funerÁria em foco · 2020-02-17 · marcou 2014 para todos que amam e apostam no setor funerário....

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AFFAF (Associação dos Fabricantes e Fornecedores de Artigos Funerários) #05 . dez/2014 FUNERÁRIA EM FOCO EXPONAF surpreende, supera expectava e entra para a história como maior evento funerário em 2014. Associação dos Fabricantes e Fornecedores de Artigos Funerários

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AFFAF (Associação dos Fabricantes e Fornecedores de Artigos Funerários) #05 . dez/2014

FUNERÁRIA EMFUNERÁRIA EM

FOCOFOCOEXPONAF surpreende,supera expecta�va e entra para

a história como maior evento funerário em 2014.

Associação dos Fabricantes eFornecedores de Artigos Funerários

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AFFAF . #05 . dez/2014

FUNERÁRIA EMFUNERÁRIA EM

Índice Confira os destaques desta edição

Nossa Capa

04 | Funerária em FOCO

Associação dos Fabricantes eFornecedores de Artigos Funerários

A Revista Funerária em Foco é uma publicação da AFFAF (Associação dos Fabricantes e Fornecedores de Ar�gos Funerários), dirigida exclusivamente

ao setor funerário.

Escritório AFFAFRua Albino Silva, 54

Bairro São Francisco - Curi�ba - PRFone: (41) [email protected]

Diretoria AFFAFCelso Moraes

Presidente

José Geraldo BonatoVice Presidente

André Luis Bonato1º Secretário

Marco Viola2º Secretário

Marcelo Tcacenco1º Tesoureiro

Adalto Paiva 2º Tesoureiro

Oscar Rodrigues FroesAntônio Carlos Marinho

José Benedito Brusche�aCarlos Alberto de Souza

Conselho

Projeto GráficoLuis HS

44 9142.2444

Jornalista ResponsávelAlethea Corrêa

DRT 8834/PR

Impressão

Tiragem desta edição:5.000 Revistas

16

Visita Técnica favorece uma grande troca de experiências

A primeira feira a gente nunca esquece

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EXPONAF supera as expecta�vas

Jantar foi o ponto alto da EXPONAF

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. Editorial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05

. Clipping . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 06

. Agenda do Setor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 07

. União foi a chave do sucesso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

. Diretoria da AFFAF avalia Exponaf . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

. Psicologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24

. Seu Direito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25

. Marke�ng . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26

. Religião . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28

. Espaço Mulher . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30

. Curiosidade. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32

. Cerimoniais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34

. Galeria de fotos EXPONAF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36

. Humor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40

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É tempo de agradecer e

renovar nossos compromissos

Chegamos ao fim de mais um ano. E que ano! A realização da EXPONAF (Exposição Nacional de Ar�gos Funerários) com certeza marcou 2014 para todos que amam e apostam no setor funerário. Foi um grande encontro de ideias, aprendizado e claro, um grande encontro de amigos. Nesta Quinta edição da revista Funerária em Foco trazemos matéria completa sobre a feira, que aconteceu na capital paranaense, com todos os detalhes e muitas fotos.

Final de ano é tempo também de agradecer os amigos e parceiros que es�veram ao nosso lado neste ano de caminhada. Há momentos que o caminhar torna-se muito di�cil, e se não fosse a confiança e amizade por trás dos negócios, seria ainda pior.

Então em nome de toda a diretoria da AFFAF (Associação dos Fabricantes e Fornecedores de Ar�gos Funerários) deixamos nosso MUITO OBRIGADO, aos anunciantes desta revista, aos expositores que brilharam na Exponaf, aos nossos associados, leitores e visitan-tes, que vieram de longe para pres�giar esta feira que organizamos com tanto carinho.

Em 2015 estaremos comprome�dos em dar con�nuidade aos projetos que vem nos guiando, fortalecendo nossa associação e planejando a próximo edição da Exponaf. Sabemos que os desafios serão ainda maiores, mas estamos preparados. Pois é como diz uma frase an�ga, mas envolta em muita sabedorai, que a árvore que mais leva pedrada é a que dá mais frutos.

Boa Leitura

EditorialDiretoria AFFAF

05 | Funerária em FOCO

André Luis Bonato1º Secretário

Celso MoraesPresidente

José B. BruschettaVice Presidente

Carlos Souza2º Secretário

Marcelo Tcacenco1º Tesoureiro

Adalto Paiva 2º Tesoureiro

Marco Viola

Oscar R. FroesConselho

Conselho

José Geraldo BonatoVice Presidente

DIRETORIA AFFAF

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Clipping No�cias do setor funerário na mídia

06 | Funerária em FOCO

Fantástico faz matéria sobrecuriosidades do mundo funerárioNo dia de Finados os programas de TV que tratam de variedades sempre buscam peculiaridades do mundo funerário para mostrar o assunto com uma certa naturalida-de. E não fugindo à regra, o tradicional programa Fantás�co, da Rede Globo, mostrou algumas curiosidades pelo Brasil.

No quadro “Me leva Brasil”, especial “Finados”, Maurício Kubrusly começou a matéria em Piracaia, no interior de São Paulo, onde existem muitas regrinhas na hora de cuidar dos mortos. Gerson, dono de uma funerária da cidade, contou as poucas e boas que já viu em dez anos no ramo.

“Já aconteceu de uma pessoa um pouco alcoolizada dar cigarro para o falecido. Era o irmão dele que �nha morrido e ele queria que o falecido fumasse de todo jeito. Ficou bravo ainda que não aceitou”, lembra Gerson, que defende a ideia de que velório não é bagunça! E pensando nessas situações esquisitas, Gerson criou uma car�lha de e�queta para velórios.

Por exemplo, celular de preferência desligado ou no modo silencioso para não perturbar a paz do falecido. A medida não é à toa. Gerson contou que já tocou hino de �me de futebol e até funk na hora do enterro.

Outra regra de e�queta é referente à moda no velório. “Não tem necessidade de vir todo de preto. Também não precisa vir de rosa, de roxo, nem com a barriga de fora”, aconselha o dono da funerária.

Outro entrevistado na matéria foi o coveiro Gilberto, de São Paulo, que também guarda algumas histórias curiosas e engraçadas do seu dia a dia profissional. “Tinha uma senhora chorando em cima do caixão de um homem, que era esposa dele. E de repente, chegou uma outra, e chorou também. Ai as duas começaram a brigar, pois viram que eram traídas. E quando tudo parecia resolvido, chegou outra. Aí as duas caíram em cima da terceira”, lembra o coveiro Gilberto.

De São Paulo Kubrusly foi para Crato, no Ceará, quase divisa com Pernambuco. Quem bate as botas em Crato, vai direto para a coleção de san�nhos de Roberto Souza Brito. “Sou taxista e minha mania é colecionar san�nho das pessoas que já faleceram. Tiro até de jornal”, conta o Roberto, que já tem mais de dez mil fotos na coleção. O que ele faz com tudo isso? Uma vez por ano o taxista pega todos os cavaletes, coloca numa caminhonete e leva tudo para a praça. É a expo-morte!

“Quando falta uns dois meses o pessoal já fica cobrando pra eu fazer a exposição. Teve uma mulher que passou lá na praça, na época da exposição, e disse que eu nunca que iria botar a foto dela ali. Mas quando foi com sete dias ela morreu. E a foto dela já tá por aqui”, conta Roberto.

Fonte: www.g1.com.br/fantas�co

Funerária tem urnas para fanáticos no Acre, mas ainda não vendeuA paixão de torcedores por �mes de futebol parece que não tem feito sucesso no mercado funerário acreano. Uma empresa especializada no serviço em Rio Branco, capital do Acre, resolveu inves�r este em urnas personalizadas voltada para os apaixonados pelo futebol, mas até o momento não teve muita sorte. Não vendeu sequer uma urna até o úl�mo dia 2 de novembro, Dia dos Finados.

A proprietária da funerária que há 35 atua no mercado local, diz que o es�lo das urnas não a agradam, mas decidiu inves�r por sempre aparecer clientes que perguntam pela opção.

“Não faz tempo que trabalho com esse �po de urna, comecei este ano. Por sinal, nem gosto, mas a gente tem que se adaptar. Inclusive, nunca vendi nenhuma. Tenho porque as pessoas vêm, procuram, mas muito raramente. Não acho legal, mas cada um tem seu gosto”, comenta Eliana Oliveira.

Fonte: globo.com

Urna para cinzas com a forma da cabeça do falecido criada em impressora 3DUma empresa funerária do estado de Vermont, nos Estados Unidos, oferece agora a possibilidade de guardar as cinzas da pessoa cremada numa urna que reproduz a sua cabeça. Ou a de outra pessoa qualquer. Para produzir a peça a Crema�on Solu�ons - que tem como slogan “As Tradições de Amanhã” - u�liza a mais avançada tecnologia de impressão 3D.

O cliente tem à escolha dois tamanhos: urna de 15,25 cen�metros, e urna em "tamanho real", com cerca de 30 cen�metros. A maior diferença entre as duas é que a primeira apenas pode conter uma parte das cinzas da pessoa, enquanto a outra tem capacidade para a totalida-de.

A pessoa reproduzida pode ser qualquer uma, seja de um famoso - a �tulo de exemplo a Crema�on Solu�ons mostra a reprodução da cabeça de Barack Obama - ou da pessoa falecida. Para reproduzir esta úl�ma, basta entregar algumas fotografias, de preferência de frente e de perfil.

www.crema�onsolu�ons.com

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Agenda do SetorAgenda do SetorJaneiro . 2015. Curso Tanatopraxia: 28 de janeiro a 01 de fevereiro de 2015, em

Botucatu, SP. Mais informações pelo site:

www.funerarianet.com.br, pelo e-mail:

[email protected] ou pelo Telefone: (14) 3882-0595

. Curso Recons�tuição Facial: 31 de janeiro e 01 de fevereiro de

2015, em Botucatu, SP. Mais informações pelo site:

www.funerarianet.com.br, ou pelo e-mail:

[email protected] ou pelo Telefone: (14) 3882-0595

Maio . 2015. Vendas de Planos Funerários: Formação para Supervisores e

Gerentes. Dias 05, 06 e 07 de maio, em São Roque, SP. Mais infor-

mações pelo site: www.cipreste.net, ou pelos Telefones: (44)

3246-2443 ou 3263-0240

Agosto . 2015. Vendas de Planos Funerários: Formação para Supervisores e

Gerentes. Dias 02, 03 e 04 de agosto, em Belo Horizonte, MG.

Mais informações pelo site: www.cipreste.net, ou pelos

Telefones: (44) 3246-2443 ou 3263-0240

Polêmicas envolvem cemitério do Rio de Janeiro e adeptos do Candomblé05/12/14 - Rio de Janeiro. Integrantes do grupo candomblecis-ta Ilê Axé Xapônnã, fizeram ontem à tarde, dentro do Cemitério de Ricardo de Albuquerque, na Zona Norte, um ato de desagravo, segundo eles, pelos mortos que não puderam receber oferendas em rituais que estavam sendo coibidos pela administração local.

Os adeptos do candomblé não foram barrados na entrada, mas pelo menos dois seguranças ficaram observando-os a certa distância durante os poucos mais de 30 minutos em que permaneceram em frente a um cruzeiro.

As oferendas deixadas por religiosos de origem afro, entre elas a umbanda e o candomblé, nos cemitérios, são as principais queixas de quem cri�ca os rituais protagonizados por seguidores dessas religiões. São travessas de barro e de louça, garrafas, copos e outros utensílios, além de comidas caseiras, frutas e refrigerantes, que, segundo funcionários dos cemité-rios, poluem o meio ambiente e atraem urubus, ratos e

baratas. Com apoio de grupos ligados às religiões, o Programa Elos da Adversidade, da Secretária de Estado e Ambiente (SEA), lança na segunda-feira a car�lha que defende a chamada “oferenda sustentável”.

Nos chamados despachos sustentáveis, os umbandistas já usam produtos que não causam danos à natureza na hora de colocar suas ofertas para os orixás. Eles trocaram recipientes de vidro e barro por flores e folhas verdes largas e resistentes, como a mamona e a bananeira.

Fonte: odia.ig.com.br

07| Funerária em FOCO

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Exponaf supera as expectativas Entre os dias 16 e 19 de outubro, o setor funerário esteve reunido em Curi�ba para a

Exposição Nacional de Ar�gos Funerário, Exponaf, que surpreendeu e encantou os visitantes

São poucas as oportunidades que temos ao longo da vida de presenciar fatos que, com o tempo, ficarão marcados na história. Pois a tarde do dia 16 de outubro de 2014 foi um destes raros momentos, que certamente permanecerão para sempre na memória de quem esteve presente no principal evento funerário do ano. Por volta das 14 horas, nas dependências do Expotrade, centro de eventos importante da capital paranaense, dava-se início a realização de um sonho. Começava oficialmente a Exponaf, Exposição Nacional de Ar�gos Funerários.

Quem estava presente teve o privilégio de testemunhar uma bonita página do setor funerário sendo escrita. A realização da Exponaf coroou de forma honrosa todo o esforço e dedicação de um grande grupo de empresários que ousou ir além dos padrões já estabelecidos, e unidos em torno da AFFAF (Associação dos Fabricantes e Fornecedores de Ar�gos Funerários), conseguiram trazer algo novo a um setor já tão repleto de grandes realiza-ções.

10 | Funerária em FOCO

Os números da Exponaf ficaram dentro do esperado, principalmente levando-se em conta que foi a primeira feira organizada pela AFFAF, u�lizan-do principalmente canais de comunicação próprios, como site, mailing e a revista Funerária em Foco. A quan�dade de expositores foi boa, com 40 estandes a disposição dos visitantes, que somados passaram de 1200 pessoas de pra�camente todas as regiões

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enriqueceram muito o evento e principalmente, na sa�sfação de quem deixou sua empresa, seus compromissos, e veio de diversas regiões do Brasil para dar vida a este momento inesquecível.

do Brasil. Entre os organizadores e pessoas que trabalharam no evento foram mais de 60 no total.

O início da visitação aos estandes foi prece-dido por uma cerimônia de inauguração, comum em grandes eventos. Contando com a presença de autoridades locais, expositores, presidentes de associações funerárias e diretores funerários de todo o Brasil, a cerimônia foi rápida, com destaque para o hino nacional sendo executado ao som do violino, uma oração em agradecimento a boa viagem que todos fizeram até o local da feira e as palavras de boas vindas e agradecimento do presi-dente da AFFAF, Celso Carlos Moraes.

Em seguida, o corte da fita inaugural pelos diretores da AFFAF abriu a visitação aos estandes. O primeiro impacto para quem entrava na feira era em relação à dimensão �sica do espaço. De imediato ficou claro que a Exponaf não era grande apenas em suas pretensões, mas também em sua estrutura. Amplos e belos estandes, como nunca se viu, encheram os olhos dos visitantes. Corredores espaçosos e serviços complementares, como praça de alimentação, Espaço Kids e Espaço Mulher, trouxeram ainda mais facilidade e comodidade para todos que par�ciparam do evento.

Nas rodas de bate papo, muitos elogios. No semblante dos organizadores aquela expressão serena da missão cumprida. Ainda era cedo, era só o começo, mas o sucesso já acontecia naturalmente em cada negociação, nas diversas palestras que

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União foi a chave do sucesso Sabemos que no dia a dia dos negócios, na disputa pelo mercado, há pouco espaço para momentos de alegria e confraternização. Tanto no campo da prestação do serviço funerário à comunidade, como no fornecimento de ar�gos e produtos necessários para a realização das homenagens póstumas, a concorrência é grande.

Muitas vezes esquecemos que fazemos parte de um mesmo �me e que somente a união e a parceria é que possibilita o crescimento de todos e, ao mesmo tempo, contribui com a conquista do respeito perante a sociedade. E neste sen�do a Exponaf deu sua contribui-ção, aproximando na prá�ca o que na teoria parece ser tão di�cil.

Como exemplo, podemos citar três empresários que atuam na mesma área, mas souberam olhar além da concorrência: Marco Viola (Modial), Marcelo Tcacenco (Funeart) e Celso Moraes (Laidom), todos diretores da AFFAF. O mercado é o mesmo e os clientes também, mas foi preciso deixar isto de lado para que um obje�vo ainda maior fosse alcançado, o de realizar a Exponaf. “A realização da feira não seria boa apenas para nós, mas para todo o setor”, enfa�za Celso Moraes, da Laidom. A mesma situação ocorre em outros segmen-tos, como o da comercialização de urnas, veículos adaptados ao serviço funerário e fornos crematórios.

Ao final da feira o sen�mento de alegria e sa�sfação não era apenas pelos negócios fechados, mas principalmente pela união que se estabeleceu durante todo o período de preparação da feira. Evidente que nem tudo foi fácil, foi preciso muito diálogo e entendi-mento sobre o que seria melhor para todos, expositores e visitantes, e o que seria necessário para alcançar os obje�vos. E o resultado não poderia ser outro, pois é como diz a velha e famosa frase de Cervantes, “Quando se sonha sozinho é apenas um sonho. Quando se sonha junto é o começo da realidade”.

Diretoria da Affaf se reúne para avaliar Exponaf 2014 e definir calendário de feiras para os próximos anos

Como já disse na abertura da Exponaf, a Affaf chegou para somar e não para confrontar com tudo o que já existe no mercado funerário, incluindo cemitérios e crematórios. Foi avaliado que 98% dos par�cipantes, entre visitantes e expositores, ficaram sa�sfeitos com nosso primeiro evento. Muitos clientes confessaram que ficaram surpresos pois as expecta�vas superaram em muito.

Estamos estudando um calendário com muito critério e estamos levando em conta principalmente as

questões de data, infraestrutura, valores e logís�ca, pois o desafio agora é superar a primeira feira.

Em nome da diretoria quero agradecer a DEUS e a todos que de uma forma ou outra, contribuiram para a “grandeza” deste evento. A palavra grandeza não são minhas, são de pessoas, e muitas, que nos deram o feedback.

Celso MoraesPresidente Affaf

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Jantar de Confraternização foi o ponto alto da EXPONAF

Um dos momentos marcantes da Exponaf, e também um diferencial, foi a realização do jantar de confraternização. Na noite do segundo dia da feira, 17 de outubro, em um dos amplos e belos salões do tradicional Restaurante Madalosso, no bairro gastronômico Santa Felicidade, mais de 600 pessoas se reuniram para um momento de diversão, relaxa-mento e degustação da saborosa cozinha italiana.

Durante todo o processo de planejamento da Exponaf sempre foi dito que a feira deveria ir além dos negócios. Um encontro apenas para vender ou comprar nunca foi o obje�vo, era preciso aproximar as pessoas também por suas histórias, amizades e parcerias. E o Jantar de Confraternização foi o espaço perfeito para a concre�zação deste obje�vo.

Duas atrações tornaram a noite ainda mais diver�da e agradável. O humorista Hélio Barbosa garan�u bom momentos de descontração e um DJ colocou a galera pra dançar até altas horas da noite. O presidente da AFFAF, Celso Carlos Moraes, ao lado dos demais diretores que também fizeram uso da palavra, apontou o espírito de amizade que predomi-na no setor funerário como principal fator para o sucesso da feira e do jantar.

Apenas para ter uma ideia do clima contagi-ante que tomou conta da noite, havia no restaurante Madalosso outros dois eventos, um aniversário de 15 anos e uma festa de casamento. Mas qual era o evento mais animado? O jantar de confraternização do setor funerário, com certeza!

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A primeira feira a gente nunca esquece Feira funerária não é nenhuma novidade, apesar de ainda causar certa estranheza para quem não está habituado ao setor. Se formos considerar encontros entre diretores funerários, congressos ou eventos de associações há um grande volume de eventos que movimentam o setor ao longo do ano. Como pode ser visto na edição 4 da revista Funerária em Foco, mais precisamente na página 33, o primeiro encontro funerário do Brasil aconteceu exatamente há 20 anos, e foi também realizado em Curi�ba. Mas ainda há muitas pessoas que não conhecem feira funerária e para uma boa quan�dade de profissionais da área a Exponaf foi a primeira experiência, e com certeza ficará marcada para sempre como a primeira feira funerária de suas vidas. E não foi di�cil encontrar pessoas que estavam vivenciando esta experiência pela primeira vez, como a gerente de vendas Adriana Cunico, que trabalha no plano funeral Unilutus, de Curi�ba.

Encantada pela beleza da feira e das muitas novidades que estava conhecendo, falou a nossa equipe sobre sua visita a Exponaf. “Achei linda e muito organizada. Gosteis das novidades e vi coisas que nem sabia que exis�am. Saio daqui realizada”, declarou Adriana. Mesmo para pessoas que já par�ciparam de muitas feiras funerárias pelo Brasil, a Exponaf teve um gos�nho de novidade, em especial para quem esteve diretamente ligado a organização do evento. Um bom exemplo é o empresário Oscar Ulisses, da Cas�çais Araçatuba, que já esteve presente em muitos outros eventos, mas mesmo assim estava emocionado em par�cipar da Exponaf. “É uma sa�sfação, uma alegria estar aqui. É também um orgulho, pois estamos recebendo elogios por algo que ajudamos a fazer”, afirmou Oscar.

Tem também as empresas que estão chegando agora para oferecer seus produtos ao setor funerário. É o caso das Velas Fenícia, empresa sediada em Curi�ba. Apesar de já venderem velas para algumas funerárias, foi na Exponaf que puderam ver o quanto é possível ampliar os negócios. A vendedora Maria Eliza nos relatou algo no mínimo curioso. “Trouxemos algumas velas diferentes apenas para decorar o estande, são velas em formato de imagens de Nossa Senhora e Anjos. E foi uma surpresa descobrir que há um campo no setor funerário para estes produtos.

Adriana Cunico, em sua primeira feira funerária

Equipe Fenícia, expondo pela primeira vez em uma feira funerária

Tudo que colocamos para decorar foi vendido, trouxemos outras peças e vendemos tudo também. Já temos pedidos para entregar nos próximos meses. Foi sensacional par�cipar da Exponaf”, relatou Eliza. O restaurante Madalosso, considerado o maior da América La�na, ficou ainda maior, pois acolheu o maior jantar de confraternização já realizado pelo setor funerário. O próprio Expotrade, famoso pelos grandes eventos que abriga, ficou ainda mais famoso, pois abriu suas portas para o maior evento funerário de 2014. Há sem dúvida

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17| Funerária em FOCO

muitas outras histórias dentro da própria história da Exponaf, e seria impossível descrever todas elas nestas poucas páginas disponíveis na revista. O que ficará para sempre é a certeza de que todo o esforço valeu a pena. O setor funerário ainda tem muito para crescer e par�lhar, e a AFFAF e a Exponaf mostraram mais uma vez que chegaram para agregar, para contribuir com este crescimento que não deve parar. A já conhecida frase “que a primeira vez a gente nunca esquece”, apesar de já ter sido u�lizada para tantas coisas, cabe perfeitamente neste momento. Esta primeira Exponaf, jamais iremos esquecer.

Expotrade, palco de grandes eventos, e agora também da Exponaf Espaço Mulher e Espaço criança, diferenciais da Exponaf

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A Visita Técnica foi outro grande diferencial da Exponaf. Com foco em um público que gosta de ampliar seus horizontes e que está sempre em busca de novidades, a visita a alguns empreendimentos funerários de Curi�ba e região aconteceu no domingo, dia 19 de outubro, um dia após o término do período de exposição, mas completou a progra-mação oficial da feira. Foi a oportunidade dos visitantes conhecerem estruturas modernas e funcionais, que fazem a diferença no serviço funerá-rio realizado na cidade.

O Cemitério Ver�cal de Curi�ba, inaugurado há 24 anos, foi um dos locais visitados. Tem a propos-ta de oferecer uma estrutura digna das melhores necrópoles do mundo. Seus ambientes foram cuidadosamente projetados para transmi�r suavidade, serenidade, conforto e paz. Os cemitérios ver�cais vêm se consolidando como boa alterna�va para atender à necessidade das grandes cidades em razão do crescente aumento da população, além de cons�tuir uma opção ecologicamente correta para não poluir o meio ambiente.

O sistema de construção do Cemitério Ver�cal de Curi�ba possibilita que os sepultamentos se realizem em lóculos estanques acima do solo,

Visita Técnica favoreceu uma grande troca de experiências

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fazendo com que os líquidos oriundos da decompo-sição não entrem em contato com o lençol freá�co. A principal novidade do passeio foi o crematório do Cemitério Ver�cal de Curi�ba, que está prestes a ser inaugurado. Com 173,76m², terá capacidade para 12 cremações por dia, sendo o mais moderno do país por usar um forno diferente dos até então disponíve-is no mercado.

O complexo do Crematório Perpétuo Socorro e Cemitério Santo Expedito, localizado em Campo Largo, região metropolitana de Curi�ba, foi outro local visitado. O empreendimento dispõe de muita área verde e beleza, que proporcionam às famílias enlutadas momentos de tranquilidade e paz. O crematório está implantado dentro do Cemitério Santo Expedito. Para atender as famílias de forma segura e confortável, a infraestrutura é completa, com auditório, equipamentos modernos, poltronas individuais, urnas para cinzas com diversas propos-tas e es�los, e mestre de cerimônias atento às par�cularidades do momento que conduz.

O Cemitério Santo Expedito foi inaugurado em 2001, com uma área aproximada de 16.000m2. A sua estrutura é composta por capelas de velórios, cozinhas completas, banheiros, salas para descanso, administração, circulação interna pavimentada, bem como, carrinho apropriado para o transporte das urnas até os jazigos, com estacionamento próprio e com monitoramento 24 horas. A construção dos jazigos é de es�lo tradicional, com até cinco gavetas, ossuário e capela.

E para completar o passeio, os visitantes puderam conhecer a Capela Va�cano, que foi inaugurada no dia 26 de abril de 2007. O local dispõe de cinco salas de velório, iden�ficadas pelo nome de uma pedra preciosa: esmeralda, jade, turquesa, rubi e diamante. Nos andares primeiro e terceiro estão salas de memórias: local onde ficam urnas com cinzas. Cada lóculo é personalizado, pois possuem pertences do ente querido bem como acessórios, roupas entre outros objetos. As salas de memórias comportam aproximadamente 372 lóculos. No topo da capela existe uma cúpula transparente que

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chama a atenção, pois emite luzes coloridas de acordo com os velórios que são realizados. Quando a cúpula está na cor rosa é porque a capela vela somente mulheres, quando está azul é velório de homens, quando fica na cor verde os velórios são de homens e mulheres. Desde que a capela foi inaugu-rada somente uma vez que a cúpula ficou na cor branca, que iden�fica velório só de crianças.

Na Capela Va�cano existem itens bem modernos. A lista de presença é eletrônica, também existem dois painéis de vidros com objetos de an�guidades. Outra novidade é o QR Code colados nas portas de vidros dos lóculos (QR Code é um código de barras em 2D), que pode ser escaneado pela maioria dos aparelhos celulares que têm câmera fotográfica. Esse código, após a decodifica-ção, passa a ser um trecho de texto ou um link que irá redirecionar o acesso ao conteúdo publicado em algum site.

No fim, o que se viu durante todo o dia de visitas aos empreendimentos, foi uma grande troca de experiências. Temos a certeza que os visitantes saíram da Exponaf com muito mais conhecimento do que quando vieram para o evento. Fica registrado também nosso agradecimento especial a estas empresas que, em um gesto de parceria e preocupa-ção com o crescimento de todo o setor funerário, abriram suas empresas para receber os visitantes, com muito carinho e atenção.

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Psicologia Psic. Solange C. B. Wiegand

Educação para a Morte

Colaboração: Psic. Solange do Carmo Bowoniuk Wiegand*

*Sobre a autora:. Psicóloga (CRP 3266/08), pesquisadora e consultora em Tanatologia;

. Professora universitária do Curso de Tanatologia e os Profissionais da Área de Saúde junto à Universidade Posi�vo;

. Palestrante: Palestra - O luto na perda do animal de es�mação;

. Professora e coordenadora do Curso de Tanatologia, junto ao Hospital Erasto Gaetner, ministrado aos residentes do Curso de Enfermagem em 2012;

. Fundadora e Coordenadora do Grupo de Apoio à Enlutados: Escolhas e Mudanças, junto à AFAB - Associação dos Funcionários Aposentados do Banestado;

. Membro da Comissão de Tanatologia, de 2005 a 2011, junto ao Conselho Regional de Psicologia do Paraná – Curi�ba/PR;

. Membro da Câmara Técnica de Humanização do Paraná;

. Coautora de cinco livros sobre Tanatologia.

Apesar de a morte sempre fazer parte da vida de todas as pessoas, essa pode não encontrar representação ní�da no processo mental, devido ao fato de esse ser um processo de vida desconhe-cido e de não haver modo de se aprender a enfrentar a morte a não ser por inter-médio dos livros. O que pode ocorrer são reflexões sobre as relações pessoais com a vida e com a morte e o contato com variadas situações relacionadas com a morte e o morrer, conforme Kastenbaum e Aisenberg (1983). A dificuldade em lidar com a morte, por parte dos profissionais de saúde, é analisada por Hennezel e Leloup (2001) como uma consequência do afastamento das grandes tradições que preparavam as pessoas para o momento final, ajudando a todos a decifrar o sen�do de suas existências. A sociedade atual, segundo Ariès (1990), expulsou o culto à morte, mantendo-o apenas para as pessoas famosas e importantes. Diante desse quadro de temor da morte, pesquisadores verificaram a necessidade de se oferecerem cursos que abordem o tema da morte e do morrer. Esse movimento de reintroduzir a morte no campo da consciência e do pensamento, de acordo com Hennezel e Leloup (2001), permite aos profissionais da saúde enfrentá-la humanizando as ins�tuições. Mais de 100 cursos didá�cos, experienciais ou mistos, foram iden�fica-dos por Durlak e Riesenberg (1991) e citados por Kovács (2002), até o ano 1970, nos Estados Unidos. Os cursos que incluem programas vivenciais permitem que os par�cipantes examinem seus sen�mentos e preocupações com relação à morte e o morrer, u�lizando-se o role-playing e a drama�zação. Esses cursos incluíam visitas a cemitérios, cuidados a pacientes terminais, confec-ção do próprio atestado de óbito e exercícios com fantasias de morte. De acordo com Kastenbaum e Costa (1997), os temas desenvolvidos nos cursos sobre a morte e o morrer abordavam o desenvolvimento emocio-nal e cogni�vo dos par�cipantes e suas a�tudes frente à morte, os pacientes terminais e os processos de morrer, os suicídios, lutos, perdas e a morte ligada a comportamentos e es�los de vida. A questão da morte era escassa-

“Quem ensinar o homem à morrer, ensiná-lo-á também a viver”

Montaigne

mente abordada nas salas de aula dos cursos universitários, formadores de futuros pesquisadores e profissionais, conforme verificaram Kastenbaum e Aisenberg (1983). Esses autores obser-vam que uma disciplina anual sobre Psicologia do Desenvolvimento, perten-cente a um curso de graduação de quatro anos, não incluía quase nada sobre a ín�ma relação entre crescimento e morte. Observaram que a psicodinâmica da morte raramente era abordada no curso como um todo, e que deveria ser considerada para todas as faixas do desenvolvimento. Até o ano 1985, havia no Brasil um curso de especialização oferecido por Wilma Torres, inicialmente pelo Ins�tuto Superior de Estudos e Pesquisas Psicossociais-ISOP, e, posteriormente, c o m o fe c h a m e n t o d e s t e , p e l a Universidade Federal do Rio de Janeiro (Kovács, 2002). Destaca-se ainda que, na formação do psicólogo, há pouco espaço para reflexões sobre o tema da morte, embora já existam algumas inicia�vas em nível de graduação, pós-graduação e extensão. Atualmente, esses números vêm aumentando significa�vamente, provavelmente relacionados aos gran-des desastres, nos quais a morte violenta é intensamente veiculada pela mídia. O modelo de atenção à saúde ensinado na graduação das escolas de Medicina e das demais profissões da área de saúde no Brasil se baseia em prevenção, diagnós�co, tratamento efe�vo e cura de doenças. Entretanto, diante de uma situação de incurabilida-de, esse modelo é ineficaz, o que nos leva a perguntar: O que fazer quando não há nada mais a ser feito para a cura deste paciente?

Con�nua na próxima edição

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Conjunto VirmondOs móveis certospara sua salade homenagem

A laminação das fórmicas podem ser

escolhidas de acordo com o gosto do cliente.

Seu DireitoLuis Felipe Z. Cubas

Autorização judicial para cremação:

quando é necessária? Todos aqueles que trabalham no setor funerário sabem da importância em tratar com delicadeza e sensibilidade os familiares da pessoa falecida. Poucas profissões tem contato com as pessoas num momento em que seus sen�mentos estão tão aflorados. E os sen�mentos são sempre uma surpresa. Cada um reage de um jeito. Enquanto uns ficam aéreos, sem reação, como se es�vem no piloto automá�co, outros ficam nervosos, bravos, revoltados. No ramo funerário isso é muito forte. Não há um momento de folga. Cada atendimento tem que ser efetuado pisando-se em ovos, com cuidado extre-mo. Há casos em que esses sen�mentos são levados ao limite, como quando o falecimento decorre de morte violenta. Essa agressividade por si só é suficiente para desestabilizar o mais sereno dos monges. Nesses casos, não raro os familia-res optam pelo serviço de cremação em subs�tuição ao sepultamento tradicional, o que parece uma tendência crescente, haja vista o apelo prá�co, econômico e ambiental envolvido. Aí que nasce mais um obstáculo a esses familiares, cuja dor evidente não dá trégua. Segundo nossa legislação, “a cremação de cadáver somente será feita daquele que houver manifestado a vontade de ser incinerado ou no interesse da saúde pública e se o atestado de óbito houver sido firmado por 2 (dois) médicos ou por 1 (um) médico legista e, no caso de morte violenta, depois de autorizada pela autoridade judiciária”¹. O raciocínio por trás da norma é de se ter segurança de que nenhuma morte violenta tenha sua inves�gação prejudica-da pela cremação prematura do cadáver,

“Temos que saber como agir nesse momento, quais documentos coletar, e auxiliar os familiares.”

[email protected] Felipe Z. Cubas é Advogado e Diretor Funerário, atuando em Curi�ba/PR.

¹Lei de Registros Públicos n° 6.015/73, art. 77, § 2º.

fato que poderia implicar na perda irrever-sível de provas de um crime. Mas ter que se submeter a mais essa fase é um verdadeiro mar�rio para a família. Nosso sistema judiciário ainda está longe de traduzir verdadeira eficiência. Para minorar tais problemas, temos que saber como agir nesse momen-to, quais documentos coletar, e auxiliar os familiares para que tenham boa represen-tação técnica, de forma a agilizar o procedi-mento e, também, não prejudicar uma venda. O processo judicial para autoriza-ção da cremação não traz grandes desdo-bramentos jurídicos e filosóficos. Em contrapar�da, exige sim do profissional dedicação integral e exclusiva para que o processo em nenhum momento descanse na mesa do escrivão ou juiz, aguardando sua vez na fila. Sua prioridade é total! Conheça um advogado já familiari-zado com o procedimento, e fique preparado para essa situação. Se isso ocorrer na empresa que você trabalha, você já saberá como orientar a família. Eles ganham, você ganha.

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Marke�ng

Ano novo com ideias velhas?

Luis HSFotógrafo e

consultorem Marketing

como o cliente, seus funcionários e também parceiros. Estabeleça datas, com um bom espaço de tempo dentre cada evento, para não tumultuar seu planejamento e poluir sua comunicação.

Outra dica, que muitas grandes empresas fazem, é aproveitar o final do ano para conversar com os colaborado-res e coletar ideias. Geralmente eles possuem ideias inovadoras que já haviam pensado há muito tempo, mas tem medo de falar ou não �veram oportunidade. Para cada ideia ou projeto novo, defina metas e obje�vos. Assim será mais fácil conduzir a execução do seu cronograma.

Um ponto importante é definir, desde já, os canais de comunicação que sua empresa u�lizará no próximo ano, pois não adianta fazer uma série de ações sem que isto possa ser divulgado e propagado como diferenciais do seu negócio. Entenda por “canais de comuni-cação”, qualquer ferramenta que possa ser u�lizada para divulgar suas ações, como mural, jornal informa�vo, rádio, TV, site, mailing, entre outros. Veja que é possível integrar todos estes canais, fazendo com que sua mensagem seja divulgada de forma uniforme e chegue até seu público final de forma clara e coerente.

Por fim, determine alguém da sua empresa para coordenar as ações. Se não �ver um departamento de marke-�ng, ou uma pessoa que já cuida desta área, eleja algum funcionário para ser responsável e executar o que foi planeja-do. Isto é muito importante, pois do contrário, seu planejamento corre o risco de ficar engavetado, não passando de uma boa inicia�va.

Se sua empresa já está habituada a diversas ações de marke�ng ao longo do ano, inclua também ações sociais, envolva sua empresa em alguma causa, adote uma ins�tuição de caridade e incen�ve seus funcionários a fazerem o mesmo.

Eu sempre tenho a impressão que depois do dia de Finados, o ano acabou. Já não há muito o que fazer nos dois úl�mos meses do ano, a não ser finalizar o que estava planejado. Chegou então o momento de avaliarmos os resultados do ano que vai acabando. Iden�ficar as ações implantadas que deram ou não resultado, e já começar-mos a pensar no ano novo que se aproxi-ma. Com planejamento fica mais fácil ter ideias novas e cria�vas, e não apenas só seguir o calendário promocional, copiando ideias que alguém já teve. Ano novo com ideias velhas, fuja disto!

Com certeza você sabe o que deu certo ou não neste ano, ainda está fresco em sua mente aquela ação que poderia ter sido melhor, se �vesse mais tempo de pensar nela. Infelizmente, muitas empresas acabam apagando incêndios durante o ano inteiro e não conseguem colocar em prá�ca algo diferente para fazer sucesso com seus atuais e futuros clientes.

Para começar seu planejamento de forma simples, descreva um plano de ações com datas e obje�vos para cada a�vidade. Tente pensar em ações voltadas para os diferentes publicos que são importantes para o seu negócio,

“Para começar seu planejamen-to para o próxi-mo ano de forma simples, descreva um plano de ações com datas e obje�vos para cada a�vidade.”

[email protected]

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Dinâmicas podem ser ótimas ferramentas para treinar e motivar sua equipe

Uma ferramenta muito interessante que pode ser u�lizada no processo de treinamento de seus funcionários são as dinâmicas. Há diversas delas espalhadas pela internet e com um pouco de paciência e cria�vidade para adaptá-las à sua realidade, você garan�rá que os momentos de formação da sua equipe sejam mais animados e com melhores resultados.

Tanto para a área de vendas, como para o operacional ou administra�vo, sempre é possível encaixar uma dinâmica. Pode ser u�lizada simples-mente para aproximar as pessoas, como também para transmi�r conhecimento de forma lúdica. A par�r desta edição irei par�lhar algumas dinâmicas que já u�lizei com sucesso em treinamentos ou curso que ministro. Espero que gostem e aprovei-tem!

Dinâmica dos Atributos e Bene�cios. Obje�vo: despertar em vendedores a importância de estudar o produto que se vende

. Tempo: 20 minutos

Preparação: No Data Show, Flip Chart ou transpa-rência, o organizador da dinâmica deve colocar as seguintes informações:

. Atributo: uma parte ou qualidade dis�nta de um produto ou serviço. Exemplo: “Essa televisão tem quatro entradas HDMI”

. Bene�cio: é o valor que o atributo representa para o cliente. Exemplo: “Isso significa que você pode conectar diferentes disposi�vos eletrônicos para assis�r ou jogar em alta resolução”.

Examine esta situação com sua equipe de vendas e destaque a importância de conhecer o produto,

suas caracterís�cas e, principalmente, como transformar o conhecimento sobre o produto em bene�cios reais para o cliente durante o momento da venda.

. Aplicação: em uma caixa, coloque diversos produ-tos, como por exemplo, brinquedos. Dê alguns minutos para que cada um escolha um dos brinque-dos e prepare uma apresentação de 1 minuto com o máximo de bene�cios possíveis sobre o brinquedo, tentando convencer os demais colegas a compra-rem o seu produto. Para es�mular a par�cipação, ofereça um pequeno prêmio para o par�cipante que apresentar mais bene�cios.

. Após a Aplicação: Promova um debate com a equipe sobre o que foi possível aprender com a dinâmica e como isso pode ser u�lizado no dia a dia do processo de venda.

Sucesso e boas vendas!

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Religião

A morte para os muçulmanos

Colaboração: Clarissa Grassi, Presidente da Associação Brasileira de Estudos Cemiteriais, ABEC, com a colaboração de Gamal Oumairi, diretor religioso da Sociedade Beneficente Muçulmana do Paraná

A morte é fato na trajetória do ser humano e cada cultura busca dar um des�no ao cadáver de acordo com suas crenças e costumes. Para a religião muçulmana, a morte representa uma ponte para se passar para outra vida, pois creem na ressurreição após o Juízo Final. A eternidade é dividida entre paraíso e inferno, sendo a vida terrena vista como um espaço de transição. No momento da morte deve-se direcionar o rosto da pessoa para Meca. Um dos presentes deve dizer gen�lmente ao morto “Não há outra divindade senão Deus e Muhammad é Profeta de Deus”. É preciso auxiliar o morto a voltar seus pensamentos para Deus e arrepender-se de seus pecados. Uma vez constatada a morte, entra-se em contato com a funerá-ria que fará o translado do corpo para a mesquita. Para os muçulmanos, assim como o corpo vem ao mundo limpo, o cadáver deve ser sepultado da mesma forma. Por isso a lavagem do cadáver é vista como uma obrigação religiosa, sendo realizada por voluntários em uma área privada na mesquita. A intenção é que o corpo retorne a Deus higienizado, sem nenhum �po de impureza. A tanatopraxia só é realizada em casos específicos em que haja a necessidade. No processo de higieniza-ção, são realizadas quatro lavagens, sendo a primeira com água corrente, a segunda com cedro, a terceira com cânfora e a úl�ma novamente com água corrente, sempre com a cabeça do morto mais elevada que o corpo, para que não retor-nem impurezas.

“Para os muçulmanos, assim como o corpo vem ao mundo limpo, o cadáver deve ser sepultado da mesma forma. ”

A lavagem é sempre feita primeiro a par�r da cabeça, passando-se para o lado direito e depois para o lado esquerdo. Em seguida é aplicada cânfora em pó nas sete partes de prostração que tocam o chão em momentos de oração, sendo testa, nariz, palmas das mãos, joelhos e por baixo dos pés. O corpo é envolto em uma mortalha de algodão sem costuras, composta por três peças. Tanto durante a lavagem, quanto durante o velório, o corpo deve estar totalmente voltado para Meca. O funeral muçulmano deve ser rápido, sendo a preferência de enterro antes do por do sol, no mesmo dia. Mas, em países ocidentais, pode durar uma média de 8 a 15 horas. Durante o velório são reproduzidas citações do Alcorão. No cemitério muçulmano o sheik realiza a oração pela alma do morto, relembrando-o de sua fé. O corpo é colocado diretamen-te sobre a terra, a dois metros de profundi-dade, com a face voltada para Meca. Depois dos familiares e amigos saírem do cemitério, quando o corpo es�ver sozinho, a alma será ques�onada pelos anjos Munkar e Nakir, sobre suas crenças. Para os muçulmanos, assim como Adão foi feito do barro, é necessário que o corpo retorne à terra para transformar-se em pó. Por esse mo�vo, não realizam exumações, apenas diante de ordem judicial. Transcorridos sete dias, é realizada uma celebração para lembrar o falecido e confortar a família, podendo ser repe�do no 40º dia e após um ano. O hábito de visitar os mortos nos cemitérios muçulmanos ocorre no Oriente Médio geralmente nas quintas-feiras à noite e nas sextas-feiras, considerados como dias sagrados. No Brasil recomenda-se esse dia de visitação, mas não é uma obrigação. Muitos aproveitam para lavar as lápides com água de rosas. At u a l m e n t e a c o m u n i d a d e islâmica conta no Paraná com cemitérios nas cidades de Curi�ba, Ponta Grossa, Guarapuava e Foz do Iguaçu.

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Religião e morte: Qual a relação? A maioria das religiões acredita que existe vida após a morte, que a morte é uma passagem para a vida eterna. Já os espíritas creem na reencarnação. Existem muitas pesquisas e estudos, sobre o assunto, mas nenhum resultado concreto sobre a morte foi encontrado, nada é comprovado. Sendo assim, a morte ainda é um mistério para os seres humanos.

No entanto, a fragilidade da vida é fato, e para algumas pessoas buscar algo que preencha “seu espírito” pode deixar sua história aqui na terra com mais sen�do. Entenda o significado da morte em algumas religiões:

. Candomblé: O Candomblé vê o poder de Deus em todas as coisas e, principalmente, na natureza. Morrer é passar para outra dimensão e permanecer junto com os outros espíritos, orixás e guias.

. Catolicismo: Quando morre, o católico é julgado pelos seus atos em vida. Se ele ob�ver o perdão, alcançará o céu (onde ressuscita para a eternidade), e se for condenado, vai para o inferno. Algumas almas ganham uma chance para serem purificadas e vão para o purgatório.

. Hinduísmo: Para os hinduístas, a alma se liga a este mundo por meio de pensamentos, palavras e a�tudes. Quando o corpo morre, ocorre a transmigração. A alma passa para o corpo de outra pessoa ou de um animal. Na filosofia hinduísta dos Uphanishads, a alma do homem é imortal e livre da ação do tempo.

. Igreja Adven�sta do Sé�mo Dia: Na Igreja Adven�sta do Sé�mo Dia, os mortos dormem profundamente até o momento da ressurreição. Quem cumpriu seu papel na Terra recebe a graça da vida eterna. Do contrário, desaparece.

. Igreja Evangélica: Como no catolicismo, os evangélicos acreditam no julgamento, na condenação (céu ou inferno) e na eternidade da alma. A diferença é que o morto faz uma grande viagem e a ressurreição só acontecerá quando Jesus voltar à Terra.

. Islamismo: Para o Islamismo, Alá (Deus) criou o mundo e trará de volta à vida todos os mortos no úl�mo dia. As pessoas serão julgadas e uma nova vida começará depois da avaliação divina. Esta vida seria então uma preparação para outra existência, no céu ou no inferno. Acreditar no julgamento final é uma forma de fazer com que o fiel muçulmano se responsa-bilize por suas a�tudes.

. Judaísmo: Quando um judeu morre, seu corpo é lavado e ves�do com uma roupa branca bem simples. O caixão não tem ornamentos e o enterro deve ser feito o mais rápido possível. O homem é enterrado com o seu xale de oração e este deve ficar com as pontas para fora do caixão. A religião não permite que o corpo seja cremado. Os cemitérios são locais de profundo respeito e os fiéis acreditam na ressurreição.

. Kardecismo: A morte é encarada pelos kardecistas como uma passagem para outra vida. A alma, quando se separa do corpo, parte para o universo espiritual para poder se aperfeiçoar. Ela volta à Terra várias vezes para con�nuar seu aprendizado. Isso é chamado de encarnação. Se o espírito for evoluído, ele permanece no plano espiritual.

. Umbanda: Na Umbanda, tudo o que tem vida volta às origens quando morre e depois renasce. Nesse ciclo de evolução, o espírito passa por provações. O umbandista tem contato com espíritos superiores que indicam os caminhos a seguir. Quando a�ngem a perfeição, os espíritos ajudam outros irmãos no processo de evolução.

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Mulher Espaço para as mulheres que fazem a diferença no setor funerário

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Diante do desafio, nasce uma vencedora

Jeice Mar�ns Nunes de Freitas enfrentou um dos piores momentos da sua vida aos 13 anos, quando perdeu o pai Zaqueu Mar�ns Ferreira, em um trágico acidente automobilís�co em 20 de dezembro de 1991. Na época ficaram ela, sua mãe e seu único irmão de 21 anos que estava no úl�mo ano do curso de direito. Dois anos depois a jovem passa por outro momento di�cil que foi a morte do seu irmão. Por conta de todos os ocorridos e sem estrutura emocional a mãe de Jeice queria sair da cidade de Corumbá, MS, porque para ela não �nha mais sen�do ficar na cidade.

Mas desis�r de tudo que o Sr. Zaqueu havia conquistado até ali, através de muita luta, não seria correto. Entre as conquistas estava a funerária Pax Cristo Rei, fundada em 1982. A empresa já �nha nome forte, há mais de dez anos no mercado. E mesmo diante da dor de sua mãe, a força e a vontade de lutar e dar con�nuidade ao trabalho do pai foi se fortalecendo cada vez mais com apoio de clientes, amigos e dos próprios colaboradores. Jeice conta que o apoio moral de todos que estavam próximos a ela e da sua mãe foi essencial e fundamental para que a decisão de ficar em Corumbá prevalecesse. Principalmente pelo seu pai e seu irmão que deixaram sonhos e ideais, em que procuravam sempre trabalhar com seriedade e respeito.

Após a decisão de ficar, a luta estava apenas começando. A jovem e a mãe retomaram a empresa e passaram por muitas situações complicadas, como oportunistas que se aproveitaram do momento frágil da família e a inexperiência das duas, uma vez que a empresa fora administrada pelo seu pai a vida inteira e

Mesmo com a perda do pai e do irmão, Jeice Mar�nsnão desis�u e assumiu a empresa da família

Equipe Pax Cristo Rei

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por um curto prazo de tempo por seu irmão. Mas mesmo com tantos desafios a jovem empresária conseguiu vencer, graças a sua persistência, perseverança e colaboração de seus funcionários.

Em 2001 concluiu o curso de direito e assumiu de vez seu papel perante a empresa, juntamente com o apoio da gerente financeira da época e que é até hoje seu braço direito, Maria Gore�e. A par�r do seu envolvimen-to maior com a empresa Jeice sen�u necessidade de buscar mais conhecimento específico referente sua função como diretora. Fez pós-graduação em Gestão Empresarial (MBA), que enfa�za ter sido o divisor de águas para seu crescimento profissional. Daí por diante sua empresa só começou a avançar na área administra�-va, em estrutura �sica, e em processos de equipe como um todo. Inovação e respeito pela vida passaram a ser missão e visão da funerária Pax Cristo Rei. E como obje�vo aprimorar cada vez mais a relação entre clientes e colaboradores.

Atualmente a empresa conta com diversos projetos sociais voltados à comunidade e para seus clientes. Um dos projetos realizados pela Pax Cristo Rei é executado no úl�mo domingo do mês, onde todos os colaboradores da empresa se reúnem para promover a prá�ca de a�vidades �sicas (aula de pilates, alongamen-to, dança e caminhada) junto com profissionais da área. Durante a a�vidade a equipe distribui frutas e água

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Mulher Espaço para as mulheres que fazem a diferença no setor funerário

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mostrando a importância de uma boa alimentação, visando sempre o bem estar das pessoas principalmente do convívio social.

No final do ano a funerária Pax Cristo Rei também realiza um Fes�val de Prêmios em que é realizado um bingo exclusivo para os associados. A cartela não pode ser vendida e o associado que doar 1 kg de alimento não perecível ganha uma cartela extra para concorrer ao prêmio extra. Os alimentos são doados para uma ins�tuição de caridade. Esse Fes�val acontece há 8 anos, e já faz parte do calendário da empresa. Os clientes comentam e esperam o ano inteiro por essa confraternização.

Embora a empresária Jeice Mar�ns tenha passado por momentos di�ceis durante o percurso da vida, ela não deixou se abater. Com coragem enfrentou os obstácu-los, arriscou, estudou, e o mais importante, nunca desis�u de seus sonhos. Hoje a funerária Pax Cristo Rei conta com uma equipe de profissionais de sucesso, e sua mãe faz parte desta equipe. E por conta de todo o processo de crescimento, Jeice se considera uma mulher realizada na vida profissional e pessoal, a empresária é casada e tem dois filhos.

“A mulher no segmento funerário, assim como no mercado em geral, está cada vez mais ganhando espaço e demonstrando que através de sua sensibilidade, intuição e delicadeza pode lidar com mais facilidade com as pessoas e os negócios em geral. Atualmente, o nosso quadro de funcionários se encontra equilibrado entre os números de mulheres e homens, fator que facilita na entrega do resultado final. Um complemento de competências e exper�ses que juntos formam a essência da empresa onde o cuidado com a família enlutada é primordial.

Apesar de saber que existe preconceito por falta de conheci-mento do negócio, estamos cada vez mais conquistando esse espaço com competência, cria�vidade e oportunidades.

Acredito que primeiramente as mulheres que tem interesse em entrar nesse ramo, precisam conhecer a missão e os valores que a empresa tem, após procurar entendimento sobre o negócio e por ul�mo, força de vontade e interesse em aprender e desenvolver habilidades e competências técnicas para assim poder somar na equipe.”

Jeice Mar�ns Nunes de Freitas, empresária, 36 anos

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Curiosidade

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Sósias de famosos como Chacrinha, Carmem Miranda, Santos Dumont e Tom Jobim foram os destaques do Dia de Finados deste ano no Cemitério São João Ba�sta, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro. Segundo Lourival Panhozzi, um dos diretores da Concessionária Rio Pax, a ideia foi surpreender os visitantes que chegaram ao cemitério para visitar entes queridos. Somente no Cemitério São João Ba�sta, as visitas no dia de finados passam de 120 mil pessoas.

O ator Mario Cardona Júnior, que fez o sósia do aviador Santos Dumont, ficou surpreso com a repercussão do personagem. “As pessoas passavam por mim e diziam: 'Quanto tempo!'. Não imaginei que fosse fazer tanto sucesso. Foi bom dar um pouco de alegria em um dia de tristeza e lembranças para pessoas”, disse Mario Cardono Júnior.

Edgar de Almeida Negrão de Lima, o Bob Lester, é o único integrante vivo do grupo Bando da Lua, que acompa-nhou Carmen Miranda na turnê pelos Estados Unidos nos anos 50. “Venho sempre pres�giar o túmulo da minha querida”, disse ele. Edgar se emocionou com Pa�y Mendes, sósia de Carmen Miranda, e fez uma performance em frente ao túmulo. “Ele me abordou e se iden�ficou, contou a história dele”, contou a ar�sta.

Pa�y confessou que, inicialmente, achou que a repercussão do trabalho poderia ser triste ou nega�va para o público. “Eu �ve receio das pessoas ficarem mais tristes ou talvez se sen�rem desrespeitadas por estarmos aqui, atuando em um dia de dor. Mas foi muito bonito e emocio-nante. Todo mundo ama Carmen”, explicou Pa�y.

O São João Ba�sta é conhecido por abrigar jazigos e sepulturas de personalidades importantes da cultura, polí�ca e história brasileira. “Com isso a gente quer passar a mensagem de que as pessoas queridas jamais serão esquecidas. O cemitério não é um lugar só de lágrima, mas de recordação, de memória, e de prestar homenagem àqueles que nos são queridos”, destacou Panhozzi.

Edmilsa Santana de Araújo, professora no estado do Piauí, está de férias no Rio e aproveitou para relembrar os ar�stas que fizeram parte da sua juventude. “Eu estou feliz em ver todas essas pessoas que a gente amou na vida aqui. Eu vim assis�r a missa e conhecer esse cemitério que é tão falado. É uma felicidade imensa”, disse Edmilsa de Araújo.

Lourival Panhozzi destacou ainda que outras novidades estavam sendo apresentadas aos visitantes neste domingo, como o serviço de QR Code, códigos de barras dimensionais que podem ser escaneados com celulares e tablets com acesso á internet. Por meio destes registros, impressos em placas de aço nos jazigos, os visitantes terão acesso a informações detalhadas sobre a pessoa que foi enterrada ali.

Fonte: globo.com

No dia de Finados, sósias de personalidades circulam por cemitério do Rio de Janeiro

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Reflexão

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teu a si mesma e novamente fazer novas promessas com a firme convicção que não vai concre�zá-las.

Na verdade, não existe tempo. O tempo é uma ilusão criada pelo nosso ego que quer se apegar a alguma coisa que ele acredita que pode controlar. Quem dá garan�as para a vida? Não existe nenhuma garan�a! Quem garante que amanhã estaremos vivos? Que no final do ano que vem estaremos aqui? A grande realidade do tempo é que ele não existe. O tempo é hoje. É agora. É neste momento.

Esta é a hora de começar, de refazer, de ir, de decidir, de buscar, de aprender, de crescer, de realizar. E concluo que este é o grande diferencial daqueles que conseguem condensar o tempo.

Eles fazem hoje!

Feliz hoje para todos. E que 2015 seja só um tempo dentro do teu dia a dia, nada mais.

Em poucos dias nosso calendário registrará mais um ano em sua história. Para a trajetória do tempo, um ano é muito pouco, quase nada. Um pinguinho de �nta insignificante no livro de registro dos acontecimentos humanos. Mas para nós, que sonhamos, acreditamos e lutamos em busca de nossos sonhos e de nossas realizações, um ano é muito tempo, muito tempo mesmo!

Sempre me chamou a atenção a questão do tempo. Há quem afirme que a vida realmente não é nada mais que uma medida do tempo. É interessante observar como determinadas pessoas conseguem realizar coisas extraordinári-as em tão pouco tempo enquanto outras com muito mais tempo a sua disposição não realizam quase nada, e às vezes, nada mesmo. Dizem: se você �ver alguma tarefa extraordinária para ser realizada, procure uma pessoa ocupada, as desocupadas nunca tem tempo.

É interessante observar como a maioria das pessoas resolvem seus problemas no final de cada ano. O úl�mo dia do ano é o dia da redenção, do perdão final e do inicio de uma nova e promissora etapa da vida. As promessas são muitas e as mais variadas: há quem afirme que vai fazer regime, há os que vão ler aqueles livros que estão guarda-dos há anos, há os que voltarão a estudar, os que vão voltar para a religião, os que vão pedir perdão ou perdoar algum desafeto, os que vão passar no concurso ou no ves�bular, os que vão casar, os que vão fazer aquela viagem adiada a anos e etc...

E há também as promessas na esfera profissional: Este ano vou bater aquela meta, vou conseguir aquela promoção, ou vou renovar minha frota, vou organizar aquele setor, vou renovar nosso sistema, e por aí vai. Até chegar no próximo final de ano, até o calendário registrar mais um pingo de �nta no seu livro do tempo e a pessoa olhar para trás e concluir que não realizou o que prome-

O futuro é hoje

Colaboração: Célio de Morais - Escritor, Consultor, Assessor de negócios e diretor da Cipreste Soluções em Negócios

“O tempo é uma ilusão criada pelo nosso ego que quer se apegar a alguma coisa que ele acredita que pode controlar.”

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Galeria

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Exponaf em Fotos

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Humor

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pra morrer de rir...

O achado bíblicoUm garo�nho folheia a bíblia da família. De repente, um objeto cai de dentro do Livro Sagrado. O menino pega o objeto e dá uma olhada nele: Trata-se de uma folha seca que estava pressionada entre as páginas.- Mãe, olhe só o que eu achei!- O que é, meu filho?Maravilhado, o menino responde:- Acho que é a cueca do Adão!

Nome e sobrenomeO gerente chama o empregado recém-admi�do à sua sala e inicia o diálogo:- Qual é o seu nome?- João - responde o empregado.- Olhe - explica o gerente - eu não sei em que espelunca você trabalhou antes, mas aqui nós não chamamos as pessoas pelo primeiro nome. É muito familiar e pode levar à perda de autoridade. Eu só chamo meus emprega-dos pelo sobrenome: Ribeiro, Matos, Souza... Só. E quero que o senhor me chame de Sr. Mendonça. Bem, agora quero saber: Qual é o seu nome? O empregado responde:- Meu nome é João Amorzinho.- Tá certo, João. Pode ir agora...

A aula de dedução do Joãozinho A professora dava uma aula onde explicava aos garotos o que significa a palavra "dedução". Após demorada e detalhada explicação, perguntou a um aluno:- Fabinho! Dê-me um exemplo de dedução.- Ok professora. Ontem, quando cheguei em casa, olhei na garagem e só vi o Jaguar, então eu deduzi que meu pai foi trabalhar de Rolls Royce.- Muito bem Fabinho. Agora você Paulinho. Me dê outro exemplo de dedução.

- É professora, eu também cheguei em casa ontem e vi o Monza do papai na garagem, então eu deduzi que meu papai foi trabalhar de ônibus.- Muito bem Paulinho. Agora você Joãozinho, me dê outro exemplo.- Professora, ontem quando cheguei em casa vi minha vó entrando no banheiro com o jornal embaixo do braço. Ai eu deduzi: “Deve tá indo cagar, porque não sabe ler!”

A casa modernaUm amigo vai visitar o outro recém-casado e observa a varanda redonda, a sala redonda, os quartos redondos, os banheiros redondos. Enfim, tudo redondo, até mesmo a cozinha é redonda.Ele exclama:-Que inovação! Seu arquiteto foi muito ousado!E ele todo orgulhoso:-A ideia foi minha mesmo. Quando falei com minha noiva que iria construir uma casa, minha sogra pediu pra arrumar um can�nho pra ela!

Presente de AniversárioA menina tanto pediu que o pai, no dia do seu aniversário, comprou-lhe um papagaio, mal sabendo que a sua proveniência era de um famoso bordel da cidade. Depois de apagar as velinhas, todos os convidados foram ver os presentes recebidos e alguém perguntou:-O que foi que você mais gostou?-Foi o papagaio que o papai comprou.-Ele fala?-Experimenta.-Escuta, papagaio, o que você está achando do pessoal?O papagaio deu uma breve olhada e respon-deu:-A rapaziada eu conheço, mas a putada toda é nova!

PARA REFLETIR

Rir é correr risco de parecer tolo. Chorar é correr o risco de parecer sen�mental. Estender a mão é correr o risco de se envolver. Expor seus sen�mentos é correr o risco de mostrar seu verdadeiro eu. Defender seus sonhos e ideias diante da mul�dão é correr o risco de perder as pessoas. Amar é correr o risco de não ser corres-pondido. Viver é correr o risco de morrer. Confiar é correr o risco de se decepcionar. Tentar é correr o risco de fracassar. Mas os riscos devem ser corridos, porque o maior perigo é não arriscar nada. Há pessoas que não correm nenhum risco, não fazem nada, não têm nada e não são nada. Elas podem até evitar sofrimentos e desilusões, mas elas não conseguem nada, não sentem nada, não mudam, não crescem, não amam, não vivem. Acorrentadas por suas a�tudes, elas viram escravas, privam-se de sua liberdade. Somente a pessoa que corre riscos é livre!

PARTICIPE!Envie suas piadas para [email protected]

Divisão das ofertasUm padre, um pastor e um rabino conversam sobre como cada um divide o dinheiro das ofertas entre o que fica com Deus, isto é com a Igreja ou Sinagoga, e o que fica com cada um deles para uso pessoal. Disse o Padre: “Na minha Igreja Católica, eu pego toda a coleta, faço um circulo no chão e a�ro todo o dinheiro para o alto, aquilo que cair dentro do circulo pertence a Deus, o que cair fora é meu”. Já o Pastor: “Também faço a mesma coisa na minha Igreja, só que o que cair dentro é meu e o que cair fora é Dele”. Por fim o Rabino falou: “Pois eu jogo tudo para cima, o que Ele pegar é Dele, o que cair no chão e meu”.

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