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Av. Ipiranga, 6681 – Prédio 60 – Hospital São Lucas | CEP 90610-000 | Porto Alegre, RS – Brasil Fone: (51) 3320-3015 - Fax: (51) 3320-3040 | E-mail: [email protected] | www.pucrs.br/medicina GABARITO PROVA ACESSO DIRETO 1 - C 2 - A 3 - A 4 - D 5 - C 6 - D 7 - B 8 - C 9 - D 10 - A 11 - A 12 - B 13 - C 14 - C 15 - A 16 - C 17 - B 18 - C 19 - D 20 - B 21 - A 22 - D 23 - B 24 - C 25 - D 26 - A 27 - C 28 - B 29 - D 30 - D 31 - A 32 - B 33 - A 34 - A 35 - C 36 - D 37 - B 38 - B 39 - C 40 - D 41- C 42- B 43- D 44 - C 45 - A 46 - B 47 - A 48 - C 49 - D 50 - C 51 - C 52 - B 53 - D 54 - C 55 - D 56 - B 57 - A 58 - A 59- B 60 - D

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GABARITO PROVA ACESSO DIRETO

1 - C

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3 - A

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5 - C

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8 - C

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GABARITO DA PROVA DE ESPECIALIDADE CIRÚRGICA

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GABARITO DA PROVA DE ESPECIALIDADE PEDIÁTRICA

1 C

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GABARITO DA PROVA DE ESPECIALIDADE CLÍNICA MÉDICA

1 D

2 C

3 C

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7 D

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GABARITO DA PROVA DE TRANSPLANTE RENAL CIRÚRGICO

1 D

2 A

3 C

4 B

5 A

6 D

7 D

8 C

9 Traumatismo crânio encefálico e/ou Acidente vascular encefálico (hemorrágico ou isquêmico) e/ou Encefalopatia anóxica e/ou Tumor cerebral primário

10 RECUSA DA FAMÍLIA

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GABARITO DA PROVA DE RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM

Questão 1

1 . Hipersinal cortical em FLAIR e restrição cortical no estudo da difusão

2. Doença priônica (Creutzfeldt-Jacob)

Questão 2

1. IR e FLAIR

2. Lesão hiperintensa em FLAIR com borramento ou indefinição da interface cortico-subcortical

3. Displasia cortical focal ou mal formação do desenvolvimento cortical no cúneo ou lobo occipital

Questão 3

1- Bursite retrocalcaneana, tendinopatia insercional do Aquiles e deformidade/edema ósseo do calcâneo

2- Síndrome ou deformidade de Haglund

Questão 4

1. Edema ósseo medular no terço distal da clavícula, associada a pequena fratura subcondral

2. Osteólise pós-traumática ou osteólise clavicular distal

Questão 5

Figura 1: Sinal do Mickey Mouse ou Morning-Glory

Figura 2: Sinal do beija-flor ou sinal do pinguim

Hipótese diagnóstica: Paralisia supranuclear progressiva (PSP)

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Questão 6

CADASIL

Teste genético do gene NOTCH 3 para avaliar sua mutação

Questão 7

Luxação transitória da patela

Questão 8

B

Questão 9

D

Questão 10

C

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GABARITO DA PROVA DE HEMODINÂMICA E CARDIOLOGIA INTERVENCIONISTA

1 D

2 B

3 B

4 A

5 C

6 D

7 A

8 D

9 D

10 C

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GABARITO DA PROVA DA CIRURGIA DA MÃO

Questão 1

Classificação de Sunderland, a classificação mais amplamente utilizada, descreve cinco

tipos de lesão nervosa: neuropraxia (grau I), axonotmese (graus II a IV) e neurotmese (grau V).

Neuropraxia é o bloqueio fisiológico da condução de impulsos sem destruição anatômica das

fibras nervosas. Isso pode ocorrer com uma lesão fechada, como uma lesão do nervo radial no

sulco espiral associada a uma fratura da diáfise medial do úmero. A neuropaxia pode ocorrer

devido à pressão prolongada em uma localização anatômica apertada (p. ex., do túnel do carpo)

ou à aplicação prolongada de torniquete. Desde que a causa seja prontamente removida,

recuperação espontânea geralmente é a regra, mas pode demorar até três meses.

Na axonotmese, fibras axonais são completamente rompidas, geralmente por tração do

nervo (II). Com lesões de maior energia, as bainhas endoneural (III) e perineural (IV) que

sustentam e nutrem os axônios e os fascículos são progressivamente lesadas, levando à pior

recuperação do nervo, com o aumento da lesão intraneural.

A neurotmese se refere à transescção completa de um nervo, e é o grau mais grave de

lesão do mesmo. Ela pode resultar de trauma agudo ou tração violenta.

Questão 2

As lesões dos tendões flexores resultam, mais frequentemente, de lacerações ou ferimentos por

punção na superfície palmar da mão, embora esses tendões possam ser separados de suas

inserções ósseas distais por contrações súbitas e violentas. Estas são mais bem tratadas por um

cirurgião experimentado no tratamento de tais lesões. As lesões dos tendões flexores são

divididas em cinco zonas. Nas zonas 1, 2 e 4, cada tendão está cercado por uma bainha sinovial e

é contido em um canal osteofibroso semirrígido, ou na bainha do tendão flexor do dedo ou no

túnel do carpo. Nas outras zonas, os tendões flexores estão cercados por tecido areolar solto

(paratendão). As partes desprovidas de uma bainha fibrosa geralmente cicatrizam muito bem por

causa do suprimento sanguíneo adequado do paratendão. No túnel do carpo (zona 4), os tendões

são ricamente nutridos pelo mesotendão; entretando, as zonas 1 e 2 tem suprimento sanguíneo

precário através dos vínculos, e a nutrição complementar nessas zonas é fornecida pelo fluido

sinovial. Para ocorrer o deslizamento do tendão, o mesotendão desapareceu na bainha do flexor

digital, exceto nos sítios dos vínculos que carregam os vasos do periósteo para os tendões. As

zonas tendinosas ao polegar são T1 e T3.

O reparo direto do tendão dentro de poucas horas após a lesão é, em geral, reservado

para cortes limpos e bem definidos. O reparo direto tardio é executado de várias horas até 10 dias

após as lesões e indicado para ferimentos limpos, mas potencialmente contaminados, para

permitir a profilaxia contra a infecção antes do reparo. Contraindicações relativas ao reparo

imediato de tendões incluem os seguintes:

1. Lesões com mais de 12 horas; 2. Ferimentos por esmagamento com cobertura de pele insatisfatória; 3. Ferimentos contaminados, especialmente por mordidas humanas; 4. Perda do tendão de mais de 1 cm;

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5. Lesão em vários sítios ao longo do tendão; 6. Destruição do sistema de polia.

Questão 3

O diagnóstico apropriado de lesões de tendões extensores exige conhecimento total da anatomia

relativamente complexa do mecanismo extensor do dorso do dedo. A localização subcutânea

desses tendões os torna suscetíveis às lesões por esmagamento, laceração e avulsão. A presença

de conexão intertendínea (juncturae tendinum) evita a retração proximal dos tendões ECD. As

lesões dos tendões extensores foram divididas em nova zonas que sobem numericamente desde

o dorso das articulações IFD até o antebraço. As zonas em numeração ímpar começam na

articulação IFD e se localizam sobre as articulações, enquanto as pares se localizam entre as

articulações.

Os tendões extensores são mais finos que os flexores e se apresentam espalhados sobre

o dorso dos dedos, formando o capuz extensor. Às vezes, pode ser possível usar técnicas

convencionas de reparo nas porções proximais do tendão, mas em geral esse não é o caso na

região do capuz. Nesse local, podem ser necessárias as suturas de colchoeiro horizontais ou em

forma de oito. Caso a divisão do tendão seja maior ou igual a 50%, todas as lacerações serão

reparadas.

As avulsões do tendão extensor têm mais probabilidade de ocorrer na articulação IFD de

um tipo de lesão de interferência que resulta em deformidade do dedo em martelo. Caso haja

envolvimento de um fragmento ósseo representando 50% ou mais da superfície articular, ou se

houve subluxação volar da articulação IFD, deve-se executar uma redução aberta com fixação

interna. Se houver apenas a ruptura do tendão ou um pequeno fragmento ósseo avulsionado com

o tendão, a manutenção de órtese durante seis semanas com a articulação IFD em extensão

costuma dar bom resultado. Após esse período de órtese, a articulação deve ser protegida

durante as horas de sono por mais duas semanas.

Lacerações fechadas em todo o ligamento triangular podem ser causadas por subluxação

na articulação IFP ou por uma lesão de intervenção que resulta na deformidade em botoeira. O

anexo do deslizamento central na base da falange média sofre um rompimento, alterando a

extensão dessa articulação. As faixas laterais afrouxam o suporte dorsal ao eixo da articulação IFP

e do deslizamento volar e se transformam em flexoras na articulação IFP livre para flexão e

extensão ativas. Se houver laceração aberta ao mecanismo de deslizamento central e ao

ligamento triangular adjacente, executar-se-á o reparo com sutura direta ou inserção no osso por

meio de minissuturas de ancoragem, seguido pelo mesmo protocolo pós-operatório.

Questão 4

A síndrome compartimental resulta na ocorrência de sintomas e sinais resultantes do aumento

da pressão em um determinado espaço, que comprometem a circulação e a função dos tecidos

nesse espaço. A contratura isquêmica de Volkmann é a sequela de uma síndrome compartimental

não tratada e resulta em fibrose, contração e falta de função de um músculo, além da

insensibilidade dos nervos envolvidos. Várias lesões são conhecidas por causar síndrome

compartimental:

1. Volume reduzido do compartimento (p. ex., curativos ou moldes de imobilização apertados e aplicados externamente e que deixam o membro dormente);

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2. Aumento no conteúdo do compartimento (p.ex., de sangramento ou trauma com fraturas ou lesões aos dedos; permeabilidade capilar aumentada, como reperfusão após lesão isquêmica, e lesões por queimaduras elétricas);

3. Outras lesões (p. ex., mordidas de cobra, lesões por injeção de alta pressão). O diagnóstico da síndrome compartimental se baseia principalmente na avaliação clínica.

Embora seja possível medir a pressão intracompartimental, a decisão de executar a fasciotomia

se baseia em um alto grau de suspeita clínica. A isquemia do compartimento pode ser intensa e

ainda não afetar a colocarão ou a temperatura dos dedos distais, e os pulsos distais raramente

são obstruídos por inchaço do compartimento. Entretanto, a circulação no músculo e no nervo

pode estar significamente reduzida. Isquemia muscular que dura mais de quatro horas leva à

morte do musculo e também pode causar mioglobinúria significativa. Após oito horas de isquemia

total, as alterações no nervo se tornam completas e irreversíveis. A marca registrada da isquemia

muscular e nervosa é a dor, que é progressiva e persistente. A dor é acentuada por estiramento

passivo do músculo; este é o teste clínico mais confiável para diagnosticar a síndrome de

compartimento. O achado clínico seguinte mais importante é a diminuição da sensibilidade, que

indica isquemia do nervo. Os compartimentos fechados do antebraço e da mão também são

palpados e diagnosticados como tensos e sensíveis, confirmando o diagnóstico. O teste de

estiramento passivo do músculo provoca dor intensa quando essa síndrome está presente. O

diagnóstico diferencial precisa considerar a lesão arterial e a lesão ao nervo. Todas essas três

lesões provocam parestesias e paresia; a dor no estiramento passivo está presente na síndrome

compartimental e na oclusão arterial, mas não na neuropraxia, e os pulsos ficam intactos na

síndrome compartimental e na neuropaxia, mas não na oclusão arterial. Em situações nas quais o

diagnóstico clínico é difícil porque o paciente não pode cooperar, seja por inebriação ou

inconsciência, pode-se medir a pressão no compartimento.

Questão 5

Síndrome do Túnel do Carpo

O túnel do carpo é uma estrutura fibro-óssea fechada no punho e atravessada pelo nervo

mediano e por nove tendões flexores longos e extrínsecos dos dedos. Seu assoalho é formando

pelos ossos do carpo e o teto, pelo retináculo do flexor (ligamento transverso do carpo). Pressões

normais nesse túnel são 20 a 30 mmHg. Um aumento superior a esses limites causa lesão

isquêmica crônica de compressão ao segmento do nervo, resultando primeiramente em

desmielinização e, por fim, em morte do axônio. O bloqueio de condução no nervo é progressivo,

com disfunção sensorial e motora subsequente. Os primeiros sintomas são dor e parestesias, que

são caracteristicamente mais evidentes à noite, após atividade prolongada e com alterações de

posição de postura no punho, como ao dirigir veículo, ao usar um secador de cabelo com

ventoinha ou ao ler um livro. O paciente pode se quixar de falta de habilidade e de tendência a

deixar cair os objetos. Caracteristicamente, as parestesias acompanham a distribuição do nervo

mediano, incluindo o polegar e os dedos indicador e médio. O exame físico consiste em comprimir

o canal cárpico, percutir o nervo mediano e hiperflexionar o punho para produzir parestesia (sinal

de Durkin, sinal de Tinel e teste de Phalen, respectivamente). A avaliação sensorial revela

hipoestesia na distribuição do nervo mediano e pode revelar discriminação sensorial ampliada de

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dois pontos. A fraqueza tenar ou o desgaste muscular é um achado tardio. Estudos de condução

neural e por eletromiografia são adjuntos úteis ao exame clínico.

Síndrome do Pronador

No antebraço proximal, o nervo mediano pode ficar comprimido no arco fibroso entre as

duas cabeças do FSD, as duas cabeças do pronador redondo, lacertus fibresius (aponeurose

bicipital no cotovelo) e o ligamento do Struthers. Em qualquer desses sítios, a compressão é

agrupada livremente como síndrome do pronador. Os sintomas produzidos são semelhantes aos

do túnel do carpo, embora os sintomas noturnos sejam incomuns. A palma também fica

entorpecida em virtude do envolvimento do ramo cutâneo palmar, mas é especificamente

poupada na síndrome do túnel do carpo, pois o ramo neural passa superficialmente ao retináculo

do flexor e surge proximalmente ao retináculo. Os sintomas podem ser reproduzidos ou piorados

na tentativa de pronação contra uma resistência e por flexão resistente do dedo médio.

Entretanto, pode ser difícil localizar precisamente a causa da compressão na síndrome do

pronador, e a descompressão cirúrgica geralmente envolve a libertação dos quatro sítios

potenciais de compressão.

O ramo do nervo interósseo anterior do nervo mediano pode ocasionalmente apresentar

compressão isolada. Isso não produz nenhum sintoma sensorial, mas visa especificamente os três

músculos inervados pelo nervo interósseo anterior – FLP, FPD aos dedos indicador e médio,

pronador quadrado.

Questão 6

Palmar Fasciitis

The cause of Dupuytren Contracture, which is common particularly among white

populations of Celtic origin, is not known. It occurs in one of three types (acute, subacute, and

chronic), predominately in men over 50 who have been in sedentary occupations, and is bilateral

in about half of cases. There is a hereditary influence, and the incidence is higher among idiopathic

epileptics, diabetics, alcoholics, and patients with chronic illness. The contracture may develop in

people who do not work and (in laborers) in the hand that does the least work, so that it is not

considered work related. It is frequently found in the plantar fascia of the instep and occasionally

in the penis (Peyronie disease).

Dupuytren contracture manifests itself most commonly in the palm by thickening, which

may be nodular, and therefore mistaken for a callosity, or may be cord-like and therefore

mistaken for a tendon abnormality because it passes into the digits and restricts their extension.

This process typically involves the longitudinal and vertical components of the fascia but at times

seems to exist apart from anatomically distinct fascia. The skin may fuse with the underlying fascia

and become raised and hard, or it may be greatly shrunken and sometimes drawn into a deeply

puckered crevasse. The disorder invades the palm at the expense of fat but is never adherent to

vessels, nerves, or musculotendinous structures (though it may be adherent to flexor tendon

sheaths). It has an unpredictable rate of progression, but earlier it starts in life, the more

destructive and recurrent it is apt to be.

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Dupuytren fasciitis may involve any digit or web space, but it affects predominantly the

ring and small fingers. In long-standing cases, the fingers may be drawn tightly into the palm,

resulting in secondary contracture of joint capsule and ligaments, flexor sheaths, and atrophic

muscles.

The most recent addition for the treatment of Dupuytren contracture is enzyme

(collagenase) injection. Based on early studies, it appears that this treatment works best on MCP

contractures rather than PIP contractures in patients with a well-defined cord. This treatment

does require two office visits, one for the injection and a follow-up visit to manipulate and rupture

the cord.

Surgery is indicated when the disorder has progressed sufficiently, especially when it

causes more than 30 degrees of flexion at the MCP joint or any flexion contracture of the PIP joint.

The patient must be warned about the increasing technical difficulty with progressive flexion and

adduction contractures and the potential for recurrence after surgery. Fasciectomy is the surgical

procedure that gives the best long-term results. In selected cases where only the longitudinal

pretendinous fascial band is involved and the skin moves freely over it, subcutaneous fasciotomy

done through a small longitudinal incision may release a contracture quite well with only a few

days of postoperative disability. In the occasional case with acute and rapid onset of a tender

nodule, local triamcinolone may be used for subjective and even objective relief.

Questão 7

Nail Infections

The nail fold is often traumatized and becomes secondarily inflamed, leading to a

paronychia on the radial or ulnar slide. The lesion is termed an eponychia if it involves the base of

the nail, although the entire fold can be involved; and it is called a subungual abscess if pus

develops and extends under the nail plate. Because of the early and unrelenting tissue tension

that develops, these entities are quite painful. Early treatment before abscess formation consists

of soaking, elevation, immobilization, and antibiotics. Most abscesses can be drained painlessly

with a scalped; the insensate necrotic skin cap should be cut through where it points. Sagittal

incisions, which form a “trapdoor” of the eponychium, should be reserved for the long-standing

case in which a dense fibrous callus of the nail fold must be excised. Occasionally, the nail must

be basally excised or totally avulsed, after which the eponychial fold should be separated from

the nail matrix by a thin, loose pack. Chronically wet nails of dishwashers may develops tissue

changes and nail deformities, which are best treated by removing the nail plate. Fungal infections

should be diagnosed and treated, and the fingers should be protected from water or excessive

sweating.

Dead Space Abscess

A felon is an abscess in the pulp of the fingertip and is often deep and very painful.

Untreated or inadequately drained abscesses may lead to osteomyelitis of the distal phalanx.

Incision and drainage with disruption of the many vertical fibrous septa of the pulp space are

required to adequately drain the abscess. The traditional fishmouth incisions is no longer

recommended for drainage since it may expose the underlying bone and because it often heals in

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a tender scar. Instead, lateral through-and-through incisions or direct incisions on the pulp, where

the abscess points, have better results.

Questão 8

Stenosing Tenosynovitis

In stenosing tenosynovitis, there is a disproportion between the clearance inside a tendon

pulley or tunnel and the diameter of the tendon or tendons that must glide through it. Any pulley

or tunnel may be implicated. The more common sites are as follows:

1. The proximal digital (A1) pulleys in the distal palm, causing trigger finger or thumb. There is local tenderness of the pulley; pain, which may be referred to the PIP joint; and (usually but not always) locking of the digit in flexion with a painful “pop” as it goes into extension (as the bulge in the tendon or tendons passes through the tight palley);

2. The pulley over the radial styloid housing the abductor pollicis longus and extensor pollicis brevis (first extensor compartment), causing de Quervain tenosynovitis. Local tenderness and pain occurs if these tendons are actively stretched (eg. Finkelstein test). The Finkelstein test is performed by having the patient bend the thumb into the palm and grasp with the fingers. The wrist is then bent ulnarly, and the first extensor compartment palpated. Pain in this area suggests de Quervain tenosynovitis.

Relief of the symptoms can be achieved by local injections of triamcinolone mixed with lidocaine. Immediate surgery is justified if the constriction is so tight that the tendon is locked. Surgical section of the constricting tendon sheath is also indicated if symptoms persist or recur. When releasing the flexor tendon, care is taken not to resect more than the section of sheath restricting the tendon or else the tendon will pull away from the finger like a bowstring and weaken the grip.

Questão 9 D

Questão 10 C