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FUNDOS DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO RELATÓRIOS E CONTAS 1º SEMESTRE 2013 Crédito Agrícola Gest – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. Av. da República, 23 • 1050-185 Lisboa • Tel. (351) 211 129 290 • Fax (351) 211 129 299 Capital Social 1 000 000 Euros • NIPC: 502 124 695

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FUNDOS DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO

RELATÓRIOS E CONTAS 1º SEMESTRE 2013

Crédito Agrícola Gest – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. Av. da República, 23 • 1050-185 Lisboa • Tel. (351) 211 129 290 • Fax (351) 211 129 299

Capital Social 1 000 000 Euros • NIPC: 502 124 695

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ÍNDICE ENTIDADE GESTORA ............................................................................................................ 3

ÓRGÃOS E CORPOS SOCIAIS ................................................................................................ 3

FUNDOS SOB GESTÃO.......................................................................................................... 4

MERCADOS.......................................................................................................................... 5

CONJUNTURA MACRO-ECONÓMICA ............................................................................. 5

MERCADOS FINANCEIROS.............................................................................................. 8

RELATÓRIOS DE ACTIVIDADE DOS FUNDOS SOB GESTÃO.................................................. 16

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO CA MONETÁRIO (Reg. CMVM nº 1131)

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO RAIZ TESOURARIA (Reg. CMVM nº 28)

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO RAIZ RENDIMENTO (Reg. CMVM nº 27)

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO RAIZ EUROPA (Reg. CMVM nº 483)

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO RAIZ GLOBAL (Reg. CMVM nº 482)

FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO CA SAÚDE VALORIZAÇÃO (Reg. CMVM nº 1207)

FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO CA RENDIMENTO CRESCENTE (Reg. CMVM nº 1238)

FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO CA RENDIMENTO FIXO (Reg. CMVM nº 1266)

FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO CA RENDIMENTO FIXO II (Reg. CMVM nº 1316)

FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO CA RENDIMENTO FIXO III (Reg. CMVM nº 1332)

FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO CA RENDIMENTO FIXO IV (Reg. CMVM nº 1338)

FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO CA RENDA SEMESTRAL (Reg. CMVM nº 1358)

FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO CA RENDIMENTO MAIS (Reg. CMVM nº 1368)

FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO CA RENDIMENTO MAIS II (Reg. CMVM nº 1373)

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ENTIDADE GESTORA Crédito Agrícola Gest – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A.

Nº de Registo na CMVM: 188

Data de Início de Actividade: 29/07/1991

Sede Social: Av. da República, 23 - 1050-185 Lisboa

Capital Social: 1 000 000 Euros

Nº Único de Pessoa Colectiva: 502 124 695

ÓRGÃOS E CORPOS SOCIAIS MESA DA ASSEMBLEIA-GERAL

Presidente Avelino Meira do Poço Secretário João Manuel Pires Lopes

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Presidente Eduardo Augusto Pombo Martins Vogal Júlio Manuel de Almeida Rodrigues Pires Vogal Sérgio Manuel Raposo Frade

CONSELHO FISCAL

Presidente José Daniel Pereira Rito Alves Vogal José Júlio Faria da Costa

Revisor Oficial de Contas Salgueiro, Castanheira & Associado, S.R.O.C., representado por Natércia Pires Fernandes Castanheira (ROC nº 837)

Suplente Fernando da Silva Salgueiro (ROC nº 774) COMISSÃO DE REMUNERAÇÕES

Nuno Bartolomeu Nunes Alves Cordeiro Manuel Valentim Correia Stichaner Lacasta Jesus João Paulo Viana Gonçalves Pedro

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FUNDOS SOB GESTÃO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO CA MONETÁRIO (Reg. CMVM nº 1131)

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO RAIZ TESOURARIA (Reg. CMVM nº 28)

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO RAIZ RENDIMENTO (Reg. CMVM nº 27)

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO RAIZ GLOBAL (Reg. CMVM nº 482)

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO RAIZ EUROPA (Reg. CMVM nº 483)

FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO CA SAÚDE VALORIZAÇÃO (Reg. CMVM nº 1207)

FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO CA RENDIMENTO CRESCENTE (Reg. CMVM nº 1238)

FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO CA RENDIMENTO FIXO (Reg. CMVM nº 1266)

FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO CA RENDIMENTO FIXO II (Reg. CMVM nº 1316)

FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO CA RENDIMENTO FIXO III (Reg. CMVM nº 1332)

FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO CA RENDIMENTO FIXO IV (Reg. CMVM nº 1338)

FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO CA RENDA SEMESTRAL (Reg. CMVM nº 1358)

FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO CA RENDIMENTO MAIS (Reg. CMVM nº 1368)

FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO CA RENDIMENTO MAIS II (Reg. CMVM nº 1373)

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MERCADOS

1. Conjuntura Macro-Económica

1.1. Economia Mundial

No primeiro semestre de 2013, assistiu-se a um abrandamento do ritmo de crescimento da economia global com epicentro no bloco emergente. A redução da procura doméstica e as maiores restrições presenciadas na concessão de crédito nas economias em vias de desenvolvimento, nomeadamente na China e no Brasil, suscitaram uma redução das expectativas inflacionistas dos agentes económicos e, consequentemente, uma diminuição dos preços das mercadorias. Nos EUA, assistiu-se a uma subida material das taxas de juro de longo prazo, reflectindo a expectativa quanto à remoção gradual das medidas não convencionais de política monetária implementadas pela Reserva Federal (“quantitative easing”). Esta mudança de posicionamento do FED surge em oposição à manutenção generalizada de políticas monetárias acomodatícias por parte dos principais bancos centrais mundiais - Banco Central Europeu (BCE), Banco de Inglaterra e Banco do Japão. No início de Abril, o banco central japonês anunciou que iria dobrar a sua base monetária através de um programa de estímulo monetário avaliado em cerca de USD 1,4 tn, de forma a atingir uma meta de inflação anual de 2% no prazo de 2 anos. Na Europa, onde a recessão se estendeu aos países do núcleo da Zona Euro, foi também um período marcado pela instabilidade governativa em Itália e pelo episódio do resgate à banca cipriota. Neste contexto, o Fundo Monetário Internacional (FMI) cortou em Julho a sua projecção de crescimento da economia global em 2013 dos 3,3% projectados em Abril para os 3,1%, reflectindo um arrefecimento do dinamismo económico dos países do bloco emergente, uma recessão mais profunda na Europa e a introdução de medidas de corte da despesa (“sequestration”) nos Estados Unidos (EUA). Os países em vias de desenvolvimento deverão registar uma expansão de apenas 5% em 2013, penalizada pelo abrandamento estrutural da economia chinesa para níveis inferiores aos registados em média na última década. Esta situação decorre, entre outros aspectos, da difícil transição do tradicional modelo exportador para um modelo dirigido à procura interna. O FMI alertou também para a possibilidade de se verificar uma desaceleração mais acentuada das economias emergentes, atendendo à intenção já anunciada por parte da Reserva Federal em proceder à remoção gradual dos programas de compra de obrigações do tesouro e MBS. Esta situação poderia originar uma reversão dos fluxos de capitais até ao momento dirigidos aos países emergentes. De acordo com as novas projecções do FMI, o crescimento da economia mundial em 2014 será de 3,8%, o que compara com os 4% previstos no relatório de Abril. Na Zona Euro, o compromisso de Mário Draghi na resolução da crise financeira na Europa e o anúncio do programa de “Transacções Monetárias Directas” (OMT) efectuado ainda ao longo do segundo semestre de 2012, continuaram a suportar uma descida gradual dos prémios de risco e uma normalização dos “spreads” soberanos, nomeadamente na periferia - Espanha, Itália e Portugal. Este movimento foi apenas interrompido pontualmente pela crise governativa em Itália testemunhada em Fevereiro e pelo resgate à banca cipriota ocorrido em Março. Em Itália, a coligação liderada por Pier Luigi Bersani foi a mais votada para a Câmara dos Deputados, enquanto a coligação liderada por Sílvio Berlusconi atingiu a maioria no Senado, obrigando à manutenção de um governo temporário liderado por Mário Monti. Apenas em Abril, Enrico Letta foi apontado para primeiro-ministro italiano, terminando um período de incerteza governativa na terceira maior economia da Zona Euro. No Chipre, a reestruturação da banca, avaliada em EUR 17 mil mn, centrou as atenções dos

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investidores e agentes económicos por envolver pela primeira vez a participação dos depositantes com aplicações superiores a 100.000 EUR nas perdas, criando um precedente para futuras operações de recapitalização (“bail in”) de bancos europeus (participação dos “stakeholders” no processo de recapitalização). Em termos macroeconómicos, o PIB da Zona Euro relativo ao segundo trimestre de 2013 avançou 0,3%, interrompendo seis trimestres consecutivos de quedas, com as principais economias do bloco económico a darem sinais de reaceleração. A Alemanha avançou 0,7% no segundo trimestre de 2013, depois do crescimento marginal de 0,1% no primeiro trimestre de 2013, enquanto que a França cresceu 0,5%, saindo de um período relativamente curto de recessão económica. No início de Maio, o Banco Central Europeu (BCE) cortou a sua taxa de juro de referência de 0,75% para 0,50%, sinalizando que outras medidas não convencionais de política monetária poderiam ser equacionadas num cenário de deterioração da envolvente macroeconómica na Europa. Entre estas medidas, encontram-se a redução da taxa de juro de depósito do BCE (eventualmente para território negativo) e o alargamento do universo de títulos elegíveis nas operações de refinanciamento junto do BCE, prevendo, nomeadamente, o desconto de crédito securitizado de pequenas e médias empresas (Asset-Backed Securities). Já em Julho, Mário Draghi referiu que a política monetária do Banco Central Europeu deverá permanecer acomodatícia por um período indeterminado de tempo, procurando demarcar-se da recente mudança de posicionamento do FED. Nos EUA, o entendimento alcançado entre democratas e republicanos sobre o pacote fiscal relativo a 2013 e aprovado no Senado no primeiro dia do ano, evitou uma subida imediata dos impostos na classe média, adiando a questão do “precipício fiscal”. No entanto, já em Março, os cortes automáticos na despesa (“sequestration”), avaliados em USD 85 mil mn anuais, entraram mesmo em vigor, prevendo-se que representem mais de USD 1,2 tn ao longo da próxima década. O PIB norte-americano cresceu a uma taxa anualizada de 1,8% no primeiro trimestre de 2013, representando uma aceleração face à estagnação presenciada no quarto trimestre de 2012 (+0,4%). Os sinais de recuperação do mercado imobiliário e do mercado de trabalho têm conferido resiliência à actividade económica norte-americana num ambiente de arrefecimento da economia global. Em termos de política monetária, a Reserva Federal manteve a promessa de manter a sua taxa de juro de referência no intervalo entre 0% e 0,25% enquanto a taxa de desemprego se situar acima dos 6,5% e a inflação permanecer controlada abaixo dos 2,5%. De acordo com Ben Bernanke, o actual ritmo de compras de até USD 85 mil mn mensais em obrigações do tesouro e MBS poderá ser reduzido antes do final do corrente ano, sendo o mesmo descontinuado até meados de 2014, decisão que terá de ser enquadrada por um cenário de recuperação da economia norte americana em linha com as projecções do FED.

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Economia Mundial, Previsões FMIProduto Interno Bruto, Real(Taxas de variação em percentagem, salvo indicação em contrário)

2013 2014Estimativa Projecção

Economia Mundial 3,9 3,1 3,1 3,8

Países Desenvolvidos 1,7 1,2 1,2 2,1

Estados Unidos 1,8 2,2 1,7 2,7

Zona Euro 1,5 -0,6 -0,6 0,9

Japão -0,6 1,9 2,0 1,2

Países em vias de Desenvolvimento 6,2 4,9 5,0 5,4

Brazil 2,7 0,9 2,5 3,2

Rússia 4,3 3,4 2,5 3,3

Índia 6,3 3,2 5,6 6,3

China 9,3 7,8 7,8 7,7

(1) FMI: World Economic Outlook, Update Julho de 2013.

Indicadores (1) 2011 2012

Na China, o PIB relativo ao segundo trimestre de 2013 cresceu a uma taxa homóloga de 7,5%, desacelerando dos 7,7% registados no primeiro trimestre de 2013 e dos 7,9% apurados no último trimestre de 2012. Em Maio, assistiu-se a uma subida expressiva das taxas de juro interbancárias, facto que obrigou o Banco Popular da China a intervir no sentido de garantir uma normalização dos custos de financiamento dos bancos locais. O FMI projectou em Julho último que a economia chinesa deverá crescer 7,8% em 2013. Nos restantes países BRIC, o crescimento económico ficou igualmente aquém das expectativas; no primeiro trimestre de 2013, o Brasil, a Índia e a Rússia registaram taxas de crescimento homólogas do PIB de, respectivamente, 1,9%, 4,8% e 1,6%.

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2. Mercados Financeiros

2.1. Mercado Cambial

Nos primeiros seis meses de 2013, o EUR apreciou-se contra a generalidade das divisas com excepção para o USD, cuja cotação foi impulsionada pela decisão do FED em reduzir gradualmente o ritmo de compras de “treasuries” e MBS ao abrigo dos mais recentes programas de “quantitative easing”. A subida rápida de taxas de juro no bloco americano penalizou essencialmente as moedas emergentes que, em muitos casos, registaram perdas acentuadas de entre 7% e 9%. No final de Junho de 2013, o EUR/USD encerrou a transaccionar nos USD 1,3010, menos 1,39% que os USD 1,3193 correspondentes à cotação de fecho de 2012.

Nos Estados Unidos, a Reserva Federal manterá a política monetária expansionista inalterada, com a taxa de juro de referência fixada actualmente no intervalo entre os 0% e os 0,25%, enquanto as taxas de desemprego e de inflação permanecerem dentro dos intervalos pré-determinados: superior a 6,5% e inferior a 2,5%, respectivamente. Relativamente às políticas não convencionais de estímulo monetário, as minutas do FED têm revelado uma crescente preocupação dos membros do Federal Open Market Committee (FOMC) com as potenciais distorções causadas pela manutenção do actual ritmo de compras de títulos pela Reserva Federal, perspectivando-se que entre o último trimestre de 2013 e meados de 2014 os programas de “quantitative easing” sejam gradualmente descontinuados. Na Zona Euro, numa envolvente de contestação crescente às políticas de austeridade, o BCE reduziu a sua taxa de juro de referência de 0,75% para 0,50%, tendo Mário Draghi sinalizado que outras medidas poderiam ser equacionadas num cenário de agravamento do quadro recessivo. O projecto da União Bancária envolvendo a criação de uma entidade única de supervisão europeia (BCE) acordado em Dezembro de 2012 pelos diversos parceiros europeus, deverá arrancar em meados de 2014. Em Junho, foi igualmente

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discutido o modelo para o futuro “bail in” de bancos problemáticos na Zona Euro, prevendo a participação nas perdas de accionistas, obrigacionistas e de depositantes acima dos 100.000 EUR. O iene perdeu no semestre 12,7% contra o euro, reflectindo o compromisso do novo executivo de Shinzo Abe em inflacionar a economia nipónica. Esta nova política, entretanto apelidada de “abenomics”, procura reavivar a economia através de uma combinação de política monetária ultra-expansionista, investimento estatal e reformas estruturais. No primeiro trimestre deste ano, o PIB japonês cresceu a uma taxa anualizada de 4,1%, enquanto que a confiança do consumidor avançou para o nível mais elevado desde 2007. O Banco do Japão comprometeu-se em dobrar a base monetária no espaço de dois anos através de compras de dívida pública e de outros activos de maior risco a um ritmo anual de entre 60 a 70 biliões de ienes. O euro, por sua vez, apreciou-se em 5,34% face à libra esterlina. No segundo trimestre de 2013, a economia britânica cresceu 0,6% face ao primeiro trimestre do mesmo ano, beneficiando dos contributos do sector dos serviços (+0,6%), do sector da construção (+0,9%) e da indústria (+0,4%). O Reino Unido registou duas recessões - ou seja dois trimestres consecutivos de contracção económica - desde o início da crise, uma em 2008/2009 e outra em 2011/2012. O Banco de Inglaterra, agora presidido pelo canadiano Mark Carney, manteve a sua taxa de juro de referência inalterada nos 0,50%, ao mesmo nível desde Março de 2009. Paralelamente, a instituição britânica manteve o seu programa de compra de obrigações nos GBP 375 mil mn (“quantitative easing”).

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2.2. Mercado Obrigacionista

Reflectindo a expectativa crescente quanto a uma remoção gradual das políticas de estímulo monetário nos Estados Unidos, as “yields” das obrigações de divida soberana norte-americana e alemã subiram no decorrer do primeiro semestre de 2013, num período também caracterizado por uma redução dos prémios de risco exigidos às economias do bloco periférico europeu – Espanha e Itália. A “yield” do Bund alemão a 10 anos subiu 41 “basis points” (bps) para 1,73%, ao passo que a “yield” do “Treasury” norte-americano a 10 anos avançou mais de 72 bps para 2,49%. Na Europa, esta pressão para a subida de “yields” no bloco “core” foi mitigada pelo discurso cauteloso do Banco Central Europeu. Em Maio, o BCE decidiu cortar a sua taxa de juro directora de 0,75% para 0,50%, um novo valor mínimo desde a introdução do Euro, tendo sido igualmente sinalizado que outras medidas poderiam ser equacionadas, entre elas a redução da taxa de depósito no BCE para terreno negativo. Em Junho, Mário Draghi assumiu também o compromisso de manter as taxas de juro baixas durante um período relativamente longo de tempo de forma a distanciar-se da decisão do seu congénere norte-americano.

Em Julho, o BCE anunciou que iria alargar o leque de activos exigidos como colateral no empréstimo de fundos aos bancos da Zona Euro, passando a aceitar como garantia pacotes de créditos concedidos às pequenas e médias empresas (MBS), uma medida que visa estimular a concessão de crédito à economia real. O FMI veio igualmente tecer considerações sobre a eventual necessidade do BCE recorrer ao lançamento de novos programas de refinanciamento de longo prazo (LTRO); os últimos programas LTRO foram lançados em Dezembro de 2011 e em Fevereiro de 2012, quando a instituição de Frankfurt disponibilizou mil milhões de euros à banca europeia a uma taxa de 1%.

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No bloco “periférico”continuou a assistir-se a uma relativa normalização dos prémios de risco no mercado obrigacionista. O compromisso de Mário Draghi de “tudo fazer para ultrapassar a crise financeira na Zona Euro” e o anúncio do programa de “Transacções Monetárias Directas” (OMT) por parte do BCE, têm-se revelado até ao momento eficazes na redução dos custos de financiamento das economias da periferia da região Euro. A incerteza governativa testemunhada em Itália em Fevereiro e a necessidade de recapitalizar a banca cipriota, recorrendo pela primeira vez aos depósitos de particulares acima dos 100.000 EUR, representaram episódios pontuais de aversão ao risco mas não modificaram de forma material a procura por “yield” presenciada desde o início do ano.

A curva de rendimentos norte-americana conheceu uma deslocação ascendente significativa nos primeiros seis meses do ano, em particular nas maturidades intermédias e longas. Este “steepening” da curva reflectiu a expectativa quanto ao “phasing-out” das políticas de “quantitative easing” nos Estados Unidos, processo que começará presumivelmente no último trimestre de 2013 e terminará em meados de 2014. As “yields” mais curtas permaneceram próximas de zero, ancoradas pela perspectiva de manutenção da taxa de referência do FED num intervalo entre 0% e 0,25%. A subida abrupta das “yields” norte-americanas nas maturidades mais longas teve um impacto imediato na diminuição da procura por activos emergentes, muito sensíveis à prevalência de liquidez barata nos mercados financeiros. No bloco emergente, os bancos centrais assistiram, impotentes, ao movimento de depreciação da generalidade das divisas e, em simultâneo, ao contágio motivado pela subida de “yields” nos EUA. Neste particular, os países com défices de conta corrente mais elevados como a Índia, a Turquia, a África do Sul e o Brasil seguiram entre os mais penalizados. O aumento da competitividade do Japão (fruto da forte depreciação do iene), as tensões sociais identificadas na Turquia e no Brasil e a envolvente global de desaceleração da actividade económica foram outros dos factores que justificaram em muitos casos as quedas de duplo dígito registadas no espaço das obrigações emergentes. Na China, o PIB deverá crescer à taxa mais baixa desde 1990, tendo o governo exigido a redução da capacidade produtiva de mais de 1.400 empresas.

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No caso dos Estados Unidos e do Banco de Inglaterra, as taxas de referência permaneceram

ais recentemente, a confiança económica na Zona Euro melhorou pelo terceiro mês

os EUA, apesar da expectativa quanto à remoção dos programas de “quantitative easing”

o mercado de crédito europeu, os “spreads” das obrigações empresariais avançaram na

inalteradas de forma a garantir a sustentabilidade do actual processo de recuperação económica. No espaço europeu, as taxas de juro no mercado interbancário têm estabilizado em todas as maturidades. Depois de fixados novos mínimos históricos no decurso do mês de Maio, as taxas interbancárias evoluíram positivamente regressando aos níveis registados no início de ano. No 1º semestre de 2013, a Euribor a 6 meses avançou 2 bps para 0,34% e a Euribor a 3 meses subiu 3 pontos base para os 0,23%. Reflexo da envolvente recessiva, a inflação na Zona Euro permanece há 7 meses consecutivos abaixo do nível dos 2% (1,6% na leitura de Julho). De acordo com as projecções do Banco Central Europeu a inflação homóloga deverá quedar-se pelos 1,4% em 2013. Mconsecutivo em Julho, atingindo o nível mais elevado dos últimos 15 meses, dando uma indicação de que os 17 países membros poderão emergir da recessão no segundo semestre do ano. Também em Julho, a actividade económica na Zona Euro medida pelo indicador Purchasing Managers Index (PMI) inverteu a tendência de contracção e atingiu o nível mais alto em 18 meses. Esta foi a quarta subida consecutiva do índice, desta feita ultrapassando os 50 pontos, nível a partir do qual a economia se encontra em regime de expansão. O desemprego na Zona Euro atingiu igualmente um novo máximo histórico de 12,1%, como consequência da introdução de medidas de austeridade e de maior rigor orçamental por parte da generalidade dos estados membros. Na partir de Setembro, Ben Bernanke referiu que a manutenção de elevados níveis de desemprego, a ausência de pressões inflacionistas e o impacto potencial no crescimento económico dos cortes da despesa anunciados com o “sequestration”, sugerem que a economia norte-americana deverá continuar a crescer a um ritmo moderado ao longo de 2013. O índice de preços no consumidor norte-americano, relativo ao mês de Junho, situou-se nos 1,8% YoY, sensivelmente em linha com o que se verificava no final de 2012. Excluindo as componentes alimentar e energética (inflação “core”), o índice de preços no consumidor situou-se em 1,6% YoY em Junho último, em desaceleração desde os 1,9% YoY registados em Dezembro de 2012. Nrecta final do semestre, anulando parte significativa do movimento de compressão que tinha pautado os meses de Abril e Maio. Ainda assim, no primeiro semestre, o índice de Credit Default Swaps (CDS) “Europe Main 5 anos” subiu 2 pontos base para os 119,6 bps, o “Europe HiVol 5 anos” recuou 1 bp para os 172 bps, enquanto o “Europe Crossover 5 anos” recuou de 484,2 bps para os 477 bps. Durante parte significativa do período, a compressão de “spreads” traduziu uma menor percepção de risco por parte dos investidores e o crescente apetite por “yield” numa envolvente de liquidez abundante e de taxas de juro baixas.

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2.3. Mercado Accionista

Os principais mercados accionistas internacionais encerraram o primeiro semestre de 2013 sem uma tendência definida, numa envolvente macroeconómica dominada pelo abrandamento progressivo da actividade económica global e pela subida abrupta das taxas de juro nos EUA, motivada pela expectativa quanto à remoção dos programas de estímulo monetário por parte da Reserva Federal norte-americana. Pela positiva, uma referência para o desempenho dos índices norte americanos Dow Jones Industrial Average (+13,8%) e S&P 500 (+12,6%), que atingiram novos máximos históricos; na Europa, destaque para o bom desempenho dos índices suíço (+12,6%) e britânico (+5,4%). O mercado alemão (DAX) valorizou 4,6% para os 7.959,22 pontos. O índice global MSCI World (USD) registou uma valorização de 7,1% no semestre, enquanto que o Nikkei 225 avançou 31,6% em ienes, liderando os ganhos no período.

Os mercados emergentes recuaram 10,9% (MSCI Emerging Markets), liderando as perdas à escala global, com as praças brasileira (-22,1%), russa (-16,5%), indiana (-1,1%) e chinesa (-12,8%) a encerrarem em contra-ciclo com os principais mercados desenvolvidos. O abrandamento presenciado nos BRIC, economias de capital intensivo, e a saída de fluxos financeiros que beneficiaram até aqui das medidas não convencionais de estímulo monetário do FED, foram dois dos factores que justificaram o mau desempenho do segmento. Na China, onde o crescimento económico continuou a arrefecer até aos 7,5% registados no segundo trimestre de 2013, o governo tem procurado reduzir a dependência face às exportações e ao investimento, encorajando o consumo doméstico. De forma inversa, a política monetária tem permanecido inalterada, uma vez que uma descida dos juros poderia agravar o sobreaquecimento presenciado no mercado imobiliário.

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A manutenção de taxas de juro estruturalmente baixas a nível global não tem suscitado a desejada aceleração da actividade creditícia junto das famílias e empresas. A crise financeira na Europa tem restringido de igual forma o financiamento às economias emergentes, alimentando receios quanto a um “hard landing” deste bloco de países. Na Europa, Mário Draghi reduziu a taxa de juro directora por uma ocasião (Maio) procurando estimular a concessão de crédito na região. A incerteza quanto ao desfecho das eleições alemãs em Setembro, as dificuldades presenciadas na execução dos programas de ajustamento negociados com Portugal e com a Grécia e a maior volatilidade assistida no mercado de taxa de juro decorrente da remoção dos programas de “QE” nos EUA, constituem os principais factores que poderão condicionar a evolução dos mercados accionistas internacionais durante os próximos meses. A crise política presenciada nos diversos países da periferia dificulta também a prossecução de medidas de consolidação orçamental em linha com as orientações de Bruxelas. Em Portugal, a crise política despoletada em Julho e a ausência de um consenso alargado em torno das medidas a serem incluídas no novo Orçamento de Estado constituem os principais desafios a médio prazo. Em Espanha, o executivo de Mariano Rajoy encontra-se fragilizado pelo recente escândalo em torno de financiamentos ilícitos ao Partido Popular. Em Itália, uma eventual condenação de Sílvio Berlusconi no processo Mediaset poderia fazer ruir a coligação entre o Partido Democrático de Enrico Letta e o Partido da Liberdade. Os mercados ibéricos e o mercado italiano, dos mais penalizados no primeiro semestre (PSI20 -1,7%, IBEX -5% e MIB -6,4%), deverão por isso permanecer voláteis na segunda metade do ano. Paralelamente, as medidas de austeridade aplicadas na actual envolvente recessiva no velho continente têm produzido resultados aquém das expectativas, alimentando a probabilidade de que novas medidas favorecendo o crescimento económico possam ser avançadas como complemento às actuais medidas de ajustamento. No que toca à política monetária, não se perspectivam alterações significativas com os principais bancos centrais a manterem os estímulos às economias através de taxas de juro historicamente baixas. Durante o primeiro semestre de 2013, a volatilidade implícita dos mercados accionistas (medida pelo VIX nos EUA) tem permanecido de forma geral abaixo de médias históricas, transaccionando à data

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de 30 de Junho próximo dos 16,9%. O máximo do ano foi fixado em meados de Junho (20,49%), num período marcado pela escalada das taxas de juro longas nos EUA e pela decisão da Reserva Federal em remover a partir de Setembro o ritmo de compras de “treasuries” e MBS. Portugal Em Portugal, o PIB recuou 0,4% no primeiro trimestre de 2013, o que se traduziu numa queda homóloga de 4%. Sob um apertado escrutínio da “troika” – União Europeia, Banco Central Europeu e FMI - e seguindo um rigoroso Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF) desde Abril de 2011, a economia portuguesa contraiu-se pelo décimo trimestre consecutivo penalizada pela introdução de novas medidas de austeridade, em particular do lado da receita. Já em Agosto, a estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística (INE) para o comportamento do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre de 2013 indicou um crescimento de 1,1% relativamente aos três meses anteriores, confirmando os sinais de recuperação providenciados pelos indicadores avançados do Banco de Portugal. No que se refere ao processo de consolidação orçamental, e apesar da flexibilização da meta da “troika” para o défice deste ano de 4,5% para 5,5%, os últimos dados da execução orçamental não são tranquilizadores.

Portugal, Previsões Banco de PortugalAgregados Macroeconómicos, Indicadores Económicos e Financeiros(Taxas de variação em percentagem, salvo indicação em contrário)

2013 2014

PIB -1,6 -3,2 -2,0 0,3

Consumo Privado -4,0 -5,6 -3,4 -1,4Consumo Público -3,8 -4,4 -2,1 -3,2FBCF -11,3 -14,5 -8,9 1,1Procura interna -5,7 -6,7 -4,4 -1,2Exportações de Bens e Serviços 7,6 3,2 4,7 5,5Importações de Bens e Serviços -5,3 -6,7 -1,7 2,1

Conta Corrente em % do PIB -5,2 0,8 4,5 6,4

Indíce de Preços no Consumidor (IHPC) 3,6 2,8 0,4 0,8

(1) Banco de Portugal: Boletim Económico, Verão 2013.

ProjecçõesIndicadores (1) 2011 2012

De acordo com o Boletim Económico de Verão do Banco de Portugal, a economia portuguesa deverá sofrer uma contracção de 2% em 2013, inferior aos 2,3% antecipados no Boletim da Primavera. Esta realidade reflecte simultaneamente uma redução menos vincada do Consumo Privado (-3,4%) e do Consumo Público (-2,1%) e um melhor registo da Balança Comercial (Exportações +4,7% e Importações -6,7%). Em Maio, Portugal regressou aos mercados com uma emissão de 3 mil milhões de euros a 10 anos, tendo pago um juro de 5,65%, relativamente próximo dos níveis mínimos fixados ao longo dos primeiros seis meses de 2013 (5,34%). No mercado de taxa de juro, a curva de rendimentos portuguesa permaneceu relativamente suportada ao longo do primeiro semestre de 2013, com as “yields” das obrigações do tesouro a 2 anos a descerem de 3,70% para 3,47% e os 10 anos a regredirem de 7,01% para 6,45%. No início de Julho, contudo, a crise política desencadeada após a demissão do ministro das finanças Vítor Gaspar e do ministro dos negócios estrangeiros Paulo Portas

15

reintroduziu alguma volatilidade no mercado secundário de dívida pública. A ausência de um entendimento entre os três partidos do arco da governação coloca incerteza quanto à negociação dos cortes de despesa de cerca de EUR 4,7 mil milhões, a serem apresentados por altura da 8ª e 9ª avaliações da “troika”, agendadas para Setembro de 2013.

O PSI20 encerrou o semestre a perder 1,74%, num período marcadamente volátil e onde se destacaram as perdas do BANIF (-36,3%), BES (-31,3%), Cofina (-28,9%) e Portugal Telecom (-20,25%). No campo dos ganhos, uma referência para as valorizações da Mota Engil (+48,5%), BCP (+28%) e Zon (+24,9%). Depois de uma fase inicial de ganhos, onde chegou a estar a valorizar 12,3% no ano, o mercado português assistiu a uma correcção significativa entre meados de Maio e Junho. Este movimento é explicado fundamentalmente pela degradação contínua da economia portuguesa e pela alteração do “stance” da política monetária do FED.

CA Gest • Fundos sob Gestão • RELATÓRIOS SEMESTRAIS 2013 16

RELATÓRIOS DE ACTIVIDADE DOS FUNDOS SOB GESTÃO

CA Gest • Fundos sob Gestão • RELATÓRIOS SEMESTRAIS 2013 17

Fundo Especial de Investimento

CA RENDIMENTO FIXO IV Registado na CMVM sob o nº 1338

RELATÓRIO DE ACTIVIDADE

O Fundo Especial de Investimento Fechado de Capital Garantido “CA Rendimento Fixo IV” foi autorizado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários em 15.Julho.2011 e iniciou a sua actividade em 25.Julho.2011. O FUNDO teve uma duração aproximada de dois anos a contar da data da respectiva constituição e liquidou no dia 25.Julho.2013. O fundo procedeu ao pagamento aos participantes no dia 29.Julho.2013.

EVOLUÇÃO DO VALOR GLOBAL LÍQUIDO DO FUNDO O Fundo Especial de Investimento Fechado de Capital Garantido “CA Rendimento Fixo IV” registava no final do primeiro semestre de 2013 um activo líquido de € 17,31 milhões. A variação negativa de 2,4% do activo líquido, face ao final de 2012, resulta apenas da queda dos preços de mercado dos activos que constituem a carteira deste fundo fechado de capital garantido. Milhões de Euros

Volume sob Gestão últimos 3 anos

17, 217,7 17,3

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

Jun 12 Dez 12 Jun 13

Anos VLGF

2012

Dezembro 17.739.058

2011

Dezembro 16.007.946

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS O Fundo adopta uma política de investimentos que:

a) Garante, na data de liquidação do Fundo um valor de reembolso de €10 (dez) por cada Unidade de Participação, apenas exigível naquela data;

b) Proporciona rendimentos periódicos líquidos correspondentes à aplicação ao valor base

da Unidade de Participação (€10) da taxa anual fixada na data de constituição do Fundo e divulgada no dia útil seguinte em todos os locais de comercialização do Fundo e no site da CMVM.

c) Proporciona um rendimento adicional na data de liquidação do Fundo, correspondente à

aplicação ao valor base da Unidade de Participação (€10) da taxa fixada na data de constituição do Fundo e divulgada no dia útil seguinte em todos os locais de comercialização do Fundo e no site da CMVM.

De acordo com estas disposições, na data de constituição do Fundo foram fixadas as seguintes taxas de remuneração:

Fundo Especial de Investimento Fechado de Capital Garantido “CA Rendimento Fixo IV”

a) O rendimento líquido a pagar anualmente pelo Fundo, foi fixado em 1,419 %. b) O rendimento líquido adicional a pagar na data de liquidação pelo Fundo, foi fixado em

13,07 %. Para garantir estes objectivos o Fundo investirá em duas Obrigações do Tesouro emitidas pelo Estado Português, em duas emissões obrigacionistas emitidas pelo Estado Espanhol e em duas emissões obrigacionistas emitidas pelo Estado Italiano. Estas emissões de dívida, exclusivamente Soberana, constituirão a carteira do Fundo:

ISIN Nome País MaturidadePTOTEGOE0009 OT 5.45% Set/2013 Portugal 23-09-2013PTOTE1OE0019 OT 4.375% Jun/2014 Portugal 16-06-2014ES00000123D5 Bono Y Oblig del Estado 3.40% Abr/2014 Espanha 30-04-2014ES0000012866 Bono Y Oblig del Estado 4.20% Jul/2013 Espanha 30-07-2013IT0004505076 Buoni Polienalli del Tesoro 3.50% Jun/2014 Itália 01-06-2014IT0004653108 Buoni Polienalli del Tesoro 2.25% Nov/2013 Itália 01-11-2013 No dia útil anterior à data de liquidação do Fundo, os títulos serão vendidos pelo seu valor nominal à Caixa Central - Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, CRL que se compromete a adquiri-los por esse valor ao Fundo CA Rendimento Fixo IV. Assim, pela natureza dos compromissos formais assumidos entre o Fundo Especial de Investimento Aberto de Capital Garantido CA Rendimento Fixo IV e a Caixa Central – Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, CRL para a recompra dos títulos que perfazem a totalidade da carteira, o capital inicial do Fundo que corresponde ao valor de €10 por Unidade de participação é garantido aos participantes na data de liquidação. O Fundo poderá deter Depósitos a Prazo. ESTRUTURA DA CARTEIRA EM 30.Jun.2013 Classes de Activos Mercados Obrigações

Diversas100, 0%

Cotados100, 0%

(1) Aplicações monetárias deduzidas das operações a regularizar

Fundo Especial de Investimento Fechado de Capital Garantido “CA Rendimento Fixo IV”

NÚMERO DE UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO E VALOR UNITÁRIO NOS ÚLTIMOS 5 ANOS A 31 de Dezembro de cada um dos últimos exercícios e desde o início da actividade, foram apurados os seguintes valores unitários:

Anos Valor da UP Nº UP’s em Circulação

2012 11,8260 1.500.000

2011 10,6720 1.500.000

RENDIBILIDADE E RISCO HISTÓRICOS

Ano Rentabilidade Risco Classe de

riscoEscalão de

risco

2012 12,11% 6,72% 4 Médio Alto

As rendibilidades divulgadas representam dados passados, não constituindo garantia de rendibilidade futura, porque o valor das Unidades de Participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que varia entre 1 (risco

mínimo) e 6 (risco máximo). O valor da Unidade de Participação pode variar em função do valor dos activos que compõem a carteira do fundo. As taxas de rentabilidade apresentadas não incluem eventuais comissões de subscrição

(0,7%) ou de resgate. O prospecto simplificado, o prospecto completo e os relatórios e contas anuais e semestrais encontram-se disponíveis na

sede da sociedade gestora, em todos os balcões das entidades colocadoras e dos seus agentes e serão enviados aos participantes que o solicitem, sem quaisquer encargos.

MERCADOS ONDE O OIC INVESTE E RESPECTIVAS CONDIÇÕES DE ACESSO Não aplicável. COMISSÕES SUPORTADAS PELOS PARTICPANTES

2011 2012 2013 Subscrição 105.000 - - Resgate - - -

Fundo Especial de Investimento Fechado de Capital Garantido “CA Rendimento Fixo IV”

Lisboa, 26 de Agosto de 2013 O Conselho de Administração Eduardo Augusto Pombo Martins Júlio Manuel de Almeida Rodrigues Pires Sérgio Manuel Raposo Frade

Fundo Especial de Investimento Fechado de Capital Garantido “CA Rendimento Fixo IV”

Unidade: Euros

ACTIVO PASSIVO

CÓDIGO DESIGNAÇÃO 30-06-2013 30-06-2012 CÓDIGO DESIGNAÇÃO 30-06-2013 30-06-2012

BRUTO Mv. mv/P Líquido Líquido

CARTEIRA DE TÍTULOS CAPITAL DO FUNDO

61 Unidades de Participação 15.000.000 15.000.000

21 Obrigações 14.783.596 2.393.570 - 17.177.166 16.624.402 62 Variações Patrimoniais - -

64 Resultados Transitados 2.951.908 1.007.946

65 Resultados Distribuídos (212.850) -

66 Resultados Líquidos do Exercício (429.355) 1.184.261

TOTAL DA CARTEIRA DE TÍTULOS 14.783.596 2.393.570 - 17.177.166 16.624.402 TOTAL DO CAPITAL DO FUNDO 17.309.702 17.192.207

TERCEIROS PROVISÕES ACUMULADAS

413+…+418 Contas de Devedores - - - - - 481 Provisões para Riscos e Encargos 598.393 -

TOTAL DOS VALORES A RECEBER - - - - - TOTAL PROVISÕES ACUMULADAS 598.393 -

DISPONIBILIDADES TERCEIROS

12 Depósitos à Ordem 993 - - 993 12.911 421 Resgates a pagar a Participantes - -

13 Depósitos a Prazo e com Pré-aviso 747.000 - - 747.000 556.000 423 Comissões a Pagar 112.356 112.438

424+…+429 Outras Contas de Credores 43.376 23.404

TOTAL DAS DISPONIBILIDADES 747.993 - - 747.993 568.911 TOTAL DOS VALORES A PAGAR 155.732 135.843

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

51 Acréscimos de Proveitos 138.668 - - 138.668 134.737 55 Acréscimos de Custos - -

52 Despesas com Custo Diferido - - - - - 56 Receitas com Proveito Diferido - -

58 Outros Acréscimos e Diferimentos - - - - - 58 Outros Acréscimos e Diferimentos - -

59 Contas Transitórias Activas - - - - - 59 Contas Transitórias Passivas - -

TOTAL DE ACRESC. E DIFERIM. ACTIVOS 138.668 - - 138.668 134.737 TOTAL DE ACRESC. E DIFERIM. PASSIVOS - -

TOTAL DO ACTIVO 15.670.257 2.393.570 - 18.063.827 17.328.050 TOTAL DO CAPITAL E PASSIVO 18.063.827 17.328.050

1.500.000 1.500.000 11,5398 11,4615

Abreviaturas: Mv - Mais valias / mv - menos valias / P - Provisões

Lisboa, 26 de Agosto de 2013

Fundo Especial de Investimento Fechado de Capital Garantido - CA Rendimento Fixo IV

BALANÇO

Número total de Unidades de Participação em circulação Valor Unitário da Unidade de Participação

Unidade: Euros

CUSTOS E PERDAS PERÍODO PROVEITOS E GANHOS PERÍODO

CÓDIGO DESIGNAÇÃO 30-06-2013 30-06-2012 CÓDIGO DESIGNAÇÃO 30-06-2013 30-06-2012

CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTES

JUROS E CUSTOS EQUIPARADOS JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS:

712 Da carteira de Títulos - - 812+813 Da Carteira de Títulos e Outros Activos 316.254 317.021

811+814+817+818 Outros, de Operações Correntes 7.693 2.993

COMISSÕES -

722+723 Da carteira de Títulos e Outros Activos - - RENDIMENTO DE TÍTULOS

724+...+728 Outras, de operações Correntes 59.507 59.355 822+...+824/5 Da Carteira de Títulos e Outros Activos -

729 De oprações extrapatrimoniais - - 828 De Outras Operações Correntes - -

829 De Operações Extrapatrimoniais - -

PERDAS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS

732+733 Da carteira de Títulos e Outros Activos 16.282 2.680 GANHOS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS

731+738 Outras, de operações Correntes - - 832+833 Na Carteira de Títulos e Outros Activos - 1.002.262

739 Em operações Extrapatrimoniais - - 831+838 Outros, em Operações Correntes - -

839 Em Operações Extrapatrimoniais - -

IMPOSTOS

7411+7421 Impostos sobre o Rendimento 79.120 75.980

7412+7422 Impostos Indirectos - - REPOSIÇÃO E ANULAÇÃO DE PROVISÕES

851 Provisões para Encargos 30.581 -

PROVISÕES DO EXERCÍCIO

751 Provisões para Encargos 628.974 - OUTROS PROV. E GANHOS CORRENTES - -

77 OUTROS CUSTOS E PERDAS CORRENTES - - TOTAL DOS GANHOS E PROVEITOS CORRENTES (B) 354.528 1.322.276

TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS CORRENTES (A) 783.883 138.015

PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS

CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS 883 Ganhos imputáveis a Exercícios Anteriores - -

782 Perdas Extraordinárias - - 888 Outros Proveitos e Ganhos Eventuais - -

783 Perdas Imputáveis a Exercicíos Anteriores - -

788 Outros Custos e Perdas Eventuais - -

TOTAL DE CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS (C) - -

TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS (D) - -

66 RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO (429.355) 1.184.261

TOTAL 354.528 1.322.276 TOTAL 354.528 1.322.276

8x2/3/4/5-7x2/3 Resultados da Carteira de Títulos e Outros Activos 299.972 1.316.603 D-C Resultados Eventuais - -

8x9-7x9 Resultados das Operações Extrapatrimoniais - - B+D-A-C+74 Resultados Antes de Imposto s/ o Rendimento (350.235) 1.260.241

B-A Resultados Correntes (429.355) 1.184.261 B+D-A-C Resultados Líquidos do Período (429.355) 1.184.261

Lisboa, 26 de Agosto de 2013

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

Fundo Especial de Investimento Fechado de Capital Garantido - CA Rendimento Fixo IV

Unidade: Euros30-06-2013 30-06-2012

RECEBIMENTOS:Subscrição de Unidades de Participação - - - -

PAGAMENTOS:Resgates de Unidades de Participação - -Rendimentos Pagos aos Participantes - - - -

Fluxo das operações sobre as unidades do OIC - -

RECEBIMENTOS:Venda de Títulos e Outros Activos - -Reembolso de Títulos e Outros Activos - -Resgates de Unidades de Participação noutros OIC - -Rendimento de Títulos e Outros Activos - -Juros e Proveitos Similares Recebidos 344.455 349.771Venda de Títulos e Outros Activos com Acordo de Recompra - -Outros Recebimentos Relacionados com a Carteira - 344.455 - 349.771

PAGAMENTOS:Compra de Títulos e Outros Activos - -Subscrições de Unidades de Participação noutros OIC - -Juros e Custos Similares Pagos - -Venda de Títulos com acordo de recompra - -Comissões de Bolsa Suportadas - -Comissões de Corretagem - -Outras Taxas e Comissões - -Outros Pagamentos Relacionados com a Carteira - - - -

Fluxo das operações da carteira de títulos e outros activos 344.455 349.771

RECEBIMENTOS:Juros e Proveitos Similares Recebidos - -Operações Cambiais - -Operações Sobre Cotações - -Margem Inicial em Contratos de Futuros e Opções - -Comissões em Contratos de Futuros e Opções - -Outras Comissões - -Outros Recebimentos Operações a Prazo e de Divisas - - - -

PAGAMENTOS:Juros e Proveitos Similares Pagos - -Operações Cambiais - -Operações Sobre Cotações - -Margem Inicial em Contratos de Futuros e Opções - -Comissões em Contratos de Futuros e Opções - -Outros Pagamentos Operações a Prazo e de Divisas - - - -

Fluxo das operações a prazo e de divisas - -

RECEBIMENTOS:Cobranças de Crédito Vencido - -Juros de Depósitos Bancários 341 636Juros de Certificados de Depósito - -Comissões em Operações de Empréstimos de Títulos - -Outros Recebimentos Correntes - 341 - 636

PAGAMENTOS:Comissão de Gestão - -Comissão de Depósito - -Comissão de garantia - -Despesas com Crédito Vencido - -Juros Devedores de Depósitos Bancários - -Impostos e Taxas 48.316 -Outros Pagamentos Correntes - 48.316 - -

Fluxo das operações da gestão corrente (47.975) 636

RECEBIMENTOS:Ganhos Extraordinários - -Ganhos Imputáveis a Exercícios Anteriores - -Recuperação de Incobráveis - -Outros Recebimentos de Operações Eventuais - - - -

PAGAMENTOS:Perdas Extraordinárias - -Perdas Imputáveis a Exercícios Anteriores - -Outros Pagamentos de Operações Eventuais - - - -

Fluxo das operações eventuais - -

Saldo dos fluxos monetários do período...(A) 296.480 350.407Efeitos das diferenças de Câmbio...........(B) - -Disponibilidades no início do período.......(C) 451.513 218.504Disponibilidades no fim do período..........(D)=(C)+(B)+(A) 747.993 568.911

Lisboa, 26 de Agosto de 2013

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

Fundo Especial de Investimento Fechado de Capital Garantido - CA Rendimento Fixo IV

DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS

TOTA

ISO

PER

ÕES

EV

ENTU

AIS

OPE

RA

ÇÕ

ES S

OB

RE

AS

UN

IDA

DES

DO

OIC

OPE

RA

ÇÕ

ES D

A C

AR

TEIR

A D

E TÍ

TULO

S E

OU

TRO

S A

CTI

VO

SO

PER

ÕES

A P

RA

ZO E

DE

DIV

ISA

SO

PER

ÕES

DE

GES

TÃO

CO

RR

ENTE

ANEXO O Fundo denomina-se Fundo Especial de Investimento Fechado de Capital Garantido CA Rendimento Fixo IV (o Fundo), e constitui-se de harmonia com o Decreto-lei 252/2003, de 17. Outubro.2003, e Regulamento CMVM nº 15/2003, com as alterações introduzidas pelo Regulamento CMVM nº 7/2007. O Fundo constitui-se como Fundo Especial de Investimento Fechado de Capital Garantido. O Fundo CA Rendimento Fixo IV é um instrumento financeiro complexo. O Fundo tem uma duração aproximada de dois anos a contar da data da respectiva constituição e liquidou no dia 25.Julho.2013, data em que foi apurado o valor de liquidação, sendo o correspondente valor da unidade de participação divulgado no dia útil seguinte. O fundo procedeu ao pagamento aos participantes no dia 29.Julho.2013. A constituição do Fundo foi autorizada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários em 15.de Julho.2011 com o número 1338 e o Fundo iniciou a sua actividade em 25.Julho.2011. A contabilidade do Fundo obedece ao Plano Contabilístico dos Organismos de Investimento Colectivo, em conformidade com o Regulamento da CMVM n.º 16/2003 e as notas que se seguem encontram-se organizadas e obedecem à referenciação apresentada em anexo àquele Regulamento. Os números omissos dizem respeito a notas não aplicáveis. Salvo menção em contrário, os valores encontram-se expressos em Euros. 1. VALOR DA UP E DO FUNDO NOS ÚLTIMOS 6 MESES EVOLUÇÃO DO VALOR LÍQUIDO GLOBAL DO FUNDO EM 2013 Durante os primeiros seis meses do exercício de 2013, os movimentos nas rubricas do capital do Fundo apresentaram o seguinte detalhe:

Descrição No Início Subscrições Resgates Distribuição Resultados

Outros Resultado do Período

No Fim

Valor base 15.000.000 - - - - - 15.000.000

Dif. para Valor base - - - - - - - Resultados transitados

1.007.946 - - - 1.943.962 - 2.951.908

Resultados distribuídos

(212.850) - - - - - (212.850)

Resultados do período

1.943.962 - - - (1.943.962) (429.355) (429.355)

SOMA 17.739.058 - - - - (429.355) 17.309.702

N.º de U.P. 1.500.000 - - - - - 1.500.000

Valor da U.P: 11,8260 - - - - - 11,5398

O valor líquido global do fundo e o número de unidades de participação apresentou, em cada final de mês, a seguinte evolução durante os primeiros seis meses do exercício de 2013:

Fundo Especial de Investimento Fechado de Capital Garantido “CA Rendimento Fixo IV”

Anos VLGF Valor da UP Nº UP’s em Circulação

2013

Janeiro 17.870.088 11,9134 1.500.000

Fevereiro 17.858.114 11,9054 1.500.000

Março 17.891.767 11,9278 1.500.000

Abril 17.337.849 11,5586 1.500.000

Maio 17.343.267 11,5622 1.500.000

Junho 17.309.702 11,5398 1.500.000

3 . INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS O inventário da carteira de títulos do Fundo em 30.Junho.2013 apresentava o seguinte detalhe:

DESIGNAÇÃO DOS TÍTULOS VALOR

NOMINAL COTAÇÃO

VALOR DE AQUISIÇÃO

MAIS VALIAS

MENOS VALIAS

VALOR DA CARTEIRA

JUROS CORRIDOS

VALOR TOTAL

1. Valores Mobiliários Cotados

1.3. Mercado de Cotações Oficiais de Bolsa de Valores Portuguesa

1.1.1. Títulos de Divída Pública 4.446.710 1.839.620 - 6.286.329 70.214 6.356.544

OT 4.375% 16/06/14 4.050.000 101,1700 2.774.291 1.323.095 - 4.097.385 4.893 4.102.278

OT 5.45% 23/09/13 2.170.000 100,8730 1.672.419 516.525 - 2.188.944 65.321 2.254.265

1.3. Mercado de Cotações Oficiais de Estado Membro da U.E.

1.3.1. Títulos de Divída Pública 10.336.886 553.951 - 10.890.837 59.803 10.950.640

BTPS 2.25% 01/11/13 2.980.000 100,4710 2.827.722 166.314 - 2.994.036 8.818 3.002.853

BTPS 3.50% 01/06/14 3.114.000 101,9830 3.004.428 171.322 - 3.175.751 6.928 3.182.678

SPGB 3.4% 30/04/14 3.790.000 101,5640 3.640.295 208.981 - 3.849.276 17.228 3.866.504

SPGB 4.2% 30/07/13. 870.000 100,2040 864.441 7.334 - 871.775 26.829 898.604

TOTAL 14.783.596 2.393.570 - 17.177.166 130.017 17.307.183

Durante os primeiros seis meses do exercício de 2013, a liquidez do Fundo apresentou o seguinte movimento:

Contas Saldo Inicial Aumentos Reduções Saldo Final

Depósitos à Ordem 513 393.796 (393.316) 993

Depósitos a Prazo e c/ Pré-aviso 451.000 345.000 (49.000) 747.000

4 . CRITÉRIOS DE VALORIMETRIA Não é estabelecida nenhuma referência de mercado para o desempenho do Fundo, tendo em conta a natureza da sua política de investimentos.

Fundo Especial de Investimento Fechado de Capital Garantido “CA Rendimento Fixo IV”

Os activos integrantes da carteira do Fundo foram valorizados com base nos critérios nas normas legais em vigor e no prospecto do Fundo, designadamente: Regras de Valorimetria e Cálculo do Valor da UP O Valor da Unidade de Participação é calculado, mensalmente, com referência às 17 horas do último dia de cada mês e determina-se pela divisão do valor líquido global do Fundo pelo número de unidades de participação que o integrarem. O valor líquido global do Fundo é apurado deduzindo à soma dos valores que o integram o montante de comissões e encargos suportados até ao momento da valorização da carteira; Estes valores serão divulgados no dia útil seguinte à data de cálculo aos balcões do Crédito Agrícola e no Sistema de Difusão de Informação da CMVM. Na valorização mensal dos activos que integram o património do Fundo, tendo em vista o cálculo do valor da Unidade de Participação a divulgar no dia útil seguinte, os preços aplicáveis e composição da carteira serão determinados às 17 horas do dia a que a valorização respeita. A valorização dos activos que compõem a carteira do Fundo obedece a regras específicas em função da composição estabelecida para o património do Fundo. Contam para efeitos de valorização da unidade de participação as operações sobre valores mobiliários para o Fundo e confirmadas até ao momento de referência dessa data. As subscrições e os resgates serão contabilizados nos dias a que se referem.

A valorização dos valores mobiliários admitidos à cotação ou negociação em mercados regulamentados será feita com base na última cotação conhecida no momento de referência no Euro MTS (Mercato dei Titoli di Stato). Caso os preços acima referidos se tenham formado há mais de 15 dias ou não sejam considerados representativos, os títulos serão avaliados pelos respectivos valores de compra do Bloomberg Generic (BGN) divulgado até ao momento de referência do dia de valorização ou do dia útil anterior, se a data de valorização corresponder a um dia não útil. Quando a última cotação nos mercados referidos na alínea c) tenha ocorrido há mais de 15 dias e não sejam divulgados valores de compra do Bloomberg Generic (BGN) válidos para a data de valorização, os valores mobiliários são avaliados:

a) Pelas ofertas de compra firmes ou, na impossibilidade de obtenção, pelo valor das ofertas de compra difundidas através de entidades especializadas, que não se encontrem em relação de domínio ou de grupo com a Entidade Gestora, nos termos dos artigos 20º e 21º do Código de Valores Mobiliários.

b) Modelos teóricos de avaliação que a Entidade Gestora considere mais apropriados atendendo às características do activo ou instrumento derivado. A avaliação pode ser efectuada por entidade subcontratada.

Os depósitos bancários serão avaliados com base no reconhecimento diário do juro inerente. 11 . EXPOSIÇÃO AO RISCO CAMBIAL O Fundo apresentava em 30.Junho.2013 activos e passivos expressos em Euros ou em moedas com paridade fixa irrevogável face ao Euro, exclusivamente.

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12. EXPOSIÇÃO AO RISCO DE TAXA DE JURO O Fundo não efectuou quaisquer operações de cobertura de taxa de juro durante o exercício de 2013. O Fundo apresenta a seguinte exposição a risco de taxa de juro fixa, em 30.Junho.2013:

Montante Extra-Patrimoniais (B) Saldo

Maturidades Em Carteira (A+B)

(A) FRA Swaps (IRS) Futuros Opções

De 0 a 1 ano 17.307.183 - - - - 17.307.183

15 . CUSTOS IMPUTADOS AO FUNDO Durante os primeiros seis meses do exercício de 2013, os custos imputados ao Fundo apresentavam os seguintes valores:

Custos Imputados Valor % VLGF (*)

Comissão de Gestão 52.069 0,60%

Comissão de Depósito 7.438 0,08%

Custos de Transacção - 0,00%

Taxa de Supervisão - 0,00%

Custos de Auditoria - 0,00%

TOTAL 59.507 0,68%

TAXA GLOBAL DE CUSTOS (TGC) 59.507 0,68%

(*) % sobre a média do VLGF dos primeiros seis meses de 2013 (taxa anualizada correspondente à média apurada com base nos valores globais líquidos de 1.Janeiro. 2013 a 30.Junho.2013 e no montante de encargos acumulados no semestre)

A Comissão de Gestão processada corresponde a 0,7% do valor do património inicial do Fundo. No final de vida do Fundo, entretanto já decorrido em 25 de Julho de 2013, foi processado um valor adicional até ao limite de 1,4% (perfazendo um total máximo de 2,1%), após cálculo para pagamento aos participantes do valor do reembolso do capital de 10 Eur por Unidade de Participação, bem como dos rendimentos anuais e Rendimento adicional da data de liquidação do Fundo garantidos, assim como de todos os encargos do Fundo. A 25 de Julho de 2013 a comissão de gestão fixa ascendeu a 59.260 Euros tendo sido processado o valor adicional variável no montante de 9.761 Euros. No total, a comissão de gestão de 2013 ascendeu a 69.021 Euros. O Fundo teve como Depositário a Caixa Central, que auferiu uma comissão de 0,10% ao ano, calculada nas datas de valorização sobre a seguinte base de incidência:

Eur 10 X Número de Unidades de Participação em circulação do Fundo A Comissão de Depositário foi cobrada nas datas de distribuição de rendimentos.

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16 . OUTRA INFORMAÇÃO RELEVANTE Após o encerramento e aquando da revisão das contas semestrais detectou-se que a rotina automática de cálculo da provisão de imposto sobre valias potenciais, no caso de fundos de valorização mensal, tinha tomado como base de incidência a diferença entre o montante da valia potencial que se verificava no final de cada fecho mensal e o custo de aquisição dos títulos em carteira, mesmo quando estes tenham sido adquiridos antes de 31.Março.2013. Assim o imposto previsto e contabilizado corresponde à integralidade da valia à data do balanço e não se restringe à parcela que resultaria da diferença entre o montante da valia potencial que se verificava no final de cada fecho mensal e o montante da valia potencial que se registava a 31 de Março de 2013,conforme a CMVM, no seu regulamento Nº1/2013, passou a considerar como provisão obrigatória a reflectir no valor da unidade de participação. Este facto não afectou qualquer subscrição ou resgate e permitiu que o imposto liquidado relativo a essas valias anteriores não tivesse qualquer impacto na liquidação do Fundo.

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RREELLAATTÓÓRRIIOO DDEE AAUUDDIITTOORRIIAA Introdução 1. Nos termos do disposto na alínea c) do n.º 1 do artigo 8º do Código dos Valores Mobiliários

(CVM) e do nº 1 do artigo 43º e do nº 2 do artigo 67º do Decreto-Lei 252/03, de 17 de Outubro, apresentamos o nosso Relatório de Auditoria sobre a informação financeira do semestre findo em 30 de Junho de 2013, do Fundo Especial de Investimento Aberto de Capital Garantido CA RENDIMENTO FIXO IV, gerido pela entidade gestora “Crédito Agrícola Gest – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A.”, incluída no Relatório de Gestão, no Balanço (que evidencia um total de 18.063.827 euros e um total de capital do fundo de 17.309.702 euros, incluindo um resultado líquido negativo de 429.355 euros), na Demonstração dos Resultados e na Demonstração dos Fluxos de Caixa do semestre findo naquela data, e no correspondente Anexo.

Responsabilidades 2. É da responsabilidade do Conselho de Administração da entidade gestora “Crédito Agrícola

Gest – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A.”:

a) a preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apro-priada a posição financeira do Fundo, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa;

b) a informação financeira histórica, que seja preparada de acordo com os princípios conta-bilísticos geralmente aceites e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários;

c) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados, atentas as especificidades dos Fundos de Investimento Mobiliário;

d) a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado;

e) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a sua actividade, posição financeira ou resultados.

3. A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos docu-

mentos de prestação de contas acima referidos, designadamente sobre se é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso exame.

Âmbito 4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes

de Revisão/Auditoria emitidas pela Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto, o referido exame incluiu:

- a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios

definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação;

- a verificação do adequado cumprimento do Regulamento de Gestão do fundo;

- a verificação da adequada avaliação dos valores do fundo (em especial no que se refere a valores não cotados em mercado regulamentado e a derivados negociados fora de mercado regulamentado);

- a verificação do cumprimento dos critérios de avaliação definidos nos documentos constitutivos;

- a verificação da realização das operações sobre valores cotados, mas realizadas fora de mercado, nos termos e condições previstos na lei e respectiva regulamentação;

- a verificação do registo e controlo dos movimentos de subscrição e resgate das unidades de participação do fundo;

- a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade;

- a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras; e

- a apreciação se a informação financeira é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

5. O nosso exame abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira

constante do relatório de gestão com os restantes documentos de prestação de contas. 6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da

nossa opinião.

Opinião 7. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1 acima apresentam de

forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira do Fundo Especial de Investimento Aberto de Capital Garantido CA Rendimento Fixo IV, gerido pela entidade gestora “Crédito Agrícola Gest – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A.”, em 30 de Junho de 2013, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa do semestre findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal para os fundos de investimento mobiliário, e a informação nelas constante é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

8. É também nossa opinião que a informação constante do relatório de gestão é concordante com as demonstrações financeiras do semestre.

Lisboa, 27 de Agosto de 2013

Carlos Teixeira, Noé Gomes & Associado, SROC, Lda. (inscrita na CMVM sob o n.º 4681)

Representada por Noé Gonçalves Gomes (ROC n.º 498)

Fundo Especial de Investimento Aberto de Capital Garantido CA RENDIMENTO FIXO IV – Relatório de Auditoria – 1º Semestre de 2013 Pág. 2