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RNP/PAL/0200© 2003 – RNP
Fórum de TIC Dataprev – Redes de Telecomunicações: Cenário do Futuro
Redes de Pesquisa e EducaçãoIara MachadoMichael Stanton19 de fevereiro de 2009
Flávio Cruvinel Brandão (www.flick.com)
Rede Nacional de Ensino e PesquisaPromover o uso inovador de redes avançadas no Brasil 2
O que é a RNP?
• Rede de Pesquisa: equivalente brasileiro à Internet2 (EUA) ouRenater (FR)
• Com mandato para o desenvolvimento tecnológico de redes, coordena o Programa Interministerial MEC/MCT
• Associação civil sem fins lucrativos, qualificada comoOrganização Social pelo governo do Brasil, vinculada ao MCT
• Parcerias com universidades, centros de pesquisa, agênciasfederais, empresas de tecnologia, etc
• Planejamos e operamos a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa- rede Ipê - que inclui trabalhar com consórcios nas cidadespara criação de redes ópticas com nossos clientes
• Para promover o desenvolvimento da Internet realizamos(1) inovação em aplicações, e (2) capacitação de recursoshumanos
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O Programa Interministerial MEC/MCT
– Mais de 400 organizações usuárias (IFES, CEFETs, UPs, Hospitais de Ensino e agências)
– Governança política: Comitê Gestor RNP• MEC: SESU, SAA• MCT: SPOA, SEPIN, RNP-OS
– Governança administrativa: Conselho de Administração da RNP
• MEC, MCT, SBC, LARC, PoP, Associados, Usuários
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• Marcos do ciclo 2002-2006 da RNP– Atendidas 100% das 250 instituições federais (Universidades,
CEFETS, Centros de Pesquisa, Embrapa, Fiocruz, EAFs)– Maior qualidade e capacidade da rede nacional de alto desempenho
– Resultados dos programas de inovação e operação
Onde estamos hoje
Comparando 2004 com 2005, a rede nacional:– aumentou a capacidade 30 vezes (60 Gigabit/seg), e– diminuiu o custo anual em 30%
Interligação de 12 países latino-americanos através da Rede Clara– primeira interconexão direta regional e com a Europa
Difusão de aplicações de vídeo digital e voz para comunicação:– VoIP para todos os clientes (redução média de R$ 30 mil/mês/cliente)– Videoconferências nacionais e internacionais sem custo adicional – Telemedicina entre 19 Hospitais Universitários e com o PSF/MS– Soluções baseadas em empresas de base tecnológica e grupos de
pesquisa brasileiros
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Infra-estrutura no novo ciclo: 2006-2009
• Componentes:– NACIONAL: Rede Ipê, 10 Gigabit/seg – METROPOLITANO: Redecomep, instituições usuárias ligadas a 1 Gigabit/seg– CAMPUS: VoIP, videoconferência, RUTE
VoIP,VC,
Diretórios,ICP-Edu,Wimesh,
RUTERITU
RedeCOMEP
Ipê, RedClara Capacitação
– Escola Superior de Redes (ESR)
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Rede de classe mundial
Fonte: www.glif.is
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Rede de classe mundial
Fonte: www.glif.is
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Rede Clara, além de 2008
• Estender Rede Clara para todos os países da AL&C
• Promover aplicações em educação e saúde
• Início do novo projeto com apoio da Comissão Européia em 2009
Fonte: www.redclara.net
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• Vantagens– Redução e concentração da complexidade (RH, plataformas e aplicações)– Independência de provedores de valor adicionado: pontos neutros– Infra-estrutura compartilhada com baixo custo de crescimento
incremental, alta capacidade, longa durabilidade– Uso de tecnologia sem fio para inclusão nas franjas dos cabos ópticos
Modelo: Redes Comunitárias
Tratar a rede como um patrimônio de uma região (estado, cidade, vila, campus...) e não como um serviço
• Em um “condomínio de organizações” cada uma possui suas fibrasindividuais em um cabo óptico– cada um fica responsável por “iluminar” suas fibras (GbE..)– coletivamente repartem os custos de manutenção, relocação, serviços
Internet, etc– empresas especializadas implantam e mantém a fibra
• Solução ideal para conexões ponto-a-ponto de instituições fixas– retorno típico anterior a 2 anos
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Redecomep: Anéis Ópticos nas Capitais
Números 2009:– 27 cidades já assinaram
o Memorando de Entendimentos (MoU)
– 9 cidades com a rede em funcionamento
– 290 instituições ligadas– R$ 13 milhões em
investimento em fibra própria (estimado)
– R$ 10 milhões em investimento em equipamentos (estimado)
– 1200 Km de cobertura
REDECOMEP: Redes Comunitárias de Educação e PesquisaAção Transversal: R$ 39 milhões (FNDCT/FINEP)
Fonte: www.redecomep.rnp.br
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Redecomep: desafios e resultados
Fonte: www.redecomep.rnp.br
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REDECOMEP do Distrito Federal
BibliotecaNacional deBrasília
Hospital Universitário de Brasília
Estação Experimental Biológica
• Parcerias com MPOG (swap) e GDF (extensão da rede)
• 23 instituiçõesparticipantes
• 20 pontos de acesso com no mínimo 1 Gbps
• Aproximadamente 65 Km de extensão
• 15 Km de acesso de última milha
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Andamento do projeto nas capitaiswww.redecomep.rnp.br
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Extensão das redes comunitárias para o interior
• Complementação da infra-estrutura metropolitana de comunicação em cidades do interior do Brasil com densidade de organizações de educação e pesquisa
• 10 cidades inicialmente contempladas:– Campinas, – Itajubá, – Ouro Preto, – Pelotas,– Petrolina, – São José dos Campos, – Uberaba, – Uberlândia, – Niterói, – Petrópolis,– além de São Carlos (piloto).
• A formação de parcerias com os governos estaduais e municipais de modo a suprir as necessidades próprias dessas localidades especialmente no que se refere à conectividade aos Pontos de Presença da RNP nas capitais
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Para onde vamos?
• O aumento da capacidade e renovação tecnológica das redes da RNP fornecem a base para sua futura evolução
• Esta será baseada em– extensão das novas aplicações e ferramentas de
colaboração para fomentar maior colaboração entre as atuais comunidades virtuais de pesquisadores
– suporte para novas aplicações e comunidades, cujo trabalho é viabilizado pelos avanços tecnológicos da infra-estrutura
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Evolução tecnológica das redes de pesquisa trazem novas aplicações de alta capacidade
• 2 fatores impulsores:– Fácil acesso a capacidades ≥ 1 Gbps até o computador do
usuário final (N-Gigabit Ethernet)– Enorme capacidade de redes ópticas configurável usando
WDM e comutação óptica (ROADM)
• Viabilizam novas formas de trabalho e colaboração remota:– computação em grade– comunicação visual de alta definição
• As novas oportunidades estão sendo aproveitados para colaboração científica e cultural– grades– cinema digital
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Ciclo de InvestigaçãoDe Dados Brutos a Informação Útil
Previsão / Validação
Assimilação deDados
Análise da Informação
Mineração de DadosVisualizações
Modelagem
Simulações
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Os Desbravadores: Física de Altas Energias e Astronomia
• LHC: o novo acelerador de partículas do CERN
• Gerando até 30 Petabytes de dados por ano
• Muito além do que o CERN pode analisar localmente
• Large Synoptic Survey Telescope (LSST) gerará 5 PB ano, a partir de 2013
• Dados replicados e analisados remotamente
• Análise em tempo real para guiar telescópio durante período de observação (SOAR)
• Observatório Virtual
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Boletins
PCD
SCD1SCD2
SX6
Imagens de Satelite
Modelos de previsão do tempo
Discussões
Os Desbravadores: Previsão do Tempo
INPE/MCT
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Gerando Grandes Coleções de Dados
• Grandes Volumes de Dados gerados muito mais rapidamente do que podem ser analisados– Observações em instrumentos
• Aceleradores de Partículas (LHC)• Telescópios, Satélites,• Redes de Sensores• Vídeos• Observatórios Virtuais
– Simulação de Grandes Modelos• Experimentos virtuais (não factíveis num lab. comum)
– Terremotos– Colisões de Galáxias– Testes e “observações”de interações entre moléculas
• Alta resolução, Alta complexidade
• Experimentos Científicos– medical imaging (fMRI): ~ 1 GByte per measurement (day)– Bio-informatics queries: 500 GByte per database– Satellite world imagery: ~ 5 TByte/year– Current particle physics: 1 PByte per year– LHC physics (2007): 10-30 PByte per year– LSST Astronomy (2013): 5 PBytes per year
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Resposta Tecnológica: as Grades
• Integração de recursos de comunicação, computação, armazenamento e instrumentaçãoem uma infra-estrutura poderosa – Grade– Economia de escala
• Serve amplo conjunto de comunidades– Médicos, físicos, governo, indústria
• (Ciber)Infra-estrutura é heterogênea, distribuída, muito complexa
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OptIPuter: até onde as grades podem chegar
• Possibilita e-ciência dirigida por dados, usando redes de alta capacidade
• Cria portais de alta resolução para interligar comunidades virtuais e seus dados, e permitir colaboração entre cientistas
• Projeto liderado pela UCSD (San Diego) e UIC (Chicago)
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Colaboratório OptIPlanet : Optiportais p/Comunidades de Usuários Globais
Parede Genoma, University de Washington
Universidade Masaryk, República Tcheca
Centro de Ciência e Inovação, Chernogolovka, Rússia
Aula de Anatomia, University of Illinois at Chicago
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Cultura: Streaming Internacional de cinema digital 4K
CineGrid é uma communidade interdisciplinária P&D e demonstração de ferramentas em rede para possibilitar a produção, uso intercâmbio de meios digitais de qualidade muita alta sobre redes digitais.
www.cinegrid.org
CineGrid @ AES 2006Cinema digital de resoluções 2K e 4K com som digital de 24 canais enviado em tempo real a San Francisco a partir de Tokio, Los Angeles e San Diego (Imagem: 4K dof Keio Wagner Society String Ensemble, Japão
CineGrid @ Holland Fest, Junho 2007Demonstração de transmissão 4K transatlântica de uma apresentação ao vivo da ópera “Era La Notte” de Amsterdam a San Diego
CineGrid @ iGrid 2005Conteúdo 4K ao vivo e gravado, comprimido usando JPEG 2000 a 200-400Mb, foi transmitido usando redes IP de 1Gbps, da Universidade Keio em Tokio ao evento iGrid 2005 em San Diego.
Rede Nacional de Ensino e PesquisaPromover o uso inovador de redes avançadas no Brasil 29Redes Híbridas 29
Categorias de usuários (apud Cees de Laat, 2002)
ADSL GigE
A. Uso convencional: WWW, correio, uso domésticoRequer acesso pleno à Internet: 1 a muitos
B. Aplicações “comerciais”: multicast, streaming, VPN, LANRequer acesso pleno à Internet e serviços VPNs: vários a vários
C. Aplicações “científicas”: processamento distribuído, gradesRequer grande largura de banda, poucas Organizações Virtuais, poucos a poucos, P2P
No. de usuários
Largura de banda
Rede Nacional de Ensino e PesquisaPromover o uso inovador de redes avançadas no Brasil 30Redes Híbridas
Como suportar o tráfego categoria C?
• Segundo a análise de Cees de Laat, as características deste tráfego incluem:– grande largura de banda (até múltiplos de 10 Gbps)– poucas Organizações Virtuais– poucos a poucos– P2P “peer to peer”
• Face a estas demandas, qual é a infra-estrutura de rede apropriada?– Enlaces ópticos, obviamente– Roteadores ? Extremamente caros e desnecessários– Alternativa: circuitos fim a fim, nas camadas 1 e 2
Rede Nacional de Ensino e PesquisaPromover o uso inovador de redes avançadas no Brasil 31Redes Híbridas
Circuitos fim a fim
• Circuitos de camada 2 podem usar:– canais SDH (tecnologia padrão da indústria de telecom)– VLANs Ethernet (tecnologia sendo adotada industrialmente)– encapsulamento em redes MPLS (L2VPN)
• Circuitos de camada 1 usam lambdas (comprimentos de onda) em sistemas WDM
• Um circuito fim a fim (às vezes chamado de lightpath –caminho de luz) é um caminho de dados construido através da “costura” de um coleção de segmentos de circuitos entre “centrais”
Cliente Cliente
EthernetSDH Roteador MPLS
Costura Costura
Rede Nacional de Ensino e PesquisaPromover o uso inovador de redes avançadas no Brasil 32Redes Híbridas
Por que usar circuitos em vez de redes roteadas?
roteador X comutador L2 X comutador L1 (óptico)• Para a mesma vazão (10 Gbps) o custo comparativo por porto em US$ são:
– roteador L3: 75 a 300 K$– comutador L2: 5 a 10 K$– MEMS (óptico): 0,5 a 1,5 K$– ou seja custo L1 0,1 custo L2 0,01 custo L3
• Para otimizar custos, deveríamos adotar uma arquitetura híbrida que sirva a todas categorias de usuário de maneira mais econômica:– mapear categorias A e B para redes roteados– mapear categoria C para circuitos fim a fim
• “Dê a cada pacote na rede o serviço que necessita, mas nada a mais do que isto!” (Kees Neggers/Cees de Laat)
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Vantagem de segregar usuários Class C: melhora a QoS para os demais usuários (A e B)
• QoS “destrutiva”:– operar um canal– reservar parte dele para usuários de alta prioridade– o resto obtém menor serviço
• QoS “construtiva”– operar um canal – adicionar outros canais, por exemplo, em outros lambdas– mover os usuários “privilegiados” para os novos canais– os outros usuários também se beneficiam
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Rede híbrida
• Conseqüências:– Modelo tradicional de redes somente roteados (L3) não
atende economicamente a necessidade de todos os usuários
– São necessários modelos novos, de preferência usando infra-estrutura compartilhada, que oferem simultaneamente os serviços de IP roteado e circuitos fim a fim
=> REDES HÍBRIDAS
• A arquitetura híbrida de redes está sendo adotada rapidamente pelas redes de pesquisa– exemplo da Rede Internet2 (2007)
Redes Híbridas
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Rede Internet2 - 2007
25 nós9 nós
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Nó pleno (camadas 1,2,3) da rede Internet2
equiptos. de camada 1 com multiplexação de canais ópticos (waves)
equiptos. de camada 3 com roteamento IP
equiptos. de camada 2 com circuitos “subwave”
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Aprovisionamento de circuitos
• Criar um circuito fim-a-fim requer configuração da rede (aprovisionamento e costura)
• Tradicionalmente, configuração de redes vem sendo feito por meio do chamado “management plane”– Um operador de rede comanda o processo de um Centro de
Operações (NOC)– Características:
• Procedimento lento• Sujeito a falhas
• Alternativa: automação do processo de configuração– “plano de gerenciamento: exemplo UCLP (Canarie)– “plano de controle”: exemplo GMPLS (HOPI/Internet2)– “custom-designed”: Autobahn (EU)
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Situação de uso de circuitos na RNP
• A tecnologia da rede experimental do Projeto GIGA (testbed com CPqD) utiliza WDM, Ethernet e MPLS (não é usado roteamento IP) desde 2004
• A rede Ipê suporta MPLS desde 2005• Suporte dado desde 2007 para construção de
circuitos fim a fim internacionais para usuários:– evento cultural Artfutura: transmissão aúdio/vídeo entre Rio
de Janeiro e Barcelona– acesso ao CERN por físicos do Brasil
• Adesão em 2008 à GLIF (associação de redes de pesquisa para uso de circuitos)
• Adoção de arquitetura híbrida na rede Ipê (2009-10)– Estudo em curso de aprovisionamento dinâmico de circuitos
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Futuro da infra-estrutura da RNP
Três fatores impulsionadores da Internet do futuro
O cenário para uma rede avançada de Educação e Pesquisa no Brasil
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Redes no futuro - cenário global
1. Comoditização da capacidade entre quaisquer duas cidades– novos materiais e protocolos criarão novos produtos na indústria
de TIC: como o comprimento de onda de luz (> 10 Gbps) ou o dispositivo de acesso para E&P (faixa do espectro reservada)
2. Integração de serviços de rede e aplicações avançadas automatizada em larga escala– middleware irá simplificar a localização e utilização de aplicações,
recursos e pessoas colocando o controle nas mãos dos usuários (ex. web services, PKI, grids, etc)
3. Aplicações com imagens, predominantemente entre pares, que conformarão redes comunitárias, sobrepostas à infra-estrutura de TICs– o foco de redes acadêmicas terá migrado da infra-estrutura para a
modelagem e coordenação de aplicações colaborativas
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Indicador 2008 2010 2015
Capacidade da troncal nacional (Gbps)
10 (9 capitais + DF) 10 (21 capitais + DF) 40 a 100 (26 capitais + DF)
Capacidade de conexões internacionais (Gbps)
10 50 200
Capacidade da conexão das organizações à troncal (Mbps)
1.000 (cidades) 8 (interior)
10.000 (cidades) 34 (interior)
40.000 (cidades) 1.000 (interior)
Capacidade das redes de empresas ou campus (Gbps)
0,1 1 10 a 100
Instituições (conexões diretas) >400 500 900
Cobertura nacional (cidades com anéis ópticos)
27 80 135
Principal Aplicação (aplicadas à educação, saúde e cultura)
Conferência Web, Vídeo streaming
Vídeo de alta qualidade, grids
Aplicações de colaboração estendida, imersão
Evolução da RNP
Atualmente as redes de pesquisa dos países líderes (Canadá, EUA, Japão, Holanda) utilizam a mesma tecnologia e capacidade da rede no Brasil, contudo sua abrangêncianacional já foi consolidada, o domínio de aplicações avançadas é amplo entre seus clientes esua evolução se dá em ciclos temporais inferiores (< 5 anos).
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Obrigada!
Iara [email protected]
www.rnp.br