funding project
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It is a Feasibility Study in order to obtain a loan before a public bank where the interest rates are very attractive. There is also a valuation included.TRANSCRIPT
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FINANCIAL ANALYSIS DEPARTMENT
• Transporte Marítimo
• Operações Portuárias
• Postos de combustíveis
• Locação de containers
• Locação de máquinas & equipamentos
Hotel Golden Dolphin Cabo-PE
Setembro de 2012
AGEMAR
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ÍNDICE
IntroduçãoIntrodução
Premissas e ProjeçõesPremissas e Projeções
Resultado do EstudoResultado do Estudo
O ProjetoO Projeto
Panorama MacroeconômicoPanorama Macroeconômico
Mercado e ConcorrênciaMercado e Concorrência
AnexosAnexos
Taxa de DescontoTaxa de Desconto
Breve Descrição da EmpresaBreve Descrição da Empresa
0303
PÁG
0505
3030
5858
7979
9393
109109
118118
120120
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Análise retrospectiva FinanceiraAnálise retrospectiva Financeira 6666
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ÍNDICE
IntroduçãoIntrodução
Premissas e ProjeçõesPremissas e Projeções
Resultado do EstudoResultado do Estudo
O ProjetoO Projeto
Panorama MacroeconômicoPanorama Macroeconômico
Mercado e ConcorrênciaMercado e Concorrência
AnexosAnexos
Taxa de DescontoTaxa de Desconto
Breve Descrição da EmpresaBreve Descrição da Empresa
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Análise Retrospectiva FinanceiraAnálise Retrospectiva Financeira
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IntroduçãoIntrodução
ObjetivoO presente relatório tem como objetivo mostrar o estudo de viabilidade econômico-financeira da implantação do Hotel Golden Dolphin, da Agemar Transportes e Empreendimentos Ltda. situada na Rodovia PE-60 Km 03, no município do Cabo de Santo Agostinho/PE, com intuito de pleitear financiamento junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES
Considerações GeraisEste relatório descreve, primeiramente, o cenário macroeconômico, os aspectos mercadológicos, as características organizacionais e técnico-operacionais do projeto, a estrutura de capital do empreendimento, orçamentos e cronograma de investimento.
A seguir, descrevemos um resumo das principais variáveis macroeconômicas no qual se desenvolve o projeto analisado, assim como uma analise do seu mercado de atuação. Posteriormente uma breve descrição da empresa e do projeto, seguido por um detalhe das premissas utilizadas e projeções.
Finalmente, apresentamos os principais indicadores de viabilidade do projeto. Estes indicadores foram calculados sobre a perspectiva do Fluxo de Caixa do Acionista os quais são suficientes para diagnosticar a viabilidade do negócio, principalmente, quando comparados aos retornos mínimos sobre os investimentos exigidos pelos acionistas.
INTRODUÇÃOAGEMAR
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ÍNDICE
IntroduçãoIntrodução
Premissas e ProjeçõesPremissas e Projeções
Resultado do EstudoResultado do Estudo
O ProjetoO Projeto
Panorama MacroeconômicoPanorama Macroeconômico
Mercado e ConcorrênciaMercado e Concorrência
AnexosAnexos
Taxa de DescontoTaxa de Desconto
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Panorama MacroeconômicoPanorama Macroeconômico
Panorama Econômico Internacional
PANORAMA ECONÔMICOAGEMAR
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A economia mundial atravessa um período de transformação, acarretado principalmente pela crise financeira internacional. A quebra sucessiva de bancos, o aumento da taxa de desemprego e a contração da liquidez nas economias ricas criaram instabilidade no mundo inteiro. Após uma fase de turbulência, retorna-se gradativamente à trajetória de crescimento equilibrado e de aumento nos fluxos comercial e de capital.
O Fundo Monetário Internacional – FMI havia ajustado a sua projeção de crescimento da economia mundial para 2009, de 1,75% (em novembro de 2008) para 0,5% (em janeiro de 2009). Um ano depois, as estimativas declinaram para - 0,8%, a mais baixa taxa registrada desde 1945, sendo que os prognósticos de queda das atividades econômicas em 2009 são mais acentuados do que o esperado, principalmente nos países desenvolvidos (-3,2%, em média) e, isoladamente, na Rússia (-9,0%).
No relatório Perspectivas para a Economia Mundial, divulgado em janeiro de 2009, o FMI ressalta que a recuperação econômica mundial está ocorrendo de modo mais intenso do que o esperado, mas de forma desigual, e recomenda que os governos mantenham as medidas de estímulo à economia enquanto a situação não estiver definitivamente estabilizada. Pelo menos em termos percentuais, o crescimento econômico, verificado nos países emergentes e naqueles em desenvolvimento, vem se mostrando mais elevado nos últimos anos do que os observados nos países desenvolvidos.
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Panorama MacroeconômicoPanorama MacroeconômicoPANORAMA ECONÔMICOAGEMAR
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Também o Fórum Econômico Mundial, realizado em Davos (Suíça), destacou que a recuperação global ainda é muito frágil para que sejam suspensos os programas de estímulos. Além disso, defendeu a necessidade crescente dos países regularem com mais rigidez o sistema bancário, com o objetivo de evitar outro colapso financeiro.
As perspectivas em relação à atividade econômica mundial são de recuperação gradual. Um indicador de grande relevância, que demonstra o nível de atividade da economia é a Corrente de Comércio. Segundo dados da Organização Mundial de Comércio – OMC, referentes ao primeiro semestre de 2009, a China superou a Alemanha e os EUA, no volume de negócios, e ajudou a reverter a queda no comércio mundial.
Panorama Econômico Internacional (continuação)
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Uma das heranças deixadas pela crise foi transformar o país asiático no maior exportador do mundo, superando a Alemanha, líder desde 2003, e ultrapassando os EUA, que era o principal fornecedor de mercadorias à Europa.
As exportações brasileiras vêm apresentando, desde 2003, uma taxa de crescimento superior a das importações mundiais, resultando num aumento da participação do País no comércio mundial.
A partir de 2007, com o aquecimento do mercado interno, observa-se uma diminuição no saldo positivo da balança comercial. O gráfico a seguir mostra o significativo incremento dos saldos da balança comercial (cerca de 350%) ocorrido entre 2002 e 2006, conforme divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – MDIC.
Em 2007, a valorização do real em relação ao dólar e o aquecimento do mercado doméstico e das importações influenciaram sobremaneira a diminuição do saldo. Em 2008, a crise financeira internacional contribuiu para uma redução ainda mais acentuada.
Panorama Econômico Internacional (continuação)
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Panorama Econômico Internacional (continuação)
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A projeção do saldo comercial do mercado interno é de equilíbrio com o mercado externo. O fim da recessão principalmente nos países da zona do euro e EUA e o contínuo aquecimento da demanda interna projetam um animador aumento da corrente de comércio, que registrou em 2009 a única queda dos últimos sete anos (-26,54%).
Segundo os dados divulgados pelo MDIC, em 2009 a China consolidou-se como a principal parceira comercial do País, com um volume de negócios de US$ 36,1 bilhões. O país asiático superou os Estados Unidos, importando principalmente soja e minério de ferro.
Existem, porém, pontos condicionantes à recuperação econômica internacional. A elevação dos déficits públicos e a emergência de uma crise de pagamento em países da zona do Euro são fatores de instabilidade. Outra grande preocupação é a volatilidade do preço do petróleo. Conforme se pode observar no gráfico 1.2, de 2002 a 2006, as cotações do petróleo apresentaram majoração, registrando um valor mínimo de US$ 18,17, em 18/01/2002, e máximo de US$ 78,26, em 09/08/2006, declinando posteriormente até o final daquele ano.
Entretanto, contrariando, as previsões dos analistas de mercado, em 2007 iniciaram uma trajetória de significativo crescimento até atingir seu preço máximo em meados de 2008, elevando-se em mais de 46,3% entre os meses de março e setembro. Posteriormente, observou-se uma forte queda, ocasionada pela crise financeira internacional.
Panorama Econômico Internacional (continuação)
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Dados divulgados pela Energy Information Administration – EIA mostram uma nova majoração dos preços a partir de 2009. Inicialmente cotado a US$ 42,94, terminou o ano em US$ 76,65, um incremento de 78,50%. Um aumento no preço do petróleo tende a causar pressões inflacionárias, o que pode gerar aumento na taxa de juros e, conseqüentemente, diminuir o ritmo de crescimento da economia global.
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Economia brasileira
Com uma combinação positiva entre inflação controlada, redução da taxa de juros e balança de pagamentos equilibrada, o Brasil tem registrado crescimentos do produto interno bruto superiores aos observados em níveis mundiais. A perspectiva do Banco Central – BC para o período pós-crise é de reaquecimento, alimentado não só pelo consumo interno, mas também pela retomada dos investimentos.
O gráfico ao lado mostra a evolução do PIB mundial e brasileiro desde o ano de 2002.
Destaca-se a perspectiva de retorno do crescimento da economia a patamares observados antes da crise financeira mundial.
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Economia brasileira (continuação)
Observando a evolução do Risco-País, considerado o termômetro que mede o nível de confiança dos investidores globais em relação à economia, no período de seis anos compreendido entre janeiro de 2004 e dezembro de 2009, percebe-se que em maio de 2004 este atingiu o nível máximo de 723,16 pontos, apresentando a seguir acentuada queda até junho de 2007, quando atingiu o nível de 147,21 pontos. Depois o Risco-País mostrou volatilidade, saltando de 282,64 para 481,65 pontos, no auge da crise financeira internacional.
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Economia brasileira (continuação)
Em 2009, o Risco Brasil flutuou no intervalo de 230,91 pontos (média das cotações diárias de março) a 204,55 pontos (média de dezembro), com amplitude de 26,36 pontos. No dia 31 de dezembro, o Risco-País atingiu 196 pontos.
Ressalta-se que, em setembro de 2009, o País recebeu a classificação de investment grade pela Moody’s, a última das três maiores agências de classificação de risco do mercado financeiro (juntamente com a Fitch e a Standard & Poors), fato histórico para a economia brasileira, comprovando a solidez de seus fundamentos econômicos e a redução da vulnerabilidade externa.
O regime de câmbio flutuante, vigente desde 1999, permitiu o ajuste das contas externas, reduzindo de forma sistemática a vulnerabilidade do país. O gráfico a seguir mostra a evolução das cotações da moeda norte-americana em relação ao real no período de 2002 a 2009, representadas pelas médias mensais das taxas diárias.
Após alta vertiginosa (64,22%) ocorrida em 2002 – de R$2,32/US$ em abril para R$3,81/US$ em outubro – constatou-se tendência de queda até atingir a cotação mínima em julho de 2008 (R$ 1,59/US$). A partir de então, tal tendência foi revertida até alcançar o máximo daquele ano em dezembro (R$ 2,40/US$).
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Economia brasileira (continuação)
Em 2009, o dólar apresentou forte depreciação em relação à moeda nacional, iniciando o mês de janeiro cotado a R$2,38/US$ e finalizando dezembro em R$1,74/US$ (desvalorização de 26,84%). A cotação máxima foi registrada no dia 2 de março (R$ 2,44/US$), e a mínima, no dia 15 de outubro (R$ 1,70/US$).
Efetivamente, a melhora nas condições financeiras internacionais observadas principalmente nos últimos meses de 2009, aliada à rápida recuperação da economia brasileira, foram fatores que propiciaram o aumento da entrada de capital externo, acarretando, conseqüentemente, a apreciação da moeda nacional.
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A taxa Selic, que apresentou significativo crescimento em 2002, ano em que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) alcançou 12,53%, seguiu desde então uma tendência de declínio. Com cortes sucessivos, alcançou em 2009 o menor nível desde o início da série histórica.
Esta medida, combinada com outros instrumentos de política fiscal, fez com que houvesse um aumento do crédito, e um conseqüente aumento no consumo das famílias, provocando reação da demanda interna.
Considerando as perspectivas para a inflação em relação à trajetória de metas, o Comitê de Política Monetária decidiu manter a taxa Selic em 8,75% a.a, nas reuniões realizadas no segundo semestre de 2009,
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ressaltando que tal patamar contribuiu para manter a inflação sob controle e para a recuperação da atividade econômica.
O IPCA, indicador oficial da inflação divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), situou-se, no biênio 2002-2003, acima dos limites superiores estabelecidos pelo governo, e em 2004-2005 pouco abaixo do teto da meta.
Nos anos seguintes, a inflação situou-se mais próxima do centro da meta fixada, tendo inclusive, em três anos (2006, 2007 e 2009), ficado abaixo da meta.
Em 2009, detectou-se resultado de 1,59 ponto percentual abaixo da taxa apurada em 2008 (5,90%), que havia sido a mais elevada registrada desde 2004 (7,60%).
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Já o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), calculado pela FGV, revelou declínio de 1,43% em 2009. Foi a primeira vez na história que o índice, apurado desde 1944, encerrou um ano registrando deflação.
Entre os componentes do IGP-DI, o Índice de Preços por Atacado (IPA) acusou redução de 4,08%, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) aumentou 3,95%, enquanto o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) cresceu 3,25%.
De acordo com os resultados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) realizada pelo IBGE, em dezembro de 2009, a taxa de desemprego nas seis regiões metropolitanas (Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo) igualou-se a dezembro de 2008, 6,8%, a menor da série histórica iniciada em março de 2002. O contingente de desocupados (1,6 milhão) teve uma queda de 7,1% em dezembro de 2009, quando comparado ao mês anterior (redução de 122 mil pessoas).
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Já os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, mostram que, em 2009, foram gerados quase um milhão de empregos (+995.110 postos de trabalho), o que representa um crescimento de 3,11% em relação ao estoque de assalariados formais de dezembro de 2008, resultado bastante favorável, em virtude das adversidades impostas pela crise financeira internacional.
No período de 2002 a 2009, foram criados 9.478.496 postos de trabalhos formais.
Devido à diminuição do desemprego, houve aumento do acesso ao crédito, e uma conseqüente expansão do consumo das famílias.
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Observando o PIB pela ótica da demanda, o grande destaque das divulgações das contas nacionais tem sido o consumo doméstico. Com o vigésimo quarto aumento consecutivo, na comparação com o trimestre do ano anterior, o consumo aquecido foi fundamental para a recuperação do PIB após os impactos causados pela crise. De acordo com o IBGE, um dos fatores que contribuíram para este resultado foi a elevação de 2,5% da massa salarial real, com o aumento de ocupação e do rendimento médio real do trabalho.
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De acordo com a Pesquisa Mensal de Emprego realizada pelo IBGE, de 2002 a 2009, houve um crescimento médio de 57,6% na renda média mensal do trabalhador. O rendimento médio real domiciliar subiu 4,4% quando comparado a dezembro/2008.
Segundo o governo, o aumento da massa salarial ocorreu em função da expansão do emprego, do salário e da transferência de renda para o trabalhador através de programas sociais. Estima-se que a massa salarial crescerá cerca de 6% em 2010, o que proporcionará maior expansão do consumo.
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A atual carga tributária, ao mesmo tempo em que tem sido apontada como uma das responsáveis pela capacidade do governo em adotar instrumentos anticíclicos, é por muitos considerada excessiva e a vilã do crescimento, uma vez que aumenta os custos de produção, diminuindo a competitividade dos produtos nacionais frente aos estrangeiros.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário – IBPT, a carga tributária (somatório dos tributos federais, estaduais e municipais arrecadados), em relação ao PIB, atingiu 35,02% em 2009, representando queda de 0,14 ponto percentual em relação aos 35,16% apurados em 2008.
A arrecadação de tributos em 2009 totalizou R$ 1.092,66 bilhões contra R$ 1.056,65 bilhões em 2008, o que corresponde a um crescimento nominal de R$ 36,01 bilhões, ou seja, de 2008 para 2009,.apesar do declínio percentual, houve um aumento nominal da arrecadação tributária.
Ainda segundo o IBPT, os tributos federais cresceram 2,73% em 2009 (R$ 20,19 bilhões), os estaduais 4,67% (R$ 12,61 bilhões) e os municipais 6,84% (R$ 3,21 bilhões). Os tributos federais representam 69,54% do total arrecadado, enquanto os estaduais correspondem a 25,88%, e os municipais a 4,58%. O tributo que registrou o maior crescimento nominal foi o relativo ao INSS (R$ 20,26 bilhões), seguido do FGTS (R$ 7,42 bilhões), enquanto a maior queda nominal foi do IPI, com R$ 8,71 bilhões, seguida da COFINS (R$ 2,91bilhões).
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Em relação à política fiscal, o Brasil vem apresentando avanço nos últimos anos, tanto com a instituição da Lei de Responsabilidade Fiscal quanto com a adoção de metas de superávit primário. Este, por sua vez, vem registrando declínio, refletindo o efeito da crise financeira internacional sobre o nível de atividade e, conseqüentemente, sobre a arrecadação. Em 2009, o resultado primário foi superavitário em torno de 2,25% do PIB.
A dívida líquida do setor público, após alcançar pouco mais da metade do PIB no biênio 2002-2003, declinou progressivamente até o ano de 2008, quando atingiu o percentual mínimo dos últimos oito anos (37,3%). Porém, a necessidade de adoção de medidas anticíclicas em face a crise internacional impediu a continuidade da redução em 2009.
O endividamento público voltou a crescer atingindo 43% do PIB, retornando ao patamar de 2007, como mostra o gráfico a seguir. Cabe destacar que se trata de dados referentes à posição em dezembro de cada ano.
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Dos países afetados pela crise financeira internacional, o Brasil foi um dos últimos a entrar em recessão e um dos primeiros a superá-la. Para muitos especialistas, a crise no Brasil durou apenas seis meses e foi o grande teste de estresse da economia nacional, que vinha se comportando de forma adequada na história recente. As rápidas medidas anticíclicas adotadas pelo governo, como a redução do IPI para os setores automotivo, de eletrodomésticos e moveleiro foram responsáveis pela recuperação da economia, sustentada principalmente pelo mercado interno.
É preciso destacar ainda que o aumento dos investimentos, sendo estes com ênfase em infra-estrutura, programados para os próximos anos, em decorrência dos compromissos assumidos para a realização da Copa do Mundo de Futebol FIFA™ 2014 e do Programa de Aceleração do Crescimento, além de atenderem as crescentes demandas do mercado interno, impactarão de forma positiva a competitividade brasileira no mercado internacional.
O ambiente econômico e o Turismo também são impactados de forma significativa pelas melhorias sociais que vêm sendo registradas nos últimos anos. Cerca de 31 milhões de brasileiros ascenderam de classe social entre os anos de 2003 e 2008 , sendo que 19,4 milhões deixaram a classe E (que traça a linha da pobreza no país) e 1,5 milhão migraram da classe D para classes superiores. Com isso, nesse período, ocorreu uma queda acumulada de 43% na classe E. No mesmo período, a classe A (grupo com renda domiciliar mais elevada, superior a R$4.807,00) ganhou 6 milhões de pessoas, totalizando 19,4 milhões em 2008.
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A classe C, dominante pelo percentual populacional, recebeu 25,9 milhões de brasileiros entre 2003 e 2008, passando a constituir 49,22% da população. Já a classe D representava 24,35% dos brasileiros, enquanto a classe E abrangia 16,02% da população em 2008. Os 29,9 milhões de brasileiros desta classe seriam aproximadamente 50 milhões de pessoas, se a miséria não houvesse diminuído entre 2003 e 2008.
Como conseqüência, as classes média e alta ganharam maior representatividade populacional. Esses indicadores traduzem melhorias importantes na composição social do País, abrindo perspectivas promissoras para o desenvolvimento sustentável e equilibrado com benefícios para todos.
O Brasil vem avançando, também, em relação aos Objetivos do Desenvolvimento do Milênio – ODM2. Dentre estes objetivos, destaca-se o fato de o País já haver ultrapassado a meta de reduzir pela metade a proporção da população que vive com renda inferior a um dólar por dia3 . Enquanto em 1990, 8,8% dos brasileiros viviam na pobreza extrema, em 2005 o percentual caiu para 4,2%, o que representa um resultado superior ao estabelecido pela ONU.
Um outro importante objetivo refere-se ao comprometimento do País com a construção de um sistema multilateral mais justo e equitativo, em que a busca da paz e da segurança mundial e a promoção do desenvolvimento se reforcem mutuamente, contribuindo com o estabelecimento de uma rede global de cooperação entre as quais se destaca a cooperação Sul-Sul.
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Panorama MacroeconômicoPanorama MacroeconômicoPANORAMA ECONÔMICOAGEMAR
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Economia brasileira (continuação)
Fonte: BACEN
4,4%
4,5%
4,6%
4,7% 4,7%
2011 2012 2013 2014 2015
PIB - média
1,85
1,90
1,93
1,96 1,96
2011 2012 2013 2014 2015
Taxa de cambio R$/US$
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Panorama MacroeconômicoPanorama MacroeconômicoPANORAMA ECONÔMICOAGEMAR
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Economia brasileira (continuação)
4,9%
4,6%
4,5% 4,5% 4,5%
2011 2012 2013 2014 2015
IPCA
Fonte: BACEN
11,6%
10,6%
10,2%
9,8% 9,8%
2011 2012 2013 2014 2015
Taxa Over Selic
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ÍNDICE
Premissas e ProjeçõesPremissas e Projeções
Resultado do EstudoResultado do Estudo
O ProjetoO Projeto
Panorama MacroeconômicoPanorama Macroeconômico
Mercado e ConcorrênciaMercado e Concorrência
AnexosAnexos
Taxa de DescontoTaxa de Desconto
Breve Descrição da EmpresaBreve Descrição da Empresa
IntroduçãoIntrodução
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Análise Retrospectiva FinanceiraAnálise Retrospectiva Financeira
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Mercado e ConcorrênciaMercado e Concorrência
Turismo no Mundo
O Turismo é a atividade do setor terciário que mais cresce no Brasil e no mundo, movimentando, direta ou indiretamente mais de U$ 5 trilhões. É o meio lícito que mais movimenta dinheiro, atrás somente do narcotráfico e da indústria bélica (meios ilícitos). Portanto, tal setor é fundamental para a economia do Brasil, país reconhecidamente de enorme potencial na atividade.
Hoje, o turismo, como indústria, movimenta cerca de US$ 4 trilhões e gera, aproximadamente, no mundo, 200 milhões de empregos. No Brasil, gera em torno de 5 milhões de empregos, mais que a siderurgia e a indústria automobilística
De acordo com as estatísticas da Organização Mundial de Turismo (OMT), em 2007 aconteceram 903 milhões de chegadas de turistas internacionais, um acréscimo de 6,6% em relação a 2006. Atualmente a França é o país que lidera o ranking internacional do turismo (em n° de visitantes), seguido da Espanha e dos EUA.
MERCADO E CONCORRÊNCIAAGEMAR
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Turismo no Mundo
Fonte: Organização Mundial do Turismo (OMT)
Apenas para ilustrar o crescimento do setor de turismo no mundo, o ato de atravessar a fronteira de um país com intenção turística foi repetido 903 milhões de vezes ao redor do mundo no ano de 2007. Se compararmos com a população mundial de cerca 6,8 bilhões de habitantes, é como se uma de cada oito pessoas do mundo tivesse viajado para outro país.
Esses turistas deixaram US$ 856 bilhões nos países que visitaram, média de US$ 948 dólares por pessoa.
De acordo com estudo da OMT, o no de turistas internacionais deve aumentar a um ritmo de 4,1% nos próximos anos, superando 1,5 bilhões de visitantes em 2020. Esses turistas deverão gastar cerce de 2 trilhões por ano em viagens.
Mercado e ConcorrênciaMercado e Concorrência
Ranking dos destinos turísticos em 2008
MERCADO E CONCORRÊNCIAAGEMAR
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Ano Chegada de Turistas Receita cambial Crescimento (Em milhões) (US$ bilhões) (%)
2003 696,6 525,1 N/A2004 765,5 632,7 20,5%2005 802,5 676,4 6,9%2006 847,3 742,2 9,7%2007 903,3 856,0 15,3%
Evolução do turismo no mundo
Posição mundial País Nº Visitantes (milhões)1º França 79,32º Estados Unidos 58,13º Espanha 57,34º China 53,15º Itália 42,76º Reino Unido 30,27º Ucrânia 25,48º Turquia 25,19º Alemanha 24,9
10º México 22,6
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Turismo no Mundo
Fonte: Organização Mundial do Turismo
Ao analisar o fluxo receptivo de turistas, observa-se que o Continente europeu detém a maioria absoluta dos destinos 51% .
Entretanto o continente que tem apresentado maior taxa de crescimento é o Asiático sendo ajudado, principalmente, pela expansão da China no comércio exterior.
Agora em termos de receita cambial os EUA seguem liderando o setor com uma arrecadação recorde de US$ 110, 1 bilhões.
Mercado e ConcorrênciaMercado e Concorrência
Fluxo receptivo de turistas por continente (milhões)
Fluxo receptivo de turistas por continente em 2007
MERCADO E CONCORRÊNCIAAGEMAR
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Continente 2003 2004 2005 2006 2007 Var %Europa 408,6 424,5 438,7 462,2 484,4 18,6%
Asia e Pacífico 114,2 145,4 155,3 167,0 184,3 61,4%
Américas 113,1 125,9 133,2 135,8 142,5 26,0%
África 30,7 33,4 37,3 41,4 44,5 45,0%
Oriente Médio 30,0 36,3 38,0 40,9 47,6 58,7%
51%
22%
20%
3% 4%
Europa Asia e Pacífico Américas Africa Oriente Médio
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Turismo no Mundo
Fonte: Organização Mundial do Turismo
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110,1
61,655,6
45,740,8 40,0 36,0
24,7 22,0 21,8
Receitas do turismo internacional por País receptor (em US$ bilhões)
Conforme divulgado pela Organização Mundial de Turismo – OMT no documento Panorama do Turismo Internacional – Edição 2009, atualmente, o mercado de viagens representa 30% das exportações mundiais de serviços e 6% das exportações mundiais totais. Como categoria de exportação, o Turismo se situa em 4º lugar, depois apenas dos combustíveis, produtos químicos e automóveis.
Para muitos países, a atividade turística é uma das principais fontes de receita e imprescindível para a geração de emprego e renda. Apesar da previsão de que a receita do Turismo internacional no mundo tenha sido 6% menor em 2009, esse número ainda representa algo em torno de U$ 900 bilhões.
O fluxo internacional de turistas vem aumentando continuamente – de 277 milhões em 1980; 438 milhões em 1990; 682 milhões em 2000, tendo atingido a cifra de 920 milhões em 2008. Em 2009, a chegada de turistas internacionais reduziu-se a 880 milhões, 40 milhões a menos do que em 2008, resultado do desaquecimento da economia mundial ocasionada pela crise financeira.
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Turismo no Mundo
Fonte: Organização Mundial do Turismo
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A OMT estima que a chegada de turistas internacionais chegue a 1,6 bilhões em 2020.
Enquanto no primeiro semestre de 2008 houve um crescimento de 5% na chegada de turistas internacionais, no segundo semestre houve uma redução de 1%.
Em 2009, a chegada de turistas internacionais declinou 10% no primeiro trimestre, 7% no segundo trimestre, 2% no terceiro trimestre, tendo apresentado um crescimento de 2% no último trimestre do ano. Segundo a OMT, a previsão para 2010 é de crescimento da ordem de 3 a 4%.
No período de 2000 a 2009, o fluxo internacional de turistas apresentou um
2,9%
-1,5%
10,1%
5,3% 5,6%6,4%
2,0%
-4,3%
3,8%
Chegada de turistas estrangeiros - mundo (% sobre o ano anterior )
crescimento médio anual da ordem de 3,3%, tendo, porém, em 2009, apresentado uma retração de 4,3% quando comparado ao ano anterior.
Essa redução foi maior para a Europa (6%), Américas (5%) e Oriente Médio (6%). A única região que apresentou resultado positivo foi a
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Turismo no Mundo
Fonte: Organização Mundial do Turismo
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África, com o percentual de crescimento anual de 5%. Na América do Sul, a retração foi de 3%. A expectativa para 2010 é que o continente cresça entre 2% e 4%.
Ao longo dos últimos sessenta anos, o Turismo tem experimentado uma desconcentração contínua. A Europa declinou sua fatia de mercado cerca de 10 pontos percentuais desde 1950, ao passo que a América do Norte perdeu 13 pontos percentuais.
Ainda assim, ambas as regiões mantêm-se como as principais receptoras de turistas (representavam, conjuntamente, cerca de 95% da fatia de mercado em 1950, 82% quarenta anos depois, 76% em 2000, e 69% em 2008).
A participação da chegada de turistas internacionais nos países em desenvolvimento tem aumentado paulatinamente, de 31% em 1990 para 45% em 2008.
53%
16%
5%
6%
20%
Europa Américas Africa Oriente médio Asia e Pacífico
Chegada de turistas internacionais - 2008
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Turismo no Brasil
O setor de turismo nacional se caracteriza por oferecer tanto ao turista local quanto ao estrangeiro uma gama mais que variada de opções. Nos anos mais recentes, o governo tem feito muitos esforços em políticas públicas para desenvolver o turismo brasileiro, programas como o Vai Brasil procurando reduzir os custos do deslocamento interno, desenvolvendo infra-estrutura turística e capacitando mão-de-obra para o setor, além de aumentar consideravelmente a divulgação do país no exterior.
As demandas mais notáveis no cenário doméstico são pela Amazônia na região Norte, o litoral na região Nordeste, o Pantanal e o Planalto Central no Centro-Oeste, além do interesse pela arquitetura brasiliense, o turismo histórico em Minas Gerais, as exuberantes belezas naturais do Rio de Janeiro e os negócios em São Paulo dividem o interesse no Sudeste, e os pampas, o clima frio e a arquitetura germânica no Sul do Brasil.
No turismo internacional, a imagem de que o Brasil é um país muito procurado por turistas estrangeiros, e que recebe um número enorme de visitantes oriundos de outros países é enganosa. Apesar das opções variadas e do enorme território a ser visitado, o Brasil não figura sequer entre os trinta países mais visitados do mundo. Fatores como o medo da violência, da má estrutura e falta de pessoal capacitado (como a carência falantes de inglês no serviço público do turismo, por exemplo) podem ser motivos para explicar esta relativamente baixa procura pelo Brasil como destino..
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Turismo no Brasil
Entretanto a situação do turismo nacional vem, gradativamente, apresentando melhoras, conforme a OMT, principalmente no primeira metade da década quando o Brasil saltou de um patamar de 3,8 milhões de turistas, em 2002 para 5,4 milhões em 2005 (recorde), após esse período manteve-se na casa dos 5,1 milhões de turistas por ano, sendo o principal destino da América do sul, com a participação de, aproximadamente, 30% desse mercado.
O desempenho do setor de turismo, normalmente, é analisado observando-se o total de turistas, como também pela receita gerada por eles.
Fonte: EMBRATUR
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Entrada de turistas no Brasil (milhões)
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5,15,3
4,8
3,8
4,1
4,8
5,4
5,0 5,0 5,1
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
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2,00
2,48
3,22
3,86
4,32
4,95
5,78
5,30
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
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Turismo no Brasil
Em razão do grande crescimento no fluxo de visitantes, o resultado da receita cambial turística nos últimos anos aponta para o fortalecimento da atividade no mercado internacional.
De acordo com os dados do Banco Central, em 2009 o Brasil registrou uma receita cambial turística de US$ 5,30 bilhões.
Apesar de inferior ao máximo histórico registrado em 2008, esse valor representa um crescimento de 165% se comparado ao ano de 2002 (US$ 2 bilhões). No mesmo período, o crescimento da receita turística mundial foi de 66%.
Fonte: OMT e BACEN
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Os resultados alcançados na última década representam uma conquista, principalmente, em virtude da valorização do câmbio, dos problemas sociais e dos problemas enfrentados nos setores infra-estruturais, com destaque, o que concerne aos aeroportos.
Atualmente esse segmento encontra-se entre os cinco principais produtos da balança comercial brasileira.
Receita cambial turística (US$ bilhões)
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Turismo no Brasil
A dimensão econômica do Turismo pode ser avaliada por meio da metodologia de Contas Satélites do Turismo, conforme recomendação da OMT , que delimita os setores da economia relacionados ao setor. Estes setores, denominados Atividades Características do Turismo – ACTs, constituem a base para avaliação do mercado de trabalho do Turismo.
Fonte: Anuário EMBRATUR 2009
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De acordo com metodologia da OMT e os dados da RAIS, o mercado formal de trabalho nas Atividades Características do Turismo – ACTs, no Brasil, passou de 1,71 milhões de pessoas empregadas, em 2002, para 2,27 milhões de pessoas empregadas em 2008, o que representa um crescimento da ordem de 32,70% em seis anos.
No ano de 2008, este número correspondeu a 5,76 % do total de empregos formais acumulados no País.
1,71 1,72
1,82
1,931,99
2,12
2,27
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Ocupações formais nas ACTs – Brasil (milhões)
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Turismo no BrasilLiderando o ranking dos principais emissores de turistas para o Brasil está a Argentina. Em 2008 o Brasil recebeu mais de 1 milhão de argentinos. Seguidos dos EUA com 625 mil americanos e da Itália com 265 mil italianos visitando o solo nacional.
Observa-se que 48,4% do fluxo de visitantes no Brasil provem da América do Sul, devido a fatores como: isenção de vistos e proximidade geográfica.
Os investimentos nesse setor apresentaram uma evolução significativa nos últimos anos, passando de R$ 1.978 milhões em 2005 para R$ 3.591 milhões em 2008 crescendo em 81,5% nesse período. Demonstrando assim uma atenção maior por parte do governo em promover a expansão desse segmento, o qual é de fundamental importância para a economia domestica e para a sociedade brasileira.
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Posição País de origem Nº Turistas estrangeiros1º Argentina 1.017.6752º Estados Unidos 625.5063º Itália 265.7244º Alemanha 254.2645º Chile 240.0876º Portugal 222.5587º Paraguai 217.7098º França 214.4409º Espanha 202.62410º Uruguai 199.403
Principais países emissores de turistas para o Brasil em 2008
2%
49%41%
7%1%
BNDES BB CEF BNB BASA
Fonte: Organização Mundial do Turismo e EMBRATUR
Investimento no setor por Inst. Fin. Federais em 2008 (R$ 3.591 milhões)
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Turismo no Brasil
O segmento do turismo se caracteriza por uma forte sazonalidade, dividida em alta temporada que agrega os meses de maior concentração de férias (dezembro a março e julho) e baixa temporada, que geralmente são os meses de outono-inverno. Embora há cidades cujo clima frio é atrativo turístico durante os meses de inverno, como Serras Gaúchas (RS) e Campos do Jordão (SP).A entrada de turistas estrangeiros no País se concentra conforme o gráfico abaixo:
Fonte: Anuário EMBRATUR 2009
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5,0%6,0%7,0%8,0%9,0%
10,0%11,0%12,0%13,0%14,0%15,0%
Sazonalidade do setor de turismo
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Turismo no Brasil
Devido a evolução do fluxo de turistas no Brasil, surgiu uma maior necessidade de ampliar a oferta de estabelecimentos destinados a hospedagem, portanto observa-se um contínuo aumento do número de estabelecimentos hoteleiros e outros tipos de alojamentos temporários formalizados no Brasil, nos últimos anos. No período de 2002 a 2008, o crescimento foi de 31,01%.
Fonte: Ministério do Turismo
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19.16619.572
20.535
21.428
23.486
24.288
25.110
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
N° estabelecimentos hoteleiros (unidades)
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1,091,40
1,98 2,172,57
3,59
5,58
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
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Turismo no Brasil
Outro indicador da expansão do Turismo nacional e de sua posição cada vez mais significativa na economia brasileira é o crescimento do volume de crédito destinado ao setor. Tomando como referência os valores concedidos por instituições financeiras oficiais (Banco Nacional do Desenvolvimento – BNDES, Banco do Brasil – BB, CAIXA, Banco da Amazônia – Basa e Banco do Nordeste – BNB), observa-se um crescimento da ordem de 400% desde 2003, ano da criação do Ministério do Turismo.
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Em 2009, o valor dos financiamentos concedidos pelas instituições financeiras federais chegou a R$ 5,58 bilhões, um aumento de 55,5% se comparado ao ano anterior.
Se compararmos ao início do período em 2003, esse aumento passa a ser de 412% em apenas 6 anos constatando assim a evolução da oferta de crédito para esse setor.
Financiamentos concedidos para o turismo (R$ bilhões)
Fonte: Ministério do Turismo
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Turismo no Brasil
Um fator que influencia positivamente e sinaliza para a expansão do mercado internacional do Turismo no Brasil, colocando o país na vitrine mundial, refere-se à realização de eventos internacionais no País. Nos últimos anos, o Brasil galgou posições no ranking da International Congress and Convention Association – ICCA relativo aos maiores captadores de eventos no mundo. O País passou da 19ª posição em 2003 para a 7ª posição.
Em 2009, foram realizados 293 eventos internacionais. Além deste crescimento no número de eventos captados, é importante destacar que, a cada ano, um número maior de cidades brasileiras se insere no rol de hospedeiras de eventos internacionais,
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Fonte: Ministério do Turismo
595
458
360 350 345 341
293257 245 236
indicando uma desconcentração na oferta de destinos qualificados para o turismo de negócios.
O ápice desse processo de captação de eventos internacionais se deu com a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016, além de eventos conexos, que colocam o País em destaque no cenário mundial e abrem grandes perspectivas para o desenvolvimento do Turismo brasileiro.
Nº de eventos internacionais
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Turismo no Brasil
Também pode ser observado, o crescimento nos investimentos em promoção externa, que visaram reposicionar a imagem do destino turístico Brasil no mercado internacional, a partir das diretrizes do plano de marketing internacional – Plano Aquarela – e do esforço de inserir o Brasil dentre os maiores destinos de realização de eventos internacionais. Em 2009, foram investidos U$ 39,87 milhões em promoção externa do Turismo brasileiro, uma retração se comparado aos anos anteriores.
Esta retração ocorreu em função do maior contingenciamento de recursos orçamentários, uma conseqüência da crise financeira internacional.O orçamento do ano de 2010 reverte essa queda e sinaliza com a disponibilidade recorde de U$ 98 milhões.
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Fonte: Ministério do Turismo
10,0
23,8
36,7 38,3
60,763,9
39,9
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Investimentos em promoção externa (US$ milhões)
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Turismo no Brasil
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Fonte: Ministério do Turismo
As perspectivas para o futuro nacional são de um crescimento acelerado com ganhos de competitividade, neste cenário, as condições externas favoráveis deverão permitir uma expansão das economias mundial e nacional, com impactos positivos sobre o setor de Turismo no Brasil.
Uma expansão da renda internacional aumentará a demanda por viagens, o que beneficiará o País, considerando os importantes eventos internacionais que serão realizados no período. Também é importante ressaltar que esse cenário mundial positivo deverá estimular o volume de investimento estrangeiro no Brasil.
Por outro lado, as condições internas favoráveis deverão garantir a expansão da economia nacional, que, por sua vez, beneficiará o crescimento do turismo interno. Com a estabilidade nos preços, o Banco Central terá condições de reduzir a taxa de juros, o que poderá impulsionar os investimentos privados na economia em geral e no setor turístico em especial.
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Turismo no Brasil
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Fonte: Ministério do Turismo
O fluxo do turismo brasileiro deverá se intensificar em um período compreendido entre os anos de 2011 e 2014, o qual será dividido em duas fases:
Fase 1 – 2011-2012
Se por um lado, a volatilidade nos mercados financeiros internacionais e o baixo crescimento das economias são sinais de incerteza na economia mundial, a economia brasileira tem apresentando bons resultados. Este período será marcado pelo aumento dos investimentos públicos na infra-estrutura básica, visando à preparação para sediar os eventos internacionais. Essas condições favoráveis deverão estimular o nível de investimento privado nas Atividades Características do Turismo, melhorando a competitividade dos serviços turísticos.
Fase 2 – 2013-2014
Após o período de maturação das políticas econômicas nacionais e internacionais voltadas para a sustentabilidade do crescimento econômico, haverá uma expansão da renda em nível mundial e nacional. Os resultados desta fase dependerão do planejamento coordenado e cooperado das ações federais, estaduais e municipais e dos investimentos realizados na primeira fase, além da eficácia e eficiência do Estado na condução das reformas e regulação da economia nacional.
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Turismo em PE
Fonte: Secretaria de Turismo de Pernambuco
O Estado de Pernambuco possui destinos turísticos com uma imagem bem consolidada junto ao público nacional e internacional. Atualmente é um dos três principais estados do Nordeste brasileiro no que diz respeito à recepção de turistas, ficando atrás, apenas, da Bahia e do Ceará. A principal característica da atividade no estado é a larga exploração do turismo de massa.
A visitação em massa é uma das mais destacadas. A principal característica do turismo hoje realizado em Pernambuco. Atualmente, o destino atrai turistas de porte sócio-econômico médio, cuja permanência está diretamente atrelada aos pacotes adquiridos junto a operadoras de viagens, dificilmente superando os cinco a sete dias. São visitantes com gastos programados, que visitam apenas os principais atrativos dos destinos mais conhecidos do estado e o fazem junto a grandes grupos de visitantes.
Os destinos turísticos de maiores fluxos do Estado são: Porto de Galinhas, Recife/Olinda e Fernando de Noronha. Deve-se ressaltar que Recife/Olinda são tratadas conjuntamente por propiciarem uma experiência de visitação única e integrada. É nítido que o turismo no estado encontra-se concentrado numa determinada área do estado, próxima da capital Recife, e que abrange sua faixa litorânea, principalmente o Litoral Sul.
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Turismo em PE
Fonte: Secretaria de Turismo de Pernambuco
Porto de Galinhas destaca-se como um dos mais conhecidos destinos de praia em âmbito nacional. A visitação da localidade hoje em dia é centrada na atratividade de suas praias, piscinas naturais e na ampla estrutura de receptivo e hospedagem, com destaque para seus numerosos resorts de nível internacional e alocados em uma das praias mais belas do Brasil. Estima-se que nos últimos anos tenham sidos investidos cerca de R$ 350 milhões na construção desses luxuosos hotéis.
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Turismo em PE
Fonte: SEBRAE
As perspectivas de turismo em Pernambuco são das melhores, pois além do aspecto de situar-se em uma posição geográfica privilegiada, eqüidistante das regiões norte e sudeste, sendo um dos Estados localizados mais perto da Europa no que se refere as rotas marítimas, o Estado é alvo de fortes investimentos, tanto por parte da iniciativa privada quanto do setor público no que se refere as esferas federais, estaduais e municipais. O quadro abaixo demonstra alguns investimentos relevantes no Estado.
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Refinaria Abreu e Lima;
Estaleiro Atlântico Sul;
Transnordestina;
Pólo de poliéster;
Hotéis e Resorts de bandeiras internacionais;
Siderúrgica de aços planos;
Protocolo de intenções com a Añón;
Duplicação BR 101;
Transposição de bacias;
Termelétricas;
Adutoras;
Pólo de Hemoderivados;
Projetos implantados,em fase de implantação
ou em negociação, orçados em
R$ 20 bilhões,no período de2007 até 2020
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Turismo em PE
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3,6%3,2%
4,2%3,8%
4,0%
5,3%
4,2%
4,9%
7,3%
2007 2010 2020
Mundo Brasil PE
Taxa média de crescimento anual (real / perspectiva)
45,0%
65,0%
85,0%
105,0%
125,0%
145,0%
165,0%
Evolução do PIB de PE(Cenário mais provável)
Fonte: SEBRAE
Esse montante de capital investido na economia do Estado, trará um retorno econômico de médio prazo, conforme pode-se observar nas projeções econômicas do mercado para Pernambuco. Conforme essas previsões o PIB saltará depois de 2010, na medida em que amadurecem as mudanças,refletindo, também, um intervalo de cinco anos.
A evolução da economia Pernambucana dará numa velocidade muito superior às economias mundial e nacional, com perspectivas de chegar 2% à frente da economia brasileira em 2020 e 3% à frente da economia mundial nesse mesmo período.
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Público45%
Privado55%
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Turismo em PE
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Localidade Público % Privado % TotalRegião Metropolitana 4.721 55,2% 2.718 26,1% 7.439Litoral Sul 1.713 20,0% 6.769 65,0% 8.482Fernando de Noronha 67 0,8% 85 0,8% 152Litoral Norte 815 9,5% 273 2,6% 1.088Mata Norte 45 0,5% 9 0,1% 54Agreste 829 9,7% 516 5,0% 1.345Sertão do Pajeú 108 1,3% 18 0,2% 126Sertão do São Francisco 257 3,0% 31 0,3% 288Total 8.555 10.419 18.974
Fonte: Secretaria de Turismo de Pernambuco
Participação do Setor público x privado nos investimentos
Distribuição dos invest. por região geográfica (R$ mil)Com relação a alocação geográfica dos investimentos, cerca de 80% deles serão realizados entre as regiões metropolitana do Recife e o Litoral sul do Estado. A iniciativa privada participará concomitantemente ao setor público, com 55% e 45%, respectivamente.
Por parte do setor público o capital vem sendo investido de uma forma gradativa, estima-se que 48,9% do total dos investimentos governamentais sejam feitos até dezembro de 2010, Entre 2011 e 2015 espera-se que sejam realizados 42,5% dos investimentos e o restante deverá ser feito até o ano de 2020.
Sem dúvida a esfera federal será o principal investidor dentre as do setor público com 56,5%, seguidos do governo do Estado 22,6% e dos municípios com 5,4% , estando a definir 15,5%
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4.182
3.634
739
2.233
4.356
3.830
0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000
até 2010
2011 à 2015
2016 à 2020
Público Privado
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Turismo em PE
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Fonte: Secretaria de Turismo de Pernambuco
Investimentos públicos e privados por período
Distribuição dos invest. por setor (R$ mil)
As maiores partes dos investimentos de uma maneira geral serão feitos nos setores de Hotelaria (38%), infra-estrutura urbana (24,6%) e saneamento (24%), nessa ordem, tanto por parte da iniciativa privada quanto por parte do setor público demonstrando assim o quanto o setor de turismo do estado irá beneficiar-se, como nunca antes visto na história do Estado de Pernambuco.
Localidade Público % Privado % TotalProdetur 278 3,2% 0 0,0% 278Saneamento 4.554 53,2% 0 0,0% 4.554Aeroportos 445 5,2% 130 1,2% 575BR - 101 600 7,0% 0 0,0% 600Estradas 380 4,4% 0 0,0% 380Infra-Estrutura Urbana 1.747 20,4% 2.923 28,1% 4.670Centro de Eventos 60 0,7% 10 0,1% 70Patrimônio 110 1,3% 0 0,0% 110Meio Ambiente 48 0,6% 0 0,0% 48Marketing 229 2,7% 147 1,4% 376Recursos Humanos 103 1,2% 0 0,0% 103Hotelaria e Equipamentos 0 0,0% 7.210 69,2% 7.210Total 8.554 10.420 18.974
Esse capital investido na região visa tornar Pernambuco uma das principais vitrines do turismo nacional, uma vez que o Estado possui um dos litorais mais belos do Brasil e carecia de uma melhor infra-estrutura para ser melhor aproveitado. Eventos de repercussão mundial, irão ajudar a projetar a imagem do estado para o cenário internacional, como a copa 2014.
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Turismo em PE
Fonte: EMBRATUR
O já mencionado destaque de PE no turismo nacional vem a se comprovar por meio dos números, ao adotar a via aérea elimina-se o fluxo migratório temporário dos países circunvizinhos o qual não se caracteriza como turismo de fato. Desse modo o Estado de PE situa-se em 1º lugar no ranking nacional entre os anos de 2007 e 2008 em relação ao crescimento do número de turistas.C
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Posição UF Participação1º SP 44,9%
2º RJ 14,9%
3º BA 3,4%
4º CE 1,8%
5º PE 1,5%
6º RN 1,4%
7º RS 1,4%
8º SC 1,3%
9º DF 0,6%
10º AM 0,5%
Chegada de turistas via aérea em 2008
Em relação a participação no fluxo de turistas, Pernambuco encontra-se em 5º lugar, atrás de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Ceará. O Estado de São Paulo beneficia-se pelo denominado “Turismo comercial” o qual a verdadeira finalidade desse fluxo é comercial, devido ao fato desse Estado ser o centro financeiro e industrial do País.
27,6%
23,3%22,4%
17,0%
13,1%
9,0%
PE PA PR SC AM RS
Evolução do fluxo de turismo via aérea 2008
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Turismo em PE
Fonte: Empetur/EMBRATUR
Mercado e ConcorrênciaMercado e ConcorrênciaMERCADO E CONCORRÊNCIAAGEMAR
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3.87
9
4.07
2
4.27
6
4.49
0
4.71
4
4.95
0
5.19
8
5.45
7
5.73
0
6.01
7
311332
356381
407436
466499
534571
3.000
3.500
4.000
4.500
5.000
5.500
6.000
6.500
7.000
Brasileiros Estrangeiros
Projeção do fluxo de turistas em PE por Nº visitantes
500
1.500
2.500
3.500
4.500
5.500
6.500
7.500
Brasileiros Estrangeiros Total
Receita turística do Estado de PE (R$ milhões)
A indústria do turismo de PE, além de ter demonstrado uma evolução no seu histórico, apresenta perspectivas ainda melhores, de acordo com projeções da Empetur espera-se que o fluxo de visitantes brasileiros cresça na ordem de 5% a.a. enquanto que o de estrangeiro cresça a 7% a.a. Observa-se que esse fluxo no Estado é, predominantemente, de visitantes domésticos,
cerca de 92% contra 8% de estrangeiros. Já a contribuição da receita turística é de 77% oriunda de brasileiros, entretanto ao analisar a contribuição individual de cada tipo de turista, constata-se que as receitas per capta de visitantes estrangeiros é 3,4 vezes maior que a de um turista local, sendo esse um nicho de mercado a ser mais explorado.
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Turismo em PE
Mercado e ConcorrênciaMercado e ConcorrênciaMERCADO E CONCORRÊNCIAAGEMAR
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Geração de empregos da indústria do turismo no Estado de PEA geração de emprego e renda é uma realidade muito forte desse setor na economia do Estado, estima-se que hoje hajam 38.488 postos de trabalho diretos e 213.946 indiretos, fato esse que contribui consideravelmente no PIB do Estado de PE.
Espera-se que dobre o número atual de empregos desse setor em Pernambuco em um período de dez anos, de 2010 até 2020, passando de 252 mil para 487 mil postos de trabalhando, obtendo assim um crescimento da ordem de 93,2%.
Desses 19,4% representam o número de empregos diretos contra 80,6% de empregos indiretos, devido as diversas ramificações derivadas dessa indústria.
No entanto os empregos diretos serão o que mais crescerão nessa década, algo em torno de 145,8%, já os indiretos crescerão 83,7% dentro desse mesmo período, chegando portanto a um número de 94.606 e 393.038, respectivamente.
20.000
70.000
120.000
170.000
220.000
270.000
320.000
370.000
420.000
2006 2010 2015 2020
Empregos diretos Empregos indiretos
Fonte: Secretaria de Turismo de Pernambuco
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58
ÍNDICE
Premissas e ProjeçõesPremissas e Projeções
Resultado do EstudoResultado do Estudo
O ProjetoO Projeto
Panorama MacroeconômicoPanorama Macroeconômico
Mercado e ConcorrênciaMercado e Concorrência
AnexosAnexos
Taxa de DescontoTaxa de Desconto
Breve Descrição da EmpresaBreve Descrição da Empresa
IntroduçãoIntrodução
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Análise Retrospectiva FinanceiraAnálise Retrospectiva Financeira
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A Empresa
Breve Descrição da EmpresaBreve Descrição da EmpresaBREVE DESCRIÇÃO DA EMPRESAAGEMAR
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A AGEMAR é um grupo econômico a que atua no setor de logística e operações portuárias no Estado de PE, há mais de 29 anos, possuindo uma elevada conceituação nesse mercado. A empresa, ao longo dos anos procurou diversificar as suas atividades prestando, hoje, conjuntamente, cinco distintas prestações de serviço, sendo elas:
Locação de Containers;
Locação e Venda de Equipamentos;
Operações Portuárias;
Posto de Combustível;
Transporte Marítimo.
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A Empresa (Locação de containers)
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A atividade de containers transformados cresce de uma maneira relativamente proporcional ao desenvolvimento da indústria de construção civil, servindo como um serviço de apoio a esse setor.
Embora esteja em fase de adaptação ao mercado, pelo fato de ser um produto novo, esse tipo de serviço encontra-se disseminado não só no ramo da construção civil, como também no setor de eventos.
Essa indústria é perfeitamente adaptável a diversas atividades, sendo a criatividade o limite. Atualmente a AGEMAR exerce sua atividade de locação de containers no Estado de PE, sendo a líder do mercado, com cerca de 30% de participação. Essa unidade de negócio é responsável por 9,6% do faturamento do Grupo.
Além do fato de contarmos com o aquecimento econômico no Estado de PE, principalmente na região do Porto de Suape com obras de grande expressão com ressalvas para a Refinaria, o Estaleiro, entre outras. Contamos com normatizações que a praticidade e segurança na utilização tornarão possível atender à NR 18 e 24 que fortalecerão ainda mais a canalização de sua funcionalidade.
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A Empresa (Locação de equipamentos)
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No ano de 2006 a AGEMAR adquiriu a representação das empilhadeiras Linde, consideradas como as melhores do mundo, nos Estados de AL, PB, PI, PE, RN e MA.
Por meio desta parceria vários valores foram agregados à empresa, pois além de comercializá-las no mercado a AGEMAR vende, também, as suas peças e presta serviços de manutenção e locação de equipamentos.
O market-Share do grupo Linde na Região NE transita entre 8 e 10% sendo, ainda, considerado baixo quando analisamos o grupo no cenário mundial, entretanto a previsão para 2009 com novas aquisições de grandes marcas mundiais é de um crescimento mínimo de 40% desta fatia.
A representação das empilhadeiras Linde contribui com 6,3% do faturamento do Grupo AGEMAR. Segundo dados da Sobratema (Associação Brasileira de Tecnologia para Equipamentos e Manutenção) são previsto um crescimento gradual e significativo para esse setor de máquinas e equipamentos para os anos vindouros.
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Atualmente a empresa exerce essa atividade no Porto do Recife, onde a AGEMAR possui cerca de 40% de market-share, atendendo a demanda da região metropolitana, a qual sempre irá existir a fim de atender ao comércio e a indústria local. No entanto a empresa pretende expandir o seu campo de atuação para o porto de SUAPE, o qual vem se tornando um pólo industrial bastante atrativo para investimentos.
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A Empresa (Operações portuárias)
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Há 25 anos a AGEMAR iniciou as suas atividade nesse setor, tanto como Operador Marítimo, prestando os serviços de carga e descarga de navios, quanto Agenciador Marítimo, auxiliando os navios desde o seu atracamento no berço, até os trâmites burocráticos que envolvem a sua estadia. Atividades essas cuja receita representa 12,8% do faturamento total do Grupo.
Tendo em vista o histórico da evolução das operações portuárias e os futuros investimentos por parte do governo federal (por meio do PAC, conforme mencionado anteriormente) para aperfeiçoar a infra-estrutura dos portos, vislumbra-se um futuro promissor para essa atividade.
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A Empresa (Postos de combustíveis)
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A AGEMAR atua no setor varejista de combustíveis, por meio da operação de um posto localizado na no arquipélago de Fernando de Noronha, sendo o único posto da ilha responsável por todo o abastecimento local. O posto tem uma participação significativa na receita bruta do Grupo AGEMAR, as perspectivas de crescimento são lineares, uma vez que a ilha apresenta fatores delimitadores.
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A Empresa (Transporte marítimo)
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Pelo fato da operar o posto de Fernando de Noronha surgiu a necessidade de investir em navios petroleiros, a fim de atender a demanda de combustíveis do arquipélago.
Ao longo dos anos a AGEMAR desenvolveu parcerias estratégicas com a neoenergia, para abastecimento de sua unidade na ilha, como também a aeronáutica para atender a demanda de sua base, também, localizada em Noronha. Deste modo a empresa passou a fazer uma economia de escala, pois em uma mesma viagem é capaz de atender a toda a demanda por combustíveis da ilha.
A tendência de crescimento é linear, devido a fatores delimitantes da ilha, conforme já mencionado anteriormente. No entanto o Grupo econômico afere bons resultados nessa atividade pelo fato de ser a única companhia a suprir essa necessidade do arquipélago. Respondendo por 13,4% do faturamento total do Grupo AGEMAR.
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A Empresa
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Razão Social: Agemar Transportes e Empreendimentos Ltda.
CNPJ: 08.745.465.0001/83
Setor de Atividade: Prestadora de serviço
Constituição Jurídica: Sociedade Limitada
Estrutura Tributária: Lucro Real
Número de Funcionários: 150
Receita Bruta em 2011: R$ 21.996.429
Sede: Av. Rio Branco, 243 – Bairro do Recife – Recife/PE
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ÍNDICE
Premissas e ProjeçõesPremissas e Projeções
Resultado do EstudoResultado do Estudo
O ProjetoO Projeto
Panorama MacroeconômicoPanorama Macroeconômico
Mercado e ConcorrênciaMercado e Concorrência
AnexosAnexos
Taxa de DescontoTaxa de Desconto
Breve Descrição da EmpresaBreve Descrição da Empresa
IntroduçãoIntrodução
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Análise Retrospectiva FinanceiraAnálise Retrospectiva Financeira
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Demonstrações contábeis (BP - Ativo)
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ATIVO 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009
Ativo CirculanteCaixa e equiva lentes de ca ixa 2,166,022 3,101,015 3,428,073 Contas a Receber de cl ientes e outros recebíveis 1,098,409 3,053,084 921,529 Es toques 227,157 338,883 241,132 Impostos a Recuperar 338,579 389,415 333,487 Adiantamentos 1,408,317 2,467,851 401,256 Despesas do execicio seguinte 63,887 47,146 64,443 Outros crédi tos a receber 202 1,221 746,999 Total do Ativo Circulante 5,302,573 9,398,615 6,136,919
Ativo Não CirculanteReal i zável a Longo Prazo 10,701,588 8,173,913 6,241,299 Investimentos 2,380,760 4,798,615 4,730,732 Imobi l i zado 4,768,215 3,330,768 1,948,719 Di ferido - - - Total do Ativo Não Circulante 17,850,563 16,303,296 12,920,750
Total do Ativo 23,153,136 25,701,911 19,057,669
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Demonstrações contábeis (BP - Passivo)
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PASSIVO 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009
Passivo CirculanteFornecedores 972,729 1,634,173.64 1,184,994.00 Empréstimos e fi nanciamentos 1,941,014 1,223,691.58 1,297,940.00 Obrigações tributárias 1,201,307 1,294,634.65 1,311,919.00 Obrigações socia is 1,511,676 972,601.51 43,743.00 Adiantamento de cl ientes 1,101,212 4,165,103.31 331,124.00 Outras contas a pagar 81,875.00 Total do Passivo Circulante 6,727,938 9,290,205 4,251,595
Passivo Não CirculanteEmpréstimos e fi nanciamentos - - Empréstimos de Empresas Ligadas 2,460,713 2,189,551 1,651,170 Parcelamento de Impostos 1,090,126 592,641 671,575 Provisão para Contingências 59,103 793,081 793,081 Resultados de Exercícios Futuros 76,667 116,667 863,829 Total do Passivo Não Circulante 3,686,609 3,691,940 3,979,655
Patrimônio LíquidoCapita l socia l 2,000,000 2,000,000 2,000,000 Adiantamento para futuro aumento de Capita l 3,285,501 3,285,501 3,285,501 Reserva de Capita l 103,997 45,942 45,942 Lucro (Prejuízo) Acumulado 7,349,092 7,388,324 5,494,976 Total do Patrimônio Líquido 12,738,589 12,719,767 10,826,419
Total do Passivo 23,153,136 25,701,911 19,057,669
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Demonstrações contábeis (DRE)
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DRE 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009
RECEITA OPERACIONAL BRUTA
Recei ta de Vendas 21,996,429 18,629,029 17,325,674
(-) DEDUÇÕES DE VENDAS
(-) Impostos s/ Vendas e Vendas Canceladas (3,633,427) (2,669,591) (1,856,274)
RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 18,363,001 15,959,438 15,469,400
(-) CUSTO DOS PRODUTOS (12,662,426) (10,078,966) (9,510,460)
LUCRO BRUTO 5,700,575 5,880,472 5,958,940
RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS
Despesas Gera is e Adminis trativas (2,255,240) (2,407,969) (1,549,421)
Despesas Tributárias (423,818) (239,215) (346,529)
Resul tado Financeiro (884,559) (898,555) 595,853
(3,563,618) (3,545,740) (1,300,097)
LUCRO (PREJUÍZO) OPERACIONAL 2,136,957 2,334,732 4,658,843
RESULTADO NÃO OPERACIONAL (322,434) 1,393,721 (459,352)
Provisão p/ Imposto de Renda e Cont.Social (591,313) (950,834) (1,214,827)
LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO 1,223,210 2,777,620 2,984,664
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Demonstrações contábeis (Análise)
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O presente capítulo tem como objetivo apresentar a Análise Retrospectiva dos Indicadores Financeiros e Operacionais da Agemar Transporte e Empreendimentos Ltda. A Análise Retrospectiva foi realizada comparando-se o comportamento dos indicadores oriundos das demonstrações contábeis (leia-se BP e DRE) ao longo dos últimos 3 exercícios.
Uma vez que o Golden Dolphin será o mais recente empreendimento da organização é necessário observar a solidez financeira da empresa observando a sua evolução nos últimos anos, para isso será analisado quatro dos principais grupos de indicadores, que são:
Liquidez;
Estrutura de Capital;
Rentabilidade;
Retorno.
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Análise de Liquidez – A finalidade desta análise é medir a capacidade de pagamento da empresa em relação às obrigações assumidas com terceiros. A liquidez é a medida da capacidade da empresa para honrar suas obrigações financeiras em seus prazos de vencimentos. A ausência de liquidez pode paralisar as operações de uma empresa ou mesmo levá-la a falência. Como indicadores de liquidez adotamos os seguintes índices:
Liquidez Corrente – Este indicador determina o quanto uma empresa tem a receber no curto prazo em relação a cada unidade monetária que deve pagar no mesmo período. A determinação exata de um índice aceitável depende do setor onde a empresa atua. Quanto mais previsíveis forem os fluxos de caixa de uma empresa, menor será o índice de liquidez corrente exigido. O indicador é calculado como sendo o quociente entre o ativo circulante e o passivo circulante da empresa.
Liquidez Seca – A exemplo do indicador de liquidez corrente, o indicador de liquidez seca reflete a capacidade de uma empresa em cumprir com suas obrigações de curto prazo. A única diferença na fórmula de cálculo é que os estoques são excluídos dos ativos circulantes da empresa. A suposição básica é de que os estoques são ativos menos líquidos e, portanto, devem ser ignorados.
Demonstrações contábeis (Análise)
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Análise de Estrutura de Capital– Os indicadores desta categoria medem a capacidade da empresa de saldar as obrigações de longo prazo. As políticas operacionais e a capacidade de geração de lucro da empresa também afetam esta família de indicadores, que medem os níveis de imobilização de recursos próprios, relacionam a composição de Capital e buscam diversas relações na estrutura e na qualidade da dívida da empresa. A lógica destes indicadores é que empresas com um maior nível de endividamento estão expostas a um maior risco financeiro, aumentando assim o risco total do acionista. Como indicadores de Solvência adotamos os seguintes índices:
Capital próprio sobre o Ativo – Este índice expressa a relação entre a participação do capital próprio na estrutura de capital da empresa. Um indicador baixo significa que a empresa está alavancada e com menos flexibilidade para levantar empréstimos com terceiros pois pode estar comprometendo a sua capacidade de pagamento. A participação de capital próprio na estrutura de capital da organização é determinada como sendo o resultado da divisão do seu patrimônio líquido pelo ativo total.
Composição do Endividamento– Indicador que serve para entender a onde está mais concentrado o endividamento com terceiros O indicador é calculado como sendo a participação do passivo circulante da empresa sobre todas as origens provenientes do capital de terceiros, composta por fundos de curto (passivo circulante) e longo prazo (exigível) provenientes de terceiros. O capital investido em uma empresa é definido como a soma das suas obrigações de curto e longo prazo com terceiros e do capital investido pelos seus acionistas (patrimônio líquido).
Demonstrações contábeis (Análise)
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Análise de Rentabilidade – Esta categoria de indicadores avalia o grau de sucesso econômico auferido por uma empresa, ou seja, demonstra sua capacidade de gerar lucro, associando as receitas, lucro líquido, ativo total e patrimônio líquido. Como indicadores de Rentabilidade adotamos os seguintes índices:
Margem Bruta – Indicador que expressa a relação entre o resultado bruto da empresa e sua receita líquida de vendas. A margem bruta indica o percentual da receita de vendas que restou após o pagamento do custo das mercadorias e pode ser calculada como sendo o quociente entre o resultado bruto e a receita líquida de vendas da empresa.
Margem Líquida – Índice que expressa a relação entre o lucro líquido da empresa e a sua receita líquida de vendas. A margem líquida determina o percentual da receita de vendas que restou após a dedução de todas as despesas, inclusive o imposto de renda, e é calculada como sendo o quociente entre o lucro líquido e a receita líquida de vendas da empresa.
Demonstrações contábeis (Análise)
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Análise de Retorno – Esses indicadores avaliam o recuperação do capital investido, ou seja, demonstra se a empresa apresenta retornos de capital satisfatoriamente proporcional ao que foi investido nela, seja por parte dos acionistas seja em seu aspecto geral. associando assim: lucro líquido, ativo total e patrimônio líquido. Como indicadores de Retorno foram adotados os seguintes:
Retorno Sobre o Ativo (ROA) – Índice que mensura o lucro gerado pelo uso dos ativos da empresa e que ilustra o quão eficiente a empresa está sendo em utilizar seus ativos para gerar lucro. Este indicador pode ser calculado como sendo o quociente entre o lucro líquido obtido pela empresa e seus ativos totais.
Retorno Sobre o Patrimônio Líquido (ROE) – Indicador que mede o retorno do capital investido pelos acionistas (patrimônio líquido). O indicador é calculado como sendo o quociente entre o lucro líquido da empresa e o seu patrimônio líquido.
Demonstrações contábeis (Análise)
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A empresa apresentou capacidade de solvência nos últimos dois anos, mantendo-se dentro de um patamar satisfatório ate o ano de 2010, no entanto apresentou uma tendência de queda, no período emanalise,a oscilação maior ocorrida no exercício de 2011 deve-se a uma reclassificação de uma parte bastante expressiva do contas a receber; as quais migraram para o longo prazo.Como a conta de estoques não é muito representativa a liquidez seca apresentou o mesmo comportamentoda liquidez corrente.
Liquidez corrente Liquidez seca
Demonstrações contábeis (Índices de liquidez)
AGEMAR
1,44
1,01
0,79
2009 2010 2011
1,39
0,98
0,75
2009 2010 2011
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Os indicadores de retorno são bastante relevantes, e apresentaram uma tendência de queda durante o período em análise, com o ROE saindo de um patamar de 27,6,5% e alcançado a casa dos 9,6%. O ROA apresentou, proporcionalmente a mesma retração saindo de 15,7 % para 5,3%, devido a uma redução dos lucros da empresa devido ao aumento dos custos e despesas terem crescidos em uma proporção maior que a receita
ROE ROA
Demonstrações contábeis (Índices de retorno)
AGEMAR
27,6%
21,8%
9,6%
8,0%
13,0%
18,0%
23,0%
28,0%
33,0%
2009 2010 2011
15,7%
10,8%
5,3%
4,0%
6,0%
8,0%
10,0%
12,0%
14,0%
16,0%
18,0%
2009 2010 2011
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A margem bruta demonstrou uma queda significativa no período em análise, em virtude de seus custos crescerem numa proporção maior que a receita, 33% contra 27%, respectivamente. A margem líquida apresentou, proporcionalmente, a mesma tendência , sendo agravada, no entanto pelos resultados não operacionais, conforme pode-se observar no exercício de 2010.
Margem bruta Margem líquida
Demonstrações contábeis (Índices de rentabilidade)
AGEMAR
34,4%
31,6%
25,9%
25,0%
26,0%
27,0%
28,0%
29,0%
30,0%
31,0%
32,0%
33,0%
34,0%
35,0%
2009 2010 2011
17,2%
14,9%
5,6%
4,0%
6,0%
8,0%
10,0%
12,0%
14,0%
16,0%
18,0%
2009 2010 2011
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A empresa demonstra ter um perfil conservadora, com uma estrutura de capital não alavancada, em virtudeda capacidade financeira dos acionistas e do crescimento do seus lucros,sendo portanto uma empresa bastante capitalizada. Já a distribuição do capital de terceiros encontrava-se concentrada no curto prazo ameaçando futuros problemas de capital de giro, no entanto, a partir do exercício de 2011 essa composição apresentou um equilíbrio fruto de renegociações por parte da gestão administrativa do grupo.
Capital próprio sobre ativo totalComposição do endividamento
Demonstrações contábeis (Índices de estrutura de capital)
AGEMAR
56,8%
49,5%
55,0%
2009 2010 2011
51,7%
71,6%
64,6%
2009 2010 2011
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79
ÍNDICE
Premissas e ProjeçõesPremissas e Projeções
Resultado do EstudoResultado do Estudo
O ProjetoO Projeto
Panorama MacroeconômicoPanorama Macroeconômico
Mercado e ConcorrênciaMercado e Concorrência
AnexosAnexos
Taxa de DescontoTaxa de Desconto
Breve Descrição da EmpresaBreve Descrição da Empresa
IntroduçãoIntrodução
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Análise Retrospectiva FinanceiraAnálise Retrospectiva Financeira
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Breve Descrição do Empreendimento
ProjetoProjeto
O Golden Dolphin é um empreendimento exclusivo da AGEMAR , sendo considerado o primeiro Hotel Container do Brasil. É composto por 102 suítes e áreas de lazer a qual se incluem: piscina, quadras de tênis, saunas, restaurante, entre outros. A infra-estrutura do empreendimento será caracterizada pelo mais fino acabamento, todas as suítes terão televisores de LCD 42”, Ar-condicionado split, Sky, oferecendo toda a comodidade que o seu nicho de mercado exige.
São ao todo 102 containes de 40’ possuindo cada um deles uma suíte, com tamanho entre 18 e 24 m2 . A localização será o grande diferencial do hotel, ficando muito próximo do complexo de SUAPE, e a cerca de 50Km do Recife, encontrando-se mais especificamente em frente ao Shopping Costa Dourada.
O empreendimento visa atender a crescente demanda por pousadas e hotéis no litoral sul do Estado de PE, provocada pela grande oferta de empregos no Complexo de SUAPE, na Refinaria, no estaleiro, entre outros empreendimentos que estão sendo fomentados na região.
O PROJETOAGEMAR
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Hotel
Público alvo
AGEMAR
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81
Público Alvo (continuação)
Conforme já foi constatado em diversos noticiários e estudos realizados de conhecimento público, A mão-de-obra local não será suficiente para atender a ampla oferta de trabalho, como também não terá conhecimento técnico necessário, uma vez que muitas das atividades exigem um grau de especialidade, bastante elevado, cuja mão-de-obra qualificada e com experiência relevante se encontram mais na região sul e sudeste, como é o caso de muitos empregos na refinaria, principalmente quando se trata de cargos mais elevados.
Desse modo a mão-de-obra “importada” de outros Estados não terá acomodação suficiente, na região, principalmente, focada para um nível mais diferenciado de trabalhadores, como engenheiros, executivos, técnicos extremamente especializados, que irão residir na região por um período determinado, ou que virão para visitas técnicas, reuniões gerenciais, visitas de curta duração ou mesmo ofertar produtos ou serviços não comuns na área.
Como se trata de empresas de produção, a ramificação de negócios é imensa, fazendo que haja uma migração de negócios para áreas circunvizinhas, o que acarretará em uma gama de empregos indiretos , também. Acredita-se que muitas pessoas residentes na região metropolitana do Recife, irá trabalhar na região, aumentando assim o tráfego local, fazendo com que muitos desses optem por passar a semana na localidade em torno desses complexo à retornarem todas às noites.
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Localização do Empreendimento
O hotel será localizado na PE-60 , no litoral pernambucano, mais especificamente no município de Cabo de Santo Agostinho-PE, onde está localizado o complexo de SUAPE e diversas praias conhecidas de PE como: Calhetas, Gaibú, Enseada dos Corais. À 15km do município de Ipojuca que compreende a famosa praia de Porto de Galinhas.
A região possui cerca de 15 praias ao todo e é a 2ª área de maior fomento econômico do Estado, atrás apenas da região metropolitana do Recife. Além do complexo industrial dessa região, o litoral possui alguns dos principais hotéis resorts do Estado como o Summerville, Vila Galé, Nanai, etc.
Estrategicamente esse empreendimento situa-se em frente ao Shopping Costa Dourada, possibilitando ao cliente mais uma opção de lazer ou atendimento às suas necessidades ao mais perto alcance, proporcionando assim mais comodidade ao hóspede.
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Apelo ecológico
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O Empreendimento preza pela preservação ambiental, tendo como ponto forte a idéia inovadora e visionário no Brasil de reciclar containers que seriam degradantes para o meio-ambiente, uma vez que fossem considerados como sucata e enviados para a natureza, contribuindo assim para a poluição ambiental.
Além do mais há o aspecto econômico de reutilizar um produto considerado como descartável para a sua finalidade fim e reaproveitando-o em uma atividade prestadora de serviço que irá gerar emprego e renda, além de uma maior arrecadação de tributos e impostos por parte do governo, e conseqüentemente uma maior circulação de renda interna.
Todo esses pontos ressaltados relevando acima de tudo a preservação ambiental, tanto na reciclagem da matéria-prima como no zelo de preservar o máximo possível o verde da região, pois o processo de construção de um Hotel utilizando container, tem uma característica bastante diferente de um empreendimento comum na construção civil, o qual é bem agressivo com o meio-ambiente.
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Aspecto social
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Além de dar maior suporte a carente indústria hoteleira local o empreendimento irá trazer muitos benefícios no aspecto social como a geração de emprego e renda, dos quais prevê-se, aproximadamente , a geração de, aproximadamente, vinte empregos diretos e quarenta empregos indiretos, chegando a remuneração total anual a um montante de R$ 627 mil para os empregos diretos e cerca de R$ 941 mil para os empregos indiretos, fortalecendo desse modo a economia local ao elevar a circulação de renda interna.
A gestão tentará aproveitar ao máximo a mão-de-obra local, devido, principalmente, à proximidade geográfica e a fraca infra-estrutura de transportes públicos. Desse modo será oferecido cursos e seminários aos funcionários do hotel a fim de capacitá-los a exercer um serviço de excelência não só nesse empreendimento, mas no mercado do setor hoteleiro.
Portanto os benefícios sociais agregados são de ordem educacional ao aperfeiçoar a mão-de-obra da região, de suprir uma carência da indústria hoteleira local com um hotel de nível diferenciado, a geração de cerca de sessenta postos de trabalho entre diretos e indiretos, um fomento na indústria local ao gerar uma arrecadação de impostos municipais na ordem de R$ 210 mil/ano (média), geração de uma renda total anual de R$ 1.568 mil (entre empregos diretos e indiretos), além da política de priorizar tanto a compra de materiais quanto a de insumos oriundas de fornecedores locais, como também planos de ação que visam promover ações sociais perante a comunidade local onde residem seus trabalhadores e familiares.
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Investimentos (Quadro de usos e fontes)
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USOS Existente Realizado A Realizar % Sub-Total % TOTAL %out/12 Nov e Dez/12 Nov/12 ===>> Projetado
Terrenos 900 - - - 900 9,1%Máquinas e equipamentos 128 - 646 7,3% 646 7,3% 774 7,8%Móveis e utensíl ios - - 963 10,8% 963 10,8% 963 9,7%Obras civis - - 4.049 45,5% 4.049 45,5% 4.049 40,8%Instalações - - 1.182 13,3% 1.182 13,3% 1.182 11,9%
TOTAL INVERSÕES FIXAS 1.028 - 6.840 76,9% 6.840 76,9% 7.868 79,3%
Variação do Capital Circulante Líquido - - 2.052 23,1% 2.052 23,1% 2.052 20,7%
TOTAL INVERSÕES FINANCEIRAS - - 2.052 23,1% 2.052 23,1% 2.052 20,7%
TOTAL USOS 1.028 - 8.892 100% 8.892 100% 9.920 100%
FONTES Existente Realizado A Realizar % Sub-Total % TOTAL %out/12 Nov e Dez/12 Nov/12 ===>> Projetado
RECURSOS PRÓPRIOS 1.028 - - - 1.028 10,4%
=>Golden Dolphin/ Capital Social - - - 1.028 10,4% . Inversões Fixas / Diferidas 1.028 - - - 1.028 10,4%
RECURSOS DE TERCEIROS - - 8.892 100,0% 8.892 100,0% 8.892 89,6%
=> AGENTE FINANCIADOR 8.892 100,0% 8.892 100,0% 8.892 89,6% . Fixas/ Diferidas 6.840 76,9% 6.840 76,9% 6.840 68,9% . Financeiras 2.052 23,1% 2.052 23,1% 2.052 20,7% => OUTROS AGENTES - - - -
TOTAL FONTES 1.028 - 8.892 100% 8.892 100% 9.920 100%
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Projeto arquitetônico
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Concorrentes diretos e indiretos
Na classificação da concorrência foi adotado critérios como nº de quartos, preços, infra-estrutura para mensurar se ela seria direta ou indireta, por isso foram analisados todos os estabelecimentos destinados a hospedagem no município do Cabo de Santo Agostinho e nas regiões circunvizinhas.
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Concorrentes Diretos (continuação)
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O estabelecimento possui 56 aptos,tendo duas categorias: Standard (sem varanda) e Luxo(com varanda), sendo que na 1ª os preços vão de R$ 120 à R$ 170 e na 2ª de R$ 130 à R$ 195. Dependendo do nº de hospedes que comportam.A infra-estrutura é muito forte possuindo até auditórios para 150 pessoas, além de piscina, estacionamento privativo, além de ofertar uma tarifa de residente (longo prazo) muito competitiva R$ 95, já a sua localização é muito difícil, pois nem fica na pista nem na beira mar, e o acesso ao hotel é bastante difícil.
Hotel Enseada dos Corais
Tem um restaurante reconhecido pela cozinha regional e café-da-manhã bastante variado. A localização a beira-mar é privilegiada. sendo esse o seu diferencial, o preço médio de um quarto single é de R$ 150, já na tarifa de residente esse mesmo quarto reduziria seu preço para R$ 125. A parte nova é bem diferenciada da parte antiga da pousada, parecendo até um outro estabelecimento, desde o layout dos aptos à mobília desses.
Pousada Caravelas de Pizón
Hotel CanáriusEstabelecimento mais tradicional da região, com uma capacidade instalada de 126 aptos, possui cerca de dez salões de convenção. Está estabelecido na região há, aproximadamente, dez anos com tarifas a partir de R$ 260 (balcão), já a tarifa de residente ficaria em torno de R$ 130. Sua infra-estrutura inclui piscinas, salão de jogos, lojas de souvenir, quadra poliesportiva, campo de futebol, etc.
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Concorrentes Diretos (continuação)
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Hotel da Enseada
Caravelas de Pizón
HotelCanárius
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Concorrentes Diretos (Análise SWOT)
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Hotel da Enseada
PousadaCaravelas de Pizón
Hotel Canárius
ESTABELECIMENTOS STRENGTHS WEAKNESSES
Boa infra-estrutura; Preço competitivo.
Localização Privilegiada; Excelente infra-estrutura
naparte nova da pousada.
Tradição; Boa localização; Boa infra-estrutura
Difícil acesso.
Instalações precárias na parte antiga;
Ambiente não familiar.
Preços elevados.
Hotel Golden Dolphin Boa infra-estrutura; Localização mais próxima
a via de acesso a SUAPE.
Longe do litoral.
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Concorrentes Diretos (Análise SWOT)
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Hotel da Enseada
PousadaCaravelas de Pizón
Hotel Canárius
ESTABELECIMENTOS OPPORTUNITIES THREATS
Crescimento do turismo comercial no cabo.
Crescimento do turismo na região.
Demanda crescente de empresas na região, principalmente nesse hotel.
Novos entrantes
Preconceitos por boa parte do mercado em função do aumento de hóspedes GLS
Novos entrantes
Hotel Golden Dolphin Crescimento do turismo
comercial no cabo. Gargalo dos hotéis locais.
Não adaptação do mercado em hospedar-se em um hotel container.
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Análise 4 P’s
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Situa-se muito próximo da via de acesso à SUAPE, e
em frente ao Shopping Costa
Dourada, oferecendo aos hóspedes mais comodidade. Haverá uma mala
direta para o seu nicho de mercado, além do ponto já
servir como divulgação. Além de alguns outdoors que serão expostos na
região.
Será cobrada uma diária equalizada da seguinte forma,20% acima das pousada locais e 20% abaixo dos concorrentes
diretos.
O serviço terá um nível de excelência, com profissionais
treinados e experientes, além de
possuir uma estrutura bem
diferenciada para o seu público.
PROMOTION
PRODUCT
PLACE
PRICE
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Concorrentes Indiretos (continuação)
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Localizada na praia de Calhetas, possui 13 habitações, todos eles, bem equipados. Preços entre R$ 120 e R$ 160. Possui como diferencial competitivo à exótica praia de Calhetas, com uma visão exuberante de todo o litoral da região, no entanto o acesso ao estabelecimento é praticamente inviável e fica muito longe da rodovia que dá acesso a Suape, além de possuir uma capacidade instalada bastante limitada. Ficando assim longe de competir com os hotéis que se destinam ao turismo comercial.
Acuas Residenz
O estabelecimento encontra-se localizada na praia de Itapuama, num espaço geográfico muito tranqüilo, possuindo 20 chalés onde o hóspede pode desfrutar uma serenidade sem igual na região, contudo a gestão do hotel não tem interesse no turismo comercial e sim no turismo de lazer, além de possuir uma pequena disponibilidade de habitações (vinte) pode-se dizer que é um hotel bem familiar.
Trópicos Hotel
Possui a melhor infra-estrutura da região, está conceituado entre um dos melhores resorts do Brasil. São 300 aptos a uma tarifa de R$ 550 por pessoa, sendo que na tarifa de residência cai para R$ 350. O nicho de mercado desse resort é bastante diferenciado, voltado para o turismo internacional e para executivos de elevadíssimo cargo como diretores e presidentes de grandes empresas.
Vila Galé Resort
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ÍNDICE
Premissas e ProjeçõesPremissas e Projeções
Resultado do EstudoResultado do Estudo
O ProjetoO Projeto
Panorama MacroeconômicoPanorama Macroeconômico
Mercado e ConcorrênciaMercado e Concorrência
AnexosAnexos
Taxa de DescontoTaxa de Desconto
Breve Descrição da EmpresaBreve Descrição da Empresa
IntroduçãoIntrodução
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Análise Retrospectiva FinanceiraAnálise Retrospectiva Financeira
O ProjetoO Projeto
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Considerações Gerais
As projeções e resultados deste estudo estão expressas em moeda de poder aquisitivo constante, com valores monetários expressos em reais (R$), e sendo a Data Base 30 de setembro de 2012.
Adotaram-se dois cenários projetivos, que consideraram as operações futuras do setor hoteleiro e suas perspectivas. Sendo as variável adotada o fator preço.
As projeções apresentadas não contemplam os impactos tributários decorrentes de uma de assessoria em planejamento tributário e, porém, foram realizados com base na análise das operações dessa modalidade de empreendimento conforme as premissas de tributação do cenário atual.
As projeções consideraram o endividamento da empresa no fluxo de caixa, isto é, Fluxo de Caixa do Acionista;
As projeções foram realizadas com base nas informações disponibilizadas pela administração da Agemar transporte e Empreendimentos Ltda e pesquisas de mercado sendo e aprovadas por ela em reuniões de discussão.
Premissas e ProjeçõesPremissas e ProjeçõesPREMISSAS E PROJEÇÕESAGEMAR
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Premissas e ProjeçõesPremissas e Projeções
O projeto do Hotel Golden Dolphin baseou-se nos conceitos, fundamentos e princípios que norteiam a atividade de Finanças, tanto no campo acadêmico, quanto no campo empresarial. Dentre os métodos consagrados pela literatura técnica para avaliação de projetos de investimento, o Método da Lucratividade, baseado no enfoque do Fluxo de Caixa Futuro Descontado a Valor Presente, ocupa posição de destaque e é o principal indicador de viabilidade deste estudo.
No entanto, outros indicadores de viabilidade foram adotados, tais como: Margem de Contribuição, EBITDA, EBIT, Período de Payback (Simples e Descontado), Retorno sobre Investimentos (ROI) e Retorno sobre Patrimônio Líquido (ROE). A seguir, apresentamos um breve resumo dos principais conceitos financeiros utilizados:
Earnings Before Interests, Taxes, Depreciation and Amortization (EBITDA) É o resultado antes das despesas financeiras, impostos sobre o lucro, depreciação e amortização. Este resultado é um indicador da capacidade de geração bruta de caixa de uma empresa, a partir de suas operações.
Earnings Before Interests and Taxes (EBIT) É o resultado antes das despesas financeiras e impostos sobre o lucro. Este resultado é um indicador da capacidade de geração de caixa e de lucro de uma empresa, depois da depreciação e amortização.
Conceitos Utilizados
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Premissas e ProjeçõesPremissas e Projeções
Margem de Contribuição É a diferença entre a receita gerada e os custos e despesas variáveis referentes às unidades de produto / serviço. Assim, os produtos de maior margem de contribuição são supostamente mais rentáveis, uma vez que os custos fixos existem para dar suporte ao mix de produtos / serviços.
Lucro Líquido Constitui a geração líquida de resultado de uma empresa, após a provisão dos impostos sobre lucro (IRPJ e CSLL), sendo divulgado na Demonstração de Resultado do Exercício Este é um resultado econômico, pois tanto inclui itens que não representam desembolso de caixa (p.ex.. depreciação), como aqueles que afetam o caixa.
Fluxo de Caixa Livre Constitui o caixa líquido efetivo (ingressos e desembolsos de recursos) em conseqüência das movimentações e do lucro líquido que uma empresa gera durante um período determinado.
Valor Presente Líquido (VPL) Representa o “Valor Econômico” do Projeto, ou seja, é o resultado dos fluxos de caixa futuros, a serem gerados pelo projeto, descontados a valor presente a uma taxa de desconto, que considera uma série de fatores que serão descritos posteriormente.
De acordo com as características do presente Projeto, concluiu-se que a métrica mais indicada para analisar a viabilidade deste é o Fluxo de Caixa Livre para o Acionista – FCFE, o qual considera o efeito financeiro e o pagamento de dividendos no fluxo de caixa.
Conceitos Utilizados
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Premissas e ProjeçõesPremissas e Projeções
A tabela abaixo apresenta as premissas adotadas para mensuração da capacidade instalada e a evolução da sua utilização ao longo do período de projeção, como também a conseqüente geração de receita a um preço conservador.
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Capacidade Instalada e Geração de Receita
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Receita de Hospedagem Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8
Nº de Suites 102 102 102 102 102 102 102 102(a) % de uso 65% 66(b) % de crescimento 5% 5,0%
(a) x (b) 66 69 72 76 80 84 87 87
Capacidade instalada 65% 68% 71% 75% 78% 82% 85% 85%
Preço otimista (R$) 190Preço conservador (R$) 150Capacidade instalada max 85%
Receita (R$ mil) 3.564 3.726 3.888 4.104 4.320 4.536 4.682 4.682
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Capacidade Instalada e Geração de Receita (continuação)
Premissas e ProjeçõesPremissas e Projeções
Além da geração de receita oriunda da hospedagem o empreendimento vislumbra receitas incrementais tais como: receitas com alimentação, telefonia e outras.
Com relação a alimentação foi previsto a utilização de 80% da capacidade instalada que é igual ao número de 40 suítes, mais um crescimento de 5% ao ano até a plenitude da capacidade no ano 6. Foi tomado, conservadoramente o número de um hóspede por suíte, desse modo foi observado o percentual dos hóspedes que consumirão almoço e o percentual dos hóspedes que consumirão jantar diariamente, de acordo com o ticket médio de cada refeição.
Para os serviços de telefonia estima-se, apenas uma receita diária de R$ 8,00 por suíte de acordo com pesquisas de mercado. E para finalizar foi previsto um percentual de 5% sobre a soma dessas receitas citadas anteriormente, a fim de contemplar outros tipos de receita como, aluguel de lojas, aluguel de salões para convenções, tarifas para serviços extras como massagens, translado, serviços de quarto, bar da piscina,etc.
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Evolução da capacidade instalada Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8
Evolução da capacidade instalada 66 69 72 76 80 84 87 87N diária mês (30) 1.980 2.070 2.160 2.280 2.400 2.520 2.601 2.601N diária ano (360) 23.760 24.840 25.920 27.360 28.800 30.240 31.212 31.212% crescimento NA 4,5% 4,3% 5,6% 5,3% 5,0% 3,2% 0,0%
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Premissas e ProjeçõesPremissas e ProjeçõesPREMISSAS E PROJEÇÕESAGEMAR
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Capacidade Instalada e Geração de Receita (continuação)
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Receita com alimentação Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8
Evolução da capacidade instalada 66 69 72 76 80 84 87 87Pessoas/suite 1Breakfast (R$) 15Lunch (R$) 15Dinner (R$) 20
% Breakfast's consumer 80%% Lunches' consumers 10%% Dinner's consumers 50%
Receita (R$ mil) 558 584 609 643 677 711 736 736
Receita com telefonia/internet Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8
Tarifa de telefonia/internet (R$) 8% Usuarios 60%
Receita (R$ mil) 115 118 124 132 138 144 150 150
Outras receitas (R$ mil) Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8
Receitas diversas 5% 212 221 231 244 257 270 278 278
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4.450
4.649
4.852
5.123
5.392
5.661
5.846 5.846
Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8
100
Premissas e ProjeçõesPremissas e Projeções
Evolução e composição das Receitas
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Composição das receitas do Hotel
O empreendimento terá uma receita incremental da ordem de 20% que provem de outras unidades de negócios como Restaurante, telefonia, lavanderia, translado, aluguel de lojas, entre outros. Apresentando uma receita média de cerca de R$ 1.040 mil por ano no período em análise. Representado mais do que algumas outras unidades de negócio da Agemar Transportes e Empreendimentos Ltda.
A receitar total saltará de um patamar de R$ 4.450 mil no 1º ano para R$ 5.846 no 7º ano, fato esse que representa 31,4% de crescimento, partindo de um cenário mais conservado onde se praticará uma diária de , R$ 150 e adotando, o patamar Maximo de 85% da capacidade instalada, tendo um crescimento gradativo de 5% ao ano, sabendo que pelo crescimento de demanda e escassez de oferta local esse percentual adotado foi propositalmente conservador.
Evolução da Receita Bruta – Golden Dolphin (R$ mil )
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80%
12%3% 5%
Hospedagem Alimentação Telefonia Outras
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Geração de Receita - Hotel
Receita Bruta
Premissas e ProjeçõesPremissas e Projeções
Com base nas premissas apresentadas, seguem as receitas brutas projetadas, por área operacional.
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Períodos Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8
Hospedagem 3.564 3.726 3.888 4.104 4.320 4.536 4.682 4.682Alimentação 558 584 609 643 677 711 736 736Telefonia 115 118 124 132 138 144 150 150Outras 212 221 231 244 257 270 278 278
Total 4.450 4.649 4.852 5.123 5.392 5.661 5.846 5.846
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102
Deduções das Receitas - Hotel
Os impostos incidentes sobre as receitas do componente hoteleiro foram projetados de acordo com a legislação em vigor e mantidos constantes para todo o período projetado, conforme descrito abaixo:
ISSAdotou-se a alíquota média de 5,0% sobre a Receita Bruta, excetuando a relacionada com Alimentos e Bebidas, telefonia e diversas;
Pis/Cofins
Impostos
Adotou-se as alíquotas de 1,65% e 7,6% sobre as restantes receitas.
Adotou-se as alíquotas de 0,65% e 3,0%, sobre as receitas de Hospedagem e Condomínio;
Premissas e ProjeçõesPremissas e Projeções
ICMS Adotou-se a alíquota geral de 17,0% sobre a receita de Alimentos/Bebidas, telefonia e diversas;
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3.908
4.085
4.263
4.500
4.737
4.974
5.151 5.151
Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8
103
Receita Líquida - Hotel
Abaixo apresentamos as receitas líquidas projetadas para o empreendimento, em exposição, nos 8 primeiros anos:
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Evolução da Receita Líquida (R$ mil)
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Receita Liquida
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Custos e Despesas Operacionais Variáveis
Custos e Despesas - Hotel
Premissas e ProjeçõesPremissas e Projeções
Os custos variáveis do componente hoteleiro, foram estimados com base aos dados e previsões fornecidas pela empresa.
Alimentos e Bebidas - Estima-se um custo de 34% sobre a receita bruta desse item;
Telefonia - Estima-se um custo de 20% sobre a receita de telefonia;
Diversos - Estima-se um custo de 30% sobre a receita bruta desse item;
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Seguros - Foi considerado um percentual de 1,5% sobre a receita líquida total;
Comissões com Cartão de Crédito - Foi considerado um percentual de 4,5% sobre a receita bruta, observando a ponderação dos pagamentos via cartão de crédito por parte desse nicho de mercado, desse modo foi adotado um valor de 30%, pois presume-se que a grande maioria das pessoas jurídicas fazem o pagamento mensal via depósito programado;
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Custos e Despesas Operacionais Fixas
Custos e Despesas - Hotel
Premissas e ProjeçõesPremissas e Projeções
Correspondem aos custos e despesas com salários e encargos anuais. Abaixo se apresenta um detalhe das previsões com salários e encargos, por item operacional, para o ano de estabilização.
Pessoal - Estima-se um custo de R$ 627.422;
Serviço de limpeza - Estima-se um custo de R$ 36.000;
Manobristas terceirizados- Estima-se um custo de R$ 30.000;
Publicidade e Propaganda - Estima-se um custo de R$ 44.482;
Vigilância - Estima-se um custo de R$ 42.000
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Despesas Financeiras
Premissas e ProjeçõesPremissas e Projeções
Referem-se as despesas financeiras dos financiamentos contratados junto ao BNDES (Fonte-
Finem). Estas despesas foram projetadas de acordo com as condições estipuladas nos
respectivos contratos.
Financiamento via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) Automático
Valor do Financiamento: R$ 9.920.000,00, incluindo capital de giro (30% sobre capital fixo);
Prazo Total da Operação: 96 meses;
Carência: 12 meses;
Amortização: 84 meses (Sistema SAC);
Juros Finem para Empresas de Médio Porte: 9,66% a.a. (TJLP + Rem. BNDES + Spread Banco)
Participação de capital próprio: 10,36%
Participação de capital de terceiros: 89,64%
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Investimentos
Premissas e ProjeçõesPremissas e Projeções
O investimento total considerado foi de R$ 9.920.000, correspondendo R$ 1.028.000 ao realizado até a data base, e R$ 8.892.000 a investimentos a serem realizados, inclusos R$ 2.052.000 para giro. Segue um detalhe dos investimentos projetados, assim como os realizados até a data base de projeção:
Terreno - R$ 900.000 realizados até a data base;
Máquinas e Equipamentos - Foi considerado um investimento total de R$ 774.000;
Móveis e Utensílios - Foi considerado um investimento total de R$ 963.000;
Obras Civis - Foi considerado um investimento total de R$ 4.049.000;
Instalações - Foi considerado um investimento total de R$ 1.182.000;
Capital de Giro - Foi considerado um investimento total de R$ 2.052.000.
PREMISSAS E PROJEÇÕESAGEMAR
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108
Capital de Giro
Premissas Gerais
O capital de giro foi projetado considerando as condições comerciais que serão praticadas pelo Hotel.
IR/CSLL
O Imposto de Renda e a Contribuição Social foram projetados de acordo com a legislação em vigor na data base. Adotou-se um critério de tributação tendo por base o Lucro Real;
Depreciação / Amortização
Projetou-se as despesas com depreciação/amortização dos investimentos existentes e projetados, considerando-se as taxas adotadas para cada categoria de ativo, de acordo com a legislação contábil brasileira;
Premissas e ProjeçõesPremissas e Projeções
ReinvestimentoAdotou-se o percentual de 5% da depreciação do imobilizado do ano anterior como premissa de reinvestimento para praticamente todos os anos de projeção.
PREMISSAS E PROJEÇÕESAGEMAR
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Incentivo Fiscal
O hotel usufruirá de um benefício fiscal de IRPJ, com base no lucro da exploração no valor máximo de 75% por dez anos, podendo ser renovado por igual período, na modalidade implantação decorrente do projeto de Instalação, por se abranger dentro da área da SUDENE, conforme trata a Medida Provisória 2.199-14/2001
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109
ÍNDICE
Premissas e ProjeçõesPremissas e Projeções
Resultado do EstudoResultado do Estudo
O ProjetoO Projeto
Panorama MacroeconômicoPanorama Macroeconômico
Mercado e ConcorrênciaMercado e Concorrência
AnexosAnexos
Taxa de DescontoTaxa de Desconto
Breve Descrição da EmpresaBreve Descrição da Empresa
IntroduçãoIntrodução
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Análise Retrospectiva FinanceiraAnálise Retrospectiva Financeira
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110
A taxa de desconto de uma empresa ou negócio é representada pela média dos retornos esperados pelos seus credores de capital (acionistas e terceiros) como recompensa pelo risco em se investir nessa empresa ou negócio, em vez de outros investimentos com risco similar. Aplica-se essa taxa de desconto aos fluxos de caixa futuros, convertendo-os a valor presente para todos os investidores.
Neste estudo, para cálculo da taxa de desconto, adotamos o modelo matemático denominado “WACC” (Weighted Average Cost of Capital – Custo Médio Ponderado de Capital), formatado a partir de parâmetros do mercado americano e ajustado pelo risco Brasil, conforme explicado a seguir baseando os cálculos em premissas e dados históricos disponíveis naquele mercado. Apresentamos abaixo a fórmula matemática para estimativa da taxa de desconto:
WACC = D
( D+E )KD ( 1-t ) + E
( D+E )KEWACC =
D
( D+E )KD ( 1-t ) + E
( D+E )KE
Introdução
Sendo:KD = Custo do capital de terceiros ou da dívidaKE = Custo do capital próprio ou do acionistaD / D+E = Participação do capital de terceiros no total de capital da empresaE / D+E = Participação do capital próprio no total de capital da empresat = Taxa efetiva de Imposto de Renda e Contribuição Social
Taxa de DescontoTaxa de DescontoTAXA DE DESCONTOAGEMAR
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111
Ke = Rf + ( PRm x ) +
Este modelo reflete os retornos requeridos pelos credores financeiros (capital de terceiros) e pelos acionistas (capital próprio), ponderando-se as participações na estrutura de capitais (relação debt-equity). Dessa forma, o modelo captura os riscos e retornos associados com a estrutura de capital adotada pela empresa para o financiamento de suas operações e investimentos.
Custo de Capital Próprio (acionista)
O custo de capital próprio é, normalmente, estimado observando o retorno obtido por investidores no mercado. O modelo denominado “CAPM” (Capital Asset Pricing Model – Modelo de Precificação de Ativos) foi desenvolvido para facilitar e quantificar esse tipo de observação, desdobrando-se o retorno esperado para uma determinada empresa em diversos elementos que podem ser analisados de forma individualizada.
Sendo:Ke = Retorno exigido (ou esperado) pelo capital próprio (CAPM)Rf = Retorno obtido em títulos sem risco = BetaPRm = Retorno médio do mercado = Riscos não medidos pelo Beta (por exemplo: risco do país, pelo tamanho da empresa ou risco específico do negócio)
Introdução (continuação)
Taxa de DescontoTaxa de DescontoTAXA DE DESCONTOAGEMAR
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3,71%
3,19%3,33%
3,57%3,74%
4,09%4,26% 4,21% 4,24%
4,10%
3,86%4,01%
3,69%
3,09%
2,61%2,81%
2,70%2,50% 2,50%
2,65%
2,91%
2,62%
2,13%2,26%
1,0%
2,0%
3,0%
4,0%
5,0%
6,0%
jul/10 set/10 nov/10 jan/11 mar/11 mai/11 jul/11 set/11 nov/11 jan/12 mar/12 mai/12
Taxa Livre de Risco (T-Bonds)
112
Taxa Livre de Risco
Representa o retorno requerido pelo investidor para investimentos em títulos conceitualmente sem risco. Adotamos como parâmetro de taxa livre de risco a média aritmética histórica dos últimos 24 meses das taxas oferecidas pelo Governo Norte-Americano (T-Bond americano de 30 anos).
Fonte: Bloomberg
Média (Jul/10 – Mai/12)
3,28%
Taxa de DescontoTaxa de DescontoTAXA DE DESCONTOAGEMAR
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-5
0
5
10
15
20
25
30
1926 1931 1936 1941 1946 1951 1956 1961 1966 1971 1976 1981 1986 1991 1996 2001 2006 2011
Prêmio de mercado para Grandes Empresas
113
Prêmio de Mercado
Representa o retorno acima da taxa livre de risco que o investidor exige por investir (estar exposto ao risco) no mercado de capitais, devido seu risco inerente. Adotamos o retorno médio das ações (valorização e dividendos pagos) para grandes empresas americanas desde 1926, calculado pelo Ibbotson Associates.
Fonte: Relatório adquirido de Ibbotson Associates
Média (1926 – 2011)
6,60%
Taxa de DescontoTaxa de DescontoTAXA DE DESCONTOAGEMAR
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Industry Name Number of Firms Average Beta Market D/E Ratio Tax Rate Unlevered Beta Cash/Firm Value Unlevered Beta corrected for cashAir Transport 36 1,21 24,32% 20,54% 1,02 7,61% 1,1Automotive 12 1,59 134,57% 24,07% 0,79 17,77% 0,96Bank 426 0,77 156,11% 15,97% 0,33 11,41% 0,38Beverage 34 0,88 26,52% 19,14% 0,73 5,09% 0,77Hotel/Gaming 51 1,74 52,07% 14,53% 1,20 6,33% 1,28Household Products 26 1,07 18,99% 25,12% 0,94 2,03% 0,95Industrial Services 137 0,93 32,71% 19,03% 0,74 8,78% 0,81Retail Automotive 20 1,37 38,11% 34,43% 1,09 2,45% 1,12Total Market 5891 1,15 0,4664 0,1548 0,82 0,1083 0,92
114
Beta
Representa a medida do risco da empresa ou do setor em análise. Para o cálculo do beta, foi utilizado o beta desalavancado médio de empresas que atuam no mesmo segmento do empreendimento com base na estrutura de capitais e taxa de IR de cada empresa. Este beta médio foi realavancado utilizando-se a estrutura de capitais projetada para a empresa em análise e por sua taxa média do imposto de renda.
(*) Beta Desalavancado = Beta Médio das Empresas
1+ (1-t)*(D / E) Beta Realavancado = Beta Desalavancado * (1+(1-tax)*(capital))
Sendo:t = Imposto de Renda da EmpresaTax = Imposto de Renda BrasilD = Dívida LíquidaE = Capital Próprio (Market Value) Capital = relação de capital próprio/terceiros da amostra de empresas
Taxa de DescontoTaxa de DescontoTAXA DE DESCONTOAGEMAR
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Fonte: Damodaran
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Risco País (Média Ponderada)
-
5,0000
10,0000
15,0000
20,0000
25,0000
jun/
96
out/9
6
fev/
97
jun/
97
out/9
7
fev/
98
jun/
98
out/9
8
fev/
99
jun/
99
out/9
9
fev/
00
jun/
00
out/0
0
fev/
01
jun/
01
out/0
1
fev/
02
jun/
02
out/0
2
fev/
03
jun/
03
out/0
3
fev/
04
jun/
04
out/0
4
fev/
05
jun/
05
out/0
5
RiscoPaís
Representa o montante adicional de juros (prêmio) exigido pelo investidor institucional para investir no Brasil. Adotamos o prêmio histórico (desde 1996) médio calculado pelo diferencial entre os retornos oferecidos pelos títulos do governo norte-americano e brasileiro, de prazo similar.
Fonte: JP Morgan
Taxa de DescontoTaxa de Desconto
Média (1996 - 2011)
1,73%Risco País (média ponderada)
TAXA DE DESCONTOAGEMAR
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Prêmio peloTamanho da
Empresa
Representa o retorno adicional exigido pelo investidor por incorrer em um nível maior de risco por estar investindo em um negócio de porte similar ao porte do Hotel. Em nossos estudos adotamos os critérios estabelecidos pelo Ibbotson Associates (média histórica).
Risco Específico do Negócio
Considerou-se um risco adicional específico de 0,5%, por se tratar de um projeto inovador; porem com um nicho de mercado definido.
Fonte: Relatório Adquirido do Ibbotson Associates
Taxa de DescontoTaxa de Desconto
Média (1926 - 2011)
3,89%
TAXA DE DESCONTOAGEMAR
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AGEMAR
-25
-20
-15
-10
-5
0
5
10
15
1926 1931 1936 1941 1946 1951 1956 1961 1966 1971 1976 1981 1986 1991 1996 2001 2006 2011
Prêmio de Mercado para Empresas Similares
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3,89 %
Taxa Livre de Risco
Prêmio deMercado
Beta
Risco Brasil
Provedor de Informações Financeiras:
Ibbotson
CAPM
3,28 %
6,62 %
1,28
1,37 %
WACC
Custo do Capital Próprio
Custo do Capital de 3os
Inflação Nacional Projetada >> 4,50% a.a. Inflação Americana Projetada >> 2,22% a.a.
Taxa de Desconto Real
9,66%(**)
18,20%
Estrutura de Capital (*)
89,64 %
10,36%
WACC: 5,34% a.a.
PrêmioTamanho da
Empresa
Fontes
(*) Adotou-se a estrutura de capital média do Projeto em vigor, a qual foi analisada para cálculo do beta.(**) Corresponde ao custo nominal médio de capital de terceiros. O custo real foi calculado considerando uma Taxa Efetiva de Imposto de Renda de 34%. e a taxa efetiva de inflação nacional, levando em consideração um beneficio fiscal de 75%
Risco Específico
0,50 %
Taxa de DescontoTaxa de Desconto
CAPM – Capital Asset Pricing Model / WACC - Weighted Average Cost of Capital
CAPM: 15,63% a.a.
TAXA DE DESCONTOAGEMAR
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ÍNDICE
Premissas e ProjeçõesPremissas e Projeções
Resultado do EstudoResultado do Estudo
O ProjetoO Projeto
Panorama MacroeconômicoPanorama Macroeconômico
Mercado e ConcorrênciaMercado e Concorrência
AnexosAnexos
Taxa de DescontoTaxa de Desconto
Breve Descrição da EmpresaBreve Descrição da Empresa
IntroduçãoIntrodução
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Análise Retrospectiva FinanceiraAnálise Retrospectiva Financeira
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CENÁRIOS
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Cenário 1Cenário 1
Cenário 2Cenário 2
Pratica-se uma diária de R$ 150
Contempla incentivos fiscais
Pratica-se uma diária de R$ 190
Usufrui de uma isenção de 75% no IRPJ
Conservador
Otimista
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120
CENÁRIOS
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Cenário 1Cenário 1
Cenário 2Cenário 2
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Resultado do EstudoResultado do Estudo
Indicadores de Viabilidade
RESULTADO DO ESTUDOAGEMAR
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Valor Presente dos Fluxos de Caixa - NPV *(R$ mil) 9.591 Valor Econômico *(R$ mil) 18.603 Taxa Interna de Retorno - IRR 20,9%Payback simples (em anos) 3,86 Payback descontado (em anos) 5,99 Retorno sobre o Ativo (média) - ROA 17,7%Retorno sobre o Patrimônio Líquido (média) - ROE 50,7%Lucro econômico (média) - EVA *(R$ mil) 376Ponto de Equil íbrio (média) - Break Even *(R$ mil) 1.016 Índice de Lucratividade - Profitabil ity Ratio 0,97
Índicadores de Viabilidade
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122
ÍNDICE
Premissas e ProjeçõesPremissas e Projeções
Resultado do EstudoResultado do Estudo
O ProjetoO Projeto
Panorama MacroeconômicoPanorama Macroeconômico
Mercado e ConcorrênciaMercado e Concorrência
AnexosAnexos
Taxa de DescontoTaxa de Desconto
Breve Descrição da EmpresaBreve Descrição da Empresa
IntroduçãoIntrodução
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Análise Retrospectiva FinanceiraAnálise Retrospectiva Financeira
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CENÁRIOS
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ÍNDICE (Para ambos os cenários)• Balanço de Partida – Ativo;• Balanço de Partida – Passivo;• Balanço Projetado - Ativo;• Balanço Projetado - Passivo;• Demonstração do Resultado do Exercício - Projetada;• Fluxo de Caixa – Projetado e Indicadores de Viabilidade Econômica/Financeira;• Apuração de Imposto de Renda e Contribuição Social - Projetados;• Depreciação do Ativo Imobilizado;• Novos Investimentos.
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124
CENÁRIOS
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Cenário 1Cenário 1
Cenário 2Cenário 2
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AnexosAnexosANEXOSAGEMAR
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Balanço Ajustado – Ativo
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1,75 Data Base Ajustes Saldo Ajustes Balanço
Descrição 07/10/2012 Contábeis Ajustado Econômico Ajustado
Ativo Circulante
. Disponibil idades 2.052 2.052 (2.052) -
. Contas a Receber - -
. Estoques - -
. Investimentos temporários - -
. Adiantamento a Fornecedores - -
. Outros Créditos - -
Sub-Total Ativo Circulante ==> 2.052 - 2.052 (2.052) -
Realizável a Longo Prazo
. Outros Direitos ( contas a receber ) - -
. Créditos c/ pessoas l igadas - -
Sub-Total Realizável a Longo Prazo ==> - - - - -
Permanente
. Imobilizado 7.868 7.868 7.868
. (-) Depreciação Acumulada - -
. Investimentos - -
. Diferido - -
Sub-Total Permanente ==> 7.868 - 7.868 - 7.868
ATIVO TOTAL==> 9.920 - 9.920 (2.052) 7.868
Golden Dolphin Hotéis LtdaBalanço Patrimonial Ajustado
Expressos em R$ Mil
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AnexosAnexosANEXOSAGEMAR
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Balanço Ajustado – Passivo
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Data Base Ajustes Saldo Ajustes SaldoDescrição out/12 Contábeis Ajustado Econômico Ajustado
Passivo Circulante
. Fornecedores - -
. Empréstimos e Financiamentos 8.892 628 9.520 9.520
. Obrigações Sociais e Tributárias - -
. Provisões Civeis e Trabalhistas - -
. Adiantamento de Clientes - -
. Outras Obrigações - -
Sub-Total Passivo Circulante ==> 8.892 628 9.520 - 9.520
Exigível a Longo Prazo
. Juros sob capital próprio - -
. Parcelamentos ( de Impostos ) - -
. Contratos de Mútuos - -
. Outras Obrigações - - -
Sub-Total Exigível a Longo Prazo ==> - - - - -
PASSIVO TOTAL 8.892 628 9.520 - 9.520
VALOR PATRIMONIAL 1.028 (628) 400 (2.052) (1.652)
Patrimônio Líquido
. Capital Social 1.028 (628) 400 400
. Lucro/Prejuízos Acumulados - -
. Outros - (2.052) (2.052)
. Resultado do exercício - -
Total ==> 1.028 (628) 400 (2.052) (1.652)
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AnexosAnexosANEXOSAGEMAR
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BP – Ativo Projetado
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Data-Base
ATIVO 07/10/2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
Circulante
. Aplicação Financeira (sobra de caixa) - 367 - - - 165 634 931 1.321
. Contas a Receber - 371 388 404 427 449 472 489 489
Sub-total do Circulante - 738 388 404 427 614 1.106 1.420 1.810
Realizável a Longo Prazo
. Outros Direitos ( contas a receber ) - - - - - - - - - Sub-total do Realizável a Longo Prazo - - - - - - - - -
Permanente
. Imobilizado 7.868 8.268 8.625 8.952 9.250 9.518 9.756 9.977 10.179
. (-) Depreciação Acumulada 0 -610 -1.249 -1.915 -2.605 -3.317 -3.814 -4.327 -4.856
Sub-total do Permanente 7.868 7.658 7.376 7.037 6.645 6.201 5.942 5.650 5.323
TOTAL DO ATIVO 7.868 8.395 7.765 7.443 7.074 6.817 7.052 7.074 7.137
Projeções
Grupo Agemar - Finantial Analysis Department
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BP – Passivo Projetado
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Data-Base
PASSIVO 07/10/2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
Circulante
. Fornecedores - 106 108 110 112 115 117 119 119 . Empréstimos e Financiamentos 9.520 9.310 7.831 6.351 5.081 3.811 2.540 1.270 (0) . Novos Empréstimos (Necessidade de Recursos) - - 102 365 199 - - - -
Sub-total do Circulante 9.520 9.416 8.041 6.826 5.392 3.925 2.657 1.389 119 Sub-total do Exigível a Longo Prazo - - - - - - - - -
Patrimônio Líquido
. Capital Social 1.028 1.028 1.028 1.028 1.028 1.028 1.028 1.028 1.028 . Reserva Legal 0 41 90 149 206 206 206 206 206 . Lucro/Prejuízos Acumulados 0 590 1.286 2.120 3.128 4.338 5.841 7.131 8.464 . Ajuste Contábil -628 -628 -628 -628 -628 -628 -628 -628 -628 . Ajuste Econômico -2.052 -2.052 -2.052 -2.052 -2.052 -2.052 -2.052 -2.052 -2.052
Sub-total do Patrimônio Líquido -1.652 -1.021 -276 617 1.682 2.892 4.395 5.685 7.018
TOTAL DO PASSIVO 7.868 8.395 7.765 7.443 7.074 6.817 7.052 7.074 7.137
Projeções
Grupo Agemar - Finantial Analysis Department
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AnexosAnexosANEXOSAGEMAR
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DRE - Projetada
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Módulo: Demonstração do Resultado 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
Receita Operacional Líquida 3.908 4.085 4.263 4.500 4.737 4.974 5.151 5.151 . Crescimento % 0,0% 4,5% 4,3% 5,6% 5,3% 5,0% 3,6% 0,0%
Custos e Despesas Operacionais -1.272 -1.294 -1.317 -1.346 -1.376 -1.406 -1.428 -1.428 . Custos Operacionais / Receita Operacional Líquida -32,6% -31,7% -30,9% -29,9% -29,0% -28,3% -27,7% -27,7%
.Custos/Despesas Fixas -780 -780 -780 -780 -780 -780 -780 -780
.Custos/Despesas Variáveis -492 -514 -537 -566 -596 -626 -648 -648
EBITDA 2.636 2.791 2.946 3.154 3.361 3.568 3.723 3.723 . Margem Operacional (EBITDA / ROL) 67,4% 68,3% 69,1% 70,1% 71,0% 71,7% 72,3% 72,3%
. Depreciação e Amortização -610 -639 -666 -690 -712 -497 -513 -529
EBIT 2.026 2.152 2.280 2.464 2.649 3.071 3.210 3.194 . Margem Operacional (EBIT / ROL) 51,8% 52,7% 53,5% 54,8% 55,9% 61,7% 62,3% 62,0%
. Receitas / (Despesas) Financeiras -884 -805 -663 -532 -414 -297 -180 -62. Empréstimos / Excesso de Caixa (Capital de Giro) - - - - - - - -
. Empréstimos Existentes na Data-Base -884 -805 -663 -532 -414 -297 -180 -62
Lucro / (Prejuízo) Antes do Imposto de Renda 1.142 1.348 1.618 1.932 2.234 2.774 3.031 3.132
. Imposto de Renda/Contribuição Social -168 -199 -241 -289 -335 -417 -1.007 -1.041. % IR e CS 14,7% 14,8% 14,9% 15,0% 15,0% 15,0% 33,2% 33,2%
. Profit Share 15% -146 -172 -206 -246 -285 -353 -304 -314
Lucro / (Prejuízo) Líquido do Exercício 828 977 1.171 1.397 1.614 2.004 1.720 1.777. Margem Líquida (LL/ROL) 21,2% 23,9% 27,5% 31,0% 34,1% 40,3% 33,4% 34,5%
Grupo Agemar - Finantial Analysis Department
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AnexosAnexosANEXOSAGEMAR
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Fluxo de Caixa– Projetado
AGEMAR
2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 Perpétuo
EBITDA 2.636 2.791 2.946 3.154 3.361 3.568 3.723 3.723 3.723
. Variação de Capital de Giro (265) (15) (14) (21) (20) (21) (15) - -
EBITDA (Líquido de Capital de Giro) 2.371 2.776 2.932 3.133 3.341 3.547 3.708 3.723 3.723
. Investimentos (400) (357) (328) (298) (268) (238) (220) (202) (202)
. Imposto de Renda e Contribuição Social (168) (199) (241) (289) (335) (417) (1.007) (1.041) (1.041)
Fluxo de Caixa Antes dos Efeitos Financeiros 1.803 2.220 2.364 2.546 2.738 2.891 2.481 2.480 2.480
. Profit Share 15% (146) (172) (206) (246) (285) (353) (304) (314) (314)
. Pagamento de Empréstimos / Parcelamento de impostos (1.093) (2.285) (2.142) (1.802) (1.685) (1.567) (1.450) (1.333) -
. Liberação do empréstimo 8.892 - - - - - - - -
Fluxo de Caixa Disponível 9.455 (237) 15 498 768 970 727 834 2.166
. Dividendos Propostos (197) (232) (278) (332) (404) (501) (430) (444) (2.166)
Fluxo de Caixa Livre 9.258 (469) (263) 166 364 469 297 390 -
Fluxo de Caixa 9.455 (237) 15 498 768 970 727 834 2.166
Taxa de Desconto ==> 15,6% 0,8648 0,7479 0,6468 0,5594 0,4838 0,4184 0,3619 0,3130 0,4838
Fluxo de Caixa a Valor Presente 8.177 (177) 10 279 372 406 263 261 1.053
Módulo: Fluxo de Caixa Descontado
Fluxo de Caixa a Valor Presente - VPL 9.591
(+) Perpetuidade 6.960
Fluxo Operacional da Empresa 16.551
(+) Ajustes Diversos 2.052. Disponibil idades 2.052
Valor Econômico (R$) 18.603
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131
AnexosAnexosANEXOSAGEMAR
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IRCS
AGEMAR
Módulo: Imposto de Rendae Contribuição Social Referências 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
ALÍQUOTAS
. Imposto de Renda - Base 15,0% 15,0% 15,0% 15,0% 15,0% 15,0% 15,0% 15,0% 15,0%
. Imposto de Renda - Adicional 10,0% 10,0% 10,0% 10,0% 10,0% 10,0% 10,0% 10,0% 10,0%
. Parcela a deduzir no Adicional - EM R$ MIL 240 240 240 240 240 240 240 240 240
. Contribuição Social 9,0% 9,0% 9,0% 9,0% 9,0% 9,0% 9,0% 9,0% 9,0%
CÁLCULO DO IMPOSTO DE RENDA
Lucro (Prejuízo) Antes do Imposto de Renda "Financial" 1.142 1.348 1.618 1.932 2.234 2.774 3.031 3.132
(+) Adições - - - - - - - -
Lucro Inflacionário (Deferred Income) 10,0% - - - - - - - - Outros - - - - - - - -
(-) Exclusões - - - - - - - -
Participações no Lucro Funcionários - - - - - - - - Outros - - - - - - - -
Lucro Tributável 1.142 1.348 1.618 1.932 2.234 2.774 3.031 3.132
Prejuízo Fiscal Acumulado - Utilizado 30,0% - - - - - - - -
Lucro Tributável após Compensação do IR 1.142 1.348 1.618 1.932 2.234 2.774 3.031 3.132
261 313 380 459 535 669 734 759 Incentivo Fiscal 75% 65 78 95 115 134 167 184 190
Projeções
IMPOSTO DE RENDA A PAGAR ===>
DeloitteDeloitte
132
AnexosAnexosANEXOSAGEMAR
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IRCS
AGEMAR
CÁLCULO DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
Lucro (Prejuízo) Antes do Imposto de Renda "Financial" 1.142 1.348 1.618 1.932 2.234 2.774 3.031 3.132
(+) Adições - - - - - - - -
Reserva de Reavaliação Realizada - - - - - - - - Outros - - - - - - - -
(-) Exclusões - - - - - - - -
Participações no Lucro Funcionários - - - - - - - - Outros - - - - - - - -
Lucro Tributável 1.142 1.348 1.618 1.932 2.234 2.774 3.031 3.132
Base Negativa da Contribuição Social - Utilizado 30,0% - - - - - - - -
Lucro Tributável após Compensação da CS 1.142 1.348 1.618 1.932 2.234 2.774 3.031 3.132
103 121 146 174 201 250 273 282
65 78 95 115 134 167 734 759 Imposto de Renda a Compensar (ATIVO) - - - - - - - - -
65 78 95 115 134 167 734 759
103 121 146 174 201 250 273 282 Contribuição Social a Compensar (ATIVO) - - - - - - - - -
103 121 146 174 201 250 273 282
168 199 241 289 335 417 1.007 1.041 168 199 241 289 335 417 1.007 1.041
Contribuição Social a Pagar (FLUXO DE CAIXA)
Despesa com Contribuição Social (RESULTADO)
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL A PAGAR ===>
Despesa com Imposto de Renda (RESULTADO)
Imposto de Renda a Pagar (FLUXO DE CAIXA)
Imposto de Renda e Contribuição Social (RESULTADO)Imposto de Renda e Contribuição Social (FLUXO DE CAIXA)
Módulo: Imposto de Rendae Contribuição Social Referências 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
Projeções
DeloitteDeloitte
133
AnexosAnexosANEXOSAGEMAR
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Depreciação
AGEMAR
Módulo: Imobilizado 07/out/12 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
Custo Corrigido
.Terrenos 900 900 900 900 900 900 900 900 900
.Obras civis 4.049 4.049 4.049 4.049 4.049 4.049 4.049 4.049 4.049
.Máquinas & Equipamentos 646 646 646 646 646 646 646 646 646
.Móveis e utensíl ios 963 963 963 963 963 963 963 963 963
.Instalações 1.182 1.182 1.182 1.182 1.182 1.182 1.182 1.182 1.182
Total do Custo Corrigido 7.740 7.740 7.740 7.740 7.740 7.740 7.740 7.740 7.740
Depreciação Acumulada
.Terrenos 0 36 72 108 144 180 216 252 288
.Obras civis 0 162 324 486 648 810 972 1.134 1.296
.Máquinas & Equipamentos 0 65 130 195 260 325 390 455 520
.Móveis e utensíl ios 0 96 192 288 384 480 576 672 768
.Instalações 0 236 472 708 944 1.180 1.182 1.182 1.182
Total Depreciação Acumulada 0 595 1.190 1.785 2.380 2.975 3.336 3.695 4.054
Ativo Imobilizado Líquido
.Terrenos 900 864 828 792 756 720 684 648 612
.Obras civis 4.049 3.887 3.725 3.563 3.401 3.239 3.077 2.915 2.753
.Máquinas & Equipamentos 646 581 516 451 386 321 256 191 126
.Móveis e utensíl ios 963 867 771 675 579 483 387 291 195
.Instalações 1.182 946 710 474 238 2 0 0 0
Total do Ativo Imobilizado Líquido 7.740 7.145 6.550 5.955 5.360 4.765 4.404 4.045 3.686
Total - Depreciação do Exercício 0 595 595 595 595 595 361 359 359
Taxas de Depreciação 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2.016 2.017
.Terrenos 4,0% 4,0% 4,0% 4,0% 4,0% 4,0% 4,0% 4,0% 4,0%
.Obras civis 4,0% 4,0% 4,0% 4,0% 4,0% 4,0% 4,0% 4,0% 4,0%
.Máquinas & Equipamentos 10,0% 10,0% 10,0% 10,0% 10,0% 10,0% 10,0% 10,0% 10,0%
.Móveis e utensíl ios 10,0% 10,0% 10,0% 10,0% 10,0% 10,0% 10,0% 10,0% 10,0%
.Instalações 20,0% 20,0% 20,0% 20,0% 20,0% 20,0% 20,0% 20,0% 20,0%
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134
AnexosAnexosANEXOSAGEMAR
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Investimentos
AGEMAR
Módulo: Investimentos 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 TOTAL
CAPEX 400 357 328 298 268 238 220 202
Taxa de Depreciação => 7,7%
2013 31 15 31 31 31 31 31 31 31 400
2014 27 14 27 27 27 27 27 27 357
2015 25 13 25 25 25 25 25 328
2016 23 11 23 23 23 23 298
2017 21 10 21 21 21 268
2018 18 9 18 18 238
2019 17 8 17 220
2020 16 8 202
Total da Depreciação 15 44 71 95 117 136 154 170 2.311
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135
ÍNDICE
Premissas e ProjeçõesPremissas e Projeções
Resultado do EstudoResultado do Estudo
O ProjetoO Projeto
Panorama MacroeconômicoPanorama Macroeconômico
Mercado e ConcorrênciaMercado e Concorrência
AnexosAnexos
Taxa de DescontoTaxa de Desconto
Breve Descrição da EmpresaBreve Descrição da Empresa
IntroduçãoIntrodução
www.agemar.com.br
Análise Retrospectiva FinanceiraAnálise Retrospectiva Financeira
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136
CENÁRIOS
www.agemar.com.br
Cenário 1Cenário 1
Cenário 2Cenário 2
DeloitteDeloitte
137
Resultado do EstudoResultado do Estudo
Indicadores de Viabilidade
RESULTADO DO ESTUDOAGEMAR
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AGEMAR
Valor Presente dos Fluxos de Caixa - NPV *(R$ mil) 12.393 Valor Econômico *(R$ mil) 23.388 Taxa Interna de Retorno - IRR 29,6%Payback simples (em anos) 3,09 Payback descontado (em anos) 4,39 Retorno sobre o Ativo (média) - ROA 22,5%Retorno sobre o Patrimônio Líquido (média) - ROE 50,7%Lucro econômico (média) - EVA *(R$ mil) 946Ponto de Equil íbrio (média) - Break Even *(R$ mil) 1.011 Índice de Lucratividade - Profitabil ity Ratio 1,25
Índicadores de Viabilidade
DeloitteDeloitte
138
ÍNDICE
Premissas e ProjeçõesPremissas e Projeções
Resultado do EstudoResultado do Estudo
O ProjetoO Projeto
Panorama MacroeconômicoPanorama Macroeconômico
Mercado e ConcorrênciaMercado e Concorrência
AnexosAnexos
Taxa de DescontoTaxa de Desconto
Breve Descrição da EmpresaBreve Descrição da Empresa
IntroduçãoIntrodução
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Análise Retrospectiva FinanceiraAnálise Retrospectiva Financeira
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139
CENÁRIOS
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Cenário 1Cenário 1
Cenário 2Cenário 2
DeloitteDeloitte
140
AnexosAnexosANEXOSAGEMAR
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Balanço Ajustado – Ativo
AGEMAR
1,75 Data Base Ajustes Saldo Ajustes Balanço
Descrição 07/10/2012 Contábeis Ajustado Econômico Ajustado
Ativo Circulante
. Disponibilidades 2.052 2.052 (2.052) -
. Contas a Receber - -
. Estoques - -
. Investimentos temporários - -
. Adiantamento a Fornecedores - -
. Outros Créditos - -
Sub-Total Ativo Circulante ==> 2.052 - 2.052 (2.052) -
Realizável a Longo Prazo
. Outros Direitos ( contas a receber ) - -
. Créditos c/ pessoas ligadas - -
Sub-Total Realizável a Longo Prazo ==> - - - - -
Permanente
. Imobilizado 7.868 7.868 7.868
. (-) Depreciação Acumulada - -
. Investimentos - -
. Diferido - -
Sub-Total Permanente ==> 7.868 - 7.868 - 7.868
ATIVO TOTAL==> 9.920 - 9.920 (2.052) 7.868
Golden Dolphin Hotéis LtdaBalanço Patrimonial Ajustado
Expressos em R$ Mil
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141
AnexosAnexosANEXOSAGEMAR
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Balanço Ajustado – Passivo
AGEMAR
Data Base Ajustes Saldo Ajustes SaldoDescrição out/12 Contábeis Ajustado Econômico Ajustado
Passivo Circulante
. Fornecedores - -
. Empréstimos e Financiamentos 8.892 628 9.520 9.520
. Obrigações Sociais e Tributárias - -
. Provisões Civeis e Trabalhistas - -
. Adiantamento de Clientes - -
. Outras Obrigações - -
Sub-Total Passivo Circulante ==> 8.892 628 9.520 - 9.520
Exigível a Longo Prazo
. Juros sob capital próprio - -
. Parcelamentos ( de Impostos ) - -
. Contratos de Mútuos - -
. Outras Obrigações - - -
Sub-Total Exigível a Longo Prazo ==> - - - - -
PASSIVO TOTAL 8.892 628 9.520 - 9.520
VALOR PATRIMONIAL 1.028 (628) 400 (2.052) (1.652)
Patrimônio Líquido
. Capital Social 1.028 (628) 400 400
. Lucro/Prejuízos Acumulados - -
. Outros - (2.052) (2.052)
. Resultado do exercício - -
Total ==> 1.028 (628) 400 (2.052) (1.652)
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142
AnexosAnexosANEXOSAGEMAR
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BP – Ativo Projetado
AGEMAR
Data-Base
ATIVO 07/10/2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
Circulante
. Aplicação Financeira (sobra de caixa) - 746 752 983 1.645 2.551 3.589 4.346 5.198
. Contas a Receber - 454 474 495 523 550 578 598 598
Sub-total do Circulante - 1.200 1.226 1.478 2.168 3.101 4.167 4.944 5.796
Realizável a Longo Prazo
. Outros Direitos ( contas a receber ) - - - - - - - - - Sub-total do Realizável a Longo Prazo - - - - - - - - -
Permanente
. Imobilizado 7.868 8.268 8.625 8.952 9.250 9.518 9.756 9.977 10.179
. (-) Depreciação Acumulada 0 -610 -1.249 -1.915 -2.605 -3.317 -3.814 -4.327 -4.856
Sub-total do Permanente 7.868 7.658 7.376 7.037 6.645 6.201 5.942 5.650 5.323
TOTAL DO ATIVO 7.868 8.857 8.601 8.514 8.811 9.299 10.106 10.590 11.114
Projeções
Grupo Agemar - Finantial Analysis Department
DeloitteDeloitte
143
AnexosAnexosANEXOSAGEMAR
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BP – Passivo Projetado
AGEMAR
Data-Base
PASSIVO 07/10/2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
Circulante
. Fornecedores - 112 114 116 119 122 125 127 127 . Empréstimos e Financiamentos 9.520 9.310 7.831 6.351 5.081 3.811 2.540 1.270 (0) . Novos Empréstimos (Necessidade de Recursos) - - - - - - - - -
Sub-total do Circulante 9.520 9.422 7.945 6.467 5.200 3.932 2.665 1.397 126 Sub-total do Exigível a Longo Prazo - - - - - - - - -
Patrimônio Líquido
. Capital Social 1.028 1.028 1.028 1.028 1.028 1.028 1.028 1.028 1.028 . Reserva Legal 0 71 151 206 206 206 206 206 206 . Lucro/Prejuízos Acumulados 0 1.016 2.157 3.493 5.057 6.813 8.887 10.639 12.434 . Ajuste Contábil -628 -628 -628 -628 -628 -628 -628 -628 -628 . Ajuste Econômico -2.052 -2.052 -2.052 -2.052 -2.052 -2.052 -2.052 -2.052 -2.052
Sub-total do Patrimônio Líquido -1.652 -565 656 2.047 3.611 5.367 7.441 9.193 10.988
TOTAL DO PASSIVO 7.868 8.857 8.601 8.514 8.811 9.299 10.106 10.590 11.114
Projeções
Grupo Agemar - Finantial Analysis Department
DeloitteDeloitte
144
AnexosAnexosANEXOSAGEMAR
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DRE - Projetada
AGEMAR
Módulo: Demonstração do Resultado 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
Receita Operacional Líquida 4.811 5.030 5.248 5.540 5.832 6.123 6.342 6.342 . Crescimento % 0,0% 4,5% 4,3% 5,6% 5,3% 5,0% 3,6% 0,0%
Custos e Despesas Operacionais -1.345 -1.370 -1.395 -1.429 -1.462 -1.496 -1.521 -1.521 . Custos Operacionais / Receita Operacional Líquida -28,0% -27,2% -26,6% -25,8% -25,1% -24,4% -24,0% -24,0%
.Custos/Despesas Fixas -790 -790 -790 -790 -790 -790 -790 -790
.Custos/Despesas Variáveis -555 -580 -605 -639 -672 -706 -731 -731
EBITDA 3.466 3.660 3.853 4.111 4.370 4.627 4.821 4.821 . Margem Operacional (EBITDA / ROL) 72,0% 72,8% 73,4% 74,2% 74,9% 75,6% 76,0% 76,0%
. Depreciação e Amortização -610 -639 -666 -690 -712 -497 -513 -529
EBIT 2.856 3.021 3.187 3.421 3.658 4.130 4.308 4.292 . Margem Operacional (EBIT / ROL) 59,4% 60,1% 60,7% 61,8% 62,7% 67,5% 67,9% 67,7%
. Receitas / (Despesas) Financeiras -884 -805 -663 -532 -414 -297 -180 -62. Empréstimos / Excesso de Caixa (Capital de Giro) - - - - - - - -
. Empréstimos Existentes na Data-Base -884 -805 -663 -532 -414 -297 -180 -62
Lucro / (Prejuízo) Antes do Imposto de Renda 1.972 2.216 2.525 2.889 3.243 3.833 4.128 4.229
. Imposto de Renda/Contribuição Social -295 -332 -379 -435 -489 -579 -1.380 -1.414. % IR e CS 15,0% 15,0% 15,0% 15,1% 15,1% 15,1% 33,4% 33,4%
. Profit Share 15% -252 -283 -322 -368 -413 -488 -412 -422
Lucro / (Prejuízo) Líquido do Exercício 1.425 1.601 1.824 2.086 2.341 2.766 2.336 2.393. Margem Líquida (LL/ROL) 29,6% 31,8% 34,8% 37,7% 40,1% 45,2% 36,8% 37,7%
Grupo Agemar - Finantial Analysis Department
DeloitteDeloitte
145
AnexosAnexosANEXOSAGEMAR
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Fluxo de Caixa– Projetado
AGEMAR
2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 Perpétuo
EBITDA 3.466 3.660 3.853 4.111 4.370 4.627 4.821 4.821 4.821
. Variação de Capital de Giro (342) (18) (19) (25) (24) (25) (18) - -
EBITDA (Líquido de Capital de Giro) 3.124 3.642 3.834 4.086 4.346 4.602 4.803 4.821 4.821
. Investimentos (400) (357) (328) (298) (268) (238) (220) (202) (202)
. Imposto de Renda e Contribuição Social (295) (332) (379) (435) (489) (579) (1.380) (1.414) (1.414)
Fluxo de Caixa Antes dos Efeitos Financeiros 2.429 2.953 3.128 3.354 3.589 3.785 3.203 3.205 3.205
. Profit Share 15% (252) (283) (322) (368) (413) (488) (412) (422) (422)
. Pagamento de Empréstimos / Parcelamento de impostos (1.093) (2.285) (2.142) (1.802) (1.685) (1.567) (1.450) (1.333) -
. Liberação do empréstimo 8.892 - - - - - - - -
Fluxo de Caixa Disponível 9.976 386 664 1.184 1.491 1.730 1.341 1.450 2.783
. Dividendos Propostos (338) (380) (433) (522) (585) (692) (584) (598) (2.783)
Fluxo de Caixa Livre 9.638 6 231 662 906 1.038 757 852 -
Fluxo de Caixa 9.976 386 664 1.184 1.491 1.730 1.341 1.450 2.783
Taxa de Desconto ==> 15,6% 0,8648 0,7479 0,6468 0,5594 0,4838 0,4184 0,3619 0,3130 0,4838
Fluxo de Caixa a Valor Presente 8.628 289 430 662 721 724 485 454 1.353
Módulo: Fluxo de Caixa Descontado
Fluxo de Caixa a Valor Presente - VPL 12.393
(+) Perpetuidade 8.943
Fluxo Operacional da Empresa 21.336
(+) Ajustes Diversos 2.052. Disponibil idades 2.052
Valor Econômico (R$) 23.388
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146
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IRCS
AGEMAR
Módulo: Imposto de Rendae Contribuição Social Referências 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
ALÍQUOTAS
. Imposto de Renda - Base 15,0% 15,0% 15,0% 15,0% 15,0% 15,0% 15,0% 15,0% 15,0%
. Imposto de Renda - Adicional 10,0% 10,0% 10,0% 10,0% 10,0% 10,0% 10,0% 10,0% 10,0%
. Parcela a deduzir no Adicional - EM R$ MIL 240 240 240 240 240 240 240 240 240
. Contribuição Social 9,0% 9,0% 9,0% 9,0% 9,0% 9,0% 9,0% 9,0% 9,0%
CÁLCULO DO IMPOSTO DE RENDA
Lucro (Prejuízo) Antes do Imposto de Renda "Financial" 1.972 2.216 2.525 2.889 3.243 3.833 4.128 4.229
(+) Adições - - - - - - - -
Lucro Inflacionário (Deferred Income) 10,0% - - - - - - - - Outros - - - - - - - -
(-) Exclusões - - - - - - - -
Participações no Lucro Funcionários - - - - - - - - Outros - - - - - - - -
Lucro Tributável 1.972 2.216 2.525 2.889 3.243 3.833 4.128 4.229
Prejuízo Fiscal Acumulado - Utilizado 30,0% - - - - - - - -
Lucro Tributável após Compensação do IR 1.972 2.216 2.525 2.889 3.243 3.833 4.128 4.229
469 530 607 698 787 934 1.008 1.033 Incentivo Fiscal 75% 117 133 152 175 197 234 252 258
Projeções
IMPOSTO DE RENDA A PAGAR ===>
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147
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IRCS
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CÁLCULO DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
Lucro (Prejuízo) Antes do Imposto de Renda "Financial" 1.972 2.216 2.525 2.889 3.243 3.833 4.128 4.229
(+) Adições - - - - - - - -
Reserva de Reavaliação Realizada - - - - - - - - Outros - - - - - - - -
(-) Exclusões - - - - - - - -
Participações no Lucro Funcionários - - - - - - - - Outros - - - - - - - -
Lucro Tributável 1.972 2.216 2.525 2.889 3.243 3.833 4.128 4.229
Base Negativa da Contribuição Social - Utilizado 30,0% - - - - - - - -
Lucro Tributável após Compensação da CS 1.972 2.216 2.525 2.889 3.243 3.833 4.128 4.229
178 199 227 260 292 345 372 381
117 133 152 175 197 234 1.008 1.033 Imposto de Renda a Compensar (ATIVO) - - - - - - - - -
117 133 152 175 197 234 1.008 1.033
178 199 227 260 292 345 372 381 Contribuição Social a Compensar (ATIVO) - - - - - - - - -
178 199 227 260 292 345 372 381
295 332 379 435 489 579 1.380 1.414 295 332 379 435 489 579 1.380 1.414
Contribuição Social a Pagar (FLUXO DE CAIXA)
Despesa com Contribuição Social (RESULTADO)
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL A PAGAR ===>
Despesa com Imposto de Renda (RESULTADO)
Imposto de Renda a Pagar (FLUXO DE CAIXA)
Imposto de Renda e Contribuição Social (RESULTADO)Imposto de Renda e Contribuição Social (FLUXO DE CAIXA)
Módulo: Imposto de Rendae Contribuição Social Referências 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
Projeções
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Depreciação
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Módulo: Imobilizado 07/out/12 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
Custo Corrigido
.Terrenos 900 900 900 900 900 900 900 900 900
.Obras civis 4.049 4.049 4.049 4.049 4.049 4.049 4.049 4.049 4.049
.Máquinas & Equipamentos 646 646 646 646 646 646 646 646 646
.Móveis e utensíl ios 963 963 963 963 963 963 963 963 963
.Instalações 1.182 1.182 1.182 1.182 1.182 1.182 1.182 1.182 1.182
Total do Custo Corrigido 7.740 7.740 7.740 7.740 7.740 7.740 7.740 7.740 7.740
Depreciação Acumulada
.Terrenos 0 36 72 108 144 180 216 252 288
.Obras civis 0 162 324 486 648 810 972 1.134 1.296
.Máquinas & Equipamentos 0 65 130 195 260 325 390 455 520
.Móveis e utensíl ios 0 96 192 288 384 480 576 672 768
.Instalações 0 236 472 708 944 1.180 1.182 1.182 1.182
Total Depreciação Acumulada 0 595 1.190 1.785 2.380 2.975 3.336 3.695 4.054
Ativo Imobilizado Líquido
.Terrenos 900 864 828 792 756 720 684 648 612
.Obras civis 4.049 3.887 3.725 3.563 3.401 3.239 3.077 2.915 2.753
.Máquinas & Equipamentos 646 581 516 451 386 321 256 191 126
.Móveis e utensíl ios 963 867 771 675 579 483 387 291 195
.Instalações 1.182 946 710 474 238 2 0 0 0
Total do Ativo Imobilizado Líquido 7.740 7.145 6.550 5.955 5.360 4.765 4.404 4.045 3.686
Total - Depreciação do Exercício 0 595 595 595 595 595 361 359 359
Taxas de Depreciação 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2.016 2.017
.Terrenos 4,0% 4,0% 4,0% 4,0% 4,0% 4,0% 4,0% 4,0% 4,0%
.Obras civis 4,0% 4,0% 4,0% 4,0% 4,0% 4,0% 4,0% 4,0% 4,0%
.Máquinas & Equipamentos 10,0% 10,0% 10,0% 10,0% 10,0% 10,0% 10,0% 10,0% 10,0%
.Móveis e utensíl ios 10,0% 10,0% 10,0% 10,0% 10,0% 10,0% 10,0% 10,0% 10,0%
.Instalações 20,0% 20,0% 20,0% 20,0% 20,0% 20,0% 20,0% 20,0% 20,0%
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Investimentos
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Módulo: Investimentos 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 TOTAL
CAPEX 400 357 328 298 268 238 220 202
Taxa de Depreciação => 7,7%
2013 31 15 31 31 31 31 31 31 31 400
2014 27 14 27 27 27 27 27 27 357
2015 25 13 25 25 25 25 25 328
2016 23 11 23 23 23 23 298
2017 21 10 21 21 21 268
2018 18 9 18 18 238
2019 17 8 17 220
2020 16 8 202
Total da Depreciação 15 44 71 95 117 136 154 170 2.311
DeloitteDeloitte
150