fundamentos científicos da transmutação sexual

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  • 8/12/2019 Fundamentos cientficos da transmutao sexual

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    facilmente demonstrvel que tanto o homem quanto a mulher demandam com freqncia a unio sexualno exclusivamente com fins de procriao, mas por razes afetivas e espirituais. Portanto no seriaanormal, neste momento histrico de grandes desequilbrios demogrficos, recomendarmos a unio sexualtntrica natural, sem finalidade de propagao da espcie, em favor do Amor e da Harmonia Universal.

    A potncia criadora infinita e extraordinria, pois mesmo quando se transmuta a energia sexual, com oaproveitamento total dos espermatozides, como estes so excessivamente volteis, sempre possvel que

    um deles escape provocando a fecundao.Os antigos textos hindus denominam os filhos nascidos nestas circunstncias de Filhos da Sabedoria. De

    fato esse espermatozide realmente especial por haver sido selecionado entre 6 milhes.

    A idia equivocada de que a unio sexual sem a perda do licor seminal seja algo quase impossvel oucontrria natureza, carece de argumentao cientfica e contraditada pelos exemplos abundantes dehomens e mulheres que a realizam com excelentes resultados prticos.

    Gozar do xtase ininterrupto do intercmbio magntico sexual possvel quando se adquire vontade edeterminao para no se deixar levar pela iluso do pseudo prazer do orgasmo.

    As crticas mais freqentes unio sexual tntrica geralmente provm daqueles que a tentaram e, pordebilidade, fracassaram. Esse fracasso normalmente ocorre por falta de informaes corretas a respeito do

    processo de transmutao.

    H que se distinguir claramente os dois mtodos: no coito ordinrio, no h controle da excitao sexual, oque cria muitas vezes situaes incontrolveis. Os movimentos so rpidos, violentos e convulsivos. Nestemtodo o propsito bsico a perda de energias como uma forma de escape e distenso. No ato tntrico, osmovimentos so lentos porm firmes e fortes. Tem um carter afetivo mais pronunciado e um ritmotranquilo que favorece a inibio da ejaculao.

    Neste mtodo se produz um alegre intercmbio de magnetismo que pode ser prolongado sem provocar

    tenses nem reaes violentas, como as contraes orgsticas que sempre culminam em grandes perdas deenergias.

    Os mais eficazes divulgadores do amor tntrico so aqueles que o praticaram e experimentaram em simesmos, no seu prprio laboratrio alqumico, e constataram os imensos benefcios da renovao dasenergias e aumento da felicidade e prazer sexual.

    Observem como o coito ordinrio geralmente tem um final rpido e imprevisto, terminando em cansao,desgosto e tdio. Esses estados mrbidos do post coitus so a causa de sentimentos de temor, ressentimentos,vergonha e muitas vezes asco e repugnncia.

    O desengano, a frustrao e o desgosto frequentemente ocasionam sentimento de culpa e averso aoinstrumento de prazer. Isso explica a vergonha dos rgos sexuais.

    Na remota Lemria, enquanto reinavam a pureza e a inocncia, enquanto o sexo era uma atividade sagrada,praticado em rituais celebrados dentro dos templos, os homens e as mulheres jamais sentiam vergonha dosseus rgos sexuais pois eram instrumentos de felicidade, de amor e regozijo.

    Com o advento da prtica sexual involutiva proliferada pelas entidades tenebrosas lucifricas, eles passarama ter vergonha de seus rgos sexuais, pois estes deixaram de ser instrumentos de seu prazer e felicidade.Instintivamente sentiram a necessidade de escond-los.

    Uma grande quantidade de neuroses ocasionada por esse quadro patolgico do post coitum. Na seqnciavem o esfriamento, que provoca mais desengano, dio, divrcio, psicanlise etc.

    O coito ordinrio provoca a contrao das vesculas seminais produzindo a ejaculao.

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    O conbio sexual tntrico ativa as glndulas e deixa em repouso as vesculas seminais. Dessa forma o fluidoseminal conservado.

    Contrariando a sexologia moderna, o orgasmo ao invs de ser o pice, a culminao da unio sexual, suamorte e seu maior desmancha-prazeres. Ele ocasiona uma gama de distrbios inimaginveis. Afeta o sistemanervoso e predispe o organismo a toda ordem de enfermidades fsicas e psquicas, devido ao organismodesvitalizado no conseguir resistir por muito tempo aos assdios morbosos.

    Evidentemente as pessoas dotadas de forte estrutura fsica resistem mais. Podem at pensar que no soprejudicadas pela descarga seminal, mas como o tempo implacvel, mais cedo ou mais tarde acabamsucumbindo.

    O argumento preferido para criticar a magia sexual a alegao infundada de que esta prtica nociva sade por produzir um acmulo indesejado de smen nas vesculas seminais.

    Isso seria verdade se na prtica da magia sexual houvesse represso das energias. Se houvesseexclusivamente reteno do licor seminal.

    H trs fenmenos que podem ocorrer numa unio sexual:

    1. Extravasamento das energias.

    2. Represso das energias.

    3. Transmutao das energias.

    No extravasamento, as energias se perdem, o smen deliberadamente expulso, com a convico de queessa funo necessria e saudvel. Hoje em dia se cultua o orgasmo como sendo a fonte libertadora detodas as represses.

    Quanto represso, poderamos relatar pginas inteiras da histria universal que foram escritas, inspiradasem atrocidades, fanatismos religiosos, maquiavelismos polticos, sadismos etc., causados pela represso

    sexual. Enclausuramentos desumanos e hipcritas, ascetas convictos equivocados por uma pseudocastidade,falsas asceses, puritanismo vitoriano marcado por terrveis sentimentos de culpa.

    Tanto o extravasamento quanto a represso afastam o homem do seu Deus Interno, da paz eterna que estdentro de si mesmo. As causas de extravasamentos e represses so encontradas no acidente fatdico daLemria, a sada do den interno, a queda sexual fatal, o incio da vergonha, do medo e da culpabilidade.

    No pode haver alquimia profcua e verdadeira nesse quadro mrbido.

    O terceiro fenmeno, a transmutao, significa transformao de uma substncia grosseira em outra maissutil, transformao do chumbo em ouro, e pode ser observado amide na natureza: as guas que seacumulam nos rios, lagos, mares, evaporam-se e transformam-se em nuvens que depois se transformam

    novamente em guas.O ovo chocado pela galinha outro exemplo interessante de transmutao alqumica. A galinha utilizando oseu potencial trmico transforma as substncias orgnicas, oriundas do milho e raes, em grandesquantidades de clcio concentradas na casca do ovo.

    Durante o transe sexual tntrico, o fogo sexual do amor cria uma condio trmica especial que atua comocatalisador, transmutando o smen em vapores seminais. Esse fato impede que haja acmulo de smen nasvesculas seminais, contrariando as suposies dos leigos.

    Do ponto de vista fisiolgico, cientfico, convm ressaltar as pesquisas do dr. John Dervey Kellog,complementadas pelo dr. Guthrie, autoridades internacionais.

    Essas pesquisas rebatem o ponto de vista pseudo cientfico de que as emisses voluntrias de smenrepresentam uma funo necessria, uma medida auxiliar de escape para a acumulao de smen nasvesculas seminais.

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    Suas investigaes, confirmadas tambm por Goizet, indicam a existncia de um processo de reabsoro dosmen pelos vasos linfticos que se encontram ramificados em grande quantidade nas paredes das vesculasseminais. As vias linfticas o conduzem ao Receptculo Chyli, no abdome, onde reabsorvido, mescladocom os lquidos linfticos. Aps essa absoro ele sobe verticalmente pela via torcica (ducto torcico),

    penetra na veia subcava esquerda, e entra no sistema circulatrio atravs do corao.

    Vrias autoridades mdicas reconhecem a existncia da reabsoro seminal mas, talvez por no terem

    experimentado em si mesmos, no a proclamam formalmente.Goizet admite uma reabsoro das energias sexuais e atribui a ela o vigor fsico do homem e como a causade vivificao em homens e mulheres adultos que tenham testculos e ovrios ativos. Conclui que a perda dosmen implica na perda da fora. Dessa considerao se deduz que, para se obter um grau mais alto desade, h que se armazenar todas as secrees sexuais.

    Outra concluso interessante dessas pesquisas a relao entre o aumento da reabsoro e a elevao datemperatura dos rgos sexuais. Quando se quer aumentar consideravelmente a reabsoro do smen, devehaver um aumento de temperatura nas vesculas seminais. Esse aumento trmico favorece a conduo do

    smen absorvido pelo ducto torcico at o corao e a toda circulao.

    A melhor forma de se produzir esse aumento de temperatura sem dvida a prtica do Maithuna Yoga,cpula qumica sexual em que o homem e a mulher despertam seus fogos internos e condies trmicasformidveis para a absoro das energias criadoras.

    Est cientificamente comprovado que o envelhecimento da mulher est diretamente ligado debilitao e aomau funcionamento dos ovrios.

    Se houver enriquecimento de hormnios no sangue da mulher, o organismo feminino se renova de maneirasurpreendente.

    O segredo da conservao e renovao da juventude feminina consiste em preservar esses preciosos

    hormnios sexuais e isso possvel atravs da normalizao e reduo das menstruaes.

    Durante o perodo menstrual, a mulher perde uma quantidade considervel de hormnios. Com o decorrerdos anos, essas perdas vo ocasionando uma menor concentrao de sangue e os ovrios comeam a

    produzir menos hormnios. Essa reduo drstica na produo de hormnios est intimamente ligada menopausa. Podemos concluir que se no houvesse menstruao, no haveria menopausa econsequentemente a mulher no envelheceria, porque os hormnios ao invs de se dispersarem no fluxomenstrual, permaneceriam em circulao dentro do organismo enriquecendo todas as clulas sangneas,conservando sua jovialidade e feminilidade, evitando-se o aparecimento precoce de rugas e outros sinais deenvelhecimento.

    Uma das funes bsicas da menstruao eliminar mensalmente uma boa quantidade de toxinasindesejveis do organismo feminino. Por que as mulheres geralmente ficam irritadas e deprimidas nesse

    perodo? Simplesmente porque, devido descarga hormonal, se produz um desequilbrio no sistema nervosoque afeta o estado fsico e psquico da mulher.

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    O dr. Frank, famoso ginecologista americano, em seu livro Os Hormnios Sexuais Femininosdemonstra quea mulher pode reduzir consideravelmente o volume do fluxo menstrual atravs da dieta e higiene, e destamaneira conservar os hormnios femininos. Quanto menos descarga menstrual, menor a perda dehormnios e tanto mais ela preserva sua juventude e beleza.

    As investigaes do dr. Frank com relao aos hormnios femininos demonstraram que estes hormnios noesto presentes somente no fluxo menstrual, mas tambm nas membranas mucosas do tero. Isto indica que

    est presente na descarga da mucosa que acompanha a menstruao. Por isso, quando a mulher sofre deleucorria h uma debilitao do sistema nervoso e do crebro. Essas secrees so ricas em lecitina,colesterina. fosfatos (tal como no smen masculino) e sua perda faz com que estas substncias sejamretiradas do sangue e, por ltimo, dos tecidos, dos nervos e do crebro, que necessitam delas para suanutrio.

    Portanto, alm de reduzir o volume do fluxo menstrual, nesses casos necessrio curar-se a leucorreia.

    Segundo o dr. Frank, essa enfermidade pode ser curada com a mesma dieta e higiene que so eficazes paradiminuir a menstruao. Recomenda uma dieta pobre em protenas animais e rica em verduras, legumes,cereais etc.

    Esse pesquisador descobriu que a quantidade de hormnios sexuais femininos no sangue circulante damulher varia em cada ciclo menstrual. Apresenta-se um aumento brusco entre o 10 e o 15 dias, contandodesde o primeiro dia da menstruao, quando acontece a ovulao. A maior concentrao de hormniosocorre no primeiro dia de menstruao. Com o princpio desta, esses hormnios diminuem bruscamente nacirculao, por causa da sua perda (mucosa e sangue).

    Os hormnios sexuais femininos se encontram no sangue menstrual numa concentrao 4 a 6 vezes maiorque no sangue circulante, devido ao acmulo local desses hormnios na mucosa do tero. Assim fica claroque o fluxo menstrual e as secrees das mucosas contm uma concentrao de hormnios sexuaisfemininos considervel, e como eles exercem uma importncia muito grande nos processos de renovao e

    preservao da juventude na mulher, essencial diminuir a perda pela menstruao.