gabarito edição jan 2010 - completo

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JORNAL Órgão informativo do Clube de Cabos e Soldados da PMERJ FOX Presidente : Jorge Lobão Editor: Rogério Sant´Ana Sucessão esquenta o clima na CBPM 1- Oposição tenta tomar posse da entidade com manobra judicial 2- Duas chapas perdem o prazo de inscrição e podem ficar fora da disputa 3- Recursos na Justiça ainda podem provocar adiamento do pleito Caixa Beneficente vai eleger direção para triênio 2010-2013 A Caixa Beneficente da PM vai eleger no próximo dia 15 de Janeiro a nova diretoria que comandará os desnos da instuição no triênio 2010-2013. Jorge Lobão atendendo pedido dos associados e dos atuais dirigentes aceitou o desafio e disputa a reeleição. Pesquisas indicam seu amplo favorismo e campanha já ganhou as ruas. Todos defendem a connuidade da atual administração e dizem que “me que esta ganhando, não se mexe” - Pág 03 Arquivo/ Pedro Pantoja F INANÇAS Confira o balancente das contas da CBPMERJ Pág 2 APOIO Presidente da ASPRA defende Lobão Pág 5 PLANTÃO Diretoria esteve reunida durante todo o recesso Pág 3 SO CIAL 60 mil cestas entregues pela Caixa beneficente Pág 6 Empréstimo consignado vira caso de policia Polícia Civil investiga fraudes em empréstimo concedido a servidores denunciado por Lobão desde o ano passado A máfia atua na área de empréstimo consignado para servidores públicos estaduais , em especial para PM , que agora é objeto de investigação de inquérito da Delegacia de Defraudações. ÔNIBUS Medida visa melhorar o transporte público na região. Empresas terão que cumprir várias exigências. Das 16 linhas, três são novas e outras 13 eram operadas pela Viação Oriental, que teve a permissão cassada no fim de dezembro. O RioÔnibus informou que só vai se pronunciar depois que analisar os detalhes da licitação Zona Oeste do Rio terá 16 novas linhas SALÁRIO “É preciso dar bons salários aos policiais do Rio de Janeiro para a gente exigir que ele cumpram sua função. Se precisar fazer bico, já estamos correndo risco. Se ele ganhar pouco e precisar trabalhar fora já estamos correndo risco”, discursou o presidente Lula recentemente. Mas apesar da União ter liberado para o Estado R$ 350 milhões para segurança em 2009, governo do Estado se nega a conceder um reajuste que represente pelo menos a perda acumulado do período. Salári no Estado é o pior do Brasil Governo do Estado ainda resiste a conceder aumento digno para PM

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Page 1: gabarito edição jan 2010 - completo

JORNAL

Órgão informativo do Clube de Cabos e Soldados da PMERJ FOX

Presidente : Jorge Lobão Editor: Rogério Sant´Ana

Sucessão esquenta o clima na CBPM 1- Oposição tenta tomar posse da entidade com manobra judicial

2- Duas chapas perdem o prazo de inscrição e podem ficar fora da disputa 3- Recursos na Justiça ainda podem provocar adiamento do pleito

Caixa Beneficente vai eleger direção para triênio 2010-2013

A Caixa Beneficente da PM vai eleger no próximo dia 15 de Janeiro a nova diretoria que comandará os destinos da instituição no triênio 2010-2013. Jorge Lobão atendendo pedido dos associados e dos atuais dirigentes aceitou o desafio e disputa a reeleição. Pesquisas indicam seu amplo favoritismo e campanha já ganhou as ruas. Todos defendem a continuidade da atual administração e dizem que “time que esta ganhando, não se mexe” - Pág 03

Arquivo/ Pedro Pantoja

FinAnçASConfira o balancente das contas da CBPMERJPág 2

APOiOPresidente da ASPRA defende Lobão Pág 5

PLAntãODiretoria esteve reunida durante todo o recessoPág 3

SOciAL 60 mil cestas entregues pela Caixa beneficente Pág 6

Empréstimo consignado vira caso de policia

Polícia Civil investiga fraudes em empréstimo concedido a servidores denunciado por Lobão desde o ano passado A máfia atua na área de empréstimo consignado para servidores públicos estaduais , em especial para PM , que agora é objeto de investigação de inquérito da Delegacia de Defraudações.

ÔNIBUS

Medida visa melhorar o transporte público na região. Empresas terão que cumprir várias exigências. Das 16 linhas, três são novas e outras 13 eram operadas pela Viação Oriental, que teve a permissão cassada no fim de dezembro. O RioÔnibus informou que só vai se pronunciar depois que analisar os detalhes da licitação

Zona Oeste do Rio terá 16 novas linhas

SALÁRIO

“É preciso dar bons salários aos policiais do Rio de Janeiro para a gente exigir que ele cumpram sua função. Se precisar fazer bico, já estamos correndo risco. Se ele ganhar

pouco e precisar trabalhar fora já estamos correndo risco”, discursou o presidente Lula recentemente. Mas apesar da União ter liberado para o Estado R$ 350 milhões para

segurança em 2009, governo do Estado se nega a conceder um reajuste que represente pelo menos a perda acumulado do período. Salári no Estado é o pior do Brasil

Governo do Estado ainda resiste a conceder aumento digno para PM

Page 2: gabarito edição jan 2010 - completo

Serviço

Balanço de prestação de contas da Caixa Beneficente dos anos de 2007 e 2008

Página 02 - JANEIRO-2010

Rua Pedro I, nº 16, Praça Tiradentes - Centro - Rio de Janeiro

Fundador: Carmelos Ferreira da Silva

O Jornal FOX é produzido pela Panorama Comunicação da Baixada LTDA

Fotografia: karen LuchesiDiretora Comercial: Jânia Bizarelli

Projeto Gráfico e Diagramação: Genaro Braga Tel: 7833-3640 [email protected]

Tiragem: 20 mil exemplares

Editor Chefe: Rogério Sant’ana

+ FÁCIL Novo Portal para reclamar

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Secretaria Estadual de Defesa do Consumidor RJ Através do PRO-CON ON LINE. a Secretaria Esta-dual de Defesa do Consumidor e do Rio de Janeiro está ampliando a rede de atendimento dp PRO-CON levando-o para mais perto de você. Nesses pontos você tira suas dúvidas, faz reclamações e inicia processos.http://www.consumidor.rj.gov.br/procononline_1.asp

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Você pode enviar as suas críticas e sug-estões através do e-mail [email protected] ou pelo endereço Rua Pedro I, nº 16 - Praça Tiradentes - Centro.

DESAPARECIDO CARLOS ANDERSON MORAES SILVAFilho de Carlos Luiz Soares Silva e Andreia Maciel Moraes, o adolescente nasceu no dia 7 de maio de 1993 e desapareceu no último dia 1 de setembro, no bairro Jardim Metrópole, no município de São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Quem tiver informação entrar em contato com a FIA.

Tel: (21) 2299-1470 - 2579-2154Endereço eletrônico:[email protected]

O banco Morada foi condenado a pagar R$ 5 mil de indenização, a títulos de danos morais, por ter incluído indevidamente o nome de um consumidor no cadastro dos inadimplentes. O desembargador Carlos Eduardo Passos, da 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio, negou a apelação do banco contra a sentença, em 1ª instância, que o condenou. A autora da ação, Bruna Sant'Anna, teve seu nome

negativado devido a um cheque sem fundos passado por estelionatários. O laudo pericial demonstrou a diferenças entre a grafia da consumidora e da pessoa que assinou o cheque. O desembargador relator do processo afirmou que "o laudo pericial concluiu que as assinaturas são flagrantemente diferentes e seriam percebidas até mesmo por uma pessoa comum, que identificaria, com facilidade, a fraude".

Edição Ano 0 Nº 01. O Jornal Fox é órgão oficial de divulgação do Clube de Cabos e Soldados da PM, editado e publicado pela Panorama Comunicação

Os nossos colaboradores não possuem obrigações de horário ou continuidade, não mantendo nenhum vínculo empregatício com esse Jornal FOX, em consonância com a Lei de Imprensa

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Hospital São Lucas Travessa Frederico Pamplona252-5552

Delegacia da Mulher3399-3690 Delegacia do Turista2511-5112 Policia Militar190 Delegacia Policial 13ª2247-0359 Prefeitura do Rio2503-3000 PROCON2224-4916 Centro de Informação TurísticaAv. Princesa Isabel, 183 Tel: 2542-8080 / 2542-8004Fax: 2542-0694

Redação / Comercial - Telefax- 2696-8522

Eleições da caixa Beneficente da Polícia MilitarDia 15 de Janeiro 2010

Informações: www.cbpmerj.com.br - Acesse

Prestando Contas

Os balanços acima publlicados foram devidamente aprovados pelos Conselhos Fiscal e Deliberativo de acordo com atas que encontram-se a diposição no site WWW.cBPMERJ.cOM BR

Prefeitura lança edital de licitação para 16 linhas de ônibus da Zona OestePara tentar melhorar o transporte público na Zona Oeste do Rio de Janeiro, a Prefeitura do Rio de Janeiro o edital para exploração de 16 linhas de ônibus da região. A Secretaria municipal de Transportes espera que em 60 dias as linhas já estejam sendo operadas pelos vencedores da licitação. Das 16 linhas, três são novas e outras 13 eram operadas pela Viação Oriental, que teve a permissão cassada no fim de dezembro. As empresas terão que cumprir várias exigências. Entre elas, o uso de ônibus articulados para o Centro e de GPS em todos os veículos, para que a Secretaria monitore itinerários e o número de passageiros.

Page 3: gabarito edição jan 2010 - completo

Processo democrático e transparente

Oposição tenta assumir CBPM no tapetão

Caixa Beneficente elege nova diretoria em 15 de Janeiro em pleito aberto e participativo

A Caixa Bebeficente da Policia Militar realiza no próximo dia 15 de Janeiro as eleições

para escolha da nova direção para trienio 2010-2013. O at-ual Presidente da Instituição Jorge Lobão atendendo a pedi-dos disputará a reeleição. Sua gestão tem aprovação de 80% dos associados que apontam a transparência, a democratiza-ção e a humanização do aten-dimento como os ponto s altos da adminstração.Apesar de enfrentar a frente da CBPM uma grave crise finan-ceira, consequência de anos de má administração Lobão con-seguiu equilibrar as finanças e avançar consideravelmente no pagamento dos beneficios.A Caixa Beneficente é originada do Decreto Legislativo Fed-eral nº 1095, de 1903,quando o então presidente da república,Rodrigues Alves, criou e regulamentou uma Caixa Be-neficente na Brigada Policial da Capital. Após a criação, a insti-tuição teve asua denominação modificada para Caixa Benefi-cente da Polícia Militar do Dis-trito Federal, Decreto 3.493/38, Caixa Beneficente da Polícia militar do Estado da Guana-bara, Decreto 408/1965, e após a fusão, Caixa Beneficente da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.Em 1995, através de uma uni-formização de jurisprudência, a Justiça entendeu que a Caixa Beneficente deveria ser dirigi-da por representantes eleitos pelos associados, uma vez que a insti tuição era man-tida através da contribuição dos policiais militares, e por isso, ela deveria se adequar as condições da outras entidades na mesma situação. Então, foi ai que um grupo de associa-dos, após uma convocação na imprensa, promoveu a eleição para o cargo eletivo, onde saiu vitorioso Ary Lopes Santos.Mesmo com a eleição de cha-

pa liderada por Ary Lopes que tinha como Vice Presidente Jorge Lobão , houve resisten-cia por parte do Comando da PM que tinha frente o Coronel PM Dorasil Corval que não se pronunciou a respeito, man-tendo assim os dirigentes indi-cados a frente à instituição. Em seguida, o coronel Dorasil foi substituído pelo coronel Sérgio da Cruz e novo requerimento foi enviado e a resposta nova-mente foi o silêncio.A efetivação do resultado só aconteceu anos depois.Afi-nal, diante da indiferença do Comando Geral da PM não restou alternativa à diretoria eleita, a não ser recorrer a Justiça, dando início assim a uma longa e cansativa batalha jurídica. O processo que tinha como objetivo o reconheci-mento legal das eleições de 15 de janeiro de 1999, ficouentregue ao juiz Álvaro Hen-rique. Após três anos de pro-cesso com a concessão de quatro liminares, o juiz re-conheceu através de sentença longa, com 12 folhas a legitim-

idade e o direito da diretoria eleita. Vale lembrar que neste intervalo, o então governador Anthony Garotinho revogou o decreto 9633, tornando assim a CaixaBeneficente uma insti-tuição privada.Apesar da sentença e da revogação do decreto feito pelo governador, a diretoria indicada recorreu ao Tribu-nal de Justiça que por sorteio designou a 10ª Câmara Cível que manteve a decisão da sentença e em seguida ao Superior Tribunal de Justiça que através do despacho do ministro Carlos Alberto Dire-ito sepultou as pretensões da diretoria indicada dando posse imediata ao presidente eleito Ary Lopes. A decisão fi-nal sai em 24 de dezembro de 2003.Em março de 2004 o Presi-dente Ary Lopes é assassi-nado e Jorge Lobão tem a missão de dar continuidade a seu mandato, sendo depois reeleito com uma votação de 85% para um novo mandato que se findará em 2010.

A eleição que ocor-rerá em 15 de Janeiro consolidará o proces-so de democratização de CBPMERJ.O Presidente Jorge Lobão ja tinha a cer-teza do dever cum-prido, mas resolveu atender aos apelos de associados e di-rigentes e disputará mais este pleito, que representará uma nova era para instu-tuição.A eleição terá uma segunda chapa lide-rada pelo PM Luiz que chegou a in-tegrar a gestão de Lobão e que reside no Condominio Al-feres em Madurei-ra, que pertence a Instituição

JANEIRO - 2010- Página 03

CBPMERJPlantão durante o recesso para garantir eleições A Dretoria executiva da Caixa Beneficente e o Conselho Deliberativo mantiveram-se em plantão durante todo o recesso com vistas e dirimir dúvidas e controvérsias o processo eleitoral, bem como preparar a realização das eleições 2010. O Presidente Jorge Lobão , também visitou alguns batalhões e o conjunto habitacional Alferes em Madureira , com objetivo de divulgar a realizaçao do pleito. O clima de eleição toma conta da instituição e a maioria dos associados defendem a permanencia da atual diretoria que mudou a história da Caixa Beneficente da Policia Militar

Os opositores da atual direção , tentaram assumir a gestão da entidade utilizando de artifícios jurídicos e fugindo da luta eleitoral. Procurando disfarçar os verdadeiros autores

da manobra, que agridem o estatuto da instituição, uma chapa opositora, utilizando de alguns associados ingressaram com uma ação justiça, fazendo uma série de acusações ao atual presidente e solicitando dentre outras coisas o seu afastamento e a constituição de uma junta para gerir a entidade, através de um pedido de tutela antecipadaUtilizando do argumento de que atual administração “poderia” manipular o processo eleitoral, eles pretendiam assumir a Caixa Beneficente ,através de uma AntEciPAçãO DE tUtELA sem passar por um processo eleitoral. Talvez nomeados pela justiça. A primeira tentativa ocorreu através do processo 0316499 66.2009.8.19.0001 , na 42 º Vara Civil da Capital , que tem como titular a Juiza Fernanda Rosado de Souza , que ao analisar o pedido feito, negou de pronto o pedido , por entender que não havia elementos suficientes que justificassem tal pedido, que escreve em sua decisão “ A leitura da peça inicial revela que a medida liminar pleiteada não ostenta urgência de intensidade suficiente a infirmar a necessidade de prévio contraditório. Cite-se a parte ré, por Oficial de justiça. Com a resposta, o requerimento de antecipação da tutela será apreciado.”Descontentes com a decisão ingressaram com um recurso na mesma vara cível e novamente tiveram seus pedidos negados. Desta vez a Juíza além de reafirmar sua decisão , frisou que inexistia fatos novos que a levassem a mudar sua decisão e que as eleições já marcadas para 15 de janeiro , conforme previsto no estatuto deveria prosseguir “Nenhum elemento novo foi carreado aos autos a justificar reconsideração da

decisão já proferida....... Nada impede, após a vinda da contestação, reitere a autora esse requerimento, já consolidado o contraditório e apresentada a defesa da ré. Mantenho, portanto, por ora, a decisão antes proferida.” sentenciou

Ainda tentando tumultuar o processo eleitoral e ingressarm com um outro processo que recebeu o número 0365788-65.2009.8.19.0001, dês ta vez na 10º Vara da Capital, com os mesmos pedidos O Juiz titular da Vara Ricardo Cyfer se manifestou através de decisão no dia 18 de dezembro ( ultimo dia de funcionamento da justiça antes do recesso) que as eleições deverão acontecer no dia 15 de Janeiro conforme determina o estatuto social de 2007 e apenas determinou que com vistas a dar mais publicidade ao pleito que fosse publicado em dois jornais de grande circulação o edital de convocação e que também fosse disponibilizada uma listagem contendo todos os associados “ .... ressaltando-se ser próprio do procedimento eleitoral o conhecimento pelos concorrentes daqueles que estão aptos a votar, a fim de que se possa exercer um mais efetivo controle sobre o processo. Assim, determino seja a parte ré intimada para fornecer à parte autora, por qualquer meio, a relação de associados requerida no item ́ c ́de fls. 09, no prazo máximo de cinco dias, sob pena de multa diária no valor de R$1.000,00 (mil reais), que incidirá pelo prazo de trinta dias, podendo ser renovado. Considerando-se, de um lado, a dificuldade e o alto custo do envio a todos os associados do edital de convocação por via postal, conforme esclarecido pela parte ré, e de outro, o fato de ser imprescindível a comunicação eficaz a todos os associados da realização de atos deliberativos de tal importância para os mesmos, a fim de

garantir a lisura das eleições com a preservação da democracia interna da instituição, escopo este que a mera publicação no Diário Oficial não cumpre satisfatóriamente, determino, seja a parte ré intimada para que proceda, no prazo máximo de dez dias, à publicação do edital de convocação da AGO a ser realizada em 15/01/2010 em dois jornais de grande circulação no Estado do Rio de Janeiro, constando expressamente do referido edital que o objetivo da AGO é a eleição referida no art. 28 do Estatuto Social de 2007”Todas as

determinações , já foram integralmente cumpridas pela diretoria

Apesar das decisões judiciais favoráveis a realização de eleições e contrária as manobras golpistas , com o fim do recesso da justiça no dia 07 de Janeiro, novas ações e contestações as decisões já publicadas poderão ser feitas, o que fatalmente poderá levar a suspensão do processo eleitoral , até que as dúvidas sejam dirimidas.Neste caso perde a democracia

Manobras jurídicas podem impedir realização das eleições na data prevista no estatuto

O Conselho Deliberativo reunido analisou todos os processo abertos com vistas as eleições de 2010

O Secretário Dionisio fez uma análise bastante criteriosa dos autos constantes dos processos

Eleições

Page 4: gabarito edição jan 2010 - completo

Página 04 - JANEIRO-2010

CBPMERJCerca de 42 mil poderão sacar recursos do FGTS em AngraLevantamento divulgado pela Caixa Econômica Federal mostra que mais de 42,59 mil contribuintes na região de Angra dos Reis, no litoral do Rio de Janeiro, poderão sacar os recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Esses cotistas tiveram o saque liberado pelo governo federal em função dos estragos provocados pelas chuvas que vêm castigando essa região do estado. A liberação, no entanto, ainda depende de trâmites burocráticos, como a elaboração e homologação de uma análise dos danos e prejuízos provocados pelas chuvas na região.

Quatro nomes foram se apresentaram como candidatos a comandar os destinos da Caixa

Beneficente no próximo triênio. O atual presidente da instituição Jorge Lobão atendeu ao apelo de associados e de seus atuais companheiros de direção e resolveu encabeçar a chapa da situação intitulada de ALtERnAtiVA.O principal objetivo da chapa Alternativa e dar continuidade ao trabalho que vem sendo realizado nos últimos anos, dando ênfase especial a luta pela liberação dos R$ 6 milhões já ganhos na Justiça e ainda retido pelo Estado , para regularizar definitivamente o pagamento dos benefícios.

Outra meta da Chapa Alternativa e aprofundar a humanização do atendimento aos associados, a ampliação dos programas sociais, dentre eles a distribuição das cestas básicas , a recuperação da pousada da Ilha Grande e a democratização na participação de todos os fóruns e instancias a entidade. Lobão defende ainda que Caixa Beneficente não seja apenas uma instituição de assistência, mas também uma entidade de luta e portanto engajada nas lutas por melhores condições da salário e de trabalho para o PM “ O Rio de Janeiro recebeu no ano de 2009 cerca de R$ 350 milhões para ser aplicado em segurança pública.

O salário do PM não pode ser o pior do Brasil como é atualmente”. disse Lobão .O segundo nome que se apresentou para disputa liderando a chapa intitulada REnOVAçãO , foi PM Luis Paulo da Silva Duarte. As idéias renovadoras da Chapa de Luis Paulo de certa forma se confundem com muitas das propostas já apresentadas pela atual direção. A regularização do pagamento dos benefícios é uma delas, apesar de não deixar claro quais seriam as fontes que garantirão a efetividade de sua proposta. No mais fala em avaliar a instituição de um auxilio funeral e da criação de um departamento para atendimento dos inativos

A terceira chapa a se inscrever , a de nome MiSERicÓRDiA , liderada pelo Coronel

cHAVARi , foi entregue com sua composição incompleta. A Diretoria e o Conselho Deliberativo analisaram e levaram em consi-deração o fato da inscrição ter sido entregue dentro do prazo estatuário e resolveram instituir prazos para que as exigências fossem cumpridas.Apesar disso os integrantes da Chapa não levaram a sério as solicitações da diretoria e no-vamente deixaram de cumprir os prazos fixados.

A Diretoria manteve um plantão permanente durante todo o recesso, mesmo assim , A chapa não se regularizou , estando inapta para a disputa.O quarto candidato Capitão Joaquim Arantes, candidato da chapa inscrita com o título ¨cHAPA DA ViRADA” não observou o prazo estatutário que limita o dia 15 de dezembro , como prazo final para inscrição das chapas, conforme descrito em seu artigo 28 “ As Eleições serão realizadas trienalmente , no dia 15 de janeiro e as inscrições dos candidatos se encerrarão até 30(trinta) dias antes

do pleito” A Chapa do Capitão Arantes foi inscrita no dia 16 de dezembro, tendo ultrapassado o prazo estatutário. Neste caso a diretoria não pode instituir novos prazos, por se tratar de matéria prevista no estatuto.Apesar de impedida de participar da disputa por não cumprir prazos estatutários a cHAPA DA ViRADA mantém sua campanha. Apesar de convocados por diversas ocasiões para reuniões do Conselho Delibe-rativo, seus membros sempre se recusaram a comparecer sempre alegando estar envolvidos em compromissos externos.

Quatros chapas se apresentam a disputa. Duas estão irregularesConcorrentes demonstram desconhecer estatuto e ignoram regras eleitorais

Chapas deixam de cumprir prazos estatutários

A diretoria recebeu documentação para inscrição de quatro chapas. Duas delas estão irregulares

O candidato presidência coronel chavari é informado sobre as pendências da chapa Misericódia Lobão aceita desafio e encabeça a chapa Alternativa que representa a continuidade do trabalho atual

Eleições

O Presidente Lobão explica a um dos candidatos os procedimentos eleitorais previsto no estatuto

Page 5: gabarito edição jan 2010 - completo

CBPMERJ JANEIRO-2010 - Página 05

Ministros aproveitam início do ano para tirar fériasO ano de 2010 começa com a Esplanada dos Ministérios em clima de férias. Pelo menos 23 dos 37 ministros entraram o ano de férias ou partem para o descanso agora no início deste mês. Dos 23 que tiraram folga, Em um ano eleitoral, o que significa muito trabalho e disputas acirradas, e com ministros dispostos a disputar cargos eletivos, a preferência da maioria foi pelo descanso logo no início do ano Entes os que aproveitam as férias estão os ministros Paulo Bernardo, do Planejamento, e Guido Mantega, da Fazenda, Dilma Rousseff, chefe da Casa Civil, Carlos Minc, do Meio Ambiente, José Gomes Temporão, da Saúde, Hélio Costa, das Comunicações, Juca Ferreira, da Cultura, Nelson Jobim, da Defesa, Orlando Silva, do Esporte, e Tarso Genro, da Justiça, entre outros.

Em time que esta ganhando... ...não se mexe!

Pesquisa aponta Jorge Lobão com 90% da preferência dos associados

Votar em Lobão é consolidar a democracia na Caixa Beneficente O Presidente da Associação

de Praças e Soldados ( ASPRA) Vanderlei Ribeiro

fez questão de manifestar seu apoio reeleição de Lobão para a presidência da Caixa Beneficente. Segundo Ribeiro a continuidade de Lobão representa a consolidação do processo de democratização da instituição iniciada com a luta política e jurídica que colocou fim a “Era dos Coronéis” no comando da CBPM.Vanderlei Ribeiro lembra que em 2002 através de uma Ação Declaratória impetrada pela então Associação de Cabos e Soldados , foi dado inicio a luta que visava permitir que a Caixa Beneficente fosse reconhecida como uma instituição independente , de re-gistro civil e representativa dos interesses da corporação e que deveria ter sua direção escolhida entres os associados. “A eleição de Ary Lopes para

presidência da CBPM, sucedido por Jorge Lobão representou esta importante mudança de rumo, que teve como saldo principal a abertura da CBPM para participação efetiva dos associados” comentou Ribeiro.Vanderlei Ribeiro diz ainda que os críticos da atual administração jamais estiveram nas trincheiras de luta no momento de enfrentar os coronéis , que se sucediam no comando da CBPM, pois bastavam ser indicados pelo Comandante Geral “ A CBPM era mais uma unidade de comando, cujo o gestor não precisava representar os interesses dos associados e sim do comando da Corporação” e prossegue “ Considero muito estranho que alguns candidatos apareçam hoje como “ Salvadores da Pátria” e onde eles estiveram durante todo este tempo” pergunta o presidente da AspraA gestão de Lobão além de

democratizar, regularizou muitas situações, como o pagamento dos benefícios e o acesso dos associados aos projetos e pro-gramas da instituição. Vanderlei disse que agora a meta é conseguir a liberação do recurso que a CBPM já ganhou na justiça “ A Aspra tem feito esforços conjuntos com a atual diretoria para conseguir a liberação deste dinheiro . Articulamos junto ao gabinete do Ministro Carlos Minc para conse-guir uma sensibilizar o Secretário de Fazenda do Estado . Sabemos que este dinheiro será muito importante para regu-larização dos benefícios’’ disse.Vanderlei Ribeiro disse que estas eleições não podem servir para o acesso de aventureiros e conclui dizendo “ Recomendo o voto no Lobão pela sua experiência , conhecimento da Caixa Beneficente e por sua preocupação com o atendimento e participação do quadro social “ finalizou

Esta frase geralmente muito falada nos meios esportivos e que serve para retratar a importância da

manutenção de uma equipe que esteja conquistando resultados em suas disputas , tem sido repetida com muita freqüência pelos associados da Caixa Beneficente da Policia Militar ao comentar as eleições marcadas para o próximo dia 15 de Janeiro. Em pesquisa feita pelo jornal FOX entre os dias 10 e 20 de dezembro , onde foram ouvidos 300 associados, 85 % aprovam a atual administração e 90 % disseram que votariam em Lobão para mais um mandato.O atual presidente também é o mais conhecido entre os postulantes. 100% dos consultados respderam que conhecem o atual presidente da Caixa Beneficente. Todos os outros somados não atingiram a 15% dos entrevistados.Quando a perguntados sobre mudanças na direção , 89% res-ponderam que atual diretoria deve ser mantida.A supremacia expressa nas respos-tas, e a mesma encontrada nas ruas onde o clima de campnha esquenta. Todos querem trabalhar pela continuidade de Lobão e pro-metem comparecer em peso no dia 15 para levar seu apoio ao atual presidente .

A campanha pele reeleição de Lobão ganha as ruas e se manifesta das mais diversas fórmulas A continuidade da atual administração é trabalhada. Todos querem que Lobão seja receba um novo mandato

O Presidente da Aspra Vanderlei Ribeiro declara seu apoio a Lobão durante entrevista ao jornal FOX

Eleições

Page 6: gabarito edição jan 2010 - completo

Página 06 JANEIRO -2010

Geral Em ano eleitoral, Senado permite ‘passagens extras’ a parlamentaresUm ato da Mesa Diretora às vésperas do recesso parlamentar permitiu que os senadores possam ter passagens aéreas extras para utilizar em 2010, ano eleitoral. O ato permite que os valores não utilizados em 2009 possam ser aproveitados ao longo deste ano. A regulamentação anterior, aprovada em abril de 2009, proibia a acumulação de um ano para outro.A decisão da Mesa Diretora foi tomada no dia 17 de dezembro e publicada no dia 22 de dezembro, na última edição antes do recesso parlamentar.

O Presidente de Caixa Be-neficente Jorge Lobão conversa com a equipe do FOX e faz uma aval-

iação de sua gestão a frente da Instituição em que esta á frente desde 2004. Ele lembrou as difi-culdades iniciais quando assumiu , em situação considerada caótica , sem dinheiro em caixa , com as contas correntes estavam zeradas, os compromissos vencidos e o patrimônio completamente dilapi-dado. Falou dos avanços e conquistas e da mudança na relação com os as-sociados. Comemorou o alto índice de pagamentos de benefícios alca-nçados em sua gestão e lamentou a postura do Estado que vem pro-telando o cumprimento de uma decisão judicial que determinou a devolução de R$ 6 milhões indevi-damente retido desde 1994.

FOX – Quais foram os principaisresultados de sua gestão?

LOBÃO – Modifiquei a relação da direção da CB com os associados.Tratei de aproximar e humanizar, este sem dúvida é o principal re-sultado. Mas também posso falar sobre os pagamentos de processos de benefícios. Nunca em qualquer momento da história foram pa-gos tantos processos como atual-mente.Aprofundamos nosso trabalho so-cial, tanto tratando da assistência direta ou através de iniciativas que pudessemproporcionar benefícios aos asso-ciados. Para concluir, mantivemos uma postura firme em defesa do policial militar e sua família, através da luta salarial e de ações de segu-rança.

FOX – E as dificuldades e fracassos?

LOBãO - A falta de recursos. A situ-ação de pagamentos de benefícios foi se tornando uma bola neve. Em nossa gestão, além dos pro-

A certeza do dever cumpridoMandato de Lobão chega ao fim com aprovação de 80% dos associados

cessos que já tramitavam, deferi-mos muitos que tinham direito. A máquina administrativa inchada nos obrigou a fazer uma reforma e reduzimos o quadro de 400 para 175 funcionários.

FOX – Então as finanças foi o maior problema?

LOBÃO – Continua sendo, apesar de já termos equacionado muitos problemas. Já pagamos cerca de R$ 4 milhões em benefícios. De folha salarial quase R$ 2 milhões,

de encargos sociais recolhemos mais de R$ 1 milhão e de rescisão e indenizações aproximadamente R$ 2,2 milhões. Tudo isto sem falar no dia-a-dia.

FOX – Como tem conseguido?

LOBÃO – Equilibrando contas, adotando medidas austeras e infel-izmente tivemos que sedesfazer de um patrimônio quefoi o Clube de Macembu, em Jacarep-aguá. Apesar de lamentar e chorar até hoje por esta decisão, consid-

ero acertada, uma vez que através desta venda, conseguimosminimizar a dor de diversas viúvas e familiares de policiais inativos.

Agora vem a era Lobão

FOX – O que o Sr. tem feitopelo atendimento social?

LOBÃO – Além dos associados, através da diretoria social, aten-demos muitos familiares de PMs que estão desassistido pelo Es-tado. Criamos o programa de dis-

tribuição de cestas básicas, onde já entregamoscerca de 1000 toneladas de ali-mentos. Além disso, também já doamos 80 cadeiras de roda e me-dicamentos diversos.

FOX – E os benefícios? LOBÃO – Temos agilizado e con-seguimos de pagar cerca de seis mil processos . Esperamos agora a devolução de uma verba de R$ 6 milhões retidos pelo Estado para quitar todos os benefícios que se

encontram em atraso, e que giram em torno de R$ 4,5 Milhões.

FOX – E no momento, como seencontra esta a situação?

LOBÃO – Após 13 anos de espera, conseguimos uma vitória com a decisão de juíza Alessandra Cris-tina Tufvesson da 8ª Vara de Fa-zenda Pública que determinou a devolução de R$ 6 milhões, sem correção, retidosda Caixa Beneficente, o Estado recorreu e a decisão foi confir-

mada por unanimidade pela 9ª Câmara Cível. Mas infelizmente ainda enfrentamos a má vontade do estado , que utiliza de todos os recursos protelatórios para evitar a concretização da decisão.

FOX – E como seria utilizadoeste dinheiro?

LOBÃO – Imediatamente para regularizar os pagamentos dos benefícios. Afinal, essa é a priori-dade desde o início.

O trabalho social

FOX – E como estão aspousadas?

LOBãO - Uma ótima opção de laz-er, entretenimento e diversão, as pousadas têm recebido de nossagestão uma atenção especial.

Elas ainda representam, financei-ramente falando, um peso no or-çamentomensal da Caixa Beneficente. No entanto, implantamos o sistema de gestão que o objetivo finalserá a garantia da auto-sustenta-ção e neste momento posso dizer que elas estão se administrando.

FOX – E os condomínios?

LOBÃO – Temos pelo menos 15 policiais que viviam em áreas de riscos e hoje residem nos con-domínios de propriedades de CBPM, além disso, 12 policiais inativos, alguns deles cadeirantes também desfrutam desse benefí-cio. Estes pagam apenas o valor do condomínio.A diretoria de patrimônio tem mantido uma administração firme e a inadimplência tem reduzido consideravelmente.

FOX – Por que a doação das casas do condomínio Marambaia, em itaboraí? E de Jardim Primavera

LOBÃO – As casas são ocupa-das por policias militares e seus familiares que por dificuldades diversas não conseguiram saldar as dívidas de aluguel. A inadim-plência fez com que a dívida de cada morador atingisse um pata-mar de dificuldade para realizar o pagamento, restando apenas à via judicial para resolver. Diante deste quadro e entendendo que se tratava de associados, sugeri a diretoria o perdão da dívida e a doação dos imóveis.Começamos em Marambaia e estendemos para os policiais militares e familiares resident-es no Conjunto Primavera, em Duque de Caxias, na Baixada. Ao total foram 204 moradias doadas.

Uma creche é mantida na Baixada Fluminense. Crianças felizes

Na lutar para reaver dinheiro retido indevidamente pelo Estado Lobão celebra Missão de Ação Graça para agradecer decisão da Justiça. Estado ainda atrapalha

A instituição esteve sempre aberta para atender aos associados e familiares O condominio Alferes: Moradia para os policiais

A Cesta básica de todo mês jamais faltou nestes anos

CBPMERJEleições

JANE I RO -2010 - Página 07

Sai balanço do primeiro ano da Operação Lei Seca no RioDe março ao dia 1º de janeiro, foram 130.347 motoristas abordados, 25.821 multas, 10.449 carteiras recolhidas e 640 motoristas presos, segundo o governo do estado. Apesar do bom resultado, muita gente ainda bebe e dirige. Há nove meses os bloqueios têm sido frequentes. “Quanto menos pessoas estiverem alcoolizadas no volante, é sempre menos risco para a população de um modo geral”, aprova o ator Augusto Vargas.

A guerra trouxe mais dinheiro. Mas onde estão os resultados?

Basta que uma crise na se-gurança pública no país ganhe espaço no not-iciário para que a remu-

neração dos policiais volte a virar tema de debate. Das conferências sobre segurança em Brasília às na internet, essa discussão tem gan-ho cada vez mais espaço. O con-senso, na maioria das vezes, é que os policiais são mal-remunerados – o que afetaria diretamente a qualidade de seu trabalho. Para discutir a relação entre o salário do policial e a segurança pública, a Revista ÉPOCA realizou um levantamento para verificar quanto ganha um policial militar no início da carreira. Os valores mostram que a realidade dos poli-ciais varia muito de Estado para Estado. Para soldados em início de carreira, a diferença entre o sa-lário mais alto (DF) e o salário mais baixo (RS) é de mais de R$ 2.700. O Rio Grande do Sul e o Rio de Ja-neiro pagam os piores salários: R$ 1.138,17 e R$ 1.277,67, respec-tivamente. A média nacional é R$

1.814,96. (Leia mais no quadro abaixo) Nos dois Estados, representantes do governo reconheceram o prob-lema, mas atribuíram os baixos salários à política de governos anteriores. “Durante muitos anos o Rio Grande do Sul deu reajustes maiores a servidores que já eram bem remunerados, em detrimen-to de categorias como a segurança e o magistério, que correspondem a 90% do funcionalismo”, afirma Mateus Bandeira, secretário do Planejamento do Rio Grande do Sul. Para o secretário de Seguran-ça do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, “há uma defasagem evidente e agora é preciso que o Estado recupere aquilo que não foi dado nos governos passados”. As informações foram fornecidas pelo Comando Geral da Polícia Militar ou pelas secretarias de Ad-ministração e Segurança Pública de cada Estado. Os valores corre-spondem ao salário bruto de um soldado após concluir o curso de formação, incluindo gratificações

mensais para alimentação e farda-mento. No Rio de Janeiro, o alto valor dos descontos faz o salário líquido recebido pelos soldados ficar na casa dos R$ 900. “Não conheço nenhum soldado que ganhe mais de R$ 1.000 no Rio”, diz Vanderlei Ribeiro, presidente da Associação de Praças da Polícia Militar do Rio de Janeiro. O Presidente de Clube de Cabos e Sol-dados da PM Jorge Lobão, disse que as perdas acu-muladas nos últimos anos representam cerca de 70%, reposição reivindicada junto ao governo. Para Jorge Lobão a equiparação salarial com PMs do Distrito Federal seria o justo, mas ele ve pouca vontade politica do governo em promover um reajuste “ Não podemos falar em falta de dinheiro, poiso Rio de Janeiro recebeu do Governo Fed-

eral mais de R$ 350 milhoões este ano. O que falta é vontade politica e compromisso com a segurança pública” disse No início do mês, uma pesquisa feita pelo Ministério da Justiça em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvol-vimento (Pnud) e divulgada em primeira mão por ÉPOCA revelou que os baixos salários são a prin-

cipal preocupa-ção de 92% dos policiais do Brasil. “Além de afetar a vida pessoal dos policiais, o tra-balho informal e as horas extras

também teriam impacto direto so-bre a segurança pública. “O exces-so de trabalho é desgastante para qualquer pessoa e mais ainda para quem põe a vida em risco durante o período de trabalho. Isso se reflete em excesso de violência, ações não-planejadas e erros”, afirma Fabiano Monteiro, coordenador de um treinamento para policiais na

ONG Viva Rio. O combate às horas extras e à infor-malidade deu origem a iniciativas para tentar obrigar os Estados a au-mentar a remuneração dos solda-dos. Entre elas está a Proposta de Emenda Constitucional 300/08, at-ualmente em discussão na Câmara dos Deputados. Ela propõe equipa-rar os salários de todos os Estados ao valor pago aos soldados no Dis-trito Federal (R$ 3.869,56), criando um piso nacional para a categoria. Para o secretário-executivo do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), Ronaldo Teixeira, o projeto é in-viável. “Nenhum Estado hoje pode sair de um patamar de R$ 1.000 e passar para R$ 4.000. Seria uma repercussão muito pesada”, diz. Segundo Teixeira, é incorreto usar o Distrito Federal como parâmetro: por abrigar a capital do país, o DF recebe recursos da União para custear despesas com segurança, educação e saúde. Os Estados, por sua vez, dispõem apenas de sua própria arrecadação.

Em vez do estabelecimento de um piso, tanto o Pronasci quanto os governos estaduais defendem me-didas de longo prazo para valorizar a profissão dos soldados. A inicia-tiva foi adotada no Sergipe, onde um acordo determinou um au-mento salarial escalonado ao longo de mais de um ano. Atualmente, os soldados no Estado ganham R$ 1.625. O valor vai aumentar grad-ualmente até dezembro de 2010, quando chegará a R$ 3.218.. O Rio de Janeiro, por sua vez, deve apostar nas gratificações, que reforçam a remuneração dos policiais sem a necessidade (e os benefícios) de um reajuste salarial. A partir de 2010, to-dos os policiais plenos do Rio de Janeiro passarão a receber R$ 350 a mais. O Presidente do Clube de Cabos e Soldados da PM disse discordar da polit-ica de gratificação. Ele defende reajuste salarial com reposição imediata das perdas salariais “ As gratificações podem ser reti-radas a qualquer tempo “ disse

PM do Rio o pior salário do Brasil Estado recebeu R$ 350 milhões para segurança, mas governo nega aumento digno

CBPMERJEleições

Page 7: gabarito edição jan 2010 - completo

Página 06 JANEIRO -2010

Geral Em ano eleitoral, Senado permite ‘passagens extras’ a parlamentaresUm ato da Mesa Diretora às vésperas do recesso parlamentar permitiu que os senadores possam ter passagens aéreas extras para utilizar em 2010, ano eleitoral. O ato permite que os valores não utilizados em 2009 possam ser aproveitados ao longo deste ano. A regulamentação anterior, aprovada em abril de 2009, proibia a acumulação de um ano para outro.A decisão da Mesa Diretora foi tomada no dia 17 de dezembro e publicada no dia 22 de dezembro, na última edição antes do recesso parlamentar.

O Presidente de Caixa Be-neficente Jorge Lobão conversa com a equipe do FOX e faz uma aval-

iação de sua gestão a frente da Instituição em que esta á frente desde 2004. Ele lembrou as difi-culdades iniciais quando assumiu , em situação considerada caótica , sem dinheiro em caixa , com as contas correntes estavam zeradas, os compromissos vencidos e o patrimônio completamente dilapi-dado. Falou dos avanços e conquistas e da mudança na relação com os as-sociados. Comemorou o alto índice de pagamentos de benefícios alca-nçados em sua gestão e lamentou a postura do Estado que vem pro-telando o cumprimento de uma decisão judicial que determinou a devolução de R$ 6 milhões indevi-damente retido desde 1994.

FOX – Quais foram os principaisresultados de sua gestão?

LOBÃO – Modifiquei a relação da direção da CB com os associados.Tratei de aproximar e humanizar, este sem dúvida é o principal re-sultado. Mas também posso falar sobre os pagamentos de processos de benefícios. Nunca em qualquer momento da história foram pa-gos tantos processos como atual-mente.Aprofundamos nosso trabalho so-cial, tanto tratando da assistência direta ou através de iniciativas que pudessemproporcionar benefícios aos asso-ciados. Para concluir, mantivemos uma postura firme em defesa do policial militar e sua família, através da luta salarial e de ações de segu-rança.

FOX – E as dificuldades e fracassos?

LOBãO - A falta de recursos. A situ-ação de pagamentos de benefícios foi se tornando uma bola neve. Em nossa gestão, além dos pro-

A certeza do dever cumpridoMandato de Lobão chega ao fim com aprovação de 80% dos associados

cessos que já tramitavam, deferi-mos muitos que tinham direito. A máquina administrativa inchada nos obrigou a fazer uma reforma e reduzimos o quadro de 400 para 175 funcionários.

FOX – Então as finanças foi o maior problema?

LOBÃO – Continua sendo, apesar de já termos equacionado muitos problemas. Já pagamos cerca de R$ 4 milhões em benefícios. De folha salarial quase R$ 2 milhões,

de encargos sociais recolhemos mais de R$ 1 milhão e de rescisão e indenizações aproximadamente R$ 2,2 milhões. Tudo isto sem falar no dia-a-dia.

FOX – Como tem conseguido?

LOBÃO – Equilibrando contas, adotando medidas austeras e infel-izmente tivemos que sedesfazer de um patrimônio quefoi o Clube de Macembu, em Jacarep-aguá. Apesar de lamentar e chorar até hoje por esta decisão, consid-

ero acertada, uma vez que através desta venda, conseguimosminimizar a dor de diversas viúvas e familiares de policiais inativos.

Agora vem a era Lobão

FOX – O que o Sr. tem feitopelo atendimento social?

LOBÃO – Além dos associados, através da diretoria social, aten-demos muitos familiares de PMs que estão desassistido pelo Es-tado. Criamos o programa de dis-

tribuição de cestas básicas, onde já entregamoscerca de 1000 toneladas de ali-mentos. Além disso, também já doamos 80 cadeiras de roda e me-dicamentos diversos.

FOX – E os benefícios? LOBÃO – Temos agilizado e con-seguimos de pagar cerca de seis mil processos . Esperamos agora a devolução de uma verba de R$ 6 milhões retidos pelo Estado para quitar todos os benefícios que se

encontram em atraso, e que giram em torno de R$ 4,5 Milhões.

FOX – E no momento, como seencontra esta a situação?

LOBÃO – Após 13 anos de espera, conseguimos uma vitória com a decisão de juíza Alessandra Cris-tina Tufvesson da 8ª Vara de Fa-zenda Pública que determinou a devolução de R$ 6 milhões, sem correção, retidosda Caixa Beneficente, o Estado recorreu e a decisão foi confir-

mada por unanimidade pela 9ª Câmara Cível. Mas infelizmente ainda enfrentamos a má vontade do estado , que utiliza de todos os recursos protelatórios para evitar a concretização da decisão.

FOX – E como seria utilizadoeste dinheiro?

LOBÃO – Imediatamente para regularizar os pagamentos dos benefícios. Afinal, essa é a priori-dade desde o início.

O trabalho social

FOX – E como estão aspousadas?

LOBãO - Uma ótima opção de laz-er, entretenimento e diversão, as pousadas têm recebido de nossagestão uma atenção especial.

Elas ainda representam, financei-ramente falando, um peso no or-çamentomensal da Caixa Beneficente. No entanto, implantamos o sistema de gestão que o objetivo finalserá a garantia da auto-sustenta-ção e neste momento posso dizer que elas estão se administrando.

FOX – E os condomínios?

LOBÃO – Temos pelo menos 15 policiais que viviam em áreas de riscos e hoje residem nos con-domínios de propriedades de CBPM, além disso, 12 policiais inativos, alguns deles cadeirantes também desfrutam desse benefí-cio. Estes pagam apenas o valor do condomínio.A diretoria de patrimônio tem mantido uma administração firme e a inadimplência tem reduzido consideravelmente.

FOX – Por que a doação das casas do condomínio Marambaia, em itaboraí? E de Jardim Primavera

LOBÃO – As casas são ocupa-das por policias militares e seus familiares que por dificuldades diversas não conseguiram saldar as dívidas de aluguel. A inadim-plência fez com que a dívida de cada morador atingisse um pata-mar de dificuldade para realizar o pagamento, restando apenas à via judicial para resolver. Diante deste quadro e entendendo que se tratava de associados, sugeri a diretoria o perdão da dívida e a doação dos imóveis.Começamos em Marambaia e estendemos para os policiais militares e familiares resident-es no Conjunto Primavera, em Duque de Caxias, na Baixada. Ao total foram 204 moradias doadas.

Uma creche é mantida na Baixada Fluminense. Crianças felizes

Na lutar para reaver dinheiro retido indevidamente pelo Estado Lobão celebra Missão de Ação Graça para agradecer decisão da Justiça. Estado ainda atrapalha

A instituição esteve sempre aberta para atender aos associados e familiares O condominio Alferes: Moradia para os policiais

A Cesta básica de todo mês jamais faltou nestes anos

CBPMERJEleições

JANE I RO -2010 - Página 07

Sai balanço do primeiro ano da Operação Lei Seca no RioDe março ao dia 1º de janeiro, foram 130.347 motoristas abordados, 25.821 multas, 10.449 carteiras recolhidas e 640 motoristas presos, segundo o governo do estado. Apesar do bom resultado, muita gente ainda bebe e dirige. Há nove meses os bloqueios têm sido frequentes. “Quanto menos pessoas estiverem alcoolizadas no volante, é sempre menos risco para a população de um modo geral”, aprova o ator Augusto Vargas.

A guerra trouxe mais dinheiro. Mas onde estão os resultados?

Basta que uma crise na se-gurança pública no país ganhe espaço no not-iciário para que a remu-

neração dos policiais volte a virar tema de debate. Das conferências sobre segurança em Brasília às na internet, essa discussão tem gan-ho cada vez mais espaço. O con-senso, na maioria das vezes, é que os policiais são mal-remunerados – o que afetaria diretamente a qualidade de seu trabalho. Para discutir a relação entre o salário do policial e a segurança pública, a Revista ÉPOCA realizou um levantamento para verificar quanto ganha um policial militar no início da carreira. Os valores mostram que a realidade dos poli-ciais varia muito de Estado para Estado. Para soldados em início de carreira, a diferença entre o sa-lário mais alto (DF) e o salário mais baixo (RS) é de mais de R$ 2.700. O Rio Grande do Sul e o Rio de Ja-neiro pagam os piores salários: R$ 1.138,17 e R$ 1.277,67, respec-tivamente. A média nacional é R$

1.814,96. (Leia mais no quadro abaixo) Nos dois Estados, representantes do governo reconheceram o prob-lema, mas atribuíram os baixos salários à política de governos anteriores. “Durante muitos anos o Rio Grande do Sul deu reajustes maiores a servidores que já eram bem remunerados, em detrimen-to de categorias como a segurança e o magistério, que correspondem a 90% do funcionalismo”, afirma Mateus Bandeira, secretário do Planejamento do Rio Grande do Sul. Para o secretário de Seguran-ça do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, “há uma defasagem evidente e agora é preciso que o Estado recupere aquilo que não foi dado nos governos passados”. As informações foram fornecidas pelo Comando Geral da Polícia Militar ou pelas secretarias de Ad-ministração e Segurança Pública de cada Estado. Os valores corre-spondem ao salário bruto de um soldado após concluir o curso de formação, incluindo gratificações

mensais para alimentação e farda-mento. No Rio de Janeiro, o alto valor dos descontos faz o salário líquido recebido pelos soldados ficar na casa dos R$ 900. “Não conheço nenhum soldado que ganhe mais de R$ 1.000 no Rio”, diz Vanderlei Ribeiro, presidente da Associação de Praças da Polícia Militar do Rio de Janeiro. O Presidente de Clube de Cabos e Sol-dados da PM Jorge Lobão, disse que as perdas acu-muladas nos últimos anos representam cerca de 70%, reposição reivindicada junto ao governo. Para Jorge Lobão a equiparação salarial com PMs do Distrito Federal seria o justo, mas ele ve pouca vontade politica do governo em promover um reajuste “ Não podemos falar em falta de dinheiro, poiso Rio de Janeiro recebeu do Governo Fed-

eral mais de R$ 350 milhoões este ano. O que falta é vontade politica e compromisso com a segurança pública” disse No início do mês, uma pesquisa feita pelo Ministério da Justiça em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvol-vimento (Pnud) e divulgada em primeira mão por ÉPOCA revelou que os baixos salários são a prin-

cipal preocupa-ção de 92% dos policiais do Brasil. “Além de afetar a vida pessoal dos policiais, o tra-balho informal e as horas extras

também teriam impacto direto so-bre a segurança pública. “O exces-so de trabalho é desgastante para qualquer pessoa e mais ainda para quem põe a vida em risco durante o período de trabalho. Isso se reflete em excesso de violência, ações não-planejadas e erros”, afirma Fabiano Monteiro, coordenador de um treinamento para policiais na

ONG Viva Rio. O combate às horas extras e à infor-malidade deu origem a iniciativas para tentar obrigar os Estados a au-mentar a remuneração dos solda-dos. Entre elas está a Proposta de Emenda Constitucional 300/08, at-ualmente em discussão na Câmara dos Deputados. Ela propõe equipa-rar os salários de todos os Estados ao valor pago aos soldados no Dis-trito Federal (R$ 3.869,56), criando um piso nacional para a categoria. Para o secretário-executivo do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), Ronaldo Teixeira, o projeto é in-viável. “Nenhum Estado hoje pode sair de um patamar de R$ 1.000 e passar para R$ 4.000. Seria uma repercussão muito pesada”, diz. Segundo Teixeira, é incorreto usar o Distrito Federal como parâmetro: por abrigar a capital do país, o DF recebe recursos da União para custear despesas com segurança, educação e saúde. Os Estados, por sua vez, dispõem apenas de sua própria arrecadação.

Em vez do estabelecimento de um piso, tanto o Pronasci quanto os governos estaduais defendem me-didas de longo prazo para valorizar a profissão dos soldados. A inicia-tiva foi adotada no Sergipe, onde um acordo determinou um au-mento salarial escalonado ao longo de mais de um ano. Atualmente, os soldados no Estado ganham R$ 1.625. O valor vai aumentar grad-ualmente até dezembro de 2010, quando chegará a R$ 3.218.. O Rio de Janeiro, por sua vez, deve apostar nas gratificações, que reforçam a remuneração dos policiais sem a necessidade (e os benefícios) de um reajuste salarial. A partir de 2010, to-dos os policiais plenos do Rio de Janeiro passarão a receber R$ 350 a mais. O Presidente do Clube de Cabos e Soldados da PM disse discordar da polit-ica de gratificação. Ele defende reajuste salarial com reposição imediata das perdas salariais “ As gratificações podem ser reti-radas a qualquer tempo “ disse

PM do Rio o pior salário do Brasil Estado recebeu R$ 350 milhões para segurança, mas governo nega aumento digno

CBPMERJEleições

Page 8: gabarito edição jan 2010 - completo

Lobão vai enviar cestas básicas para vítimas da tragédia em Angra Presidente do Clube de Cabos e Soldados vai visitar Ilha Grande onde CBPM tem uma pousada

O Presidente do Clube de Cabos e Soldados da PM Jorge Lobão anunciou o envio de

cestas básicas para vitimas da tragédia que se abateu sobre Angra Reis, principalmente Ilha Grande , onde a Caixa Benefi-cente da PM, instituição que ele preside também mantém uma pousada. Para Lobão o momento é de solidariedade , parceria e união entre gover-nos, empresários e instituições Lobão anunciou também que pretende visitar nos próximos dias a Pousada da Caixa Be-neficente localizada na Ilha Grande para conhecer de perto os problemas principalmente enfrentado no Distrito e como pode colaborar “ Felizmente nossa pousada está bem dis-tante das áreas atingidas pela tragédia , mas o momento de se irmanar” disse Lobão.Lobão disse também ter con-hecimento que a extensão da tragédia ainda deixará muitas famílias desabrigadas. Opin-

ião confirmda pela Secretária Estadual do Meio Ambiente Marilene Ramos que chega a dizer que o número de casas que precisam ser demolidas em Angra dos Reis, pode chegar a 3 mil. “O número certo só poderá ser dito após um mapeamento da área”, disse ela. Marilene sobrevoou vários pontos do município, como a Ilha Grande, a Estrada do Con-torno e o Centro. “Verificamos várias situações de risco. Só as ações imediatas de demolições não serão suficientes. Mas ex-istem também ações de longo prazo e, para isso, vamos mobi-lizar equipes das universidades das áreas de geotecnia e geo-logia para avaliar a cobertura vegetal” explicou ela. Em reunião com o vice-gover-nador Luiz Fernando Pezão e o prefeito Tuca Jordão, foram estabelecidas ações de curto, médio e longo prazo. Entre elas obras de contenção de en-costas, drenagem e reassenta-mentos

Solidariedade

- JANEIRO-2010

GeralPoder de polícia para Marinha e Aeronáutica O presidente Luiz Inácio Lula da Silva encaminhou ao Congresso Nacional o projeto de lei complementar que dá às Forças Armadas poder de polícia. As informações são da Agência Brasil. O texto prevê que a Marinha e a Aeronáutica poderão revistar navios ...e aviões e, inclusive, realizar prisões em flagrante. Os militares não serão responsáveis pela abertura de inquéritos. Para o Exército, não haverá mudança. Desde 2004, o Exército já tem autorização de exercer o poder de polícia nafiscalização das fronteiras, devido a uma mudança na Lei Complementar 97, de 1999.

Page 9: gabarito edição jan 2010 - completo

Acordo leva atendimento da defensoria para PMs presos no BEP

JANEIRO - 2010-

GeralMinistério da Justiça determina reforço para policiamento comunitário O governo federal fechou o ano com um estúmulo para que os estados invistam em ações de policiamento comunitário. Uma portaria assinad pelo ministro da Justiça, Tarso Genro, determina que os estados devem designar o mínimo de 10%do efetivo de participantes do Bolsa Formação para servir às comunidades atendidas pelo Território de Paz do Pronasci. Cada unidade federada tem até 2010 para se adequar à determinação. Atualmente, o Bolsa Formação atende mais de 160 mil profissionais de segurança pública. Os profissionais integrantes do programa recebem bolsa de R$ 400 por mês para frequentar cursos gratuitos oferecidos pelo Ministério da Justiça.

Estado deve R$ 148 milhões ao FUSPOM e hospitais da PM agonizam

Recurso descontado do policial esta sendo utilizado para atender a outras ações do governo

O Governo do Estado deve R$ 148 milhões ao FUSPOM, Fundo de

Saúde da Policia Militar con-stituído pelo desconto feito no contracheque do policial mili-tar , acrescido da contrapartida do Estado que deve ser de R$ 1,00 , a cada real descontado do PM. Quem alerta para esta situação é o deputado Flávio Bolsonaro, que denuncia o fato de que o governo não vem re-passando sua parcela no fundo e ainda desvia para outros fins a parcela que descontada dos policiais militares , o que se constituía uma grave irregulari-dade “Nosso empenho é fazer com que o Estado pague sua dívida com o Fundo de Saúde da PMERJ (FUSPOM), que já ultrapassa os R$ 148 milhões e tem prejudicado o atendimento à família Policial Militar, tanto pela falta de material como de pessoal.” Disse o parlamentarDos valores consignados- isto é, do dinheiro que os PMs des-contaram nos contracheques- foram desviados R$ 21,1 mil em 1999; R$ 721,6 mil em 2001; R$ 106,3 mil em 2004; R$ 239 mil em 2006; R$ 242 mil em 2007; e R$ 41,75 mil em 2008. O total da tunga no sa-lário dos policiais soma R$ 1,2 milhão. A dívida patronal, ou seja, o repasse que o governo deveria ter feito – e não fez- soma outros R$ 147 milhões. A conta é fácil: a dívida total do estado com a Fuspom é de R$ 148,2 milhões – isso sem con-tar o ano de 2009.O Ministério Público já instau-rou inquérito civil sobre o des-

vio. No dia 2 de dezembro, a promotoria prometeu ao depu-tado Flávio Bolsonaro interme-diar um acordo com o estado para o pagamento da dívida. Enquanto isso, continuam fal-tando braços e equipamentos nos hospitais da corporação...

Fazendo a sua parte O Deputado Flávio Bolsnaro anuncia a entrega de uma am-bulância para o HCPM” Por in-termédio de emenda de minha autoria ao orçamento, foi ent-regue, uma ambulância para o Hospital Central da Polícia Mili-tar – HCPM.Tenho consciência de que é muito pouco face as inúmeras dificuldades financeiras enfren-tadas pela Corporação para oferecer um tratamento melhor em suas unidades de saúde.Ocorre que, pela legislação em vigor, para cada um real que o PM desconta pra seu Fundo de Saúde o Estado é obrigado a entrar com mais um real para compor este fundo. Ocorre que o Estado, há vários anos, não tem feito o re-passe de sua parte e a dívida já ultrapassa os R$ 100 milhões.São estes recursos que tenta-rei buscar para PMERJ, junto ao Ministério Público e à Justiça, pois seriam essenciais para dar dignidade à família Policial Mili-tar, ou até ajudar na construção de uma nova unidade de saúde na região de Sulacap, um proje-to da PMERJ que já existe e não é realizado por falta de verbas

O deputado Flávio Bol-sonaro, presidente da Comissão Espe-cial para examinar

as exclusões administrativas ocorridas nos últimos cinco anos na Polícia Militar do Rio, disse que a inexistência de critérios, fundamentações es-drúxulas , desavenças pessoais , falta de bom senso e de razo-abilidade e a inobservância de preceitos constitucionais são alguns dos aspectos presentes em diversas exclusões de Poli-ciais Militares.Após ouvidos mais de dez ex-Pms e análise superior a uma centena de casos , fica evi-denciada a completa insegu-rança jurídica e instabilidade com que convivem os Policiais militares. Muitos foram puni-dos com a pena administrativa máxima (exclusão ou licencia-mento) mesmo após parecer favorável nos Conselhos ou Absolvição no Judiciário.Este é o caso do PM Alexandre José e Silva que após ter sido absolvido pelo CD, no caso cujo o processo levou o núme-ro de 2006-100-101-195-6 foi excluído por decisão única e exclusiva do Comandante “ Logo penso que o CD deve ser dissolvido, pois os Comandan-tes estão acima deste colegia-

do.” Disse Lobão Presidente do Clube de Cabos e Soldados da PM, para em seguida afir-mar que se solidariza com o trabalho do deputado Bolson-aro e que encampara a luta do PM Ananda em busca de reintegração nos quadros da PM. “ Vamos envidar todos os esforços para conseguir a reversão desta situação e de outras que cheguem ao nosso conhecimento”. Disse Lobão , que também encaminhará o ocaso do PM Alexandre a para o Deputado Bolsonaro.O Deputado disse ainda que o momento de rever todas estas situações é muito favorável, pois a Comissão conta com o apoio do atual Comandante Geral da PM , que tem se demonstrado muito interes-sado em corrigir falhas e even-tuais injustiças. Tanto é assim que designou um assessor para acompanhar pessoalmente to-das as audiências e produzir relatórios sobre as mesmas.O relatório final com sug-estões de mudanças na leg-islação, será elaborado pelo deputado Paulo Ramos, rela-tor da Comissão , integrada ainda, pelos deputados Pedro Fernandes, Altineu Cortes, Waldeth Brasiel e Caetano Amado

Uma parceria entre a Polícia Militar e a Defensoria Pública do Rio, levará um

núcleo de atendimento para dentro do Batalhão Especial Prisional (BEP), onde ficam presos os PMs acusados de crimes.O deputado estadual Flávio Bolsonaro (PP), que

participou da costura do acordo, informou que o Nú-cleo Avançado do Sistema Penitenciário atuará nos ca-sos em que policiais militares já tiverem sido condenados definitivamente (ou seja, no cumprimento da Lei de Ex-ecuções Penais, requerendo progressão de regime, livra-

mento condicional, concessão de indultos, comutação da pena pelos dias trabalhados e outros benefícios) e pre-stando assessoria jurídica nos casos em que eles ainda não tenham sido condenados e sejam patrocinados pela Defensoria Pública nas varas criminais (isto é, não tenham

advogado constituído).“Este é um passo impor-tantíssimo para dar digni-dade aos PMs, pois a grande maioria não tem recursos para pagar um bom ad-vogado, e muitas vezes vende carros e imóveis e faz empréstimos leoninos para pagá-los”, disse Bolsonaro

Deputado denuncia

Exclusões na PM serão revistas

Page 10: gabarito edição jan 2010 - completo

Página 08 - JANEIRO 2010

Polícia Mafia atua dentro das repartiçõesO Presidente da Caixa Beneficente da Policia Militar, Jorge Lobão denunciou há mais de um ano a mafia do empréstimo e chamou a atenção das autoridades para o envolvimento de funcionários e da utilização de espaços da repartição pública para o funcionamento do esquema. Para Lobão faltou decisão do governo para investigar e punir e o esquema acabou crescendo , tomando grandes proporções e prejudicando servidores inocentes.

Máfia do empréstimo na mira da políciaPolícia Civil investiga fraudes em empréstimo consignado denunciado por Lobão desde o ano passado

A máfia que atua na área de empréstimo consignado para servidores públicos estaduais , em especial

para PM , que agora é objeto de in-vestigação de inquérito da Delega-cia de Defraudações, já vem sendo denunciada há mais de um ano pelo Presidente de Clube de Cabos e Soldados da PM Jorge Lobão, que apontou inclusive a participação de funcionários da extinta Secretaria de Administração, transformada em Secretaria de Planejamento e Gestão na montagem e aplicação dos golpes.Segundo Lobão muitos servidores estavam recebendo seus contra-cheques zerados , apesar da legisla-ção permitir apenas o comprometi-mento de 30% dos vencimentos com empréstimos ‘ Existem um esquema de manipulação de informação que permite que os empréstimos ultra-passem a margem consignável. A partir daí tanto o valor final , quanto os juros aplicados saem do controle do servidor. “E a nova agiotagem, travestida de operação financeira” disse LobãoJorge Lobão também denunciou os descontos indevidos . Segundo o Presidente do Clube de Cabos Sol-dados neste caso os servidores são ludibriados por agentes dos bancos ou por funcionários inescrupulosos que os levam a assinar formulários, suspostamente de consulta e que se transformam em mensalidades “ Este é o esquema mais cruel e perverso e acontece nas barbas do poder público”A Delegacia de Defraudações (DDEF) da Polícia Civil está investigando to-das as fraudes em operações de crédito consignado, que ocasionar-am a suspensão temporária de em-

préstimos para todos os 67 mil servi-dores ativos, inativos e pensionistas da Polícia Militar. O delegado Rob-son da Costa Ferreira da Silva, titular da delegacia, disse que uma equipe já está investigando as fraudes que vitimaram muitos servidores. Eles viram parte de seus salários serem reduzidos por causa de descontos que não foram reconhecidos.Importante volume de fraudes pode ter motivado a Secretaria Estadual de Planejamento e Gestão (Seplag) a suspender, temporariamente, novas contratações. Inspetores que par-ticipam da investigação citam que há, pelo menos, 20 tipos de fraudes. Algumas pessoas se passam por agentes de corretoras de financeiras e oferecem crédito a juros menores do que os oferecidos normalmente. Ao aceitar o empréstimo, o servidor assina vários formulários, sem saber que também está aceitando diver-sos financiamentos.Em outros casos, o banco ou as in-stituições financeiras autorizadas reservam a margem consignável di-sponível no contracheque do servi-dor e envia as informações para a Seplag. As operações são feitas por meio de senhas que são disponibi-lizadas para a operacionalização do empréstimo.

Estima-se que a Delegacia de De-fraudações receba uma denúncia por dia de descontos irregulares efetuados nos contracheques dos servidores, não só de integrantes da Polícia Militar, mas também de professores e demais funcionários do estado. A Seplag reafirmou que a operação está suspensa somente para a Polícia Militar e que não há prazo para normalizar os procedi-mentos.

A Secretaria de Planejamento explicou quais são os proced-imentos que os servidores devem adotar, caso não re-conheçam os descontos em seus contracheques.

O primeiro passo é procurar a Delegacia de Defraudações e registrar ocorrência. Em seguida, deve-se procurar o banco e solicitar declaração de que foi vítima de fraude.

REGISTRO DE OCORRÊNCIACom a cópia autenticada do registro de ocorrência e da so-licitação que entregou ao ban-co, o servidor deve procurar a Assessoria de Consignação da Subsecretaria de Recursos Hu-manos da Secretaria de Plane-

jamento, que fica na Avenida Erasmo Braga 118, Centro. O servidor deverá assinar um ter-mo de responsabilidades civil, penal e administrativa pelas in-formações que foram prestadas ao departamento responsável.

DOCUMENTAÇÕES

Os golpes de crédito consig-nado que atingiram os policiais militares do Rio também afe-tam os professores do estado. De acordo com o delegado titu-lar da Delegacia de Defrauda-ções, delegado Robson da Cos-ta Ferreira da Silva, os docentes são tão prejudicados quanto os PMs. Apesar de receber diariamente denúncias de fraudes em con-tracheque de professores, a Secretaria Estadual de Planeja-mento não suspende a opera-ção de crédito consignado para

esse grupo, a exemplo do que aconteceu para a PM. Nesse úl-timo caso, a tentativa de golpe foi em volume muito maior que o comum, o que justificou a medida.Em novembro, somente um banco teve prejuízo de pelo menos R$ 3 milhões, devido à alteração na margem con-signável de, no mínimo, 100 PMs, o que resultou em em-préstimos com valores médios de R$ 60 mil. A suspeita é de que a operação tenha sido feita por outros servidores públicos.

Delegacia de Defraudações investiga golpe de R$ 1,7 miO delegado Robson da Costa Ferreira da Silva, titular da Delegacia de Defraudações, revelou que a unidade investiga uma série de fraudes que aconteceram em abril de 2008, semelhante a que fez a Secretaria Estadual de Planejamento suspender as operações de crédito consignado para a Polícia Militar.Ele explicou que, na época, uma pessoa conseguiu a senha que possibilita fazer alteração no contracheque do servidor e, de uma lan house, permitiu que 32 policias militares conseguissem empréstimos consignados entre R$ 30 mil e R$ 50 mil. Os valores foram deposi-tados pelo Banco BMG, que estimou prejuízo de R$ 1,7 milhão. Alguns policiais devolveram a quantia e outros ingressaram com ação judicial contra o banco.Segundo o delegado, os responsáveis pelas fraudes podem ser enquadrados no Artigo 171 do Código Penal, com pena de um a cinco anos de prisão. Em função da matéria publicada ontem na ‘Coluna do Servidor’, a delegacia registrou nova ocorrência de servidor vítima da fraude do consignado.

A arquitetura do golpe, clas-sificada como “sofisticada”, foi descoberta pelo importante volume de fraudes em um único mês, novembro. Acredita-se que um ou vários servidores que atuam no setor de Operação de Pagamento da Polícia Militar tenham tido acesso à senha que modifica a margem consignável do funcionalismo, possibilitando empréstimos em valores eleva-dos. Alguns foram parcelados em 60 vezes de R$ 1 mil.

Os golpistas conseguiram zerar para servidores a margem au-torizada já comprometida no limite de 30% do contracheque. Com isso, eles tomaram, indevi-damente, mais empréstimos com desconto em folha, usan-do mais de uma vez a mesma matrícula de alguns PMs. O es-quema foi descoberto há pelo menos uma semana, quando a instituição não conseguiu des-contar o valor devido, em vir-tude do estouro nas margens.

Fraude também atinge professor

GOLPE SOFISTICADO

A secretaria abrirá processo ad-ministrativo e solicitará ao ban-co cópia do DOC (Documento de Ordem de Crédito) do em-préstimo e do contrato assinado pelo servidor. Comprovada a irregularidade, a Seplag exclui

o desconto em folha e pede ao banco que faça o ressarcimento dos descontos indevidos em até três dias úteis. A secretaria lem-bra que se a denúncia for falsa, o servidor responderá a ação pe-nal por denunciação caluniosa.

RESSARCIMENTO