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1 Caro Professor, Em 2009 os Cadernos do Aluno foram editados e distribuídos a todos os estudantes da rede estadual de ensino. Eles serviram de apoio ao trabalho dos professores ao longo de todo o ano e foram usados, testados, analisados e revisados para a nova edição a partir de 2010. As alterações foram apontadas pelos autores, que analisaram novamente o material, por leitores especializados nas disciplinas e, sobretudo, pelos próprios professores, que postaram suas sugestões e contribuíram para o aperfeiçoamento dos Cadernos. Note também que alguns dados foram atualizados em função do lançamento de publicações mais recentes. Quando você receber a nova edição do Caderno do Aluno, veja o que mudou e analise as diferenças, para estar sempre bem preparado para suas aulas. Na primeira parte deste documento, você encontra as respostas das atividades propostas no Caderno do Aluno. Como os Cadernos do Professor não serão editados em 2010, utilize as informações e os ajustes que estão na segunda parte deste documento. Bom trabalho! Equipe São Paulo faz escola.

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Caro Professor,

Em 2009 os Cadernos do Aluno foram editados e distribuídos a todos os estudantes da rede estadual de ensino. Eles serviram de apoio ao trabalho dos professores ao longo de todo o ano e foram usados, testados, analisados e revisados para a nova edição a partir de 2010.

As alterações foram apontadas pelos autores, que analisaram novamente o material, por leitores especializados nas disciplinas e, sobretudo, pelos próprios professores, que postaram suas sugestões e contribuíram para o aperfeiçoamento dos Cadernos. Note também que alguns dados foram atualizados em função do lançamento de publicações mais recentes.

Quando você receber a nova edição do Caderno do Aluno, veja o que mudou e analise as diferenças, para estar sempre bem preparado para suas aulas.

Na primeira parte deste documento, você encontra as respostas das atividades propostas no Caderno do Aluno. Como os Cadernos do Professor não serão editados em 2010, utilize as informações e os ajustes que estão na segunda parte deste documento.

Bom trabalho!

Equipe São Paulo faz escola.

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GABARITO

Caderno do Aluno de Geografia – 7ª série/8º ano – Volume 1

Para começo de conversa

Páginas 3 - 4

1. A Ásia, a Europa e a África.

2. O Oriente e Jerusalém, de forma a valorizar a Terra Santa.

3. A América, a Oceania e a Antártica.

4. O “Conceito cosmográfico de geógrafo cristão, século XI”.

5. Sim, revelam uma visão religiosa de mundo, porque no “Mapa-múndi de Sallustio,

século IV”, a Terra aparece no centro do mundo, e a cruz que simboliza Jerusalém

ocupa lugar de destaque (não aparece no mapa), enquanto no “Conceito

cosmográfico de geógrafo cristão, século XI”, o mundo habitado é representado

como um disco chato (“O”), em cujo centro também está Jerusalém.

Página 5

A religião católica ocupa um lugar de destaque na visão de mundo do autor deste

mapa. Afinal, ele representa o mundo como o corpo de Cristo, cuja cabeça, mãos e pés

ultrapassam as margens circulares da moldura. Além disso, o mapa é rico em

pormenores acerca de passagens bíblicas.

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1

O MEIO NATURAL: O CONTEXTO DO SENHOR DOS VENTOS

3

Páginas 6 - 7

É importante que os alunos sejam orientados na confecção e, principalmente, na

utilização do astrolábio. Uma possibilidade é acompanhá-los na realização de medições

angulares no pátio da escola.

Página 7

Resposta aberta, entretanto, espera-se que a pesquisa mostre que o astrolábio é um

instrumento muito antigo, cuja origem remonta ao século II a. C., e que se acredita que

tenha sido introduzido na Europa pelos árabes, por volta do século X. Ele foi decisivo

na expansão ultramarina europeia, pois permitia que se calculasse a altura dos astros

celestes, o que possibilitava a localização os navegantes em alto mar, especialmente sua

posição em latitude.

Hoje, com o Global Positioning System (GPS), é possível obter-se por satélite as

coordenadas geográficas de qualquer objeto sobre a superfície terrestre, não sendo mais

necessário o uso do astrolábio nas navegações marítimas.

Leitura e Análise de Esquema e Mapa

Páginas 7 - 9

1.

a) Espera-se que os alunos concluam que os navegadores daquela época

precisavam encontrar uma rota favorável para a volta necessariamente diferente do

caminho que havia sido utilizado na ida. O debate visa enriquecer esta conclusão:

uma análise mais atenta da rota da esquadra de Colombo evidencia que o grande

navegador utilizou-se dos ventos alísios de nordeste para tomar o rumo das Américas

e os ventos de sudoeste para retornar à Europa.

b) Não é necessário porque os navios deixaram de ser movidos pelos ventos, e hoje

motores a propulsão é que os movimentam.

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2. Espera-se que os alunos concluam que Espanha e Portugal ocuparam as maiores

extensões territoriais por apresentarem condições políticas favoráveis para a

realização da expansão ultramarina (unificação da nação em torno do rei, o maior

financiador das expedições marítimas) e acumularem conhecimentos preciosos dos

“segredos do mar”.

Página 10

1. A rota clássica das Antilhas à Europa estabelecida por Cristóvão Colombo passava

entre as ilhas de Cuba e Hispaniola, seguindo então rumo ao norte até atingir

latitudes mais altas e “pegar carona” nos ventos de oeste. Então, o que se espera é

que os alunos entendam a inovação de Antonio de Alaminos, que consistiu em passar

ao norte de Cuba, aproveitando-sedo impulso da Corrente do Golfo para atingir a

latitude dos ventos de oeste.

2. Os alunos deverão ser orientados para produzir uma argumentação coerente, com base na

análise de dados geográficos que comprovem a tese defendida. Nesse caso, é preciso que

eles esclareçam a importância do conhecimento dos mapas que registravam os regimes de

ventos e expliquem por que o trajeto de ida de Colombo foi diferente do trajeto de volta.

Dessa forma, a redação deve contribuir para que sejam capazes de organizar informações e

conhecimentos disponíveis para a construção de argumentações consistentes.

Páginas 11 - 12

1. Alternativa a.

2. O Brasil, mais especificamente, a costa brasileira, seria o destino mais provável, pois

a garrafa seria levada pela Corrente do Brasil.

5

Páginas 13 - 14

As imagens sugerem diversos impactos da implantação da atividade industrial no

meio urbano, tais como:

• Nas condições ambientais da cidade: provoca o aumento da poluição atmosférica;

• Na vida cotidiana das pessoas: em ambas as imagens, as indústrias parecem comandar o ritmo de vida dos habitantes das cidades que crescem em torno das fábricas.

• Na qualidade de vida de seus habitantes: resulta no aumento dos riscos de saúde associados à poluição.

Páginas 14 - 15

Espera-se que os alunos relacionem os conceitos apresentados no título da Situação

de Aprendizagem, ou seja, as mudanças no sistema de produção e o surgimento de uma

divisão internacional do trabalho que separa os países industriais dos países

fornecedores de matéria-prima.

Desafio!

Página 15

1. A malha ferroviária é mais densa nos Estados Unidos e na Europa.

2. Nos Estados Unidos e nos países europeus, a densidade da malha ferroviária foi um

fator importante na unificação dos mercados nacionais. Na África e na América do

Sul, em contraste, foi implantada uma malha ferroviária menos densa, cuja função

básica era a de escoar as exportações.

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2

O MEIO TÉCNICO: A FORÇA DAS MÁQUINAS NA PRODUÇÃO E NA CIRCULAÇÃO

6

Páginas 16 - 18

1 As ferrovias africanas conectam as regiões produtoras de matérias-primas agrícolas e

minerais com os portos de exportação e não articulam os mercados internos do

continente; as ferrovias europeias, por seu turno, servem principalmente aos

mercados do próprio continente.

2. Com a Revolução Industrial, surgiram os navios a vapor e as ferrovias, que

possibilitaram a ampliação dos fluxos de mercadorias e de pessoas entre os países.

Portanto, a formação de uma economia de dimensões mundiais é uma das

características geográficas dessa “nova era”. Além disso, a Revolução Industrial

imprimiu um novo ritmo ao processo de crescimento das cidades: a era das indústrias

e também a era da intensa urbanização dos países em processo de industrialização.

3. Hoje predomina o transporte marítimo-fluvial, pois as embarcações carregam

grandes quantidades de produtos de uma só vez, o que torna os custos bastante

baratos.

7

Página 19

Quaisquer que sejam os resultados da pesquisa, é importante que ela ajude a

sedimentar o par conceitual de exclusão-inclusão digital. De acordo com ele, apesar da

importância inquestionável das tecnologias digitais no mundo contemporâneo, elas

ainda estão presentes de maneira restrita na vida de parcelas importantes da população.

Leitura e Análise de Mapa e Gráfico

Páginas 20 - 21

1. De acordo com o mapa, o uso da internet é mais disseminado no Distrito Federal e

nos seguintes estados brasileiros: Mato Grosso, Espírito Santo, São Paulo, Paraná,

Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Todos esses estados pertencem ao Centro-Sul,

região mais desenvolvida em termos técnicos e econômicos.

2. Não. De acordo com o gráfico, a distribuição de usuários da internet é muito

desigual. Mais da metade deles está concentrada em países ricos, tais como os

Estados Unidos, o Canadá e os europeus.

Páginas 21 - 22

1. Diante da dificuldade em encontrar as informações e navegar pela internet, uma vez

que existem milhões de páginas para serem visitadas pelos usuários, esses sites são

muito procurados por causa da sua facilidade em filtrar tais informações para os

internautas.

2. Enquanto o navegador genovês Cristóvão Colombo, financiado pelos reis da

Espanha, era um mestre dos mares, os criadores de programas de busca, jovens

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3

O MEIO TECNOCIENTÍFICO E A INCLUSÃO NO MUNDO DIGITAL

8

estudantes de universidades norte-americanas, conduzem os internautas pelo espaço

virtual.

Página 22

Existem diversas formas próprias possíveis de representação da intensidade dos

fluxos de ideias e de informações que atravessam o espaço virtual. Neste caso, trata-se

de procurar ser o mais criativo possível!

Página 23

Espera-se que os alunos identifiquem quais são as principais lideranças do

desenvolvimento tecnológico (Estados Unidos, Europa Ocidental, Japão e Austrália) e

as regiões do planeta que se encontram excluídas desse processo, além de levantar

hipóteses capazes de explicar essa desigualdade, tal como a concentração de gastos com

pesquisa e desenvolvimento tecnológico. O “abismo tecnológico” que separa os países e

regiões dos países prósperos das regiões pobres deverá ser objeto desta análise.

Páginas 24 - 25

1. No texto, a palavra “rede” refere-se às múltiplas formas de interação entre indivíduos

e comunidades, seja para lazer, trabalho ou projetos de mobilização social.

2. Por meio da internet, as pessoas podem se associar das mais diferentes formas e com

os mais diferentes objetivos, como a produção de conhecimentos e o maior convívio

social. Além disso, aumenta a proximidade entre as pessoas, que ganham uma nova

maneira de satisfazer suas necessidades econômicas e afetivas.

3. Apesar de ser uma resposta pessoal, espera-se que os alunos desenvolvam um texto

que justifique sua escolha. Na justificativa, questões como a facilidade de

9

comunicação na rede ou os crimes virtuais podem surgir e são bons elementos para a

condução da discussão.

4. Resposta pessoal, na qual se espera que os alunos abordem as questões de fraudes, de

redes ilegais, como pedofilia, venda de medicamentos sem prescrição etc.

Páginas 25 - 26

1. A expressão “exclusão digital” refere-se à situação de pessoas que vivem em um

mundo dominado pelas tecnologias digitais, mas não dispõem de meios para usufruir

dessas tecnologias.

2. Alternativa a.

3. Alternativa a.

10

Para começo de conversa

Páginas 27 - 28

O objetivo desta discussão inicial é deixar claro que nem sempre a “ajuda

internacional” contribui para a melhoria da qualidade de vida das pessoas. Seria bem

interessante se fossem apresentadas alternativas de ajuda, mais eficazes, como o

compartilhamento de tecnologias agrícolas e industriais que pudessem de fato

incrementar o sistema produtivo dos países mais pobres do planeta. Evidentemente, a

discussão deve ser encaminhada para que o aluno perceba que atitudes solidárias são

fundamentais, mas que é necessário haver um estudo criterioso para que tais ações

apresentem resultados efetivos de inclusão social. Ou seja, a política assistencialista não

é uma boa solução, embora seja necessária em determinadas situações.

Página 29

De acordo com o texto, a maior parte dos países europeus não respeita as metas

estabelecidas pela ONU no que diz respeito à ajuda internacional. Além disso, muitas

vezes, os países doadores atrelam a ajuda aos seus interesses comerciais e financeiros.

Dessa forma, os juros sobre as dívidas que os países africanos são obrigados a pagar

costumam ser ainda maiores do que a ajuda internacional.

Página 30

O objetivo deste glossário não é o de esgotar o estudo do sentido dos conceitos

selecionados e de sua complexidade, mas o de auxiliar o aluno em sua aproximação

com as diversas camadas de significados que eles condensam. Desse modo,

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4

ANÁLISE CRÍTICA DO PROCESSO DE GLOBALIZAÇÃO

11

consideramos essencial que os alunos façam referência a algumas de suas principais

características, tais como as relatadas abaixo:

a) Globalização: Refere-se ao período contemporâneo, marcado pelas tecnologias da

informação e pela intensificação e aceleração dos fluxos de materiais e de

informação que atravessam o planeta.

b) Ajuda financeira internacional: Refere-se ao montante de ajuda financeira que os

países ricos devem prestar aos países pobres, como forma de acelerar o

desenvolvimento destes últimos.

c) Mercado financeiro: Mercado de investimentos no qual o dinheiro é utilizado para

gerar mais dinheiro, sob a forma de juros e remuneração do capital investido.

AJUSTES

Caderno do Professor de Geografia – 7ª série/8º ano – Volume 1

Professor, a seguir você poderá conferir alguns ajustes. Eles estão sinalizados a cada

página.

22

Em seguida, poderá apresentar o mapa do percurso de Colombo (Figura 7), solicitando aos

alunos que formem duplas e tentem responder à questão acima proposta.

Figura 7 – Rota da primeira viagem de Cristóvão Colombo. Fonte: Elaborado por Raul Borges Guimarães e Regina Araujo especialmente para o São Paulo faz escola, 2008.

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Rota da Viagem de Colombo à América

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Figura 8 – Territórios coloniais portugueses e espanhóis, séc. XVIII. Fonte: Elaborado por Raul Borges Guimarães e Regina Araujo especialmente para o São Paulo faz escola, 2008.

Territórios coloniais portugueses e espanhóis, séc. XVIII

OCEANO

PACÍFICO

OCEANO

ATLÂNTICO

OCEANO

ATLÂNTICO

NOVAESPANHA

VENEZUELA

GUIANANOVA GRANADA

PERU

ALTO PERU

BRASIL

RIO DA PRATA

AMÉRICA CENTRAL

CHILE

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Território espanholTerritório portuguêsRotas de colonização espanholaRotas de colonização portuguesa

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rísticas, os países que detêm o desenvolvimento

científico e tecnológico desse tipo de produto

tornaram-se extremamente poderosos e, con-

sequentemente, cada vez mais ricos.

Com base nas características da globaliza-

ção atual, os alunos poderão ser desafiados a

interpretar o mapa da inovação tecnológica,

proposto pelo Programa das Nações Unidas

para o Desenvolvimento (PNUD) em 2001

(Figura 15). O professor poderá apresentar o

mapa da figura 15 para os alunos e registrar

na lousa quais são as observações expressas

pelos alunos.

Figura 15 – Mundo: geografia das inovações e conquistas tecnológicas. Fonte: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Relatório de desenvolvimento humano 2001. Disponível em: <http://www.pnud.org.br/rdh/>. Acesso em: 13 nov. 2008.

Espera-se que eles identifiquem quais são as principais lideranças do desenvolvimento tecnológico,

as regiões do planeta que se encontram excluídas desse processo e levantem hipóteses capazes de

explicar essas desigualdades. O “abismo tecnológico” que separa os países e regiões prósperos dos

mais pobres deverá ser identificado e comentado pelos alunos.

Mundo: geografia das inovações e conquistas tecnológicas

TRANSFORMAÇÕES TECNOLÓGICAS ACTUAIS – CRIAÇÃO DA ERA DAS REDES 45

Resultados de inovaçãotecnológica

16 (máximo)

4 (mínimo)

Centros

Índice de realizaçãotecnológica

Líderes

Líderes potenciais

Seguidores dinâmicos

Marginalizados

Dados não disponíveis

MAPA 2.1

A GEOGRAFIA DA INOVAÇÃO E REALIZAÇÃO TECNOLÓGICA

Resultados16 Sillicon Valley, EUA15 Boston, EUA15 Estocolmo-Kista, Suécia15 Israel14 Raleigh-Durham-Chapel

Hill, EUA14 Londres, RU14 Helsínquia, Finlândia13 Austin, EUA13 São Francisco, EUA

13 Taipé, Taiwan (provínciada China)

13 Bangalore, Índia12 Nova Iorque, EUA12 Albuquerque, EUA12 Montreal, Canadá12 Seattle, EUA12 Cambridge, RU12 Dublin, Irlanda11 Los Angeles, EUA

11 Malmo, Suécia -Copenhaga, Dinamarca

11 Baviera, Alemanha11 Flandres, Bélgica11 Tóquio, Japão11 Quioto, Japão11 Hsinchu, Taiwan

(província da China)10 Virgínia, EUA10 Vale do Tamisa, RU

10 Paris, França10 Bade-Wurttemberg,

Alemanha10 Oulu, Finlândia10 Melbourne, Austrália9 Chicago, EUA9 Hong Kong, China (RAE)9 Queensland, Austrália9 São Paulo, Brasil8 Salt Lake, EUA

8 Santa Fé, EUA8 Glasgow-Edinburgo, RU8 Saxónia, Alemanha8 Sophia Antipolis, França8 Inchon, Coreia do Sul8 Kuala Limpur, Malásia8 Campinas, Brasil7 Singapura6 Trondheim, Noruega4 El Ghazala, Tunísia4 Gauteng, África do Sul

Centros mundiais de inovação tecnológica Em 2000, a revista Wired consultou fontes locais nos governos, indústria e meios de comunicação social, para encontrar as localizações mais im-portantes na nova geografia digital. Cada uma foi classificada de 1 a 4, em quatro áreas: a capacidade das áreas universitárias e das instalações de investigação para formar trabalhadores qualificados ou desen-volver novas tecnologias, a presença de companhias e de grandes empresas multinacionais para fornecer competências e estabilidade económica, o impulso empresarial da população para iniciar novas aventuras ea disponibilidade do capital de risco para assegurar que as ideias se orientam para o mercado. Quarenta e seis locais foram identificados como centros tecnológicos, identificados no mapa com círculos pretos.

Fonte: Hillner 2000.

Quatro categorias do índice de realização tecnológica (ver anexo 2.1, p. 46; e quadro anexo A2.1, p. 48)

LÍDERES

Finlândia (2 centros)Estados Unidos (13 centros)Suécia (2 centros)Japão (2 centros)Coreia do Sul (1 centro)HolandaReino Unido (4 centros)Canadá (1 centro)Austrália (1 centro)Singapura (1 centro)Alemanha (3 centros)Noruega (1 centro)Irlanda (1 centro)Bélgica (1 centro)Nova ZelândiaÁustriaFrança (2 centros)Israel

LÍDERES POTENCIAIS

EspanhaItáliaRepública ChecaHungriaEslovéniaHong Kong, China (RAE)EslováquiaGréciaPortugalBulgáriaPolóniaMalásiaCroáciaMéxicoChipreArgentinaRoméniaCosta RicaChile

SEGUIDORES DINÂMICOS

UruguaiÁfrica do Sul (1 centro)TailândiaTrindade e TobagoPanamáBrasil (2 centros)FilipinasChina (2 centros)BolíviaColômbiaPeruJamaicaIrão

Tunísia (1 centro)ParaguaiEquadorEl SalvadorRepública DominicanaSíriaEgiptoArgéliaZimbabweIndonésiaHondurasSri LankaÍndia (1 centro)

MARGINALIZADOS

NicaráguaPaquistãoSenegalGanaQuéniaNepalTanzâniaSudãoMoçambique

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41

Geografia – 7a série, 1o bimestre

ricanos do cinema e do esporte. A partir daí,

as roupas reforçam nessas pessoas os valores

da sociedade norte-americana.

Quem narra a história? Qual sua perspecti- f

va de vida? O narrador é crítico ao comér-

cio de roupas usadas?

A história começa com a narração de uma

mulher que desenvolveu trabalho voluntário

no país e que se interessa pelo destino das

roupas usadas, por isso o título “camisetas

viajando”. Nesse percurso, a situação se in-

verte. Ela encontra Luka, um jovem de 19

anos que procura manter sua família comer-

cializando as “camisetas viajantes”. Ele

passa, então, a narrar a história. Luka teve

que parar de estudar e assumir a manuten-

ção de sua família. Apesar de não acreditar

numa possível mudança de seu país, ele so-

nha em ter uma casa com luz elétrica, com-

pletar os estudos dos seus irmãos, comprar

um carro para transportar as roupas com

mais facilidade.

Caso o colega professor encontre alguma

dificuldade para reproduzir o vídeo sugerido,

a análise crítica do processo de globalização

poderá ser desenvolvida por meio de outras

estratégias. Uma alternativa é a discussão dos

tópicos abaixo, que poderão ser apresentados

na lousa:

1. A maior parte da ajuda financeira que os

países pobres da África recebem provém dos

países ricos da Europa. No entanto, a ideia

bastante difundida de que a Europa está aju-

dando o desenvolvimento da África não cor-

responde à realidade.

2. Somente alguns países europeus, principal-

mente os nórdicos, atendem aos objetivos

fixados pela ONU, que estipulam que 1% da

renda dos países ricos deve ser destinada à

ajuda aos países pobres.

3. Mesmo quando existe, a ajuda é, na maior

parte das vezes, interesseira. O país “doador”

obriga os países que recebem os benefícios a

gastar parte da ajuda adquirindo seus pró-

prios bens e serviços, ampliando o acesso de

seus produtos aos mercados africanos.

4. Muitas vezes, a ajuda é complementada com

empréstimos, sobre os quais são cobradas

taxas de juros mais baixas do que as vigen-

tes no mercado financeiro. Mesmo assim, em

muitos países africanos os juros sobre as dívi-

das já contraídas são maiores do que a soma

da ajuda e dos novos empréstimos concedi-

dos. Quando isso ocorre, o país “beneficiá-

rio” transfere ao país “doador” uma quantia

maior do que recebeu, tornando-se cada vez

mais pobre.

Fonte: LEMARCHAND, Phillippe (Dir.). L’Afrique et l’Europe: atlas du XXe siécle. Paris: Editions Complexe, 1994. p. 83.

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42

Roteiro para discussão

De acordo com o autor, a Europa não está f

efetivamente ajudando a África em seu cami-

nho para o desenvolvimento. Quais os argu-

mentos que ele usa para sustentar esta ideia?

De acordo com o texto, a maior parte dos

países europeus não respeita as metas es-

tabelecidas pela ONU no que diz respeito

à ajuda internacional. Além disto, muitas

vezes os países doadores atrelam a ajuda

aos seus interesses comerciais e financei-

ros. Assim, os juros sobre as dívidas que

os países africanos são obrigados a pagar

costumam ser ainda maiores do que a aju-

da internacional.

PROPOstAs DE QUEstõEs PARA APliCAçãO EM AvAliAçãO

1. Em seu livro Paratii: entre dois pólos (Com-

panhia das letras, 1998), o navegador

Amyr Klink relata que certa vez lançou de

seu barco um vidro contendo uma cédula

de 100 mil cruzeiros, um nó de marinheiro,

um cartão com seu endereço, solicitando

a quem o encontrasse que o remetesse ao

Brasil. sem imaginar que isso ocorreria,

mesmo assim anotou a data, a posição e

as coordenadas do local de lançamento

(latitude 49º49’ N, longitude 23º49’ O, 4

de junho de 1991). Para surpresa dele, sete

meses após ter jogado o vidro n’água, re-

cebeu uma carta de um garoto norueguês,

com uma foto na qual segurava a nota que

havia encontrado.

Considerando o mapa abaixo, qual alter-

nativa identifica corretamente o fenômeno

natural que conduziu o vidro?

a) A corrente marítima Norte Atlântica,

uma extensão da Corrente do Golfo.

b) A alternância de marés entre a América

e a Europa.

c) Os ventos alísios do Atlântico Norte.

d) Os ventos monçônicos do Oceano

Índico.

e) O deslocamento das massas de ar no

Mar Mediterrâneo.

A questão pretende avaliar a habilidade de

leitura de um mapa temático, bem como res-

gatar os conhecimentos acerca da circula-

ção dos ventos e das correntes marinhas

apresentados na primeira Situação de

Aprendizagem.

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