fortaleza decor

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fortalezadecor PUBLICAÇÃO QUINZENAL EDIÇÃO 2 ANO I • 6 DE OUTUBRO DE 2009 Acessibilidade Ciclo de palestra discute políticas públicas para adaptação de espaços urbanos a deficientes e idosos Artesanato Casa Cor 2009 abre espaço para o melhor do artesanato em Maracanaú NESTA EDIÇÃO ESTA EDIÇÃO TRARÁ AS NOVIDADES EXIBIDAS NA EDIÇÃO DA CASA COR, QUE PRIVILEGIOU O TEMA SUSTENTABILIDADE E HOMENAGEOOU O PAISAGISTA BURLE MARX ESPECIAL CASA COR 2009

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A Vez da Sustentabilidade

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fortalezadecorPUBLICAÇÃO QUINZENAL • EDIÇÃO 2 • ANO I • 6 DE OUTUBRO DE 2009

AcessibilidadeCiclo de palestra discute políticas públicas para adaptação de espaços urbanos a deficientes e idosos

ArtesanatoCasa Cor 2009 abre espaço para o melhor do artesanato em Maracanaú

NESTA EDIÇÃO

ESTA EDIÇÃO TRARÁ AS NOVIDADES EXIBIDAS NA EDIÇÃO DA CASA COR, QUE PRIVILEGIOU O TEMA SUSTENTABILIDADE E

HOMENAGEOOU O PAISAGISTA BURLE MARX

ESPECIALCASA COR 2009

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Sumário Editorial

ExpedienteFortalezaDecor é publicado quinzenal com distribuição gratuita em Fortaleza. Tiragem: 2.000 exemplares. Jornalista responsável: Rodrigo Cunha (MTb 1907/CE). Diagramação/Projeto Gráfico: Rodrigo Cunha. Departamento Comercial: Eliza Souza - (85) 8772.2394. Administração e Publicidade: Lílian Fernandes - (85) 9936.6936. Consultor: Carlos Zaranza - (85) 8716.9909. Editado por Spot Publicidade e Editora. Telefone: (85) 3082.8886 – E-mail: [email protected]: Nílson Monteiro, DOIS.COM Comunicação & Estratégia, Matheus Rios, Tatiana Alves, Vólia Maria e Marcellus Rocha.

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VITRINE. Ambientes da Casa Cor 2009 demonstram a varidade de estilos e bom gosto das cadeiras.

MUNDO SUSTENTÁVEL. Lâmpadas LED como proposta de um ambiente ecologicamente correto.

PAISAGISMO. A vida e o trabalho de Burle Marx, o artista que trouxe aproximou a natureza dos grandes centros urbanos.

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CAPA. Casa Cor levou este ano o tema sustentabilidade para os ambientes e homenageou Roberto Burle Marx.

EVENTOS. Ciclo de palestras discute a adaptação e planejamento de espaços públicos a deficientes e idosos.

ARTESANATO. Maracanaú ganha espaço exclusivo na Casa Cor 2009 para expor a cultura do artesanato no município.

Após uma excelente receptividade na primeira edição do Fortaleza De-cor, decidimos dedicar esta nova publicação com um especial sobre a Casa Cor 2009, evento anual realizado em diversas capitais, inclusive

em Fortaleza.Este ano, o evento foi sediado na Mansão Macêdo, no coração do bairro

da Aldeota, construído em 1969 para ser a residência do empresário Benedito Dias Macêdo, sob o privilégio de ter o jardim projeto pelo consagrado paisagis-ta Roberto Burle Marx, um dos homenageados da Casa Cor Ceará.

Nas reportagens desta edição, selecionamos alguns ambientes que mais se destacaram no evento, praticamente todos inspirados sobre o tema da sus-tentabilidade, com a utilização de materiais que pouco degradam a natureza. Muitos ambientes da Casa Cor Ceará foram batizados com títulos de canções do arquiteto, músico, poeta e compositor Fausto Nilo, também homenageado desta edição do evento.

Conseguimos também capturar alguns detalhes da exposição, como o es-paço dedicado exclusivamente ao artesanato de Maracanaú, uma ótica pouco conhecida de um município que se destaca principalmente pela sua indústria, e o ciclo de palestras que abordou sobre a acessibilidade em espaços públicos no mundo, no Brasil e no Ceará. Durante este evento, o Governo lançou o Guia de Acessilidade, com diversas especificações técnicas para instalação de equipamentos que facilitem a vida dos idosos e deficientes.

A coluna Mundo Sustentável retrata o poder das lâmpadas LED no am-biente que, além de provocar atenção das pessoas pelo seu poder de luminosi-dade, também favorece a natureza ao reduzir a emissão de gás carbônico.

Esperamos conseguir sintetizar todas as novidades deste que é um dos principais eventos sobre arquitetura, paisagismo e decoração do Ceará, que gera receitas e impulsiona a economia do Estado.

Ficam aqui os nossos desejos de uma agradável leitura!

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Vitrine

A DANÇA DAS CADEIRASOS AMBIENTES DA CASA COR 2009 DEMOSTRAM A VARIEDADE DE ESTILOS E BOM GOSTO DESTES MOBILIÁRIOSTEXTO. CARLOS ZARANZA FOTOGRAFIA. DIVULGAÇÃO

As Cadeiras de Design são o grande destaque de alguns dos mais interessantes ambientes da Casa Cor Ceará 2009. Quem visita a mostra

desse ano e seus diversos espaços observa esse detalhe que desperta a atenção pela sua variedade de estilos e bom gosto.

De clássicos do mobiliário a peças recém-chegadas as lojas locais, estas peças não são simplesmente utilitárias. Entram no ambiente dando um grande contraponto.

Na Sala de Jantar de Rodrigo Maia, as cadeiras “Max” do designer brasileiro Sérgio Faher, compõe so-lenemente o espaço ocupando somente as cabeceiras da grande mesa de laca. Sendo revestida de um tecido que dá um efeito de couro de cobra.

Já no ambiente Family Room, da arquiteta Dora São Bernardo, a grande vedete é a vistosa poltrona Sha-dow Chair, desenho do designer Holandês Tord Boontje. Inspiradas nas antigas cadeiras de praia mediterrâneas, a peça nos chama atenção pelo colorido intenso e a altura que chega a 1,60 m, sendo quase uma alegoria em meio a tons de preto e dourado usados no projeto. É uma peça

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Mas uma coisa é certa, estas e outras cadeiras apresentadas neste evento não são simples “assentos”, e sim verdadeiras obras de arte e devem ser encaradas em um ambiente como tal...

totalmente artesanal, tendência que se torna crescente no mercado e que dá a peça um toque de exclusividade.

Este efeito também pode ser dado ao quarto de ca-sal projetado por Paulo André Salles. A cadeira denomi-nada Antibodi, da designer espanhola Patrícia Urquio-la, nos parece a um primeiro instante simples, embora curiosa. O que muitos não sabem é que ao avesso ganha-se uma nova composição de cores, o que permite efeitos variados. Para ter essa peça em sua casa, não se desembolsa menos que 25 mil reais (preço apresentado na revista Vogue de outubro de 2009).

Mas uma coisa é certa, estas e outras ca-deiras apresentadas neste evento não são simples “assentos”, e sim verdadeiras obras de arte e devem ser encaradas em um ambiente como tal... ■

CARLOS ZARANZA É CONSULTOR, DESIGNER DE AMBIENTES E PROFESSORhttp://carloszaranzadecorador.blogspot.com

Quarto de casal de Paulo André Salles e a cadeira Antibodi

Chaise Antibodi, da designer Patrícia Urquiola

Sala de jantar de Rodrigo Maia e as cadeiras “Max”, do designer Sérgio Faher

Cadeira Shadow Chair, do holandês Tord Boontje

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Mundo sustentável

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ELIZA SOUZA ([email protected])

Um dos temas mais importantes e divulgados em todo o Brasil nos mais variados segmentos é a Sus-

tentabilidade. A Casa Cor em suas diversas franquias espalhadas pelo país, explorou esse tema em seus ambientes em todas as suas nuances.

Seja no reaproveitamento e econo-mia de água, uso de materiais ecologica-mente corretos, uso de madeiras certifica-das e de demolição e fontes alternativas de energia elétrica, tudo foi pensado de manei-ra que se possa mostrar de forma simples e bonita um novo conceito de moradia.

A mostra deu o tom do que serão nossas casas em um futuro bem próximo e um dos maiores destaques desse novo con-ceito de moradia foi a presença das Lâmpa-das LED (Light Emitting Diode) em muitos

ambientes.Sejam salas, quartos, cozinhas, escri-

tórios, lá estão elas trazendo sua proposta de economia e sustentabilidade.

Esse sucesso todo se deu por um fa-tor muito simples: elas duram muito mais e consomem muito menos energia do que as lâmpadas convencionais.

O LED é um componente eletrônico semicondutor, ou seja, um diodo emissor de luz, mesma tecnologia usada nos com-putadores que tem a capacidade de trans-formar energia elétrica em luz.

Cientistas divulgaram que a mudan-ça definitiva para a tecnologia LED dimi-nuiria até 50% as emissões de CO2 em um período de um pouco mais de 20 anos. Essas lâmpadas não possuem vapor de mercúrio e outros produtos nocivos à saúde humana

A hora e a vez dasLâmpadas LED

e são duas vezes mais eficientes que as lâm-padas fluorescentes. Alguns modelos pro-porcionam uma economia de mais de 80% quando comparados as lâmpadas alógenas ou as incandescentes comuns em uma vida útil que chega as 45 mil horas, 50 vezes mais que uma incandescente comum.

Por ser um produto ainda relativa-mente novo no mercado o seu preço ainda está além do que se gostaria de gastar para a compra de uma lâmpada, porém, há quem diga que em pouquíssimo espaço de tempo o preço do produto cairá para níveis aceitáveis ao bolso do brasileiro.

A mostra Casa Cor Ceará 2009, trás em seus diversos ambientes o uso desse novo aliado da sustentabilidade, mostrando que se pode ser econômico sem abrir mão do requinte e da sofisticação de morar bem.

Recepção e bilheteria “O Tempo e o Lugar” de Andréa Alencar e Natália Mota

“Cozinha Gourmet” de Renata Targino e Cristina Brito: um ponto de encontro entre o cozinheiro e seus convidados

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Paisagismo

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INTIMIDADE COM A NATUREZAO CONSAGRADO PAISAGISTA ROBERTO BURLE MARX É UM DOS HOMENAGEADOS DESTA EDIÇÃO DA CASA COR CEARÁTEXTO. RODRIGO CUNHA FOTOGRAFIA. DIVULGAÇÃO

O paisagista Roberto Burle Marx pode ser considerado um gênio completo. Do-

minava como nunca os mais diversos ofícios, desde a pintura e o canto, até se consolidar como um conceituado paisagista, responsável por aproximar a natureza do espaço urbano através de seus trabalhos espalhados pelo País.

Marx era paulistano, nasceu em 4 de agosto de 1909 e completaria seu centésimo aniversário neste ano. Era filho de Cecília Burle, de origem fran-cesa e pernambucana, e de Wilhelm Marx, um judeu alemão da cidade de Stuttgart. Karl Marx era primo do avô de Wilhelm. O interesse da mãe pianis-ta pela música e pelas plantas propor-cionou a mesma paixão nos filhos. Os

problemas nos negócios do pai, comer-ciante de couros em São Paulo, obriga-ram a família a se mudar para o Rio de Janeiro em 1913 e Wilhelm Marx volta a ter resultados positivos com a expor-tação e importação de couros. Burle Marx, com apenas 8 anos, começa a ter sua própria coleção de plantas e a culti-var suas mudas.

Aos 19 anos, Roberto Burle Marx apresenta problema nos olhos, o que faz a família largar o Rio de Janeiro e viajar até a Alemanha para fazer um tratamento na visão. Permanecem por lá entre os anos de 1928 e 1929, época em que o jovem artista passa a ter con-tato com as vanguardas e exposições de mestres da pintura como Picasso, Matisse e Van Gogh, que o estimula a estudar sobre as artes. Em 1930, de vol-ta ao Rio, ingressa na Escola Nacional de Belas Artes, convivendo com nomes da arquitetura brasileira como Oscar Niemeyer e Hélio Uchôa. Foi nesta dé-cada que Burle Marx passou a chefiar o Departamento de Parques e Jardins de Pernambuco e começou a desenvolver sua própria estética nos projetos paisa-gísticos, valorizando principalmente a flora nativa, ao invés de copiar o mode-lo de jardins europeus.

Desde então, até sua morte, em junho de 1994, Burle Marx conseguiu desenvolver mais de 2 mil jardins, den-tre os mais conhecidos projetos para o Aterro do Flamengo e o jardim do Mu-

Desde a década de 1930 até sua morte, em 1994, Roberto Burle Marx desenvolveu mais de 2 mil jardins em todo o Brasil, inclusive no Ceará, valorizando as espécies da flora nativa

seu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. No Ceará, Marx, em parceria

com o cearense Roberto Marinho, desenvolveu alguns jardins como a do Banco do Nordeste do Brasil, da fábrica da Vicunha Têxtil, do Centro Empre-sarial Clóvis Rolim e a parte externa do Theatro José de Alencar. Em muitos destes jardins, o paisagista procurou utilizar plantas da própria região.

Esta característica tem chamado a atenção da também paisagista Valéria Maldonado, admiradora confessa de Burle Marx, e que desenvolveu um pro-jeto de restauração de um dos jardins que ele assinou no casarão que recebe agora a Casa Cor 2009. O projeto, que procurou recompor algumas espécies usadas no projeto original, como plan-tas aquáticas e folhagens exuberantes, ganhou um prêmio de Menção Hon-rosa. O jardim ocupa uma área de 900 m² e teve sua paisagem complementa-da por árvores e palmeiras já existentes no local.

A paisagista Valéria Maldonado procurou recompor o projeto original do jardim de Burle Marx em seu ambiente

CRONOLOGIA1909. Nasce no dia 5 de agosto, em São Paulo1913. Muda-se com a família para o Rio de Janeiro1928. Vive um período na Alemanha com a família1930. Retorna ao Rio e frequenta a Escola Nacional de Belas Artes1932. Realiza seu primeiro projeto de paisagismo para a residência da família Schwartz no Rio de Janeiro1934. Assume a diretoria de Parques e Jardins do Recife1949. Adquire um sítio em Guaratiba (RJ), onde abriga uma coleção de plantas1954. Projeta os jardins do Parque Ibirapuera, em São Paulo1961. Realiza o projeto paisagístico do Aterro do Flamengo, no Rio1982. Recebe o título Doutor honoris causa do Royal College of Art, em Londres1994. Morre no Rio de Janeiro, em 5 de junho, tendo projetado mais de 2 mil jardins

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Capa

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A VEZ DA SUSTENTABILIDADEA CASA COR CEARÁ 2009 LEVOU O TEMA PARA OS AMBIENTES E HOMENAGEOU O PAISAGISTA ROBERTO BURLE MARXTEXTO. RODRIGO CUNHA FOTOGRAFIA. DIVULGAÇÃO

Burle Marx foi homenageado

O LOCALMANSÃO MACÊDO

A Casa Cor Ceará 2009 foi sediada no imóvel do empresário Benedito

Dias Macêdo, projeto pelo arquiteto carioca Acácio Gil Borsoi e construído em 1969. O jardim foi assinado na época pelo paisagista Roberto Burle Marx, contemplando um conjunto de plantas e lagos que ambientam o terreno.

O local serviu de moradia de Benedito e sua família até 1975, quando passou a pertencer ao grupo J. Macêdo. Em 1978, após reforma a ampliação do imóvel, com novo projeto de Borsoi, o imóvel passou a sediar a holding do Grupo. A sede permanceu no espaço até 2003, quando foi desabitado.

Este ano, a Casa Cor Ceará chega a sua 11a. edição, numa mostra que pretende reunir arquitetu-

ra, decoração e paisagismo da Améri-ca Latina em um espaço mais amplo. Desta vez, a sede escolhida foi o imóvel pertencente ao Grupo J. Macêdo, com residência e prédio comercial projeta-dos pelo arquiteto Acácio Gil Borsoi e jardim com projeto original de Burle Max, construído na década de 1960, no bairro da Aldeota.

Roberto Burle Marx também é um dos principais homenageados da edição, no mesmo ano em que o paisa-gista completaria 100 anos de seu nas-cimento. Outros homenageados são dois cearenses: o arquiteto, urbanista, cantor e compositor Fausto Nilo, cujos títulos das canções batizam os ambien-tes e o médico neuro-cirurgião Dr. Mairton Lucena.

Como todos os anos, a Casa Cor Ceará escolhe um tema para evi-denciar o evento. Este ano, o foco dos ambientes foi a “sustentabilidade”, apresentando a preocupação dos deco-radores e paisagistas com a preservação ambiental.

Dos 10 mil metros quadrados do terreno ocupado pela Casa Cor Ceará, o evento contou com 4.200 m² de área construída, com espaços divididos em Residencial, com 25 ambientes como Adega, Living, Home-Theather, Suites e ou-tros, ocupando os cômodos da mansão; Entetenimento, com Praça para Encon-tros, Restaurante, Café, Chocolateria, Cozinha dos Cheffs, Oficina de Arte, além do Sítio Dona Benta, que reproduz os persona-gens do conto infantil Sítio do Pica-Pau

Amarelo, atração para as crianças que acompanham os pais durante a visita. Outra novidade da edição foi o Hotel Casa Cor, mantido em parceria com o Sebrae-CE e o Governo do Estado, no primeiro andar do prédio comercial, com cinco suítes: master, nupcial, urbana, serra e praia, expondo novidades para o segmento.

No mesmo ambiente foi possível também encontrar espaços como o Lobby do Hotel, Joalheria, Agência de Viagens,

Este ano, o foco dos ambientes foi a ‘sustentabilidade’, apresentando a preocupação dos decoradores e paisagistas com a preservação ambiental.

“Oca Viva” do arquiteto Luiz Deusdará, vencedor do prêmio “Ambiente com Ênfase no Design”

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Loja Íntima e a Loja Casa Cor, com produ-tos licenciados pela marca como livros, CDs, louças, cerâmicas e peças do arte-sanato cearense, onde o público pôde adquirir estes produtos.

Já o segundo piso do prédio co-mercial contou com a ambientação do Salão de Festas e Eventos, cenários para festas, coquetéis e palestras realizados durante a mostra.

A Casa Cor Ceará abriu espaço para a indústria local com destaque para os móveis produzidos na cidade de Marco e o artesanato produzido pelo município de Maracanaú.

Os visitantes puderam ter acesso ao evento durante todo o período, no meses de outubro e novembro, através do Passaporte Casa Cor, outra novidade desta edição. Nos dois últimos dias de funcionamento - 9 e 10 de novembro - ocorreu a Special Sale, quando as peças expostas nos ambientes puderam ser adquiridas com descontos de 30% a 70% (com informações da assessoria).

ServiçoCasa Cor Ceará 2009entre 30 de setembro a 10 de novembroRua Visconde de Mauá, 1000 - Aldeota www.casacorceara.com.br

Dos 10 mil metros quadrados do terreno ocupado pela Casa Cor Ceará, o evento contou com 4.200 m² de área construída, com espaços dividos em Residencial, Entretenimento e Sítio Dona Benta.

“Dorothy L’Amour”, de Sophia Romcy, vencedor do prêmio “Melhor Ambiente de Uso Público e Comercial”.

A designer Telma Aguiar criou um espaço inusitado na Casa Cor 2009. Em seu “Lavabo Íntimo”, um ambiente que dá suporte as áreas de convivência da residência, misturou de forma harmônica o tecido shantung que revestiu a parede, e material reciclado fazendo um contraponto elegante ao espaço. o mosaico com espelhos feito pela profissional aumenta propositalmente o espaço dando-lhe também um aspecto lúdico. O vidro bolhado é um lançamento e

exclusividade do ambiente. Detalhes como o pendente feito em forma de pizza de aço com pingentes em cristal tchecos e Swarovski dão um toque a mais de sofisticação. Com foco na sustentabilidade, o piso é de madeira eco-sustentável. A torneira, lançamento da linha Decalux, com acionamento e sensor bivolt, e a descarga Deca Slim, que tem opções de descarga de 3 e 6 litros, vencedora do prêmio IF Design, são também destaques no espaço.

“É possível as pessoas usarem a mistura do lixo, luxo e sustentabilidade”

“Lavabo Íntimo”, de Telma Aguiar“Lavabo”, de Sergei de Castro

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Capa

Palavras e SilênciosProfissionais: Beatriz Bittencourt, Lívia Silveira e Thomas Calixto

No terraço de leitura, com aproximadamente 72m², os profissionais optaram por um projeto totalmente sustentável, com a utilizaçao de elementos de origem natural. Um espaço acolhedor e prazeroso, não só para os apaixonados pela leitura, como tamém para quem quer relaxar, pois o ambiente possibilita uma interação com o jardim. O espaço é funcional e sofisticado, utiliza materiais contemporâneos e ecologicamente corretos, como madeira de reflorestamento, couro sintético e pedra, que dão um toque acolhedor e relaxante. A água também faz parte do cenário, pois um lago foi projeto para compor o ambiente.

Saleta “Pão e Poesia”Profissional: Sergei de Castro

O profissional desenvolveu dois ambientes: uma saleta informal de café com ambiente inspirado nas pinturas do aldeão russo Marc Chagall do início do século 20, representado na pintura do teto abobado pintado pelo próprio decorador.

Jardim Burle MarxProfissional: Valéria Maldonado

No jardim projeto por Burle Marx há mais de 30 anos, a Casa Cor Ceará presta uma homenagem ao grande paisagista procurando recompor algumas espécies usadas no projeto original, como plantas aquáticas e folhagens exuberantes, completando a paisagem com árvores e palmeiras existentes em uma área de 900 metros quadrados.

GALERIA: AMBIENTES

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Pavilhão J. Macêdo 70 anosProfissional: Marcos Cartum

Pavilhão compacto, suavemente implantando sobre o lago lateral dos jardins que circundam o imóvel, que estabelece um diálogo harmônico e instigante tanto com os elementos que compõem o paisagismo como com a arquitetura da residência. O conceito do projeto – de arquitetura sóbria e minimalista – optou por configurar um conjunto vazado por generosas aberturas que possibilitam a circulação natural do ar e forte interação dos ambientes de modo a facilitar a fluidez no percurso do visitante. A sequência de ambientes tematiza os principais fatos que apresentam a história e o perfil das sete décadas do Grupo Empresarial J. Macêdo, da sua fundação aos dias de hoje.

Sítio “Passarim do Assaré”Profissional: Alberto Bruno

Em uma área de 1.440 m², o complexo, dedicado às crianças, abriga vários ambientes, todos projetados com base na minimização dos resíduos oriundos da obra, racionalização de energia elétrica através de fontes alternativas, uso racional da madeira – toda certificada – e luminárias confeccionadas de vidro reciclado e redução da temperatura e, consequentemente, do consumo de energia, a partir dos telhados feitos de “taubilha” e pintados com tinta ecológica branca à base de água; destaque para telhas de demolição retiradas de um casarão do ano de 1818. O ambiente recebeu o prêmio “Ambiente com Ênfase em Artesanato”.

Galeria Burle Marx Profissionais: Gabriela Jeszensky e André Pitta

Os ambientes são três galerias distintas, mas com a mesma linguagem arquitetônica, podendo destacar a madeira como elemento principal do projeto. O trabalho iniciou com o estudo do homenageado, que era uma pessoa completa em todos os sentidos das artes. Os profissionais foram buscar com um grande amigo de Burle Marx, o Ricardo Marinho, uma técnica usada para criar um jardim interno como forma de painel vertical, que é um painel vivo, onde as plantas não precisam ser substituídas, tem em sua estrutura um mecanismo de irrigação que as mantém vivas.

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Eventos

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AGENDA

EventosSPECIAL SALE. O público poderá adquirir peças com descontos de 30% a 70% expostas nos diversos ambientes da Casa Cor Ceará 2009. Dias 9 e 10 de No-vembro (dois últimos dias do evento), de 16h às 22h.

ACESSIBILIDADEA TODOSEVENTO DISCUTE ADAPTAÇÃO DO ESPAÇO URBANO A DEFICIENTES E IDOSOSTEXTO. RODRIGO CUNHA FOTOGRAFIA. DIVULGAÇÃO

A acessibildiade é um dos temas mais comentados dentro do tema sobre espaço público ur-

bano, principalmente quando se relata a dificuldade diária de idosos e portadores de deficiência para percorrer calçadas e edifícios. Sobre essa questão, estudantes e profissionais das áreas de arquitetura e engenharia puderam assistir a um ciclo de palestras denominado “Acessibilidade no Ceará: Arquietetura sem Barreiras e Desenho Universal”, promovido pelo Governo do Estado, por intermédio da primeira dama Maria Célia Habib Mou-ra Ferreira Gomes, durante o Casa Cor Ceará 2009.

O ciclo se constituiu de quatro palestras: acessibilidade no mundo (apresentado no dia 8 de outubro), no Brasil (no dia 15 de outubro), no Ceará (no dia 29 de outubro) e em interiores (no dia 5 de novembro).

Na oportunidade, a Secretaria de Infraestrutura do Estado apresentou o Guia da Acessibilidade, para orientar os profissionais da área em promover ações que permitam adaptar os pro-jetos para atender também o público idoso e deficientes físicos.

De acordo com Censo 2000, o Brasil possuía cerca de 24,5 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência. No Ceará, esse número representava 17,34% da população total do Estado

Público assiste a palestra da arquiteta e professora da UFC, Zilsa Maria Pinto Santiago, que falou sobre a acessibilidade no Ceará

A representante do Governo do Estado, Josete Andrade, fala sobre as ações do Programa Ceará Acessível

Governo do Estado lançou, durante o ciclo de palestras

na Casa Cor 2009, publicação com normas de padronozação de espaços

públicos voltados a atender a população deficiente e idosos.

FEIRA DO ARTEFATO. Oferece aos visitantes as mais variadas opções de pre-sentes, produtos artesanais, obras de arte, móveis rústicos, comida regional, diversão infantil e música ao vivo. Primeiro sábado de todo mês, nesse mês 07/11, de 15h às 22h no Shopping Salinas.

Entre os palestrantes, estiveram presentes a pesquisadora e professora Ana Lúcia Faria Burjato, a professora da USP Elizabeth Lopes, a arquiteta e professora da UFC Zilsa Maria Pinto Santiago, a engenheira Nadja Dutra Montenegro, o professor e empresário do setor de móveis Neandro Nasci-mento e a arquiteta Nora Geoffroy.

Nas palestras também foi apre-sentado o programa “Ceará Acessí-vel”, que executa projetos entre treze secretarias do Estado, com a finalidade de promover estudos e pesquisas que envolvam o público deficiente físico e idoso. O Guia de Acessibilidade, o por-tal da internet Ceará Inclusivo e a Grá-fica Braille foram algumas das ações mais recentes do programa.

Apesar de existir lei que tratava apenas sobre o acesso de deficientes em edifícios e logradouros em 1978, houve a inserção efetiva do tema apenas com a Constituição Federal de 1988, que es-clarece sobre o direito de ir e vir e de construir adaptações que facilitem esse direito aos portadores de deficiência.

Em 2000, foram regulamentadas Leis Federais que apresentaram uma visão mais ampla sobre acessibilidade. De acordo com dados do último Censo de 2000, o Brasil possui cerca de 16 mi-lhões de pessoas com deficiência visual, 8 milhões com deficiência motora, 5,7 milhões com deficiência auditiva, 2,8 milhões com deficiência mental e 1,4 milhões com deficiência física, repre-sentando um número de 24,5 milhões de pessoas portadoras de algum tipo de deficiência (total que considera os 10 milhões de brasileiros que possuem mais uma dessas deficiências).

No Ceará, o número da popu-lação com deficiência, ainda segundo estudo do IBGE de 2000, representava 17,34% da população total do Estado.

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ARQUITETOS E URBANISTAS

ANA CAROLINA FAÇANHA. Rua Marcos Macedo, 1255, ap. 102. (85) 3461-3167.

ANDREA PINHEIRO. Rua Oliveira Via-na, 290, ap. 301 - Papicu. (85) 3262-9010.

ANDREIA E NATÁLIA MOTA. Av. Br. de Studart, 1165, sl. 405 - Aldeota. (85) 3224-5779.

BEATRIZ BITTENCOURT, THOMÁS CA-LIXTO E LÍVIA SILVEIRA. Av. Santos Dumont, 2122, sl. 401 - Aldeota. (85) 4005-9090.

BRUNA PONTES E MARISSA PRUDEN-TE. Av. Dom Luís, 500, sl. 914 - Meire-les. (85) 3082-4054.

CAMILA FREITAS. Av. Santos Dumont, 3131, sl. 515 - Aldeota. (85) 9116-7720.

CARLA CRUZ. Av. Santos Dumont, 2828, sl. 1506. (85) 9171-9730.

CIBELE PARREIRAS. Av. Santos Dumont, 3131A, sl. 921, Torre Del Paseo - Aldeo-ta. (85) 3264-0384.

CLARYANNE AGUIAR. (85) 3242-7312.

CRISTINA BRITO E RENATA TARGINO. Av. Dom Luís, 500, sl. 1703 - Aldeota. (85) 3082-7942.

DAYANNE BARBOSA E KEL OLIVEIRA. Rua Barbosa de Freitas, 1505, ap. 901 - Aldeota. (85) 3248-0323.

DÉBORA MELO. Rua Pereira de Miran-da, 1155, sl. 301 - Papicu. (85) 8727-9294/8730-3200/8725-6230.

DORA SÃO BERNARDO. Rua Norvinda Pires, 83 - Aldeota. (85) 3244-7113.

ÉRICO MONTEIRO. Rua Prof. Dias da Rocha, 2240, ap. 801 - Dionísio Torres. (85) 3227-1426.

FÁTIMA NOGUEIRA, SOCORRO LIMA E NATASHA NOGUEIRA. Rua Prof. Jacinto Botelho, 40 - Salinas. (85) 3241-4277.

GINA PAIVA E ALINE ALMEIDA. Rua Cel. Linhares, 2272, sl. 107 e 108 - Dionísio Torres. (85) 3272-7988.

HENRY TEIXEIRA. Av. Dom Luís, 685, sl. 103 - Meireles. (85) 8822-0180/9925-0180.

ALBERTO BRUNO. Rua Silva Jatahy, 15, sl. 204 - Meireles. (85) 3243-2974.

AMAURY JUNIOR. Av. Sen. Virgilio Távora, 465 - Meireles. (85) 8710-0050.

ALEX SÁ. Rua Carlos Vasconcelos, 807 - Aldeota. (85) 3242-1535.

ANA NEUDSA QUEIROZ MORENO. Rua José Hipólito, 2200B - Messejana. (85) 3276-6208.

VALÉRIA MALDONADO. Rua Andrade Furtado, 1069, ap. 202 - Papicu. (85) 3265-4478.

Profissionais Casa Cor Ceará 2009

FORTALEZA DECOR 11

HERBET ROCHA. Rua Domingos Olímpio, 152 - Centro - Sobral (CE). (88) 3613-1733/3613-2010.

LINA FEINGOLD E LAURA RIOS. Rua Mar-cos Macêdo, 1333, sl. 1013 - Aldeota. (85) 9121-2728.

LUCE GALVÃO DE SÁ. Av. Santos Du-mont, 3615, sl. 103 - Aldeota. (85) 3267-3099.

LUIZ DEUSDARÁ. Rua José Vilar, 475, sl. 3 - Meireles. (85) 3224-6011.

MAGALY GENTIL. Av. Des. Leite Albuquer-que, 635, ap. 604 - Aldeota. (85) 3224-6947.

MARÇAL BARROS. Rua Silva Jatahy, 15, sl. 904 - Meireles. (85) 3248-5653.

MARCELA MIRANDA. Rua José Alves Cavalcante, 1163, Cidade dos Funcioná-rios. (85) 9924-0164.

MARCELLA LIMA. Rua Marcos Macedo, 1333, sl. 1507 - Aldeota. (85) 9107-8680.

MARCELO FRANCO. Rua Mons. Bruno, 927 - Meireles. (85) 3244-1611.

MARCILIO LOPES. Av. Washington Soa-res, 1400, sl. 207 - Edson Queiroz. (85) 3273-2779.

MARIA JOSÉ LOPES. Av. Dom Luís, 500, sl. 1318 - Aldeota. (85) 3458-1661.

MARÍLIA ESKINAZI, CRISTIANE ALVES E AIDA ANDRADE. Rua Costa Barros, 2234 - Aldeota. (85) 3224-3162/3087-5308.

MAYRA SOARES. Av. Santos Dumont, 3131A, sl. 12151 - Aldeota. (85) 3264-0367.

MAX FROTA E ITATIENE GARCIA. Av. San-tos Dumont, 2789, sl. 803 - Aldeota. (85) 3261-2293.

ODETE ARAGÃO. Av. Eng. Santana Júnior, 2730 - Cocó. (85) 3258-2005.

PAULO ANDRÉ SALLES. Rua Cel. Linha-res, 950, sl. 1101 - Aldeota. (85) 3261-0699.

RACHELL AGUIAR. Rua Tibúrcio Caval-cante, 1947 - Aldeota. (85) 3133-4444.

REGINA CATUNDA E IVINA DE AGUIAR. Rua Isaac Amaral, 550 - Dionísio Torres. (85) 3272-7772.

RENATA RÔLA E PAOLA SOUZA. Av. Wa-

shington Soares, 909, ljs. 63 e 64 - Gua-rarapes. (85) 3241-3482.

RICARDO SANTANA. Rua Lourdes Vidal Alves, 1375 - Lagoa Redonda. (85) 3474-6000.

RODRIGO MAIA. Av. Pe. Antônio Tomás, 920 - Aldeota. (85) 3304-9417/3304-9442.

ROSALINDA PINHEIRO. Rua Carlos Vas-concelos, 889, 1o Andar - Meireles. (85) 3264-6558.

SÉRGIO VERAS. Rua Antônio Augusto, 205, ap. 1300 - Meireles. (85) 3219-3127.

SOFHYA ROMCY. Rua Vicente Leite, 220 - Meireles. (85) 9156-8121.

TICIANA DUARTE. Rua Prof. Jacinto Bo-telho, 700, ap. 401 - cocó. (85) 3241-0130.

VALDO FIGUEIREDO. Av. Dom Luís, 1200, sl. 1805 - Meireles. (85) 8825-6969.

VÂNIA FRANCK. Rua Costa Barros, 2000, lj. 6 - Aldeota. (85) 3224-4026.

ARQUITETURA DE INTERIORES

ANA FIÚZA E CELINA FIÚZA. Rua Vicen-te Leite, 1022 - Meireles. (85) 3242-1311.

FLÁVIO FARIAS. Rua Prof. Dias da Ro-cha, 325. (85) 3242-4224.

GERMANO RABELO. Av. Heráclito Gra-ça, 1574 - Aldeota. (85) 8723-8860.

KARINE MAIA E DÉBORA MELO. Rua Pereira de Miranda, 1155, ap. 301 - Pa-picu. (85) 8727-9294/8730-3200.

MARCELUS CARACAS. Rua Miguel Dias, 150, ap. 602 - Guararapes. (85) 3257-3722.

MURIEL MELO. Av. Dom Luís, 1200, sl. 2104 - Aldeota. (85) 9985-1626.

TÁSSIA FERREIRA. Rua Silva Jatahy, 72, ap. 300 - Meireles. (85) 3248-1677.

DESIGNERS E DECORADORES

ANA CLÁUDIA CANAMARY E KARINA PI-RES. Rua Carlos Vasconcelos, 146, sl. 800 - Meireles.

ANDRÉ PITTA E GABRIELA JESZENSKY (ARQUITETA). Av. Dom Luís, 1200, sl. 2112 - Meireles.

CELENE GURGEL. Av. Beira Mar, 4050, ap. 706 - Mucuripe. (85) 3091-9340.

CHAGUINHA SILVEIRA. Rua José vilas, 430, ap. 1000 - Meireles. (85) 3224-0919.

CONCEIÇÃO GARCEZ E GARCEZ FILHO (ENG. CIVIL). (85) 3264-1890.

EMÍLIA PORTO E ALBANIZIA CUNHA. Rua Ramos Botelho, 99, ap. 302 - Papicu. (85) 8861-6131/8686-2444.

JACAÚNA AGUIAR. Av. Santos Dumont, 1937 - Aldeota. (85) 3452-8844.

LIGIA SILVEIRA. Av. Santos Dumont, 2122, sl. 501 - Aldeota. (85) 3264-8477.

MARCUS CARTUM. Rua Vitorino Carmilo, 453, casa 3 - Campos Elísios - São Paulo (SP). (11) 3663-3911.

NEIDE BARBOSA. Av. Sen. Virgilio Távo-ra, 1901, sls. 501 e 502 - Aldeota. (85) 3261-3944.

ROBERTO PAMPLONA JÚNIOR. Av. San-tos Dumont, 2828, sl. 1903. (85) 3486-1280.

ROSLAVO ARAÚJO BRILHANTE. Rua Lour-des Vidal Alves, 1375 - Lagoa Redonda.

SERGEI DE CASTRO. Rua Júlio Azevedo, 380 - Papicu.

TECO COLOSSI. Rua Andrade Furtado, 1060, ap. 402 - Cocó. (85) 3268-2053.

TELMA AGUIAR. Rua Leonardo Mota, 455, ap. 802 - Meireles. (85) 3242-0783.

PAISAGISTAS

Page 12: Fortaleza Decor

Artesanato

12 FORTALEZA DECOR

Maracanaú, município distante a 15 km da capital, é conheci-do por ser o pólo industrial da

Grande Fortaleza. O que não se conhecia até então era a atividade artesanal dos moradores da cidade, exposta através de um espaço exclusivo na Casa Cor 2009 e utilizados também no diversos ambien-tes do evento.

CIDADE CRIATIVAMARACANAÚ GANHA ESPAÇO EXCLUSIVO NA CASA COR 2009, ALÉM DE EXPOR SEUS TRABALHOS EM DIVERSOS AMBIENTESTEXTO. RODRIGO CUNHA FOTOGRAFIA. DIVULGAÇÃO

Os artesãos receberam capacitação em design, melhoria de peças e decoração de ambientes, e puderam mostrar o resultado dessa diversidade de trabalhos no evento

O espaço Maracanaú Design foi concretizado graças ao apoio da ONG Instituto Idear, em parceria da prefeitura. Segundo a assessora da Secretaria de Ci-ência, Tecnologia, Trabalho, Emprego e Empreendedorismo, Cristina Luz, os ar-tesãos receberam capacitação em design, melhoria de peças e decoração de am-bientes, e puderam mostrar o resultado dessa diversidade de trabalhos no evento.

As peças expostas no espaço foram colocadas a venda. Entre os trabalhos apresentados estava desde esculturas em ferro e aramado dos artesãos Deim e Amador, que reproduzem músicos tocando, até uma rede feita com técnica indígena por Ronaldo Silva. “É muito resistente, confortável e bonita”, comple-menta Cristina.

Fora da loja, outras peças dos arte-sãos de Maracanaú foram aplicadas aos demais ambientes da Casa Cor, a exem-plo do jogo americano em OSB (material de madeira reaproveitada) e da caixa de-corativa de vidro, da artesã Andréia Via-

na, ambos decorando o espaço Family Room, da arquiteta Dora São Bernardo.

O artesão Deim também elaborou a escultura Dorothy L’Amour, título de uma canção composta por Fausto Nilo (tam-bém homenageado da edição), onde exibe um par de dançarinos exposto do restaurante homônimo. Já as esculturas em aramado que compõem a Agência de Viagens, O Pescador, e a Suíte do Filho Internauta, Motocicleta, são assinados por

Amador. Neste último ambiente tam-bém existe uma guitarra em ferro inox, produzida por Roberto Fonseca e Cecília Barroso.

Todas as peças também serão colo-cadas a venda na “Special Sale”, que acon-tecerá entre os dias 9 e 10 de novembro – dois últimos dias do evento –, quando o público poderá adquirir as peças com descontos de 30% a 70% .

ServiçoPrograma de Desenvolvimento do Artesanato de Maracanaú(85) 3401.8002

ONG Instituto [email protected](85) 3521.5959

Visitantes conferem trabalhos na loja Maracanaú Design