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Diretor Presidente: Márcio Muniz Fernandes [email protected] Circulação Diária Telefax: 35 3332-1008 Pipas deixam 250 mil residências mineiras sem energia em 2018 São Lourenço, Quinta-feira, 02 de Agosto de 2018 ANO XXV - Nº 1187 - R$ 2,00 Chamadas Desmatamento aumenta no XINGU ____________________ página 2 __________________ Semana Nacional da Amamentação ____________________ página 3 ___________________ Projeto “ A vez do Xadrez” ____________________ página 3 ___________________ Fique por Dentro _______________ ___página 4 _____________________ Mande sua opinião, colaboração, sugestões para o nosso Jornal. 35-3332-1008 E-mail: [email protected] O Festival Gastronômico Degusta chega em sua 7°edição Foto: Divulgação Foto: Divulgação O inverno é o período do ano mais propício para se soltar pipas – brincadeira popular entre crianças e adolescentes de todo o país – devido às características dos ventos dessa estação. Contudo, a prática deve ser acompanhada de perto pelos pais e responsáveis para não trazer riscos à segurança da população. Neste ano, até maio, essa brincadeira já foi responsá- vel por 691 interrupções do fornecimento de energia elé- trica na área de concessão da Cemig, o que prejudicou mais de 250 mil unidades consumidoras, residenciais e comerciais. Nos primeiros cinco meses do ano, na Região Sul de Minas, foram regis- trados 101 desligamentos provocados pelo contato de pipas com a rede elétrica, prejudicando quase 36 mil consumidores. O uso do cerol – mistura cortante fei- ta com cola, vidro e restos de materiais condutores – é um dos principais causado- res dos desligamentos, pois Evento acontece em São Lourenço e terá visitas guiadas, oficinas e shows para o público rompem os cabos quando entram em contato com a rede elétrica. Além disso, muitos curtos-circuitos são provocados pela tentativa de retirada de papagaios presos aos cabos. Segundo o engenheiro eletricista Demetrio Venicio Aguiar, da Cemig, alguns procedimentos devem ser adotados para que não haja risco à segurança nem ocorram interrupções no fornecimento de ener- gia durante a brincadeira. “As pipas devem ser empi- nadas em locais abertos e afastados da rede elétrica. Jamais se usa fios metáli- cos ou cerol e, caso a pipa fique presa, não Se pode tentar resgatá-la”, orienta. Ainda, Demetrio Veni- cio Aguiar alerta sobre os riscos de um tipo de cabo cortante feito em escala industrial, chamado de “li- nha chilena”, que, por ser um produto industrial, é mais perigoso que o cerol. Tanto o cerol quanto a “li- nha chilena” podem causar acidentes graves com as pessoas que os manipulam e também ocasionar aci- dentes com terceiros, espe- cialmente motociclistas. Acidentes graves Além dos prejuízos cau- sados pela falta de energia, a Cemig também alerta para os riscos à segurança que as pipas podem trazer quando construídas com materiais perigosos. Segun- do dados do Hospital João XXIII de Belo Horizonte, somente em 2018, aconte- ceram 22 atendimentos de vítimas do cerol e da linha chilena na instituição. Demetrio Venicio Aguiar conta que a maio- ria dos acidentes acontece quando o papagaio fica preso na rede elétrica e as crianças tentam retirá-lo utilizando materiais con- dutores, como pedaços de madeira ou barras metáli- cas. O contato com a rede elétrica pode ser fatal, além do risco de queda em função da reação in- voluntária causado pelo choque elétrico. Nesses casos, as conse- quências mais comuns são traumatismos, devido às que- das, e queimaduras graves por causa dos choques. O engenheiro chama a atenção, ainda, para o fato de que o uso do cerol pode transformar uma simples linha de papagaio em um material condutor e provocar choque elétrico ao entrar em contato com a rede. Além disso, mui- tas crianças amarram as pipas com arames e fios. “São materiais altamente condutores de energia e que acabam sendo ener- gizados quando tocam os cabos de energia, cau- sando o choque elétrico”, explica Demetrio Venicio Aguiar. O tradicional e mais esperado festival de gastro- nomia de São Lourenço já tem data marcada. O Fes- tival DEGUSTA - Festival Gastronômico de São Lou- renço, acontecerá durante todo o mês de setembro. O tema deste ano é “Nossos Azeites – Terroir Mantiquei- ra” e os pratos serão elabo- rados utilizando alguns dos melhores azeites do Brasil, produzidos na região do entorno de São Lourenço, referência no cultivo e pro- cessamento das oliveiras. Realizado pelo São Lou- renço Convention & Visitors Bureaus, o evento tem como objetivo fomentar o resgate das cozinhas regionais, va- lorizando o que há de melhor na região. Serão cerca de 20 restaurantes participantes e vários eventos gastro- nômicos, com boa música nos espetáculos musicais e cênicos, aulas com chefs convidados, oficinas gas- tronômicas com culinaristas locais, rodas de conversas temáticas; feira expositiva de produtos regionais, apre- sentações de grupos cultu- rais e o II Encontro Nacional de Turismo, Gastronomia e Criatividade. Em breve, programação completa!

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Page 1: Foto: Divulgação os cabos quando entram em contato com a rede elétrica. Além disso, muitos curtos-circuitos são provocados pela tentativa de retirada de papagaios presos aos cabos

Diretor Presidente: Márcio Muniz Fernandes [email protected]ção Diária

Telefax: 35 3332-1008

Pipas deixam 250 mil residências mineiras sem energia em 2018

São Lourenço, Quinta-feira, 02 de Agosto de 2018ANO XXV - Nº 1187 - R$ 2,00

Chamadas

Desmatamento aumenta no XINGU

____________________ página 2 __________________

Semana Nacional da Amamentação

____________________ página 3 ___________________

P r o j e t o “ A v e z d o Xadrez”

____________________ página 3 ___________________

Fique por Dentro_______________ ___página 4 _____________________

Mande sua opinião, colaboração, sugestões para o nosso Jornal.

35-3332-1008E-mail:

[email protected]

O Festival Gastronômico Degusta chega em sua 7°edição

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

O inverno é o período do ano mais propício para se soltar pipas – brincadeira popular entre crianças e adolescentes de todo o país – devido às características dos ventos dessa estação. Contudo, a prática deve ser acompanhada de perto pelos pais e responsáveis para não trazer riscos à segurança da população. Neste ano, até maio, essa brincadeira já foi responsá-vel por 691 interrupções do fornecimento de energia elé-trica na área de concessão da Cemig, o que prejudicou mais de 250 mil unidades consumidoras, residenciais e comerciais.

Nos primeiros cinco meses do ano, na Região Sul de Minas, foram regis-trados 101 desligamentos provocados pelo contato de pipas com a rede elétrica, prejudicando quase 36 mil consumidores. O uso do cerol – mistura cortante fei-ta com cola, vidro e restos de materiais condutores – é um dos principais causado-res dos desligamentos, pois

Evento acontece em São Lourenço e terá visitas guiadas, oficinas e shows para o público

rompem os cabos quando entram em contato com a rede elétrica. Além disso, muitos curtos-circuitos são provocados pela tentativa de retirada de papagaios presos aos cabos.

Segundo o engenheiro eletricista Demetrio Venicio Aguiar, da Cemig, alguns procedimentos devem ser adotados para que não

haja risco à segurança nem ocorram interrupções no fornecimento de ener-gia durante a brincadeira. “As pipas devem ser empi-nadas em locais abertos e afastados da rede elétrica. Jamais se usa fios metáli-cos ou cerol e, caso a pipa fique presa, não Se pode tentar resgatá-la”, orienta.

Ainda, Demetrio Veni-

cio Aguiar alerta sobre os riscos de um tipo de cabo cortante feito em escala industrial, chamado de “li-nha chilena”, que, por ser um produto industrial, é mais perigoso que o cerol. Tanto o cerol quanto a “li-nha chilena” podem causar acidentes graves com as pessoas que os manipulam e também ocasionar aci-dentes com terceiros, espe-cialmente motociclistas.

Acidentes graves

Além dos prejuízos cau-sados pela falta de energia, a Cemig também alerta para os riscos à segurança que as pipas podem trazer quando construídas com materiais perigosos. Segun-do dados do Hospital João XXIII de Belo Horizonte, somente em 2018, aconte-ceram 22 atendimentos de vítimas do cerol e da linha chilena na instituição.

Demetr io Venic io Aguiar conta que a maio-ria dos acidentes acontece quando o papagaio fica

preso na rede elétrica e as crianças tentam retirá-lo utilizando materiais con-dutores, como pedaços de madeira ou barras metáli-cas. O contato com a rede elétrica pode ser fatal, além do risco de queda em função da reação in-voluntária causado pelo choque elétrico.

Nesses casos, as conse-quências mais comuns são traumatismos, devido às que-das, e queimaduras graves por causa dos choques.

O engenheiro chama a atenção, ainda, para o fato de que o uso do cerol pode transformar uma simples linha de papagaio em um material condutor e provocar choque elétrico ao entrar em contato com a rede. Além disso, mui-tas crianças amarram as pipas com arames e fios. “São materiais altamente condutores de energia e que acabam sendo ener-gizados quando tocam os cabos de energia, cau-sando o choque elétrico”, explica Demetrio Venicio Aguiar.

O tradicional e mais esperado festival de gastro-nomia de São Lourenço já tem data marcada. O Fes-tival DEGUSTA - Festival Gastronômico de São Lou-renço, acontecerá durante todo o mês de setembro. O

tema deste ano é “Nossos Azeites – Terroir Mantiquei-ra” e os pratos serão elabo-rados utilizando alguns dos melhores azeites do Brasil, produzidos na região do entorno de São Lourenço, referência no cultivo e pro-

cessamento das oliveiras. Realizado pelo São Lou-

renço Convention & Visitors Bureaus, o evento tem como objetivo fomentar o resgate das cozinhas regionais, va-lorizando o que há de melhor na região. Serão cerca de 20

restaurantes participantes e vários eventos gastro-nômicos, com boa música nos espetáculos musicais e cênicos, aulas com chefs convidados, oficinas gas-tronômicas com culinaristas locais, rodas de conversas

temáticas; feira expositiva de produtos regionais, apre-sentações de grupos cultu-rais e o II Encontro Nacional de Turismo, Gastronomia e Criatividade.

Em breve, programação completa!

Page 2: Foto: Divulgação os cabos quando entram em contato com a rede elétrica. Além disso, muitos curtos-circuitos são provocados pela tentativa de retirada de papagaios presos aos cabos

Quinta-Feira, 02 de Agosto de 2018Pág 2 :: Correio do PapagaioAtos e Gerais

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Circulação no Sul de Minas e Aiuruoca, Alagoa, Andrelândia, Arantina, Baependi, Bocaina de Minas, Bom Jardim de Minas, Cam-panha, Carmo de Minas, Carvalhos, Cambuquira, Caxambu, Conceição do Rio Verde, Cristina, Cruzília, Dom Viçoso, Itajuba, Itamonte, Itanhandu, Jesuânia, Liberdade, Lambari, Maria da Fé, Minduri, Olímpo Noronha, Passa Quatro, Passa Vinte, Pouso Alto, Santa Rita de Jacutinga, São Lourenço, São Sebastião do Rio Verde, São Vicente de Minas, Seritinga, Serranos, Soledade de Minas, Três Corações, Varginha e Virgínia.

O Jornal Correio do Papagaio é uma publicação de:JCP Edições de Jornais e Eventos Ltda - CNPJ: 11.458.016/0001-69 Rua Ledo, 250 - Centro - São Lourenço-MG - Cep 37470-000

Diretor PresidenteJornalista ResponsávelMárcio Muniz Fernandes

MTB 0020750/MGRedação

Mayara SoaresMariana Menezes

Diagramação Mayara Soares

Circulação DiáriaTerça a Sexta

TiragemEdição Cor: 5.000 a 8.000Edição P&B: 1.000 a 3000

Impressão:O Tempo Serviços Gráficos

31-2101.3807 Gráfica Novo Mundo 35-3339.3333

Telefones: (35) 3332-1008 / 3331-6899E-mail: [email protected]

Portal: www.correiodopapagaio.com.brFacebook: Correio do Papagaio

Mitos sobre o cérebro O que você sabe sobre seu

cérebro é verdade?Por Carolina Campos – Fo-

noaudióloga, fez mestre em Neurociências (UFMG)

Você já ouviu falar que o cérebro encolhe se bebermos menos de seis copos de água por dia? Ou que beber café regu-larmente reduz a capacidade de atenção? E que a concentração das crianças diminui depois de ingerir alimentos como chocolate e refrigerante? Sinto dizer, mas nada disso é verdade! As pes-quisas no campo da neurociên-cias tem avançado substancial-mente. No entanto nem sempre as informações produzidas são interpretadas e transmitidas da maneira mais correta, nascendo assim os neuromitos, ampla-mente divulgados nos meios de comunicação.

Possivelmente, o neuromito mais famoso é de que “usamos 10% de nosso cérebro”. Com o advento dos estudos de neuroi-magem, como a tomografia com-putadorizada, sabemos que usa-mos todas as regiões do nosso cérebro. Uma simples ação como abrir e fechar a mão, ou falar uma frase, requer o uso simultâneo de diversas áreas do cérebro, bem superior a 10%. Mesmo quando estamos dormindo o cérebro permanece ativo, identifica sons, consolida a memória e controla funções como a respiração e atividade cardíaca.

Existe predominância entre os hemisférios do cérebro? Muitos acreditam que a perso-nalidade ou o tipo de raciocínio pode ser explicado pela predo-minância da atividade cerebral. Um artista plástico muito criativo seria alguém que “pensa mais com o lado direito do cérebro”,

e talvez um engenheiro com ra-ciocínio lógico-matemático privi-legiado seria alguém que “pensa mais com o lado esquerdo do cérebro”. O cérebro saudável age como um todo, ambos os hemisférios estão conectados e as informações são integradas a todo o momento.

Outro neuromito muito co-nhecido é o de períodos críticos de aprendizagem. A ideia de que só se pode aprender em uma janela de tempo, preferencial-mente na infância, é impregnada na mente de diversas pessoas. Devido à plasticidade neuronal o ser humano tem a capacidade de aprendizagem durante toda a sua vida. Nosso cérebro possui mais de 100 bilhões de neurô-nios, de diferentes tipos, formas e funções. Esse número de neu-rônios realmente muda ao longo da vida, assim como o potencial de criar novas sinapses, porém a capacidade de aprendizagem não desaparece nem mesmo no processo de envelhecimento.

O problema de um neuromito ser divulgado são os seus po-tenciais prejuízos na sociedade. Reformas educacionais já foram propostas na Irlanda do Norte baseadas nessas falsas desco-bertas. 55% dos estudantes de uma universidade do Reino Uni-do acreditam em pelo menos 15 neuromitos diferentes. Professo-res da Grécia baseiam técnicas de ensino em sala de aula con-siderando falsas crenças sobre a aprendizagem. Saber mais sobre o cérebro não significa ter mais treino científico. Cabe aos profissionais buscarem a fonte original de cada informação para então interpretá-la e aplicá-la com discernimento.

Prefeitura Municipal de Andrelândia

ERRATA DE PREGÃO PRESEN-CIAL 060/2018

A Prefeitura Municipal de Andre-lândia faz saber aos interessados no Pregão Presencial 060/2018 Processo Licitatório 107/2018 onde o objeto é: Registro de Preço para futuras e even-tuais contratações de microempresas, empresas de pequeno porte e equipa-

radas, para fornecimento de gêneros alimentícios para o hospital municipal, que ficam transferidas a Entrega de Envelopes e Sessão Pública para o dia 17/08/2018, com início às 08:00 horas. Informações e-mail [email protected] ou Tel.: (035) 3325-1432. Pregoeira: Aline de A. Rizzi- MG, 01/08/2018.

Em seis meses, 100 milhões de árvores foram derrubadas no Xingu

Foto: Juan Doblas-ISA

Prefeitura Municipal de Bom Jardim de Minas

EXTRATO DE TERMO ADITIVO.Processo administrativo n° 024/2017, Convite nº 07/2017, CONTRATO 050/2017. Contratada: FELICIO DE MESQUITA CARNEIRO. Prorroga-ção do prazo contratual até 31 de dezembro de 2018. Objeto do con-trato: Prestação de serviços técnicos de advocacia para o patrocínio, sem exclusividade, de processos judiciais de natureza contenciosa, na fase em que se encontrem até o final, em processos principais, acessórios, preventivos ou incidentais, processa-dos perante 1º instância (comarca de Andrelândia), e outras ações judiciais que eventualmente sejam propostas em qualquer Tribunal, em processos em trâmite no Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais. Valor total: R$ 20.500,00. Bom Jardim de Minas, 01 de agosto de 2018. Sérgio Martins. Prefeito Municipal.

EXTRATO DE TERMO ADITIVOProcesso administrativo n° 60/2017, Pregão Presencial n° 045/2017, CON-TRATO 047/2017. Contratada: FU-TURIZE TECNOLOGIA EM INFOR-

MATICA LTDA. Prorrogação do prazo contratual por mais 12 meses. Objeto do contrato: Locação de licenças de sistema informatizado para adminis-tração tributária, com suporte técnico e manutenção, incluindo a implantação, a migração de dados, a customização, a parametrização e o treinamento, para atender às necessidades de serviços e de modernização da administração tributária da secretaria de finanças da Prefeitura Municipal de Bom Jardim de Minas– MG. Valor total: 13200,00. Bom Jardim de Minas, 30 de julho de 2018. Sérgio Martins. Prefeito Municipal.

EXTRATO DE TERMO ADITIVOProcesso administrativo n° 056/2017, Pregão Presencial n° 042/2017, CON-TRATO 046/2017. Contratada: ROSA HELENA DE PAULA 03714442685. Prorrogação do prazo contratual por mais 12 meses. Objeto do contrato: Prestação de serviços de realização de oficina junto CRAS no Projeto “Oficina de Violão: uma melodia para a vida”.Valor total: 8250,00. Bom Jardim de Minas, 30 de julho de 2018. Sérgio Martins. Prefeito Municipal.

CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS – COMARCA DE BAEPENDI/MG

Isaias Faria Pagliarini, Oficial do Cartório de Registro de Imóveis desta Co-marca de Baependi/MG, na forma da Lei, etc. Faz público para ciência dos interessados, nos termos dos artigos 19, parágrafo 3.º da Lei n.º 6.766, de 19/12/1979, que Monte Verde Condomínio e Empreendimentos Imobiliários Ltda, pessoa jurídica de direito privado, com sede no Município de Baependi/MG, no Bairro Palmeira, inscrita no CNPJ/MF sob o n.º 06.961.867/0001-90, depositou neste Cartório, sito na Av. Major José Izalino, 98, centro, Baependi/MG, projeto de loteamento/desmembramento aprovado e demais documentos exigidos pela legislação pertinente, com relação a propriedade localizada no Bairro Palmeiras, denominado “Loteamento Monte Verde”, Baependi/MG, correspondendo às Quadras k, L e M do referido Loteamento, composto de 24 Lotes, distribuídos nas citadas Quadras, com área total desmambrada de 5.627,75m2. Decorridos o prazo de 15 dias após a publicação deste edital, não havendo impugnação, será efetivado o registro na forma legal. Baependi, 26/07/2018. O Oficial, Isaias Faria Pagliarini

EDITAL DE INTIMAÇÃOO Oficial de Registro de Imóveis da Comarca de Cruzília/MG, Juliano Pa-ciello Alves, na forma da Lei e etc, faz saber a quem este edital vir ou tiver conhecimento que foi requerido: Reconhecimento de propriedade por meio de usucapião extrajudicial. Protocolo n° 6.767, em 14/05/2018, desta Serventia, situada na Rua Coronel Cornélio Maciel, n° 45-A (fundos), Bairro Centro, em Cruzília, Minas Gerais. Requerente(s): Manoel Messias Pereira, brasileiro, aposentado, inscrito no CPF n° 237.495.046-87, portador da C.I. n° MG-10.034.705, SSP/MG, e Marlene Arantes Pereira, brasileira, do lar, inscrita no CPF n° 099.918.156-43, portadora da C.I. n° MG-16.638.358, SSP/MG, casados sob o regime da comunhão de bens, desde 12/01/1968, residentes e domiciliados à Rua José Bonifácio, n° 63, Bairro Ipiranga, Cruzília/MG. Mo-dalidade de usucapião: Usucapião Ordinário. Tempo de posse alegado pelo(s) requerente(s): 28 (vinte e oito) anos e 08 (oito) meses. Identificação do imóvel objeto do pedido: um lote de terreno, com área de 171,00 m², localizado na Rua Adélia Lollobrígida de Souza, s/n°, Bairro Ipiranga, com as seguintes medidas e confrontações: pela frente com a referida Rua Adélia Lollobrígida de Souza em 09,00 metros; pelos fundos com Manoel Messias Pereira em 09,00 metros; pelo lado direito com Fernando de Souza Maciel em 19,00 metros; e pelo lado esquerdo com Mariluce de Rezende Ferreira em 19,00 metros. O lote se encontra a 133,50 metros da Rua Coronel Serafim Pereira. Inscrição Municipal n° 02.0006.0092. Matrícula/Transcrição: Não identificada. Titulares de direitos reais e de outros direitos registrados e averbados na matrícula do imóvel usucapiendo: Não identificados. Confrontantes: Manoel Messias Pe-reira, Marlene Arantes Pereira, Fernando de Souza Maciel, Maria das Graças Arantes Maciel, Mariluce de Rezende Ferreira, Caixa Econômica Federal e Município de Cruzília. Prazo do edital: 20 dias corridos. Pelo presente edital, ficam intimados terceiros eventualmente interessados e eventuais titulares de direitos sobre o imóvel objeto do pedido para se manifestarem, apresentando impugnação escrita (com expressa menção ao protocolo a que se refere), perante o Oficial de Registro de Imóveis, no endereço constante deste Edital, com as razões da sua discordância, no prazo de 15 (quinze) dias corridos, contados após o decurso do prazo deste edital, ficando advertidos de que a não apresentação de impugnação no prazo previsto implicará anuência ao pedido de reconhecimento extrajudicial da usucapião. Cruzília, 31 de julho de 2018. O Oficial.

Isabel Harari

Avanço da agropecuária, ga-rimpo ilegal, grilagem de terras e roubo de madeira provocaram o desmatamento de 70 mil hecta-res na Bacia do Xingu

O equivalente a 100 milhões de árvores foram desmatadas na Bacia do Xingu em apenas seis meses. A pressão por novas áre-as para a expansão agropecuá-ria, grilagem de terras, retirada ilegal de madeira e a expansão do garimpo provocaram a der-rubada de 70 mil hectares de floresta no Pará e Mato Grosso. O ritmo do desmatamento não mostra sinais de diminuição: em junho, 24.541 hectares foram destruídos.

Do total desmatado no último mês, mais de 7 mil hectares correspondem ao montante de floresta derrubada dentro de áre-as protegidas - Terras Indígenas e Unidades de Conservação. À revelia de denúncias feitas pe-los povos indígenas, ribeirinhos e seus parceiros, que cobram medidas efetivas de combate ao desmatamento, não houve até então, um arrefecimento das atividades ilegais no território. “É urgente que os órgãos gover-namentais responsáveis atuem para combater o desmatamento. Os índices são assustadores e aumentam a cada mês”, alerta Juan Doblas, especialista em geoprocessamento do ISA.

Grilagem avança em terra de indígenas isolados

A ação de grileiros e des-matadores voltou com força na Terra Indígena (TI) Ituna Itatá, morada de indígenas isolados, no Pará. Em junho foi registra-do um aumento exorbitante na área desmatada em seu interior: de 3 hectares detectados em maio, o número pulou para 756 hectares.

A TI entrou no radar do moni-toramento do Sirad X em janeiro, quando foi identificado um des-matamento de 77 hectares. Após detectar 7 hectares desmatados em 2013, a região contabilizou assustadores 1.349 hectares de floresta derrubados entre agosto de 2016 e junho de 2017. Esses dados revelam uma tendência de expansão de um processo de grilagem, fruto da ação de grupos criminosos de Altamira e Anapú.

Em março, o ISA encaminhou a diversos órgãos governamen-tais um ofício denunciando o avanço da destruição da floresta, com a localização de todos os polígonos referentes ao des-matamento. O documento foi entregue ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama), Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Se-mas-PA), Fundação Nacional do Índio (Funai) e Ministério Público Federal (MPF). Em abril, voltou a encaminhar uma denúncia, dessa vez referente a exploração de madeira no interior da TI. Após alguns meses de calmaria, em que duas ações do Ibama foram

realizadas para coibir as ativi-dades ilegais, o desmatamento parece ter voltado com força.

A TI Ituna/Itatá localiza-se a menos de 70 quilômetros do sítio Pimental, principal can-teiro de obras da hidrelétrica de Belo Monte, e a destruição das florestas vem aumentando exponencialmente desde 2011, início da construção da usina. “A chegada do empreendimento e o brutal aquecimento do mercado de terras na região provocou uma corrida especulativa. Nesse contexto, o desmatamento cons-titui uma reafirmação do controle sobre determinadas áreas, e tende a crescer com a ausência de ações de fiscalização”, afirma Doblas.

A área foi interditada pela Fu-nai em 2011 para proteção dos grupos indígenas isolados, com o estabelecimento de restrição de ingresso e trânsito de tercei-ros na área. Questionada pela reportagem sobre a situação da TI frente ao avanço do des-matamento, a Funai disse que “sozinha não tem capacidade operacional nem competência legal para atuar combativamen-te” e afirmou que tem trabalhado para firmar parcerias com outras instituições como Ibama e o Incra.

A TI é de extrema importância para a manutenção da integrida-de das demais terras na margem direita do Xingu - Apyterewa, Arawete/Igarapé Ipixuna eTrin-cheira/Bacajá. A pressão sobre o território dos isolados coloca as demais áreas em risco. A implantação de um plano de pro-teção à TIs é uma condicionante de Belo Monte, mas nunca foi efetivamente cumprida.

Pressão de Novo Progresso

A Floresta Nacional (Flona) de Altamira apresentou uma abertura de 800 hectares em ju-nho, um aumento de 1000% em relação ao mês anterior, em que foram desmatados 80 ha. A UC está situada numa localização estratégica na porção paraense da Bacia do Xingu, protegendo os seus grandes rios, Iriri e Xingu, dos vetores de pressão provenientes da região de Novo Progresso.

Na Floresta Estadual do Iriri, vizinha à Flona, foram detecta-dos 57 quilômetros de estradas destinadas à extração e escoa-mento ilegal de madeira abertos nos últimos dois meses. Além disso, foram registrados mais de 100 hectares de floresta desma-tados sem nenhuma autorização do órgão gestor, o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-Bio).

O desmatamento na Flona Altamira e o aumento dos ga-rimpos na região, mostram que Novo Progresso está aumen-tando a pressão sobre as áreas protegidas do seu entorno. O município, na região de influên-cia da BR-163 tem um histórico de conflitos socioambientais que vêm ameaçando a integridade do território e seus povos.

Desmatamento na TI Ituna-Itatá, morada de índios isolados

Page 3: Foto: Divulgação os cabos quando entram em contato com a rede elétrica. Além disso, muitos curtos-circuitos são provocados pela tentativa de retirada de papagaios presos aos cabos

Correio do Papagaio :: Pág 3Quinta-feira, 02 de Agosto 2018São Lourenço e Geral

Aleitamento materno é capaz de proporcionar benefícios à

saúde da mãe e do bebê

Os primeiros dias de agosto – do dia 1 ao dia 7 – serão marcados pela Semana Mundial de Aleita-mento Materno. Segundo o Ministério da Saúde, a re-comendação é que a ama-mentação se estenda até os dois anos de idade ou mais, sendo que nos primeiros 6 meses o bebê receba somente leite materno. De acordo com especialis-tas, o aleitamento materno é capaz de proporcionar benefícios importantes, a curto e longo prazo, para a vida da mãe e do bebê.

Por conter células de defesa e fatores anti-infec-ciosos, o leite materno é capaz de proteger o orga-nismo do recém-nascido de infecções. “Nos seis primeiros meses é comum algumas infecções, como no ouvido, urinária ou gas-trointestinal. Um dos benefí-cios mais importantes que o leite materno pode oferecer ao bebê são os anticorpos, os quais fortalece o sistema imunológico”, explica a pe-diatra da Clínica Penchel, Maíra Moreira. Além da proteção, Drª Maíra conta que, por ser produzido pelo corpo da mulher exclusiva-mente para alimentação da criança, o leite contém todos os nutrientes que o pequeno precisa para crescer e se desenvolver no primeiro semestre de vida. Sendo assim, é possível que o bebê fique sem eva-cuar durante alguns dias, pois todos os componentes do leite materno são apro-veitados pelo organismo.

Segundo uma pesquisa da Universidade Federal de Pelotas, publicada no jornal científico Lancet, crianças amamentadas no peito tem maior QI na vida adulta. “Há vários fatores que podem influenciar o QI de uma pes-soa, mas o aleitamento ma-terno pode exercer grande auxilio devido a presença de ácidos graxos, nos quais ajudam no desenvolvimen-to dos neurônios”, aponta

a pediatra. O leite materno pode, também: fortalecer os pulmões do bebê, por conta da sucção; prevenir cólicas, devido às proteínas; com-bater à anemia, por ser rico em ferro; evitar alergias; e é excelente para a dentição e fala do bebê, por conta do estímulo para o desenvol-vimento da musculatura da boca e da face.

Os benefícios do alei-tamento materno não se restringem somente à crian-ça, a mãe também é bene-ficiada. Segundo o médico nutrólogo, Lucas Penchel, amamentar ajuda na perda de peso e na recuperação do parto. “O aleitamento ajuda na recuperação do tamanho normal do útero após o parto. Além disso, a mulher que amamenta exclusivamente gasta apro-ximadamente 700 calorias por dia, o que ajuda a re-cuperar a forma e perder os quilos ganhados com a gestação”, explica.

Publicado na revista médica JAMA Internal Medi-cine, um estudo aponta que amamentar reduz em quase 50% o risco de a mulher desenvolver diabetes tipo 2. De acordo com a pesquisa, mulheres que amamenta-ram por, pelo menos, seis meses tiveram uma redu-ção de 48% nas chances de ter diabetes tipo 2. Para as que seguiram com o aleitamento por menos que seis meses, a redução foi de 25%. Penchel explica que um dos motivos para esse fato é que durante a amamentação, o corpo des-via da corrente sanguínea por volta de 50 gramas de açúcar. Além desse fator, a mulher que amamenta pro-duz muita prolactina. Esse hormônio pode preservar e secretar a insulina, respon-sável por regular os níveis de glicose no sangue.

Para que o aleitamento materno dure o tempo pre-ciso e o leite seja capaz de proporcionar todos esses benefícios, Lucas chama a

atenção para a alimentação das mães. “Alimentos com grandes quantidades de gorduras, açúcares e sódio e bebidas alcoólicas devem ser evitados. Assim como medicamentos e drogas podem ser passadas para o bebê através do leite, a alimentação da mãe tam-bém pode afetá-lo. Por isso, café, mate e refrigerante tipo cola podem causar irritabilidade e interferir no sono do bebê; chocolate em excesso pode causar diarreia; e leite de vaca e seus derivados podem cau-sar alergias ou intolerância à lactose”, aponta. “Aleita-mento materno: a base da vida” é o tema da Semana Mundial de Aleitamento Materno deste ano, definido pela Aliança Mundial para Ação em Amamentação (WABA, sigla em inglês).

Dr. Lucas Penchel – CRM 56.625

Diretor técnico da Clí-nica Penchel;

Nutrologia – Faculda-de de Medicina da Santa Casa- SP;

Medicina Esportiva – Universidade Católica de Petrópolis;

Pós-Graduando em Endocrinologia – IPE-MED;

Mestre em Biotecnolo-gia da saúde;

Nutrição – Faculdade Universo.

Drª Maíra Moreira – CRM 50.002

Graduada em Medici-na pela EMESCAM – Vi-tória – ES;

Especialização em Pe-diatria pelo Hospital Vila da Serra;

Pós-graduanda em Nu-triendocrinologia – SP;

Adequação nutricio-nal, tratamento biomédico e manutenção homeosta-se no tratamento do Es-pectros Autista 2018 – Drª Tiele Machado – Instituto uAutismo.

Projeto “A vez do Xadrez”, de São Lourenço (MG), traz novidades para a

cidade

Por Mariana Menezes

O projeto “A vez do Xa-drez” foi idealizado em 2014 e 2015, pelo professor de Ensino Fundamental, David Serva Marques e oferece, gratuitamente, aulas se-manais de Xadrez para 620 crianças, com idade entre 07 e 12 anos das escolas municipais de São Louren-ço (MG).

“A vez do Xadrez”, que está cada vez mais se con-solidando, tem uma novida-de para a cidade. Em outu-bro acontecerá o Torneio Municipal, organizado pela Liga Brasileira de Xadrez valendo “rating” e incluindo os atletas de São Lourenço, o que fará com que a nos-sa cidade tenha uma forte representatividade nesta renomada Liga.

David, que também é o professor que ministra as aulas de xadrez, explica que dos 620 alunos, 120 foram pré-selecionados para compor a Seleção de Xadrez Escolar de São Lourenço. Assim, 20 alunos seleciona-dos farão parte desta equi-pe e terão, além das aulas semanais, um treinamento específico todo sábado à tarde com a finalidade de representar a nossa cidade nos torneios da Liga Brasilei-ra de Xadrez Sul-mineira.

Ressalta que os alunos pré-selecionados só fazem parte da equipe de xadrez da cidade se tiverem boas notas, assiduidade e bom comportamento. “Esse pro-jeto é muito importante por-que além da concentração e do senso de responsabi-lidade imprimidos em todo o treinamento é a possibi-lidade de entender o valor das boas escolhas que mais traz benefícios aos alunos. Uma boa escolha traz benefícios, ao passo que teremos que arcar com as consequências de uma má escolha. Esse senso de responsabilidade gera cidadãos mais conscientes para nossa cidade”, diz.

E os alunos estão cada vez mais preparados para

disputar o campeonato. Esse ano quatro alunas da Escola Municipal Doutor Emílio Ábdon Póvoa parti-ciparam da edição regional do JEMG (Jogos Escolares de Minas Gerais), ficando em 7º de 33 cidades. Um avanço para tão pouco tempo de trabalho.

O professor conta que, além do JEMG, houve este ano, no final de junho, um torneio interescolar de Xa-drez na Modalidade Rápido (até 30 min) na Escola Municipal Ismael Junqueira de Souza. Foram 53 atletas selecionados em cada es-cola. Houve a disputa dos Módulos I (até 10 anos) e II (até 13 anos) masculino e feminino. “Outra novidade é que parceiros da cidade (MWX Topografia e KNN Idiomas), que estiveram presentes nos torneios, vi-ram o nível de organização e doaram as camisetas para os atletas da Seleção de Xadrez de São Louren-ço, bem como cederam o lugar para o treinamento aos sábados”, comemora.

O projeto começou por-

que David preocupado com o IDEB (Índice de Desen-volvimento da Educação Básica) das escolas e com as dificuldades de concentração e aprendizagem dos alunos, encontrou no Xadrez uma ferramenta educacional de grande potencial. “A ideia surgiu, também, como meio de combater a indisciplina es-colar nas séries trabalhadas, melhorar o desempenho dos alunos com a autodisciplina, empatia, organização do tempo e, por consequência, o raciocínio lógico-matemáti-co”, conta o professor.

Atualmente, o projeto atende alunos das Escolas Municipais Doutor Emílio Áb-don Póvoa, Manoel Monteir, Ismael Junqueira de Souza e COC. As aulas acontecem semanalmente com duração de 50 minutos.

Tudo começou nas Es-colas Municipais Manoel Monteiro e Ismael Junqueira de Souza que receberam, no ano de 2016, o Projeto Piloto “A vez do Xadrez”, atenden-do cerca de 80 crianças.

David conta que o re-sultado foi uma grande me-

lhora no desempenho dos alunos em sala de aula e um número relevante de aprovações das crianças em provas de bolsa das escolas particulares da cidade. “Em 2017 o pro-jeto foi então estendido para a Escola Municipal Dr. Emílio Ábdon Póvoa e agora atende centenas de alunos. Com o apoio da diretoria das escolas, os alunos têm tabuleiros adequados para a prática e um material didático exclusivo, organizado por mim mesmo”, explica.

Após o sucesso inicial, a Secretaria Municipal de Educação decidiu adotar o Projeto em escolas específi-cas em que o índice de baixa proficiência nas avaliações da Prova Brasil fosse mais deficitário. Resultado: em 2018 o saldo foi positivo em relação às avaliações feitas o ano passado.

O projeto é custeado pela Prefeitura que cedeu espaço para que as au-las de Xadrez pudessem acontecer nas escolas.

Em outubro acontecerá o Torneio Municipal, organizado pela Liga Brasileira de Xadrez

Fotos: Divulgação

1º Torneio de Xadrez Escolar em São Lourenço

Semana Mundial de Aleitamento Ma-terno alerta para a importância de amamentar, pelo menos, até os seis

meses de idade

Aulas acontecem semanalmente

Page 4: Foto: Divulgação os cabos quando entram em contato com a rede elétrica. Além disso, muitos curtos-circuitos são provocados pela tentativa de retirada de papagaios presos aos cabos

Quinta-Feira, 02 de Agosto de 2018Pág 4 :: Correio do Papagaio

Fotos: Divulgação Internet

Conheça dez mulheres negras que fizeram história na América Latina e no Caribe

RECEITA

Caça-Palavra

CUECA VIRADA

INGREDIENTES

•3 xícaras de chá de farinha de trigo•6 colheres de sopa de açúcar

•1/2 xícara de chá de leite•1 pitada de sal

•1 ovo•1 colher de sopa de margarina

•1 colher de sopa de vinagre ou pinga•1 colher de sobremesa de fermento em pó•Açúcar e canela misturados para polvilhar

•Óleo para fritar

MODO DE PREPARO

1.Misturar os ingredientes até ficar uma massa que não grude nas mãos ( se necessário colocar um

pouquinho mais de farinha de trigo)2.Abrir com rolo em superfície enfarinhada

3.Cortar tiras no tamanho desejado4.Fazer um corte no meio e passar uma ponta por

dentro virando5.Fritar em óleo não muito quente6.Descansar sobre papel toalha

7.Polvilhar açúcar e canela

Geral

No último 25 de julho, foi celebrado o Dia da Mulher Negra Latino-ame-ricana e Caribenha; Opera Mundi reuniu a história de algumas delas

Por Alê Alves, Do Opera Mundi

Opera Mundi reuniu a his-tória de dez mulheres negras que marcaram a história da América Latina e no Caribe

Em 25 de julho de 1992, Santo Domingo, capital da República Dominicana, acon-tecia o primeiro Encontro de Mulheres Afro-Latino-Ame-ricanas e Afro-caribenhas, criado em decorrência das dificuldades de mulheres ne-gras se verem representadas no movimento feminista e no movimento negro.

Além das discussões sobre o machismo e o ra-cismo, o Encontro se tornou um marco ao instituir o dia 25 de julho como Dia Inter-nacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribe-nha. A oficialização da data, reconhecida pela ONU ainda em 1992, busca dar visibili-dade à história e às lutas de mulheres negras da região e pressionar o poder público para combater os problemas que atingem o grupo.

Embora as discussões sobre o machismo e o ra-cismo ganhem cada vez mais espaço na sociedade brasileira, os desafios enfren-tados por mulheres e negros no país continuam – em especial, para as mulheres negras.

Segundo o Atlas da Vio-lência de 2018, o número de homicídios de negros cresceu 23%, enquanto o de brancos caiu 6,8%. Entre 2006 e 2016, essa mesma taxa cresceu 15,4% para cada 100 mil mulheres ne-gras e diminuiu 8% para as não-negras.

A desigualdade também se encontra em outras áreas como a educação. O per-centual de mulheres brancas com ensino superior comple-to (23,5%) é 2,3 vezes maior do que o de mulheres pretas ou pardas (10,4%), segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2016.

Opera Mundi reuniu a história de dez mulheres negras que marcaram a his-tória da América Latina e no Caribe – sobre algumas das quais ainda há escassez de informações e divulgação.

1) Tereza de Benguela (Brasil)

Nascida no século XVIII, liderou o Quilombo Quariterê, nas proximidades de Vila Bela da Santíssima Trinda-de, primeira capital de Mato Grosso. Conhecida como “Rainha Tereza”, ela chefiou a comunidade formada por cerca de cem pessoas, entre negros e indígenas, entre 1750 e 1770.

Responsável pela estru-tura administrativa, econômi-ca e política da comunidade, a líder quilombola promo-veu o crescimento militar e econômico do grupo após a morte de seu companhei-ro, José Piolho, morto por bandeirantes. Ainda hoje há divergências sobre a morte de Tereza Benguela – al-guns historiadores falam que ela foi morta por soldados do governo local e outros defendem que ela se suici-dou por rejeitar viver sob a escravidão. Em 2 de Junho

de 2014, a lei nº 12.987 instituiu o dia 25 de julho no Brasil como o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra.

2) María Remedios del Valle (Argentina)

Nascida em 1776, foi militar combatente na Guerra da Independência da Argen-tina. Considerada a “mãe da Pátria”, foi capitã em distin-tas batalhas históricas no exército do General Manuel Belgrano (considerado o “pai da Pátria”). Sua atuação se inicia em 20 de junho de 1810, com a primeira ex-pedição militar que saiu da capital Buenos Aires rumo às províncias interiores do país. Esteve presente nas vitórias nas províncias de Tucumán (em 1812) e Salta (em 1813), no Norte do país. Nas derrotas das Batalhas de Vilcapugio e Ayohuma, María Remedios foi ferida por tiros, presa e submetida a nove dias de açoites públicos. Es-capou da prisão e ajudou os outros combatentes de sua tropa. Após a Independência do país, permaneceu sem assistência e sem amparo. Em 1826, exigiu uma pensão do governo argentino pelos serviços prestados, o que foi primeiramente negado pelo Ministério da Justiça e depois aceito, em 1827, pelo Congresso argentino. Em 1829, deputados lhe outor-garam o título de Sargento Maior de Cavalaria. Sobre os últimos anos de sua vida, sabe-se pouco. Faleceu em 8 de novembro de 1847. Em memória à sua morte, estabeleceu-se em 2013 o dia 8 de novembro como “Dia dos Afro-argentinos”.

3) Virginia Brindis de Salas (Uruguai)

Virginia Brindis de Salas (pseudônimo de Iris Virginia Salas), foi ativista, escritora e a primeira mulher negra a publicar uma coletânea de poemas na América do Sul (“Pregón de Marimorena, em 1946 e depois “Cem Cárceres do Amor”, em 1949). Nascida em Montevidéu em 1908, é considerada a principal poeta afro-uruguaia.

Sua obra trata da cultura e dos costumes da população negra e denuncia o racismo no país. Virginia foi uma das principais integrantes do Cír-culo de Intelectuais, Artistas, Jornalistas e Escritores Ne-gros do Uruguai (Ciapen, em espanhol), associação que

buscava valorizar a cultura afro-uruguaia. Também es-creveu para a revista Nossa Raça, uma das principais articuladoras do pensamento negro do país, entre 1939 e 1948, no segundo período da revista. A poeta morreu em 1958, e o governo uruguaio lhe concedeu o título de “Per-sonalidade Afro-uruguaia” em 2012.

4) Sara Gomez (Cuba)Sara Gomez foi a primeira

mulher a dirigir um longa-me-tragem em Cuba (“De Cierta Manera”, de 1974). Antes de se tornar diretora, atuou como jornalista, pesquisou sobre literatura e etnografia afro-cubana e estudou mú-sica durante seis anos no Conservatório de Havana. Integrou o Instituto Cubano de Arte e Indústria Cinemato-gráficos (ICAIC) – criado logo após a Revolução.

Diretora de inúmeros cur-tas, sua obra é focada na cultura negra do país e nas questões vividas por homens e especialmente mulheres negras em um país pós-revolução. “De Cierta Mane-ra”, sua única obra ficcional e de longa duração, retrata a vida cotidiana de pessoas do bairro Miraflores, no subúrbio da capital Havana. A diretora morreu em 1974, devido a um ataque de asma, mas o filme foi concluído em 1977 por três colegas diretores do ICAIC.

5) Amy Ashwood Gar-vey (Jamaica)

Nascida em 1897 em Port Antonio, na Jamaica, foi dramaturga e ativista pan-africanista – movimento político, cultural e intelectual que defendia a unificação de interesses comuns entre des-cendentes de africanos. Em 1914, foi uma das fundadoras da Associação Universal para Desenvolvimento Negro (UNIA, em inglês), influente organização anticolonial ja-maicana que atuava contra o racismo.

Durante sua vida, Amy transitou entre países do Caribe (presidiu a formação da Aliança das Mulheres de Barbados) e da África (morou na Libéria por três anos, onde atuou pelo direito das mulhe-res do país), além de EUA e Inglaterra (onde fundou o Centro de Mulheres Negras de Londres, a Associação para Desenvolvimento do Povo Negro e o jornal Mun-do Negro, além de integrar

a Agência Internacional de Serviços Africanos). Morreu em 1969 na capital Kingston e até hoje é considerada um dos maiores nomes do movi-mento pan-africanista.

6) María Elena Moyano (Peru)

Nascida em 1958, María Elena Moyano foi ativista e dirigente social. Atuou contra a pobreza e pelos direitos das mulheres no Peru e foi opositora do Sendero Luminoso, grupo guerrilhei-ro com inspiração maoísta surgido no país nos anos 60. Conhecida como “Mãe Co-ragem”, Moyano participou de diferentes organizações de mulheres e, em 1983, presidiu a Federação Popu-lar de Mulheres da Villa El Salvador (FEPOMUVES), distrito popular da província de Lima.

Em 1989, foi eleita vice-prefeita desta província. No final da década de 1980, o Sendero Luminoso começou a intensificar a perseguição a mulheres ativistas, sendo três delas mortas. Em 1992, Moyano foi assassinada aos 33 anos de idade. Além de ser baleada, teve o corpo dinamitado. Em 2017, o go-verno peruano outorgou uma condecoração póstuma a Moyano, no aniversário de 25 anos de sua morte.

7) Argelia Laya (Vene-zuela)

Nascida em 10 de julho de 1926, Argelia Laya foi educa-dora e atuou pelo direito das mulheres no país. Liderou o sindicato de professores nos anos 1950, integrou o Partido Comunista da Venezuela, dirigiu as Forças Armadas de Liberação Nacional (FALN) e esteve na guerrilha venezue-lana nos anos 60 sob o nome de “Comandante Jacinta”.

Após romper com os guerrilheiros, ajudou a fundar o Movimento pelo Socialismo (MAS), em 1971, partido que presidiu posteriormente e pelo qual se tornou parla-mentar pelo estado de Mi-randa, no norte do país. Foi a primeira mulher e primeira afrodescendente a liderar um grande partido político na Venezuela. Morreu em 27 de novembro de 1997.

8) Sanité Bélair (Suzan-ne Bélair – Haiti)

Nascida livre em 1781, Suzanne Bélair é considerada uma das heroínas da Revolu-ção Haitiana (1791 – 1804). Apelidada por amigos de

“Sanité”, Bélair foi sargenta e depois tenente das tropas de Toussaint Louverture, um dos maiores líderes negros da revolução que pôs fim ao regime escravista no Haiti. Participou dos combates de 1802, na cadeia montanhosa Matheux, no centro do país, contra a expedição napoleô-nica composta por mais de 20 mil homens enviada para reestabelecer a escravidão na colônia.

Capturada com seu ma-rido, General Charles Bélair, Sanité não aceita ser deca-pitada – pena destinada às mulheres – e exige ser morta como os outros combatentes. É fuzilada em 5 de outubro de 1802. Sanité Bélair foi a única mulher na série comemorati-va “Bicentenário do Haiti”, em 2004, que estampou fotos de figuras históricas do país nas cédulas do gourde, a moeda haitiana.

9) Mart ina Carr i l lo (Equador)

Martina Carrillo foi uma das líderes das revoltas de negros escravizados no Vale do rio Chota e do rio Mira, ter-ritório marcado pelas comu-nidades afrodescendentes no Norte do Equador. Carrillo trabalhava na Fazenda Con-cepción, de onde fugiu com outros cinco escravizados, em 1778, e foi até Quito para denunciar abusos e maus tratos do administrador da fazenda, tais como quanti-dade insuficiente de comida, castigos físicos rigorosos e injustificados. O grupo conse-guiu uma audiência com José Diguja, presidente da Real Audiência de Quito (unidade administrativa do Império espanhol). As reivindicações foram atendidas, mas, antes disso, Martina Carillo rece-beu 300 chicotadas quando voltou para a fazenda. Ainda hoje, há poucas informações sobre sua biografia.

10) Solitude (Guada-lupe)

Nascida cerca de 1772, Solitude foi uma das líderes da resistência ao regime escravista na ilha de Guada-lupe. Nascida escravizada, torna-se liberta em 1794, na primeira abolição da escravi-dão nas colônias francesas. A partir de então, passou a integrar uma comunidade maroon – africanos escra-vizados que conseguiam escapar dos captores es-panhóis e formavam grupos autônomos. Em 1801, Napo-leão decide restabelecer a escravidão e envia batalhões para as colônias francesas no Caribe. Grávida de alguns meses, Solitude integra as tropas que se opõem ao restabelecimento do francês Jean-Baptiste de Lacrosse como Capitão-General de Guadalupe. Após dezoito dias de combate desigual (4.000 soldados franceses contra mil soldados apoiado-res dos rebeldes), Solitude é presa em 23 de maio de 1802 e condenada à morte. Foi en-forcada em 29 de novembro de 1802, um dia depois do nascimento do filho.

Foto: Todas as imagens foram retiradas do site Opera Mundi

foto: Divulgação Internet

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