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Fórum Estudos Estratégicos em Endoscopia Digestiva XIII SBAD Enfermeiros e farmacêuticos: são profissionais obrigatórios em serviços de endoscopia? Como se conduzir frente a estas exigências? JOSÉ LUIZ BARBOSA PIMENTA JUNIOR ADVOGADO, GRADUADO E PÓS - GRADUADO PELA UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INTEGRANTE DA COMISSÃO DE BIOÉTICA E BIODIREITO DA OAB/RJ e DE DIREITO MÉDICO DA OAB/BARRA DA TIJUCA SÓCIO DO ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA ALMEIDA E PIMENTA ADVOGADOS

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Fórum Estudos Estratégicos em Endoscopia

Digestiva – XIII SBAD

Enfermeiros e farmacêuticos: são profissionais

obrigatórios em serviços de endoscopia? Como se

conduzir frente a estas exigências?

JOSÉ LUIZ BARBOSA PIMENTA JUNIOR

• ADVOGADO, GRADUADO E PÓS-GRADUADO PELA UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

• INTEGRANTE DA COMISSÃO DE BIOÉTICA E BIODIREITO DA OAB/RJ e DE DIREITO MÉDICO DA OAB/BARRA DATIJUCA

• SÓCIO DO ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA ALMEIDA E PIMENTA ADVOGADOS

A atuação dos Profissionais de Enfermagem

LEI 7.498/1986

Art. 12. O Técnico de Enfermagem exerce atividade de nível médio, envolvendo orientação e

acompanhamento do trabalho de enfermagem em grau auxiliar, e participação no planejamento da

assistência de enfermagem, cabendo-lhe especialmente:

a) participar da programação da assistência de enfermagem;

b) executar ações assistenciais de enfermagem, exceto as privativas do Enfermeiro, observado o disposto no

parágrafo único do art. 11 desta lei;

c) participar da orientação e supervisão do trabalho de enfermagem em grau auxiliar;

d) participar da equipe de saúde.

Art. 13. O Auxiliar de Enfermagem exerce atividades de nível médio, de natureza repetitiva, envolvendo

serviços auxiliares de enfermagem sob supervisão, bem como a participação em nível de execução simples,

em processos de tratamento, cabendo-lhe especialmente:

a) observar, reconhecer e descrever sinais e sintomas;

b) executar ações de tratamento simples;

c) prestar cuidados de higiene e conforto ao paciente;

d) participar da equipe de saúde.

Art. 15. As atividades referidas nos arts. 12 e 13 desta lei, quando

exercidas em instituições de saúde, públicas e privadas, e em programas

de saúde, somente podem ser desempenhadas sob orientação e

supervisão de Enfermeiro

A atuação dos Conselhos de Enfermagem

Lei 5905/73

“Art. 15 – Compete aos Conselhos Regionais:

I - deliberar sobre inscrição no conselho e seu cancelamento;

II - disciplinar e fiscalizar o exercício profissional, observadas as

diretrizes gerais do Conselho Federal; (grifos nossos)

III - fazer executar as instruções e provimentos do Conselho Federal;IV - manter o registro dos profissionais com exercício na respectiva jurisdição;

V - conhecer e decidir os assuntos atinentes à ética profissional, impondo as penalidades cabíveis;

VI - elaborar a sua proposta orçamentária anual e o projeto de seu regimento interno e submetê-los à

aprovação do Conselho Federal;

VII - expedir a carteira profissional indispensável ao exercício da profissional, a qual terá fé pública em todo o

território nacional e servirá de documento de identidade;

VIII - zelar pelo bom conceito da profissão e dos que a exerçam;

IX - publicar relatórios anuais de seus trabalhos e a relação dos profissionais registrados;

X -propor ao Conselho Federal medidas visando à melhoria do exercício profissional;

XI - fixar o valor da anuidade;

XII - apresentar sua prestação de contas ao Conselho Federal, até o dia 28 de fevereiro de cada ano;

XIII - eleger sua diretoria e seus delegados eleitores ao Conselho Federal;

XIV - exercer as demais atribuições que lhes forem conferidas por esta Lei ou pelo Conselho Federal.”

Os meios e instrumentos de fiscalização dos

Conselhos Regionais de Enfermagem

- Visitas de Fiscalização, visando comprovar o trabalho de

auxiliar e/ou técnico de enfermagem, sem a supervisão

do profissional enfermeiro;

- Recomendação para contratação de profissional

enfermeiro;

- Autuação (auto de infração), com oportunidade de

cumprimento da exigência/contratação e/ou oferecimento

de defesa, por escrito;

(Recomenda-se esgotar as vias administrativas)

Continuação- Ação Judicial, visando a contratação do enfermeiro, com

pedido de liminar (antecipação de tutela), com imposição de

multa, em caso de descumprimento.

- Fundamento: Art. 15. As atividades referidas nos arts. 12 e 13

desta lei, quando exercidas em instituições de saúde, públicas

e privadas, e em programas de saúde, somente podem ser

desempenhadas sob orientação e supervisão de Enfermeiro

Contraponto: Não havendo obrigatoriedade de registro perante

os Conselhos Regionais de Enfermagem, não há poder de

policia, neste âmbito administrativo, estando ausente a

atribuição legal de fiscalização. As unidades de saúde,

então, não estariam sob no raio de atuação dos Conselhos

Regionais de Enfermagem!

A Defesa

Precedentes Jurisprudenciais

REsp 241797 / PE, RECURSO ESPECIAL 1999/0113972-4, Relator Ministro

JOÃO OTÁVIO DE NORONHA (1123), SEGUNDA TURMA, Data do

Julgamento 12/04/2005, DJ 05/09/2005 p. 334

Ementa ADMINISTRATIVO. RECURSO ESPECIAL. HOSPITAL. CONSELHO

PROFISSIONAL. DESNECESSIDADE DO REGISTRO NO CONSELHO

REGIONAL DE ENFERMAGEM. ART. 1º DA LEI N. 6.839/80.

PRECEDENTES.

1. O STJ firmou entendimento de que os estabelecimentos

hospitalares, embora prestem serviços de enfermagem, estão

dispensados da obrigatoriedade de registro no Conselho Regional

de Enfermagem, tendo em vista que a atividade preponderante é a

médica.

2. Recurso especial conhecido e não-provido.Acórdão Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da

Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça, por unanimidade, negar provimento ao recurso nos termos do voto do

Sr. Ministro Relator. Os Srs. Ministros Castro

DIREITO ADMINISTRATIVO. CONSELHO REGIONAL DE

ENFERMAGEM. ENFERMAGEM. OBRIGAÇÃO DE

CONTRATAÇÃO DE PROFISSIONAL ENFERMEIRO. LEI

6.839/80.

1 – O Conselho Regional de Enfermagem tem poder de

fiscalização, de disciplina, de polícia administrativa quanto

ao exercício profissional (artigo 15, II e III, da Lei nº

5.905/73), mas tais poderes não autorizam a exigir a

contratação de profissional enfermeiro bem como

designação de Enfermeiro Responsável Técnico de

empresas cujas atividades que não se relacionam à

atividade de enfermagem. 2 – É a atividade

preponderantemente da empresa que vincula a sua inscrição,

bem como a anotação profissional habilitado, na qualidade de

responsável pelas funções exercidas por esta empresa, perante

um dos Conselhos de fiscalização de exercício profissional.

Continuação

3 – As exigências impostas pelo COREN são

consectários lógicos da inscrição da empresa perante o

mesmo, para a qual, a teor do disposto no artigo 1o, da

Lei nº 6.839, de 30/10/80, somente impõe-se em duas

hipóteses: a) em razão de se tratar de atividade básica da

empresa; b) em caso de prestação de serviços inerentes à

profissão a terceiros. 4 – In casu, imperioso manter a

improcedência do pedido, uma vez que as atividades básicas

da Apelada não ensejam o seu registro perante o Conselho

Regional de Enfermagem, não se podendo exigir-lhe, em

conseqüência, contratação de profissional enfermeiro e a

designação de Enfermeiro Responsável Técnico junto ao

Apelante. 5 – Apelação e remessa necessária conhecidas e

improvidas.” (TRF2, AC 2000.51.02.006182-0 – Relator Des. Fed. Guilherme Calmon Nogueira da Gama – DJ

10/04/2006)

Precedentes Administrativos

Parecer CREMESP - Consulta nº 46.002/04

Assunto: COREN intimar médico a contratar um enfermeiro para

supervisionar o trabalho de uma auxiliar de enfermagem que trabalha

em sua clínica na execução de testes alergênicos e aplicação de

vacinas hipossensibilizantes. Relator: Conselheiro Henrique Carlos

Gonçalves

Ementa: Os médicos e os serviços de assistência médica à saúde

estão subordinados às normas dos Conselhos Regionais de

Medicina e às leis vigentes no país.

O consulente, Sr. A.K., consulta este Regional acerca de notificação do

Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo que o intima a

contratar um enfermeiro para supervisionar o trabalho de uma auxiliar

de enfermagem que trabalha em sua clínica na execução de testes

alergênicos e aplicação de vacinas hipossensibilizantes.

Continuação

- PROCESSO-CONSULTA CFM nº 11.656/11 – PARECER CFM nº

16/12 INTERESSADOS: CRM-DF

- ASSUNTO: Exigência do Conselho Federal de Enfermagem de

contratação de profissional enfermeiro em clínicas de endoscopia

digestiva e outras clínicas médicas RELATOR: Cons. Jecé Freitas

Brandão

- EMENTA: As clínicas médicas, consultórios e serviços médicos em

geral não estão obrigados a contratar profissional enfermeiro para

supervisionar o trabalho do auxiliar do médico nos procedimentos

médicos. O diretor técnico da instituição tem o direito e dever legal e

ético de exercer tal supervisão, haja vista ser o responsável pelo ato

- médico. Os médicos e as instituições médicas devem submissão

apenas à fiscalização e normas dos Conselhos Regional e Federal

de Medicina e às exigências da Vigilância Sanitária.

Como estamos no momento?Única decisão de mérito que tenho conhecimento!

“Durante a instrução do feito, a requerida arguiu que promoveu

a demissão do Auxiliar de Enfermagem e que a partir daí todos

os procedimentos anteriormente realizados pelo mesmo,

passaram a ser feitos pelo médico endoscopista, sem auxílio.

Em vista disso, o representante do Ministério Público Federal

opinou pelo julgamento de parcial procedência do pedido, a fim

de compelir a Ré a não contratar, sem a supervisão permanente

de um enfermeiro previamente contratado e com anotação de

responsabilidade técnica, técnicos ou auxiliares de

enfermagem (evento nº 45).

A inconformidade da autora residia no fato dos serviços de

enfermagem estarem sendo prestados em afronta às normas a

eles atinentes, ou seja, atos privativos de enfermeiro sendo

praticados por técnicos ou auxiliares de Enfermagem sem a

supervisão de Enfermeiro.

Como estamos no momento?

O pedido contido na inicial consistia na expedição de ordem para

suspensão de atividades de técnicos e auxiliares de Enfermagem ou

terceiros sem habilitação, dentro da Clínica ré, com a consequente

contratação de Enfermeiro e anotação de responsabilidade técnica dos

serviços de Enfermagem junto ao COREN/RS.

A ré declarou que o Médico Endoscopista realizará pessoalmente

todos os procedimentos que envolvem os exames endoscópicos,

de acordo com as normas emanadas do Conselho Regional de

Medicina e sob a fiscalização do mesmo, bem como da Vigilância

Sanitária. Também juntou, em contestação (ev. 17, RES12) o teor

da Resolução nº 6, de 10/03/2013, do Ministério da Saúde, que

regulamenta os serviços de endoscopia e descreve as Boas

Práticas de Funcionamento que devem ser seguidas pelas

clínicas que fornecem tais serviços.

Como estamos no momento?

Diante dessa medida tomada pela ré, entendo por bem alterar o

comando da medida liminar, de modo a desobrigá-la de contratar

um profissional Enfermeiro, deixando claro, porém, que o pedido

contido à inicial é procedente no sentido de impedir que atos

privativos de Enfermeiro sejam praticados por técnicos ou

auxiliares de Enfermagem sem a supervisão de Enfermeiro,

conforme vinha ocorrendo na clínica fiscalizada

De outra banda, impõe-se a improcedência do pedido para

compelir a ré a manter Enfermeiro presente durante todo o

período de funcionamento da Clínica, uma vez que as atividades

antes realizadas pelo Auxiliar de Enfermagem serão feitas pelo

Médico endoscopista.

Ante o exposto, julgo parcialmente procedente a presente ação,

para o fim de impedir que atos privativos de Enfermeiro sejam

praticados por técnicos ou auxiliares de Enfermagem sem a

supervisão de Enfermeiro, conforme vinha ocorrendo na clínica

fiscalizada.” Porto Alegre, 28 de abril de 2014.

ALTAIR ANTONIO GREGORIO Juiz Federal Titular AÇÃO CIVIL PÚBLICA Nº 5045379-13.2013.404.7100/RS

A (antiga) Lei de atuação profissional dos

farmacêuticos

Art. 4º - Para efeitos desta Lei, são adotados os seguintes

conceitos: (...)

XIV - Dispensário de medicamentos - setor de fornecimento de

medicamentos industrializados, privativo de pequena unidade

hospitalar ou equivalente;

XV - Dispensação - ato de fornecimento ao consumidor de

drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, a

título remunerado ou não

Art. 15 - A farmácia e a drogaria terão, obrigatoriamente, a

assistência de técnico responsável, inscrito no Conselho

Regional de Farmácia, na forma da lei.

§ 1º - A presença do técnico responsável será obrigatória durante

todo o horário de funcionamento do estabelecimento

A melhor jurisprudência

ADMINISTRATIVO. CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA. COMPETÊNCIA

PARA FISCALIZAÇÃO. DISPENSÁRIO DE MEDICAMENTOS. PRESENÇA

DE PROFISSIONAL LEGALMENTE HABILITADO. DESNECESSIDADE.

PRECEDENTES DO STJ.

1. Consoante jurisprudência pacífica desta corte, o Conselho Regional de

Farmácia é o órgão competente para fiscalização das farmácias e drogarias,

quanto à verificação de manterem, durante todo o período de funcionamento

dos estabelecimentos, profissional legalmente habilitado. O órgão de vigilância

sanitária, por sua vez, tem como atribuição licenciar e fiscalizar as condições

de funcionamento das drogarias e farmácias, no que se refere à observância

dos padrões sanitários relativos ao comércio exercido, notadamente, o controle

sanitário da venda de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e

correlatos.

2. Está igualmente pacificado neste STJ que os dispensários de

medicamentos localizados em hospitais não se sujeitam à

exigência legal da presença de farmacêutico para funcionamento.3. Recurso especial a que se nega provimento. REsp 742340/RO –STJ

Precedente Administrativo

Consulta nº 24.097/02 CREMESP

Assunto: Se há necessidade de clínica de endoscopia digestiva possuir um

responsável farmacêutico em função dos medicamentos psicotrópicos e

entorpecentes. A consulente Dra. V.H.A.F.M., questiona do CREMESP se há

necessidade de clínica de endoscopia digestiva possuir uma responsável

farmacêutico em função dos medicamentos psicotrópicos e

entorpecentes.

Portanto, a exigência de farmacêutico para o dispensário de

medicamentos onde a atividade básica é o exercício da medicina,

sendo o médico o único profissional habilitado para prescrever e

responder pela guarda dos medicamentos, caracteriza-se tal

exigência como arbitrária, ilegítima e , acima de tudo, violadora

dos ditames legais e constitucionais, posto que agride a autonomia

do exercício profissional, nos termos do art. 5º, inc. XIII, da

Constituição Federal, que assim preconiza: "é livre o exercício de

qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações

profissionais que a lei estabelecer."

Como estamos no momento!

- Não há informação quanto a qualquer ajuizamento de ações

contra as unidades de endoscopia digestiva, visando compeli-

las a contratação dos profissionais farmacêuticos;

- Parecer Jurídico da Procuradoria da Anvisa, endossando

Parecer Técnico firmado pelo CREMESP. (Parecer 150 de 05

de agosto de 2002)

- Nota Técnica da Anvisa (068/2014) que por si só não é meio

hábil para fundamentar a obrigatoriedade da contratação do

profissional farmacêutico, por não se caracterizar como ato

normativo e/ou norma legal. Merece, todavia, atenção, tendo em

vista apontar para um eventual e distinto posicionamento da

Anvisa a este respeito. Cumpre ressaltar que esta Nota

Técnica não faz menção a nova Lei de Regulamentação dos

Profissionais Farmacêuticos.

A (nova) Lei de atuação profissional dos farmacêuticos – Lei

13.021/2014

(...) Art. 3o Farmácia é uma unidade de prestação de serviços

destinada a prestar assistência farmacêutica, assistência à saúde e

orientação sanitária individual e coletiva, na qual se processe a

manipulação e/ou dispensação de medicamentos magistrais, oficinais,

farmacopeicos ou industrializados, cosméticos, insumos farmacêuticos,

produtos farmacêuticos e correlatos.

Art. 6o Para o funcionamento das farmácias de qualquer natureza,

exigem-se a autorização e o licenciamento da autoridade competente,

além das seguintes condições:

I - ter a presença de farmacêutico durante todo o horário de

funcionamento (...)

Nota: Diante do conceito de Farmácia, dado pelo Legislador, não

estaria contemplada esta hipótese na atividade de endoscopia

digestiva, o que afastaria a obrigatoriedade de contratação do

profissional farmacêutico.

E as respostas?

-Enfermeiros e farmacêuticos não são profissionais

obrigatórios na Unidade de Endoscopia Digestiva,

ressalvando que no primeiro caso ainda há discussão no

âmbito judicial, podendo ser demandada, perante a Justiça

Federal!

- Poderá a Unidade de Endoscopia Digestiva responder a

todas as intimações administrativas e judiciais,

apresentando os fundamentos aqui apresentados,

precedentes administrativos e jurisprudenciais, com vistas

a afastar a obrigatoriedade de tais contratações

profissionais?

- Lembro, apenas, que se constitui ato individual de

gerência a decisão quanto à aceitação ou não da

obrigatoriedade de tais contratações profissionais.

OBRIGADO!

[email protected]