fundamentos de contabilidade banco central 2013 mÍrian p. amorim 1

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FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE BANCO CENTRAL 2013 MÍRIAN P. AMORIM 1

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Page 1: FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE BANCO CENTRAL 2013 MÍRIAN P. AMORIM 1

FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE

BANCO CENTRAL 2013MÍRIAN P. AMORIM

1

Page 2: FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE BANCO CENTRAL 2013 MÍRIAN P. AMORIM 1

2

Principais Demonstrações Contábeis -estrutura e finalidades: Balanço Patrimonial,

Demonstração doResultado do Exercício, Demonstração das

Mutações do PatrimônioLíquido, Demonstração do Fluxo de Caixa (método direto e indireto). Demonstração

do Valor Adicionado e as Notas Explicativas às

Demonstrações Contábeis.

Page 3: FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE BANCO CENTRAL 2013 MÍRIAN P. AMORIM 1

Art. 176Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:

I - balanço patrimonial; II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; III - demonstração do resultado do exercício; e IV – demonstração dos fluxos de caixa; e V – se companhia aberta, demonstração do valor

adicionado.3

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Art. 176

§ 6o A companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) não será obrigada à elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de caixa. (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

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DEMONSTRAÇÕES OBRIGATÓRIAS

COMPANHIAS FECHADAS

Balanço Patrimonial

Demonstração do Resultado do Exercício

Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados

Demonstração dos Fluxos de Caixa para empresas com PL > R$ 2 milhões

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COMPANHIAS ABERTAS

Balanço Patrimonial

Demonstração do Resultado do Exercício

Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados*

Demonstração dos Fluxos de Caixa

Demonstração do Valor Adicionado

DEMONSTRAÇÕES OBRIGATÓRIAS

*Pode ser incluída na DMPL

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Page 7: FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE BANCO CENTRAL 2013 MÍRIAN P. AMORIM 1

BALANÇO PATRIMONIAL

ATIVO PASSIVO

Ativo não circulante

Circulante

Investimentos

Imobilizado

Intangível

Circulante

Passivo não circulante

Patrimônio Líquido

Capital Social

Reservas de Capital

(±)Ajustes de Avaliação Patrimonial

Reservas de Lucros

(-) Ações em Tesouraria

ARLP

(-) Prejuízos Acumulados

Page 8: FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE BANCO CENTRAL 2013 MÍRIAN P. AMORIM 1

VALORES CIRCULANTES E DE LONGO PRAZO

CIRCULANTES - recebíveis ou exigíveis até o término do exercício seguinte

DE LONGO PRAZO - recebíveis ou exigíveis após o término do exercício seguinte

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Art. 176§ 4º As demonstrações serão complementadas por notas explicativas e outros quadros analíticos ou demonstrações contábeis necessários para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício. § 5o As notas explicativas devem: I – apresentar informações sobre a base de preparação das demonstrações financeiras e das práticas contábeis específicas selecionadas e aplicadas para negócios e eventos significativos;

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Page 10: FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE BANCO CENTRAL 2013 MÍRIAN P. AMORIM 1

Art. 176• II – divulgar as informações exigidas pelas

práticas contábeis adotadas no Brasil que não estejam apresentadas em nenhuma outra parte das demonstrações financeiras;

• III – fornecer informações adicionais não indicadas nas próprias demonstrações financeiras e consideradas necessárias para uma apresentação adequada; e

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Page 11: FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE BANCO CENTRAL 2013 MÍRIAN P. AMORIM 1

Art. 176IV – indicar: a) os principais critérios de avaliação dos elementos

patrimoniais, especialmente estoques, dos cálculos de depreciação, amortização e exaustão, de constituição de provisões para encargos ou riscos, e dos ajustes para atender a perdas prováveis na realização de elementos do ativo;

b) os investimentos em outras sociedades, quando relevantes (art. 247, parágrafo único);

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Page 12: FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE BANCO CENTRAL 2013 MÍRIAN P. AMORIM 1

Art. 176c) o aumento de valor de elementos do ativo

resultante de novas avaliações (art. 182, § 3o); d) os ônus reais constituídos sobre elementos do

ativo, as garantias prestadas a terceiros e outras responsabilidades eventuais ou contingentes;

e) a taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações a longo prazo;

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Art. 176f) o número, espécies e classes das ações do capital

social; g) as opções de compra de ações outorgadas e

exercidas no exercício; h) os ajustes de exercícios anteriores (art. 186, § 1o); e i) os eventos subsequentes à data de encerramento do

exercício que tenham, ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação financeira e os resultados futuros da companhia.

13

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Art. 177 § 3o As demonstrações financeiras das

companhias abertas observarão, ainda, as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários e serão obrigatoriamente submetidas a audito

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Page 15: FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE BANCO CENTRAL 2013 MÍRIAN P. AMORIM 1

CESPE TELEBRAS 2013Com base nas Leis n.º 6.404/1976, n.º 11.638/2007 e n.º 11.941/2009, julgue:Nas notas explicativas devem ser indicados os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, de cálculos de depreciação, de constituição de provisões para encargos ou riscos e dos ajustes para atender a perdas prováveis na realização de elementos do ativo.

15

c

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CESPE TELEBRAS - ES 2013

As demonstrações financeiras das companhias abertas estão sujeitas às normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários e, quando necessário, serão submetidas a auditoria, realizada por auditores internos registrados nesta comissão.

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E

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CESPE TCE - ES 2013

O passivo a descoberto configura a existência de patrimônio líquido negativo.

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c

Page 18: FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE BANCO CENTRAL 2013 MÍRIAN P. AMORIM 1

CESPE SECONT - ES 2013As notas explicativas devem apresentar informações sobre a base de preparação das demonstrações financeiras e das práticas contábeis específicas selecionadas e aplicadas para negócios e eventos significativos.

A companhia não deve divulgar, nas notas explicativas, informações referentes aos investimentos em outras sociedades, mesmo quando relevantes.

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E

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CESPE TCE- ES 2013

Uma companhia fechada com patrimônio líquido inferior a R$ 2.000.000,00 na data do balanço não está obrigada a elaborar e publicar a demonstração dos fluxos de caixa.

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c

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• É a demonstração que apresenta de forma ordenada o resumo das receitas auferidas e despesas incorridas pelas empresas em cada exercício social, de modo a evidenciar o resultado líquido do exercício.

DRE - Conceito

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• Fornecer aos usuários das informações contábeis os elementos sobre a formação o resultado do exercício, permitindo-lhes a análise da situação econômica da companhia.

DRE: Objetivo

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DRE art. 187 – Lei n.º 6.404/1976

Art. 187. A demonstração do resultado do exercício discriminará:I - a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos;II - a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto;

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DRE art. 187 – Lei n.º 6.404/1976

III - as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais;IV – o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas; (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

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DRE art. 187 – Lei n.º 6.404/1976(...) V - o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para o imposto;VI – as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa; (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

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DRE art. 187 – Lei n.º 6.404/1976

(...) VII - o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social.

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DRE art. 187 – Lei n.º 6.404/1976§ 1º Na determinação do resultado do exercício serão computados:a) as receitas e os rendimentos ganhos no período,

independentemente da sua realização em moeda; e

b) b) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspondentes a essas receitas e rendimentos.

§ 2o (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) (Revogado pela Lei nº 11.638,de 2007)

Page 27: FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE BANCO CENTRAL 2013 MÍRIAN P. AMORIM 1

DRE

LEI

6.404

RECEITA BRUTA DAS VENDAS E SERVIÇOS (RBVS)

(-) DEDUÇÕES, ABATIMENTOS E IMPOSTOS (DAI)

(=) RECEITA LÍQUIDA DAS VENDAS E SERVIÇOS (RLVS)

(-) CUSTO DA MERCADORIA VENDIDA (CMV)

(=) LUCRO BRUTO (LB)

(+) OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS (ORO)

(-) DESPESAS OPERACIONAIS (DO)

(=) LUCRO OPERACIONAL LÍQUIDO (LOL)

(+) OUTRAS RECEITAS (OR)

(-) OUTRAS DESPESAS (OD)

(=) LUCRO ANTES DO IR E CSLL (LACSIR)

(-) IR E CSLL

(=) LUCRO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES DE TERCEIROS (LAPTL)

(-) PARTICIPAÇÕES DE TERCEIROS NOS LUCROS (PTL’S)

(=) LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO (LLE)

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• Debenturistas• Empregados• Administradores• Partes beneficiárias• Fundos de Assistência e Previdência de Empregados

Participações de Terceiros nos lucros

28

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DRE

CPC

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RECEITAS

(-) CMV, CPV OU CSP

(=) LUCRO BRUTO

(+) OUTRAS RECEITAS

(-) DESPESAS COM VENDAS, GERAIS, ADMINISTRATIVAS

(=) RESULTADO ANTES DAS RECEITAS E DESPESAS FINANCEIRAS

(±) DESPESAS E RECEITAS FINANCEIRAS

(=) RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS SOBRE O LUCRO

(-) DESPESAS COM TRIBUTOS SOBRE O LUCRO

(=) RESULTADO LÍQUIDO DAS OPERAÇÕES CONTINUADAS

(±) RESULTADO LÍQUIDO DAS OPERAÇÕES DESCONTINUADAS

(±) RESULTADO APÓS TRIBUTOS DECORRENTES DA MENSURAÇÃO AO VALOR JUSTO MENOS DESP. COM VENDAS OU BAIXA DE ATIVOS À DISPOSIÇÃO DE VENDAS QUE CONSTITUEM A UNIDADE OPERACIONAL DESCONTINUADA

(=) LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO (LLE)

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CESPE - 2011 - TRE-ES - Técnico de Contabilidade

No final do período contábil, após os lançamentos de ajustes, uma entidade obteve os seguintes saldos contábeis.

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R$abatimentos sobre vendas 1.200custo da mercadoria vendida 63.000devolução de vendas 4.000fretes de vendas 5.000ICMS sobre vendas 7.000Seguro transporte compra 1.000vendas 100.000

Nessa situação, as vendas líquidas do período somaram R$ 25.000,00.

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Receita Bruta das Vendas e ServiçosVendas 100.000

(-) Deduções, abatimentos e impostos (12.200)(-) Devolução de vendas (4.000)(-) abatimentos sobre vendas (1.200)(-) ICMS sobre vendas (7.000)

(=) Vendas líquidas 87.800(-) Custo da mercadoria vendida (63.000)(=) Lucro Operacional Bruto 24.800(-) Despesas operacionais (5.000)(-) Fretes de vendas (5.000)

(=) Lucro Operacional Líquido 19.800

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R$abatimentos sobre vendas 1.200custo da mercadoria vendida 63.000devolução de vendas 4.000fretes de vendas 5.000ICMS sobre vendas 7.000Seguro transporte compra 1.000vendas 100.000

Nessa situação, as vendas líquidas do período somaram R$ 25.000,00.

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Page 34: FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE BANCO CENTRAL 2013 MÍRIAN P. AMORIM 1

(Consultor – SEFAZ – ES – CESPE

O valor do lucro bruto é determinado por meio da dedução do valor do custo das mercadorias e serviços do valor da receita líquida do período.

C

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(Consultor – SEFAZ – ES – CESPE)

Julgue os itens a seguir, acerca do registro contábil de certa empresa que vendeu uma mercadoria com desconto concedido ao comprador no ato da operação.

O desconto deve ser tratado contabilmente como desconto comercial. C

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Page 36: FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE BANCO CENTRAL 2013 MÍRIAN P. AMORIM 1

CONTADOR DO TRE – ES – CESPE

A demonstração do resultado do exercício não abrange a forma como o lucro eventualmente apurado será distribuído, mas inclui as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias.

C

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Page 37: FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE BANCO CENTRAL 2013 MÍRIAN P. AMORIM 1

CESPE – TELEBRAS – 2013Em relação à elaboração da demonstração de resultado do exercício, de acordo com os pronunciamentos técnicos do CPC, julgue os itens a seguir. A mensuração da receita é feita pelo valor nominal das contraprestações recebidas ou a receber.

37

E

Page 38: FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE BANCO CENTRAL 2013 MÍRIAN P. AMORIM 1

CESPE – TELEBRAS – 2013

Em relação à elaboração da demonstração de resultado do exercício, de acordo com os pronunciamentos técnicos do CPC, julgue os itens a seguir. As despesas podem ser classificadas na demonstração do resultado do exercício de acordo com sua natureza ou função.

38

C

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DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

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ART. 188

As demonstrações referidas nos incisos IV e V do caput do art. 176 desta Lei indicarão, no mínimo: I – demonstração dos fluxos de caixa – as alterações ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa e equivalentes de caixa, segregando-se essas alterações em, no mínimo, 3 (três) fluxos: a) das operações; b) dos financiamentos; e c) dos investimentos

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Page 41: FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE BANCO CENTRAL 2013 MÍRIAN P. AMORIM 1

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Demonstração dos Fluxos de Caixa (Método Direto)1. Fluxo das Operações

2. Fluxo de Financiamentos

3. Fluxo de Investimentos

4. Geração Líquida de Caixa e Equivalentes (1+2+3)Saldo Final de Caixa e EquivalentesSaldo Inicial de Caixa e Equivalentes5. Geração Líquida de Caixa e Equivalentes (SF – SI)

Page 42: FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE BANCO CENTRAL 2013 MÍRIAN P. AMORIM 1

CPC 03

• Caixa compreende numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis.

• Equivalentes de caixa são aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor.

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Page 43: FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE BANCO CENTRAL 2013 MÍRIAN P. AMORIM 1

CPC 03

• Caixa compreende numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis.

• Equivalentes de caixa são aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor.

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Page 44: FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE BANCO CENTRAL 2013 MÍRIAN P. AMORIM 1

CPC 03Os fluxos de caixa decorrentes das atividades operacionais são basicamente derivados das principais atividades geradoras de receita da entidade. Portanto, eles geralmente resultam das transações e de outros eventos que entram na apuração do lucro líquido ou prejuízo. Exemplos de fluxos de caixa que decorrem das atividades operacionais são:

(a) recebimentos de caixa pela venda de mercadorias e pela prestação de serviços;

(b) recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e outras receitas;

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Page 45: FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE BANCO CENTRAL 2013 MÍRIAN P. AMORIM 1

CPC 03(c) pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços;

(d) pagamentos de caixa a empregados ou por conta de empregados;

(e) recebimentos e pagamentos de caixa por seguradora de prêmios e sinistros, anuidades e outros benefícios da apólice;

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Page 46: FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE BANCO CENTRAL 2013 MÍRIAN P. AMORIM 1

CPC 03(f) pagamentos ou restituição de caixa de impostos sobre a renda, a menos que possam ser especificamente identificados com as atividades de financiamento ou de investimento; e

(g) recebimentos e pagamentos de caixa de contratos mantidos para negociação imediata ou disponíveis para venda futura.

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Page 47: FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE BANCO CENTRAL 2013 MÍRIAN P. AMORIM 1

Fluxo de investimento(a) pagamentos de caixa para aquisição de ativo

imobilizado, intangível e outros ativos de longo prazo.

(b) recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, intangível e outros ativos de longo prazo;

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Page 48: FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE BANCO CENTRAL 2013 MÍRIAN P. AMORIM 1

Fluxo de financiamento• (a) caixa recebido pela emissão de ações ou

outros instrumentos patrimoniais;

• (b) pagamentos de caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações da entidade;

• (c) caixa recebido proveniente da emissão de debêntures, empréstimos, títulos e valores, hipotecas e outros empréstimos de curto e longo prazos;

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Page 49: FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE BANCO CENTRAL 2013 MÍRIAN P. AMORIM 1

Fluxo de financiamento• (d) amortização de empréstimos e

financiamentos, incluindo debêntures emitidas, hipotecas, mútuos e outros empréstimos de curto e longo prazos; e

• (e) pagamentos de caixa por arrendatário, para redução do passivo relativo a arrendamento mercantil financeiro.

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Page 50: FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE BANCO CENTRAL 2013 MÍRIAN P. AMORIM 1

Fluxo das operações

(+) recebimentos de clientes

(+) recebimentos de dividendos

(+) recebimentos de aluguéis

(+) recebimentos de juros

(-) pagamentos a fornecedores

(-) pagamenos de salários

(-) pagamentos de impostos

(-) pagamentos de juros e encargos financeiros

(-) pagamentos de despesas (em geral)

DFC – MÉTODO DIRETO

Page 51: FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE BANCO CENTRAL 2013 MÍRIAN P. AMORIM 1

Fluxo de Financiamentos

(+) recebimentos por integralização de capital

(+) empréstimos obtidos

(+) debêntures emitidas

(-) amortização do principal em empréstimos

(-) resgate de debêntures anteriormente emitidas

(-) reembolso de capital

(-) pagamentos de dividendos

Page 52: FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE BANCO CENTRAL 2013 MÍRIAN P. AMORIM 1

Fluxo de Investimentos

(+) receita na alienação do imobilizado

(+) receita na alienação de participações

(-) aquisições de imobilizados

(-) aquisições de participações

Page 53: FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE BANCO CENTRAL 2013 MÍRIAN P. AMORIM 1

DFC – Método Direto

Pagamentos a fornecedores

Saldo inicial de fornecedores

(+) compras a prazo

(±) Δ de adiantamentos a fornecedores

(-) saldo final da conta fornecedores

(=) Pagamento a fornecedores

Page 54: FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE BANCO CENTRAL 2013 MÍRIAN P. AMORIM 1

DFC – Método Direto

Recebimentos de clientes

Saldo inicial de clientes

(+) vendas a prazo

(±) Δ PDD

(±) Δ de adiantamentos de clientes

(-) saldo final da conta clientes

(=) recebimento de clientes

Page 55: FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE BANCO CENTRAL 2013 MÍRIAN P. AMORIM 1

DFC – Método Direto

Pagamentos de despesas

Saldo inicial de contas a pagar

(+) despesas do período

(±) Δ de despesas antecipadas

(-) saldo final de contas a pagar

(-) pagamento de despesas

Page 56: FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE BANCO CENTRAL 2013 MÍRIAN P. AMORIM 1

DFC – Método Indireto

Fluxo das operações

(±) LLE/PLE

(+) Depreciação

(+) Amortização

(+) Exaustão

(-) ganhos de capital

(+) perdas de capital

(-) reduções de passivo circulante

(+) aumentos de passivos circulantes

(+) reduções de ativos circulantes

(-) aumentos de ativos circulantes

(=) Fluxo das operações

Page 57: FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE BANCO CENTRAL 2013 MÍRIAN P. AMORIM 1

57

CESPE – TELEBRAS 2013A respeito das regras do CPC para a classificação de transações na demonstração dos fluxos de caixa, julgue os itens que se seguem. 71 A conversão de debêntures em ações deve ser apresentada como atividade de financiamento na demonstração dos fluxos de caixa da sociedade que as emitiu. 72 A redução do saldo da conta fornecedores, do passivo circulante, decorrente do pagamento de bens e serviços adquiridos a prazo, trará reflexos no valor do caixa líquido das atividades de financiamento.

E

E

Page 58: FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE BANCO CENTRAL 2013 MÍRIAN P. AMORIM 1

58

CESPE – TELEBRAS 2013A respeito das regras do CPC para a classificação de transações na demonstração dos fluxos de caixa, julgue os itens que se seguem. 73 Os fluxos de caixa decorrentes de imposto de renda se classificam como fluxos de caixa operacionais e jamais se admite outra classificação para essas movimentações. 74 O pagamento, em dinheiro, de empréstimo obtido por instituição não financeira, cujo valor inclua o principal e os juros, pode ser classificado em duas atividades distintas: a parte dos juros, como atividade operacional; e a parte do valor principal, como atividade de financiamento.

E

C

Page 59: FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE BANCO CENTRAL 2013 MÍRIAN P. AMORIM 1

59

CESPE – TRE MS 2013

acréscimos no ativo circulante 30.000,00alienação do intangível 3.000,00aquisição de imobilizado 60.000,00decréscimos no passivo circulante 12.000,00depreciação/amortização do período 20.000,00lucro líquido 80.000,00pagamento de empréstimo longo prazo 50.000,00tomada de financiamentos 40.000,00

Page 60: FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE BANCO CENTRAL 2013 MÍRIAN P. AMORIM 1

De acordo com dados da tabela acima, levantados para a elaboração da demonstração do fluxo de caixa de determinada empresa, o caixa líquido

A. gerado pelas atividades operacionais foi de R$ 58.000.B. gerado pelas atividades operacionais foi de R$ 160.000.C. consumido pelas atividades de financiamento foide R$ 50.000.D. consumido pelas atividades de financiamento foi deR$ 110.000.E. consumido pelas atividades de investimento foi deR$ 37.000.

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Page 61: FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE BANCO CENTRAL 2013 MÍRIAN P. AMORIM 1

DFC – Método IndiretoFluxo das operações

(±) LLE/PLE 80.000

(+) Depreciação/ amortização 20.000

(-) Acréscimos de AC (30.000)

(-) decréscimos de PC (12.000)

(=) Fluxo das operações 58.000

(+) tomada de financiamentos 40.000

(-) pagamento de empréstimo longo prazo 50.000

(=) Fluxo dos financiamentos 90.000

(+) alienação do intangível 3.000

(-) aquisição de imobilizado (60.000)

(=) Fluxo de investimentos (57.000)

Aumento de caixa e equivalente 91.000

Page 62: FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE BANCO CENTRAL 2013 MÍRIAN P. AMORIM 1

De acordo com dados da tabela acima, levantados para a elaboração da demonstração do fluxo de caixa de determinada empresa, o caixa líquido

A. gerado pelas atividades operacionais foi de R$ 58.000.B. gerado pelas atividades operacionais foi de R$ 160.000.C. consumido pelas atividades de financiamento foi de R$ 50.000.D. consumido pelas atividades de financiamento foi de R$ 110.000.E. consumido pelas atividades de investimento foi de R$ 37.000.

62

A

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saldo inicial 1.500entradasrecebimentos de vendas 9.500empréstimos bancários 470aumento de capital 1.500saídascompra de veículos 300compra de imóveis 1.000aquisição de participações 2.140compras do período 5.000despesas operacionais 880despesas financeiras 500dividendos pagos 850

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A tabela acima, com valores em reais, apresenta os dados relativos a todas as movimentações de caixa e equivalentes de caixa de uma empresa em dado período. Com base nessas informações, julgue os itens a seguir, relativos à demonstração de fluxo de caixa (DFC) da referida empresa.

A variação no saldo de caixa do período foi positiva.

64

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Demonstração dos Fluxos de Caixa (Método Direto)1. Fluxo das Operações 3.120

recebimentos de vendas 9.500compras do período (5.000)despesas operacionais (880)despesas financeiras (500)

2. Fluxo de Investimentos (3.440)compra de veículos (300)compra de imóveis (1.000)aquisição de participações (2.140)

3. Fluxo de Financiamentos 1.970empréstimos bancários 470aumento de capital 1.500

4. Aumento de Caixa e Equivalentes 1.650 Saldo Final de Caixa e Equivalentes

(-) Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes (1.500)

5. Aumento Caixa e Equivalentes

3.150

1.650

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A tabela acima, com valores em reais, apresenta os dados relativos a todas as movimentações de caixa e equivalentes de caixa de uma empresa em dado período. Com base nessas informações, julgue os itens a seguir, relativos à demonstração de fluxo de caixa (DFC) da referida empresa.

A variação no saldo de caixa do período foi positiva.

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O caixa gerado pelas atividades operacionais foi menor do que o gerado pelas atividades de financiamento.

As atividades de investimento geraram uma redução de caixa superior a R$ 3.500,00.

Para construir a DFC pelo método indireto, além dasinformações acima, a empresa necessitará também de informações sobre o resultado do exercício e sobre a variação do saldo de alguns itens do ativo e do passivo.

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DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

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ART. 188

As demonstrações referidas nos incisos IV e V do caput do art. 176 desta Lei indicarão, no mínimo:(...)

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II – demonstração do valor adicionado – o valor da riqueza gerada pela companhia, a sua distribuição entre os elementos que contribuíram para a geração dessa riqueza, tais como empregados, financiadores, acionistas, governo e outros, bem como a parcela da riqueza não distribuída. (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

Demonstração do Valor Adicionado

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1 – RECEITAS Vendas(-) PCLD2 – INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (inclui o ICMS, IPI, PIS e COFINS) 3 – VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) 4 – DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO 5 – VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4) 6. VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIAReceitas financeirasReceitas de equivalência patrimonial7 – VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6) 8 – DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 8.1) Pessoal 8.2) Impostos, taxas e contribuições 8.3) Remuneração de capitais de terceiros despesas financeirasdespesas de aluguéis8.4) Remuneração de capitais próprios dividendos distribuídosJuros sobre capital próprio distribuídoslucros retidos

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CPC 09• A DVA está fundamentada em conceitos

macroeconômicos, buscando apresentar, eliminados os valores que representam dupla-contagem, a parcela de contribuição que a entidade tem na formação do Produto Interno Bruto (PIB). Essa demonstração apresenta o quanto a entidade agrega de valor aos insumos adquiridos de terceiros e que são vendidos ou consumidos durante determinado período.

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CPC 09

• Valor adicionado representa a riqueza criada pela empresa, de forma geral medida pela diferença entre o valor das vendas e os insumos adquiridos de terceiros. Inclui também o valor adicionado recebido em transferência, ou seja, produzido por terceiros e transferido à entidade.

• Receita de venda de mercadorias, produtos e serviços

representa os valores reconhecidos na contabilidade a esse título pelo regime de competência e incluídos na demonstração do resultado do período.

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CPC 09• Outras receitas representam os valores que

sejam oriundos, principalmente, de baixas por alienação de ativos não-circulantes, tais como resultados na venda de imobilizado, de investimentos, e outras transações incluídas na demonstração do resultado do exercício que não configuram reconhecimento de transferência à entidade de riqueza criada por outras entidades.

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CPC 09

• Venda de mercadorias, produtos e serviços - inclui os valores dos tributos incidentes sobre essas receitas (por exemplo, ICMS, IPI, PIS e COFINS), ou seja, corresponde ao ingresso bruto ou faturamento bruto, mesmo quando na demonstração do resultado tais tributos estejam fora do cômputo dessas receitas.

• Outras receitas - da mesma forma que o item anterior, inclui os tributos incidentes sobre essas receitas.

• Provisão para créditos de liquidação duvidosa – Constituição/Reversão - inclui os valores relativos à constituição e reversão dessa provisão.

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CPC 09• Insumo adquirido de terceiros representa os

valores relativos às aquisições de matérias-primas, mercadorias, materiais, energia, serviços, etc. que tenham sido transformados em despesas do período. Enquanto permanecerem nos estoques, não compõem a formação da riqueza criada e distribuída.

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CPC 09• Nos valores dos custos dos produtos e

mercadorias vendidos, materiais, serviços, energi,a etc. consumidos, devem ser considerados os tributos incluídos no momento das compras (por exemplo, ICMS, IPI, PIS e COFINS), recuperáveis ou não. Esse procedimento é diferente das práticas utilizadas na demonstração do resultado.

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CPC 09 • Depreciação, amortização e exaustão

representam os valores reconhecidos no período e normalmente utilizados para conciliação entre o fluxo de caixa das atividades operacionais e o resultado líquido do exercício.

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CPC 09• Valor adicionado recebido em transferência

representa a riqueza que não tenha sido criada pela própria entidade, e sim por terceiros, e que a ela é transferida, como por exemplo receitas financeiras, de equivalência patrimonial, dividendos, aluguel, royalties, etc. Precisa ficar destacado, inclusive para evitar dupla-contagem em certas agregações.

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CPC 09• Valor adicionado recebido em transferência

representa a riqueza que não tenha sido criada pela própria entidade, e sim por terceiros, e que a ela é transferida, como por exemplo receitas financeiras, de equivalência patrimonial, dividendos, aluguel, royalties, etc. Precisa ficar destacado, inclusive para evitar dupla-contagem em certas agregações.

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vendas de mercadorias 7.200 lucros retidos 310 resultado de equivalência patrimonial (receita) 30 receitas financeiras 150 custo das mercadorias vendidas (inclui ICMS, IPI, PIS e COFINS) 4.800 despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa 2 despesas de depreciação, amortização e exaustão 130 despesas de aluguéis 250 dividendos distribuídos 50 despesas de pessoal 328 despesas de impostos, taxas e contribuições (não inclui ICMS, IPI, PIS e COFINS) 980despesas financeiras 500juros sobre o capital próprio distribuídos 30

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CESPE – TELEBRAS 2013

Os dados apresentados acima (em milhares de reais) se referem ao exercício social da companhia ABC, encerrado em 31/12/2012.

Com base nesses dados, julgue os itens subsequentes. 91 A remuneração de capitais próprios foi superior a

R$ 360.000,00.

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CESPE – TELEBRAS 2013

92. O valor adicionado total a distribuir foi inferior a R$ 2.200.000,00.

93. O valor da remuneração de capitais de

terceiros foi R$ 500.000,00. 94. O valor adicionado bruto foi superior a R$

2.300.000,00.

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1 – RECEITAS 7.198Vendas 7.200 (-) PCLD -2 2 – INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS -4.8003 – VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) 2.3984 – DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO -1305 – VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE 2.2686. VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 180Receitas financeiras 150 Receitas de equivalência patrimonial 30 7 – VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR 2.4488 – DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 2.448 8.1) Pessoal 3288.2) Impostos, taxas e contribuições 9808.3) Remuneração de capitais de terceiros 750despesas financeiras 500 despesas de aluguéis 250 8.4) Remuneração de capitais próprios 390dividendos distribuídos 50 juros sobre capital próprio distribuídos 30 lucros retidos 310

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CESPE – TELEBRAS 2013

Os dados apresentados acima (em milhares de reais) se referem ao exercício social da companhia ABC, encerrado em 31/12/2012.

Com base nesses dados, julgue os itens subsequentes. 91 A remuneração de capitais próprios foi superior a

R$ 360.000,00.

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CESPE – TELEBRAS 2013

92. O valor adicionado total a distribuir foi inferior a R$ 2.200.000,00.

93. O valor da remuneração de capitais de

terceiros foi R$ 500.000,00.

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CESPE – TELEBRAS 2013

94. O valor adicionado bruto foi superior a R$ 2.300.000,00.

95 O valor adicionado recebido em transferência foi inferior a R$ 30.000,00.

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DEMONSTRAÇÃO DOS LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS

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        Art. 186. A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados discriminará:

      I - o saldo do início do período, os ajustes de exercícios anteriores e a correção monetária do saldo inicial;

    II - as reversões de reservas e o lucro líquido do exercício;

    III - as transferências para reservas, os dividendos, a parcela dos lucros incorporada ao capital e o saldo ao fim do período.

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§ 1º Como ajustes de exercícios anteriores serão considerados apenas os decorrentes de efeitos da mudança de critério contábil, ou da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, e que não possam ser atribuídos a fatos subseqüentes.

§ 2º A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá indicar o montante do dividendo por ação do capital social e poderá ser incluída na demonstração das mutações do patrimônio líquido, se elaborada e publicada pela companhia.

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ESTRUTURA DA DLPA

Saldo inicial de LPA

(±) Ajustes de exercícios anteriores

(+) Reversão da Reserva para Contingências

(+) Reversões de Outras reservas

(±)LLE/ PLE

(-) Transferências para reservas de lucros

(-) Montante do dividendo proposto

(-) Parcela de Lucros Incorporada ao Capital

(-) Dividendos Intermediários

(=) SALDO FINAL DE LPA

(=) SALDO À DISPOSIÇÃO DA ASSEMBLÉIA

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CESPE TJES 2011

• Na demonstração de lucros ou prejuízos acumulados, devem-se discriminar, reversões de reservas, transferências para reservas, dividendos, parcela dos lucros incorporada ao capital e saldo ao término do período.

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saldo anterior -lucro líquido do período 120.000 120.000reserva legal (6.000) -6.000reserva de lucros a realizar (43.000) -43.000reserva de contingências (13.500) -13.500reserva estatutária (16.000) -16.000reversão da reserva de lucros a realizar 82.000 82.000dividendos declarados (123.500) -123.500saldo final -

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CESPE TRT 10ª REGIÃO - 2013

Com referência à demonstração hipotética dos lucros ou prejuízos acumulados no período encerrado em 31/12/2012 (em R$) acima apresentada, julgue os próximos itens de acordo com a legislação vigente.

67 A reversão da reserva de lucros a realizar poderia ser feita em contrapartida à conta de capital social, sem transitar na conta de lucros ou prejuízos acumulados e na base de cálculo de dividendos obrigatórios.

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CESPE TRT 10ª REGIÃO - 2013

68. A reserva estatutária deve limitar-se a 10% do lucro líquido e deve ter como finalidade única reter recursos para o financiamento do capital de giro da empresa.

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Lei 6.404/1976

Art. 194. O estatuto poderá criar reservas desde que, para cada uma:

I - indique, de modo preciso e completo, a sua finalidade;

II - fixe os critérios para determinar a parcela anual dos lucros líquidos que serão destinados à sua constituição; e

III - estabeleça o limite máximo da reserva.

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CESPE TRT 10ª REGIÃO - 2013

• 69 A reversão da reserva de contingências deve ser feita obrigatoriamente a crédito de lucros acumulados.

• 70 A demonstração em apreço apresenta erro ao registrar distribuição de dividendos com valor superior ao lucro líquido gerado no período.

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Art. 197

• § 2o A reserva de lucros a realizar somente poderá ser utilizada para pagamento do dividendo obrigatório e, para efeito do inciso III do art. 202, serão considerados como integrantes da reserva os lucros a realizar de cada exercício que forem os primeiros a serem realizados em dinheiro. (Incluído pela Lei nº 10.303, de 2001)

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Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido - DMPL

Expõe as variações ocorridas no PL durante todo o exercício, em todas as contas do PL.

Indica o montante do dividendo por ação do capital, calculado de acordo com o estatuto ou com as regras do art. 202, da Lei 6.404/76

CUIDADO: O Lucro Líquido por ação vem na DRE.

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ESTRUTURA DA DMPL

A DMPL contemplará

1. A descrição das mutações

2. O capital realizado atualizado

3. As reservas de capital

4. Os ajustes de avaliação patrimonial

5. As reservas de Lucros

6. As ações em tesouraria

7. Os resultados acumulados

8. O total do PL

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DMPLSaldos iniciais:Capital social 50.000Reservas de capital 6.000Ajustes de avaliação patrimonial (1.000)Reservas de lucros 8.000Ações em Tesouraria (3.000)Lucros acumulados 0

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OPERAÇÕESAjuste positivo de exercícios anteriores: 5.000Aumentos de capital em dinheiro : 10.000Reversão de reservas de lucros : 2.000Aumento de reservas de capital : 3.000LLE : 7.000Destinação para reservas de lucros : 1.500Uso de lucros para aumento de capital : 8.000Destinação para dividendos : 4.500

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Descrição CapitalSocial

Reservas Capital

AAP Reservas Lucros

Açõesem Tesouraria

Result. Acumul.

Total

Saldo inicial

50.000 6.000 (1.000) 8.000 (3.000) 0 60.000

Ajustes de Ex. Anter.

5.000 5.000

Aumentos de Capital

10.000 10.000

Reversões Reservas

(2.000) 2.000 0

Aumentos Res. Cap.

3.000 3.000

LLE/PLE 7.000 7.000

Destinaçãode Lucros

8.000 1.500 (9.500) 0

Dividendos (4.500) (4.500)

Total 68.000 9.000 (1.000) 7.500 (3.000) 0 80.500

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CESPE - PMRB

• Integram a demonstração das mutações do patrimônio líquido, sem afetar o total do patrimônio líquido, a distribuição de dividendos com utilização de reservas de lucros e a aquisição das próprias ações para permanência em tesouraria.

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