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FUNDAÇÃO EDUCACIONAL MIGUEL MOFARREJ FACULDADES INTEGRADAS DE OURINHOS
AGRONOMIA
MÉTODOS PARA AVALIAÇÃO DO VIGOR DE SEMENTES DO GÊNERO Urochloa.
LORENA ZAVA REZENDE
OURINHOS-SP 2018
LORENA ZAVA REZENDE
MÉTODOS PARA AVALIAÇÃO DO VIGOR DE SEMENTES DO GÊNERO Urochloa.
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Agronomia das Faculdades Integradas de Ourinhos como pré-requisito para a obtenção do Título de Bacharel em Engenheiro Agrônomo
Orientador: Prof. Dr. Hugo César Rodrigues Moreira Catão
OURINHOS-SP 2018
LORENA ZAVA REZENDE
MÉTODOS PARA AVALIAÇÃO DO VIGOR DE SEMENTES DO GÊNERO
Urochloa.
Esta monografia foi julgada e aprovada para a obtenção do Bacharel, no Curso de
Agronomia, das Faculdades Integradas de Ourinhos.
Ourinhos, 18 de junho de 2018.
Prof. Me. Renato Maravalhas de Carvalho Barros
Coordenador do Curso de Agronomia
BANCA EXAMINADORA
Prof Prof
Orientador
Prof Prof
Dedico este trabalho aos meus pais Adilson e Eliane, aos meus irmãos Luan e Luara, pelo esforço dedicação e oportunidade para que eu cursasse e concluísse esta graduação.
Agradeço a Deus primeiramente por mais esse feito, pois sem sua sustentação não teria chego até o final;
A minha família pelo apoio e carinho;
Ao professor Hugo Catão, pela amizade, sabedoria, paciência e determinação com que me orientou durante o trabalho;
Aos amigos Gabrielly, Luana, Letícia, Caio e Guilherme que de algum modo me ajudaram;
E a todos aqueles que fizeram parte de alguma forma dessa história, o meu muito obrigada!
“Talvez não tenha conseguido fazer o melhor, mas lutei para que o melhor fosse feito. Não sou o que deveria ser, mas graças a Deus, não sou o que era antes”. Marthin Luther King
RESUMO
As gramíneas são plantas forrageiras da família Poaceae. As espécies do gênero Urochloa são muito utilizadas tanto no mercado interno ou como para exportação. Com isso a utilização de sementes de alta qualidade é de fundamental importância para o estabelecimento das pastagens. Este trabalho teve por objetivo realizar revisão de literatura para descrever os principais testes de vigor utilizados na avaliação da qualidade de sementes do gênero Urochloa. A utilização de testes de vigor vem sendo muito promissores para as indústrias comercializadoras de sementes pela rápida obtenção de resultados, possuindo metodologias para sementes de grandes culturas. Entretanto para as sementes de gramíneas forrageiras não existe uma metodologia padronizadas como no caso das grandes culturas. Assim para esse tipo de sementes há a necessidade de adaptar os testes e verificar se a metodologia é eficaz para avaliar o vigor das sementes. Dentre os testes de vigor tem-se os testes de envelhecimento acelerado, condutividade elétrica e tetrazólio. O teste de envelhecimento acelerado utiliza soluções tradicionais (água) ou salinas. O estudo da condutividade elétrica em gramíneas ainda é pouco utilizado. Já o teste de tetrazólio é possível verificar se as sementes forrageiras são viáveis e não viáveis, tornando-se um método muito utilizado para avaliação do vigor destas sementes.
Palavras-chave – Gramíneas, Testes de Vigor, Qualidade, Sementes.
ABSTRACT
Grasses are fodder plants of the Poaceae family. The species of genus Urochloa are widely used both domestically market or of export. Therefore, the use of high quality seeds is of fundamental importance for the establishment of pastures. The objective of this work was to carry out a literature review to describe the main vigor tests used to evaluate the quality of seeds of genus Urochloa. The use of vigor tests has been very promising for the seed marketing industry for the fast results, with methodologies for seeds of large crops. However, for the seeds of forage grasses there is no standardized methodology as in the case of large crops for this type of seed there is a need to adapt the tests and verify if the methodology is effective to evaluate the vigor of the seeds. Among the tests of vigor have the tests of accelerated aging, electrical conductivity and tetrazolium. The accelerated aging test uses traditional (water) or saline solutions. The study of electrical conductivity in grasses is still little used. The tetrazolium test can verify if forage seeds are viable and not viable, becoming a widely used method to evaluate the vigor of these seeds.
Keywords: Grasses, Stability, Quality, Seeds Test.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Sementes submetidas a BOD, para o envelhecimento acelerado............21
Figura 2 – Teste de germinação com sementes envelhecidas .................................21
Figura 3 – Condutivimetro (aparelho para leitura dos eletrólitos liberado) ................24
Figura 4 – Teste de tetrazólio identificando sementes viáveis de Urochloa .............26
Figura 5 – Teste de tetrazólio identificando sementes não viáveis de Urochloa ......26
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................11
2 REFERENCIAL TEÓRICO......................................................................................13
2.1 Importância do gênero Urochloa no Brasil..........................................................13
2.2 Descrição das plantas.........................................................................................14
2.2.1 Urochloa decumbens........................................................................................15
2.2.2 Urochloa brizantha...........................................................................................15
2.2.3 Urochloa ruzizienses........................................................................................16
2.2.4 Urochloa humidicola.........................................................................................16
2.3 Qualidade das sementes.....................................................................................17
2.4 Testes de Vigor...................................................................................................18
2.4.1 Envelhecimento Acelerado...............................................................................19
2.4.2 Condutividade Elétrica......................... ............................................................22
2.4.3 Tetrazólio..........................................................................................................24
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................27
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................,..................28
11
1 INTRODUÇÃO
A garantia de sobrevivência da espécie Urochloa é através das sementes,
caracterizando tanto a continuidade como a diversidade (PEREIRA, 2012). As
sementes são estruturas complexas que guardam resultados evolutivos de anos
passados, enfrentando algumas ameaças durante a sua dispersão e persistência
diante das adversidades climáticas (MELO, 2016). Considerado o principal insumo da
agricultura, as sementes, são de extrema importância para a propagação na maioria
das culturas e o meio de desenvolvimento para tecnologia e melhoramento genético
(PEREIRA, 2012).
As gramíneas forrageiras do genêro Urochloa, faz parte de uma alta parcela de
pastagens existentes no Brasil, possuindo uma grande comercialização, tanto para o
consumo próprio como para exportação desta, ocasionando o crescimento de
indústrias brasileiras de sementes (DIAS; ALVES, 2008). Aproximadamente se produz
100.000 toneladas por ano, totalizando uma receita de US$ 250 milhões, sendo 10%
representados pelo mercado de exportação, por mais de 20 países (PARIZ et al.,
2010). A expansão dessa cultura no Brasil, provavelmente jamais foi igualada por
outras forrageiras em países com clima tropical (SILVA, 2016).
Brachiaria brizantha, B. decumbens, B. humidicola e B. ruzizienses (binômios
sinomizados em Urochloa brizantha, U. ruzizienses, U. humidicola e U. decumbens)
fazem parte de 87% das sementes mais comercializadas no Brasil (MANZANO et al.,
2010). A U. brizantha é a espécie mais representativa, com 80 milhões de hectares,
sendo que 70% da área cultivada no país seria desta espécie e 50% da sua produção
é destinada para o mercado de sementes (PARIZ et al., 2010). Para Bonome (2006)
a utilização dessas espécies pelos pecuaristas se dá através da capacidade produtiva
de matéria seca, diminuição dos problemas fitossanitários, pelo seu crescimento ser
independente da estação do ano e a facilidade de adaptação em solos pobres.
À medida que os agricultores tomam conhecimento sobre as sementes de
qualidade, o mercado se torna cada vez mais rigoroso, necessitando de sementes
com alta pureza física, genética, rápida e uniforme germinação para evitar seu tempo
de exposição no campo e diminuir a competição com as plantas daninhas,
diferentemente das características que são necessárias para a produção de grãos
(BONOME, 2003; SILVA, 2017).
12
Devido sua expansão, houve um estímulo cada vez maior para campos
implantados de produção de sementes fiscalizadas (QUADROS, 2012). Segundo
Silva (2017), as sementes para comercialização são definidas no Sistema Nacional
de Sementes e Mudas (RENASEM), formada pela Lei 10.711 de 05/08/2003, visando
certificar o material de propagação. Correlacionando sua larga comercialização é
importante que as empresas assumam testes que determinem o potencial fisiológico
das sementes, auxiliando na tomada de decisões dos lotes durante etapas de pré e
pós-colheita, destino da comercialização, distribuição e armazenagem (SANTOS,
2002; MELO, 2016).
De acordo com Pinto et al. (2016), Costa e Santos (2010), somente o teste de
germinação empregado para avaliação da viabilidade das sementes, não é
satisfatório, visto que este teste pode durar até 28 dias. Para gramíneas forrageiras
torna-se necessário testes que sejam eficientes, proporcionando o ranqueamento de
lotes com diferentes classes de vigor (MELO, 2016).
De acordo com Lisboa (2017) o potencial de uma semente pode ser definido
pelo teste de vigor semelhante ao teste de germinação, porém é aplicado algum tipo
de estresse, ao que se possa interferir na emergência e fixação da plântula no solo.
Para Oliveira (2013), esses métodos devem ser de baixo custo, simples, de fácil
execução e com rápida obtenção de resultados, no qual acabam permitindo
diferenciar os lotes. As informações das análises são indispensáveis para a aquisição
dos lotes, baseadas na experiência e/ou intuição do comprador e no valor das
sementes (DIAS; ALVES, 2008).
Pereira et al. (2011) afirma que mesmo as sementes sendo de grande
importância, a qualidade nem sempre é satisfatória e as pesquisas são escassas.
Assim, Dias e Alves (2008) comentaram que a produção de sementes de forrageiras
quando comparadas com outras culturas seus investimentos para a produção são
inferiores. A produção de sementes de Urochloa com qualidade é dificultosa, devido
ao grande número de sementes inférteis e que apresentam dormência (PINTO, et al.
2016). Essa dormência pode ser ocasionada por diferentes mecanismos: a forma de
colheita, o alto teor de impurezas que agregam custos tem demostrando dificuldades
para as sementes germinarem no campo e/ou no laboratório (SANTOS, 2002). Assim,
diante do exposto objetivou-se com este trabalho realizar revisão de literatura e
descrever os principais testes de vigor utilizados para a avaliação da qualidade de
sementes Urochloa spp.
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2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Importância do gênero Urochloa no Brasil
A demanda da comercialização de sementes de forrageiras varia de ano para
ano, sendo interessante a utilização de lotes remanescentes armazenados e
comercializados no próximo ano (SANTOS, 2002).
A formação das pastagens representa um elevado uso de nível tecnológico da
atividade agrícola. Esse tipo de cultivo é caracterizado pelo uso de espécies
forrageiras similares as de grandes culturas, substituindo a pastagens existente que
não recebe nenhum tipo de cuidado. As forrageiras são bem consumidas tanto no
mercado interno e recomendadas como uma alternativa para solos de média
fertilidade como os do cerrado ou para a exportação de países como México,
Colômbia, Costa Rica, Panamá, Honduras, (VIEIRA; SILVA; BARROS,1998; MELO,
2016; MESCHEDE, 2004).
Na década de 60 houve a necessidade de introdução de forrageiras adaptadas
aos solos ácidos, arenosos e de baixa fertilidade como U. decumbens e U. humidicola,
porém, devido ao seu baixo valor nutritivo e entre outros vários fatores, foi necessário
o lançamento de U. brizantha com um potencial produtivo maior, exigindo de média a
boa fertilidade do solo (CAVALCANTE FILHO, 2006).
Foram lançadas comercialmente nos últimos anos, novas cultivares de
Urochloa brizantha, ocasionando novas pesquisas sobre seu manejo, produção e
qualidade das sementes, devido sua produtividade e alta demanda se tornou a
espécie mais consumida (LIMA, 2012).
Lupatini (2010), afirma que anualmente quatro milhões de pastagens são
implantadas e cerca de dez milhões são renovadas, gerando uma demanda crescente
de sementes. Segundo Melo (2016), existe uma estimativa da quantidade de
sementes comercializadas anualmente no país, chegando a 100 mil toneladas, e
Minas Gerais apresenta a maior área plantada para a produção destas espécies.
Para França, Barbosa e Andrade (2005) a produtividade das sementes no
Brasil se encontra em torno de 500 a 600 kg ha de sementes puras viáveis, já em
outros países a produção não passa de 100 kg/ha. A cidade de São Paulo é
responsável por 69% dos embarques para exportação e logo em seguida Goiás com
26%, representando uma movimentação anualmente de 250 milhões de dólares e
gerando uma garantia de 50 mil empregos no país (SILVA, 2015).
14
2.2 Descrição da planta
Atualmente o gênero Brachiaria é conhecido taxonomicamente como gênero
Urochloa, pois alguns pesquisadores criticam sua classificação. Esse gênero
conhecido desde a década de 50 e a sua expansão na região de clima tropical e
subtropical, como o Cerrado, ocorreu nas décadas de 70 e 80. Atualmente esse
gênero possui aproximadamente 100 espécies (SANTOS, 2017; SILVA, 2016;
TONINI, 2014).
Espécie da família Poaceae é de origem africana e tem grande importância na
formação de pastagens melhoradas (DANTAS, 2001). Santos (2002) afirmou que
estas se caracterizam por apresentarem baixo valor cultural (VC). Entretanto retêm
uma alta produção de massa verde, capacidade de rebrota, bom valor nutritivo, são
resistentes ao frio, fogo e seca, todavia alguns gêneros de gramíneas contem focos
de cigarrinhas das raízes, ocasionando um decréscimo na produção de massa verde
podendo acarretar doenças aos animais (VIEIRA, SILVA; BARROS,1998).
Essas gramíneas posuem um grande crescimento durante a maior parte do
ano, incluindo no período seco, e se caracterizam por apresentarem boa
adaptabilidade a vários tipos de solos (CASTRO et al., 1996). Para Lima (2012), as
forrageiras apresentam um longo período de florescimento, diferentes tempos de
emergência dos perfilho e fácil degrana das sementes.
Revelam dormência, prejudicando a formação de populações uniformes,
atraso, falhas de emergência e surgimento de plantas invasoras, representando um
problema considerável para o produtor um mecanismo desvantajoso, expondo a
semente por mais tempo no solo e consequentemente a deterioração destas (TONINI,
2014).
A forma de propagação dessa espécie em áreas destinadas a formação de
forragens é feita através de sementes ou em pequenas áreas através da propagação
vegetativa, porém esta última com um maior custo em relação a sementes (COSTA;
ARAÚJO; VILLAS BOAS, 2011). As sementes são dispersas a lanço, devido ao seu
tamanho reduzido e desuniforme, considerando também a dificuldade de separação
de impurezas nos lotes (BONOME, 2003).
Os solos utilizados para o cultivo dessas forrageiras são inferiores quando
comparados a áreas destinadas a produção de cereais, no qual, esses solos
apresentam problemas de fertilidade natural, topografia acentuada, acidez, pedras e
15
limitações de drenagem, ocasionando problemas na produtividade e na
sustentabilidade da produção (MACEDO, 2009). Devido ao manejo inadequado de
áreas destinadas a implantação das pastagens constata-se uma redução na
porosidade total das camadas superficiais do solo, ocasionando a diminuição das
reservas de águas (MARCHÃO et al, 2007).
2.2.1 Urochloa decumbens
Gramínea perene, com hábito de crescimento semiereto a prostrado, podendo
chegar até 1 metro de altura, os colmos são em formatos cilíndricos a ovulados de cor
verde escura; as folhas medem de 20 a 40 centímetros de comprimento, obtém uma
textura áspera e apresenta uma ótima fixação ao solo. Entretanto, apresenta uma
baixa produção de sementes. É adaptada a áreas tropicais úmidas de verão chuvoso,
em altitudes acima de 800 metros, com estação seca não superior a quatro ou cinco
meses (SEIFFERT, 1984; SANTOS, 2017).
Para a instalação das pastagens em solos ácidos e pobres, é a mais adequada,
devido à sua boa adaptação e capacidade de cobertura nos solos dessas condições
(USBERTI, 1990).
Destaca-se dos outros gêneros, pelo elevado valor nutritivo, alta aceitabilidade
pelos bovinos e menor variação em sua composição mineral, todavia, enfrenta um
baixo índice de germinação, devido sua dormência tegumentar (CASTRO et al, 1996).
2.2.2 Urochloa brizantha
Possui colmos eretos e sub eretos, folhas glabras, porte de 1 a 1,5 m de altura,
inflorescência formadas por 2 a 12 racemos e rizomas curtos. Requer um índice pluvial
acima de 500mm por ano, sendo moderadamente resistente à seca. Destaca-se pela
sua rusticidade interligada com a capacidade de adaptação às condições de intensa
oscilação climática, resistência ao pisoteio e pastoreio intensivo (TROMBETTA, 2013;
LIMA, 2012).
Bonome et al. (2006) afirmou que essa espécie tem propriedades que dificultam
a obtenção de sementes com qualidades, como florescimento irregular,
desuniformidade na emissão das inflorescências, elevada degrana natural, baixo
índice de sementes férteis e ainda a existência de sementes com dormência. Devido
esse mecanismo em maior parte nas sementes recém colhidas, dificulta resultados
16
através de testes, interferindo na tomada de decisões para seu armazenamento e
comercialização (CAVALCANTE FILHO, 2006).
A Embrapa em 1984 lançou a Urochloa brizantha (Syn. Brachiaria brizantha)
cv. Marandu, já cultivar Xaraés e a BRS Piatã caraterizadas pela melhor qualidade na
produção da forragem, são cultivares dessa espécie (LIMA, 2012).
2.2.3 Urochloa ruzizienses
Espécie perene, sub ereta, com 1 – 1,5 m de altura, rizomas fortes em forma
de tubérculos arredondados, folhas lineares e lanceoladas, verde amareladas,
inflorescência formada por 3 - 6 racemos, espiguetas de 5 mm de comprimento
(SEIFFERT, 1984).
Apresenta um porte maior, quando comparada com U. decumbens e se adapta
em vários tipos de solo (desde os argilosos até os arenosos). Contudo, necessita de
condições de média fertilidade e solos com boa drenagem. Compreende uma menor
produtividade de massa seca, porém concentra uma rápida cobertura do solo,
facilidade de dessecação, boa palatabilidade para os animais e possui uma adequada
produção de sementes (PARIZ et al., 2010; PEREIRA et al, 2012).
É muito utilizada no Sistema de Integração Lavoura e Pecuária, pela formação
de palhada para o sistema de plantio direto, disponibilizando uma maior
sustentabilidade ao meio ambiente (DAN et al., 2011). No que diz a respeito, Pereira
(2012) relatou que se não for manejada adequadamente pode ser considerada uma
espécie daninha causando graves problemas a cultura principal.
2.2.4 Urochloa humidicola
Porte atinge normalmente 1 metro de altura, estolões finos, as folhas são curtas
e lanceoladas com 50 – 60 mm de comprimento e 8 – 10 mm de largura, estolões com
70 – 170 mm de comprimento, ramos vegetativos são lineares com 3 metros de
comprimento, glabras, inflorescências apresentam 2 – 5 racemos, espiguetas com 5
mm de comprimento (SEIFFERT, 1984).
Caracterizada pela alta aceitabilidade dos animais, crescimento estolonífero,
alta adaptabilidade em solos com índices de encharcamento temporário, solos pobres
nutricionalmente e ácidos (CATUCHI et al, 2013). Vem crescendo espontaneamente
na região da Amazônia, demostrando um bom comportamento em solos arenosos,
tolerância a secas prolongada, resistência ao ataque da cigarrinha, uma ótima
17
recuperação após a queima e apresenta um razoável valor nutritivo (CAVALCANTE
FILHO, 2010).
2.3 Qualidade das Sementes
Para Marcos Filho (2005) a semente é considerada um meio de sobrevivência
da espécie, utilizadas como fontes indiretas e diretas para homens e animais,
contribuindo diretamente para o sucesso do estande desejado em campo. A qualidade
de sementes é a interação das características que determinam o valor para a
semeadura e um complexo correlacionando resultados de testes laboratoriais e de
desenvolvimento no campo, visando sempre seu retorno econômico. É fundamental
para o sucesso da cultura (BONOME, 2003; MARCOS FILHO, 2005).
Menezes (2012) afirmou que a qualidade é uma das principais preocupações
dos produtores e sempre são avaliadas, portanto, sementes sem qualidade não serve
para a semeadura. Segundo Lima (2012) a qualidade é um fator de reconhecimento
para o estabelecimento de pastagens e está ligada diretamente com a rápida
ocupação da área. Seu sucesso ou fracasso dependerá disto principalmente em
condições de estresse ambiental, no qual métodos foram desenvolvidos para diminuir
o risco da utilização de sementes com qualidades inferiores (BERTOLIN; SÁ;
MOREIRA, 2011).
As condições climáticas como precipitação pluvial, temperatura e radiação
interfere na fase de crescimento vegetativo e reprodutivo, assim a escolha da região
ou local para a exploração e produção de sementes é de grande importância para
garantir lotes com vigor (LIMA, 2012).
Para Zanuzo, Muller e Miranda (2010) a produção e qualidade da semente se
dá em função ao método de colheita e grau de maturação. As sementes forrageiras
são colhidas sobre o sistema de varredura e tem sido um dos maiores problemas das
gramíneas. França Neto (2009) afirmou que o método de varredura é mais eficiente
que a colheita feita pelo método de cacho. Contudo o beneficiamento se torna
dificultoso pela grande quantidade de impurezas, sementes danificadas, infectadas
por patógenos, deformadas, sementes de outras espécies, palha, torrões. Isso afeta
diretamente na qualidade que as sementes poderiam apresentar, ocasionando
diretamente a necessidade da semente passar por diversos equipamentos e/ou
máquinas para limpeza, classificação, separação, tratamento e embalagem (MELO
2016; ZANUZO; MULLER; MIRANDA, 2010).
18
Componentes genético, fisiológico, físico e sanitário como vigor da planta mãe,
danos mecânicos, condições de secagem, condições climáticas durante a maturação,
grau de umidade adequado, temperatura do armazenamento, ataques de fungos e
insetos, tempo de armazenagem, tipo de embalagens, características intrínsecas do
cultivar, potencial de longevidade, pureza física, interferem no vigor das sementes,
ocasionando baixa taxa de germinação (PREVIERO et al. 1998; CAVALCANTE
FILHO, 2006).
Produtores podem adquirir sementes revestidas, sendo uma técnica eficaz no
tratamento pré-semeadura, protegendo a semente contra fatores externos, esse tipo
de tecnologia pode conter reguladores de crescimento e o fornecer nutrientes, fazendo
com que ocorra uma proteção fitossanitária e uma segurança a mais contra as
aplicações de herbicidas (DERRÉ et al, 2013). Para Bonome (2003), essa é uma
técnica que se aplica uma cobertura sólida seca, formada por matérias primas não
tóxicas, frequentemente com um pó fino e agentes cimentantes solúveis em água,
dando características como forma e tamanho as sementes nuas.
Como a comercialização destas sementes são feitas por um grande número de
produtores individuais e empresas, a qualidade fica restrita e muito desuniforme
acarretando maiores avanços tecnológicos para garantir a qualidade (PREVIERO et
al. 1998). Para França Neto (2009), o mercado consumidor teve a adoção de padrões
mais rigorosos de germinação e pureza física, não só utilizando o valor cultural. Já
para o mercado de exportação a demanda da qualidade é feito pelos importadores,
como a qualidade sanitária, fisiológica e pureza (FRANÇA NETO, 2009).
O padrão para a comercialização das sementes compreende atividades do
Registro Nacional de Sementes e Mudas (Renasem) e no Registro Nacional de
Cultivares (RNC), onde estabelecem normas desde a produção, certificação, análise,
fiscalização e a utilização da matéria prima, permitindo comprovar a origem genética
(SILVA, 2015).
2.4 Testes de Vigor
O vigor pode ser avaliado como aquela propriedade das sementes que
determina a sua emergência sob condições desfavoráveis (MARCOS FILHO, 2015).
A avaliação das sementes tem evoluído à medida que os testes são aperfeiçoados,
constituindo uma base para a tomada de decisões a fim de se ocorrer a manutenção
do potencial fisiológico após a maturidade (PAIVA, 2007).
19
As sementes são avaliadas pela soma dos atributos genético, físico, fisiológico
e sanitário, representados por uma amostra representativa de lotes (VAZQUEZ;
BERTOLIN; SPEGIORIN, 2011). Para McDonald (1980) os testes de vigor devem
possuir algumas características, como: ser de rápida execução, econômico, objetivo
para a finalidade dos resultados, simples e correlacionar resultados que se depararam
com o campo.
Segundo Marcos Filho (2005), os testes de vigor têm várias finalidades, mas a
principal utilidade é para determinar diferenças significativas no potencial fisiológico
de um lote de sementes. Os testes refletem na expressão do conjunto de
características que determinam a emergência rápida e uniforme das plântulas, sendo
expostos a estresses que interferem a emergência e estabilização da planta na área
(LIMA, 2012). Assim são componentes essenciais de programas de controle de
qualidade nas empresas produtoras de sementes (SANTOS, 2017).
Pouco estudo tem sido realizado sobre o uso dos testes de vigor em sementes
de forrageiras, pois as metodologias não são bem específicas e a grande maioria são
adaptações daquelas usadas para as sementes de grandes culturas, produzindo
resultados diferentes (SILVA, 2012).
Bertolin, Sá e Moreira (2011) comentam que o teste de germinação padrão é
realizado sob condições favoráveis, principalmente, permitindo que as sementes
expressem sua capacidade máxima, assim o teste superestima os valores reais da
emergência de plantas nas áreas implantadas, levando em conta que nem todos os
lados da qualidade das sementes foram devidamente estipulados pelo teste de
germinação.
2.4.1 Envelhecimento Acelerado
O teste de envelhecimento acelerado é utilizado para a avaliação do vigor de
variadas espécies de sementes, além de ser um dos testes mais utilizados em todo
mundo, consiste em submeter qualquer tipo de semente a condições adversas de
temperatura elevada e umidade do ar de 100%, durante períodos de tempo pré-
determinados e depois avaliados através do teste de germinação. A competência
deste teste é avaliada pela diferença de sensibilidade das sementes que foram
sujeitas ao envelhecimento, levando em consideração que as sementes apresentam
uma menor qualidade vão se deteriorar mais rápido do que as vigorosas (MENEZES,
2008; TEKRONY, 1995).
20
Lago e Martins (1998), afirmaram que o teste é utilizado para estimar a
longevidade durante o armazenamento e a emergência nas áreas que serão feitas a
implantação, além disso, condições de alta temperatura e umidade relativa que o teste
proporciona tem se demonstrado propício à superação de dormência em espécies de
gramíneas forrageiras.
Para Dias e Marcos Filho (1995) a exposição das sementes à umidade e
temperaturas elevadas acabam provocando grandes alterações degenerativas no
metabolismo, provocando a desestruturação e perda da integridade das membranas
celulares (Figura 1). Em lotes que se apresentam com alta germinação podem
apresentar diferenças quando expostos ao processo de envelhecimento, como
diminuição na capacidade seletiva das membranas (BERTOLIN; SÁ; MOREIRA,
2011). (Figura 2).
Deve ser apontado que durante o teste de envelhecimento a absorção de água
é diferente entre as sementes, quando colocadas em um ambiente úmido ocorrem
variações acentuadas no grau de umidade, todavia, esse teste com espécies de
tamanho pequeno tem demonstrado pouco consistente, devido sua variação
acentuada do teor de umidade após o teste (TUNES et al. 2011). Tunes (2011) afirmou
que a execução do teste de envelhecimento com solução salina é obtida níveis
específicos de umidade relativa do ar, diminuindo a taxa de absorção de água,
velocidade e a intensidade de deterioração das sementes, sem mudar a percepção
do teste. Dias et al. (2004) afirmaram que para não ocorrer interferências nos
resultados as soluções salinas saturadas têm o intuito de reduzir a umidade relativa
do ar em contato com as sementes, aprimorando os resultados fornecidos pelo teste,
podendo obter umidades relativas de 76%, 87% e 55%.
Para Meschede et al. (2004) a utilização do teste de envelhecimento acelerado
serve como superação da dormência de sementes B. decumbens, B.brizantha, não
escarificadas. Já para sementes de B.brizantha escarificadas o período de exposição
foi menor, obtendo porcentagens de germinação das sementes envelhecidas
superiores a testemunha (CARDOSO et al. 2014). Segundo Martins (1995), o teste
realizado a 42ºC por 60 horas e a exposição ao frio, produziram efeitos favoráveis na
superação da dormência de B. brizantha.
Usberti (1990), desenvolveu equações de regressão simples eficientes para
prever o potencial de armazenamento de Brachiaria decumbens dos lotes após dois,
quatro, oito e seis meses, usando-se os resultados de vigor após envelhecimento
21
acelerado durante 60 e 36 horas. O teste realizado com solução saturada de sal
utilizando 41ºC durante 60 e 72 horas é adequado para diferenciar lotes de Brachiaria
ruzizienses (WISINTAINER; REZENDE; OLIVEIRA, 2010).
O teste possibilita a separação dos lotes de Urochloa brizantha (Hochst ex. A.
Rich) R.D Webster, cv Xaraés pelo método com solução saturada de NaCL por 24
horas (OLIVEIRA et al. 2013). Dias et al. (2004) afirmaram que a espécie de B.
decumbens sob 43ºC e 100% de umidade relativa, durante 36 e 60 horas, estimou por
oito meses o período de armazenamento das sementes dessa espécie.
Figura 1 – Sementes submetidas à BOD, para o envelhecimento acelerado.
Fonte: Autor (2018).
Figura 2 – Teste de germinação com sementes envelhecidas.
Fonte: Autor (2018).
22
2.4.2 Condutividade Elétrica
É classificado como um teste indireto porque se mede um componente
específico da semente, não estando diretamente relacionado com o seu desempenho
germinativo (MELO, 2016). É um teste prático e objetivo, conduzido de maneira fácil
por diversos laboratórios de análises de sementes, tornando-se promissor para
obtenção de resultados confiáveis em um curto espaço de tempo, fácil execução e
baixo custo (SANTOS, 2017; LISBOA, 2017). Possível analisar uma amostra por vez,
facultando como resultado à média de condutividade contida na solução de
embebição (PINTO, et al. 2016).
O processo é determinado pela deterioração, levando em conta uma série de
atividades física, bioquímica e fisiológica, podendo estar relacionadas com a
maturidade fisiológica (SANTOS, 2017). Avalia indiretamente o grau de estruturação
das membranas em consequência da quantidade de eletrólitos liberada na solução de
embebição, sendo proporcional ao grau de desorganização da membrana plasmática
e da permeabilidade nas sementes (LISBOA, 2017; PINTO, et al. 2016).
Consiste na integridade das membranas celulares, quando estas estão mal
estruturadas e as células se encontram danificadas, demonstram uma menor
velocidade de restabelecimento das membranas celulares durante o período de
embebição, facilitando a liberação de maiores quantidades de solutos (aminoácidos,
açúcares, íons inorgânicos) para o meio exterior, se deparando com baixo vigor (LIMA,
2012; MELO, 2016). A leitura da condutividade se dá inversamente proporcional ao
vigor das sementes (DUTRA; VIEIRA, 2006).
Vieira (1994), comenta que a idade das sementes, genótipo, qualidade da água,
grau de umidade, número de sementes e duração do período de embebição interferem
no resultado do teste, afetando na qualidade que este proporciona. A temperatura
afeta diretamente sobre a quantidade e a velocidade de liberação de exsudatos
durante a embebição, sem mudança na classificação do lote, onde sementes
pequenas podem ocorrer em um período menor que duas horas (DUTRA; VIEIRA,
2006). Constata-se que temperaturas baixas causa aumento na viscosidade da
solução, acompanhada por uma diminuição na mobilidade de íons e reduzindo a
condutividade já em temperaturas elevadas aumenta a dissociação de íons e reduzem
a viscosidade da solução, obtendo um alto resultado de condutividade através da
leitura (GASPAR; NAKAGAWA, 2002).
23
Segundo Rodrigues et al. (2006), as sementes com baixo teor de água,
colocadas para uma rápida hidratação correm o risco de danos por embebição, sendo
assim o processo de deterioração poderá apresentar danos de diferentes intensidades
ocasionados pela rápida hidratação que afeta a taxa de lixiviação de eletrólitos,
influenciando na eficiência do teste em diferenciar os lotes. Em sementes
relativamente pequenas, se tem a necessidade de ajustar a metodologia para
conseguir resultados confiáveis, pois a liberação de eletrólitos de sementes é pouco
expressiva, permitindo não detectar diferenças significativas entre a qualidade,
podendo ser interferidas por número de sementes avaliadas, danos nas sementes,
tratamento químico, quantidade de água e período de embebição (DIAS et al. 2006).
Santos (2017) e Pinto et al. (2016) afirmaram que o teste é promissor para B.
brizantha, utilizando 25 sementes durante 8 horas, independentemente da quantidade
da solução de embebição, já para sementes de P. maximum foi relatado que 25 ml de
solução e 50 sementes, independente do período foi adequado para realização do
teste. Para Melo (2016) o capim-marandú com leituras feitas após duas ou quatro
horas com 75 ml foi eficiente. De acordo com Silva (2012), o uso deste teste para as
sementes de gramíneas forrageiras ainda é pouco estudado, assim se tem uma
grande necessidade de pesquisa, procurando o estabelecimento de processos
específicos para a condução do teste. (Figura 3).
O teste de condutividade elétrica ranqueou lotes com elevados níveis de vigor
em Brachiaria decumbens (SANTOS, 2017). Para Oliveira et al. (2013) com o período
de imersão de 14 horas, usando 50 sementes em 50 ml ou 25 sementes em 25 ml de
água é adequado para avaliar o potencial fisiológico da semente de U. brizantha cv.
Xaráes. Para Pinto e Binotti (2012), o período de 8 horas utilizando 25 ou 75 sementes
é o método mais promissor para diferir o vigor das sementes de Brachiaria brizantha
cv. MG-5, independemente da quantidade de solução de embebição utilizada.
Pinto (2016), recomenda o uso de 25 sementes no período de 8 horas de
sementes de Brachiaria brizantha cv. MG-5 independemente da quantidade da
solução de embebição. O teste realizado com 24 horas de acondicionamento das
sementes é uma opção adequada para avaliar sementes de Brachiaria ruzizienses
(WISINTAINER; REZENDE; OLIVEIRA, 2010).
24
Figura 3 - Condutivimetro (aparelho para leitura de eletrólitos liberados).
Fonte: Autor (2018).
2.4.3 Tetrazólio
Segundo Lisboa (2017), pelo fato do teste ser rápido e eficiente está sendo
muito utilizado entre produtores e firmas comercializadoras de forrageiras, porém a
capacidade de germinação não fica definida e não se tem um bom indicador de
performance a campo.
Este é um teste bioquímico com o objetivo de executar uma estimativa rápida
da viabilidade das amostras de sementes. Baseia-se na atividade de enzimas do
grupo desidrogenase presentes nos tecidos vivos, conseguindo estimar seu vigor em
menos de 24 horas, levando como base a coloração dos tecidos vivos (DIAS; ALVES,
2008; COSTA; SANTOS, 2010). Considerado completo, confiável e rápido, não é
influenciado pela dormência e tem sido incluso em programas de controle de
qualidade interna de empresas produtoras de sementes forrageiras (SILVA, 2012). De
acordo com França Neto, Krzyzanowski e Costa (1998) o teste é de baixo custo e
utiliza equipamentos simples.
Para o teste de tetrazólio é usado uma solução incolor do 2,3,5 brometo
tetrazólio ou trifenil cloreto (substância vermelha, estável e não difusível), para indicar
os processos de redução dentro das células vivas, recebendo íons hidrogênio das
desidrogenases. As sementes viáveis tendem a embeber a solução lentamente,
proporcionando uma coloração mais suave. Já as sementes deterioradas adquirem
25
um tom de rosa forte ou os tecidos mortos acabam com uma coloração amarelada ou
não colorem adquirindo uma textura flácida pois não existe atividade das enzimas,
tornando possível diferenciar as sementes vivas das mortas (DIAS; ALVES, 2008;
COSTA; SANTOS, 2010).
Algumas espécies necessitam passar por um preparativo antes de ir para
imersão com a solução de tetrazólio, podendo ser realizado a pré-embebição em água
para ativar o metabolismo enzimático, ou corte e/ou remoção do tegumento (COSTA;
SANTOS, 2010). O tempo necessário para o desenvolvimento da coloração das
sementes vária entre as espécies, normalmente, sementes mais velhas recebem uma
coloração vermelho carmim e se o contato da solução com a semente for muito longo
acarreta em uma coloração mais intensa, prejudicando a avaliação (BARROS et al.
2005).
Para Novembre, Chamma e Gomes (2006) são utilizadas técnicas diferentes
em função do laboratório e do analista, as sementes são hidratadas por 14 horas a
30ºC ou por temperatura ambiente por 16h, 20h e 24h e mantidas por uma hora a 45-
50ºC ou por duas horas a 40ºC na solução de tetrazólio. Marcos Filho (2005) relatou
que a credibilidade do teste é dependente do nível de treinamento do analista,
vinculado com um constante treinamento da equipe técnica, assim elevando os custos
do laboratório. As sementes são avaliadas como viáveis e não viáveis, relatado em
percentagem (CAVALCANTE FILHO, 2010).
Um ponto importante para utilização deste teste é o uso da solução de tetrazólio
com concentração adequada, que variam de 0,5 a 1,0%, porém afirmam que o uso da
solução de 0,075% difere os tecidos vigorosos dos não vigorosos (BARROS et al.
2005). Dias e Alves (2008) citam que o teste pode ser considerado como
complementar, se realizado na concentração de 0,1% e com visualização das duas
metades da semente, facilita a obtenção dos resultados, notadamente em lotes com
menor viabilidade, ocorrendo a possibilidade de diminuição de custos.
O teste não é afetado por temperaturas situadas entre 20º e 45ºC, assim
recomenda-se colocar as sementes em recipientes com a solução e leva-las ao um
equipamento que a temperatura que possa ficar entre 35 e 40ºC sem a ausência da
luz, acima dessa temperatura não é recomendado pois pode acarretar a inativação
das enzimas (MORAES, 2007).
A viabilidade do teste por Martins (1995), foi no geral a determinação inicial
mais eficiente para a previsão da qualidade fisiológica dos lotes de sementes nos
26
diversos períodos de armazenamento. O teste realizado com 100 sementes em água
por 18 horas à 30ºC e imersas a solução com concentração de 0,5% por 4 horas a
30ºC é confiável para tomada de decisão sobre o destino de lotes de sementes,
comparado com o teste de germinação (ALMEIDA, 2015).
Para Novembre et al. (2006), o teste conduzido com a hidratação das sementes
por seis horas a 30ºC e com a coloração por duas horas a 40ºC é suficiente para
estimar a viabilidade de sementes de U. brizantha (Figuras 4 e 5).
Figura 4 - Teste de tetrazólio identificando sementes viáveis de Urochloa.
Fonte: Novembre et al. (2006).
Figura 5 – Teste de tetrazólio identificando sementes não viáveis de Urochloa.
Fonte: Novembre et al. (2006).
27
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A implantação eficiente de uma pastagem depende da preocupação com a
qualidade de sementes, pois isso é determinante para o sucesso ou fracasso da
produção de forragem. Por isso, é imprescindível dedicar a maior atenção possível ao
longo de todo o cultivo visando obter um lote de boa qualidade por ocasião da colheita.
No entanto, para sementes de gramíneas forrageiras torna-se necessária a
identificação de testes que sejam eficientes, possibilitando o ranqueamento de lotes
em diferentes classes de vigor e passiveis de utilização no controle de qualidade das
empresas comercializadoras de sementes de forrageiras.
28
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