV UHVLVWRUHV FRPR RV SRGHVHH[HPSOLFDU R HVWXGR GDV JUDQGH]DV TXH LQXHP QDUHVLVWrQFLDHOpWULFDXWLOL]DQGRDVJXUDVVHJXLQWHV

    Disponvel em: http://www.efeitojoule.com. Acesso em: abr. 2010 (adaptado).

    $VJXUDVPRVWUDPTXHDVSURSRUFLRQDOLGDGHVH[LVWHQWHVHQWUHUHVLVWrQFLD5HFRPSULPHQWRUHVLVWrQFLD5HiUHDGDVHFomRWUDQVYHUVDO$HHQWUHFRPSULPHQWRHrea da seco transversal (A) so, respectivamente,

    direta, direta e direta.direta, direta e inversa.direta, inversa e direta.inversa, direta e direta.inversa, direta e inversa.

    Questo 145

    2VGDGRVGRJUiFRVHJXLQWHIRUDPJHUDGRVDSDUWLUGHdados colhidos no conjunto de seis regies metropolitanas SHOR'HSDUWDPHQWR,QWHUVLQGLFDOGH(VWDWtVWLFDH(VWXGRV6RFLRHFRQ{PLFRV'LHHVH

    14,7

    10,2

    9,8

    19,3

    19,9

    13,1

    0 5 10 15 20 25

    Distrito Federal

    Belo Horizonte

    Porto Alegre

    Recife

    Salvador

    So Paulo

    Taxas de desemprego nas regies metropolitanas maro/2010

    Disponvel em: http://g1.globo.com. Acesso em: 28 abr. 2010 (adaptado).

    Supondo que o total de pessoas pesquisadas na regio metropolitana de Porto Alegre equivale a 250 000, o nmero de desempregados em maro de 2010, nessa regio, foi de

    25 000.220 500.227 500.

    Rascunho

    O

    se o transversal (A);F

    se o transversal (A)F

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    MT - 2 dia | Caderno 5 - AMARELO - Pgina 23

    Questo 146

    A siderrgica Metal Nobre produz diversos objetos macios utilizando o ferro. Um tipo especial de pea feita nessa companhia tem o formato de um paraleleppedo retangular, de acordo com as dimenses indicadas na JXUDTXHVHJXH

    O produto das trs dimenses indicadas na pea resultaria na medida da grandeza

    massa.volume.superfcie.capacidade.comprimento.

    Questo 147

    $ JXUD D VHJXLU p D UHSUHVHQWDomR GH XPD UHJLmRpor meio de curvas de nvel, que so curvas fechadas representando a altitude da regio, com relao ao nvel do mar. As coordenadas esto expressas em graus de acordo com a longitude, no eixo horizontal, e a latitude, no eixo vertical. A escala em tons de cinza desenhada direita est associada altitude da regio.

    Um pequeno helicptero usado para reconhecimento sobrevoa a regio a partir do ponto X = (20; 60). O helicptero segue o percurso:

    /1261/

    $RQDOGHVFHYHUWLFDOPHQWHDWpSRXVDUQRVROR

    De acordo com as orientaes, o helicptero pousou em um local cuja altitude

    menor ou igual a 200 m.PDLRUTXHPHPHQRURXLJXDODPPDLRUTXHPHPHQRURXLJXDODPmaior que 600 m e menor ou igual a 800 m.maior que 800 m.

    Questo 148

    2JUiFRDVHJXLUDSUHVHQWDRJDVWRPLOLWDUGRV(VWDGRVUnidos, no perodo de 1988 a 2006.

    Almanaque Abril 2008(GLWRUD$EULO

    CoPEDVHQRJUiFRRJDVWRPLOLWDUQRLQtFLRGDJXHUUDno Iraque foi de

    88888

    Questo 149 Uma professora realizou uma atividade com seus alunos XWLOL]DQGRFDQXGRVGHUHIULJHUDQWHSDUDPRQWDUJXUDVRQGHcada lado foi representado por um canudo. A quantidade GH FDQXGRV & GH FDGD JXUD GHSHQGH GD TXDQWLGDGHGHTXDGUDGRV4TXHIRUPDPFDGDJXUD$HVWUXWXUDGHIRUPDomRGDVJXUDVHVWiUHSUHVHQWDGDDVHJXLU

    Que expresso fornece a quantidade de canudos em IXQomRGDTXDQWLGDGHGHTXDGUDGRVGHFDGDJXUD"

    & 4& 4& 4& 4& 4

    Questo 150 A loja Telas & Molduras cobra 20 reais por metro quadrado de tela, 15 reais por metro linear de moldura, PDLVXPDWD[D[DGHHQWUHJDGHUHDLVUma artista plstica precisa encomendar telas e PROGXUDV D HVVD ORMD VXFLHQWHV SDUD TXDGURVUHWDQJXODUHV FP FP (P VHJXLGD IH] XPDsegunda encomenda, mas agora para 8 quadros retangulares (50 cm 100 cm). O valor da segunda encomenda ser

    o dobro do valor da primeira encomenda, porque a altura e a largura dos quadros dobraram.maior do que o valor da primeira encomenda, mas no o dobro.a metade do valor da primeira encomenda, porque a altura e a largura dos quadros dobraram.menor do que o valor da primeira encomenda, mas no a metade.igual ao valor da primeira encomenda, porque o custo de entrega ser o mesmo.

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    MT - 2 dia | Caderno 5 - AMARELO - Pgina 24

    Questo 151 Dona Maria, diarista na casa da famlia Teixeira, precisa fazer caf para servir as vinte pessoas que se encontram numa reunio na sala. Para fazer o caf, Dona Maria dispe de uma leiteira cilndrica e copinhos plsticos, tambm cilndricos.

    Com o objetivo de no desperdiar caf, a diarista deseja colocar a quantidade mnima de gua na leiteira para encher os vinte copinhos pela metade. Para que isso ocorra, Dona Maria dever

    encher a leiteira at a metade, pois ela tem um volume 20 vezes maior que o volume do copo.encher a leiteira toda de gua, pois ela tem um volume 20 vezes maior que o volume do copo.encher a leiteira toda de gua, pois ela tem um volume 10 vezes maior que o volume do copo.encher duas leiteiras de gua, pois ela tem um volume 10 vezes maior que o volume do copo.encher cinco leiteiras de gua, pois ela tem um volume 10 vezes maior que o volume do copo.

    Questo 152

    (P FDQWHLURV GH REUDV GH FRQVWUXomR FLYLO p FRPXPperceber trabalhadores realizando medidas de comprimento e de ngulos e fazendo demarcaes por RQGHDREUDGHYHFRPHoDURXVHHUJXHU(PXPGHVVHVcanteiros foram feitas algumas marcas no cho plano. Foi possvel perceber que, das seis estacas colocadas, trs eram vrtices de um tringulo retngulo e as outras trs eram os pontos mdios dos lados desse tringulo, FRQIRUPHSRGHVHU YLVWRQDJXUDHPTXHDVHVWDFDVforam indicadas por letras.

    A regio demarcada pelas estacas A, B, M e N deveria ser calada com concreto.

    Nessas condies, a rea a ser calada corresponde

    mesma rea do tringulo AMC. mesma rea do tringulo BNC. metade da rea formada pelo tringulo ABC. ao dobro da rea do tringulo MNC.ao triplo da rea do tringulo MNC.

    Questo 153

    O jornal de certa cidade publicou em uma pgina inteira DVHJXLQWHGLYXOJDomRGHVHXFDGHUQRGHFODVVLFDGRV

    3DUD TXH D SURSDJDQGD VHMD GHGLJQD j SRUFHQWDJHPda rea que aparece na divulgao, a medida do ODGR GR UHWkQJXOR TXH UHSUHVHQWD RV GHYH VHU GHaproximadamente

    1 mm.10 mm.17 mm.160 mm.167 mm.

    Questo 154

    Uma empresa possui um sistema de controle de TXDOLGDGH TXH FODVVLFD R VHX GHVHPSHQKR QDQFHLURanual, tendo como base o do ano anterior. Os conceitos so: LQVXFLHQWH, quando o crescimento menor que 1%; regular, quando o crescimento maior ou igual a 1% e menor que 5%; bom, quando o crescimento maior ou igual a 5% e menor que 10%; timo, quando maior ou igual a 10% e menor que 20%; e excelente, quando PDLRURX LJXDOD(VVDHPSUHVDDSUHVHQWRX OXFURGH5HPHGH5HP

    De acordo com esse sistema de controle de qualidade, o GHVHPSHQKRQDQFHLURGHVVDHPSUHVDQRDQRGHdeve ser considerado

    LQVXFLHQWHregular.bom.timo.excelente.

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    MT - 2 dia | Caderno 5 - AMARELO - Pgina 25

    Questo 155

    Uma escola recebeu do governo uma verba de R$ 1000,00 para enviar dois tipos de folhetos pelo correio. O diretor da escola pesquisou que tipos de selos deveriam ser utilizados. Concluiu que, para o primeiro tipo de folheto, bastava um selo de R$ 0,65 enquanto para folhetos do segundo tipo seriam necessrios trs selos, um de R$ 0,65, um de R$ 0,60 e um de R$ 0,20. O diretor solicitou que se comprassem selos de modo que fossem postados exatamente 500 folhetos do segundo tipo e uma quantidade restante de selos que permitisse o envio do mximo possvel de folhetos do primeiro tipo.Quantos selos de R$ 0,65 foram comprados?

    675965

    Questo 156

    $JXUD,DEDL[RPRVWUDXPHVTXHPDGDVSULQFLSDLVYLDVque interligam a cidade A com a cidade B. Cada nmero LQGLFDGRQDJXUD,,UHSUHVHQWDDSUREDELOLGDGHGHSHJDUXPengarrafamento quando se passa na via indicada. Assim, KiXPDSUREDELOLGDGHGHGHVHSHJDUHQJDUUDIDPHQWRno deslocamento do ponto C ao o ponto B, passando pela HVWUDGD( H GH TXDQGR VH SDVVD SRU((VVDVprobabilidades so independentes umas das outras.

    Paula deseja se deslocar da cidade A para a cidade B usando exatamente duas das vias indicadas, percorrendo um trajeto com a menor probabilidade de engarrafamento possvel.

    O melhor trajeto para Paula

    (( (( (( (( ((

    Questo 157

    Para construir uma manilha de esgoto, um cilindro FRP P GH GLkPHWUR H P GH DOWXUD GH HVSHVVXUDdesprezvel), foi envolvido homogeneamente por uma camada de concreto, contendo 20 cm de espessura.

    Supondo que cada metro cbico de concreto custe 5H WRPDQGRFRPRYDORUDSUR[LPDGRGH,ento o preo dessa manilha igual a

    R$ 25555,60.

    Questo 158