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DIREITO DO SEGURO Prof. Fábio Frederico F. Rocha

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Direito de Seguro

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Page 1: Funenseg   apresentação noções de direito do seguro

DIREITO DO SEGURO

Prof. Fábio Frederico F. Rocha

Page 2: Funenseg   apresentação noções de direito do seguro

Capítulo 1 – Os Fundamentos do Direito

Sociedade condutas/comportamentos Estado

Imposição de regras PROIBIÇÃO

PERMISSÃO

Direitos e Obrigações Normas Jurídicas Convivência Social

Normas de comportamento: JURÍDICAS e MORAIS

Obrigatórias +

Coercibilidade

Incoercível

Repercussão íntima

Page 3: Funenseg   apresentação noções de direito do seguro

Direito é o conjunto de normas que regula a vida social, é o respeito à propriedade, à vida e à liberdade de outrem.

Divisão: Direito Público e Direito Privado

- Direito Público:

Regula as atividades do Estado que figurará em um dos pólos da relação com terceiros , visando a regulação dos interesses gerais da coletividade (Ex.Liberdade – Direito Constitucional Imposto de Renda – Dir. Tributário).

- Direito Privado:

Regula a relação entre particulares ( Direito do Consumidor, Direito Civil, etc.)

Page 4: Funenseg   apresentação noções de direito do seguro

Fontes do Direito: Lei: É a ordem, ou regra geral obrigatória que, emanando de uma

autoridade competente e reconhecida, é imposta coativamente à obediência de todos.

Costumes: A prática de uma forma de conduta, repetida de maneira

uniforme e constante pelos membros de uma comunidade, podem originar uma lei.

Doutrina: Agrupamento de trabalhos forenses, pareceres, obras literárias. Jurisprudência: conjunto de decisões similares dos tribunais sobre a

mesma matéria.

Page 5: Funenseg   apresentação noções de direito do seguro

A importância da Jurisprudência para o Setor de Seguros:

- auxiliar não só o corretor de seguros, como também os demais profissionais da área, na proteção de direitos e interesses próprios ou de terceiros.

- surgimento de súmulas ( STJ e STF ).

Ex. Súmula 101 do STJ: prescrição em 1 ano ( seguro individual ou coletivo). Art. 206 CC.

Súmula 229 do STJ: pedido de indenização suspende o prazo da prescrição.

Page 6: Funenseg   apresentação noções de direito do seguro

Hierarquia das Leis:

ART. 59 CF.

- Hierarquia organizada;

- Processo legislativo;

- Evitar contradições.

- Constituição Federal:

É a “ Carta Magna”, Lei maior da nossa nação conjunto de normas presentes no topo da pirâmide jurídica.

É a principal fonte de todos os ramos do Direito uma vez que nela estão fixados os princípios básicos e as normas nucleares, não podendo ser contrariada por nenhuma norma infra-constitucional.

Page 7: Funenseg   apresentação noções de direito do seguro

Emenda Constitucional:

A CF reflete a realidade social do país e acompanha sua evolução, portanto a CF prevê expressamente em seu texto a possibilidade de alteração do texto constitucional.

Lei Complementar:

Visa complementar alguma norma constitucional já existente, porém carente de eficácia por depender exclusivamente de complementação. ( ART. 146, CF).

Lei Ordinária:

São as Leis comuns de formulação cotidiana do Congresso, das

Assembléias e das Câmaras Municipais.

Page 8: Funenseg   apresentação noções de direito do seguro

Leis Delegadas:

A Lei Delegada é equiparada a Lei Ordinária, porém é criada pelo Pres. da República que pede autorização ( delegação ) ao Congresso Nacional. ( art. 68 CF )

Medida Provisória:

Adotada pelo Pres. da República (Poder Executivo) em casos de emergência e relevância nacional. Dotada de força legal. Submete-se ao Congresso. Devem ser convertidas em Lei no prazo de 60 dias com prorrogação de + 60 dias.

Ex. CPMF

Decretos e Resoluções:

Elaborados por autoridades administrativas competentes, úteis para regulamentar leis já existentes.

Page 9: Funenseg   apresentação noções de direito do seguro

O Código Civil e o Código de Defesa do Consumidor .

- Código Civil ( CC ): Lei 10.406/2002

Regula a atividade entre particulares, incluindo o ramo de seguros (arts. 757 a 802).

- Código de Defesa do Consumidor (CDC):

Estabelece normas de proteção aos consumidores de produtos e serviços.

Art.3º, par. 2º Serviço – atividade fornecida mediante remuneração..., incluindo a de natureza securitária.

Page 10: Funenseg   apresentação noções de direito do seguro

Capítulo 2 – A Relação Jurídica

• Relação entre pessoas (particulares), reguladas por normas, por isso são chamadas de relações jurídicas.

• Elementos da relação:

a) sujeito;

b) objeto;

c) fato jurídico.

Pessoa Natural

A) Sujeito

Pessoa Jurídica

Page 11: Funenseg   apresentação noções de direito do seguro

Pessoa Natural:

- Nascimento com vida até a morte;

- Nascituro, ainda não nasceu, mas a lei garante a expectativa de seus direitos.

- Personalidade Jurídica: aptidão para exercer direitos e contrair obrigações,.

- Capacidade de direito ou de gozo: decorre da personalidade jurídica, ninguém pode ser privada de tal capacidade (adquirir direitos e contrair obrigações.

- Capacidade de fato: consciência e vontade de exercer o seu direito, respeitando limitações absolutas ou relativas.

Page 12: Funenseg   apresentação noções de direito do seguro

Incapacidade Absoluta:

- Proibição total do exercício do direito pelo incapaz;

- Gozam de direitos porém não podem exercê-los diretamente, cabendo a representação;

Art. 3o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil:

I - os menores de dezesseis anos;

II - os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos; (causa patológica, congênita, adquirida, ou acidental). (representados por curadores).

III - os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade ( perda de memória, estado de coma, etc).

ATENÇÃO: TODOS OS ATOS PRATICADOS POR ELES SERÃO CONSIDERADOS NULOS, OU SEJA, SEM EFEITO.

Page 13: Funenseg   apresentação noções de direito do seguro

Incapacidade Relativa:

• Atos da vida civil praticados, desde que assistidos;

• Atos poderão ser anulados;

Art. 4º, CC - São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os

exercer:

I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos(representados por tutores);

II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido;

III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;

IV - os pródigos.

(representados por curadores)

Page 14: Funenseg   apresentação noções de direito do seguro

Aquisição da Capacidade Civil:

• Completa 18 anos;

• Emancipação;

• Casamento;

• Emprego público;

• Colação de grau em curso superior;

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Pessoa Jurídica:

- Realização de um fim e reconhecida pela ordem jurídica como

sujeito de direito;

- Espécies: Direito Público Interno ou Externo e de Direito Privado;

a) Direito Público Interno: União, Estados, Municípios, DF, autarquias ( ex. SUSEP), associações públicas.

b) Direito Público Externo: Estados estrangeiros, além das pessoas regidas pelo Direito Internacional Público. Ex: nações estrangeiras, ONU, Vaticano.

c) Direito Privado: instituídas por iniciativa de particulares,

associações- não visam lucro; fundações- fins religiosos, culturais ou de assistência; partidos políticos, sociedades simples ou empresárias (objetiva atividade econômica ou comercial para circulação de mercadorias ou serviços).

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Obs: as pessoas jurídicas são registradas nas juntas comerciais,

já as sociedades simples ( advogados, médicos, engenheiros,

são registradas no registro civil das Pessoas Jurídicas.

Domicílio da PJ: local onde funciona a diretoria e administração, havendo filiais, cada local será considerado domicílio para fins de responsabilidade sobre os atos praticados. ( ART.75, CC).

2) Objeto:

- bens e prestações;

- bens materiais ou imateriais (havendo ou não apreciação pecuniária).

- Classificação dos bens pelo CC: móveis, imóveis, bens públicos, bens particulares, reciprocamente considerados (principal e acessórios, bens fungíveis, infungíveis.

- A doutrina acrescenta: bens corpóreos e incorpóreos.

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3) Fatos Jurídicos:

-Criação, conservação, modificação ou extinção das relações jurídicas;

Fato Jurídico em sentido amplo: Decorrentes da atividade humana (ato jurídico) ou fatos naturais (fatos jurídicos em sentido estrito);

Fato Jurídico em sentido estrito: fatos naturais como a morte, maioridade,queda de um raio causando danos, etc;

3.1 Atos Jurídicos: acontecimentos decorrentes da vontade humana produzindo efeitos jurídicos (lícitos ou ilícitos);

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Classificação dos atos jurídicos:

a) Negócio jurídico:

- objetiva-se a obtenção de um efeito jurídico através da manifestação da vontade. Ex: contrato de seguro, testamento, etc.

b) Atos ilícitos: atos contrários à lei (ilícito penal e ilícito civil);

c) Ato jurídico em sentido estrito: são voluntários e lícitos, os efeitos estão previstos na lei. Ex: constituição em mora, aviso prévio do empregado, etc.

Page 19: Funenseg   apresentação noções de direito do seguro

Negócios Jurídicos:

Para serem válidos:

a) Agente capaz;

b) Objeto lícito, possível, determinado ou determinável (passível de nulidade);

c) Forma prescrita ou não defesa em lei ( passível de nulidade);

ex. casamento.

Invalidade do Negócio Jurídico:

a) Nulidade: sanção imposta pela lei ao ato praticado com infração de preceito legal da ordem pública. Ineficácia do negócio, sem produção de efeitos.

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Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando:

I - celebrado por pessoa absolutamente incapaz;

II - for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto;

III - o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito;

IV - não revestir a forma prescrita em lei;

V - for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade;

VI - tiver por objetivo fraudar lei imperativa;

VII - a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática.

Obs: É insanável.

Page 21: Funenseg   apresentação noções de direito do seguro

b) anulabilidade:

- Não há preceito de ordem pública;

- Efeitos entre as partes;

Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico:

I - por incapacidade relativa do agente;

II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.

Art. 172. O negócio anulável pode ser confirmado pelas partes. (é sanável).

Page 22: Funenseg   apresentação noções de direito do seguro

Vícios ou Defeitos dos Negócios Jurídicos: - Desequilíbrio entre vontade e declaração;

- Negócio viciado > torna-se anulável.

- Vícios: erro, dolo,coação, estado de perigo e lesão.

Vícios de Consentimento:

ERRO: deve ser substancial ou essencial,causa determinante.

- Noção inexata sobre alguma coisa;

- Pode recair sobre a natureza do ato. Ex: doação – venda;

- .................. ......... o objeto. Ex: Quadro de Portinari;

- ............................ as qualidades . Ex: colar de coral – plástico;

- ............................ qualidades essenciais de uma pessoa. Ex: testamento para pessoa que achava ser filho.

Page 23: Funenseg   apresentação noções de direito do seguro

DOLO:

- Provocação intencional de um erro; uso de artifício.

Ex. a omissão de um segurado ao contratar um seguro.

COAÇÃO:

- Pressão física ou moral, temor de dano iminente à sua pessoa;

ESTADO DE PERIGO:

- Assume obrigação excessivamente onerosa para salvar a si ou pessoa de sua família.

FRAUDE CONTRA CREDORES:

- Prática maliciosa, pelo devedor, desfalca o patrimônio para evitar execução.

Page 24: Funenseg   apresentação noções de direito do seguro

Capítulo 3 – As Fontes de Obrigações

a) Contrato: convenção entre as partes, duas ou mais pessoas;

b) Ato ilícito: (Art.186 CC) não há acordo entre as parte e sim o dever legal de reparação em decorrência de ofensa a direito alheio; (ação,omissão, negligência e imprudência).

c) Atos unilaterais de vontade: obrigações decorrentes da manifestação de vontade de uma parte. Ex: promessa de recompensa.

Dolo: intenção do agente.

Culpa: ausência de diligência em sua conduta.

- negligência: desídia, descaso. Ex: trafegar com pneu gasto.

-Imprudência: agente precipitado, sem temor. [

Ex. dirigir em alta velocidade.

- Imperícia: não há habilidade técnica: pilotar avião sem ser piloto

profissional.

Page 25: Funenseg   apresentação noções de direito do seguro

Dano: produzido por qualquer ato lesivo (ilícito) que cause prejuízo material, pessoal ou moral a outrem.

Nexo Causal: relação causa-efeito, entre a ação do agente e o dano originado.

As Hipóteses de Exclusão de Ilicitude

- praticados em legítima defesa – autodefesa- injusta agressão.

- exercício regular de um direito - Ex. exercer sua atividade profissional;

- estado de necessidade – ofensa ao direito alheio para afastar um perigo iminente.

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Responsabilidade Contratual :

- advém da obrigação contratual;

-Independe de prova de culpa;

-Responsabilidade é objetiva.

Responsabilidade Extracontratual:(aquiliana):

- Não há relação contratual;

- Decorre de ato ilícito;

- Responsabilidade é subjetiva, depende da prova de culpa.

O CONTRATO Requisitos Gerais de Validade:

• Capacidade dos contratantes;

• Objeto lícito, possível, determinado ou determinável;

• Respeito a forma;

• Consentimento ou acordo de vontades.

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Princípios Fundamentais dos Contratos

a) Princípio da função social ( art.421,CC):

Interesse individual em consonância com os interesses sociais;

Interesse social = probidade, boa-fé, moralidade.

b) Princípio da boa-fé objetiva: (art.422,CC):

Conduta honesta durante a execução e conclusão do contrato.

c) Princípio da equivalência material: (arts. 423 e 424, CC):

Visa manter o equilíbrio entre direitos e obrigações no contrato.

* cláusulas ambíguas ou contraditórias = interpretação mais favorável ao aderente.

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Contrato de Seguro

• Conceito:

Art. 757: “Pelo contrato de seguro, o segurador se obriga, mediante o pagamento do prêmio, a garantir interesse legítimo do segurado, relativo a pessoa ou a coisa, contra riscos predeterminados.”

Elementos do Contrato de Seguro

- Risco deve ser um evento futuro, possível e incerto;

- Interesse Segurável: interesse legítimo relativo a bens móveis e imóveis; a relação existente entre o segurado e a coisa ou pessoa sujeita ao risco.

- Garantia = obrigação.

- Prêmio ( contributário, parcialmente contributário e não contributário).

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Partes do Contrato de Seguro

• Seguradora : Empresa legalmente constituída.

• Segurado: PF ou PJ que possui interesse legítimo relativo à pessoa ou coisa.

• Estipulante: Circ. Susep nº267. Nos seguros coletivos, é o representante do grupo segurado perante o segurador.

- administra o seguro;

- poderá assumir certas obrigações do segurado.

• Beneficiários: é a pessoa indicada para o recebimento da indenização. Obs: art. 793 – indicação do companheiro como beneficiário.

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Obrigações das Partes

Pagar o prêmio do seguro – Art. 763 do CC. A falta do pagamento do

prêmio pelo segurado desobriga a seguradora do pagamento da sua indenização. obs: estipulante tem o dever de repassar o prêmio à Cia.

Concessão da Garantia = cumprimento da obrigação = pagamento ou reposição da coisa (no seguro de dano).

Art. 781,CC - a indenização não pode ultrapassar o valor máximo do interesse segurado no momento do sinistro...e limite máximo da garantia.

Obs: exceção seguro auto ( de 90% a 110% da tabela FIPE).

Seguro de Pessoa = liberdade para fixar o valor e contratar mais de um seguro.

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Instrumentos Contratuais:

A Lei exige a instrumentalização ou a formalização do contrato de seguro.

Art. 758. O contrato de seguro prova-se com a exibição da apólice ou do bilhete do seguro, e, na falta deles, por documento comprobatório do pagamento do respectivo prêmio.

Art. 759. A emissão da apólice deverá ser precedida de proposta escrita com a declaração dos elementos essenciais do interesse a ser garantido e do risco.

- Proposta de Seguro (não é ato jurídico contratual): manifestação de vontade;

- Apólice (nominativa ; à ordem = endosso em preto)

- Endosso ou aditivos: utilizados na alteração dispositivos contratuais.

- Averbação = apólices abertas. Ex: transportes

- Bilhete: dispensa proposta e apólice. Ex. APP, DPVAT, incêndio residencial.

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O SEGURO E O CÓDIGO CIVIL

• Cobertura apenas para os riscos predeterminados (art. 757 do CC).

• Boa-Fé na conclusão e na execução do contrato de seguroDe acordo com o art. 776, o segurador é obrigado a pagar em dinheiro o prejuízo resultante do risco assumido, salvo se convencionada a reposição da coisa.

• Agir na mais estrita boa-fé ( art. 765 do CC), qualquer ato de má-fé praticado pela seguradora, se vier a prejudicar o segurado, torna o contrato anulável e possibilita futura demanda judicial.

Omissão / inexatidão/ agravamento de risco

• Mora O art.772 do CC dispõe que “ a mora do segurador em pagar o sinistro obriga à atualização monetária da indenização devida, segundo índices oficiais, sem prejuízo dos juros moratórios”.

Page 33: Funenseg   apresentação noções de direito do seguro

Obs: Art. 763 do CC. A falta do pagamento do prêmio pelo segurado

desobriga a seguradora do pagamento da sua indenização.

SUB-ROGAÇÃO ( art. 786 do CC)= substituição de um credor por outro = pedido de ressarcimento.

Não aplicável quando o dano é causado por cônjuge, ascedentes, descendentes, consanguíneos, exceto se por dolo.

Não aplicável aos seguros de pessoas pois não possui caráter indenitário ou indenizatório.

SEGURO DE RESPONSABILIDADE CIVIL

O segurador garante o pgto de perdas e danos devidos pelo segurado a terceiro.

Comunicar imediatamente ao segurador o fato ou qualquer ação judicial;

Não assumir a responsabilidade, acordo ou pagamento sem anuência da Cia.

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• Instituição do(a) Companheiro(a) como beneficiário(a):

necessário ser separado de fato ou judicialmente.

vedado o concubinato.

• Seguro sobre a vida de terceiro: é possível desde que o proponente declare o interesse segurável =

legítimo e econômico = há dependência econômica / obrigação do segurado com o proponente.

Indicação e substituição do beneficiário: por ato entre vivos (endosso) ou de última vontade (testamento).

Exceção: garantir obrigação assumida – seguro prestamista; Renúncia: seguro de sucessão empresarial.

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• Da não indicação de beneficiário ou da invalidade da cláusula beneficiária:

metade ao cônjuge não separado judicialmente e o restante aos herdeiros dos segurado... (art. 792 do CC).

Vale para a companheira.

SUICÍDIO: (art. 798 do CC).

carência 2 anos. Atenção súmulas 105 do STF e 61 do STJ – Cia só poderá negar se comprovar que o segurado planejava se matar.