fruto flor de-abril

1
O céu fica nublado na região devido a presença de áreas de instabilidade. A temperatura fica mais amena e chove a qualquer momento. Há risco de chuva forte ao longo da tarde e do início da noite. PRÓXIMOS DIAS SÁBADO DOMINGO SEGUNDA SOL 20˚ 27˚ 21˚ 28˚ 22˚ 29˚ 19˚ Cidade mín máx Araçatuba 23 30 Araraquara 22 30 Bauru 21 29 Botucatu 19 29 Campos do Jordão 15 23 Cidade mín máx Jundiaí 21 27 Piracicaba 22 28 PresidentePrudente 23 30 Ribeirão Preto 23 30 Santos 23 28 Cidade mín máx São Carlos 21 29 S.José do Rio Preto 23 29 S.José dos Campos 20 26 Sorocaba 19 27 Ubatuba 21 27 27˚ Fruto da flor-de-abril traz risco a pedestres PERIGO ||| VEM DO ALTO Bombeiro captura lobo-guará em prédio no Paineiras MISSAS E FUNERAIS ■■ Pasquale Cipro Neto é escritor e professor de português NO ESTADO Inaê Miranda DA AGÊNCIA ANHANGUERA [email protected] Uma árvore plantada há mais de 20 anos na Rua Camargo Pi- mentel, no Jardim Guanabara, em Campinas, está em plena atividade reprodutiva e geran- do transtornos aos moradores. Originária da Ásia, a espécie é popularmente conhecida co- mo flor-de-abril, maçã-de-ele- fante ou árvore do dinheiro. É apropriada para parques ou lo- cais onde não haja grande cir- culação de pessoas, já que pro- duz frutos que pesam mais de 1,5 quilo e podem machucar um pedestre. A árvore, com fo- lhas de um verde escuro e vivo e copa abundante, está planta- da em frente à residência do engenheiro agrônomo Rames Elias, de 81 anos, que desde que adquiriu o imóvel convive com o “problema”. “É uma ár- vore linda, mas está em local inadequado. Se cair na cabeça de uma pessoa pode causar traumatismo craniano grave”, afirma. Ele já pesou um fruto com 1,5 quilo. Segundo ele, a árvore frutifica o ano todo. “Já colhi 33 bolas na calçada”. Na tentativa de minimizar os riscos, seu Elias pendurou uma placa na árvore alertando motoristas e pedestres. “Outro dia, iam passando duas senho- ras. Elas viram o chão forrado de frutos e decidiram atraves- sar pela outra calçada. Um fru- to caiu bem na hora e poderia ter atingido elas se não tives- sem atravessado a rua”. Elias já perdeu a conta de motoristas que tiveram o carro danificado. “Algumas pessoas não veem a placa e não é sempre que a gen- te está do lado de fora para aler- tar”, conta. Carlos Maggi trabalha há 20 anos em uma clínica em frente a árvore. “Os frutos já quebra- ram muitos vidros e amassa- ram muitas latarias”. Morado- res e trabalhadores das proxi- midades pedem a extração, po- da drástica dos galhos ou a colheita dos frutos. O seu Elias já entrou em contato com o DPJ diversas vezes, mas ainda não teve uma res- posta. “Enquanto não erradi- cam, podiam fazer uma boa poda ou colher os frutos”, afirma. O engenheiro agrônomo e pesquisador do Instituto Agronômico de Campinas Jo- sé Eduardo de Arruda Berto- ni explica que a árvore não é de origem brasileira. “É uma espécie originária da Ásia. Produz flores e uma espécie de coco, com diversas cama- das, que é o fruto. A camada interna é comestível e é usa- da para fins medicinais. O porte pode chegar a 10 ou 12 metros de altura e é apropria- da para se plantar em par- ques”, afirmou. O diretor do Departamen- to de Parques e Jardins, Luiz Cláudio Mollo, informou que enviou uma equipe ao local para verificar o proble- ma. “Trata-se de uma Dille- nia indica. Como os frutos estão amarelando, eles come- çam a cair. Vamos coletar as sementes e fazer mudas, que podem ser usadas em praças e bosques. Em relação à árvo- re, vamos fazer uma avalia- ção mais criteriosa no tron- co e na base para ver se está causando danos. O critério para extração é bem rigoro- so”, adiantou. Mollo afirmou que não se trata de uma es- pécie rara e que Campinas tem mais de 100 exemplares em bosques e praças. Animal passa bem e hoje será solto em mata do distrito de Joaquim Egídio Morria Luís Carlos Prestes (Porto Alegre, 3 de janeiro de 1898 — Rio de Janeiro, 7 de março de 1990). Foi um militar e político brasileiro que se destacou por liderar o grupo rebelde conhecido como a Coluna Prestes. Foi secretário-geral do Partido Comunista e companheiro de Olga Benário, morta na Alemanha, pelos nazistas. LUAS MÁXIMA Minguante 23/3 Nova 1/3 HOJE EM CAMPINAS QUARTA-FEIRA Tadeu Fernandes MÍNIMA Arquidiocese Célia Farjallat Pasquale Espaço Aberto Havia muitos doentes, mas... ■■ Benayde Antonelli de Moraes - Fale- ceu em Campinas aos 92 anos. Casado com Manoel Bueno de Morais Filho. Deixa os seguintes filhos: Eduarda e Eliana. Seu sepultamento deu-se dia 06/03/2014 às 16h00min no Cemité- rio da Saudade em Campinas/SP. À Fa- mília enlutada as condolências dos Dire- tores e Colaboradores do Grupo Ser- ra.(Associada do Grupo Serra Campinas 19 3775-9752 www.gruposerra.com. br). ■■ Pedro Francisco Xavier - Faleceu em Campinas aos 90 anos. Solteiro. Não deixa filhos. Seu sepultamento se- rá hoje dia 07/03/2014 às 16h30min no Cemitério Parque Nossa Senhora da Conceição em Campinas/SP. À Família enlutada as condolências dos Diretores e Colaboradores do Grupo Serra.(Asso- ciado do Grupo Serra Campinas 19 3775-9752 www.gruposerra.com.br). ■■ Antonio Poderoso - Faleceu em Campinas aos 68 anos. Casado com Nair Benetti Poderoso. Deixa os seguin- tes filhos: Rodrigo, Ricardo e Melissa. Seu sepultamento será hoje dia 07/03/2014 às 08h30min no Cemité- rio da Saudade em Campinas/SP. À Fa- mília enlutada as condolências dos Di- retores e Colaboradores do Grupo Ser- ra. (Associado do Grupo Serra Campinas 19 3775-9752 www.gruposerra.com. br). ■■ Giuseppe Chiavaro - Faleceu em Campinas aos 88 anos. Casado com Elisabetta Licata Chiavaro. Deixa os se- guintes filhos: Giuseppe Junior e Pieri- na. Seu sepultamento será hoje dia 07/03/2014 às 09h00min no Cemité- rio da Saudade em Campinas/SP. À Fa- mília enlutada as condolências dos Dire- tores e Colaboradores do Grupo Serra. (Associado do Grupo Serra Campinas 19 3775-9752 www.gruposerra.com.br). ■■ Luiz Gasbarra - Faleceu em Campi- nas aos 82 anos. Viúvo de Terezinha de Jesus de Barros Gasbarra. Deixa os seguintes filhos: Luis Adriano, Luis Fer- nando, Luiz Antonio e Sonia (em me- mória). Seu sepultamento será hoje dia 07/03/2014 às 11h00min no Cemité- rio Parque das Flores em Campinas/ SP. À Família enlutada as condolências dos Diretores e Colaboradores do Grupo Serra. (Associado do Grupo Serra Campi- nas 19 3775-9752 www.gruposerra. com.br). ■■ Pedro Mariano de Almeida - Fale- ceu em São José do Rio Pardo/SP aos 85 anos. Viúvo de Efigenia de Oliveira Almeida. Deixa os seguintes filhos: João Carlos, Rosa, Ivone, Sonia e Luiz Antonio. Seu sepultamento deu-se dia 06/03/2014 às 16h30min no Cemité- rio Parque das Flores em Campinas/SP. À Família enlutada as condolências dos Diretores e Colaboradores do Grupo Ser- ra. (Associado do Grupo Serra Campinas 19 3775-9752 www.gruposerra.com.br). QUINTA-FEIRA SEM FLORESTA ||| AVENTURA E-mail: [email protected] Crescente 8/3 Nascente 6h06 Poente 18h06 SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA SEXTA-FEIRA SÁBADO NESTA DATA Marcos Inhauser Moacyr Castro Elias mostra o fruto da flor-de-abril, que pode pesar até 1,5kg: perigo Bombeiros levam o lobo-guará, que foi anestesiado, para clínica Um lobo-guará foi capturado na garagem de um prédio no Jardim Paineiras, em Campi- nas, na tarde de ontem. O ani- mal, que é um macho jovem com cerca de 1 ano, pesa 24kg e tem 70cm de altura, entrou embaixo de um carro e teve que ser anestesiado para ser re- tirado. A ação contou com o apoio do Corpo de Bombeiro, Guarda Municipal e do projeto PlanetVet, que cuida de bichos apreendidos na cidade. O lobo, que está saudável, deverá ser solto na manhã de hoje em uma área de mata no distrito de Joaquim Egídio. Segundo o veterinário da Pla- netVet, Diogo Siqueira, o órgão recebeu a ligação de uma mora- dora do prédio, que fica na Rua Ministro Oscar Saraiva. “O mari- do dela estava na varanda e viu lá de cima o lobo-guará na por- taria, tentado entrar”, conta. “Eles acionaram o portão eletrô- nico e o animal correu para a garagem no subsolo.” Quando a equipe chegou ao local, o lobo estava acuado em um canto e em seguida se es- condeu embaixo do carro. “Is- so dificultou a passagem da re- de, mas assim que o pegamos eu já o anestesiei e o trouxemos para a clínica”, diz. “Tivemos que tomar cuidado porque as- sustado ele pode se tornar agressivo, estressar e até infar- tar e morrer.” A captura foi bem sucedida e o lobo-guará levado para a clí- nica, onde passou por exames e coleta de material para ma- pear o DNA. A previsão é que a soltura seja realizada na manhã de hoje. “Ele está bem alimenta- do e não tem nenhum proble- ma. Só vamos aguardar a anes- tesia passar”, explica. Para o ve- terinário, o animal saiu de uma mata próximo à Rodovia D. Pe- dro I onde está em construção um condomínio O lobo-guará é uma espécie em risco de extinção que se ali- menta de aves, roedores, raízes e frutos. (Tatiane Quadra/Da Agência Anhanguera) Cheia 16/3 França +4 Inglaterra +3 Espanha +4 Itália +4 China +11 Alemanha +4 Japão +12 falecimentos Quem já prestou qualquer ti- po de concurso público (in- cluem-se aí os vestibulares) sa- be que o verbo “haver” é tema constante. O emprego de for- mas como “havia” e “ha- viam”, “haverá” e “haverão”, “houver” e “houverem” etc. ainda é uma pedra no sapato de muita gente. Vamos lá, então. É sempre bom lembrar que o verbo “ha- ver” tem muitos significados. Nos dicionários, uma das pri- meiras acepções que apare- cem é “ter”, “possuir”, “estar na posse”. O “Houaiss” dá es- te exemplo do emprego de “haver” com o sentido de “possuir” (considerado “anti- go”): “Aquelas famílias houve- ram de tudo e hoje nada mais possuem”. Nos registros for- mais da língua, há casos do emprego de “haver” com o sentido de “obter”, “conse- guir” (“Esses municípios não haverão o perdão de suas dívi- das com o governo federal”), “sair-se”, “comportar-se” (“Os jogadores se houveram bem no último desafio”), “conside- rar”, “julgar” (“Os jurados o houveram por culpado”) etc. Já que falamos do caso em que “haver” tem o sentido de “julgar”, “considerar” (que, por não ser comum, talvez cause estranheza), convém lembrar a conhecida expres- são “tido e havido”, que se vê, por exemplo, em “Ele é tido e havido como o salvador da pá- tria”. Qual é o significado da expressão “tido e havido”? Es- sa expressão pode perfeita- mente ser substituída por “considerado”, não? Quando se diz que Neymar é tido e ha- vido como “o salvador da pá- tria”, quer-se dizer que esse grande jogador é considerado ou julgado “o salvador da pá- tria”, certo? É sempre bom lembrar que “havido” é o par- ticípio de “haver”. Nos exemplos que vimos no segundo parágrafo deste texto (volte a eles, se for neces- sário), o verbo “haver” é pes- soal, ou seja, tem sujeito e com ele concorda, por isso é flexionado no singular e no plural. O bicho pega quando o danado do verbo "haver" é usado com o sentido de “exis- tir” ou com o de “ocorrer”, “acontecer”, casos em que é impessoal, ou seja, não tem sujeito e não sai da terceira pessoa do singular. É sempre bom lembrar que, se diz “Há graves problemas em boa par- te das rodovias brasileiras”, usa-se o verbo “haver” com o sentido de “existir”. Note que, no exemplo que acabamos de ver, o verbo “haver” está na terceira pessoa do singular (do presente do indicativo), ou seja, não concorda com a expressão “graves proble- mas”, que está no plural. Em outras palavras, não dizemos “Hão graves problemas em boa parte da rodovias brasilei- ras”. Você sabe que “hão” é a terceira pessoa do plural do presente do indicativo do ver- bo “haver”. Pois bem, se no exemplo do parágrafo anterior o pre- sente do indicativo for substi- tuído por um dos pretéritos ou um dos futuros (do indica- tivo ou do subjuntivo), o que ocorrerá com o verbo “ha- ver”? Não ocorrerá nada. O verbo “haver” continuará na terceira pessoa do singular: “Havia graves problemas nas rodovias brasileiras”, “Houve graves problemas...”, “Haverá graves problemas...”, “Haveria graves problemas...”, “Caso haja graves problemas...”, “Se houvesse graves proble- mas...”, “Quando/Se houver graves problemas...” etc. Espero que tenha ficado claro que, no padrão culto da língua, não ocorrem constru- ções como “Haviam graves problemas nas rodovias brasi- leiras”. Não custa repetir: nes- se caso, a forma “haviam” de- ve ser trocada por “havia”, já que, quando é empregado com o sentido de “existir”, o verbo “haver” não sai da ter- ceira pessoa do singular, inde- pendentemente do tempo em que seja flexionado. E se “haver” for trocado por “existir”? A história muda? Muda, sim, e como muda! Es- sa particularidade é do verbo “haver”, quando ele, “haver”, é empregado com o sentido de “existir”, ou com o de “ocorrer”, “acontecer”. Os si- nônimos de “haver” não têm nada com a história, ou seja, são flexionados no singular e no plural: “Existem graves pro- blemas nas rodovias brasilei- ras”, “Existiam graves proble- mas...”, “Existirão graves pro- blemas...”, “Caso existam gra- ves problemas...”, “Se existis- sem graves problemas...”, “Quando/Se existirem graves problemas...”. Para contato: [email protected] FUSOS pasquale cipro neto DOMINGO Tempo Elcio Alves/AAN Divulgação Árvore no Jardim Guanabara preocupa vizinhos e quem usa local Espécie veio da Ásia e é indicada para parques e bosques A10 CORREIO POPULAR CIDADES Campinas, sexta-feira, 7 de março de 2014

Upload: agricultura-sao-paulo

Post on 23-Jan-2018

336 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Fruto flor de-abril

O céu fica nublado naregião devido a presença deáreas de instabilidade. Atemperatura fica maisamena e chove a qualquermomento. Há risco dechuva forte ao longo datarde e do início da noite.

PRÓXIMOS DIASSÁBADO DOMINGO SEGUNDA

SOL

20˚ 27˚ 21˚ 28˚ 22˚ 29˚19˚

Cidade mín máx

Araçatuba 23 30

Araraquara 22 30

Bauru 21 29

Botucatu 19 29

Campos do Jordão 15 23

Cidade mín máx

Jundiaí 21 27

Piracicaba 22 28

Presidente Prudente 23 30

Ribeirão Preto 23 30

Santos 23 28

Cidade mín máx

São Carlos 21 29

S.José do Rio Preto 23 29

S.José dos Campos 20 26

Sorocaba 19 27

Ubatuba 21 27

27˚

Fruto da flor-de-abriltraz risco a pedestres

PERIGO ||| VEM DO ALTO

Bombeiro capturalobo-guará emprédio no Paineiras

MISSAS E FUNERAIS

� � Pasquale Cipro Neto é escritor eprofessor de português

NO ESTADO

Inaê MirandaDA AGÊNCIA ANHANGUERA

[email protected]

Uma árvore plantada há maisde 20 anos na Rua Camargo Pi-mentel, no Jardim Guanabara,em Campinas, está em plenaatividade reprodutiva e geran-do transtornos aos moradores.Originária da Ásia, a espécie épopularmente conhecida co-mo flor-de-abril, maçã-de-ele-fante ou árvore do dinheiro. Éapropriada para parques ou lo-cais onde não haja grande cir-culação de pessoas, já que pro-duz frutos que pesam mais de1,5 quilo e podem machucarum pedestre. A árvore, com fo-lhas de um verde escuro e vivoe copa abundante, está planta-da em frente à residência doengenheiro agrônomo RamesElias, de 81 anos, que desdeque adquiriu o imóvel convive

com o “problema”. “É uma ár-vore linda, mas está em localinadequado. Se cair na cabeçade uma pessoa pode causartraumatismo craniano grave”,afirma. Ele já pesou um frutocom 1,5 quilo. Segundo ele, aárvore frutifica o ano todo. “Jácolhi 33 bolas na calçada”.

Na tentativa de minimizaros riscos, seu Elias pendurouuma placa na árvore alertandomotoristas e pedestres. “Outrodia, iam passando duas senho-ras. Elas viram o chão forrado

de frutos e decidiram atraves-sar pela outra calçada. Um fru-to caiu bem na hora e poderiater atingido elas se não tives-sem atravessado a rua”. Elias jáperdeu a conta de motoristasque tiveram o carro danificado.“Algumas pessoas não veem aplaca e não é sempre que a gen-

te está do lado de fora para aler-tar”, conta.

Carlos Maggi trabalha há 20anos em uma clínica em frentea árvore. “Os frutos já quebra-ram muitos vidros e amassa-ram muitas latarias”. Morado-res e trabalhadores das proxi-midades pedem a extração, po-

da drástica dos galhos ou acolheita dos frutos. O seuElias já entrou em contatocom o DPJ diversas vezes,mas ainda não teve uma res-posta. “Enquanto não erradi-cam, podiam fazer uma boapoda ou colher os frutos”,afirma.

O engenheiro agrônomoe pesquisador do InstitutoAgronômico de Campinas Jo-sé Eduardo de Arruda Berto-ni explica que a árvore não éde origem brasileira. “É umaespécie originária da Ásia.Produz flores e uma espéciede coco, com diversas cama-das, que é o fruto. A camadainterna é comestível e é usa-da para fins medicinais. Oporte pode chegar a 10 ou 12metros de altura e é apropria-da para se plantar em par-ques”, afirmou.

O diretor do Departamen-to de Parques e Jardins, LuizCláudio Mollo, informouque enviou uma equipe aolocal para verificar o proble-ma. “Trata-se de uma Dille-nia indica. Como os frutosestão amarelando, eles come-çam a cair. Vamos coletar assementes e fazer mudas, quepodem ser usadas em praçase bosques. Em relação à árvo-re, vamos fazer uma avalia-ção mais criteriosa no tron-co e na base para ver se estácausando danos. O critériopara extração é bem rigoro-so”, adiantou. Mollo afirmouque não se trata de uma es-pécie rara e que Campinastem mais de 100 exemplaresem bosques e praças.

Animal passa bem e hoje será soltoem mata do distrito de Joaquim Egídio

Morria Luís Carlos Prestes (Porto Alegre, 3de janeiro de 1898 — Rio de Janeiro, 7 demarço de 1990). Foi um militar e políticobrasileiro que se destacou por liderar o

grupo rebelde conhecido como a ColunaPrestes. Foi secretário-geral do PartidoComunista e companheiro de Olga Benário,morta na Alemanha, pelos nazistas.

LUASMÁXIMA

Minguante23/3

Nova1/3

HOJE EM CAMPINAS

QUARTA-FEIRATadeu Fernandes

MÍNIMA

Arquidiocese Célia Farjallat Pasquale Espaço Aberto

Havia muitosdoentes, mas...

� � Benayde Antonelli de Moraes - Fale-ceu em Campinas aos 92 anos. Casadocom Manoel Bueno de Morais Filho.Deixa os seguintes filhos: Eduarda eEliana. Seu sepultamento deu-se dia06/03/2014 às 16h00min no Cemité-rio da Saudade em Campinas/SP. À Fa-mília enlutada as condolências dos Dire-tores e Colaboradores do Grupo Ser-ra.(Associada do Grupo Serra Campinas

19 3775-9752 www.gruposerra.com.br).� � Pedro Francisco Xavier - Faleceuem Campinas aos 90 anos. Solteiro.Não deixa filhos. Seu sepultamento se-rá hoje dia 07/03/2014 às 16h30minno Cemitério Parque Nossa Senhora daConceição em Campinas/SP. À Famíliaenlutada as condolências dos Diretorese Colaboradores do Grupo Serra.(Asso-ciado do Grupo Serra Campinas 193775-9752 www.gruposerra.com.br).

� � Antonio Poderoso - Faleceu emCampinas aos 68 anos. Casado comNair Benetti Poderoso. Deixa os seguin-tes filhos: Rodrigo, Ricardo e Melissa.Seu sepultamento será hoje dia07/03/2014 às 08h30min no Cemité-rio da Saudade em Campinas/SP. À Fa-mília enlutada as condolências dos Di-retores e Colaboradores do Grupo Ser-ra. (Associado do Grupo Serra Campinas19 3775-9752 www.gruposerra.com.br).

� � Giuseppe Chiavaro - Faleceu emCampinas aos 88 anos. Casado comElisabetta Licata Chiavaro. Deixa os se-guintes filhos: Giuseppe Junior e Pieri-na. Seu sepultamento será hoje dia07/03/2014 às 09h00min no Cemité-rio da Saudade em Campinas/SP. À Fa-mília enlutada as condolências dos Dire-tores e Colaboradores do Grupo Serra.(Associado do Grupo Serra Campinas 193775-9752 www.gruposerra.com.br).� � Luiz Gasbarra - Faleceu em Campi-

nas aos 82 anos. Viúvo de Terezinhade Jesus de Barros Gasbarra. Deixa osseguintes filhos: Luis Adriano, Luis Fer-nando, Luiz Antonio e Sonia (em me-mória). Seu sepultamento será hoje dia07/03/2014 às 11h00min no Cemité-rio Parque das Flores em Campinas/SP. À Família enlutada as condolênciasdos Diretores e Colaboradores do GrupoSerra. (Associado do Grupo Serra Campi-nas 19 3775-9752 www.gruposerra.com.br).

� � Pedro Mariano de Almeida - Fale-ceu em São José do Rio Pardo/SP aos85 anos. Viúvo de Efigenia de OliveiraAlmeida. Deixa os seguintes filhos:João Carlos, Rosa, Ivone, Sonia e LuizAntonio. Seu sepultamento deu-se dia06/03/2014 às 16h30min no Cemité-rio Parque das Flores em Campinas/SP.À Família enlutada as condolências dosDiretores e Colaboradores do Grupo Ser-ra. (Associado do Grupo Serra Campinas19 3775-9752 www.gruposerra.com.br).

QUINTA-FEIRA

SEM FLORESTA ||| AVENTURA

E-mail: [email protected]

Crescente8/3

Nascente6h06Poente18h06

SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA SEXTA-FEIRA SÁBADO

NESTA DATA

Marcos Inhauser Moacyr Castro

Elias mostra o fruto da flor-de-abril, que pode pesar até 1,5kg: perigo

Bombeiros levam o lobo-guará, que foi anestesiado, para clínica

Um lobo-guará foi capturadona garagem de um prédio noJardim Paineiras, em Campi-nas, na tarde de ontem. O ani-mal, que é um macho jovemcom cerca de 1 ano, pesa 24kge tem 70cm de altura, entrouembaixo de um carro e teveque ser anestesiado para ser re-tirado. A ação contou com oapoio do Corpo de Bombeiro,Guarda Municipal e do projetoPlanetVet, que cuida de bichosapreendidos na cidade. O lobo,que está saudável, deverá sersolto na manhã de hoje emuma área de mata no distritode Joaquim Egídio.

Segundo o veterinário da Pla-netVet, Diogo Siqueira, o órgãorecebeu a ligação de uma mora-dora do prédio, que fica na RuaMinistro Oscar Saraiva. “O mari-do dela estava na varanda e viulá de cima o lobo-guará na por-taria, tentado entrar”, conta.“Eles acionaram o portão eletrô-nico e o animal correu para agaragem no subsolo.”

Quando a equipe chegou ao

local, o lobo estava acuado emum canto e em seguida se es-condeu embaixo do carro. “Is-so dificultou a passagem da re-de, mas assim que o pegamoseu já o anestesiei e o trouxemospara a clínica”, diz. “Tivemosque tomar cuidado porque as-sustado ele pode se tornaragressivo, estressar e até infar-tar e morrer.”

A captura foi bem sucedidae o lobo-guará levado para a clí-nica, onde passou por examese coleta de material para ma-pear o DNA. A previsão é que asoltura seja realizada na manhãde hoje. “Ele está bem alimenta-do e não tem nenhum proble-ma. Só vamos aguardar a anes-tesia passar”, explica. Para o ve-terinário, o animal saiu de umamata próximo à Rodovia D. Pe-dro I onde está em construçãoum condomínio

O lobo-guará é uma espécieem risco de extinção que se ali-menta de aves, roedores, raízese frutos. (Tatiane Quadra/DaAgência Anhanguera)

Cheia16/3

França +4Inglaterra +3Espanha +4Itália +4China +11Alemanha +4Japão +12

falecimentos

Quem já prestou qualquer ti-po de concurso público (in-cluem-se aí os vestibulares) sa-be que o verbo “haver” é temaconstante. O emprego de for-mas como “havia” e “ha-viam”, “haverá” e “haverão”,“houver” e “houverem” etc.ainda é uma pedra no sapatode muita gente.

Vamos lá, então. É semprebom lembrar que o verbo “ha-ver” tem muitos significados.Nos dicionários, uma das pri-meiras acepções que apare-cem é “ter”, “possuir”, “estarna posse”. O “Houaiss” dá es-te exemplo do emprego de“haver” com o sentido de

“possuir” (considerado “anti-go”): “Aquelas famílias houve-ram de tudo e hoje nada maispossuem”. Nos registros for-mais da língua, há casos doemprego de “haver” com osentido de “obter”, “conse-guir” (“Esses municípios nãohaverão o perdão de suas dívi-das com o governo federal”),“sair-se”, “comportar-se” (“Osjogadores se houveram bemno último desafio”), “conside-rar”, “julgar” (“Os jurados ohouveram por culpado”) etc.

Já que falamos do caso emque “haver” tem o sentido de“julgar”, “considerar” (que,por não ser comum, talvez

cause estranheza), convémlembrar a conhecida expres-são “tido e havido”, que se vê,por exemplo, em “Ele é tido ehavido como o salvador da pá-tria”. Qual é o significado daexpressão “tido e havido”? Es-sa expressão pode perfeita-mente ser substituída por“considerado”, não? Quandose diz que Neymar é tido e ha-vido como “o salvador da pá-tria”, quer-se dizer que essegrande jogador é consideradoou julgado “o salvador da pá-tria”, certo? É sempre bomlembrar que “havido” é o par-ticípio de “haver”.

Nos exemplos que vimosno segundo parágrafo destetexto (volte a eles, se for neces-sário), o verbo “haver” é pes-soal, ou seja, tem sujeito ecom ele concorda, por isso éflexionado no singular e noplural. O bicho pega quandoo danado do verbo "haver" é

usado com o sentido de “exis-tir” ou com o de “ocorrer”,“acontecer”, casos em que éimpessoal, ou seja, não temsujeito e não sai da terceirapessoa do singular. É semprebom lembrar que, se diz “Hágraves problemas em boa par-te das rodovias brasileiras”,usa-se o verbo “haver” com osentido de “existir”. Note que,no exemplo que acabamos dever, o verbo “haver” está naterceira pessoa do singular(do presente do indicativo),ou seja, não concorda com aexpressão “graves proble-mas”, que está no plural. Emoutras palavras, não dizemos“Hão graves problemas emboa parte da rodovias brasilei-ras”. Você sabe que “hão” é aterceira pessoa do plural dopresente do indicativo do ver-bo “haver”.

Pois bem, se no exemplodo parágrafo anterior o pre-

sente do indicativo for substi-tuído por um dos pretéritosou um dos futuros (do indica-tivo ou do subjuntivo), o queocorrerá com o verbo “ha-ver”? Não ocorrerá nada. Overbo “haver” continuará naterceira pessoa do singular:“Havia graves problemas nasrodovias brasileiras”, “Houvegraves problemas...”, “Haverágraves problemas...”, “Haveriagraves problemas...”, “Casohaja graves problemas...”, “Sehouvesse graves proble-mas...”, “Quando/Se houvergraves problemas...” etc.

Espero que tenha ficadoclaro que, no padrão culto dalíngua, não ocorrem constru-ções como “Haviam gravesproblemas nas rodovias brasi-leiras”. Não custa repetir: nes-se caso, a forma “haviam” de-ve ser trocada por “havia”, jáque, quando é empregadocom o sentido de “existir”, o

verbo “haver” não sai da ter-ceira pessoa do singular, inde-pendentemente do tempo emque seja flexionado.

E se “haver” for trocadopor “existir”? A história muda?Muda, sim, e como muda! Es-sa particularidade é do verbo“haver”, quando ele, “haver”,é empregado com o sentidode “existir”, ou com o de“ocorrer”, “acontecer”. Os si-nônimos de “haver” não têmnada com a história, ou seja,são flexionados no singular eno plural: “Existem graves pro-blemas nas rodovias brasilei-ras”, “Existiam graves proble-mas...”, “Existirão graves pro-blemas...”, “Caso existam gra-ves problemas...”, “Se existis-sem graves problemas...”,“Quando/Se existirem gravesproblemas...”.

Para contato: [email protected]

FUSOS

pasquale cipro neto DOMINGO

Tempo

Elcio Alves/AAN

Divulgação

Árvore no Jardim Guanabara preocupa vizinhos e quem usa local

Espécie veio da Ásiae é indicada paraparques e bosques

A10 CORREIO POPULAR CIDADESCampinas, sexta-feira, 7 de março de 2014