frei fabiano de cristo

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Em Soengas, s margens do rio Minho, Portugal, numa famlia pobre, como muitas daquele lugarejo, vivendo de cuidar de ovelhas e, quando h colheita, so as uvas que ajudam a colocar alguns nqueis nas casas pauprrimas, para que pudessem se alimentar melhor e nutrir os filhos.

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No dia 8 de fevereiro de 1676, nasceu o novo "pastor de ovelhas de Jesus. O menino recebeu o nome de Joo Barbosa, mais tarde Fabiano de Cristo, reencarnao do Padre Jos de Anchieta.

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Jos de Anchieta era um jesuta, nascido em 19 de maro de 1534, na cidade Tenerife, nas Ilhas Canrias;

Desencarnou em 9 de julho de 1597, em Reritiba, atual cidade de Anchieta, no estado do Esprito Santo. Foi um dos fundadores de So Paulo e declarado pelo papa Joo Paulo II como beato

J adulto Joo Barbosa queria prosperar.

Pensava em sair daquele local para encontrar outros afazeres.

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Dessa forma, muda-se para a cidade do Porto.

Torna-se comerciante. Tudo caminhava bem, porm os rumores de que no Brasil havia muito ouro e muitos j tinham se enriquecido com ele, Joo decide partir para ******** o Brasil. ********

Parte para o estado de Minas Gerais. Trabalha com afinco e consegue uma boa fortuna. Resolve mudar-se para Parati, Rio de Janeiro.

******** ********

Procurou atender a todos os familiares, amigos e necessitados de todas as formas, com dinheiro, remdios e alimentos. Mas Barbosa no estava satisfeito, algo dentro dele o impedia para outras coisas.

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O que seria? Por que aquela insatisfao se possua tudo o que queria? Sobre negcios sua sorte era infinita, bastava colocar suas mos e o dinheiro se multiplicava.

******** ********

Barbosa chega a concluso que deveria haver algo alm do ouro. Sua alma pedia outros caminhos. Tinha quase que a certeza que sua verdadeira tarefa na Terra no havia ainda comeado.

******** ********

Corre o ano de 1704. Barbosa caminhava pensativo pelas ruas desertas daquela noite fria. Acabara de atender a um pedido feito por uma famlia em alimentos e agasalhos. E agora o que fazer? Continuava a sentir o vazio interior.

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Repentinamente, v que muitas pessoas passavam desviando-se de algo estendido na calada. Que seria?

Por qu no paravam para ver do que se tratava?Apressa os passos e depara-se com uma pessoa a estrebuchar-se no cho frio. Parece que seu sofrimento era de muitas dores. Abaixa-se e o recolhe em seus braos. ********************

Aquele corpo estremecia e o suor escorria-lhe pelo rosto. Barbosa diz: - Vamos amigo, no tenha medo, procurarei ajud-lo. ********* ********* **

Barbosa sente algo estranho e parecia-lhe que uma luminosidade partia do seu corao. Repentinamente os olhos daquele desconhecido abre-se e com dificuldades ele diz: - Fui vtima de assaltantes. - No fale agora. Aqui perto h uma hospedaria. L ser mais confortvel e mais fcil trat-lo. ********************

Barbosa no arreda p e passa a noite tentando baixar a febre do pobre homem. Em meio aos delrios, ele olha com ternura para Barbosa e procurando segurar uma de suas mos, ele diz:- Finalmente vens de encontro ao meu regao.

- Mas quem o senhor que parece conhecer-me? ********************

-Sou aquele a quem h muitos sculos serves. -Voltastes a procurar-me porque cansaste de juntar bens materiais, mas vieste ao meu encontro por procurares atender os aflitos, aplacando a fome do corpo. -Mas seu corao inundado de luz alcana muito mais. ********************

-Para continuar a servir-me, v onde a dor imensa. Enxugue as lgrimas maternais, ensine o caminho do Bem a quem desviar-se por arrastamentos e tentaes inferiores.

Veja que chegada a hora para ti, de encontrares o verdadeiro tesouro que est nas Leis do nosso Pai. ********************

-Mas quem o senhor afinal? - pergunta Barbosa aflito. - Eu sou o Cristo, meu filho e voltei para buscar-te e lembrar-te de tua verdadeira misso. A todos que servires, ser a mim que estars servindo. Portanto, d tudo o que tens e ters a vida eterna. Me ters por inteiro, e dessa forma trabalharemos juntos a servir o nosso Pai. ********************

Grossas lgrimas rolaram dos olhos de Barbosa que agora teria muito em que refletir. O dia j amanhecera e Barbosa deixa a hospedaria sentindo o sol a querer iluminar-lhe a mente.

********************

O dia foi angustiante para Barbosa. A noite fora de insnia. Tudo estava confuso. As palavras que ouvira daquele homem ainda eram visveis em seus olhos e ouvidos. Renunciar a tudo, lhe pedira. Dizia ser o Cristo. Assim Barbosa consegue, quase ao amanhecer, adormecer.

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V-se na espiritualidade. Uma figura meiga e luminosa, com um hbito franciscano aproxima-se e sorrindo estende-lhe a mo. Barbosa, caindo de joelhos, diz emocionado: - Francisco de Assis! reconhecendo o grande amigo de outrora. - Pois bem, meu irmo - diz Francisco de Assis, se seu corao anseia em amparar os aflitos e servir ao Senhor Jesus, vem comigo. - Mas tenho que despojar-me dos bens terrenos. ********************

O

"pobre

de Deus" brandamente:

falou-lhe

- Os bens da vida eterna que devem ser entesourados, Barbosa. De agora em diante, o Evangelho ser o seu tesouro maior. No percas mais tempo. Aplique-o na prtica da caridade maior, entre todos. Voc no precisar mais percorrer muitos lugares para falar da paz e do amor de Cristo. Muitos iro procur-lo e voc ir orientar-lhes para que encontrem o Reino de Deus.

********************

Barbosa abre os olhos, despertando e sem saber porque o Convento de Santo Antnio, ali mesmo no Rio de Janeiro, surgiu em sua memria. Era ali que ele daria continuidade sua misso na Terra. E um sorriso de felicidade abriu-se em seu rosto.

Barbosa desfez-se de todos os seus bens terrenos. Doa primeiramente ao Convento de So Bernardino de Sena, em Angra dos Reis, e aps vai ao Convento de Santo Antnio, no Rio de Janeiro, isto por volta de 1705. ********************

Com sua caracterstica simples, j vestindo o hbito franciscano, ps descalos, bate porta do Convento e recebido pelo Superior. Este recebe Barbosa com alegria e agradece ao dote recebido.

Barbosa emocionado diz que gostaria de ali permanecer para servir, aprendendo a amar o semelhante como Jesus ensinou em suas lies. ********************

-Se o seu desejo - fala o Superior -, mesmo sabendo que a funo que voc aqui desempenhar a mais humilde, porque voc leigo.

-Sua vida ser completamente diferente, sem luxo algum. Seu quarto ser uma simples cela, tendo apenas um catre e uma pequena mesa com uma cadeira e uma jarra com um copo de gua, para aplacar sua sede. Sua funo ser o de porteiro do Convento de Santo Antnio. ********************

- Estou feliz, senhor! Agradeo por permitir que eu ingresse neste local e que possa tornar til esta minha vida, em contato com a dor alheia.

- Pois ento seja bem-vindo e que Deus o abenoe. De agora em diante seu nome ser Fabiano de Cristo, por tudo ter renunciado em nome de Jesus Cristo.

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Fabiano de Cristo comeava sua nova vida. Ali ouviria o semelhante, choraria com suas dificuldades fsicas e espirituais, porm, saberia que dessa forma estaria com o Mestre Jesus. Lgrimas rolaram mais uma vez pelas faces do agora Frei Fabiano de Cristo, cuja nica bandeira que levantaria de ora em diante seria "Caridade". No momento de sua elevao ao Senhor, sentiu o envolvimento da presena fraterna de seu patrono, Francisco de Assis.

Foi transferido para o Rio de Janeiro. Fabiano realizava sua tarefa com todo amor. Consolava a todos os aflitos, curava chagas profundas, fsicas e espirituais. Desdobrava-se com facilidade e socorria enfermos a grandes distncias.

******* ******* ******

Sua fama corria por todos os lugares. Ele nunca dizia-se cansado, estava sempre disposto, apesar de sofrer profundamente com uma grande ferida em sua perna, que provocava dores intensas, mas Fabiano no reclamava. ******* ******* ****** Nenhum dos seus companheiros do Convento o viu alguma vez reclamar de dor ou de cansao.

Mesmo sem ter conhecimento em enfermagem, recebeu o cargo de enfermeiro em 1708, pois a medicao usada por ele nas doenas fsicas e espirituais, era a gua fluidificada pelas suas mos, e pelas suas preces Virgem Maria de Nazar. ******* ******* ******

Este procedimento de Fabiano em apenas administrar gua para os enfermos e logo aps v-los curados, chamou a ateno do Dr. Fortes que voluntariamente atendia tambm no Convento e em seu consultrio. Fabiano o auxiliava em tudo, por isso, certa ******* feita, Dr. Fortes chamou Fabiano e lhe falou: ******* ****** - Observo Frei a sua dedicao para com os enfermos, e sei que nada mais fazes do que dar e limpar as feridas com a gua. Vejo que logo aps, os doentes melhoram e curam-se rapidamente. O que h nessa gua? Qual a medicao que colocas nela?

Nada mais fao que orar, senhor. Peo ao nosso Pai e a Jesus, o verdadeiro mdico, que ajude a sarar os ferimentos da alma e do corpo das criaturas.

Se for da vontade do Pai, o doente se cura ******* tambm por sua f. Creio que se o senhor ******* fizer o mesmo, Ele o atender com muito ****** mais facilidade, pois o senhor mais sbio que eu em cultura e conhecimento mdico. Eu nada sou.Sabe-se que desse dia em diante o Dr. Fortes era visto muitas vezes com as mos sobre o copo de gua antes de d-la aos enfermos.

Muito realizou o grande Fabiano de Cristo. Trabalhou durante 38 anos de completa dedicao porta do Convento e em atendimento de socorro por toda a parte. Era profundamente respeitado por todos. Sua presena humilde restabelecia a paz por onde passasse. ******* ******* seu desencarne trs dias antes. Avisou seus Previu ****** companheiros desse acontecimento. Era 14 de outubro de 1747.

Fabiano dirige-se ao Superior do Convento para se despedir e tambm obter licena para abraar um ******************** por um dos enfermos e dos amigos que ali encontrou, e que agora teria de deix-los. -Para onde irs, caro Fabiano? Pretendes viajar? -- Sim, uma longa viagem, mas irei feliz. Creio que Deus me quer em outras paragens. -O Superior entendeu a que Fabiano se referia. Profundamente emocionado, abraa aquele velhinho que com setenta anos, os viveu apenas para os semelhantes.

No dia seguinte, 15 de outubro de 1747, Fabiano ******************** ainda alentava os enfermos, confortando-os com suas preces. Dia 16 de outubro de 1747, todos querem adentrar na cela onde Frei Fabiano de Cristo ocupa. Querem retribuir, de certa forma, o carinho que sempre receberam daquele enorme corao. Lgrimas rolam de todas as faces. Como viver sem a presena desse que transmitia s amor e alegria? Onde buscar alegria para vencer a dor?

E Fabiano ainda respondeu: - Em Deus, meus filhos. Procurem estar sempre no regao do Cristo. S Ele poder ajud-los, nunca esqueam disso! Dia 17 de outubro de 1747. Fabiano de Cristo desencarna. Uma romaria imensa vai em direo do Convento de Santo Antnio. Todos querem levar o adeus quele que de ps descalos, adentrou aquele Convento para mudar o rumo daqueles coraes e de outros que na porta encontravam a semente do Amor e da Luz do Mestre Jesus. Legies de espritos vm ao encontro de Fabiano. ********************

Deixa ele aquele corpo para, em esprito, continuar espalhando seu perfume por onde passa e envolver ******************** em luz muitos coraes que elevam a ele suas preces, pois o retorno de paz e fortalecimento renovado. "O Pai dos Pobres partia da Terra, mas est eternamente em cada ser", retribuiu com estas palavras seu eterno companheiro Francisco de Assis.

C.E.A.C. Filhos do Peregrino Fabiano de Cristo. A Comunidade Espiritual Amor e Caridade est situada na Cidade de So Carlos, Rua da Imprensa, n 297. Bairro: Vila Nery - CEP: 13.569-030 Caso queira nos contatar via e-mail, o nosso endereo o seguinte:[email protected]. Visite nosso blog www.filhosdoperegrino.blogspot.com.

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BIBLIOGRAFIAO histrico aqui contido foi obtido atravs da Internet Fonte: Seareiro - 12/2003 As imagens, foram colhidas na Internet e do arquivo Cliparts.

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Qualquer incorreo ou equvoco, pedimos encarecidamente nos sejam esclarecidos para mantermos os dados mais prximos da realidade.