fossa septica ct46 2002

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  • 7/27/2019 Fossa Septica CT46 2002

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    46

    Foto:

    Joan

    irS

    ilva

    Introduo

    Segundo a Organizao das Naes Unidas para aAgricultura e o Abastecimento, a agricultura de basefamiliar rene 14 milhes de pessoas, mais de 60% dototal de agricultores, e detm 75% dos estabelecimentosagrcolas no Brasil. comum nessas propriedades o uso defossas rudimentares (fossa "negra", poo, buraco, etc.),que contaminam guas subterrneas e, obviamente ospoos de gua, os conhecidos poos "caipiras". Assim, ha possibilidade de contaminao dessa populao, pordoenas veiculadas pela urina, fezes e gua, comohepatite, clera, salmonelose e outras.

    O processo de biodigesto de resduos orgnicos bastante antigo, sendo que a primeira unidade foi instaladaem Bombaim, na ndia em 1819; na Austrlia uma

    companhia produz e industrializa o metano a partir deesgoto desde 1911. A China possui 4,5 milhes debiodigestores que produzem gs e adubo orgnico, sendoque a principal funo o saneamento no meio rural(Biodigestor..., 2002). No Brasil, a nfase para osbiodigestores foi dada para a produo de gs, com oobjetivo de converter a energia do biogs em energiaeltrica atravs de geradores. Isso permitiu melhorar ascondies rurais, como por exemplo o uso deordenhadeiras na produo de leite, e outros

    benefcios que podem ser introduzidos. Esse processorealiza-se atravs da decomposio anaerbica da matriaorgnica digervel por bactrias que a transforma embiogs e efluente estabilizado e sem odores, podendo serutilizado para fins agrcolas. A fases do processoconstam de: fase de hidrlise enzimtica, cida emetanognica (Olsen & Larsen, 1987), as quais eliminamtodo e qualquer elemento patognico existente nas fezes,devido principalmente, variao de temperatura. Comisso, o processo de biodigesto de resduos orgnicos uma possibilidade real a ser considerada para a melhoriado saneamento no meio rural.

    Em suma, o biodigestor aqui desenvolvido temdois objetivos: 1) substituir, a um custo barato para oprodutor rural, o esgoto a cu aberto e as fossas spticase 2) utilizar o efluente como um adubo orgnico,

    minimizando gastos com adubao qumica, ou seja,melhorar o saneamento rural e desenvolver a agriculturaorgnica.

    O sistema (figura 1a) composto por duas caixasde cimento amianto ou plstico de 1000 L cada [5],facilmente encontradas no comrcio, conectadasexclusivamente ao vaso sanitrio, (pois a gua do

    s

    Desenvolvimento da fossa sptica biodigestora

    Utilizao de uma FossaSptica Biodigestora para

    Melhoria do Saneamento

    Rural e Desenvolvimento

    da Agricultura Orgnica

    1Pesquisador Embrapa Instrumentao Agropecuria- Rua XV de Novembro, 1452 - CEP 13560-970 - C.P. 741 - So Carlos - SPAssist. de Operaes I- Embrapa Instrumentao Agropecuria- Rua XV de Novembro, 1452 - CEP 13560-970 - C.P. 741 - So Carlos - SPAluno em doutoramento do curso de Cincia e Engenharia de Materiais - IFSC/IQSC/EESC - USP

    Mdico/Fazenda Belo HorizonteEngenheiro Agrnomo da CoplanaPesquisador Embrapa Milho e SorgoPesquisadora Embrapa Pecuria Sudeste

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    Antonio Pereira de NovaesMarcelo Luiz Simes

    Ladislau Martin NetoPaulo Estevo CruvinelAleudo SantanaEtelvino Henrique NovotnyGilberto SantiagoAna Rita de Arajo Nogueira

    2,3

    11

    4

    6

    5

    7

    1

    ISSN 1517-4786Maio, 2002So Carlos, SP

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    banheiro e da pia no tm potencial patognico e saboou detergente tem propriedades antibiticas que inibem oprocesso de biodigesto) e a uma terceira de 1000 L [6],que serve para coleta do efluente (adubo orgnico). Astampas dessas caixas devem ser vedadas com borracha eunidas entre si por tubos e conexes de PVC de 4", com

    curva de 90 longa [3] no interior das caixas e T deinspeo [4] para o caso de entupimento do sistema. Ostubos e conexes devem ser vedados na juno com acaixa com cola de silicone e o sistema deve ficarenterrado no solo para manter o isolamento trmico.Inicialmente, a primeira caixa deve ser preenchida comaproximadamente 20 L de uma mistura de 50% de gua e50% esterco bovino (fresco). O objetivo desseprocedimento aumentar a atividade microbiana econsequentemente a eficincia da biodigesto, dever serrepetido a cada 30 dias com 10 L da misturagua/esterco bovino atravs da vlvula de reteno [1]. Osistema consta ainda de duas chamins de alvio [2]

    colocadas sobre as duas primeiras caixas para a descargado gs acumulado (CH ). A coleta do efluente feitaatravs do registro de esfera de 50 mm [7] instalado nacaixa coletora [6]. Caso no se deseje aproveitar oefluente como adubo e utiliz-lo somente para irrigao,pode-se montar na terceira caixa um filtro de areia, quepermitir a sada de gua sem excesso de matriaorgnica dissolvida (figura 1b).

    A lista de material (tabela 1) necessrio para aconstruo do sistema a seguinte:

    Lista de material e ferramentas necessrias paramontagem da fossa sptica.

    Se no for utilizar o efluente como adubo orgnico, mais:Areia fina lavadaPedra britada n 1

    o

    4

    Tabela 1

    (a)

    (b)

    Figura 1 Esquema da fossa biodigestora. a) todo o sistemae b) 3 . caixa projetada para remoo da matria orgnica.

    A figura 2 mostra a foto de um sistema montado.

    Figura 2 Foto de um biodigestor montado. a) vista laterale b) vista superior.

    a

    (a)

    2Utilizao de uma fossa sptica biodigestora para melhoria do Saneamento Rural e desenvolvimento daAgricultura Orgnica

    Item Quant. Unidade Descrio01 03 p Caixa c imen to ami an to d e 1000 L

    02 0 6 m Tubo de PVC 1 00mm para esgoto

    03 01 p Vlvul a de r et en o de P VC 100mm

    04 02 p Curva 90o longa de PVC 100mm

    05 03 p Luva de PVC 100mm

    06 0 2 p T de inspeo de PVC 100mm

    07 10 p Oring 100mm

    08 02 m Tubo de PVC soldvel 25mm

    09 0 2 p Cap de PVC soldvel 25mm

    10 0 2 p Flange de PVC soldvel 25mm

    11 0 1 p Flange de PVC soldvel 50mm

    12 01 m Tubo de PVC soldvel 50mm

    13 01 p Reg ist ro d e esf er a d e PV C 50mm

    14 02 tb Cola de silicone de 300g

    15 2 5 m Borra cha de vedao 15x15 mm

    16 01 tb Pasta lubrificante para juntas elsticas em PVC rgido 400g

    17 01 tb Adesivo para PVC 100g

    18 01 litro Neutrol

    FERRAMENTAL

    01 01 p Serra copo 100mm

    02 01 p Serra copo 50mm

    03 01 p Serra copo 25mm

    04 01 p Aplicador de silicone

    05 01 p Arco de s er ra c/ lmi na d e 24 d en tes

    06 01 p Furadeira eltrica

    07 01 p Pincel de

    08 01 p Pincel de 4

    09 01 p Estilete ou faca

    10 02 fl Lixa comum no. 100

    1000L 1000L

    5

    31

    6

    2 3 4 42

    1000L

    7

    Camada de areia fina lavada

    Camada de 10 cm de pedra britada n. 1Camada de 10 cm de pedra britada n. 3

    Tela de nylon fina(tipo mosquiteiro)

    (a)

    (b)

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    Como uma famlia composta, em mdia, por 5pessoas, e ao utilizar o vaso sanitrio para descargautiliza-se aproximadamente 10 L de gua, isso resultaaproximadamente em 50 L de gua/resduos por dialanados nas caixas biodigestoras, dando um total de1500 L/ms. O material depositado nas caixas fermenta

    por aproximadamente 35 dias, perodo suficiente parauma completa biodigesto (Schoken-Iturrrino, 1995),permitindo que o efluente possa ser utilizado como umadubo orgnico em canteiros com plantaes a um custopraticamente zero.

    Os coliformes totais/fecais, atuam comoindicadores de qualidade de guas, sendo expressos emdensidade, ou seja, como

    . Para anlises microbiolgicas doefluente, mensalmente retirou-se amostras na 3 . caixa e

    realizou-se a contagem dos coliformes totais e fecaisatravs da tcnica de fermentao em tubos mltiplos,tambm chamada tcnica do Nmero Mais Provvel(NMP/100 mL) (Cetesb,1997). Essas anlises revelaramque o nmero de coliformes totais foi de 1100/100 mLem todas as anlises. Quanto aos fecais foi de 3/100 mLnos dois primeiros meses e ausente nos subsequentes. importante ressaltar que para comprovar a eficinciadesse sistema de biodigesto na eliminao dos agentespatognicos, foi colocado propositadamente esse agentesna 1 . caixa aps a segunda anlise e monitorado a 3 .caixa, porm em nenhuma anlise eles foram detectados.A Resoluo CONAMA - CONSELHO NACIONAL DOMEIO AMBIENTE - N 20, de 18 de junho de 1986,

    publicada no D.O.U. de 30/07/1986, estabelece que paraguas de classe 2 (utilizada para irrigao de hortalias eplantas frutferas), a concentrao de coliformes fecaisno deve exceder o limite de 1000/100 mL. Tendo emmos essa resoluo e os resultados aqui apresentados,observa-se que esse sistema de biodigesto foi eficientena eliminao de agentes patognicos que poderiamcontaminar as guas subterrneas e superficiais.

    Neste trabalho observou-se tambm os efeitos daaplicao do efluente, aqui denominado adubo orgnico,sobre o solo da Fazenda Belo Horizonte emJaboticabal/SP (local onde o sistema foi implantado). Natabela 2 esto os resultados da anlise de fertilidade, paraadubao qumica (NPK) e adubao orgnica.

    Tabela 2 - Resultados da anlise qumica de rotina, paradeterminao da fertilidade do solo aps a aplicao deadulao NPK e do efluente do biodigestor nos perfis dosolo de 0 a 10 cm e 10 a 20 cm.

    A aplicao do efluente obtido da fossabiodigestora, levou a um aumento do contedo de matriaorgnica, de P extravel e da acidez potencial na primeira

    o "nmero mais provvel (NMP)

    em cada 100 mL"a

    a a

    Anlise bacteriolgica do efluente

    Efeitos da aplicao do efluente sobre a fertilidade do solo

    camada amostrada, o que era esperado visto que se tratade um material orgnico provavelmente rico em P e emgrupos cidos. Por outro lado, provocou uma aparentelixiviao de K e Ca para a camada de 10-20 cm,provavelmente pela adio de cidos orgnicos de baixamassa molar e alta mobilidade no solo permitindo a

    mobilizao destes nutrientes (Franchini ., 1999).O contedo inicial de matria orgnica era baixo,

    o que possibilitou o significativo aumento do seucontedo com a aplicao deste resduo orgnico. Outrofato a se destacar so os elevados teores de K , Ca ,Mg e P (segundo nveis de interpretao de resultadosde anlise de solo: IAC (1997)), o que pode estaracarretando um desequilbrio nutricional, induzindo adeficincia de micronutrientes, provavelmente Zn , vistoque o antagonismo P x Zn , quer seja no solo (Tisdale

    ., 1993) ou na planta (Marschener, 1986; Mengel &Kirkby, 1987), bem conhecido e documentado. Assim,provavelmente, esteja ocorrendo uma deficincia de Zn

    e/ou de outros micronutrientes na rea tratada comadubao qumica e a aplicao do composto dobiodigestor pode estar minimizando esta deficincia porser uma fonte de micronutrientes ou por estaraumentando a disponibilidade destes pela adio decompostos orgnicos. Este fato pode explicar a melhoravisual das plantas (figura 3) tratadas com este composto.Para confirmar esse fato, foi realizada anlise paradeterminao de macro e micronutrientes no tecidovegetal, ou seja, anlise foliar. Para coleta seguiu-se oprocedimento descrito por Nogueira (1998), onde asfolhas com cor amarelada foram descartadas. Osresultados so mostrados na tabela 3.

    Tabela 3 - Resultados da anlise foliar aps a aplicao deadulao NPK e do efluente do biodigestor.

    Aqui, constata-se que, quando aplicado oefluente houve um aumento para os macronutrientesClcio (Ca), Magnsio (Mg) e Fsforo (P) e umdecrscimo para Nitrognio (N) e Potssio (K), sendo quepara o Enxofre (S) praticamente no houve variao. Paraos micronutrientes tambm observou-se variaes,ocorrendo acrscimo para a concentrao de Ferro (Fe),Cobre (Cu) e Mangans (Mn), sendo que para o Zinco(Zn) o valor foi muito similar entre os dois tipos deadubao.

    Quando da anlise da fertilidade do solo (vertabela 3), no estava claro que o efluente poderia ser umafonte de micronutrientes e isso explicaria a melhora noaspecto visual da planta (figura 3). A anlise foliar aquiapresentada esclareceu tal indagao, demonstrando queo efluente uma fonte de micronutrientes e, devido aofato de que o solo est carente desse tipo nutriente, aaplicao do efluente foi ainda mais eficiente.

    Foi feito tambm anlise de nitrognio na forma

    mineral, comparando os valores obtidos entre os dois tipode adubao. O N um dos mais caros macronutrientes,o mais instvel no solo e considerado como o principallimitador da produo agrcola, sendo absorvido pelasplantas na forma de nitrato ( ) e amnio ( ). Essemacronutriente regula a velocidade de decomposio e a

    + 2+

    + 2+

    2+

    2+

    2+

    2+

    et al

    et

    al

    3Utilizao de uma fossa sptica biodigestora para melhoria do Saneamento Rural e desenvolvimento daAgricultura Orgnica

    Adubao

    (prof. /cm)

    pH pH V M.O P K+ Ca2+ Mg2+ H +A l A l3+ CTC S

    H2O CaCl2 % g dm-3 mg dm-3 mmolcdm-3

    NPK(0-10)

    5,9 5,5 76 10 93 11,

    3 39 9 19 0 79 60

    Orgnica(0-10)

    6,3 5,5 69 15 177 6,6 31 11 22 0 71 49

    NPK(10-20) 5,5 4,7 52 7 16 4,5 20 5 27 4 57 29

    Orgnica(10-20)

    5,1 4,5 59 7 16 5,5 26 6 27 4 64 38

    Cultura

    (Adubao)

    N

    g/kg

    Ca

    g/Kg

    Mg

    g/Kg

    P

    g/kg

    K

    g/kg

    S

    g/kg

    Cu

    mg/kg

    Fe

    mg/Kg

    Mn

    mg/Kg

    Zn

    mg/Kg

    Graviola

    (NPK)

    20.63 15.95 3.20 1.17 13.55 1.07 123.11 118.97 58.80 10.83

    Graviola

    (Orgnica)

    16.33 27.90 3.70 1.24 9.27 1.04 144.60 169.24 65.49 10.63

    -

    3NO

    +

    4NH

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    atividade microbiana; se a matria orgnica contivermenos de 1,2% de N, consequentemente uma relaoC/N alta, pode-se esperar que a imobilizao do N mineraldo solo ser maior que a mineralizao do C, e o processode decomposio ser lento. Nesse caso osmicroorganismos usam o ou o do solo para

    formar protenas; e com isso a produo de hmus sermenor. As anlises realizadas mostraram (tabela 4) que,quando aplicado o efluente do biodigestor, houve umaumento de aproximadamente 17% na concentrao de

    no perfil de 0 a 10 cm e 9% entre 10 e 20 cm. Oaumento para o foi de 23% de 0 a 10 cm e de 15%entre 10 e 20 cm.

    Tabela 4 - Resultados da anlise qumica de rotina, aps aaplicao de adubao NPK e do efluente do biodigestor,nos perfis do solo de 0 a 10 e 10 a 20 cm.

    Figura 3 - Fotos de ps de graviola. a) Aplicao deadubao qumica e b) aplicao do efluente dobiodigestor.

    importante ressaltar que o N em altasconcentraes pode trazer prejuzos, tanto para asplantas, quanto para o ser humano, j que quando o absorvido em grande quantidade, a planta no conseguemetaboliz-lo totalmente (para incorpor-lo a compostosorgnicos formando aminocidos, protenas e outros

    compostos nitrogenados), ficando acumulado nos tecidos.Quando essas plantas so ingeridas pelo ser humano, notrato digestivo pode ser reduzido a nitrito ( ), queentrando na corrente sangnea oxida o ferro (Fe e )da hemoglobina, produzindo a metahemoglobina. Estaforma de hemoglobina incapaz de transportar o O paraa respirao normal das clulas dos tecidos causando achamada metahemoglobinemia. Outro problema queparte do nitrito pode acabar combinando com as aminasformando nitrosaminas, as quais so cancergenas emutagnicas (O Mito..., 2002). Contudo, a melhora noaspecto das plantas onde foi conduzido o experimento visual (figura 3), quando da aplicao do adubo orgnico,

    onde observou-se maior quantidade de folhas comaspecto saudvel, enquanto que para a adubao qumicah menor quantidade de folhas e as existentes estoamareladas com aspecto de planta doentia. Tambmobservou-se melhoras significativas em outras culturascomo couve, brcolis e noz macadmia. importanteressaltar que, essa diferena no aspecto das plantas foiobservado na grande maioria das plantas, que ascondies (temperatura, umidade, etc.) em que elasforam expostas foram similares, exceto pelo tipo deadubao e, que os efeitos sobre o solo econsequentemente sobre as plantas podem ser distintos,dependo do tipo de solo e suas necessidades nutricionais.

    Devido ao baixo custo para confeco, aeficincia demonstrada na biodigesto dos excrementoshumanos e conseqente eliminao de agentespatognicos, esse modelo de fossa sptica pode serindicado para substituir a tradicional "fossa negra",normalmente utilizada na rea rural, e que a principalresponsvel pela contaminao das guas subterrneas,que abastecem os "poos caipiras". Quanto a reutilizaodo efluente, o mesmo mostrou-se ser uma fonte demacro e micronutrientes para as plantas, alm de matriaorgnica para o solo.

    Ao Srs. Luiz Aparecido Godoy, ValentimMonzane, funcionrios da Embrapa InstrumentaoAgropecuria, pelos servios tcnicos e Gilberto Batistade Souza, funcionrio da Embrapa Pecuria Sudeste,pelas anlises de solo e foliar.

    ALENCAR, J. : energia do meio rural para o meiorural. Coronel Pachecco: EMBRAPA-CNPGL, 1980. 11 f.ALVES, S. M.; MELO, C. F. M.; PRAKASAN, K. Produo

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    Consultado em: 14 fev. 2002.

    F+2 +3

    2

    Biogs

    Concluses

    Agradecimentos

    Bibliografias Consultadas

    http://www.cdcc.sc.usp.br/escolas/juliano/biodiges.html#6.

    4Utilizao de uma fossa sptica biodigestora para melhoria do Saneamento Rural e desenvolvimento daAgricultura Orgnica

    -

    3NO

    -

    3NO

    -

    3NO

    +

    4NH

    +

    4NH

    Amostra +4

    NHN- -

    - 3

    NON

    Adubao Qumica0-10 cm

    16,24 9,80

    Biodigestor0-10 cm

    19,04 12,04

    Adubao Qumica10-20 cm

    15,68 9,24

    Biodigestor10-20 cm

    17,08 10,64

    -

    2NO

    (a)

    (b)

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    COMASTRIN FILHO, J. A. : independnciaenergtica do pantanal matogrossense, Corumb:EMBRAPA-UEPAE de Corumb, 1981. 53p. (EMBRAPA-UEPAE de Corumb. Circular Tcnica 9).COORDENADORIA DE ASISTNCIA TCNICA INTEGRAL.

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    Biogs

    Progs

    Experincia brasileira

    de pesquisa econmica para o setor rural.

    Biogs

    Pesquisa Agropecuria Brasileira

    Anlise do solo:

    unidades de interpretao.

    MARSCHENER, H. .London: Academic Press, 1986. 674 p.MENGEL, K.; KIRKBY, E. A.4. ed. Bern: International Potash Institute, 1987. 687 p.NOGUEIRA, A. R.; MACHADO, P. L. O.; SANTANA doCARMO, C. A. F.; FERREIRA, J. R.

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    Mineral nutrition of higher plants

    Principles of plant nutrition.

    Manual de

    laboratrio:

    Biological

    Wastes

    Engenharia Agrcola

    Soil fertility and fertilizers.

    http://www.labhidro.cca.ufsc.br/mito_nitrato.htm

    5Utilizao de uma fossa sptica biodigestora para melhoria do Saneamento Rural e desenvolvimento daAgricultura Orgnica

    Comunicado

    Tcnico, 46

    Exemplares desta edio podem ser adquiridos na:

    Rua XV de Novembro, 1542 - Caixa Postal 741

    CEP 13560-970 - So Carlos-SP

    16 274 2477

    16 272 5958

    [email protected]

    1a. impresso 2001: tiragem 300

    Embrapa Instrumentao Agropecuria

    Fone:

    Fax:

    E-mail:

    1a. edio

    Ministrio da Agricultura,Pecuria e Abastecimento

    Comit de

    Publicaes

    Expediente

    Presidente:

    Secretria Executiva:

    Membros:

    Membro Suplente:

    Supervisor editorial:

    Reviso de texto:

    Tratamento das ilustraes:

    Editorao eletrnica:

    Dr. Luiz Henrique Capparelli Mattoso

    Janis Aparecida Baldovinotti

    Dr. Odlio Benedito Garrido de Assis,

    Dr. Joo de Mendona Naime,

    Dr. Rubens Bernardes Filho,

    Dr. Washington Luiz de Barros Melo

    Dbora Marcondes B. P. Milori

    Dr.

    Valentim Monzane

    Valentim Monzane

    Odlio B. Garrido de Assis

    Janis Aparecida Baldovinotti