fraturas de mão e punho
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Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro
Disciplina de Ortopedia e Traumatologia
João Alfredo Haak
4º ano
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Forma a parte distal do membro superior;
Órgão sensitivo e motor.
Anatomia: Ossos Articulações Inervação Vascularização
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Inervação: Mediano - mm tênares e
lumbricais. Radial - mm lumbricais e
iterósseos. Ulnar - mm extensores.
Vascularização: Aa radial e ulnar -
arcos palmares superficiais e profundos.
Drenagem pelas veias dorsais superficiais.
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Localizado entre o antebraço e a mão;
Estruturas: Ossos Articulações Ligamentos Vascularização
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Ossos do carpo:
Proximal - escafóide, semilunar, piramidal e pisiforme.
Distal - trapézio, trapezóide, capitato e hamato.
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Classificação: Proximais, médias ou distais.
Intra ou extrarticulares.
Extremamente dolorosas.
Maioria sem desvio, com tratamento
conservador – tala por 3 semanas.
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Falange distal: Suporte dorsal (unhas) e ventral (polpa
digital) - maioria é estável.
Tratamento
Tala de alumínio acolchoada por 2 semanas; Fratura + lesões de partes moles(perda do
suporte) - fios de Kirschner.
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Falanges média e proximal:
Trauma acrescentado por uma intervenção cirúrgica pode agravar a situação;
Movimentação precoce evita aderências;
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Intra-articulares :
o Sem desvio(maioria)- tratamento conservador : tala e gesso por 3 semanas;
o Desvios ou encurtamento - redução percutânea ou aberta, e fixação com fios de Kirschner ou parafusos;
o Cominutiva(alta energia) - reconstrução impossível : faz-se modelamento manual por tração.
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Extra-articulares: transversas, oblíquas ou cominutivas.
o ESTÁVEIS – redução e gesso 3 semanas;desvio rotacional – fios de Kirschner ou parafusos.
o INSTÁVEIS – redução percutânea ou aberta, fixação com fios de Kirschner ou parafusos por 3 a 4 semanas.
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Comuns; Trauma direto, lesões por torção,
contrações musculares; Classificação :
1 - fraturas de cabeça2 - colo
3 - diáfise 4 - base.
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Tratamento Cabeça e Base: superfície articular
restaurada/sem desvio- imobilização(flexao metacarpofalângica 60 graus);
Colo: desvios > 10º para 2º e 3º metacarpais e > 20º para 4º e 5º metacarpais - redução aberta ou fechada e fixação com parafusos ou fios de Kirschner;
Diáfise: sobreposição de 1,5 cm sobre o dedo vizinho a cada 5 graus de rotação- inaceitável: redução aberta ou fechada e fixação com fios de Kirschner ou placas e parafusos.
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Intra ou extra-articulares.
Classificação de Green: Tipo I – fratura-luxação de Benett
Tipo II – fratura de Rolando
Tipo III – fratura extra-articular
Tipo IV – fratura com deslizamento epifisário
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Intra-articular da base do 1º metacarpal;
O componente maior da articulação é tracionada radial e dorsalmente pelo m. abdutor longo do polegar.
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Pancada axial dirigida contra o metacarpo parcialmente fletido (lutas).
Tratamento
Redução fechada ou aberta e fixação com 1 ou 2 fios de Kirschner.
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Fratura cominutiva intra-articular em “T” ou “Y” da base do 1º metacarpal em luxação;
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Tratamento
Redução cirúrgica e fixação com fios de Kirschner ou parafusos;
Muito cominutivas: moldar fragmentos com imobilização por 4 semanas.
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Angulacao maior que 30 graus: incapacitantes.
Tratamento Estavel(mais comum): reducao e
imobilizacao por 3 semanas.
Instavel: reducao percutanea ou cirurgica e fixacao com fios de Kirschner.
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Lesão de crianças em crescimento.
Tratamento: Redução do deslizamento epifisário deve ser
perfeita com a finalidade de minimizar os efeitos sobre a fise.
Se a redução incruenta não for possível é
necessária a fixação com 2 fios de Kirschner ou de preferência 1 fio atravessando o centro da fise.
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Estabiliza o carpo; Principal pilar de suporte ósseo; Fratura mais comum do carpo (70%); Posição vulnerável entre as fileiras do
carpo no lado radial; Maior parte recoberto por cartilagem-
pouca penetração de vasos.
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Quadro clínico/Diagnostico:
Adultos jovens, queda com punho em hiperextensão.
Aumento de volume e dor a palpação na tabaqueira anatômica.
Dor a compressão axial do polegar. 4 incidências radiográficas.
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Classificação da lesão: Nível anatômico:
proximal (problema com irrigação), médio e distal.
Traço de fratura(Russe): oblíqua vertical (menos estável), transversal(60%) e
oblíqua horizontal.
Herbert (1992): agudas estáveis (sem separação dos fragmentos). agudas instáveis (pelo menos 1 mm de separação entre
os fragmentos).
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Tratamento Sem desvio - gesso axilopalmar ou luva
gessada por 8 a 12 semanas; Terço distal: bom prognostico(boa
vascularização) – gesso curto de punho e polegar;
Instáveis com desvios > 1 mm – CIRURGIA:
Redução cirúrgica (parafuso de Herbert) Osteossintese.
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Complicações
Necrose do pólo proximal;
Consolidação viciosa- instabilidade do
carpo;
Pseudo-artrose: falha no diagnostico e/ou
tratamento.
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Alta incidência em adultos ( 6ª nos PS);
Alto índice de complicação;
Prognostico variável;
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Classificação (Fernandes, 1995)
Fratura-extensão-compressão - metáfise falha sob estresse (Colles)
Fratura por flexão-compressão com deslocamento volar (Smith)
Fratura da apófise estilóide radial (Hutchinson)
Fratura-luxação do punho volar ou dorsal (Barton)
Fratura-compressão pelo semilunar
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Quadro clínico: Relacionar fatores: Idade Mecanismo de fratura Ocupacao Condicao clinica
Dor intensa na regiao distal do antebraco; Deformidade anatômica visivel; Desvio radial do punho.
Exames radiográficos: Rx – PA e perfil TC
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Lesões associadas: Fratura de estilóide ulna
(50-70%); Partes moles intra-
articulares; Nervo mediano; Fibrocartilagem
triangular; Ligamentos radiocárpicos
volares e interósseo escafossemilunar.
Complicações:
Impotência funcional; Consolidação viciosa;
Ruptura do extensor
longo do polegar;
Pseudo artrose.
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Mais comum do terço distal do rádio; Crianças e idosos (osteoporose); Queda sob a mão aberta,
hiperextensão do punho; Local: aprox. 2 cm da superfície
articular; 3 desvios:
angulação dorsal (deformidade em garfo); angulação radial; encurtamento radial.
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Muitas vezes há fratura do processo estilóide ulnar associada;
Boa consolidação.
Tratamento
Estáveis: redução e imobilização 3 a 6 semanas ou fixação com pinos percutâneos;
Instáveis: redução fechada e imobilização; Se não suficiente - fixação com pinos
percutâneos ou redução cruenta (se desvio > 2 mm).
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Colles inversa; Queda no dorso do punho fletido
(motociclistas); Deslocamento palmar do fragmento
radial distal; Angulação volar (em “pá de jardim”); Intra/extra-articular ou parte de uma
fratura-luxação do punho.
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Tratamento
Redução cruenta e fixação interna ou externas:
fraturas desviadas volares (II e III);
Fixação externa para fraturas abertas é aceitável;
Redução cuidadosa: controle radiográfico fios de Kirschner suplementares (II)
Placas de fixação distal em “T” metafisária (suporte volar para osteossíntese).
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Túnel do Carpo: conteúdo: nervo mediano e nove
tendões; teto: ligamento transverso; assoalho: ossos do carpo.
![Page 41: Fraturas de Mão e Punho](https://reader038.vdocuments.com.br/reader038/viewer/2022102505/557213d0497959fc0b9314c7/html5/thumbnails/41.jpg)
Nervo mediano fica submetido a compressão - paralisia tardia do nervo mediano;
Resultado de: superuso crônico, fratura de Colles;
35 - 60 anos; 5 mulheres : 1 homem
Quadro Clínico Parestesia; Sinal de Tinel ; Sinal de Phalen; Teste do torniquete.
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Diagnostico
Sintomas; Eletromiografia.
Tratamento
Sintomas leves e sem atrofia dos músculos tenares: injeção de hidrocortisona ou imobilização;
Síndrome intermediária e avançada (crônica): liberação do túnel do carpo;
Aguda: individualizado, dependendo da etiologia.
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HERBET, Sizínio [et al]. Ortopedia e Traumatologia: princípios e práticas. 2 ed. Porto Alegre: ArtMed, 1998.