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Fundo de Investimento Alternativo Aberto de Poupança Reforma - Poupança Prudente FPR Relatório e Contas referente ao período findo em 30 de Junho de 2019 Página 1/38 FUNDO DE INVESTIMENTO ALTERNATIVO ABERTO DE POUPANÇA REFORMA - SANTANDER POUPANÇA PRUDENTE FPR RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2019

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Relatório e Contas referente ao período findo em 30 de Junho de 2019

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FUNDO DE INVESTIMENTO ALTERNATIVO ABERTODE POUPANÇA REFORMA - SANTANDER

POUPANÇA PRUDENTE FPR

RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO

FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2019

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RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2019

CONTEÚDO PÁGINA

I - RELATÓRIO DE GESTÃO ................................................................................................... 3

II - RELATÓRIO DE AUDITORIA .......................................................................................... 15

III - BALANÇO DO FUNDO DE INVESTIMENTO ALTERNATIVO ABERTO DE

POUPANÇA REFORMA - SANTANDER POUPANÇA PRUDENTE FPR

REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2019.................................... 22

IV - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO FUNDO DE INVESTIMENTO

ALTERNATIVO ABERTO DE POUPANÇA REFORMA - SANTANDER

POUPANÇA PRUDENTE FPR REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30

DE JUNHO DE 2019 ....................................................................................................... 25

V - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA DO FUNDO DEINVESTIMENTO ALTERNATIVO ABERTO DE POUPANÇA REFORMA -

SANTANDER POUPANÇA PRUDENTE FPR REFERENTE AO PERÍODO

FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2019 ................................................................................ 27

VI - DIVULGAÇÕES ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO

DE 2019 ......................................................................................................................... 29

Nota 1 – Capital do Fundo ............................................................................................... 30

Nota 3 – Carteira de Títulos ............................................................................................. 31

Nota 4 – Princípios Contabilísticos e Critérios Valorimétricos ........................................... 34

Nota 12 – Exposição ao Risco de Taxa de Juro ............................................................... 37

Nota 13 – Cobertura do Risco Cotações .......................................................................... 37

Nota 14 – Perdas Potenciais em Produtos Derivados ...................................................... 38

Nota 15 – Custos Imputados ........................................................................................... 38

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I - RELATÓRIO DE GESTÃO

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Relatório do Fundo Alternativo de Poupança Reforma Santander Poupança Prudente FPR

Enquadramento Macroeconómico

Economia InternacionalA expansão global prosseguiu, no primeiro semestre de 2019, mas a um ritmo mais moderado, fruto

da materialização de alguns riscos latentes, como as guerras comerciais, num contexto de maior

incerteza e de longevidade do ciclo expansionista.

A elevada incerteza, com riscos económicos, refletidos no aprofundamento das guerras comerciais, e

geopolíticos, está igualmente materializada nas projeções mais recentes, que apontam para uma maispronunciada desaceleração em 2019, em particular nas economias desenvolvidas.

O Fundo Monetário Internacional (FMI), na atualização de Julho do “World Economic Outlook”, reviuem baixa as projeções para o ano de 2019 (e também 2020), em especial nas economias avançadas.

Os riscos continuaram sendo avaliados como enviesados em baixa, em grande medida devido ao

agravamento das guerras comerciais, que começaram a penalizar a confiança e o investimento, bem

como às pressões desinflacionistas, que condicionam o espaço de resposta da política monetária no

atual contexto de taxas de juro muito baixas.

Na zona euro, o crescimento desacelerou mais rapidamente, em linha com a dinâmica já observada nofinal de 2018, podendo crescer cerca de 1,3% em 2019. A Europa, enquanto espaço económico mais

aberto, sofreu os efeitos indiretos das guerras comerciais, conjugados com outros fatores que

atingiram o todo, ou parte, da união monetária. Na Alemanha, o setor industrial foi também penalizado

pelo “dieselgate”, bem como pelos efeitos da transição energética, numa economia onde o setor

automóvel desempenha um papel de relevo para a atividade.

Crescimento Económico Mundial

2017 2018 2019EMundo 3.8 3.6 3.2Países Avançados 2.4 2.2 1.9 EUA 2.2 2.9 2.6 UEM 2.4 1.9 1.3 Reino Unido 1.8 1.4 1.3 Japão 1.9 0.8 0.9Países em Desenvolvimento 4.8 4.5 4.1 África 2.9 3.1 3.4 Ásia 6.6 6.4 6.2 China 6.8 6.6 6.2 Europa de Leste 6.1 3.6 1.0 Médio Oriente 2.1 1.6 1.0 América Latina 1.2 1.0 0.6 Brasil 1.1 1.1 0.8Fonte: FMI (julho de 2019)

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Em França, os protestos dos “coletes amarelos” tiveram igualmente um impacto negativo sobre a

atividade, em especial no final de 2018 e no primeiro trimestre de 2019, mas influenciando ainda, epela negativa, a dinâmica anual.

Em Itália, a economia estagnou nos últimos trimestres, com a tensão política e consequente subida

das yields a penalizar a confiança e a atividade económica.

O Banco Central Europeu incorporou também este enquadramento nas suas projeções de crescimento

e de inflação, as quais foram revistas em baixa, tendo, consequentemente, revertido a sua mensagemde “normalização” da política monetária e reforçado o “forward guidance” quanto ao cariz

expansionista da política. Assim, anunciou novas operações de cedência de liquidez de longo prazo

(TLTRO III) a iniciar em Setembro de 2019, estendeu até Junho de 2020 o período no qual as taxas de

juro poderão permanecer em mínimos, e deixou em aberto a possibilidade de novas medidas, no final

do Verão. Os investidores incorporaram expetativas de novas descidas da taxa de depósito e de um

novo programa de aquisição de ativos financeiros, com uma descida generalizada das taxas de juro,

em todos os espetros da curva de rendimentos.

Nos EUA, a economia manteve ritmos de crescimento sustentados, embora em desaceleração,

naquela que é uma das mais longas expansões da história. No mercado de trabalho, a taxa de

desemprego permaneceu em mínimos, embora sem reflexos ao nível da dinâmica de salários, que

permaneceram moderados.

Contudo, o aumento da volatilidade nos mercados financeiros, no quadro da incerteza associada às

guerras comerciais, levou a que a Reserva Federal, já em Julho, descesse a taxa de juro de referência

em 25pb, para 2.25%, naquela que foi a primeira descida de taxas desde 2008. Refira-se que no iníciodo ano, a orientação de política pela Reserva Federal era ainda de subida das taxas de juro de

referência.

No Reino Unido, o processo político em torno do Brexit dominou todo o primeiro semestre, começando

a ter implicações sobre o crescimento económico (com uma contração do PIB no 2T19). A data inicial

de 31 de Março, para a saída pelo Reino Unido da União Europeia, foi sucessivamente adiada, para

31 de Outubro. Boris Johnson sucedeu a Theresa May enquanto primeiro-ministro, formando umgoverno “Brexiteer”, e dizendo que a 31 de Outubro o Reino Unido sairá da União Europeia, com ou

sem acordo.

A China continuou a desacelerar, numa dinâmica que reflete a conjugação de vários fatores: (i) a

secular desaceleração da atividade; (ii) os efeitos de medidas destinadas a travar o sobre-

endividamento da economia, em especial do “shadow banking system”; e (iii) os efeitos da imposição

de tarifas adicionais pelos EUA. Já em Agosto, a Administração norte-americana acusou a China de

manipular a taxa de câmbio, após a moeda chinesa ter depreciado acima de 7 renmimbi por dólar pelaprimeira vez desde 2008.

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Neste período, as taxas de juro de longo prazo desceram de forma significativa, ao longo de toda a

curva de rendimentos, e na generalidade dos países. Na Alemanha, a curva de rendimentos assumiuníveis negativos até ao prazo dos 40 anos, enquanto em Portugal as yields entraram em terreno

negativo até ao prazo dos 6 anos.

Os prémios de risco também se reduziram, de forma generalizada, com um estreitamento dos spreads

face à Alemanha, inclusive por parte das taxas italianas.

Economia PortuguesaA atividade económica, em Portugal, deu sinais de maior dinamismo no primeiro semestre, após uma

segunda metade de 2018 mais tímida. O crescimento situou-se em redor de 1,8%, em termos

homólogos, embora sem inverter a tendência de desaceleração já evidenciada desde 2017 (quando o

PIB cresceu 2.8%).

O crescimento, neste período, foi claramente liderado por exportações e investimento, com o consumo

privado a manter um contributo sustentado, embora moderado, para a evolução do PIB.

Apesar da dinâmica favorável no mercado de trabalho, com a taxa de desemprego a reduzir-se para

6,3% no segundo trimestre, as famílias mantêm um ritmo de despesa controlado e alinhado com a

evolução do rendimento disponível. A taxa de poupança estabilizou acima dos 4% do rendimento

disponível, muito próximo dos mínimos históricos.

A despesa de investimento manteve uma dinâmica positiva, em especial no primeiro trimestre de

2019. A despesa de capital representa já 20% do PIB, sendo que a recuperação face ao mínimo de

14,6% registado em 2013, decorre do investimento produtivo em máquinas, equipamentos e material

de transporte, com o peso da construção a permanecer inalterado.

Este mais forte crescimento do investimento teve reflexos na evolução das importações, que também

aceleraram no primeiro semestre do ano, conduzindo a uma inversão da balança de bens e serviços,que regressou a uma situação de défice, após os excedentes dos últimos anos. Contudo, como

Dados Macroeconómicos2017 2018 2019E

PIB 2.8 2.1 1.6Consumo Privado 2.3 2.6 3.0Consumo Público 0.2 0.8 0.9Investimento 9.2 5.5 4.8Exportações 7.8 3.7 3.5Importações 8.1 4.9 6.0

Inflação média 1.4 1.0 1.1Desemprego 8.9 7.0 6.7Saldo Orçamental (% do PIB) -3.0 -0.5 -0.2Dívida pública (% do PIB) 124.8 122.0 118.6Bal. Corrente e Capital (% do PIB) 1.5 0.6 0.3

Fonte: INE, Banco de Portugal, Ministério das Finanças, Estimativas Santander Portugal

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referido, o crescimento das importações é em grande medida justificado pela despesa de capital, com

uma dinâmica controlada das importações de bens de consumo.

As exportações recuperaram no primeiro semestre, embora a um ritmo mais moderado do que o das

importações, afetadas também pela desaceleração da economia europeia. Contudo, mantêm o seu

papel enquanto um dos principais contribuidores para o crescimento económico, com um peso de

cerca de 48% do PIB.

A desaceleração relativamente às importações refletiu-se numa inversão de tendência ao nível dosaldo externo, com a balança de bens e serviços a registar um défice, o que não ocorria desde 2012.

A balança corrente e de capital anulou os excedentes que tinha vindo a registar.

Como mencionado, a taxa de desemprego reduziu-se para 6,3%, no segundo trimestre, uma redução

de 0,4pp face ao período homólogo, fruto da criação de 43 mil novos empregos neste período. A

criação de novos postos de trabalho continua a ser dirigida pelo setor privado, associada a um

aumento crescente dos contratos permanentes.

A correção dos principais desequilíbrios estruturais prossegue, numa dinâmica necessária para

alavancar o crescimento potencial e reduzir as vulnerabilidades face a choques exógenos.

Neste campo, o endividamento da economia continua a reduzir-se, apesar de permanecer em níveis

ainda elevados, comparativamente com os parceiros europeus. No primeiro trimestre de 2019, o

endividamento público situava-se em 123% do PIB, enquanto o do setor privado se tinha reduzido para

cerca de 197% (129% e 253% do PIB, respetivamente, em 2013). Destaque para o esforço de redução

do nível de endividamento das empresas privadas, que passou de 171% do PIB em 2012 para127%no 1T19. Adicionalmente, prossegue a redução dos ativos não produtivos, cujo rácio se reduziu

para 8,9% no final do primeiro trimestre.

O saldo orçamental das administrações Públicas, no primeiro trimestre de 2019, foi superavitário em

0,4% do PIB, fruto de um crescimento bastante favorável das receitas fiscais e das contribuições

sociais, culminando num crescimento global das receitas, em termos homólogos, de 6,2% e, em

percentagem do PIB, de 0,1pp (40% do PIB). A despesa do Estado apenas cresceu 0,4% em termoshomólogos, no primeiro trimestre de 2019, fruto da redução da despesa em bens e serviços e do

serviço da divida, que mais do que compensou o aumento da despesa com salários e prestações

sociais.

A resiliente conjuntura económica e a correção dos desequilíbrios suportam uma redução da perceção

do risco soberano, refletido nos níveis mínimos registados ao longo de toda a curva de rendimentos,

onde o prazo dos 10 anos para a dívida soberana cotava nos 0,3% e registava um diferencial de 90 pb

face à Alemanha (à data de 12 de agosto de 2019).

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Neste sentido, a notação de risco da República atribuída pelas agências S&P, Fitch e Moodys é de

BBB, BBB e Baa3. As agências DBRS, em maio, e Moody’s, em Agosto, reviram o outlook da dívidapara positivo, indiciando uma possível revisão em alta da notação de risco, caso as variáveis

económicas e financeiras continuem a evoluir favoravelmente.

Política de investimento

De acordo com os objetivos definidos, a política de investimento é orientada numa ótica de médio-

longo prazos, e a generalidade dos investimentos foram concentrados em obrigações de emitentes de

mercados desenvolvidos. A estratégia e alocação da carteira têm por base a análise fundamental e

macroeconómica, investindo em ativos que oferecem um maior potencial em termos de valor relativo.

O início de 2019 ficou marcado pelo estreitamento dos spreads de crédito, num cenário de suporte dos

Bancos Centrais. Por outo lado, as incertezas geopolíticas, desde a guerra comercial entre os E.U.A. e

a China, o BREXIT, ou a instabilidade politica em Itália, criaram alguma volatilidade, especialmente no

mês de Maio. No entanto no final do semestre a política acomodatícia da Fed, junto com a previsão de

políticas monetárias mais expansivas por parte do BCE levaram as taxas de juros a níveis mínimos eos spreads de crédito a estreitarem.

Durante o começo de 2019, o Fundo incrementou a duration e a maturidade média da carteira, tendo

aumentado o nível de investimento em relação ao fecho de 2018, em especial no sector Financeiro,Utilities e Telecomunicações diminuindo exposição na curva soberana alemã. Em termos geográficos,

salienta-se o incremento da exposição a França. O rating médio da carteira permaneceu inalterado em

A-. No final do semestre, o Fundo encontrava-se investido maioritariamente em obrigações de

empresas.

Informamos ainda que nos últimos 3 anos civis não houve alterações substanciais à política de

investimento.

Evolução das Unidades de Participação

A evolução histórica das Unidades de Participação do Fundo e o respetivo valor unitário das mesmas

nos últimos 9 anos foi a seguinte:

Ano Número de Unidadesde Participação

Valor da Unidadede Participação (€)

2009 22 914 112 6,10722010 22 714 639 5,96222011 19 945 612 5,75242012 18 002 783 6,24012013 17 342 584 6,46382014 17 236 420 6,74012015 17 266 865 6,72322016 20 074 607 6,85772017 23 354 562 6,95442018 27 769 698 6,8401

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Performance

A evolução histórica das rendibilidades e risco do Fundo foi a seguinte:

Ano Rendibilidade Risco Classe de Risco

2009 4,71% 2,34% 22010 -2,38% 2,37% 22011 -3,53% 2,29% 22012 8,48% 1,50% 22013 3,59% 1,26% 22014 4,27% 1,59% 22015 -0,25% 2,31% 32016 1,99% 1,94% 22017 1,41% 1,70% 22018 -1,64% 1,68% 2

Fonte: APFIPP

Nota: As rendibilidades divulgadas representam dados passados, não constituindo garantia de

rendibilidade futura, porque o valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em

função do Indicador Sintético de Risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 7 (risco máximo).

Comissões suportadas pelo Fundo e Participantes

Nos últimos 3 anos:

· Não houve alterações significativas ao nível dos custos suportados pelo Fundonomeadamente custos de transação, taxa de supervisão e custos com o Revisor Oficial de

Contas;

· Não houve alterações significativas nas comissões suportadas pelo Fundo e pelos

participantes.

· No que respeita às comissões suportadas pelos Participantes existiram vários períodos decampanha que isentaram a comissão de subscrição. Atualmente a isenção da comissão de

subscrição mantêm-se para subscrições efetuadas até 31 de dezembro de 2018 e a partir daí

passa a 2%.

7654321 7654321

Baixo Risco

Remuneraçãopotencialmente mais baixa

Elevado Risco

Remuneraçãopotencialmente mais alta

Baixo Risco

Remuneraçãopotencialmente mais baixa

Elevado Risco

Remuneraçãopotencialmente mais alta

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Custos e Proveitos

Demonstração do Património

Evolução dos ativos sob gestão

Absoluta Relativa

Proveitos

Juros e Proveitos Equiparados 1 645 522 1 933 076 -287 554 -15%

Rendimento de Títulos 0 0 0 0%

Ganhos em Operações Financeiras 8 773 327 3 161 836 5 611 491 177%

Reposição e Anulação de Provisões 0 0 0 0%

Provisões para Encargos 0 0 0 0%

Outros Proveitos e Ganhos Correntes e Eventuais 68 496 50 619 17 877 35%

Total 10 487 345 5 145 530 5 341 815 104%

Custos

Juros e Custos Equiparados 147 560 573 264 -425 704 -74%

Comissões e Taxas 1 268 952 1 081 514 187 438 17%

Comissão de gestão 1 199 820 1 021 949 177 871 17%

Comissão de depósito 35 945 29 439 6 506 22%

Outras comissões e taxas 33 186 30 126 3 061 10%

Perdas em Operações Financeiras 2 376 223 5 068 033 -2 691 810 -53%

Impostos 47 993 0 47 993 0%

Provisões para encargos 0 0 0 0%

Outros Custos e Perdas Correntes 5 238 11 284 -6 046 -54%

Total 3 845 966 6 734 094 -2 888 128 -43%

Resultado do Fundo 6 641 379 -1 588 564 8 229 943 -518%

Descritivo 2019-06-30 2018-06-30Variação

Descritivo 2019-06-30 2018-12-31

Valores mobiliários 204 283 197 164 653 451

Saldos bancários 15 413 882 23 193 895

Outros ativos 3 339 610 2 307 608

Total dos ativos 223 036 689 190 154 954

Passivo 6 109 331 206 265

Valor Líquido do OIC 216 927 358 189 948 689

Valor Peso Relativo Valor Peso Relativo

VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS 200 893 363 90,07% 161 579 842 84,97%

M.C.O.B.V. Portuguesas 4 804 018 2,15% 4 428 134 2,33%

M.C.O.B.V. Estados Membros UE 187 822 674 84,21% 151 886 262 79,87%

M.C.O.B.V. Estados Não Membros UE 8 266 672 3,71% 5 265 446 2,77%

Em processo de admissão em mercado estrangeiro - 0,00% - 0,00%

OUTROS VALORES 4 506 610 2,02% 2 429 0,00%

UP´s de fundos de investimento fechados 4 506 610 2,02% 2 429 0,00%

UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO 263 197 0,12% 4 770 022 2,51%

OIC domiciliados em Portugal 263 197 0,12% 4 770 022 2,51%

OIC domiciliados Estado membro UE - 0,00% - 0,00%

OIC domiciliados Estado Não membro UE - 0,00% - 0,00%

OPERAÇÕES SOBRE COTAÇÕES - 0,00% - 0,00%

Em Mercado Regulamentado - 0,00% - 0,00%

Total do ativo 223 036 688 90,19% 190 154 954 87,48%

Descritivo30.06.2019 31.12.2018

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Valorimetria

Para dar cumprimento ao disposto no artigo 42.º do Regulamento CMVM n.º 2 / 2015, a SAM SGFIM,enquanto entidade responsável pela gestão do OIC identifica os seguintes critérios e metodologias

adotados e os pressupostos utilizados para a valorização das diferentes categorias de ativo que

integrem a carteira, com especial destaque para os valores não negociados em mercado

regulamentado ou equiparados.

1. VALORES MOBILIÁRIOS

O valor da unidade de participação dos OIC geridos é calculado diariamente nos dias úteis edetermina-se pela divisão do valor líquido global do Fundo pelo número de unidades de participação

em circulação. O valor líquido global do Fundo é apurado deduzindo, à soma dos valores que o

integram, o montante de comissões e encargos suportados até ao momento da valorização da

carteira. Para efeitos de valorização dos ativos que integram o património do OIC, as 17 horas GMT

representam o momento de referência relevante do dia.

As fontes de preços são obtidas via sistema Bloomberg através da aplicação Data License, sem

prejuízo de, segundo o tipo de ativo a avaliar, se utilizarem outros canais, como informações remetidaspor market makers (email, correio) ou divulgadas em websites, ou outros.

Como regra, os valores mobiliários referidos na política de investimentos deverão ser admitidos à

negociação no Mercado Regulamentado de qualquer Estado-membro da União Europeia, podendo

ainda ser admitidos à negociação noutros mercados, nomeadamente, e a título de exemplo: NYSE,

Bolsa de Valores de Zurique, Bolsa de Valores de Tóquio e Bolsa de Valores de São Paulo.

FUNDOS DE INVESTIMENTO DE TERCEIROS

O presente número aplica-se a todos os fundos não geridos pela SAM SGFIM – Fundos de

Investimento geridos por terceiros, nomeadamente, Fundos Mobiliários, Exchange Trade Funds

(ETFs), Fundos de Investimento Alternativo, Private Equity, Fundos de Investimento Imobiliário,

Fundos de Capital de Risco, entre outros.

Em relação aos Fundos Mobiliários, não geridos pela SAM, e ETFs obtém-se a valorização através da

Bloomberg utilizando o valor da última unidade de participação disponível no momento de referênciarelevante do dia, que em regra coincide com o valor de fecho do dia anterior (d-1).

Para os restantes tipos de fundos mencionados, como norma utiliza-se a informação disponibilizada

pela sociedade gestora dos mesmos, via website, email, correio ou outro tipo de informação que

permita aferir o valor a utilizar.

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Relatório e Contas referente ao período findo em 30 de Junho de 2019

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TÍTULOS DE DÍVIDA (OBRIGAÇÕES)

No caso de valores representativos de dívida, e quando a SAM considera que, por falta derepresentatividade das transações realizadas no mercado em que esses valores estejam cotados ou

admitidos à negociação, a cotação não reflete o seu presumível valor de realização, ou nos casos em

que esses valores não estejam admitidos à cotação ou negociação numa bolsa de valores ou mercado

regulamentado, será utilizada a cotação que de acordo com os critérios implementados na SAM

melhor reflita o presumível valor de realização dos títulos em questão (bid price), no momento de

referência relevante do dia.

A cotação dos títulos de dívida será obtida com recurso a:

1) Sistemas internacionais de informação de cotações como a Bloomberg (via Data License), onde a

seleção dos contribuidores é feita com base naqueles que se consideram melhor refletirem a

informação disponível no mercado, sendo sempre uma oferta presumível do valor de realização. Neste

caso, também se aplica o mesmo critério de utilização do último preço disponível no momento de

referência relevante do dia.

2) Junto de market makers que a SAM escolha, onde será utilizada a melhor oferta de compra dos

títulos em questão, ou na impossibilidade da sua obtenção o valor médio das ofertas de compra.

Em ambas as situações referidas em 1) e 2) têm que ser observados os seguintes pressupostos:

- Excluem-se as ofertas de compra firmes de entidades que se encontram em relação de domínio ou

de grupo com a SAM SGFIM;

- Desconsideram-se médias que incluam valores cuja composição e/ou critérios de ponderação sejam

desconhecidos, tais como, BVAL, BGN.

No caso de instrumentos representativos de dívida, serão ainda considerados os seguintes mercados

especializados: Mercado especial de dívida pública (MEDIP); MTS; outros mercados não

regulamentados, com sistemas de liquidação reconhecidos e de utilização corrente, tais como

Clearstream ou Euroclear, onde estejam salvaguardadas as condições que têm como objetivoassegurar a liquidez e a adequada avaliação dos títulos objeto de transação.

3) Na situação de indisponibilidade do referido nos pontos 1. e 2., poderão ocorrer duas situações

distintas:

− Títulos que são valorizados com preços fornecidos por entidades financeiras de reconhecida

credibilidade no mercado em que os ativos em causa se enquadram, desde que estas

entidades não se encontrem em relação de domínio ou de grupo, nos termos dos artigos do

Código dos Valores Mobiliários, com a Entidade Gestora. Estes preços podem ser extraídos

de páginas da Bloomberg ou recebidos via correio eletrónico

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− Aplicação de modelos teóricos que a SAM considere apropriados, atendendo às

características do título. A título de exemplo, descontando os fluxos de caixa estimados para a

vida remanescente do título a uma taxa de juro que reflita o risco associado ao ativo. Com o

objetivo de aferir da validade e fiabilidade do modelo, recorre-se à comparação direta com

títulos semelhantes. A aprovação destes modelos é da competência do Comité de Riscos daSAM.

2. INSTRUMENTOS DO MERCADO MONETÁRIO

Para instrumentos do mercado monetário representativos de dívida, que sejam líquidos e

transacionáveis, nomeadamente os bilhetes do tesouro, normalmente utilizam-se as cotações obtidas

através de Sistemas internacionais de informação de cotações como a Bloomberg (via Data License),

seguindo os critérios já explicados para os títulos representativos de dívida.

Para os restantes instrumentos do mercado monetário, com prazo inferior a um ano, cujo valor possa

ser determinado com precisão a qualquer momento, nomeadamente, certificados de depósito, papel

comercial, e depósitos a prazo, a sua valorização será efetuada, na falta de preços de mercado, com

base no reconhecimento diário do rendimento inerente à operação.

3. INSTRUMENTOS DERIVADOS

Os instrumentos financeiros derivados cotados deverão ser negociados em Bolsas e mercados

regulamentados da União Europeia. Acessoriamente poderá investir ainda nos mercados CBOT,EUREX, Hong Kong Futures Exchange, Tokyo International Financial Futures Exchange e LIFFE.

O OIC poderá ainda transacionar instrumentos financeiros derivados fora de mercado regulamentado

e de sistema de negociação multilateral desde que satisfaça os seguintes requisitos:

1. Os ativos subjacentes sejam instrumentos financeiros tais como índices financeiros, taxas de

juro, de câmbio ou divisas nos quais o fundo possa efetuar as suas aplicações, nos termos

dos documentos constitutivos;2. As contrapartes nas operações sejam instituições autorizadas e sujeitas a supervisão

prudencial, de acordo com critérios definidos pela legislação da União Europeia, ou sujeitas a

regras prudenciais equivalentes; e

3. Os instrumentos estejam sujeitos a avaliação diária fiável e verificável e possam ser vendidos,

liquidados ou encerrados a qualquer momento pelo seu justo valor, por iniciativa do fundo;

Na valorização de instrumentos derivados admitidos à negociação em mercados regulamentados,

utilizar-se-á a última cotação divulgada pelos respetivos mercados no momento de referênciarelevante do dia. Não existindo cotação porque se trata de um instrumento derivado não admitido à

negociação, ou no caso de a cotação existente não ser considerada representativa pela SAM, esta

seguirá um dos dois métodos:

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1) Os valores disponíveis no momento de referência do dia em que se esteja a proceder à valorizaçãoda carteira do OIC das ofertas de compra e venda difundidas por um market maker da escolha da

Sociedade Gestora

2) Valores obtidos utilizando modelos teóricos que, no entender da Sociedade Gestora sejam

considerados adequados às características do instrumento a valorizar. Estes modelos consistem na

atualização dos cash-flows futuros para calcular o valor atual das posições em carteira, líquidos dos

pagamentos a efetuar, descontados às taxas de juro implícitas na curva de rendimentos para operíodo de vida do instrumento em questão.

4. CÂMBIOS

No que respeita à valorização cambial, os ativos denominados em moeda estrangeira serão avaliados

em função das últimas cotações conhecidas no momento de referência relevante do dia de

valorização, divulgadas pelo Banco de Portugal, ou alternativamente, por agências internacionais de

informação financeira mundialmente reconhecidas, como a Bloomberg.

A valorização dos forwards cambiais é feita diariamente, calculando o diferencial entre a taxa cambialcontratada e a taxa spot.

Eventos subsequentes

Para o período ocorrido entre o termo do período de relato (30 de junho de 2019) e o da elaboração do

presente Relatório, não existiu nenhum evento assinalável.

Lisboa, 26 de Agosto de 2019

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II - RELATÓRIO DE AUDITORIA

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Fax: +351 217990439 1069-211 Lisboa• BDO TeL +351 217 990 420 Av. da Repúbhca, 50 - 100

www.bdo.pt:—0.;,-- £‘-v20’1

RELATÓRIO DE AUDITORIA

RELATO SOBRE A AUDITORIA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Opinião

Auditámos as demonstrações financeiras anexas do Fundo de Investimento AlternativoAberto de Poupança Reforma Santander Poupança Prudente FPR (ou Fundo), geridopela Santander Asset Management - Sociedade Gestora de Fundos de InvestimentoMobiliário, SÃ (ou Sociedade Gestora), que compreendem o balanço, em 30 de junho de2019 (que evidencia um total de 223 036 689 euros e um total de capital do Fundo de216 927 358 euros, incluindo um resultado líquido de 6 641 379 euros), a demonstraçãodos resultados, e a demonstração dos fluxos de caixa relativas ao semestre findonaquela data, e as notas anexas às demonstrações financeiras que incluem um resumodas políticas contabilísticas significativas.

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras anexas apresentam de forma verdadeirae apropriada, em todos os aspetos materiais, a posição financeira Fundo deInvestimento Alternativo Aberto de Poupança Reforma Santander PoupançaPrudente FPR, em 30 de junho de 2019, e o seu desempenho financeiro e fLuxos decaixa relativos ao semestre findo naquela data de acordo com os princípioscontabilísticos geralmente aceites em Portugal para os fundos de investimentomobiliário.

Bases para a opinião

A nossa auditoria foi efetuada de acordo com as Normas Internacionais de Auditoria(ISA) e demais normas e orientações técnicas e éticas da Ordem dos Revisores Oficiaisde Contas. As nossas responsabilidades nos termos dessas normas estão descritas nasecção Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeirasabaixo. Somos independentes do Fundo nos termos da lei e cumprimos os demaisrequisitos éticos nos termos do código de ética da Ordem dos Revisores Oficiais deContas.

Estamos convictos que a prova de auditoria que obtivemos é suficiente e apropriadapara proporcionar uma base para a nossa opinião.

BDO h Associados, SROC, Lda., Sociedade por quotas, Sede Ao. da República, 50- 1O, 1069-211 Lisboa, Registada na Conservatória do Registo Comercial deLisboa, NIPC 501 340 467, Capital 100 000 euros. Sociedade de Revisores Oficiais de Contas inscrita na OROC sob o número 29 e na CMVM sob o número 20161384.

A 800 & Associados, SROC, Lda. sociedade por quotas registada em Portugal, ó membro da BOO lnternationat Limited, sociedade inglesa limitada porgarantia, e faz parte da rede internacional BDO de firmas independentes.

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BDO

Matérias relevantes de auditoria

As matérias relevantes de auditoria são as que, no nosso julgamento profissional,tiveram maior importância na auditoria das demonstrações financeiras do períodocorrente. Essas matérias foram consideradas no contexto da auditoria dasdemonstrações financeiras como um todo, e na formação da opinião, e não emitimosuma opinião separada sobre essas matérias.

Matérias relevantes de auditoria Síntese da resposta de auditoria

Valorização da carteira de títulos

A carteira de títulos corresponde a cerca de 92% do Testes de conformidade ao processo deativo. importação e registo das cotações

. . diárias dos títulos em carteira.Assim, a verificaçao das cotaçoes, e a validaçao dasmetodologias de valorização e informação utilizada Testes substantivos para validação dapara a vaLorização de títulos não cotados constitui uma valorização dos títulos em carteira, comárea significativa de auditoria, base: (1) nas cotações oficiais; e (ii) na

. . validacão da metodologia e informacãoOs procedimentos adotados na va[orizaçao dos titulos. . utilizada para a valorizacao dos titulosem carteira sao descntos no ReLatorio de Gestao e na

. nao cotados.nota 4 do Anexo as demonstraçoes financeiras.

Responsabilidades do órgão de gestão e do órgão de fiscalização pelasdemonstrações financeiras

O órgão de gestão da Sociedade Gestora é responsável pela: (i) preparação dedemonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posiçãofinanceira, o desempenho financeiro e os fluxos de caixa do Fundo de acordo com osprincípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal para os fundos deinvestimento mobiliário; (ii) elaboração do relatório de gestão nos termos legais eregulamentares; (iii) criação e manutenção de um sistema de controlo internoapropriado para permitir a preparação de demonstrações financeiras isentas dedistorção material devido a fraude ou erro; (iv) adoção de políticas e critérioscontabilísticos adequados nas circunstâncias; e (v) avaliação da capacidade do Fundo dese manter em continuidade, divulgando, quando aplicável, as matérias que possamsuscitar dúvidas significativas sobre a continuidade das atividades.

O órgão de fiscalização da Sociedade Gestora é responsável pela supervisão do processode preparação e divulgação da informação financeira do Fundo.

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Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras

Á nossa responsabilidade consiste em obter segurança razoável sobre se asdemonstrações financeiras como um todo estão isentas de distorções materiais devido afraude ou erro, e emitir um relatório onde conste a nossa opinião. Segurança razoável éum nível elevado de segurança mas não é uma garantia de que uma auditoria executadade acordo com as ISÁ detetará sempre uma distorção material quando exista. Asdistorções podem ter origem em fraude ou erro e são consideradas materiais se,isoladas ou conjuntamente, se possa razoavelmente esperar que influenciem decisõeseconómicas dos utilizadores tomadas com base nessas demonstrações financeiras.

Como parte de uma auditoria de acordo com as ISA, fazemos julgamentos profissionais emantemos ceticismo profissional durante a auditoria e também:

(1) identificamos e avaliamos os riscos de distorção material das demonstraçõesfinanceiras, devido a fraude ou a erro, concebemos e executamos procedimentosde auditoria que respondam a esses riscos, e obtemos prova de auditoria queseja suficiente e apropriada para proporcionar uma base para a nossa opinião, Orisco de não detetar uma distorção material devido a fraude é maior do que orisco de não detetar uma distorção material devido a erro, dado que a fraudepode envolver conluio, falsificação, omissões intencionais, falsas declarações ousobreposição ao controlo interno;

(ii) obtemos uma compreensão do controlo interno relevante para a auditoria com oobjetivo de conceber procedimentos de auditoria que sejam apropriados nascircunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia do controlointerno da Sociedade Gestora do Fundo;

(iii) avaliamos a adequação das políticas contabilísticas usadas e a razoabilidade dasestimativas contabilísticas e respetivas divulgações feitas pelo órgão de gestão;

(iv) concluímos sobre a apropriação do uso, pelo órgão de gestão, do pressuposto dacontinuidade e, com base na prova de auditoria obtida, se existe qualquerincerteza material relacionada com acontecimentos ou condições que possamsuscitar dúvidas significativas sobre a capacidade do Fundo para darcontinuidade às suas atividades. Se concluirmos que existe uma incertezamaterial, devemos chamar a atenção no nosso reLatório para as divulgaçõesrelacionadas incluídas nas demonstrações financeiras ou, caso essas divulgaçõesnão sejam adequadas, modificar a nossa opinião. As nossas conclusões sãobaseadas na prova de auditoria obtida até à data do nosso relatório. Porém,acontecimentos ou condições futuras podem levar a que o Fundo descontinue assuas atividades;

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(v) avaliamos a apresentação, estrutura e conteúdo global das demonstraçõesfinanceiras, incluindo as divulgações, e se essas demonstrações financeirasrepresentam as transações e acontecimentos subjacentes de forma a atingir umaapresentação apropriada;

(vi) comunicamos com os encarregados da governação, incluindo o órgão defiscalização da Sociedade Gestora, entre outros assuntos, o âmbito e oplaneamento da auditoria, e as matérias relevantes de auditoria incluindoqualquer deficiência significativa de controlo interno identificada durante aauditoria;

(vii) das matérias que comunicamos aos encarregados da governação, incluindo oórgão de fiscalização da Sociedade Gestora, determinamos as que foram as maisimportantes na auditoria das demonstrações financeiras do período corrente eque são as matérias relevantes de auditoria. Descrevemos essas matérias nonosso relatório, exceto quando a lei ou regulamento proibir a sua divulgaçãopública;

(viii) declaramos ao órgâo de fiscalização da Sociedade Gestora que cumprimos osrequisitos éticos relevantes relativos à independência e comunicamos todos osrelacionamentos e outras matérias que possam ser percecionadas como ameaçasà nossa independência e, quando aplicável, as respetivas salvaguardas.

A nossa responsabilidade inclui ainda a verificação da concordância da informaçãoconstante do relatório de gestão com as demonstrações financeiras e a pronúncia sobreas matérias previstas no n.° 8 do artigo 161.° do Regime Geral dos Organismos deInvestimento Coletivo.

RELATO SOBRE OUTROS REQUISITOS LEGAIS E REGULAMENTARES

Sobre o relatório de gestão

Em nossa opinião, o relatório de gestão foi preparado de acordo com os requisitos legaise regulamentares aplicáveis em vigor e a informação nele constante é coerente com asdemonstrações financeiras auditadas, não tendo sido identificadas incorreçõesmateriais.

Sobre os elementos adicionais previstos no artigo 1O.° do Regulamento (UE)n° 537/2014

Nos termos do artigo 10.0 do Regulamento (UE) n° 537/2014 do Parlamento Europeu e doConselho, de 16 de abril de 2014, e para além das matérias relevantes de auditoria

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acima indicadas, relatamos ainda o seguinte:

(i) fomos nomeados auditores do Fundo pela primeira vez pelo órgão de gestão daSociedade Gestora para um mandato compreendido entre 2016 e 2018. Fomosnomeados para um segundo mandato compreendido entre 2019 e 2021;

(ii) o órgão de gestão confirmou-nos que não tem conhecimento da ocorrência dequalquer fraude ou suspeita de fraude com efeito material nas demonstraçõesfinanceiras. No planeamento e execução da nossa auditoria de acordo com as ISAmantivemos o ceticismo profissional e concebemos procedimentos de auditoriapara responder à possibi (idade de distorção material das demonstraçõesfinanceiras devido a fraude. Em resultado do nosso trabalho não identificámosqualquer distorção materiaL nas demonstrações financeiras devido a fraude;

(iii) confirmamos que a opinião de auditoria que emitimos é consistente com orelatório adicional que preparámos e entregámos ao órgão de fiscalização daSociedade Gestora do Fundo em 27 de agosto de 2019;

(iv) declaramos que não prestámos quaisquer serviços proibidos nos termos do artigo77.°, n° 8, do Estatuto da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas e quemantivemos a nossa independência face ao Fundo e respetiva Sociedade Gestoradurante a realização da auditoria;

(v) informamos que não prestámos ao Fundo quaisquer serviços distintos daauditoria.

Sobre as matérias previstas no n.° 8 do artigo 161.° do Regime Geral dos Organismosde Investimento CoLetivo

Nos termos do n.° 8 do artigo 161.° do Regime Geral dos Organismos de InvestimentoColetivo, aprovado pela Lei n.° 16/2015, de 24 de fevereiro, devemos pronunciar-nossobre o seguinte:

(i) o adequado cumprimento das políticas de investimentos e de distribuição dosresultados definidas no regulamento de gestão do organismo de investimentocoletivo;

(ii) a adequada avaliação efetuada pela entidade responsável pela gestão dos ativose passivos do organismo de investimento coletivo, em especial no que respeitaaos instrumentos financeiros transacionados fora de mercado regulamentado ede sistema de negociação multilateral e aos ativos imobiliários;

(iii) o controlo das operações com as entidades referidas no n.° 1 do artigo 147.° doRegime Geral dos Organismos de Investimento Coletivo; /

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P9(iv) o cumprimento dos critérios de valorização definidos nos documentos

constitutivos e o cumprimento do dever previsto no n.° 7 do art.° 161.° doRegime Geral dos Organismos de Investimento Coletivo;

(v) o controlo das operações realizadas fora do mercado regulamentado e de sistemade negociação multilateral;

(vi) o controlo dos movimentos de subscrição e de resgate das unidades departicipação;

(vii) o cumprimento dos deveres de registo relativos aos ativos não financeiros,quando aplicável.

Sobre as matérias indicadas não identificámos situações materiais a relatar.

Lisboa, 27 de agosto de 2019

üTLhfme Meid 01w ,em_epresentação deBDO a A7’ociados - SROC

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Fundo de Investimento Alternativo Aberto de Poupança Reforma - Poupança Prudente FPR

Relatório e Contas referente ao período findo em 30 de Junho de 2019

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III - BALANÇO DO FUNDO DE INVESTIMENTO ALTERNATIVO ABERTO DE POUPANÇAREFORMA - SANTANDER POUPANÇA PRUDENTE FPR REFERENTE AO PERÍODO FINDOEM 30 DE JUNHO DE 2019

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Fundo de Investimento Alternativo Aberto de Poupança Reforma - Poupança Prudente FPR

Relatório e Contas referente ao período findo em 30 de Junho de 2019

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(valores em Euros) BALANÇO Data: 2019-06-30

ACTIVO CAPITAL E PASSIVO2019-06-30 2018-12-31

Código Bruto Mv mv/P Líquido Líquido Código 2019-06-30 2018-12-31

Outros Activos Capital do OIC32 Activos Fixos Tangíveis das SIM 61 Unidades de Participação 153.012.875 138.512.48033 Activos Fixos Intangíveis das SIM 62 Variações Patrimoniais 34.072.131 28.235.237

64 Resultados Transitados 23.200.972 26.129.495Total Outros Activos das SIM 65 Resultados Distribuídos

67 Dividendos antecipados das SIMCarteira de Títulos 66 Resultado Líquido do Período 6.641.379 (2.928.523)

21 Obrigações 194.341.866 6.401.593 (1.230.068) 199.513.392 159.883.42922 Acções Total do Capital do OIC 216.927.358 189.948.68923 Outros Títulos de Capital24 Unidades de Participação 6.280.735 0 (1.510.929) 4.769.805 4.770.022 Provisões Acumuladas25 Direitos 481 Provisões para Encargos26 Outros Instrumentos da Dívida

Total de Provisões AcumuladasTotal da Carteira de Títulos 200.622.601 6.401.593 (2.740.997) 204.283.197 164.653.451

TerceirosOutros Activos 421 Resgates a Pagar aos Participantes 161.563 196.437

31 Outros activos 422 Rendimentos a Pagar aos Participantes423 Comissões a Pagar 236.049 7.756

Total de Outros Activos 424+...+429 Outras contas de Credores 5.701.218 043+12 Empréstimos Obtidos

Terceiros 44 Pessoal411+...+ 418 Contas de Devedores 1.358.758 1.358.758 8.883 46 Accionistas

424 Estado e Outros Entes Públicos 600.239 600.239 600.239Total de Valores a Pagar 6.098.830 204.193

Total de Valores a Receber 1.958.997 1.958.997 609.122Acréscimos e diferimentos

Disponibilidades 55 Acréscimos de Custos11 Caixa 56 Receitas com Proveito Diferido 6.48012 Depósitos à Ordem 15.413.882 15.413.882 21.193.895 58 Outros Acréscimos e Diferimentos 4.021 2.07213 Depósitos a Prazo e com Pré-aviso 2.000.000 59 Contas transitórias passivas14 Certificados de Depósito18 Outros Meios Monetários Total de Acréscimos e Diferimentos Passivos 10.501 2.072

Total das Disponibilidades 15.413.882 15.413.882 23.193.895

Acréscimos e diferimentos51 Acréscimos de Proveitos 1.380.613 1.380.613 1.698.48652 Despesas com Custo Diferido58 Outros acréscimos e diferimentos59 Contas transitórias activas 0 0 (0)

Total de Acréscimos e Diferimentos Activos 1.380.613 1.380.613 1.698.486

TOTAL DO ACTIVO 219.376.093 6.401.593 (2.740.997) 223.036.689 190.154.954 TOTAL DO CAPITAL E PASSIVO 223.036.689 190.154.954

Número total de Unidades de Participação em circulação 30.676.813 27.769.699 Valor Unitário da Unidade Participação 7,0713 6,8401

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(valores em Euro) CONTAS EXTRAPATRIMONIAIS Data: 2019-06-30

DIREITOS SOBRE TERCEIROS RESPONSABILIDADES PERANTE TERCEIROS

Código 2019-06-30 2018-12-31 Código 2019-06-30 2018-12-31Operações Cambiais Operações Cambiais

911 À vista 911 À vista912 A prazo (forwards cambiais) 912 A prazo (forwards cambiais)913 Swaps cambiais 913 Swaps cambiais914 Opções 914 Opções915 Futuros 915 Futuros

Total Total

Operações Sobre Taxas de Juro Operações Sobre Taxas de Juro921 Contratos a prazo (FRA) 921 Contratos a prazo (FRA)922 Swap de taxa de juro 922 Swap de taxa de juro923 Contratos de garantia de taxa de juro 923 Contratos de garantia de taxa de juro924 Opções 924 Opções925 Futuros 925 Futuros

Total Total

Operações Sobre Cotações Operações Sobre Cotações934 Opções 934 Opções935 Futuros 935 Futuros 405.960

Total Total 405.960

Compromissos de Terceiros Compromissos Com Terceiros942 Operações a prazo (reporte de valores) 942 Subscrição de títulos944 Valores cedidos em garantia 944 Operações a prazo (reporte de valores)945 Empréstimos de valores 945 Valores recebidos em garantia

Total Total

TOTAL DOS DIREITOS TOTAL DAS RESPONSABILIDADES 405.960

99 CONTAS DE CONTRAPARTIDA 405.960 99 CONTAS DE CONTRAPARTIDA

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IV - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO FUNDO DE INVESTIMENTO ALTERNATIVOABERTO DE POUPANÇA REFORMA - SANTANDER POUPANÇA PRUDENTE FPRREFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2019

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(valores em Euros) DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS Data: 2019-06-30

CUSTOS E PERDAS PROVEITOS E GANHOS

Código 2019-06-30 2018-06-30 Código 2019-06-30 2018-06-30Custos e Perdas Correntes Proveitos e Ganhos CorrentesJuros e Custos Equiparados Juros e Proveitos Equiparados

711+...+718 De Operações Correntes 147.560 573.264 812+813 Da Carteira de Títulos e Outros Activos 1.644.928 1.932.664719 De Operações Extrapatrimoniais 811+814+817+818 De Operações Correntes 594 411

Comissões e Taxas 819 De Operações Extrapatrimoniais722+723 Da Carteira de Títulos e Outros Activos 1.478 2.700 Rendimentos de Títulos e Outros Activos

724+...+728 Outras, de Operações Correntes 1.267.459 1.078.297 822+...+824+825 Da Carteira de Títulos e Outros Activos729 De Operações Extrapatrimoniais 14 516 829 De Operações Extrapatrimoniais

Perdas em Operações Financeiras Ganhos em Operações Financeiras732+733 Na Carteira de Títulos e Outros Activos 2.375.823 4.588.923 832+833 Na Carteira de Títulos e Outros Activos 8.773.127 2.675.976731+738 Outras, em Operações Correntes 831+838 Outros, em Operações Correntes

739 Em Operações Extrapatrimoniais 400 479.110 839 Em Operações Extrapatrimoniais 200 485.860Impostos Reposição e Anulação de Provisões

7411+7421 Imposto sobre o Rendimento de Capitais e Incrementos Patrimoniais 851 Provisões para Encargos7412+7422 Impostos Indirectos 47.993 87 Outros Proveitos e Ganhos Correntes 68.058 50.6067418+7428 Outros impostos

Provisões do Exercício Total dos Proveitos e Ganhos Correntes (B) 10.486.907 5.145.517751 Provisões para Encargos77 Outros Custos e Perdas Correntes 3.489 3.287 89 Outros Proveitos e Ganhos das SIM

Total dos Custos e Perdas Correntes (A) 3.844.217 6.726.097 Total dos Outros Proveitos e Ganhos das SIM (D)

79 Outros Custos e Perdas das SIM Proveitos e Ganhos Eventuais

Total dos Outros Custos e Perdas das SIM (C) 881 Recuperação de Incobráveis882 Ganhos Extraordinários

Custos e Perdas Eventuais 883 Ganhos Imputáveis a Exercícios Anteriores781 Valores Incobráveis 888 Outros Proveitos e Ganhos Eventuais 438 13782 Perdas Extraordinárias783 Perdas Imputáveis a Exercícios Anteriores Total dos Proveitos e Ganhos Eventuais (F) 438 13788 Outras Custos e Perdas Eventuais 1.749 7.997

Total dos Custos e Perdas Eventuais (E) 1.749 7.997

63 Impostos Sobre o Rendimento do Exercício

66 Resultado Líquido do Período 6.641.379 66 Resultado Líquido do Período 1.588.564

TOTAL 10.487.345 6.734.094 TOTAL 10.487.345 6.734.094

(8x2/3/4/5)-(7x2/3) Resultados da Carteira de Títulos e Outros Activos 8.040.753 17.017 F-E Resultados Eventuais [(F)-(E)] (1.311) (7.984)8x9-7x9 Resultados das Operações Extrapatrimoniais (214) 6.234 B+D+F-A-C-E+74 Resultados Antes de Impostos 6.689.372 (1.588.564)

B-A Resultados Correntes [(B)-(A)] 6.642.690 (1.580.580) B+D+F-A-C-E Resultado Líquido do Período 6.641.379 (1.588.564)

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V - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA DO FUNDO DE INVESTIMENTOALTERNATIVO ABERTO DE POUPANÇA REFORMA - SANTANDER POUPANÇAPRUDENTE FPR REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2019

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DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS 2019-06-30 2018-06-30

OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO OIC RECEBIMENTOS: 26.903.598 24.327.917 Subscrições de unidades de participação 26.835.730 24.275.835 Comissão de Subscrição Comissão de Resgate 67.867 52.082

PAGAMENTOS: (6.533.315) (5.558.863) Resgates de unidades de participação (6.533.315) (5.558.863)

Fluxo das Operações sobre as Unidades do OIC 20.370.283 18.769.054

OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS E OUTROS ACTIVOS RECEBIMENTOS: 37.861.000 92.545.387 Venda de títulos e outros ativos da carteira 25.799.442 89.968.647 Reembolso de títulos e outros ativos da carteira 10.100.000 623.687 Resgates de unidades de participação noutros OIC 17.166 Rendimento de títulos e outros ativos da carteira 191 Juros e proveitos similares recebidos 1.961.367 1.935.887

PAGAMENTOS: (64.912.504) (102.040.282) Compra de títulos e outros ativos da carteira (64.763.547) (101.462.828) Subscrição de unidades de participação noutros OIC Subscrição de títulos e outros ativos Juros e custos similares pagos (147.560) (573.264) Comissões de Bolsa suportadas Comissões de corretagem Outras taxas e comissões (1.397) (4.190)

Fluxo das Operações da Carteira de Títulos e Outros Ativos (27.051.505) (9.494.895)

OPERAÇÕES A PRAZO E DE DIVISAS RECEBIMENTOS: 0 566.643 Juros e proveitos similares recebidos Operações cambiais Operações de taxa de juro Operações sobre cotações 487.670 Margem inicial em contratos de futuros e opções 78.973

PAGAMENTOS: (10.609) (479.673) Juros e custos similares pagos Operações cambiais Operações de taxa de juro Operações sobre cotações (479.110) Margem inicial em contratos de futuros e opções (10.594) Comissões em contratos de futuros (16) (563)

Fluxo das Operações a Prazo e de Divisas (10.609) 86.970

OPERAÇÕES GESTÃO CORRENTE RECEBIMENTOS: 2.028 0 Juros de depósitos bancários 2.028 Outros recebimentos correntes Impostos e Taxas

PAGAMENTOS: (1.090.648) (1.073.513) Comissão de gestão (1.027.245) (1.011.011) Comissão de depósito (29.591) (29.124) Compras com acordo de revenda Impostos e taxas (30.824) (30.356) Outros pagamentos correntes (2.987) (3.022)

Fluxo das Operações de Gestão Corrente (1.088.620) (1.073.513)

OPERAÇÕES EVENTUAIS RECEBIMENTOS: 438 13 Valores exercicios anteriores Outros recebimentos de operações eventuais 438 13

PAGAMENTOS: 0 0 Outros pagamentos de operações eventuais

Fluxo das Operações Eventuais 438 13

Saldo dos Fluxos de Caixa do Período: (7.780.013) 8.287.630 Disponibilidades no Início do Período: 23.193.895 8.079.927 Disponibilidades no Fim do Período: 15.413.882 16.367.557

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VI - DIVULGAÇÕES ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2019

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VI - DIVULGAÇÕES ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2019(valores em euros)

As notas que se seguem respeitam à numeração definida no Regulamento da CMVM n.º

06/2013 emitido pela CMVM em 12 de setembro de 2013. As Notas que não constam deste

Relatório são “não aplicáveis”.

Nota 1 – Capital do Fundo

Os movimentos ocorridos no capital do Fundo durante o período findo em 30 de junho de 2019

apresentam o seguinte detalhe:

A relação entre Participante e Unidades de Participação é a seguinte:

O valor de cada Unidade de Participação e o valor líquido global do Fundo foi o seguinte:

Valor base 138.512.480 19.171.727 (4.671.332) - - - 153.012.875Diferença p/Valor Base 28.235.237 7.664.003 (1.827.109) - - - 34.072.131Resultados distribuídos - - - - - - -Resultados acumulados 26.129.495 - - - (2.928.523) - 23.200.972Resultados do período (2.928.523) - - - 2.928.523 6.641.379 6.641.379

Total 189.948.689 26.835.730 (6.498.440) - - 6.641.379 216.927.358Nº de Unidades participação 27.769.699 3.843.647 (936.533) - - - 30.676.813Valor Unidades participação 6,8401 6,9818 6,9388 - - - 7,0713

Resultadosdo Exercício 30-06-19Descrição 31-12-18 Subscrições Resgates Distribuição de

Resultados Outros

Escalões Número departicipantes

Ups>= 25% -10%<= Ups < 25% -5%<= Ups < 10% -2%<= Ups < 5% -0.5%<= Ups < 2% 1Ups<0.5% 81.991TOTAL 81.992

Ano Data VLGF Valor da UP Nº UP emcirculação

2019 30-jun-19 216.927.358 7,0714 30.676.81331-mai-19 208.402.411 6,9972 29.783.74030-abr-19 202.443.949 7,0071 28.891.46631-mar-19 198.629.491 6,9798 28.457.89528-fev-19 194.166.598 6,9099 28.099.65831-jan-19 191.950.581 6,8837 27.884.897

2018 31-dez-18 189.948.689 6,8401 27.769.69930-set-18 184.839.457 6,8687 26.910.54930-jun-18 179.506.402 6,8899 26.053.39131-mar-18 169.827.615 6,9267 24.517.666

2017 31-dez-17 162.416.483 6,9544 23.354.56230-set-17 152.325.040 6,9404 21.947.64130-jun-17 147.123.396 6,9020 21.315.99431-mar-17 141.890.038 6,8522 20.707.167

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Nota 3 – Carteira de Títulos

Em 30 de junho de 2019 esta rubrica tinha a seguinte decomposição:

Descrição dos títulos Preço deaquisição Mais valias Menos Valias Valor da

carteiraJuros

corridos Total

1.VALORES MOBILIÁRIOS COTADOSMerc. Cot. Oficiais da Bolsa Val. Port.

-Titulos de Dívida PúblicaPGB Float 5/12/22 20.000 686 - 20.686 16 20.702SAUDC Float 20/12/19 500.000 2.835 - 502.835 420 503.255Parpub 3,75% 07/21 2.206.762 45.719 - 2.252.481 77.887 2.330.368PARPUB 3.567 22/9/20 542.000 - (21.915) 520.085 13.779 533.864

3.268.762 49.240 (21.915) 3.296.087 92.102 3.388.189

-Obrigações DiversasBrisa 2.375 10/5/27 1.115.880 - (7.860) 1.108.020 3.374 1.111.394BPIPL 0.25 22/03/24 298.620 5.607 - 304.227 207 304.434

1.414.500 5.607 (7.860) 1.412.247 3.581 1.415.828

Merc. Cot. Oficiais Bolsa Val. Est. Memb. U.E-Titulos de Dívida Pública

DBR 0,5 15/2/28 4.395.304 360.788 - 4.756.092 8.197 4.764.290

4.395.304 360.788 - 4.756.092 8.197 4.764.290

-Outros Fundos Públicos e EquiparadosPBBGR 4,6 22/2/27 438.100 - (2.064) 436.036 6.503 442.539PBBGR 0,625 23/2/22 799.648 3.096 - 802.744 1.753 804.497PBBGR 0.875 29/1/21 1.525.005 - (13.290) 1.511.715 5.502 1.517.217

2.762.753 3.096 (15.354) 2.750.495 13.758 2.764.253

-Obrigações DiversasGALP 1.375 19/9/23 2.215.772 65.738 - 2.281.510 23.620 2.305.130GALP 3% 14/1/21 2.138.000 - (58.300) 2.079.700 27.616 2.107.316BRCORO 3,875% 1/4/21 784.840 - (36.673) 748.167 6.744 754.911BRCORO 2% 22/3/23 798.192 57.200 - 855.392 4.415 859.807BFCM 1.875% 18/06/29 299.052 12.348 - 311.400 200 311.600CMZB 1.25 23/10/23 497.430 17.985 - 515.415 4.298 519.713CMZB 4 23/3/26 523.710 47.775 - 571.485 5.464 576.949ANNGR 0,75 15/1/24 595.980 16.578 - 612.558 2.059 614.617ANNGR 0.875 03/7/23 596.622 18.852 - 615.474 5.221 620.695ERSTBK 0.875 22/5/26 597.006 16.812 - 613.818 575 614.393ENELIM 3.5% 24/05/80 532.652 8.408 - 541.060 1.890 542.949VESTNL 1.5 24/05/27 496.125 25.140 - 521.265 779 522.044TELNO 1.75 31/05/34 212.236 3.082 - 215.318 296 215.614KBCBB 1.625 18/9/29 498.690 16.705 - 515.395 6.366 521.761RBS 1 28/05/24 - - - 466 466AIB 1.25% 28/05/24 497.165 7.905 - 505.070 582 505.652ADRIT 3.25% 20/2/21 274.547 - (13.381) 261.166 2.277 263.444BACRED 4.5 14/5/20 2.167.710 - (197.068) 1.970.642 11.213 1.981.855UCGIM Float 3/5/25 2.193.691 - (29.441) 2.164.250 8.648 2.172.898CARPP 1 25/03/27 299.565 10.290 - 309.855 803 310.658NYKRE 0.5% 19/01/22 1.096.887 12.507 - 1.109.394 2.456 1.111.850NYKRE 0.875 17/01/24 1.012.900 1.420 - 1.014.320 2.277 1.016.597ESBIRE1.125%11/06/30 297.327 11.907 - 309.234 185 309.419BPCEGP 4.625 18/7/23 808.178 6.531 - 814.709 30.867 845.576SEVFP 3 PERP 507.945 3.305 - 511.250 328 511.578BPCE Var 08/07/26 731.870 3.956 - 735.826 18.881 754.707ARRFP 1.875 15/1/25 740.530 25.480 - 766.010 6.005 772.015SUFP 0.875 11/03/25 199.774 8.762 - 208.536 537 209.073DGFP 1.25 18/01/27 504.750 33.845 - 538.595 2.808 541.403BPCE 1.125 18/1/23 505.470 9.215 - 514.685 2.527 517.212BNP 1 29/11/24 936.710 67.770 - 1.004.480 5.863 1.010.343RENAUL 0,25 12/7/21 589.806 11.526 - 601.332 1.455 602.787ORAFP 1,375 20/03/28 996.480 67.430 - 1.063.910 3.870 1.067.780BNFP 1% 26/3/25 1.097.855 62.029 - 1.159.884 2.915 1.162.799VPARK 1.625 19/04/28 1.760.337 132.921 - 1.893.258 5.834 1.899.092HSBC 0.2 04/09/21 798.976 6.864 - 805.840 1.315 807.155ENGIFP 0.875 19/9/25 694.204 40.726 - 734.930 4.783 739.713

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Relatório e Contas referente ao período findo em 30 de Junho de 2019

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Descrição dos títulos Preço deaquisição Mais valias Menos Valias Valor da

carteiraJuros

corridos Total

SOCGEN 0.25 18/01/22 996.360 12.060 - 1.008.420 1.123 1.009.543RTEFRA 1.5 27/09/30 1.182.996 122.208 - 1.305.204 13.660 1.318.864ACAFP 0.75 05/12/23 1.990.060 70.760 - 2.060.820 8.548 2.069.368RENAUL 2 11/07/24 507.085 19.165 - 526.250 4.685 530.935ORAFP 1.125 15/07/24 1.042.500 5.710 - 1.048.210 5.147 1.053.357SUFP 1.5 15/01/28 201.230 13.998 - 215.228 1.373 216.601BNP 2.125 23/01/27 496.410 45.610 - 542.020 4.628 546.648ACFP 4.375% PERP 397.780 39.220 - 437.000 2.964 439.964CNPFP 2.75% 05/02/29 296.526 35.565 - 332.091 3.300 335.391SOCGEN 1.25 15/02/24 695.800 24.430 - 720.230 3.260 723.490BNP 1.125 28/08/24 697.459 28.287 - 725.746 2.654 728.400BPCEGP 1 1/4/25 998.260 22.550 - 1.020.810 2.486 1.023.296RENAUL 0.75 10/04/23 528.818 4.887 - 533.705 891 534.596CMARK 1.625 15/4/26 498.200 24.230 - 522.430 1.709 524.139SOCGEN 0 27/05/22 797.880 3.296 - 801.176 - 801.176PUBFP 0.625% 13/6/25 989.600 4.420 - 994.020 308 994.328RENAUL 1.25 24/06/25 595.914 6.774 - 602.688 143 602.831ENGIFP0.375 21/06/27 994.200 13.690 - 1.007.890 102 1.007.992ENGIFP1.375 21/06/39 881.757 27.738 - 909.495 338 909.833BPCEGP0.625 26/09/24 598.950 3.162 - 602.112 51 602.163LIFP 0.625 01/07/30 1.482.315 - (8.955) 1.473.360 - 1.473.360UMGVYV 1.625 02/7/29 495.990 2.450 - 498.440 - 498.440ULFP 1.75 01/07/49 490.830 - (825) 490.005 - 490.005ISSDC 0.875% 18/6/26 993.870 8.680 - 1.002.550 312 1.002.862OPBANK 0 19/06/24 249.138 1.293 - 250.431 31 250.461UCG 3.25 14/1/21 209.792 - (48) 209.744 2.992 212.736ASGEN 2,875% 14/1/20 987.923 - (23.246) 964.677 12.571 977.248ACAFP 0.5 24/06/24 598.908 3.306 - 602.214 57 602.271UCGIM 1.25 25/06/25 488.349 2.416 - 490.765 100 490.865ADNA 0.25 26/06/25 327.598 696 - 328.294 11 328.305HEIGR 1.125 01/12/27 495.635 7.920 - 503.555 - 503.555OMC 1.4 08/07/31 797.368 840 - 798.208 - 798.208ENEXIS 0.75 02/07/31 696.969 2.009 - 698.978 - 698.978TELEFO1.957 01/07/39 750.000 1.733 - 751.733 - 751.733HERIM 0.875 05/07/27 492.035 6.945 - 498.980 - 498.980Fortis 09/03/2020 4.027.500 1.022.500 - 5.050.000 30.287 5.080.287ORAFP 5.25 PERP 812.000 5.600 - 817.600 14.499 832.099BNP 2,875 20/3/26 214.560 - (5.526) 209.034 1.618 210.652PSABFR 0.5 17/1/20 600.144 1.494 - 601.638 1.356 602.994ACAFP 6 .5 PERP 320.100 8.400 - 328.500 424 328.924BFCM 3 21/5/24 778.932 - (2.793) 776.139 2.352 778.491ISP 2% 18/6/21 420.252 - (6.280) 413.972 284 414.256ORGAU 4 16/09/74 1.016.645 - (10.695) 1.005.950 11.630 1.017.580ANNGR 4% PERP 535.600 - (1.350) 534.250 10.740 544.990CITI 1.375% 27/10/21 586.490 23.972 - 610.462 5.490 615.951IBESM 1.125% 27/1/23 298.179 15.150 - 313.329 1.433 314.762TOTAL 2.25% 12/2049 105.100 - (2.200) 102.900 771 103.671ALVGR 5.75% 8/7/2041 2.371.960 - (155.480) 2.216.480 112.795 2.329.275ALVGR 0.875 6/12/27 494.550 30.035 - 524.585 2.481 527.066UBIIM 1 25/09/25 249.973 11.263 - 261.236 863 262.099PHIANA 0.5% 22/05/26 795.952 11.936 - 807.888 438 808.326FERSM 0.375 14/9/22 399.196 5.624 - 404.820 1.192 406.012ISPIM 2.75 20/3/20 741.886 - (28.145) 713.741 5.417 719.158ACS 2.875 1/4/20 1.071.500 - (51.510) 1.019.990 7.148 1.027.138BKTSM 6.375 11/9/19 559.500 - (53.290) 506.210 25.587 531.797SABSM 6.25% 26/4/20 841.120 - (2.008) 839.112 9.016 848.128CNALN 3 10/04/76 501.750 4.500 - 506.250 3.370 509.620DONGAS 3 6/11/3015 209.400 - (3.600) 205.800 3.896 209.696REN 4.75% 16/10/20 820.983 - (75.988) 744.995 23.536 768.531UBS 1.125% 30/6/20 698.376 10.822 - 709.198 22 709.220URENCO 2.25 5/8/22 526.305 5.775 - 532.080 10.171 542.251ABNANV 5.375 PERP 208.700 1.300 - 210.000 3.156 213.156ABIBB 0.875 17/03/22 710.388 8.281 - 718.669 1.774 720.443CCBGBB 0.625 30/8/23 1.197.000 29.904 - 1.226.904 6.267 1.233.171BKTSM 0.875 05/03/24 699.146 19.299 - 718.445 1.975 720.420SANTAN 1.5% 12/11/20 598.566 14.814 - 613.380 5.696 619.076ISS 1.125% 7/1/21 249.250 4.580 - 253.830 1.348 255.178DBHNGR 0.75% 2/3/26 1.098.394 53.625 - 1.152.019 2.727 1.154.746MS 1.75 11/3/24 2.063.400 66.140 - 2.129.540 10.710 2.140.250TELEFO 0.75% 13/4/22 1.100.000 25.630 - 1.125.630 1.781 1.127.411WFC 1.375 26/10/26 508.555 21.295 - 529.850 4.671 534.521ORAFP 1% 12/5/25 1.004.450 41.570 - 1.046.020 1.366 1.047.386VOVCAB 3.25 18/05/21 527.200 - (850) 526.350 1.941 528.291LPTY 1 24/5/21 508.620 95 - 508.715 519 509.234UCGIM 4.375 03/01/27 504.000 18.190 - 522.190 10.728 532.918FCACAP 1.25 21/1/21 873.367 - (8.220) 865.147 4.687 869.833ISPIM 5 23/9/19 1.621.950 - (105.075) 1.516.875 57.740 1.574.615JPM 0,625 25/01/24 1.987.587 51.813 - 2.039.400 5.377 2.044.777C 0.75 26/10/23 1.001.130 22.150 - 1.023.280 5.096 1.028.376ENIIM 0,625 19/9/24 986.260 39.170 - 1.025.430 4.880 1.030.310

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carteiraJuros

corridos Total

AXASA 5.25% 16/4/40 333.450 - (21.291) 312.159 3.279 315.438COLSM 1.45 28/10/24 1.004.000 38.570 - 1.042.570 9.773 1.052.343MRLSM 1.875 2/11/26 420.556 - (1.056) 419.500 4.952 424.452SOCGEN 1% 1/4/22 2.634.580 23.816 - 2.658.396 6.464 2.664.860BBVASM 0.625 17/1/22 1.597.104 33.296 - 1.630.400 4.521 1.634.921TELEFO 1.528 17/1/25 800.000 55.760 - 855.760 5.526 861.286SANSCF 0.875 24/1/22 2.191.662 58.278 - 2.249.940 8.333 2.258.273NNGRNV 0.875 13/1/23 501.400 12.315 - 513.715 2.026 515.741NIBCAP 1.5 31/01/22 405.200 5.784 - 410.984 2.482 413.466SANTAN 1.375 9/2/22 1.399.132 48.832 - 1.447.964 7.489 1.455.453BAC 1.379 07/2/25 1.012.000 32.310 - 1.044.310 5.440 1.049.750UNANA 1% 02/14/27 1.974.320 139.880 - 2.114.200 7.507 2.121.707BKTSM 2.5 6/4/27 1.233.303 11.277 - 1.244.580 7.049 1.251.629IGYGY 1 13/04/25 1.811.250 68.796 - 1.880.046 3.885 1.883.931ISP Float 19/4/22 998.500 - (430) 998.070 1.225 999.295REPSM 0.5 23/5/22 497.840 10.875 - 508.715 266 508.981GS 1.375 15/5/24 1.309.908 46.898 - 1.356.806 2.313 1.359.119ABNANV 6.375 27/4/21 240.984 - (17.916) 223.068 2.264 225.332NNGRNV 0.25 1/6/20 299.793 1.206 - 300.999 61 301.060AQUA 1.413 8/6/22 1.420.630 38.633 - 1.459.263 1.261 1.460.524BPLN 4,154 1/6/20 2.728.000 - (129.300) 2.598.700 8.512 2.607.212ALDFP 0.875 18/7/22 1.197.312 19.152 - 1.216.464 10.011 1.226.475ISSDC 1.5 31/8/27 349.678 15.131 - 364.809 4.373 369.182SSELN 0.875 06/09/25 978.590 39.270 - 1.017.860 7.144 1.025.004ADNA 0.875 19/9/24 1.104.161 42.913 - 1.147.074 7.584 1.154.658BACRED 0.625 27/9/22 482.070 14.850 - 496.920 2.372 499.292GS Float 26/9/23 2.000.000 - (7.660) 1.992.340 77 1.992.417SCBGER 0.75 17/10/22 498.245 9.150 - 507.395 2.640 510.035VZ 1.375 27/10/26 1.198.085 77.755 - 1.275.840 11.166 1.287.006ALATPF 1% 7/1/25 683.361 20.727 - 704.088 3.356 707.444ENLIM 1,125 16/9/26 753.798 37.331 - 791.129 6.746 797.876IGYGY 1.5 31/07/29 959.000 99.330 - 1.058.330 13.767 1.072.097INTNED 1,125 14/2/25 1.493.790 57.060 - 1.550.850 6.334 1.557.184ACAFP 1.375 13/3/25 615.150 13.572 - 628.722 2.486 631.208SGOFP 1,125 23/03/26 1.792.764 84.006 - 1.876.770 5.533 1.882.303VW 3.375 PERP 773.000 51.000 - 824.000 295 824.295ABNANV 7,125 6/07/22 375.462 - (13.317) 362.145 21.082 383.227CABKSM 2.25 17/04/30 494.420 9.030 - 503.450 2.305 505.755HANRUE 1.125 18/4/28 991.950 65.050 - 1.057.000 2.275 1.059.275ABNAMR 0.875 22/4/25 299.352 12.885 - 312.237 502 312.739BNP 1.125 22/11/23 1.004.850 28.640 - 1.033.490 6.812 1.040.302DT 0,625% 01/12/22 748.148 20.258 - 768.406 2.723 771.128TENN 1 ,375 05/06/28 1.237.888 109.163 - 1.347.051 1.224 1.348.275VW 0.625 08/09/21 1.100.570 9.660 - 1.110.230 5.575 1.115.805IBESM 1.25 28/10/26 594.330 44.028 - 638.358 5.055 643.413BFCM 0.5% 11/16/22 1.495.515 31.500 - 1.527.015 4.664 1.531.679TRNIM 1 23/7/23 996.630 41.000 - 1.037.630 9.397 1.047.027ASSGEN 7.75 12/2042 1.354.000 - (32.625) 1.321.375 46.946 1.368.321SOCGEN 4 07/06/23 1.128.760 - (2.070) 1.126.690 2.623 1.129.313NAB 0.625 30/08/23 599.970 13.704 - 613.674 3.134 616.808BKIR 1.375 29/08/23 598.848 14.610 - 613.458 6.916 620.374SIEGR 1 .375 06/9/30 497.645 40.455 - 538.100 5.613 543.713GIVNVX 1.125 17/9/25 996.330 52.790 - 1.049.120 8.846 1.057.966AMSSM 0.875 18/09/23 399.592 12.760 - 412.352 2.742 415.094SGOFP 0.875 21/09/23 599.826 19.614 - 619.440 4.071 623.511BERTEL 1 ¼ 09/29/25 695.772 36.897 - 732.669 6.616 739.285MUFG 0.98 09/10/23 750.000 22.110 - 772.110 5.336 777.446DLR 2.5 16/01/26 999.560 91.000 - 1.090.560 11.370 1.101.930ALDFP 1.25 11/10/22 699.405 19.124 - 718.529 6.305 724.834EDPPL1.875% 13/10/25 1.193.460 103.884 - 1.297.344 16.151 1.313.495VW 2.25% 16/10/26 899.910 55.035 - 954.945 14.314 969.259DGELN 0.25 22/10/21 359.687 3.395 - 363.082 621 363.703ABNANV 0.25 03/12/21 996.780 12.170 - 1.008.950 1.425 1.010.375WFC 2.25 02/05/23 1.066.880 14.740 - 1.081.620 3.689 1.085.309TELEFO 4.375% PERP 1.000.000 83.750 - 1.083.750 13.003 1.096.753TOYOTA 0.25 10/01/22 249.188 3.180 - 252.368 296 252.664ENELIM 1.5 21/07/25 394.260 29.948 - 424.208 2.647 426.855VW 1.25% 01/08/22 306.492 939 - 307.431 1.551 308.982VW 2.5 31/07/26 497.940 43.305 - 541.245 5.171 546.416TELEFO 1.069 05/2/24 300.000 11.844 - 311.844 1.283 313.127BKIASM 3.75 15/02/29 500.000 31.140 - 531.140 6.986 538.126IMBLN 1.125 14/8/23 994.540 25.620 - 1.020.160 4.284 1.024.444FCAIM 6 3/4 14/10/19 528.950 - (20.040) 508.910 24.041 532.951SANSCF 1 27/02/24 298.665 10.161 - 308.826 1.019 309.845RABOBK 0.625 27/2/24 698.628 13.664 - 712.292 1.486 713.778SRGIM 1.25 28/08/25 467.598 25.465 - 493.063 1.980 495.043ACAFP 1.75 05/03/29 496.060 40.650 - 536.710 2.821 539.531JPM 1.09 11/03/27 1.000.000 32.810 - 1.032.810 3.336 1.036.146MDT 0.375% 07/03/23 299.052 3.987 - 303.039 357 303.396MDT 2.25% 07/03/39 98.985 14.444 - 113.429 713 114.142

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Relatório e Contas referente ao período findo em 30 de Junho de 2019

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O movimento ocorrido na rubrica Disponibilidades, durante o período findo em 30 de junho de

2019 foi o seguinte:

Nota 4 – Princípios Contabilísticos e Critérios Valorimétricos

As demonstrações financeiras do Fundo foram preparadas de acordo com o definido pela Lei

nº 16/2015 de 24 de fevereiro e pelas Normas Regulamentares emitidas pela Comissão do

Descrição dos títulos Preço deaquisição Mais valias Menos Valias Valor da

carteiraJuros

corridos Total

TELEF 1.788% 12/3/29 1.000.000 79.130 - 1.079.130 5.423 1.084.553MCD 1.6 15/03/31 498.540 35.555 - 534.095 2.361 536.456EOFP 3.125 15/06/26 330.000 17.325 - 347.325 458 347.783ACAFP 2 25/03/29 792.992 45.696 - 838.688 4.284 842.972CNHI 1.75 25/03/27 492.985 19.645 - 512.630 2.343 514.973VOVCAB 2.125 2/4/24 498.125 14.375 - 512.500 2.613 515.113VW 0.625 01/04/22 333.921 3.920 - 337.841 521 338.362ERSTBK 0.375 16/4/24 298.314 5.685 - 303.999 234 304.233HEIGR 3.25 21/10/20 769.363 - (40.229) 729.134 4.424 733.558WFC 0.5 26/04/24 618.413 7.632 - 626.045 559 626.604MS 0.637 26/07/24 800.000 8.040 - 808.040 880 808.920SABSM 1.75 10/05/24 1.001.470 14.520 - 1.015.990 2.486 1.018.476BPLN 1.231% 08/05/31 2.000.000 70.840 - 2.070.840 3.642 2.074.482EDP 4,125% 20/1/21 476.845 - (17.684) 459.161 7.891 467.052CEPSA 1% 16/02/25 1.198.212 9.852 - 1.208.064 1.512 1.209.576PEMEX 3.25 27/11/20 509.750 - (375) 509.375 9.247 518.622

174.506.847 5.766.384 (1.184.940) 179.088.291 1.205.841 180.294.131

Merc. Cot. Oficiais B. V. Est. Memb. não EU-Obrigações Diversas

T 1.45% 1/6/22 1.023.540 14.000 - 1.037.540 1.152 1.038.692FDX 1.625 11/1/27 - - - - 6.014 6.014BOOKING HOLDINGS INC 1.596.975 3.150 - 1.600.125 19.262 1.619.387CS 1 24/06/27 587.900 10.301 - 598.201 113 598.313Kellogg 0.8 17/11/22 469.751 12.333 - 482.084 2.328 484.412FIS 0.125% 21/05/21 459.522 2.226 - 461.748 65 461.812Citi 1.5% 07/24/26 1.197.468 64.402 - 1.261.870 16.866 1.278.736ABT 0 27/9/20 568.444 1.784 - 570.228 570.228ABT 0.875 27/09/23 C 399.648 12.784 - 412.432 2.656 415.088ABT 1.5 27/09/26 249.308 18.690 - 267.998 2.846 270.843IBM 0.875% 31/01/25 496.985 19.689 - 516.674 1.810 518.484KO 1.25 08/03/31 496.800 35.234 - 532.034 1.964 533.998CL 0.5 06/03/26 198.838 5.196 - 204.034 320 204.354CL 1.375 06/03/34 248.523 16.689 - 265.212 1.099 266.310

7.993.700 216.478 - 8.210.178 56.494 8.266.672

-UP´s de fundos de investimento fechadosFundo Lusimovest 5.444.307 - (937.697) 4.506.610 - 4.506.610

5.444.307 - (937.697) 4.506.610 - 4.506.610

3.UPS DE ORGANISMOS INVEST. COLECTIVOOIC domiciliados em Portugal

Explorer - II 836.428 - (573.231) 263.197 - 263.197

836.428 - (573.231) 263.197 - 263.197

TOTAL 200.622.601 6.401.593 (2.740.997) 204.283.197 1.379.973 205.663.170

Descrição 31-12-18 Aumentos Reduções 30-06-19Numerário - - - -Depósitos à ordem 21.193.895 66.932.948 72.712.962 15.413.882Depósitos a prazo e com pré-aviso 2.000.000 - 2.000.000 -Certificados de depósito - - - -Outras contas de disponibilidades - - - -TOTAL 23.193.895 66.932.948 74.712.962 15.413.882

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Mercado de Valores Mobiliários sobre a contabilização das operações dos Organismos de

Investimento Coletivo.

a) Carteira de Títulos

A valorização dos ativos que compõem a carteira do Fundo é efetuada de acordo com as

seguintes regras:

Para valores mobiliários cotados

· Encontrando-se admitidos à negociação em mais do que um mercado regulamentado,

o valor a considerar reflete os preços praticados no mercado que apresente maior

quantidade, frequência e regularidade de transacções.

· Para a valorização de ativos cotados, é tomada como referência a cotação de fecho ou

o preço de referência divulgado pela entidade gestora do mercado onde os valores seencontram cotados do dia da valorização ou o último preço conhecido quando aqueles

não existam.

· Para a valorização de Obrigações cotadas ou admitidas à negociação num mercado

regulamentado, é considerado o preço disponível no momento de referência do dia a

que respeita a valorização.

· No caso de não existir preço disponível, é considerada a última oferta de compra firme,ou na impossibilidade da sua obtenção, o valor médio das ofertas de compra e venda,

difundidas por entidades financeiras de reconhecida credibilidade no mercado em que

os ativos em causa se enquadram, desde que estas entidades não se encontrem em

relação de domínio ou de grupo, nos termos do artigo 21.º do Código dos Valores

Mobiliários, com a Entidade Gestora.

· Na indisponibilidade do ponto acima referido, é considerado o valor resultante daaplicação de modelos teóricos que a Entidade Gestora considere mais apropriados

atendendo às caraterísticas do título, nomeadamente o modelo dos cash-flows

descontados.

· Para a valorização de instrumentos derivados, cotados ou admitidos à negociação num

mercado regulamentado, é considerado o preço de referência do dia a que respeita avalorização.

Para valores mobiliários não cotados

· A valorização de valores em processo de admissão à cotação tem por base a

valorização de valores mobiliários da mesma espécie, emitidos pela mesma entidade e

admitidos à cotação, tendo em conta as caraterísticas de fungibilidade e liquidez entre

as emissões.

· A valorização dos ativos não cotados tem em conta o seu presumível valor de

realização e assentará em critérios que tenham por base o valor das ofertas de compra

firmes ou, na impossibilidade da sua obtenção, o valor médio das ofertas de compra e

de venda, difundidas através de entidades especializadas, desde que estas entidades

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não se encontrem em relação de domínio ou de grupo, nos termos do artigo 21.º do

Código dos Valores Mobiliários, com a Entidade Gestora.

· Na impossibilidade de aplicação do referido, recorrem-se a modelos de avaliação

utilizados e reconhecidos universalmente nos mercados financeiros, assegurando-se

que os pressupostos utilizados na avaliação têm aderência a valores de mercado.

· Para a valorização das Obrigações não cotadas nem admitidas à negociação em

mercado regulamentado, será considerado o presumível valor de oferta de compra

firme ou, na impossibilidade da sua obtenção, o valor médio das ofertas de compra e

venda, difundidas por entidades financeiras de reconhecida credibilidade no mercado

em que os ativos em causa se enquadram, desde que estas entidades não se

encontrem e relação de domínio ou de grupo, nos termos do artigo 21.º do Código dosValores Mobiliários, com a Entidade Gestora. Na indisponibilidade deste, num prazo

máximo de 15 dias, será considerado o valor resultante da aplicação de modelos de

avaliação universalmente aceites nos mercados financeiros que a Entidade Gestora

considere mais apropriado atendendo às caraterísticas dos títulos.

· São equiparados a valores não cotados, para efeitos de valorização, os valores

cotados que não sejam transaccionados nos 15 dias que antecedem a respetivavalorização.

· Para a valorização de instrumentos financeiros derivados OTC, será considerado o

preço de compra ou de venda firme, consoante se trate de posições compradas ou

vendidas respetivamente; na indisponibilidade deste será considerado, o valor médio

das ofertas de compra e venda, difundidas por entidades financeiras de reconhecida

credibilidade no mercado em que os ativos em causa se enquadram, desde que asentidades não se encontrem em relação de domínio ou de grupo, nos termos do artigo

21.º do Código dos Valores Mobiliários, com a Entidade Gestora. Na ausência desteúltimo, será considerado o valor resultante da aplicação do modelo de avaliação Black-

Scholes, à exceção dos Credit Default Swaps com maturidade inferior a doze meses os

quais serão valorizados ao valor de amortização, caso não ocorram eventos de crédito

que possam originar variações no preço do valor de amortização.

Valorização cambial

· Os ativos denominados em moeda estrangeira serão avaliados ao câmbio indicativo doBanco de Portugal do próprio dia, difundido através do sistema “Reuters”.

b) Valorização das Unidades de Participação

O valor líquido do Fundo é determinado diariamente nos dias úteis e determina-se pela divisão

do valor líquido global do Fundo pelo número de unidades de participação em circulação.

O valor líquido global do Fundo é apurado deduzindo à soma dos valores que o integram o

montante de comissões e encargos suportados até ao momento da valorização da carteira.

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Fundo de Investimento Alternativo Aberto de Poupança Reforma - Poupança Prudente FPR

Relatório e Contas referente ao período findo em 30 de Junho de 2019

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A rubrica de Variações Patrimoniais resulta da diferença entre o valor de subscrição ou resgate

relativamente ao valor base da unidade de participação, na data de subscrição ou resgate,

respetivamente.

c) Contratos de “Futuros”

As posições abertas em contratos de Futuros são refletidas em contas extra-patrimoniais,

sendo valorizadas diariamente com base nas cotações de mercado. Os lucros e prejuízosrealizados ou potenciais são reconhecidos em proveitos ou custos do exercício na rubrica

“Ganhos ou Perdas em Operações Financeiras”, sendo os ajustamentos de cotações diários

refletidos em contas de “Acréscimos e diferimentos” e transferidos no dia seguinte para a conta

de depósitos à ordem associada.

A margem inicial associada aos respetivos contratos é registada na rubrica “Contas de

devedores”.

d) Especialização dos exercícios

O Fundo regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização dosexercícios, sendo reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do momento

do seu recebimento ou pagamento.

Nota 12 – Exposição ao Risco de Taxa de Juro

À data de 30 de junho de 2019 o Fundo detinha ativos de juro fixo cuja maturidade é seguinte:

O valor apresentado inclui o valor total do ativo em carteira incluindo o respetivo juro decorrido.

Nota 13 – Cobertura do Risco Cotações

Em 30 de junho de 2019, o Fundo apresenta a seguinte exposição ao risco cotações:

FRA Swaps (IRS) Futuros Opçõesde 0 a 1 ano 17.493.665 - - - - 17.493.665de 1 a 3 anos 36.777.753 - - - - 36.777.753de 3 a 5 anos 44.332.195 - - - - 44.332.195de 5 a 7 anos 37.821.828 - - - - 37.821.828

mais de 7 anos 58.779.357 - - (405.960) - 58.373.397

Maturidades Montante emCarteira (A)

Extra-Patrimoniais (B)Saldo (A)+(B)

Futuros OpçõesAções - - - -Unidades de Participação 4.769.805 - - 4.769.805

Ações e Valores Similares Montantes(Euros)

Extra-Patrimoniais Saldo

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Relatório e Contas referente ao período findo em 30 de Junho de 2019

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Nota 14 – Perdas Potenciais em Produtos Derivados

O cálculo da exposição global em instrumentos financeiros derivados é efetuado pelo Fundo

através da abordagem baseada nos compromissos, a qual corresponde, conforme definido

pelo Artigo 17º do Regulamento nº 2/2015, ao somatório, em valor absoluto, dos seguintes

elementos:

a) Valor de posições equivalentes nos ativos subjacentes relativamente a cada instrumento

financeiro derivado para o qual não existam mecanismos de compensação e de cobertura do

risco;

b) Valor de posições equivalentes nos ativos subjacentes relativamente a instrumentos

financeiros derivados, líquidas após a aplicação dos mecanismos de compensação e de

cobertura do risco existentes; e

c) Valor de posições equivalentes nos ativos subjacentes associadas a técnicas e instrumentos

de gestão, incluindo acordos de recompra ou empréstimo de valores mobiliários.

Apresenta-se de seguida o cálculo reportado a 30 de junho de 2019:

Nota 15 – Custos Imputados

No período findo em 30 de junho de 2019 foram imputados ao Fundo os seguintes custos:

Perda potencial no finaldo período em análise

Perda potencial no finaldo exercício anterior

Carteira sem derivados 216.927.358 189.948.689Carteira com derivados 216.521.398 189.948.689

0,19% 0,00%

Encargos Valor %VLGF (1)

Comissão de Gestão Fixa 1 199 820 0,60%Comissão de Depósito 35 945 0,02%Taxa de Supervisão 31 525 0,02%Custos de Auditoria 3 489 0,00%Encargos outros OIC -Outros Custos Correntes -

TOTAL 1 270 779(1) Valor médio relativo ao periodo de referência