fundações rasas

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Fundações Fundações rasas são as que se apóiam logo abaixo da infraestrutura e se caracterizam pela transmissão da carga ao solo através das pressões distribuídas sob uma base. Neste grupo incluem os blocos de fundações, sapatas e radier. Os blocos são elementos de grande rigidez executados com concreto simples ou ciclópico. Blocos são estruturas não armadas. Os blocos são dimensionados de modo que as tensões de tração neles produzidas sejam absorvidas pelo próprio concreto. 1

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Fundações rasas

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  • Fundaes

    Fundaes rasas so as que se apiam logo

    abaixo da infraestrutura e se caracterizam pela

    transmisso da carga ao solo atravs das

    presses distribudas sob uma base.

    Neste grupo incluem os blocos de fundaes,

    sapatas e radier.

    Os blocos so elementos de grande rigidez

    executados com concreto simples ou ciclpico.

    Blocos so estruturas no armadas.

    Os blocos so dimensionados de modo que as

    tenses de trao neles produzidas sejam

    absorvidas pelo prprio concreto. 1

  • ap

    h = (a-ap)/2.tg

    As sapatas, ao contrrio dos blocos, so

    elementos de fundao executados em concreto

    armado, de altura reduzida em relao s

    dimenses da base e que se caracterizam

    principalmente por trabalhos a flexo.

    a

    h

    Concreto magro

    5 cm

    2

  • ap

    a

    h

    Concreto magro

    5 cm

    bp b

    d

    d

    H

    Planta Corte

    O solo nas primeiras camadas devem ter

    resistncia para suportar as cargas quando for

    utilizar fundaes rasas.

    Para efeito prtico, considera-se tcnica e

    economicamente adequado o uso de fundao

    direta quando o nmero de golpes do SPT for

    maior ou igual a 8 e a profundidade mxima no

    ultrapassar 2 m. 3

  • Sondagem 1 Sondagem 2 Sondagem 3

    S1 apresenta SPT maior que 8 abaixo de 2 m.

    S2 apresenta SPT (N) igual a 8 logo no primeiro

    metro.

    S3 0 a 1m camada resistente e de 2 a 3 m

    uma camada frgil.

    0m SPT

    1m 2

    2m 6

    3m 9

    4m 15

    5m 25

    6m 30

    7m 32

    8m 35

    0m SPT

    1m 8

    2m 12

    3m 15

    4m 20

    5m 25

    6m 28

    7m 30

    8m 39

    0m SPT

    1m 9

    2m 12

    3m 3

    4m 5

    5m 10

    6m 12

    7m 15

    8m 18

    4

  • Na sondagem 2 h necessidade de verificar as

    dimenses da fundao, ou seja, se melhor

    apoiar no primeiro metro ou no segundo, no

    qual indica n = 12 e trata-se de uma solo mais

    resistente.

    Na sondagem 3 apresenta uma camada

    bastante resistente sobre camadas frgeis.

    Objeto de um estudo mais aprofundado.

    Dimensionamento de blocos de fundaes

    h = (a-ao)/2.tg

    O valor de obtido de um grfico.

    s a tenso aplicada ao solo pelo bloco.

    (Carga do pilar mais peso prprio do bloco

    dividido pela rea da base). 5

  • t a tenso admissvel trao do concreto,

    cujo valor da ordem de fck/25 e no usamos

    valores maiores que 0,8 MPa.

    Tg()/=s/t-1

    30

    40

    50

    60

    70

    80

    90

    0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4

    s/t 6

  • Dados extras:

    Tabela de tenses admissveis

    s/t

    0,3 40o

    0,5 55o

    0,7 60o

    1,0 67o

    Descrio s (MPa)

    Rocha s, macia, sem

    laminaes ou sinal de

    decomposio

    3,0

    Rochas laminadas, com

    pequenas fissuras ou

    estratificadas

    1,5

    Rochas alteradas ou em

    decomposio

    Levar em conta a natureza

    da rocha me e grau de

    decomposio. 7

  • Descrio s

    (MPa)

    Solos granulares concrecionados conglomerados 1,0

    Solos pedregulhosos compactos e muito compactos 0,6

    Solos pedregulhosos fofos 0,3

    Areias muito compactas 0,5

    Areias compactas 0,4

    Areias mediamente compactas 0,2

    Argilas duras 0,3

    Argilas rijas 0,2

    Argilas mdias 0,1

    Siltes duros muito compactos 0,3

    Siltes rijos - compactos 0,2

    Siltes mdios mediamente compactos 0,1

    8

  • Exerccios:

    1) Dimensione um bloco de fundao confeccionado

    com concreto fck de 15 MPa, para suportar uma carga

    de 1700 kN aplicada por um pilar de 60x35 cm e

    apoiado num solo com s de 0,4 MPa. Despreze o peso

    prprio do bloco.

    A) Dimensionamento da base

    A = P/s = 1700kN/400kN/m = 4,25 m

    1 Soluo

    a=2,50 m e b=1,70m a.b=2,50.1,70=4,25m OK!

    2 Soluo

    a-ao = b-bo ... a-60=b-35 ... a=b+25

    a.b=42500cm ... b.(b+25)=42500 ... b+25.b-42500=0

    =b-4.a.c ... = 25-4.1.(-42500) = 170625

    9

  • b= (-b+)/(2.a) = (-25+170625)/(2.1)=194 cm

    USAR MLTIPLOS DE 5 CM, assim b = 195 cm.

    a=b+25 = 195+25 = 220 cm

    B) Determinao da altura

    t { , fck = 15MPa...15/25 = 0,6MPa. t = 0,6 MPa.

    s/t=0,4/0,6 = 0,66 pelo grfico = 60.

    1 soluo (a=2,50m e b=1,70m)

    h {

    fck/25

    0,8MPa

    (a-ao)/2.tg() = (2,5-0,6)/2.tg 60=1,65m

    (b-bo)/2.tg() = (1,7-0,35)/2.tg 60=1,17m 10

  • h = 1,65 m

    2 soluo (a=2,20m e b=1,95)

    h { h = 1,40 m

    Soluo

    1 resoluo (a=250cm, b=170cm e h=165cm)

    2 resoluo (a=220cm, b=195cm e h=140cm)

    (a-ao)/2.tg() = (2,2-0,6)/2.tg 60=1,40m

    (b-bo)/2.tg() = (1,95-0,35)/2.tg 60=1,40m

    ao

    bo

    a

    b

    h

    11

  • 2) Dimensione um bloco de fundao confeccionado

    com concreto fck de 20 MPa, para suportar uma carga

    de 2000 kN aplicada por um pilar de 30x30 cm e

    apoiado num solo com s de 1 MPa. Despreze o peso

    prprio do bloco.

    A) Dimensionamento da base

    A = P/s = 2000kN/1000kN/m = 2 m

    a=b=A=20000=141,4cm ...adotar 145cm

    B) Determinao da altura

    t { , fck = 20MPa...20/25 = 0,8MPa. t = 0,8 MPa.

    s/t=1/0,8 = 1,25 pelo grfico = 71.

    fck/25

    0,8MPa

    12

  • h { h= 170 cm.

    Resoluo:

    ao=bo=30cm

    a=b=145cm

    h=170cm

    (a-ao)/2.tg() = (1,45-0,3)/2.tg 71=1,67m

    (b-bo)/2.tg() = 1,67m

    ao

    bo

    a

    b

    h

    13

  • 3) Dimensione um bloco de fundao sobre um solo

    com tenso admissvel de 4,0kgf/cm. O pilar possui

    seo de 40cmx20cm e carga sobre o bloco de 1500kN.

    O fck do concreto de 15MPa e considere o peso

    prprio do bloco, conforme procedimento de projeto.

    A) Dimensionamento da base

    A = (1,05.P)/s = (1500.1,05)/400 = 3,9375 m =

    39375cm

    Obs: 1kgf/cm = 0,1MPa.

    a-ao=b-bo ... a-40=b-20 ... a=b+20...a.b=39375...

    b+20.b-39375=0 ...b = 180 cm Adotar b = 190 cm

    a =b+20 = 210 cm

    a = 210 cm e b = 190 cm

    B) Determinao da altura

    14

  • t { , fck = 15MPa...15/25 = 0,6MPa. t = 0,6 MPa.

    s/t=0,4/0,6 = 0,67 pelo grfico = 60.

    h { h= 147 cm.

    Adotar mltiplo de 5cm = 150 cm

    fck/25

    0,80MPa

    (a-ao)/2.tg() = (2,1-0,4)/2.tg 60=1,47m

    (b-bo)/2.tg() = (1,9-0,2)/2.tg 60=1,47m

    15

  • Resoluo:

    ao=40cm

    bo=20cm

    a=210cm

    b=190cm

    h=150cm

    ao

    bo

    a

    b

    h

    16

  • Exerccios de fixao

    1) Em uma construo de um galpo sobre um terreno

    caracterizado como uma areia compacta decidiu-se

    utilizar como elemento de fundao o bloco. Sabe-se

    que os pilares possuem carga de 1000kN e o concreto

    fck de 15 MPa. Todos os pilares possuem seo

    quadrada de 30x30cm. Dimensione o bloco,

    desprezando o peso prprio do mesmo.

    2) Na execuo de uma pilar de 40x40 cm e carga de

    600kN sobre um solo com tenso admissvel de 0,2MPa

    ser executado um bloco de fundao, como elemento

    de fundao, com concreto 10MPa. Calcule as

    dimenses do bloco de fundao, despreza o peso

    prprio do bloco.

    17

  • 3) Dimensione um bloco de fundao, cujo concreto

    ser de fck 18MPa. Sabe-se que o pilar possui

    dimenses de 40x30cm e carga de 15tf. Considere o

    peso prprio do bloco e adote a tenso admissvel do

    solo como 1kgf/cm.

    Critrios para escolha de uma fundao.

    1 - Tipo de solo.

    2 - Tipo de estrutura.

    3 - Escolha do engenheiro.

    4 - Disponibilidade de equipamentos na regio.

    5 - Estruturas vizinhas.

    A engenharia de fundaes requer conhecimentos de

    geotecnia e clculo estrutural.

    Sobre as estruturas fundamental conhecer que os

    apoios indeslocveis resultam um conjunto de cargas.

    (foras verticais, foras horizontais e momentos fletores) 18

  • As fundaes, quaisquer que sejam, quando

    carregadas, solicitaro o terreno, que se deforma, e

    dessas deformaes resultam deslocamentos verticais

    (recalques), deslocamentos horizontais e rotaes.

    Em relao a Mecnica dos Solos o engenheiro dever

    possuir os conhecimentos de:

    Origem e formao dos solos.

    Caracterizao e classificao dos solos.

    Investigaes geotcnicas.

    Percolao nos solos e controle da gua subterrnea.

    Resistncia ao cisalhamento, capacidade de carga e

    empuxos.

    Compressibilidade e adensamento.

    Distribuio de presses e clculo de deformaes e

    recalques. 19

  • A ABNT NBR 6122 (2010):

    1 Situao de campo:

    Topografia;

    Prospeco de solo;

    Ensaios de campo;

    Ensaios de laboratrio;

    Condies de vizinhos.

    2 Simplificar a heterogeneidade de informaes.

    3 Determinar mecanismos:

    Exemplo: Numa construo em encosta o mecanismo

    de um deslizamento mais importante que o

    mecanismo de ruptura de uma sapata isolada.

    4 Selecionar mtodo e parmetros. Estabelecer o

    mtodo de anlise desse mecanismo e os parmetros

    do solo que sero utilizados. 20

  • Riscos

    A) Calculados: deslizamentos, caractersticas tenso e

    deformao do solo, sua resistncia, estabilidade,

    controle de fissuras e efeitos de terremotos.

    B) Desconhecidos.

    Projeto de Fundaes

    Segundo a ABNT NBR 6122 (1996) as fundaes

    profundas so aquelas cujas bases esto implantadas a

    uma profundidade superior a duas vezes sua menor

    dimenso e a pelo menos 3 m de profundidade.

    Fundaes Superficiais

    Blocos elemento de fundao superficial de concreto

    simples, dimensionado de modo que as tenses de

    trao nele resultantes possam ser resistidas pelo

    concreto, sem necessidade de armadura. 21

  • Sapata elemento de fundao superficial de concreto

    armado, dimensionado de modo que as tenses de

    trao nele resultantes sejam resistidas por armaduras

    especialmente disposta para este fim.

    Sapata corrida uma sapata sujeita ao de uma

    carga distribuda linearmente ou de pilares em um

    mesmo alinhamento.

    Grelha elemento de fundao constitudo por um

    conjunto de vigas que se cruzam nos pilares. NO

    CITADA NA NBR 6122.

    Radier elemento de fundao superficial que recebe

    parte ou todos os pilares de uma estrutura.

    Sapata associada a sapata que recebe mais de um

    pilar.

    Fundaes Profundas

    22

  • Estaca um elemento de fundaes profunda

    executado por ferramentas ou equipamentos, execuo

    esta que pode ser por cravao ou escavao.

    Tubulo um elemento de fundao profunda de forma

    cilndrica que, pelo menos na sua fase inicial de

    execuo, requer a descida de operrio.

    Caixo um elemento de fundao de forma prismtica,

    concretado na superfcie e instalado por cravao

    interna. NO CITADA NA NBR 6122.

    Aes nas fundaes.

    A ABNT NBR 8681 estabelece:

    A) Aes permanentes so as que ocorrem com valores

    constantes durante a vida da estrutura.

    Exemplo: peso prprio, empuxos, recalques e etc.

    23

  • B) Aes variveis so as que ocorrem com valores que

    apresentam variaes significativas durante a vida da

    estrutura.

    Ex: Vento, uso da estrutura, temperatura e etc.

    C) Aes excepcionais so as que tm durao

    extremamente curta e muito baixa.

    Ex: Exploses, colises, enchentes e etc.

    A ABNT NBR 8681 estabelece critrios para

    combinaes dessas aes na verificao dos estados

    limites de uma estrutura.

    ELU Estado Limite ltimo quando associados a

    colapsos parciais ou a colapso total da obra.

    ELS Estado Limite de Servio quando ocorrem

    deformaes, fissuras que correspondem ao uso da

    estrutura.

    24

  • Dimensionamento de sapatas de fundaes

    Sapatas caracterizam por trabalhar a flexo.

    Altura reduzida em relao s dimenses da base.

    Elementos executados em concreto armado.

    rea da base

    A = a.b = (P+pp)/s

    P a carga proveniente do pilar.

    pp o peso prprio da sapata.

    s a tenso admissvel do solo.

    pp 5% para

    NT

    25

  • pp 10% para

    Escolha de a e b.

    1 O centro de gravidade da sapata deve coincidir com

    o centro de carga do pilar.

    2 A sapata no dever ter nenhuma dimenso menor

    que 60 cm.

    3 (a/b)2,5

    4 Sempre que possvel, os valores de a e b devem ser

    escolhidos de modo que os balanos da sapata, em

    relaes as foras do pilar sejam iguais nas duas

    direes.

    NT

    26

  • d

    1 caso Pilar de seo transversal quadrada ou

    circular

    a=b=(R/s). R = P+pp

    2 caso Pilar de seo transversal retangular.

    a.b=R/s. a-ao=2.d e b-bo=2.d ... a-b=ao-bo

    3 caso Pilar de seo transversal em forma L, Z, U, C,

    T e etc.

    Substitumos o pilar real por um pilar FICTCIO de forma

    retangular circunscrito ao mesmo e que tenha seu

    dentro de gravidade coincidente com o centro de carga

    do pilar em questo.

    d

    27

  • 4 caso Mais de um pilar.

    Inicialmente deve-se calcular as coordenadas X e Y do

    centro de carga.

    X = (P2/(P1+P2))/d1

    Y = (P2/(P1+P2))/d2

    Exemplos:

    1) Dimensione uma sapata para um pilar de 30x30 cm e

    carga de 1500 kN, sendo a taxa admissvel no solo igual

    a 0,3 MPa. Despreze o peso prprio.

    a=b=(P/s) = 1500kN/300kN/m = 2,24 m

    Adotar a=b=225 cm

    225 cm

    225 cm

    30 cm 30 cm

    28

  • 2) Dimensione uma sapata para um pilar de seo

    100x30 cm, com carga 3000kN, para uma tenso

    admissvel do solo de 0,3MPa. Despreze o peso prprio.

    a.b = A = 3000kN/300kN/m = 10 m ou 100000cm.

    a-b=100-30 a=b+70

    a.b=100000 b.(b+70)=100000 b+70.b-100000=0 ...

    b=283 cm

    Adotar b = 285 cm

    a= b+ 70 = 285 + 70 = 355 cm

    355 cm

    285 cm

    100 cm

    30 cm

    29

  • 2) Dimensione a base de uma sapata para o pilar

    indicado abaixo, com uma carga de 2000kN e apoiada

    em um solo de 0,2MPa. Despreze o peso prprio.

    Y=(30.100.50+30.50.15)/(30.100+30.50)=38,3cm

    X=(30.100.15+30.50.(30+25))/(30.100+30.50)=28,3cm

    Pilar Fictcio

    Y = 2x(80-28,3)=103,4cm

    X = 2x(100-38,3)=123,4cm

    Y

    28,3cm X

    38,3cm

    30cm

    50cm

    100cm

    30cm

    30

  • Pilar Fictcio

    A=P/s=2000kN/200kN/m = 10m

    a-b=ao-bo a-b=123,4-103,4 a=b+20 .. b+20.b-100000=0

    ... b=306,4cm.

    Adotar b = 310 cm

    a=310+20=330cm.

    330 cm

    310 cm

    100 cm

    30 cm

    103,4 cm

    123,4 cm

    A sapata dever possuir CG coincidente

    com o centro de carga do pilar

    30 cm 80 cm

    31

  • Exerccios de fixao

    1) Dimensione a base de uma sapata para um pilar de

    seo 45x35cm, com carga de 2500 kN e sobre um

    solo de tenso admissvel de 0,25MPa. Despreze o

    peso prprio do elemento de fundao.

    2) Projete uma sapata para o pilar indicado abaixo, com

    carga de 3000kN e taxa no solo de 0,3 MPa.

    25cm

    120cm 65cm

    35cm

    32

  • .3) Para uma carga de 2000kN e uma taxa admissvel do

    solo de 0,4MPa determine a rea da base para os

    seguintes pilares. Despreze o peso prprio.

    a)

    b)

    c)

    d)

    80cm

    100cm

    30cm

    60cm

    30cm

    30cm

    50cm

    25cm

    20cm

    80cm

    20cm

    20cm

    20cm 33

  • Mtodo das Bielas

    1) Sapatas Corridas

    a=0,85.fck/1,96

    d{

    P

    d

    b

    1m

    T

    bo

    (b-bo)/4

    1,44.(P/a) 34

  • T = (P.(b-bo))/(8.d)

    yf.ys=1,4.1,15=1,61

    As=(1,61.T)/fyk

    Sapatas Isoladas

    a

    d

    h

    H

    T

    bo b

    ao

    35

  • d{ Tx = (P.(a-ao))/(8.d)

    Ty = (P.(b-bo))/(8.d)

    Asx = (1,61.Tx)/fyk, Asx armadura paralela ao lado a

    Asy = (1,61.Ty)/fyk, Asy armadura paralela ao lado b

    Exemplo

    1) Calcule a armao de uma sapata quadrada com 230

    cm de lado, que serve de apoio a um pilar, tambm

    quadrado, com lado 45 cm e carga de 1000kN. Adote

    ao CA50 e concreto de fck 15MPa.

    (a-ao)/4

    (b-bo)/4

    1,44.P/a ; a=0,85.fck/1,96

    36

  • d{

    d=0,56m Adotar mltiplo de 5cm d=60cm

    Altura da sapata H = d + 5cm = 60 +5 = 65cm

    Admitindo 5 cm de cobrimento.

    Tx=Ty = (P.(a-ao))/(8.d) = 1000.(2,3-0,45)/(8.0,6) =

    385kN

    Asx=Asy = 1,61.T/fyk = 1,61.385/50 = 12,4cm

    16 10,0 mm em cada direo.

    (a-ao)/4 = (2,3-0,45)/4 = 0,46 m

    (b-bo)/4 = (2,3-0,45)/4 = 0,46 m

    1,44.P/a = 1,44. 1000/(0,85.15000/1,96)

    =0,56m

    a=0,85.fck/1,96

    37

  • 2) Dimensione uma sapata para um pilar de seo

    70x30 cm, com carga de 1000kN, para uma tenso

    admissvel do solo de 0,20MPa. Calcule a armao

    dessa sapata adotando ao CA50 e fck 20MPa.

    Despreze o peso prprio da sapata.

    A = P/s = 1000kN/200kN/m = 5m = 50000 cm

    a-b=ao-bo a-b=70-30 a=b+40

    a.b=50000 b+40.b-50000=0 ... b=204,5cm

    Adotar b=205cm

    a=b+40= 245cm

    d{

    (a-ao)/4 = (2,45-0,7)/4 = 0,44 m

    (b-bo)/4 = (2,05-0,3)/4 = 0,44 m

    1,44.P/a = 1,44. 1000/(0,85.20000/1,96)

    =0,49m

    38

  • d=0,49 cm .

    Adotar d = 50 cm.

    Com cobrimento de 5 cm...H=d+5 cm ... H=55 cm

    Dimenso mnima de 60 cm, assim H = 60 cm e

    d=55cm.

    Tx = P.(a-ao)/(8.d) = 1000.(2,45-0,7)/(8.0,55) = 397kN

    Ty = P.(b-bo)/(8.d) = 1000.(2,05-0,3)/(8.0,55) = 397kN

    Asx=Asy = 1,61.T/fyk = 1,61.397/50 = 12,8 cm

    n.A = 12,80 ... n.(.)/4=12,80cm ... n=17 barras

    1710mm para cada lado.

    h{ 20 cm H/3 = 60/3=20 cm , assim h = 20 cm

    39

  • 245cm

    20cm

    60cm 30cm 205cm

    70cm

    N1-17 10,0mm c/11,5cm 265

    cm

    10

    5

    10 235

    5

    N2-17 10,0mm c/13,8cm 225 cm 10

    10

    5 5

    19

    5

    40

  • Exerccios de fixao

    1) Projete uma sapata isolada sobre um solo com

    tenso admissvel de 3kgf/cm. A carga do pilar

    6000kN e de dimenses 90x30cm. Dados: Concreto

    20MPa e Ao CA50.

    2) Projete uma sapata isolada pelo mtodo de bielas

    com tenso admissvel de 0,50MPa. A carga do pilar

    50tf e dimenses do pilar 70x25cm. Dados Concreto

    18MPa e Ao CA50.

    41

  • b

    MTODO PELA ABNT NBR 6118 (2003) Simplificado

    Item 7.8.1 da ABNT NBR 6122 (2010)

    A reao do solo, que igual tenso aplicada pela

    prpria sapata ao solo, a responsvel pela flexo da

    sapata.

    Para efeito do clculo do momento, a sapata

    considerada dividida em 4 tringulos, porm cada

    tringulo reage com da carga P e que essa reao

    aplicada no centro de gravidade de cada tringulo.

    Sapata Rgida H (a-ao)/3 ou (b-bo)/3 e

    Flexvel H

  • Na direo paralela a b, tem-se:

    bo/2

    b/2

    CG do

    tringulo

    b/3-bo/2

    P/4

    b/3-bo/2

    bo/2

    CG do

    tringulo

    1/3.(b/2)

    2/3.(b/2)

    b/3 b/6

    43

  • Momento fletor da fora P/4 em relao face do pilar

    Mb = P/4.(b/3 bo/2)

    Direo paralela ao lado a

    Ma = P/4.(a/3 ao/2)

    O momento fletor calculado o mximo e atua na face

    do pilar.

    O concreto armado pode romper por compresso no

    concreto ou por escoamento na armao.

    No adianta colocar armao suficiente para absorver a

    trao sem verificar antes se h perigo de ruptura a

    compresso no concreto, pois no h aviso, ao contrrio

    de escoamento no ao, quando trincas denunciam a

    tendncia de rompimento.

    1 Verificar as condies de compresso, usando a

    seguinte relao: 44

  • C = M/(bw.d)

    M o momento fletor atuante;

    bw a largura da seo;

    d a altura til da seo.

    O coeficiente C no dever ser superior ao valor:

    CLIM = 0,14 . fck

    Obs: A norma atual NO PERMITE o uso de concreto

    com fck

  • d altura til da seo.

    Obs: Ao CA50 possui tenso de escoamento fy =

    5000kgf/cm.

    Dever ser verificado na sapata possibilidade de

    puno provocada pelo pilar.

    A tendncia de puno resulta em tenses de

    cisalhamento na rea lateral do pilar em contato com a

    sapata.

    A seo de cisalhamento adotada a mdia, em virtude

    do ngulo de 45 real.

    45o

    H/2 H/2

    H

    a+H

    H

    H/2

    b+H b

    H/2

    ao

    bo

    a H/2 H/2

    46

  • A rea lateral puncionada fica sendo

    Apuno = 2.[(ao+H)+(bo+H)].H

    Tenso de cisalhamento da puno

    =P/Apuno

    Para no ocorrer puno, a tenso de cisalhamento

    deve ser inferior a

    Tlimite = fck/25

    Exemplo:

    1) Dimensione a fundao de um pilar com as seguintes

    caractersticas

    P=80tf

    Seo do pilar = 40x20cm

    Concreto fck = 20MPa, assim 200kgf/cm

    47

  • Sondagem

    1 Escolha do tipo de fundao

    Fundao direta N8 e profundidade at 2 metros.

    O primeiro metro tem-se N = 12, iremos utilizar sapata.

    0 m SPT Silte arenoso

    1 m 12

    2 m 15

    3 m 18 Silte argilo-arenoso

    4 m 15

    5 m 20 Areia siltosa

    6 m 25

    7 m 22 Areia silto-argilosa

    48

  • TABELA DO IPT

    49

  • 2 Determinao da resistncia do solo (taxa)

    Usando a tabela do IPT, apresentada tem-se para o silte

    (solo predominante no primeiro metro).

    (18-9)/(3-2) = (12-9)/(s-2) ... s = 2,33 kgf/cm.

    3 Dimensionamento da sapata

    A = P/s = 80000 kgf / 2,33 kgf/cm = 34334 cm

    O pilar retangular, ser usada uma rea de sapata

    retangular.

    a-b = ao-bo a-b = 40 20 a = b + 20

    a.b = 34334 b + 20.b 34334 = 0 ... b = 175,6 cm

    Adotar b = 180cm

    a=b+20 = 180 + 20 = 200 cm

    N s(kgf/cm)

    9 - 18 2 - 3

    50

  • Resumo:

    Altura da sapata

    H{

    H{ H = 60 cm e h = 10 cm (mnimo)

    a (cm) b (cm)

    200 180

    30% do lado maior da sapata

    60 cm

    0,3 x 200 = 60 cm

    60 cm

    51

  • 4 Verificar a puno

    T = P/((2.(ao+bo+2.H).H)

  • Ca = 933333/(bo.d) = 933333/(20.57) = 14,36 cm

    CLIM=0,14.fck = 0,14.200 = 28cm2

    C

  • 200cm

    10cm

    60cm 20cm 180cm

    40cm

    N1-13 8,0mm c/13,38cm 202 cm

    4 4 194

    N2-14 8,0mm c/13,86cm 182 cm 4

    4

    17

    4

    54

  • Sugesto

    Tabela de rea de ao

    Exerccio de fixao

    1) Dimensione uma sapata pela ABNT NBR 6118 (2003)

    para um pilar de seo 70x30 cm, com carga de

    1000kN, para uma tenso admissvel do solo de

    0,2MPa. Calcule a armao dessa sapata adotando ao

    CA50 e concreto fck 20MPa.

    A (cm)

    5 0,19

    6,3 0,31

    8 0,50

    10 0,70

    12,5 1,25

    16 1,98

    20 2,85

    25 5,05

    55

  • Fundaes por sapata

    Para a determinao da tenso admissvel em

    fundaes por sapatas, a partir do ELU, a ABNT NBR

    6122 (2010), item 7.3, prescreve a utilizao e

    interpretao de um ou mais dos trs seguintes

    procedimentos:

    Prova de carga em placa.

    Mtodos tericos.

    Mtodos semiempricos.

    Quanto verificao do ELS, o item 7.4 preconiza que a

    tenso admissvel :

    valor mximo da tenso aplicada ao terreno que atenda

    s limitaes de recalque ou deformao da estrutura.

    Novos conceitos:

    Extinguiu tabelas na norma. 56

  • De acordo com o item 7.3.2 da ABNT NBR 6122 (2010),

    podem ser empregados mtodos analticos nos

    domnios de validade de sua aplicao, que contemplam

    todos as particularidades do projeto, inclusive a natureza

    do carregamento.

    Para o fator de segurana, o valor 3,0, na ausncia de

    prova de carga. (Item 6.2.1.1.1)

    a=r/3, r a capacidade de carga.

    De acordo com o item 7.3.3 da ABNT NBR 6122 (2010),

    so mtodos que relacionam resultados de ensaios tais

    como SPT, CPT e etc. com tenses admissveis.

    O fator de segurana global, o valor a ser atribudo 3,0

    (Item 6.2.1.1.1), na ausncia de prova de carga.

    Correlaes consagradas na prtica de projeto de

    fundaes diretas fornecem diretamente o valor da

    tenso admissvel, com segurana implcita e que

    dispensa a aplicao de fator de segurana. 57

  • A) SPT

    O meio tcnico brasileiro usa da regra abaixo para obter

    a tenso admissvel em fundaes diretas por sapata,

    em funo do ndice de resistncia penetrao do

    SPT.

    a=Nspt/50 + q; (MPa)

    5Nspt20

    q a sobrecarga e no precisa ser considerada.

    Skempton (1951) para solos puramente argilosos

    r=C.Nc

    Nc = 6

    C=0,01. Nspt

    Fs = 3

    a=(0,01. Nspt.6)/3 = 0,02Nspt (MPa)

    58

  • Mell (1975) relata na prtica profissional

    a=0,1.(Nspt -1) MPa

    B) CPT

    A tenso admissvel para fundaes para fundaes por

    sapatas, a partir da CPT, pode ser obtida pelas

    correlaes empricos apresentadas

    a = qc/10 0,4 MPa para argila

    a = qc/15 4,0 Mpa para areia

    Sapata associada

    O centro de gravidade da sapata dever coincidir com o

    centro de carga dos pilares.

    Exemplos:

    1) Projete a rea da base da viga de fundao (sapata

    associada) para os pilares P1 e P2 indicados, sendo a

    taxa no solo s=0,3 MPa e despreze o peso prprio.

    59

  • Soluo: Se P1=P2 o centro de carga estar

    equidistante de P1 e P2.

    X=(1600/(1600+1600)).180=90cm

    Y=(1600/(1600+1600)).65=32,5cm

    1 rea da base

    A=P/s = (2x1600)/300=10,67m = 106700 cm

    Nesse caso, consegue-se uma sapata econmica

    fazendo com que o balano seja 1/5 e 3/5 de a

    180cm

    65cm

    P1 1600kN

    (100x20) cm

    P2 1600kN

    (100x20) cm

    60

  • Nesse caso, entre eixos dos pilares

    L=65+180

    L=191cm

    3/5.a=191 ... a=318cm

    Adotar a = 320 cm

    a.b=106700cm ... 320.b=106700 ... b=333cm

    Adotar b=335cm

    1/5a

    1/5a

    3/5a

    L

    180

    65

    61

  • Croqui da sapata associada

    335 cm

    320 cm

    62

  • 63

  • 2)

    Para o esquema de pilares acima, projete a base de

    uma sapata associada para os pilares P1 e P2

    indicados, sendo a taxa no solo s=0,3MPa e despreze

    o peso prprio.

    A = (1700+1500)/300 = 10,67m = 106700 cm

    X=(P2/(P1+P2).d1) = (1700/(1500+1700).180)=95cm

    Y=(P2/(P1+P2).d2) = (1700/(1500+1700).65)=35cm

    180cm

    65cm

    P1 1500kN

    (100x20) cm

    P2 1700kN

    (100x20) cm

    64

  • 2)

    D = 145+45 ... D=152cm

    a/2=D+D a/2=152 a = 304 cm ... a = 304+96 = 400

    cm

    a.b=106700 cm 400.b=106700 ... b=267 cm

    Adotar b=270 cm

    95cm

    35cm

    CG

    95cm 50cm

    D 35cm

    10cm

    65

  • Croqui da sapata associada

    270 cm

    400 cm

    66

  • 67

  • 3)

    Para o esquema de pilares acima, projete a base de

    uma sapata associada para os pilares P1 e P2

    indicados, sendo a taxa no solo s=0,3MPa e despreze

    o peso prprio.

    O pilar da divisa tem carga maior que o pilar de centro.

    Neste caso, o ponto de aplicao da resultante estar

    mais prximo do pilar P1, e, portanto, a sapata dever

    ter uma forma de trapzio.

    260cm

    Divisa

    P2 2000kN

    (50x50) cm

    P1 2400kN

    (30x100) cm

    68

  • X = c/3.[(a+2.b)/(a+b)]

    Roteiro

    A) Calculando o valor de X, que a distncia do centro

    de carga at a face externa do pilar P1, impe-se para C

    um valor C

  • B) Calcula-se a seguir a rea do trapzio.

    A = (P1+P2)/s = (a+b)/2.c

    Pelo fato de C ser conhecido, permite calcular a parcela

    (a+b) = 2.A/c

    C) Como X tambm conhecido, pode-se escrever que

    X=c/3.[((a+b)+b)/(a+b)], assim calcular b.

    Se b for maior ou igual a 60 cm, o problema est

    resolvido.

    Soluo do exerccio

    Xc=P2/(P1+P2).d1 = 2000/(2400+2000).(260-15) = 112

    cm

    X = Xc+15(resto do pilar) = 127 cm

    A = (P1+P2)/s = 4400/300 = 14,7 m = 147000 cm.

    C

  • 1 ((a+b)/2).c = 147000 ... ((a+b)/2).330 = 147000 ...

    (a+b)=890cm

    2 X = C/3.[((a+b)+b)/(a+b)] ... 127=330/3.[(890+b)/890]

    b = 137,5 cm

    Adotar b= 140 cm

    b60 cm ... OK!

    3 A = (a+b).c/2 ... 147000 = (a+140).330/2 ... a=750 cm

    750cm 140cm

    330cm 71

  • 4)

    Para o esquema de pilares acima, projete a base de

    uma sapata associada para os pilares P1 e P2

    indicados, sendo a taxa no solo s=0,3MPa e despreze

    o peso prprio.

    O pilar da divisa tem carga menor que o pilar de centro.

    b=(P1+P2)/(a.s)

    .

    250cm

    Divisa P2 1500kN

    (100x20) cm

    P1 1300kN

    (130x20) cm

    b

    a

    75cm

    72

  • O centro de carga CC est mais prximo do pilar P2, o

    valor de (a/2) ser obtido calculando-se a distncia do

    centro de carga face externa, prxima a divisa, do pilar

    P1.

    Resolvendo o exerccio

    Xc = (P2/(P1+P2)).d1 = 1500/(1300+1500).250=134 cm

    X= Xc+65 = 134+65 = 199 cm

    Yc = P2/(P1+P2).d2 = 1500/(1300+1500).75=40 cm

    a=2.X = 2. 199 = 398 cm

    Adotar 400 cm

    CC

    X

    73

  • A = (P1+P2)/s = (1300+1500)/300 = 9,33m = 93333

    cm

    a.b = A 400.b=93333 ... b=233 cm

    Adotar b=235cm

    400 cm

    235cm

    74

  • Utilizao de viga alavanca

    A primeira soluo resolver as fundaes de forma

    isolada, porm existem casos que os pilares de divisa

    ou prximos a obstculos ou onde no seja possvel

    fazer com que o centro de gravidade da sapata coincida

    com o centro de carga do pilar construir uma viga de

    equilbrio ligada a outro pilar.

    Essa soluo obtm um esquema estrutural cuja funo

    a de absorver o momento resultante de excentricidade

    decorrente do fato do pilar ficar excntrico com a sapata.

    e d

    VE

    R

    P1

    75

  • R = P1+P e P = P1.e/d

    A sapata mais conveniente para a da divisa aquela

    cuja relao entre os lados a e b esteja compreendida

    entre 2 e 2,5.

    Roteiro

    A) Partir da relao a=2.b, adotar P =0 e fazer R1=P1

    A1=2.b.b=P1/s... b=(P1/s)

    B) Com o valor de b fixado, calculam-se

    e=(b-bo)/2 ou (a-ao)/2

    P=P1.e/d

    C) Obtido P , pode-se calcular o valor de R=P+ P e,

    portanto, a rea final da sapata.

    Af=R/s

    D) Como o valor de b conhecido e fixo, o valor de a

    ser: 76

  • a=Af/b

    a/b

  • 78

  • Exemplo

    1) Dimensione as bases das sapatas dos pilares P1 e

    P2 indicados abaixo, sendo a taxa no solo s=0,3MPa.

    Despreze o peso prprio.

    Pilar 1

    A1=1500/300=5 m = 50000 cm

    a=2.b a.b=50000 2.b=50000 b=160cm

    e=(b-bo)/2 = (160-20)/2 = 70 cm

    d = 500 e = 500 -70 = 430 cm

    500 cm Divisa

    P2 (30x30) cm

    1000kN

    P1 (20x50) cm

    1500kN

    79

  • P = P1.e/d = 1500.70/430 = 245kN

    R = P + P = 1500 + 245 = 1745 kN

    Af = 1745/300 = 5,8 m = 58000 cm

    a=Af/b = 58000/160 = 365 cm

    a/b = 365/160 = 2,28 < 2,5 ok!

    Pilar 2

    P = P2-P/2 = 1000 245/2 = 877,5 kN

    A = 877,5/300 = 2,925 m = 29250 cm

    Pilar quadrado a=b=A = 29250 a=b=171 cm

    Adotar 175 cm

    160 cm

    175 cm

    365 cm 175 cm VE

    80

  • Exerccios de fixao

    1) Projete as bases das sapatas dos pilares P1 e P2,

    adotando s de 0,3 MPa.

    2) Dimensione as bases das sapatas para os pilares P1

    e P2, adotando-se a taxa do terreno com 0,25MPa.

    85 cm 135 cm P1 (30x30)cm

    1200kN P2 (20x100)cm

    2000kN

    Divisa

    Divisa

    150cm

    P1 (20x70) cm

    1000kN

    P2 (30x30) cm

    1000kN

    380 cm

    100 cm

    81

  • Dimensionamento de sapatas associadas

    A o centro de gravidade das cargas dos pilares deve

    coincidir com o centro de gravidade da sapata.

    Clculo do centro de carga

    X = (P1/(P1+P2)).d

    rea da sapata

    A = (P1+P2)/s

    P1

    CG

    X d-X

    d

    P2

    CG

    a

    b

    Viga de

    rigidez

    Laje da sapata 82

  • A viga de rigidez une os pilares para melhor

    caracterizao.

    Momento fletor na laje da sapata

    Mmax = q.(b-bo)/8

    q a carga

    Para clculo do momento e da armao da laje,

    considerado um comprimento de 100 cm.

    q=s.100

    Dimensionamento da armao da laje da sapata.

    C=M/(bw.d)CLim

    h 100 cm

    83

  • M o momento mximo.

    bw a 100 cm.

    d=h-3cm

    Armao Af=(2.M)/(fy.d), para ao CA50 Af=M/(2500.d)

    Clculo do momento fletor mximo da viga de rigidez

    A viga de rigidez calculada como uma viga qualquer,

    submetida a carga de baixo para cima e aplicada pelas

    lajes em balano.

    P=s.b a carga distribuda sobre a superfcie da viga.

    H

    b Carga distribuda

    sobre a superfcie s

    X1 l X2

    84

  • Mbalano = P.X/2, onde X o maior valor entre X1 e X2.

    Mentrepilares = P.l/8.

    Armao inferior para o momento mximo do maior

    balano

    Armao positiva para o momento mximo entre

    pilares, desconsiderando o balano.

    C = M/(b.d) CLIM, em que d=H-3cm.

    Af=(2.M)/(fy.d), para ao CA50 Af=M/(2500.d)

    Clculo da fora cortante mxima na viga de rigidez.

    A fora cortante mxima na viga ser o maior entre os

    dois valores:

    X1 l X2

    P

    85

  • Qmaxbalano=P.X, onde X o maior valor entre X1 e X2.

    ou

    Qmaxvo = P.l/2

    O estribo calculado pela relao

    Af(estribo) = Qmax/(d.20); (cm)

    Obs: a rea de ao calculada pela relao acima para

    1 m de viga.

    Exemplo:

    1) Projete a sapata associada para os pilares P1 e P2.

    Supondo a taxa do solo em 2kgf/cm.

    P1(20x20)cm

    25tf

    250cm

    P2 (20x20) cm

    15tf

    86

  • 1 Deteminao do CG dos pilares

    X=((P1/(P1+P2)).d1 = ((25/(15+25)).250 = 156,25m

    Adotar 156 cm

    2 Dimenses da base da sapata

    A = (P1+P2)/s = (25000+15000)/2 = 20000 cm

    a/2=176 a = 352 cm

    b=A/a = 20000/352 = 57 cm

    Adotar b = 60 cm e a = 350 cm

    a.b = 350.60 = 21000 cm > 20000 cm OK!

    156 cm

    CG

    10 cm

    166 cm X=10 cm

    176 cm

    87

  • 3 Momento mximo na laje da sapata

    Mmax=q.(b-bo)/8

    q=s.100cm=2.kgf/cm.100cm=200kgf/cm

    350cm

    60cm H

    60cm

    h

    250cm 80cm 20cm

    20cm

    60cm

    100cm

    20cm s=2kgf/cm

    88

  • Mmax=200.(60-20)/8=40000kgf.cm

    4 Armao da laje da sapata

    C=M/(bw.d)

  • Armadura da laje da sapata ser de 6,3 mm a cada 20

    cm.

    Armadura longitudinal Af{ Asec = 0,90 cm/m = 0,9 cm/m . (0,6-0,2)= 0,36 cm

    Utilizando 6.3 (A=0,31 cm)

    N de barras = 2 barras

    5 Momento mximo na viga de rigidez

    Carga ao longo da viga de rigidez

    P=s.b = 2.kgf/cm.60cm = 120kgf/cm

    82*cm 20 cm 250 cm

    0,90 cm/m

    1/5.1,8cm/m=0,36 cm/m

    90

  • * apesar de arredondar para 80 cm, o clculo ser com

    o valor correto de 82 cm (balanos equilibrados ao CG).

    X ser 82 cm (maior balano)

    Mbalano = P.X/2 = 120.82/2 = 403440 kgf.cm

    Mentrepilares = P.l/8 = 120.250/8 = 937500 kgf.cm

    6 Armao para momentos fletores na viga de rigidez

    A) Armao no balano

    C = M/(bw.d) < CLIM

    Clculo da H pela ABNT NBR 6118 (2003)

    H { O valor de H dever possibilitar a ancoragem da

    armadura longitudinal do pilar dentro do volume da

    sapata.

    (a-ao)/3

    (b-bo)/3

    91

  • H (60-20)/3 H 13,3 CM

    H ser 30 cm, porm aumentar a rigidez deve-se usar H

    maior que 30 cm.

    C = Mbalano/(b.d) = 403440/(20.(30-3)) = 27,6 kgf/cm

    27,6 kgf/cm < 28 kgf/cm OK!

    Para melhorar a relao econmica entre concreto e ao

    e para dar maior rigidez sapata, adotaremos H=40cm.

    C = 403440/(20.(40-3))=14,7kgf/cm

    Af = M/(2500.d) = 403440/(2500.37) = 4,4 cm

    Utilizando 12,5 mm (A=1,25cm)

    N de barras 4.

    B) Armao no vo entre pilares

    C=(Mentrepilares)/(b.d) = 937500/(20.37) = 34,2 kgf/cm

    34,2kgf/cm > 28kgf/cm No passou

    92

  • Adotar H = 60 cm.

    C = 937500/(20.57) = 14,4kgf/cm

    C=14,4kgf/cm < 28kgf/cm OK!

    Recalcula-se a armao de balano

    Af = 403440/(2500.57) = 2,8 cm

    Utilizando 12,5 mm

    N de barras 3.

    Armao entre pilares

    Af=937500/(2500.57)=6,6 cm

    Utilizando 12,5 mm

    N de barras 5.

    C) Clculo da fora cortante mxima

    Qmaxbalano = P.X = 120.82 = 9840 kgf

    Qmaxvo = P.l/2 = 120.250/2 = 15000 kgf 93

  • D) Clculo dos estribos para fora cortante mxima

    Af=Qmax/(20.d) = 15000/(20.57)=13,2 cm

    Adota-se estribos 8,0 mm (A=0,5 cm)

    Af1estribo= 2.0,5 cm = 1,0 cm

    N de estribos = 13,2/1 = 13 estribos

    Espaamento = 100/(nestribos-1) = 100/12 = 8 cm

    Estribo de 8,0 mm a cada 8 cm.

    7 Resumo da armao

    5N1

    3N2

    48cm

    12cm

    80cm 250cm 20cm

    18N3

    20 cm

    2N4

    43N5

    94

  • Detalhamento

    N1-5 12,5mm 434 cm

    45 45 344

    N2-3 12,5mm 362 cm

    9 9 344

    N3-18 6,3mm c/20 cm 111 cm

    6 6 57

    N4-2 6,3mm 344 cm

    344

    N5- 43 8,0mm c/8cm 150 cm 54

    14

    95

    21 21

  • Ancoragem da armao

    A)

    B)

    C) Clculo da H pela ABNT NBR 6118 (2003)

    H {

    C>H

    H

    lb H lb o comprimento de

    ancoragem bsico, considerado

    sem gancho

    C

  • O valor de H dever possibilitar a ancoragem da

    armadura longitudinal do pilar dentro do volume da

    sapata.

    A altura deve ser superior ao comprimento de

    ancoragem da armadura do pilar.

    Hlb,,pil

    D) Clculo de h

    Algumas bibliografias permitem h 10 cm, mas

    h {

    20 cm

    H/3

    97

  • Ancoragem

    ABNT NBR 6118 (2003)

    A norma define o comprimento de ancoragem

    necessrio (lb,nec - item 9.4.2.5), que leva em

    considerao a existncia ou no de gancho e a relao

    entre a armadura calculada (As,calc) e a armadura

    efetivamente colocada (As,ef) . O seu valor :

    Lb,nec=1.lb.(As,cal/As,ef)lb,min

    onde:

    1 = 1,0 - para barras sem gancho;

    1 = 0,7 - para barras tracionadas com gancho, com

    cobrimento no plano normal ao do gancho 3 ;

    lb = comprimento de ancoragem bsico;

    As,calc = rea da armadura calculada;

    As,ef = rea da armadura efetiva. 98

  • lb,min{ lb=(/4).(fyd/fbd)

    Verificao da sapata

    Lb,nec = 1.lb(As,cal/As,ef)lb,min

    Lb,nec = 1.28.(1,8/1,86)=27 cm

    0,3.lb

    10.

    100 mm

    60cm

    20cm

    6,3mm

    C=20cm

  • lb,min{ Dimensionamento de sapatas corridas

    A sapata corrida uma sapata com comprimento bem

    maior que sua largura.

    O dimensionamento da sapata corrida feito de maneira

    semelhante ao da sapata isolada, considerando-se a

    sua largura e um comprimento igual a 1m, extrapolando-

    se o resultado para toda a sapata.

    A carga distribuda ao longo da sapata transformada

    no trecho de 1m, em uma carga concentrada.

    0,3.lb = 0,3.28 = 8,4 cm

    10. = 10.0,63=6,3 cm

    100 mm = 10 cm

    100

  • Da em diante, o dimensionamento semelhante ao da

    sapata isolada, com a vantagem de que uma das

    dimenses est definida, ou seja, 1m.

    Exerccio a ser entregue.

    Dimensione a sapata corrida, cuja a tenso do solo de

    1,5 kgf/cm.

    q

    P

    1m

    P

    b

    101

  • q = 6000 kgf/m

    Largura da parede de 15 cm

    Dimensionamento de uma viga alavanca simplificado

    q

    1m

    P

    b

    2h

    h

    H

    P

    e 102

  • O momento mximo sobre a viga negativo e vale:

    Mmax= P.e, sendo P a carga do pilar e e a

    execentricidade.

    A sapata dimensionada como sapata isolada e com

    carga centrada, sendo a carga R = P+P.

    A viga alavanca fica sujeita a uma fora cortante

    mxima igual a:

    Qmax=P

    Clculo da armao da viga alavanca atravs dos

    valores de Mmax e Qmax.

    Exemplo:

    Dimensione a viga alavanca, pilar (20x20)cm e carga de

    20tf. P

    e s=2,5kgf/cm

    103

  • 1 ) Dimensionamento da sapata (S1)

    P=20tf A=P/s = 20000/2,5 = 8000 cm.

    Considerando a sapata quadrada

    a=b=8000 = 90 cm

    e= a/2-ao/2 = 90/2-20/2=35cm

    e

    104

  • 2 ) Momento fletor mximo e fora cortante mxima.

    Mmax=P.e = 20000.35=700000kgf.cm

    Qmax=P = 20000kgf

    3 ) Clculo da armao (adotar seo 20x60cm)

    A) Momento fletor

    C=M/(bw.d) = 700000/(20.57)=10,8kgf/cm

    C=10,8

  • Resumo de uma viga alavanca simplificada (Completa

    ser dimensionada junto com blocos de coroamento)

    RADIER

    uma fundao que engloba todas as cargas que

    chegam ao solo sob uma nica estrutura de concreto

    armado.

    Radier pode ser usado em solos com SPT maior ou

    igual a 4.

    3 16 mm

    2 16 mm armao de

    construo

    60

    20 Estribo 8 mm

    106

  • O radier torna mnimo os efeitos dos recalques

    diferenciais, assim necessita de uma rigidez adequada.

    sp

  • Coordenadas do CC Y=(Pi.Yi)/Pi e X=(Pi.Xi)/Pi

    Determinada a posio do centro de carga, distribuem-

    se as dimenses do radier de maneira que o CG

    coincida com os das cargas.

    Clculos dos esforos que atuam no radier.

    O radier uma laje apoiada que recebe como carga a

    reao do solo, ou seja, a tenso aplicada ao solo.

    X1

    X2

    Y1 Y2

    CC

    LYr

    LXr

    Y

    X

    108

  • Pode-se calcular como:

    1 laje, viga e pilar;

    2 laje narvurada, viga e pilar;

    3 laje em grelha com ou sem viga perifrica apoiada

    diretamente nos pilares;

    4 laje cogumelo laje macia apoiada diretamente nos

    pilares.

    Esse clculos devem ser aprofundados nas aulas de

    Concreto Armado.

    Exemplo Simplificado:

    1 mtodo

    1) Dimensione o radier para distribuies de pilares

    abaixo.

    109

  • 400cm

    Dados:

    Taxa do solo = 1kgf/cm2

    Todos os pilares possuem seo de 20x20cm

    P1=P4=18tf

    P2=P5=30tf

    P3=P6=6tf

    400cm 600cm

    P4

    P1 P3 P2

    P6 P5

    110

  • A) Dimenses do radier

    A=P/s

    A=(2.18000+2.30000+2.6000)/1=108000cm

    B) rea de projeo dos pilares

    Ap=(400+10+10).(1000+10+10) = 428000cm

    A rea de projeo maior que a rea necessria para

    o radier.

    C) Centro de carga dos pilares

    X=(P1.0+P2.6+P3.10+P4.0+P5.6+P6.10)/(P1+P2+P3+P

    4+P5+P6)

    X=(30.6+6.10+30.6+6.10)/(2.18+2.30+2.6)=4,44 M

    LRy

    LRx

    P4

    111

  • .Y=(18.4+30.4+6.4)/108=2,00m

    Logo, para se ter tenso uniforme, as dimenses do

    radier devero ser:

    Dimenses do radier:

    A=11,32m e B=4,20m

    2m

    4,44m

    P4

    V1

    V2

    V2 V4 V5 V6 CC=CG

    566cm 566cm

    400 cm 600cm 122cm

    L3

    L2

    L1 420cm

    112

  • Novas tenses aplicadas ao solo

    s=Pi/A = 108000/(1132.420) = 0,23kgf/cm

    Como a taxa no solo bastante baixa, da admitir-se o

    uso de radier em solos mais frgeis que aqueles para

    sapatas.

    D) Clculo dos momentos fletores e foras cortantes nas

    lajes e vigas.

    q=s=0,23kgf/cm (1kgf/cm=10tf/m)

    q=2,3tf/m

    Momentos fletores nas lajes

    L1 uma laje armada em uma direo.

    1,22m

    q

    113

  • X=q.l/8 = 2,3.1,22/8 = 0,43tf.m (negativo)

    M = q.l/14 = 2,3.1,22/14=0,25tf.m (positivo)

    Adotando-se espessura para laje em 10 cm

    Armao com ao CA50 e concreto com fck 20MPa.

    Clim = 0,14.200=28kgf/cm

    X=0,43tf.m=43000kgf.cm

    M=0,25tf.m=25000kgf.cm

    Bw=100cm (faixa de 1m)

    d=h-2 = (altura til da seo)

    C=43000/(100.8)=6,7kgf/cm

  • M= 277000kgf.m

    Af=M/(2500.d) = 277000/(2500.8)=13,85 cm

    Adota-se 12,50 mm (A=1,25cm)

    N de barras = 13,85/1,25 = 11 barras

    Espaamento = 100/10 = 10 cm.

    Armao 12,5 mm c/10cm

    Armao positiva

    Direo x

    Af=M/(2500.d) = 25000/(2500.8)=1,25 cm

    Adota-se 5,00 mm (A=0,19cm)

    N de barras = 1,25/0,19 = 7 barras

    Espaamento = 100/6 = 16,7 cm.

    Armao 5,0 mm c/16,7cm

    Direo Y(mnimo)

    Armao 5,0 mm c/20,0cm

    115

  • Detalhamento

    A armao dever ser invertida em relao armao

    dos pisos normais.

    As outras lajes sero calculadas de maneira

    semelhante. As lajes L2 e L3 so armadas nas duas

    direes e os momentos fletores positivos e negativos

    devero ser calculados com auxlio de tabelas de

    concreto armado.

    V3 V4

    23 5.0mm 119 cm

    5 5.0mm 414 cm

    38 12.5mm 199 cm

    (l1)/4=132/4

    =33cm (l2)/4=600/4

    =150cm 183 8 8

    116

  • L2

    Mx=(q.lx)/mx; My=(q.ly)/my; Nx=-(q.lx/nx)

    lx=6m e ly=4m, assim ly/lx = 4/6=0,67

    Para 0,67 mx=69,8; my=44,0 e nx=23,9

    q=2,3tf/m = 2300kgf/m

    Mx=(2300.6)/69,8=1186,2kgf.m=1,19tf.m

    My=(2300.4)/44=836,4kgf.m=0,84tf.m

    Nx=-(2300.6)/23,9=3464,44kgf.m=3,46tf.m

    Armao positiva

    Direo x

    Af=Mx/(2500.d) = 119000/(2500.8)=5,95 cm

    117

  • Adota-se 10,00 mm (A=0,70cm)

    N de barras = 5,95/0,70 = 9 barras

    Espaamento = 100/8 = 12,5 cm.

    Armao 10,0 mm c/12,5 cm

    Direo Y

    Af=My/(2500.d) = 84000/(2500.8)=4,2 cm

    Adota-se 8,00 mm (A=0,50cm)

    N de barras = 4,2/0,50 = 9 barras

    Espaamento = 100/8 = 12,5 cm.

    Armao 8,0 mm c/12,5 cm

    118

  • L3

    Mx=(q.lx)/mx; My=(q.ly)/my; Nx=-(q.lx/nx)

    lx=4m e ly=4m, assim ly/lx = 4/4=1

    Para 1 mx=29,9; my=36,7 e nx=11,2

    q=2,3tf/m = 2300kgf/m

    Mx=(2300.4)/29,9=1230,7kgf.m=1,23tf.m

    My=(2300.4)/36,7=1002,7kgf.m=1,00tf.m

    Nx=-(2300.4)/11,2=3285,7kgf.m=3,29tf.m

    Armao positiva

    Direo x

    Af=Mx/(2500.d) = 123000/(2500.8)=6,15 cm

    119

  • Adota-se 10,00 mm (A=0,70cm)

    N de barras = 6,15/0,70 = 9 barras

    Espaamento = 100/8 = 12,5 cm.

    Armao 10,0 mm c/12,5 cm

    Direo Y

    Af=My/(2500.d) = 100000/(2500.8)=5 cm

    Adota-se 8,00 mm (A=0,50cm)

    N de barras = 5/0,50 = 10 barras

    Espaamento = 100/9 = 11,1 cm.

    Armao 10,0 mm c/11,1 cm

    Armao negativa

    M(L2/L3) = (3,46+3,29)/2=3,38tf.m

    80% do maior momento = 0,8.3,46 = 2,77tf.m

    120

  • M= 338000kgf.m

    Af=M/(2500.d) = 338000/(2500.8)=16,9 cm

    Adota-se 16,00 mm (A=1,98cm)

    N de barras = 16,9/1,98 = 9 barras

    Espaamento = 100/8 = 12,5 cm.

    Armao 16,0 mm c/12,5cm

    30 10.0mm 600 cm

    (l2)/4=600/4

    =150cm

    (l3)/4=400/4

    =100cm

    46 8.0mm 414 cm

    30 10.0mm 397 cm

    34 10.0mm 414 cm

    30 16.0mm 266 cm

    250 8 8

    V4 V5 V6

    121

  • Para determinar os momentos nas vigas necessrio

    determinar antes as cargas das lajes sobre elas.

    Para lajes armadas em uma nica direo

    qv=(q.l)/2

    qv a carga na viga

    q a carga na laje

    l o menor vo da laje

    Para lajes armadas nas duas direes

    l

    L

    122

  • Viga do vo menor

    qv=q.l/4

    Viga do maior vo

    qv=q.l/4.(2-l/L)

    Determinadas as cargas das lajes na viga, so

    calculados os momentos fletores e as foras cortantes

    mximas e, com eles, dimensionar as armaes.

    Cargas nas vigas

    0

    0

    q.l/4.(2-l/L)=3,07tf/m

    q.l/2

    =1

    ,4tf

    /m

    L2

    Ql/4

    =2

    ,30

    tf/m

    q.l/2

    =1

    ,4tf

    /m

    q.l/4.(2-l/L)=3,07tf/m

    Ql/4

    =2

    ,30

    tf/m

    Ql/4

    =2

    ,30

    tf/m

    Ql/4

    =2

    ,30

    tf/m

    Ql/4=2,30tf/m

    Ql/4=2,30tf/m

    L3 L1

    123

  • V5

    q=2,30 (LE) + 2,30 (LD) = 4,60 tf/m

    M=q.l/8 = 4,6.4/8 = 9,2 tf.m

    Q = q.l/2 = 4,6.4/2 = 9,20 tf

    Adota-se a viga como (20x60) cm

    C = 920000/(20.56)=14,7kgf/cm

  • Em resumo: Armaes das lajes (positivas e negativas),

    vigas (superiores e inferiores) e estribos so calculados

    de forma convencional, mas as barras das lajes e vigas

    devem ser colocadas invertidas.

    Resumo: Radier uma placa de concreto armado nica

    que se estende por toda a rea da fundao e sobre

    qual se apiam todos os pilares ou paredes estruturais,

    cujas cargas so transmitidas ao solo ao longo de toda a

    rea desse radier.

    O radier pode ser visto como a estrutura de um piso

    invertido, em que a carga a reao do solo e as apoios

    so os pilares.

    125

  • O radier para ser utilizado em solos mais ou menos

    resistentes.

    O radier pode substituir a fundao de sapatas isoladas,

    mas torna-se econmico quando a soma das reas das

    sapatas for superior metade da rea de projeo do

    edifcio.

    Limites admissveis de recalques diferenciais

    126

  • 1 Edifcios industriais de concreto armado

    B=L/1000 a L/500

    2 Edifcios de apartamentos e comerciais de concreto

    armado

    B=L/400 a L/250

    3 Estruturas metlicas

    B=L/500

    B a distoro angular, sendo a relao entre o valor do

    recalque diferencial e a distncia entre pilares contguos.

    = recalque diferencial e B=/L

    L

    127

  • Fontes:

    Associao Brasileira de Normas Tcnicas. NBR 6118:2003: projeto de

    estruturas de concreto Procedimento Rio de Janeiro, maro de 2003.

    CARVALHO, R. C.; Filho, J.R.F. Concreto Armado. 3.ed. So Carlos:

    Edufscar.

    PINTO, Carlos de Sousa. Curso Bsico de Mecnica dos Solos. 3.ed. So

    Paulo:Oficina de Textos.

    REBELLO, Y.C.P. Fundaes. 3.ed. So Paulo: Zigurate.

    ALONSO, U.R. Exerccios de Fundaes. 2.ed. So Paulo: Blucher.

    ORTIGO, J.A.R. Introduo Mecnica dos Solos dos estados crticos.

    3.ed. Rio de Janeiro: LTC.

    CAPUTO, H.P. Mecnica dos solos e suas aplicaes.

    ALONSO, U.R. Dimensionamento de Fundaes Profundas. 6.ed. So

    Paulo: Blucher.

    REBELLO, Y.C.P. Estruturas de Ao, Concreto e Madeira. 6.ed. So Paulo:

    Zigurate.

    CINTRA, J.C.A.;AOKI, N. Fundaes por estacas. 1.ed. So Carlos: Oficina

    de Textos.

    CINTRA, J.C.A.;AOKI, N.; ALBIERO, J.H. Fundaes diretas. 1.ed. So

    Carlos: Oficina de Textos.

    Artigos e fotos da INTERNET.

    128