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ESTATUTO DA CONADEC E IGREJAS FILIADAS Convenção das Assembleias de Deus do Estado do Ceará INSTITUCIONAL/Cadernos da Convenção Convenção das Assembleias de Deus no Estado do Ceará Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem”. 1 Timóteo 4:16

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ESTATUTO DA CONADEC E IGREJAS FILIADAS

Convenção das Assembleias de Deus

do Estado do Ceará

INSTITUCIONAL/Cadernos da Convenção

Convenção das Assembleias de Deus

no Estado do Ceará

“Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo

como aos que te ouvem”. 1 Timóteo 4:16

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Convenção das Assembleias de Deus do Estado do Ceará

CONADEC – Institucional/Cadernos da Convenção

Copyright

Título: Institucional /Cadernos da Convenção - CONADEC

Publicado com todos os direitos reservados por

Convenção das Assembleias de Deus no Estado do Ceará

Rua Teresa Cristina, 673, Centro Fortaleza - Ceará

Capa: Alex Santos

Impresso no Brasil

ISBN

CATALOGAÇÃO NA FONTE DO

DEPARTAMENTO NACIONAL DO LIVRO

© Copyright Institucional/Cadernos da Convenção - Estatuto

Social - CONADEC

cm 14X21

96/2p.

Diretoria Executiva da CONADEC

Fortaleza: 2018, 64 p.

1. Estatuto Social da CONADEC.

2. Estatuto Padrão das Igrejas Filiadas.

Proibida a reprodução total ou parcial desta obra, de qualquer forma

ou meio eletrônico e mecânico, inclusive através de processos

xerográficos, sem permissão expressa dos editores, a não ser em

citações breves com indicação da fonte. (Lei nº 9.610 de

19.02.1998).

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Convenção das Assembleias de Deus do Estado do Ceará

CONADEC – Institucional/Cadernos da Convenção

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ................................................................................................................. 5

PREÂMBULO ....................................................................................................................... 6

TÍTULO I ............................................................................................................................... 6

CAPÍTULO I - NOME - NATUREZA - SEDE – DURAÇÃO ........................................... 6

CAPÍTULO II - DAS FINALIDADES E COMPETÊNCIAS, REPRESENTAÇÕES E

IGREJAS ........................................................................................................................... 7

CAPÍTULO III - DA DISSOLUÇÃO ................................................................................ 8

TÍTULO II - DOS MEMBROS .............................................................................................. 8

CAPÍTULO I – DA ADMISSÃO ...................................................................................... 8

Seção I .......................................................................................................................... 8

Dos Membros Pessoas Físicas ..................................................................................... 8

Seção II ........................................................................................................................ 9

Dos Membros Pessoas Jurídicas .................................................................................. 9

CAPÍTULO II - DOS DIREITOS E DOS DEVERES ...................................................... 11

Seção I Dos Direitos .................................................................................................. 11

Dos Deveres ............................................................................................................... 11

CAPÍTULO III - DAS IGREJAS FILIADAS NÃO AUTONOMIZADAS...................... 12

CAPÍTULO IV - DA ORDENAÇÃO DE OBREIROS .................................................... 13

CAPÍTULO V - DO REGIME DISCIPLINAR ................................................................ 14

Seção I ........................................................................................................................ 15

Das Proibições ........................................................................................................... 15

Seção II ...................................................................................................................... 16

Das Penalidades ........................................................................................................ 16

Seção III ..................................................................................................................... 17

Do procedimento disciplinar do Pastor Presidente e de Membros da Diretoria ....... 17

TÍTULO III - DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ..................................................... 18

CAPÍTULO I - ESPECIFICAÇÃO .................................................................................. 18

CAPÍTULO II - DA ASSEMBLEIA GERAL .................................................................. 18

CAPÍTULO III - DO CONSELHO EXTRAORDINARIO DOS CONSELHEIROS DA

CONADEC – CECC ........................................................................................................ 20

CAPÍTULO IV - DA DIRETORIA.................................................................................. 20

Seção I ........................................................................................................................ 21

Da Composição .......................................................................................................... 21

Seção II ...................................................................................................................... 21

Da Competência e Deveres ........................................................................................ 21

Seção III ..................................................................................................................... 22

Das Atribuições .......................................................................................................... 22

CAPÍTULO V - DOS CONSELHOS ............................................................................... 23

Seção I ........................................................................................................................ 24

Do Conselho Fiscal – CF ........................................................................................... 24

Seção II ...................................................................................................................... 24

Do Conselho de Ética e Decoro Ministerial – CEDM ............................................... 24

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Convenção das Assembleias de Deus do Estado do Ceará

CONADEC – Institucional/Cadernos da Convenção

Seção III ..................................................................................................................... 25

Do Conselho de Missões – CM .................................................................................. 25

Seção IV ..................................................................................................................... 25

Do Conselho de Doutrina e Educação Religiosa – CDER ......................................... 25

Seção V ...................................................................................................................... 26

Do Conselho de Ação Social – CAS ........................................................................... 26

Seção VI ..................................................................................................................... 26

Dos Conselhos de Expansão e de Base Interiorana – CEBI ...................................... 26

CAPÍTULO VI - DAS COMISSÕES .............................................................................. 27

Seção I ........................................................................................................................ 27

Da Comissão de Ingresso Ministerial (CIM) ............................................................. 27

Seção II ...................................................................................................................... 27

Da Comissão Eleitoral (CE) ...................................................................................... 27

CAPÍTULO VII - DAS SECRETARIAS ......................................................................... 28

Seção I ........................................................................................................................ 28

Secretaria Geral (SG) ................................................................................................ 28

Seção II ...................................................................................................................... 29

Secretaria de Missões das Assembleias de Deus do Estado do Ceará - ..................... 29

SEMADEC ................................................................................................................. 29

CAPÍTULO VIII - DA ASSESSORIA JURÍDICA .......................................................... 29

CAPÍTULO IX - DOS DEPARTAMENTOS .................................................................. 30

Seção Única ............................................................................................................... 30

União das Esposas de Ministros das Assembleias de Deus do Estado do Ceará

(UEMADECE) ........................................................................................................... 30

CAPÍTULO X - DAS ELEIÇÕES E MANDATOS ......................................................... 31

Seção Única - Das Inelegibilidades ........................................................................... 31

TÍTULO IV - DO EXERCÍCIO FINANCEIRO, PATRIMÔNIO E FUNDOS ................... 32

CAPÍTULO I - DO EXERCÍCIO FINANCEIRO ............................................................ 32

Seção I ........................................................................................................................ 32

Das Fontes de Recursos para Manutenção ................................................................ 32

Seção II - Do Orçamento ........................................................................................... 32

CAPÍTULO II - DO PATRIMÔNIO ................................................................................ 33

CAPÍTULO III - DOS FUNDOS ..................................................................................... 33

Seção Única Do Fundo de Beneficência e Jubilação (FBEJ) .................................... 33

TÍTULO V - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS, TRANSITÓRIAS E FINAIS ....................... 33

CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS ............................................................... 33

CAPÍTULO II - DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS ................................................ 35

CAPÍTULO III - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS .............................................................. 36

ANEXO I - CREDO DOUTRINÁRIO DA CONVENÇÃO DAS ASSEMBLEIAS DE

DEUS DO ESTADO DO CEARÁ ....................................................................................... 37

.............................................................................................................................................. 39

ESTATUTO PADRÃO DAS IGREJAS FILIADAS DA CONADEC ................................. 39

CREDO DOUTRINÁRIO DA IGREJA ............................................................................... 63

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Convenção das Assembleias de Deus do Estado do Ceará

CONADEC – Institucional/Cadernos da Convenção

APRESENTAÇÃO

A igreja é uma instituição por natureza espiritual, um corpo místico que

para existir depende da graça de Deus e está sob a liderança de seus

Ministros. É transcendente e foge do controle da compreensão humana,

extrapolando o que as leis, as organizações ou qualquer outra força

normativa venham conceituar. Ela é a agência que promove os interesses

do Reino de Deus e assume uma missão profética com vista agradar o autor

de sua fé – Jesus Cristo, seu cabeça.

Por congregar indivíduos de variadas formações, cultura pluralista, dons

e habilidades diversificadas, faz-se necessário o estabelecimento em seu

cotidiano de normas regulamentares que disciplinem sua organizacional,

natureza e funcionalidade. A partir estes elementos, é que surge então o

conceito de Pessoa Jurídica de Direito Privado. Só assim, será reconhecida

pela sociedade organizada e poderá exercer atos legalmente constituídos,

como por exemplo: comprar, vender, escriturar seu patrimônio e definir a

atuação de cada um de seus membros em particular, visando sua existência

e o bem comum associativo. Tendo em vista esta realidade a liderança da

Convenção das Assembleias de Deus do Estado do Ceará – CONADEC,

resolveu Criar e nesta feita optar pela 5º Reforma de seu Estatuto Social,

visando melhorar sua atuação e organização institucional.

Apresentamos aos Ministros o nosso novo Estatuto Social, bem como ao

final uma amostra do Estatuto Social Padrão de suas Igrejas filiadas, tudo

fruto do esforço da Mesa Diretora, Conselhos e AGO’s, representados pelo

seu Presidente Reverendo Pr. José Bezerra Oliveira.

Este documento é um legado organizacional e jurídico que nos trará

segurança, evitando desvios doutrinários e administrativos. Também,

coibirá decisões equivocadas resultante do arbítrio viciado e dos caprichos

de falsos líderes fraudulentos que por ventura venham surgir no limiar de

nossa caminhada.

Igualmente, disciplinará nossas atividades, ministérios e

relacionamentos, objetivando a ordem e a decência.

Pr. Alex Santos 1º Secretário da CONADEC

Presidente da AD Aquiraz

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Convenção das Assembleias de Deus do Estado do Ceará

CONADEC – Institucional/Cadernos da Convenção

ATA DA 5ª REFORMA DO ESTATUTO SOCIAL

Em Ata da Assembleia Geral Extraordinária - AGE, realizada no dia 24 de Maio de 2016,

foi resolvido pela 5a Reforma do Estatuto Social da Convenção das Assembleias de Deus do

Estado do Ceará - CONADEC, pelas alterações a seguir e, o que o Estatuto Social foi

consolidado:

5a REFORMA DO ESTATUTO SOCIAL DA CONVENÇÃO DAS ASSEMBLEIAS

DE DEUS DO ESTADO DO CEARÁ - CONADEC

PREÂMBULO

Sob a proteção do Pai, do Filho e do Espírito Santo, nós, legítimos representantes das

Assembleias de Deus do Estado do Ceará, reunidos em Assembleia Geral Extraordinária na

Cidade de Caucaia – Ceará, em seu Centro Social e Cultural, Av. Ananias Alexandre, 673,

bairro Mestre Antônio e, na data 24 de Maio de 2016, sob a Presidência do Pastor João

Bezerra da Silva, secretariado pelo Pr. José Alexsandro dos Santos Araújo, com poderes

para reformar o Estatuto da Convenção das Assembleias de Deus no Estado do Ceará -

CONADEC, em conformidade com o Art. 51 do Estatuto vigente, e tendo em vista a

promoção da paz, da harmonia, da disciplina, da unidade das igrejas e de seus Ministros, e

conservação da Doutrina Bíblica para edificação do povo de Deus, promulgamos:

TÍTULO I

NOME - NATUREZA - SEDE - DURAÇÃO FINALIDADES COMPETÊNCIA -

DISSOLUÇÃO

CAPÍTULO I - NOME - NATUREZA - SEDE – DURAÇÃO

Art. 1°. A Convenção das Assembleias de Deus do Estado do Ceará, doravante designada

pela sigla CONADEC, fundada pelo Pastor José Teixeira Rego em 10 de Dezembro de

1937, na cidade de Fortaleza, estado do Ceará, é pessoa jurídica de direito privado, de

natureza religiosa - confessional, de duração indeterminada, sem fins econômicos,

estabelecida com base no Art. 44, inciso IV e § 1°, da Lei nº 10.406 de 10 de janeiro de

2002, Código Civil Brasileiro, acrescentados pela lei nº. 10.825, de 22 de dezembro de

2003, e no art. 5°, inciso VI, da Constituição Federal.

§1°. A CONADEC tem sua Sede provisória à Rua Teresa Cristina, n°. 673, Centro,

Fortaleza, Ceará, com foro nesta Capital.

§2°. A CONADEC e as Igrejas Evangélicas Assembleias de Deus no Estado do Ceará,

Ministério Templo Central, estão reciprocamente vinculadas observadas as seguintes

situações:

I. Vinculadas fraternalmente, aplicável a todas as igrejas, independentemente da sua

caracterização jurídica;

II. Vinculadas para fins de controle das atividades previstas na Bíblia Sagrada, Estatuto da

CONADEC e Regimento Interno, Estatutos das Igrejas e seus Regimentos Internos, por

meio de seus gestores, aplicável às Igrejas autonomizadas e não autonomizadas;

III. Vinculadas patrimonialmente, aplicável às igrejas não autonomizadas no interior

do estado do Ceará.

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Convenção das Assembleias de Deus do Estado do Ceará

CONADEC – Institucional/Cadernos da Convenção

CAPÍTULO II - DAS FINALIDADES E COMPETÊNCIAS, REPRESENTAÇÕES E

IGREJAS

Art. 2°. São finalidades da CONADEC:

I. Promover a união e incentivar o progresso das Assembleias de Deus no Estado do Ceará,

Ministério do Templo Central;

II. Defender os princípios doutrinários da Bíblia Sagrada, a ética, a moral e os bons

costumes em geral e especialmente, na prática do ministério;

III. Proceder, mediante indicação da igreja local, a seleção e ordenação de Ministros das

Assembleias de Deus no Estado do Ceará, bem como sua disciplina, nos termos deste

Estatuto e Regimento Interno.

IV. Legitimar a atividade do Ministro do Evangelho, filiado a CONADEC.

V. Incrementar através das Igrejas locais, filiadas o trabalho de evangelização no Estado do

Ceará;

VI. Promover a obra de missão transcultural através da Secretaria de Missões das

Assembleias de Deus do Estado do Ceará - SEMADEC.

VII. Exigir dos seus membros o cumprimento e a observância do Credo da Igreja Evangélica

Assembleia de Deus, encontrado no anexo I, sendo parte integrante deste Estatuto,

independentemente de sua transcrição;

VIII. Exercer ação disciplinar sobre os seus Ministros;

IX. Promover a educação, formação e preparação de seus membros através de cursos,

seminários, palestras e eventos.

X. Revogado – AGE 24/05/2016.

XI. Criar e manter instituições de cunho filantrópico, educacional, cultural e radiodifusão.

XII. Orientar seus membros e igrejas filiadas na prática da cidadania e da ação política e

social.

Art. 3°. Compete à CONADEC:

I. Reunir-se anualmente ou quando necessário para tratar de assuntos que direta ou

indiretamente dizem respeito aos Ministros e a Igreja Assembleia de Deus do Estado do

Ceará, Ministério Templo Central;

II. Assegurar a liberdade de ação inerente a cada Igreja filiada local em conformidade com o

Estatuto e Regimento Interno, respeitando os limites consensuais – históricos das

circunscrições eclesiásticas;

III. Julgar e decidir, com imparcialidade, sobre quaisquer pendências existentes entre os

Ministros e/ou membros das igrejas vinculadas a CONADEC;

IV. Eleger os Membros da Diretoria por escrutínio secreto quando houver mais de um

candidato ou por aclamação na hipótese de existir único candidato para o cargo e, empossá-

los imediatamente; (ex- vi §6º, Art. 90).

V. Eleger os membros do Conselho Fiscal na mesma Assembleia que eleger os membros da

Diretoria;

VI. Reconhecer Ministros de outras Convenções das Assembleias de Deus no Brasil

observados critérios constantes neste estatuto e seu Regimento Interno.

VII. Conceder credenciais a Evangelistas e Pastores ordenados e/ou recebidos;

VIII. Conceder certificados de ordenação a Ministros consagrados pela CONADEC;

IX. Descredenciar o Ministro quando o seu procedimento conflitar com os preceitos bíblicos

e/ou estatutários.

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Convenção das Assembleias de Deus do Estado do Ceará

CONADEC – Institucional/Cadernos da Convenção

X. Homologar o reconhecimento de Escolas e Seminários Teológicos das Igrejas, mediante

parecer do Conselho de Doutrina e Educação Religiosa (CDER) da CONADEC;

XI. Pugnar por todos os meios possíveis pela unidade das igrejas e de seus Ministros, não

medindo esforços para mantê-los coesos e unidos;

Parágrafo Único. As indicações de Obreiros que estiverem em atividade eclesiástica no

interior do Estado ou na Obra Missionária Transcultural serão feitas pelo Presidente da

CONADEC depois de parecer favorável do respectivo CEBI e da SEMADEC,

respectivamente.

Art. 4°. A CONADEC será representada:

I. Ativa e passivamente pelo Presidente e 1° Tesoureiro, ou seus substitutos legais;

II. Judicial e extrajudicialmente, pelo Presidente e 1° Secretário, ou seus substitutos legais.

Parágrafo Único. A Igreja será sempre representada pelo seu pastor presidente, junto a

CONADEC.

CAPÍTULO III - DA DISSOLUÇÃO

Art. 5°. A CONADEC somente poderá ser dissolvida por 2/3 (dois terços) de seus

integrantes, em duas reuniões distintas da Assembleia Geral Extraordinária, previamente

convocada para essa finalidade.

Parágrafo Único. Em caso de dissolução desta entidade o seu patrimônio depois de liquidado

o passivo, passará a pertencer á entidade que lhe suceder, ou na ausência de sucessora, dito

patrimônio será entregue em caráter inalienável à Igreja Evangélica Assembleia de Deus -

Ministério Templo Central - IEADTC.

TÍTULO II - DOS MEMBROS

Art. 6°. A CONADEC compõe-se de número ilimitado de Membros Pessoas físicas e/ou

jurídicas, de acordo com os artigos 7°. e 10, os quais não responderão solidária nem

subsidiariamente pelas obrigações da entidade.

§1°. A CONADEC poderá advertir, orientar e desfiliar qualquer pessoa jurídica que

mantenha na sua Presidência Ministro incompatível com as normas estatutárias e

regimentais, bem como aquele que viole os princípios bíblicos doutrinários esposados pelas

Assembleias de Deus.

§2°. As denúncias quanto ao disposto no caput deste artigo podem ser formuladas, por

escrito, por qualquer membro da CONADEC, para a apuração de indícios, em caráter

sigiloso.

§3°. O Regimento Interno disporá sobre os limites e circunstâncias da intervenção da

CONADEC nas Igrejas filiadas.

§4°. A CONADEC poderá consultar o Conselho de Doutrina ou órgão equivalente da

CGADB, quando uma inovação no seio das Igrejas filiadas, como prática doutrinária,

suscitar dúvidas em relação ao credo das Assembleias de Deus.

CAPÍTULO I – DA ADMISSÃO

Seção I

Dos Membros Pessoas Físicas

Art. 7°. São Membros Pessoas Físicas da CONADEC:

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Convenção das Assembleias de Deus do Estado do Ceará

CONADEC – Institucional/Cadernos da Convenção

I. Ministros do Evangelho das Assembleias de Deus ordenados nas funções de Evangelista

ou Pastor, admitidos na forma do presente Estatuto;

II. Ministros do Evangelho Jubilados;

III. Evangelistas Autorizados;

§1°. Evangelistas autorizados somente exercerão os direitos previstos no inciso VI do Art.

20, quando em exercerem função pastoral titular de campo.

§2°. Perderá a condição de filiado o Ministro do Evangelho que não permanecer como

membro de Igreja Assembleia de Deus filiada à CONADEC.

§3°. O desligamento de Ministro do Evangelho processar-se-á conforme os artigos 31, 38 e

39.

Art. 8°. São condições de ingresso de Membros Pessoas Físicas:

I. Ser membro de Igreja filiada à CONADEC;

II. Ser indicado pelo Pastor Presidente de Igreja autonomizada;

III. Ser indicado pelo Presidente da CONADEC, quando se tratar de igreja não

autonomizada e SEMADEC;

IV. Ter parecer favorável:

a) Do Conselho de Doutrina e Educação Religiosa (CDER),

b) Conselho de Ética e Decoro Ministerial (CEDM),

c) Do respectivo Conselho – CEBI, da região onde o candidato exerce suas atividades

eclesiásticas;

d) Ser aprovado pela Comissão de Ingresso Ministerial (CIM).

V. Ser aprovado pela Assembleia Geral.

Art. 9°. Os Membros da CONADEC serão identificados em toda circunscrição eclesiástica

Regional, Nacional ou Internacional mediante Credencial emitida pela Secretaria Geral da

CONADEC, devidamente acompanhada da carta de recomendação.

§1°. O Ministro ao ser desligado devolverá de imediato sua Credencial à Secretaria Geral da

CONADEC.

§2°. O Ministro que estiver em dia com suas obrigações bíblicas e estatutárias terá a cada

dois (2) anos a sua credencial renovada.

Seção II

Dos Membros Pessoas Jurídicas

Art. 10. Poderá filiar-se a CONADEC Igrejas Assembleias de Deus com personalidade

jurídica sediadas no Estado do Ceará, anteriormente subordinadas a Igreja Assembleia de

Deus em Fortaleza, Ministério do Templo Central, desde que preencham os pressupostos

estatutários e regimentais.

Parágrafo Único. As Igrejas sediadas em outros países poderão filiar-se à CONADEC, desde

que respeitadas as normas estatutárias e a legislação em vigor.

Art. 11. Os Estatutos e Regimentos Internos das Igrejas filiadas disporão sobre o seu vínculo

com a CONADEC, em nível estadual, conforme determina o § 2º, Incisos I, II e III, do Art.

1º deste Estatuto e com a CGADB, em nível nacional.

§1°. As igrejas filiadas ou as que vierem a se filiar contribuirão de forma regular para o

FBEJ e manutenção da administração e apoio aos projetos da CONADEC, conforme o que

dispõe o Regimento Interno.

§2°. As Igrejas filiadas, ou as que vierem a se filiar, como também as instituições a estas

vinculadas, para serem reconhecidas, deverão apresentar cópias de seus Estatutos e

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Convenção das Assembleias de Deus do Estado do Ceará

CONADEC – Institucional/Cadernos da Convenção

respectivos Regimentos Internos, bem como de suas alterações para arquivamento junto à

CONADEC.

§3°. Os Estatutos e Regimentos das Igrejas filiadas e instituições reconhecidas, não poderão

contrariar disposições estatutárias e regimentais da CONADEC.

§4°. Os estatutos das igrejas autônomas deverão fazer constar a obrigatoriedade do

recolhimento da contribuição previdenciária do seu pastor presidente, de acordo com a

legislação brasileira pertinente em vigor.

Art. 12. As questões não solucionadas internamente pelas Igrejas filiadas e as que

eventualmente surgirem entre elas deverão ser encaminhadas à CONADEC para a devida

apreciação e solução.

Parágrafo Único. Deverão ser evitados outros meios para solução dos problemas a que alude

este artigo, enquanto não se esgotarem todos os recursos no foro convencional.

Art. 13. É competência exclusiva do Pastor Presidente ou Titular das Igrejas já estabelecidas

e estruturadas a autoria de pedido junto a CONADEC para Desmembramento de

Congregação e Criação de novo Campo com circunscrição eclesiástica.

§1º Não será reconhecida pela CONADEC a autonomia ou desmembramento de nenhuma

congregação, feita à revelia do Pastor Presidente ou Titular da Igreja e/ou quando seu

estatuto não permitir a emancipação.

§2º Os critérios para criar e instruir o Processo de Desmembramento de Congregações das

Igrejas Filiadas da CONADEC, para formação de Novo Campo Eclesiástico serão criados e

determinados pela Diretoria da CONADEC, mediante Resolução.

Art. 14. Nenhuma permuta e posse de Pastor Presidente ou Titular, poderá ser feita sem que

antes seja homologada pela Diretoria da CONADEC.

Art. 15. Nenhum Pastor Presidente será empossado, por permuta ou indicação, sem antes ser

ouvida a Igreja, registrado em ata própria.

Art. 16. A CONADEC não reconhecerá o ressarcimento indenizatório, feito pela igreja, de

dívidas pessoais, contraídas pelo Pastor Presidente, quer em atividade ou não.

Parágrafo Único. O Pastor Presidente, quando de sua posse, assinará junto a Diretoria da

CONADEC, um Termo de Compromisso isentando-a, bem como a igreja, de quaisquer

responsabilidades pecuniárias, nos termos deste artigo.

Art. 17. O Pastor Presidente que ficar inválido no exercício de suas funções terá os seus

direitos assegurados pela Igreja, em parceria com a CONADEC de acordo com o que dispõe

o Estatuto daquela.

Parágrafo Único. Asseguram-se a viúva do Pastor Presidente da igreja, os direitos que

dispõe o estatuto da mesma. E do Regimento Interno da CONADEC.

Art. 18. A CONADEC não limitará a ação inerente a cada Igreja, (ex-vi Art. 3°, II),

entretanto, quando for comprovado desvio doutrinário, ou perturbação da ordem interna,

bem como formação de grupos, cabe a CONADEC intervir, quando solicitada pelo Pastor

e/ou 2/3 (dois terços) dos Membros do Ministério local, por escrito dirigido a Diretoria da

CONADEC.

§1°. Ocorrendo a necessidade de intervenção, a Diretoria da CONADEC, nomeará um

INTERVENTOR, por prazo de até CENTO E OITENTA dias, ficando o mesmo

subvencionado pela igreja intervinda. E eventualmente pela CONADEC.

§2°. Fica vedado ao interventor alterar o Estatuto da Igreja.

§3°. Não havendo conciliação no período da intervenção, nos termos deste artigo, a

Diretoria da CONADEC designará um novo pastor, em concordância com a igreja.

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Convenção das Assembleias de Deus do Estado do Ceará

CONADEC – Institucional/Cadernos da Convenção

Art. 19. Ocorrendo dissidência numa igreja, a CONADEC assegurará aos membros que

permanecerem o direito legítimo de posse e propriedade do templo sede e demais

patrimônios, independentemente de que seja minoria.

CAPÍTULO II - DOS DIREITOS E DOS DEVERES

Seção I Dos Direitos

Art. 20. São direitos dos membros da CONADEC:

I. Participar das Assembleias Gerais desde que devidamente inscrito;

II. Assistir e/ou participar das Reuniões da Diretoria da CONADEC quando convidado pelo

Presidente.

III. Participar de todos os eventos gerais promovidos ou patrocinados pela CONADEC;

IV. Expressar-se em plenário convencional para defender seus direitos ou de outrem e emitir

ideias ou parecer de interesse geral, obedecendo às normas regimentais.

V. Usufruir todos os direitos definidos e assegurados pelo presente Estatuto;

VI. Indicar, Votar e ser votado, ressalvado as disposições estatutárias;

VII. Sugerir a Diretoria da CONADEC, medidas e/ou providências que aspirem ao

aperfeiçoamento operativo da mesma;

VIII. Daquele com idade acima de 60(sessenta) anos, prioridade no acesso às Assembleias

Gerais, atendimento nos escritórios da CONADEC ou em qualquer evento promovido pela

mesma, extensiva ao cônjuge, exceto as sessões das Assembleias Gerais;

IX. Solicitar o seu desligamento.

§1°. O tempo e os esforços dedicados pelos Ministros da CONADEC, não constituem, sob

hipótese alguma, objeto de geração de vínculo empregatício. Trata-se, estritamente, de

resposta a uma chamada interior, baseada em convicção, que foge ao intuito de busca pela

remuneração e vantagens terrenas, ligado ao ofício religioso

§2°. Somente os membros Ministros, pessoas físicas, filiados e em pleno gozo de seus

direitos e cumprimento dos seus deveres junto à CONADEC, exercerão os direitos inclusos

no inciso VI deste artigo;

Dos Deveres

Art. 21. São Deveres dos membros da CONADEC:

I. Promover a pregação do evangelho em sua circunscrição eclesiástica zelando pela

edificação e crescimento da igreja buscando em tudo manter a unidade do rebanho do

Senhor Jesus.

II. Conhecer e cumprir o disposto neste Estatuto e Regimento Interno, bem como as

Resoluções das Assembleias Gerais e da Diretoria da CONADEC;

III. Participar das Assembleias Gerais,

IV. Portar-se com decoro nas sessões das Assembleias Gerais e respeitar os demais

membros, em reuniões dos demais órgãos convencionais;

V. Respeitar a ordem e disciplina nas sessões das Assembleias Gerais, aguardando a

autorização da presidência para fazer uso da palavra;

VI. Obedecer ao credo doutrinário das Assembleias de Deus no Brasil, em atendimento ao

inciso VII, artigo 2°. e Anexo I, deste Estatuto;

VII. Zelar pelo patrimônio moral e material da CONADEC;

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CONADEC – Institucional/Cadernos da Convenção

VIII. Contribuir pontual e regularmente com seus dízimos e ofertas nos termos que

determina o estatuto e a norma regimental;

IX. Pagar a taxa de inscrição, para participar das Assembleias Gerais, fixada pela Diretoria

da CONADEC.

X. Quando desligado devolver a credencial bem como sanar eventuais débitos para com a

Tesouraria da CONADEC.

XI. Administrar físico e espiritualmente a igreja para a qual foi designado tendo o cuidado

de fazer o tombamento dos bens pertencentes à instituição e zelar por sua conservação e

manutenção.

XII. Tratar com urbanidade os seus companheiros convencionais;

XIII. Entregar a congregação que esteja dirigindo, com o respectivo patrimônio, quando

solicitado pela administração da igreja sede à qual esteja filiado, assumindo o ônus de

débitos indevidamente contraídos na sua gestão;

XIV. Entregar, quando transferido ou mudar-se para outra igreja co-irmã ou outra

denominação, ou quando apenado com disciplina eclesiástica, a congregação/e ou igreja que

esteja dirigindo, com respectivo patrimônio da mesma, à igreja filiada a CONADEC. Os

débitos de natureza particular contraídos durante a sua gestão serão de sua inteira

responsabilidade.

XV. Realizar a sua inscrição para participar das Assembleias Gerais;

XVI. Pugnar por todos os meios possíveis pela unidade das igrejas, não medindo esforços

para mantê-las coesas e unidas.

CAPÍTULO III - DAS IGREJAS FILIADAS NÃO AUTONOMIZADAS

Art. 22. As Igrejas Assembleia de Deus, Ministério do Templo Central, sem personalidade

jurídica, situadas nos municípios do interior do Estado do Ceará, antes tradicionalmente

vinculadas a Igreja Matriz em Fortaleza para fins de orientação doutrinária, serão filiadas à

CONADEC em regime especial.

§1°. As igrejas elencadas no caput deste artigo deverão proceder ao recolhimento da

contribuição previdenciária do seu pastor titular, conforme determinar a legislação brasileira

pertinente em vigor.

§2°. As igrejas cuja renda for insuficiente ao cumprimento da obrigação constante do

parágrafo anterior, poderão receber o complemento da aludida contribuição desde que faça

em tempo hábil a apresentação do seu “Relatório Financeiro Mensal”, devidamente assinado

pelo Ministro e Diretoria da igreja filiada.

Art. 23. As igrejas indicadas no artigo anterior quando assim desejarem e satisfizer os

critérios constantes neste artigo e seus parágrafos poderão receber da CONADEC a sua

autonomia jurídica:

§ 1°. A autonomia das igrejas citadas neste artigo se dará:

I. Mediante requerimento circunstanciado da Igreja interessada com aval de seu Ministério,

acompanhado de ata do Ministério Local concedendo ao pastor local a autorização para a

pretensão;

II. Quando comprovar a existência de um número superior a 200 (duzentos) membros em

comunhão e/ou condições financeiras comprovadas para manutenção da igreja;

III. Quando comprovar possuir patrimônio mínimo de 03 (três) Templos e capacidade

financeira para manter a locação ou propriedade da residência pastoral;

IV. Que se comprometa a satisfazer as exigências dos poderes públicos quanto às normas de

escrituração;

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CONADEC – Institucional/Cadernos da Convenção

V. Que se comprometa ao cumprimento das normas estatutárias e regimentais da

CONADEC e Estatuto Padrão das Assembleias de Deus do Estado do Ceará, mediante

assinatura de competente termo de compromisso;

§2°. A Diretoria da CONADEC, recebida a documentação prevista no parágrafo anterior

analisará o pedido, reservando-se o direito de deferir ou indeferir, respeitada as normas

estatutárias e regimentais e no prazo de 60 dias emitirá parecer fundamentado.

§3°. Sendo parecer favorável, a Diretoria da CONADEC determinará à Secretaria Geral com

a Assessoria Jurídica a elaboração do Estatuto, com a colaboração e aprovação da Igreja.

§4°. Cumpridas as formalidades de praxe, compete à Diretoria da CONADEC estabelecer a

data e designar o Ministro que presidirá a Assembleia Geral Extraordinária para concessão

da autonomia administrativa.

CAPÍTULO IV - DA ORDENAÇÃO DE OBREIROS

Art. 24. São membros da CONADEC, os Ministros, Ordenados, os jubilados e os

reconhecidos, devidamente registrados, todos submetidos em cerimônia de consagração por

ocasião da Assembleia Geral Ordinária – AGO.

Parágrafo Único. Os Obreiros nativos da Obra Missionária em outros Países terão o seguinte

tratamento:

I. Só serão ordenados a Ministros depois de serem indicados pelo Secretário Executivo de

Missões com a anuência do Conselho de Missões, respeitado o disposto no Art. 8º, III, deste

estatuto e referendados pela Diretoria da CONADEC, por ocasião da Assembleia Geral

Ordinária - AGO.

II. Os ordenados ou reconhecidos pela CONADEC estarão vinculados, através da

SEMADEC como Ministros enquanto não existir Convenção local;

III. Surgindo Convenção local, ditos obreiros poderão continuar sendo assistidos pela

SEMADEC.

IV. Na impossibilidade do obreiro nativo se fazer presente a AGO para ordenação, esta

delegará à SEMADEC este ofício.

Art. 25. As denominações para Ministros são: Pastores e Evangelistas.

I. Pastor é o obreiro vocacionado, escolhido e ordenado para auxiliar e/ou administrar a

Igreja, sob o aspecto jurídico, religioso e social, de acordo com os preceitos bíblicos e

estatutários;

II. Evangelista é o obreiro vocacionado por Deus e ordenado para o ministério da pregação

do evangelho do Senhor Jesus Cristo, podendo auxiliar e/ou pastorear e administrar igrejas

de acordo com os preceitos bíblicos e estatutários.

Art. 26. Só poderão integrar o quadro de Ministros da CONADEC os Pastores e

Evangelistas que creiam e aceitem as mesmas doutrinas, princípios, costumes e práticas

bíblicas, ordenados pelos Estatutos, Regimentos Internos e atos Normativos da CONADEC.

Art. 27. A CONADEC não reconhece nem admite filiação do Pastor e/ou Evangelista

autorizado ou consagrado por Igrejas, sejam elas filiadas ou não.

Art. 28. Os Pastores e Evangelistas enviados pela CONADEC através da Secretaria de

Missões do Estado do Ceará - SEMADEC para a Obra missionária dentro do País ou no

Exterior continuam com todas as suas prerrogativas enquanto permanecerem ligados à visão

e a orientação da CONADEC e projeto desenhado e supervisionado pela SEMADEC.

Art. 29. Não poderão ser ordenados Ministros os portadores de doenças físicas, neurológicas

e mentais que os incapacitem para o exercício do Ministério, mediante parecer de uma junta

médica observados os critérios constantes do Regimento Interno.

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CONADEC – Institucional/Cadernos da Convenção

Art. 30. Para Ordenação e inscrição como membro da CONADEC é necessário:

I. Capacidade espiritual fundamentada nos seguintes pontos:

a) Ser convertido ao Evangelho do Senhor Jesus Cristo, batizado com o Espírito Santo e

membro efetivo da igreja de origem observados os critérios contidos no RI;

b) Vida íntegra, conforme padrões recomendados pela Bíblia Sagrada;

c) Ser Dizimista.

II. Capacidade bíblica e teológica das Doutrinas Cristãs Fundamentais;

III. Idoneidade moral;

IV. Capacidade civil;

V. Apresentar Certidão de Casamento emitida pelo Cartório do Registro Civil;

VI. Apresentar no mínimo o Curso Básico de Teologia e o certificado do Curso de Ensino

Médio.

VII. Apresentação para essa finalidade, efetuada pelo Pastor Presidente da Igreja a que

esteja filiado e receber parecer favorável dos Conselhos de Ética e Decoro Ministerial

(CEDM) e do Conselho de Ingresso Ministerial (CIM) da CONADEC;

VIII. Prestar compromisso na sessão de ordenação ao Santo Ministério, perante a AGO.

§1°. Não atende o requisito da idoneidade moral aquele que embora tiver sido condenado

pela prática de crime, mesmo com reabilitação judicial tenha incorrido em grave

transgressão aos princípios bíblicos, estatutários e regimentais com repercussão no seio da

sociedade.

§2°. A certidão de casamento de que trata o inciso V deste artigo deverá ser na forma

bíblica, heterossexual e monogâmico.

§3°. O regimento interno da CONADEC disporá sobre os documentos necessários à

comprovação dos requisitos previstos nesse artigo.

§4°. O compromisso do candidato a Ministro será feito na sessão de ordenação ao Santo

Ministério e constará em ata lavrada em livro especial de Ordenações.

§5°. O membro compromissado será inscrito no Cadastro de filiados da CONADEC.

§6º. Os obreiros que, comprovadamente, já dirigiam Igrejas e/ou Congregações, por no

mínimo dois anos, antes da promulgação deste parágrafo, poderão ser consagrados

independentemente do cumprimento dos requisitos do inciso VI. (Promulgação AGE -

22/01/2013).

CAPÍTULO V - DO REGIME DISCIPLINAR

Art. 31. São formas de disciplina, aplicável aos Ministros da CONADEC, inclusive aos que

ocupam cargo ou função em favor desta:

I. Advertência e/ou repreensão;

II. Suspensão temporária das funções ministeriais;

III. Desligamento.

§1°. As penas disciplinares previstas neste Artigo serão aplicadas de acordo com a gravidade

da falta, sendo assegurado ao infrator o pleno direito de defesa.

§2°. Não serão aceitas denúncias efetuadas de forma anônimas, assim consideradas aquelas

feitas pelas vias telefônica, eletrônica ou escrita, sem a devida assinatura e identificação do

denunciante.

§3°. As denúncias verbais serão transcritas para a forma escrita e assinadas pelo

denunciante.

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CONADEC – Institucional/Cadernos da Convenção

§4º. O processo disciplinar instaura-se de ofício pela Presidência da CONADEC em caso de

flagrante e/ou conhecimento do fato quando obtido por meio de fonte idônea ou mediante

denúncia por escrito, de acordo com as exigências deste estatuto.

Seção I

Das Proibições

Art. 32. É vedado ao Membro da CONADEC:

I. Abrir trabalhos em outra circunscrição eclesiástica de igreja filiada a CONADEC e

receber Ministros ou membros de outra Assembleia de Deus no Brasil atingidos por medida

disciplinar, nos termos que determina o Regimento Interno ou Norma Convencional;

II. Financiar ou apoiar, em qualquer hipótese, trabalhos dissidentes por acaso existentes ou

que venham a existir em qualquer circunscrição eclesiástica da mesma fé e ordem;

III. Acolher à Igreja membros ou Ministros de outra Assembleia de Deus atingidos por

medida disciplinar;

IV. Descumprir os princípios doutrinários e consuetudinários eleitos pela CONADEC e o

credo doutrinário conforme inciso VII, artigo 2°. do presente estatuto.

V. Exercer com descaso e desídia o ministério para o qual foi vocacionado;

VI. Vincular-se a qualquer tipo de sociedade secreta, movimento ecumênico ou movimentos

que firam os princípios bíblicos vivenciados pela Assembleia de Deus no Brasil;

VII. Vincular-se a outra Convenção estadual ou nacional;

VIII. Exercer seu ministério isoladamente, sem o reconhecimento da CONADEC e de uma

igreja local vinculada à CONADEC;

IX. O Ministro que se candidatar a cargos da Política Partidária Municipal, Estadual e

Federal, permanecer no exercício das funções ministeriais e, se eleito, enquanto durar o

mandato.

X. Fazer ou intermediar permutas de igrejas sem o prévio conhecimento e autorização da

Diretoria da CONADEC.

XI. Criar Convenções de obreiros e transacionar em parte ou no todo, o campo eclesiástico

ou bens pertencentes a Igreja sob sua responsabilidade.

XII. Práticas contrárias as doutrinam da Bíblia Sagrada, entre outras, tais como:

a)Do adultério (Ex 20.14; Rm 7.3; 1Co 6.10; 2Pe 2.13,14);

b)Da fornicação (Ex 20.14; 1Co 5.1; 6.10; Hb 12.16);

c)Da prostituição (Ex 20.14; Gl 5.19; 1Co 6.18; Ef 5.3);

d)Do homossexualismo (Lv 18.22; 20.13; Rm 1.26-28; 1Co 6.10);

e)De relação sexual com animais (Lv 18.23-24);

f)Da pedofilia;

g)Do assédio sexual (Art. 216-A/CP);

h)Do sexo virtual;

i)Da violação sexual mediante fraude (Art. 215/CP);

j)Do homicídio e sua tentativa (Ex 20.13; 21.18-19; Rm 13.9; 1Pe 4.15);

k)Do furto ou o roubo (Ex 20.15; Mt 15.19; 1Co 6.10; 1Pe 4.15);

l)De crime previsto pela Lei, demonstrado pela condenação em processo próprio e transitado

em julgado (Rm 13.1-7), exceto quando tratar- se de crime apenas culposo;

m)Insurgir-se contra o poder legalmente constituído e os princípios e preceitos bíblicos

(1Sm 15.23; Jr 3.22);

n)Da feitiçaria e suas ramificações (Ap 22.15; Gl 5.19);

o)Da apostasia (1Tm 4.1-2).

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CONADEC – Institucional/Cadernos da Convenção

p)Estupro (Art. 213/CP);

XIII. Exercer o direito de voto previsto no inciso VI do Art. 20, aqueles:

a) Atingidos por medidas punitivas.

b) Em débito com a Tesouraria da CONADEC, mensalmente, nos últimos vinte e quatro

meses;

c) Ausentes da Assembleia Geral;

d) Os evangelistas autorizados que não estejam na função titular de campo eclesiástico.

§1°. Não se consideram para aplicação deste artigo como movimentos ecumênicos as

instituições supra denominacionais e para eclesiásticas que sejam tradicionalmente

reconhecidas pela CONADEC;

§2°. Nas controvérsias sobre o enunciado no inciso XII o caso será remetido ao Conselho de

Doutrina e Educação Religiosa para solução do mesmo;

§ 3º. O Ministro que ficar inadimplente com seus Dízimos e/ou Contribuições pelo período

de 01(um) ano, bem como emitir algum cheque sem fundos, ou contribuir apenas de forma

simbólica, depois de notificado pela Diretoria, não justificar-se comprovadamente, terá seus

direitos convencionais suspensos por dois anos, até que regularize sua situação e obtenha a

anuência da Assembleia Geral

Art. 33. Ministros que venham serem vítimas de enfermidades ou moléstias mental ou física

que os impossibilitem para as funções ministeriais são impedidos de ocupar cargos nos

órgãos da CONADEC, exceto os cargos honoríficos.

Art. 34. É da competência da Diretoria da CONADEC, após ouvir o parecer do Conselho de

Ética e Decoro Ministerial (CEDM) apreciar, julgar e aplicar, ao infrator, em primeira

instância, as penalidades previstas neste Estatuto e seu Regimento Interno, assegurando-lhe

amplo direito de defesa e recurso à Assembleia Geral.

Parágrafo Único. O recurso previsto neste artigo será exercido no prazo de quinze dias,

contados da data do recebimento da notificação da decisão, sob pena de ser considerado

intempestivo.

Art. 35. Aos membros da Diretoria é vedado firmar aval, fiança ou documentos de natureza

particular em nome da CONADEC.

Art. 36. Nenhum bem patrimonial da CONADEC poderá ser alienado, emprestado, nem

cedido em comodato sem prévia aprovação da Diretoria da CONADEC.

Art. 37. Fica impedido de ocupar cargo na CONADEC, o Ministro que:

I. Esteja cumprindo medida disciplinar aplicada pela CONADEC;

II. Inadimplente com a CONADEC e Igreja local a que esteja filiado;

III. Ausente da Assembleia Geral, ressalvado motivo de força maior.

Seção II

Das Penalidades

Art. 38. Estarão sujeitos as seguintes penalidades:

I. Advertência por escrito do Presidente;

II. Suspensão dos direitos convencionais;

III. Desligamento do quadro de Ministros da CONADEC.

§1°. As penalidades do presente artigo aplicam-se ao membro da CONADEC que não

cumprir o Estatuto, o Regimento Interno e as Resoluções da Assembleia Geral e da

Diretoria;

§2°. As penalidades previstas neste artigo estão definidas no Regimento Interno.

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§3°. É vedado o desligamento de Ministro que estiver implicado em questões litigiosas ou

que tenha sido atingido por denúncia, durante a tramitação do respectivo processo.

Art. 39. Qualquer Ministro que acusar ou denunciar outro membro filiado, caberá ao mesmo

o ônus da prova.

§1°. Quando a acusação for feita por um membro da Igreja e/ou Ministério local, o

Presidente da CONADEC remeterá o caso para a apreciação e parecer do Conselho de Ética

e Decoro Minsterial (CEDM);

§2°. O desligamento de um Ministro será tratado pela Diretoria, juntamente com a igreja da

qual é membro o acusado.

§3°. Incorrerá nas penalidades previstas neste Estatuto e no Regimento Interno o autor de

denúncia ou acusação não devidamente comprovada, com pleno conhecimento da igreja da

qual é membro do Ministério.

Art. 40. A CONADEC só aceitará representação procedente de Ministros de outras

Convenções regionais ou Ministérios, contra qualquer um de seus membros, através de

petição devidamente instruída as provas.

Art. 41. Qualquer convencional atingido por denúncia, que for chamado pela Diretoria da

CONADEC, por duas convocações escritas e não comparecer será julgado a revelia,

cabendo-lhe prover recurso, por escrito, na próxima Assembleia Geral Ordinária.

Parágrafo Único. Somente justificará sua ausência a convocação, o convencional que

apresentar atestado médico ou comprovante que justifique tal ação.

Seção III

Do procedimento disciplinar do Pastor Presidente e de Membros da Diretoria

Art. 42. Ao Pastor Presidente da CONADEC e aos membros da Diretoria aplicam-se as

mesmas disposições disciplinares atribuídas neste Estatuto para os Ministros.

§1°. Instaurar-se-á o procedimento disciplinar por determinação da Diretoria mediante a

denúncia proposta por qualquer membro da CONADEC em pleno gozo dos seus direitos

estatutários acompanhado por duas testemunhas idôneas, endereçado ao Presidente da

CONADEC.

§2°. Ao término da investigação no curso de procedimento disciplinar aberto em desfavor de

membro da Diretoria, o conselho de Ética e Decoro Ministerial (CEDM) emitirá parecer,

resultante da apuração da denúncia, propondo, se for o caso, a aplicação da pena prevista no

artigo 38 do Estatuto Social da CONADEC;

§3°. Emitido o parecer do Conselho de ética e decoro Ministerial (CEDM) o presidente da

CONADEC convocará sessão extraordinária da Assembleia Geral Extraordinária para

apreciação da denúncia, conforme o aludido parecer, caso não seja ele o denunciado;

§4°. No caso de denúncia contra o presidente da CONADEC, o Conselho de ética e decoro

Ministerial (CEDM) apresentará o seu parecer ao 1º Vice-Presidente da CONADEC que

convocará os membros do Conselho Extraordinário dos Conselheiros da CONADEC

(CECC) que após a devida apreciação dos autos e do parecer do Conselho de ética e Decoro

Ministerial (CEDM), emitirá o seu próprio parecer e o apresentará em Assembleia Geral

Extraordinária (AGE), convocada para esse fim específico.

Art. 43. REVOGADO – pela AGE 21 de Janeiro de 2014.

Art. 44. Qualquer membro da Diretoria da CONADEC que não mantiver uma postura digna

de seu cargo ou prejudicar de qualquer forma o bom nome da CONADEC, seja em

Assembleia ou fora dela, poderá perder o seu mandato pelo voto de 2/3 (dois terços) dos

membros presentes às Assembleias Gerais - AG.

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§1°. Qualquer integrante dos órgãos auxiliares que não mantiver uma postura digna do seu

cargo ou prejudicar, de qualquer forma, o bom nome da CONADEC, será destituído de suas

funções por decisão da Diretoria, que deverá comunicá-lo posteriormente à Assembleia

Geral.

§2°. Perderá o mandato o MEMBRO da Diretoria que:

I. Prevaricar;

II. Cometer ato de improbidade.

§ 3°. Recebida pela Diretoria a representação com acusações de que trata o caput deste

Artigo, o acusado ficará suspenso de suas atividades, desde que o Conselho de Ética e

Decoro Ministerial (CEDM) opine favoravelmente, até conclusão do processo.

TÍTULO III - DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

CAPÍTULO I - ESPECIFICAÇÃO

Art. 45. São Órgãos da Convenção das Assembleias de Deus do Estado do Ceará -

CONADEC:

I - A Assembleia Geral - AG;

II. O Conselho Extraordinário dos Conselheiros da CONADEC – CECC;

III. A Diretoria;

IV. Os Conselhos;

V. As Comissões;

VI. As Secretarias;

VII. As Assessorias;

VIII. Os Departamentos.

§1°. A escolha dos membros para composição dos órgãos da CONADEC indicados nos

incisos IV a VIII será por indicação, nomeação, designação e posse da Diretoria da

CONADEC, exceto o Conselho Fiscal aludido no Art. 68, e referendados pela Assembleia

Geral Ordinária, de acordo com o Estatuto e o Regimento Interno, observando-se, no que for

possível, cumulatividade de cargos diretivos, com exceção do Conselho Fiscal que será

eleito juntamente com a Diretoria, conforme Artigo 68.

§2°. Os componentes dos órgãos terão seu mandato expirado de acordo com o que

determina este estatuto.

§3°. Cada órgão poderá criar seus atos normativos aprovados pela Diretoria da CONADEC,

dentro das disposições contidas neste Estatuto e no Regimento Interno.

§4°. Os membros da Diretoria não terão vínculo empregatício e nem serão remunerados pela

CONADEC.

§5°. Os órgãos constitutivos da CONADEC serão apresentados à Comissão Eleitoral para

serem eleitos pela Assembleia Geral.

§6°. O relator de cada Conselho ou Comissão será nomeado por seu presidente a cada

matéria examinada.

CAPÍTULO II - DA ASSEMBLEIA GERAL

Art. 46. A Assembleia Geral da CONADEC, constituída de todos os membros que não

estejam cumprindo sanção disciplinar e em pleno gozo de seus direitos estatutários, é o

Órgão Máximo, Soberano, Legislativo e Deliberativo da CONADEC e se representa por sua

Diretoria, constituída nos termos do art. 59 deste Estatuto com poderes para resolver

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quaisquer negócios associativos, aprovar, reprovar, ratificar ou retificar os atos de interesse

da CONADEC, realizados por quaisquer de seus órgãos.

Parágrafo Único. A Assembleia Geral pode ser Ordinária e Extraordinária.

Art. 47. A Assembleia Geral, para instalar-se, deverá ter “quorum” de DOIS TERÇOS de

seus membros, em primeira convocação.

§1°. Não havendo “quorum” previsto neste artigo, a Assembleia Geral se instalará TRINTA

minutos após o horário estabelecido em segunda convocação, com qualquer número.

§2°. É vedado o acesso às sessões da Assembleia Geral do membro que esteja cumprindo

medida disciplinar, salvo aquele que, através em sede de recurso, for exercer seu direito de

defesa pessoal, perante o plenário, na sessão previamente determinada.

Art. 48. A Assembleia Geral da CONADEC será convocada pelo Presidente, através de

circular via correio, e ou edital afixado na sede da mesma.

§ 1°. Sob pena de nulidade, o edital e ou circular de convocação da Assembleia Geral

conterá:

I. A data, horário, período e o local de sua realização;

II. A taxa de inscrição e de alimentação e hospedagem, se houver;

III. A pauta das matérias que serão objeto de apreciação.

§2°. A convocação de que trata este artigo far-se-á no prazo mínimo de trinta dias da data da

Assembleia Geral em sessão ordinária, e de quinze dias quando se tratar de sessão

extraordinária.

§3°. A Assembleia regularmente convocada, somente será adiada com justificativa da

Presidência, e registro em ATA. E Carta Circular a todos os membros da CONADEC.

Art. 49. As reuniões das Assembleias Gerais serão abertas e dirigidas pelo Presidente da

CONADEC ou seu substituto legal, exercida pelo 1° Vice- Presidente, pelo 2° Vice e 3°

Vice, por sua ordem.

Art. 50. A Assembleia Geral Ordinária (AGO) reunir-se-á anualmente na sede social ou em

outro lugar, a critério da Diretoria, na segunda quinzena de Maio nos limites desse Estatuto

e do direito, tem plena autoridade e competência para cumprir as finalidades da CONADEC,

em especial no que concerne a:

I. Eleger a Diretoria e os Conselhos, observados critérios estabelecidos neste estatuto;

II. Aprovar diretrizes e documentos oficiais e declarações de doutrina genuína;

III. Aprovar e referendar a ordenação de pastores e evangelistas;

IV. Aprovar os balancetes financeiros e patrimoniais da administração;

V. Exercer ação disciplinar sobre seus membros;

VI. Deliberar sobre proposições;

VII. Apreciar e deliberar sobre relatórios dos diversos órgãos;

VIII. Julgar os recursos interpostos por qualquer membro quanto à aplicação de pena de

desligamento. (exclusão);

IX. Julgar os atos do Presidente da CONADEC e demais Membros do Conselho

Extraordinário dos Conselheiros da CONADEC – CECC.

Art. 51. A Assembleia Geral Extraordinária (AGE) poderá ser convocada a qualquer tempo:

a) Pelo Presidente da CONADEC;

b) Pelo Presidente do Conselho Extraordinário dos Conselheiros da CONADEC – CECC;

§1°. A convocação de uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) será feita na forma deste

Estatuto, ou por solicitação de 1/5 (um quinto) dos membros, através de memorial

encaminhado à Diretoria com devido protocolo, contendo os nomes, as assinaturas, os

números de identidade e de registro na CONADEC, bem como o motivo da convocação da

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mesma, sendo obrigatória a sua realização sob pena de responsabilidade do presidente ou do

seu substituto legal, conforme o caso.

§2°. Compete à Assembleia Geral Extraordinária:

I. Destituir e substituir qualquer membro dos órgãos da CONADEC eleitos em Assembleia

Geral, em consonância com o Presente estatuto e regimento interno; quando disciplinados;

II. Deliberar sobre a extinção da CONADEC, dando destinação dos bens remanescentes, de

acordo com o previsto neste Estatuto;

III. Aprovar a criação ou subtração de órgãos, conselhos, comissões, assessorias sempre para

atender as demandas convencionais em vista do bem comum da igreja e da sociedade;

IV. Aprovar a criação de um novo Estatuto ou a reforma do atual e Regimento Interno sob a

única restrição de que os mesmo não atendam mais as demandas institucionais da

CONADEC e de seus filiados em vista ao exercício pastoral e a evangelização da sociedade

na qual tomam parte e lugar;

V. Deliberar sobre assuntos de interesse da CONADEC, omissos nesse Estatuto.

CAPÍTULO III - DO CONSELHO EXTRAORDINARIO DOS CONSELHEIROS DA

CONADEC – CECC

Art. 52. Por este Estatuto fica criado o Conselho Extraordinário dos Conselheiros da

CONADEC (CECC) com o fim precípuo de, eventualmente, apreciar, ouvindo o Conselho

de ética e decoro Ministerial (CEDM), denúncia contra o presidente da CONADEC.

Art. 53. O Conselho Extraordinário dos Conselheiros da CONADEC (CECC) será composto

pelos 17(dezessete) Presidentes dos 17(dezessete) Conselhos estabelecidos pelo Art. 67 do

Estatuto Social da CONADEC.

§ 1°. O Conselho Extraordinário dos Conselheiros da CONADEC (CECC) somente se

formará e deliberará havendo formal denuncia contra o presidente da CONADEC e

devidamente munido dos autos e do parecer emitido pelo Conselho de ética e decoro

Ministerial (CEDM).

§2°. A denúncia de que trata o parágrafo anterior, deverá ser apresentada ao Conselho de

ética e decoro Ministerial (CEDM) somente por ministro que esteja gozando de todos os

seus direitos estatutários e devidamente munido de provas consubstanciais contra o

denunciado e apoiado pela esposa e 07 (sete) obreiros da sua regional.

§3°. Por sua natureza, o Conselho Extraordinários dos Conselheiros da CONADEC, não

disparará de uma diretoria formada; somente elegendo-a quando de sua efetiva atuação.

§4°. Quando da formação do Conselho Extraordinário dos Conselheiros da CONADEC

(CECC) os membros, em sua maioria absoluta, elegerão, por escrutínio secreto, um

Presidente, um Secretário e um Relator que ficam imediatamente empossados em seus

respectivos cargos enquanto durar a demanda.

CAPÍTULO IV - DA DIRETORIA

Art. 54. REVOGADO – pela AGE 21 de Janeiro de 2014.

Art. 55. REVOGADO – pela AGE 21 de Janeiro de 2014.

Art. 56. REVOGADO – pela AGE 21 de Janeiro de 2014.

Art. 57. REVOGADO – pela AGE 21 de Janeiro de 2014.

Art. 58. A Diretoria da CONADEC reunir-se-á:

I. Ordinariamente;

II. Extraordinariamente, sempre que convocada pelo seu Presidente.

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§1°. As reuniões ordinárias ocorrerão semanalmente, sempre às terças feiras ou em outro dia

conforme decisão da mesma.

§2°. A convocação da Diretoria far-se-á por aviso pessoal, com antecedência de, pelo

menos, quarenta e oito horas, mencionando-se o assunto a ser tratado, salvo se for

considerado reservado, a juízo da Presidência.

§3°. A Diretoria da CONADEC é um órgão colegiado e funcionará com a presença da

maioria absoluta dos membros e suas decisões, ressalvados os casos expressos neste

Estatuto ou no Regimento Interno, serão tomadas por maioria de votos dos presentes.

Seção I

Da Composição

Art. 59. A Diretoria é composta de NOVE (9) Membros, eleitos em Assembleia Geral -

AGO, com a seguinte composição;

II. 1°, 2° e 3° Vice-Presidentes;

III. 1°, 2° e 3° Secretários;

IV. 1° e 2° Tesoureiros.

Seção II

Da Competência e Deveres

Art. 60. Compete à Diretoria:

I. Cumprir e fazer cumprir o presente Estatuto, o Regimento Interno e as Resoluções da

Assembleia Geral, através de sua Mesa Diretora;

II. Prestar contas de sua gestão, ao término do mandato, perante a Assembleia Geral;

III. Baixar resoluções em conformidade com este Estatuto e Regimento Interno;

IV. Proceder, através de resolução, publicação para circulação interna, a homologação do

desligamento ou reintegração de Ministro, feita pela Assembleia Geral;

V. Deliberar sobre a realização de Assembleias Gerais, elegendo o local, data e sua

programação;

VI. Fixar a taxa de inscrição, de alimentação e de hospedagem, se houver, para a realização

da Assembleia Geral;

VII. Acatar, depois de análise, as decisões da CGADB, e repassá-las aos membros da

CONADEC quando estas os interessar;

VIII. Tratar com a CGADB e/ou UMADENE em assuntos próprios da CONADEC e

conforme os interesses das Assembleias de Deus no Estado do Ceará;

IX. Elaborar e preparar o tema convencional e pautas das reuniões das AGOS sob a

liderança e aprovação do Presidente;

X. Indicar Ministros a cargos administrativos da CGADB e demais órgãos constitutivos da

mesma conforme os interesses da CONADEC, ficando vedada a iniciativa de particulares;

XI. Definir prazo mínimo de (02) dois anos de permanência dos pastores no campo, afim de

que possa dar mais estabilidade a igreja, salvo ocorrências que justifiquem sua mudança em

prazo menor;

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XII. Nomear, em caso de vacância e na inexistência de sucessor, substituto para qualquer

cargo eletivo, até o término do mandato, observados os artigos 63, 65 e 67, para sendo a

nomeação homologada na próxima AGO.

XIII. Elaborar e apresentar o orçamento anual a Assembleia Geral para apreciação e decisão

da mesma;

XIV. Indicar, quando for o caso, nomes para preenchimento de cargos não eletivos nos

Órgãos da CONADEC;

XV. Fixar a política salarial para o quadro de pessoal técnico-administrativo da CONADEC;

XVI. Expedir Edital de Convocação com no mínimo trinta dias de antecedência, para

qualquer Assembleia Geral Ordinária; e quinze dias para Assembleia Geral Extraordinária.

Seção III

Das Atribuições

Art. 61. Compete ao Presidente:

I. Cumprir e fazer cumprir o Estatuto, o Regimento Interno, as decisões e resoluções da

Assembleia Geral através da Diretoria;

II. Convocar e presidir as reuniões da Assembleia Geral e as reuniões da Diretoria;

III. Representar a CONADEC de conformidade com o que preceitua o Art. 4°. e seus

incisos;

IV. Acompanhar o desempenho dos órgãos da CONADEC através de assessoria

competente;

V. Assinar com o Secretário os expedientes e toda a correspondência da CONADEC, bem

como o temário das sessões da Assembleia Geral, com base nas propostas protocoladas na

Secretaria;

VI. Autorizar os pagamentos e Assinar com o Tesoureiro, documentação bancária e

contábil, com amplos poderes, para abrir e encerrar contas bancárias, assinar documentos

e/ou escrituras imobiliárias, respeitada as limitações impostas pelo presente estatuto;

VII. Apresentar por ocasião da AGO o relatório de todos os trabalhos desenvolvidos durante

o exercício de seu mandato;

VIII. Recorrer à Assembleia Geral contra resoluções de outros órgãos da CONADEC que

contrariem este Estatuto;

IX. Outorgar procuração com poderes específicos e prazo de validade definido, sempre que

houver necessidade;

X. Comunicar à Diretoria por escrito, nos casos em que necessitar ausentar-se das suas

atividades, por mais de (30) trinta dias;

XI. Decidir sobre a contratação de assessoria especializada para consultoria e representação

do que for necessário.

XII. Designar Comissões temporárias permanentes e especiais em Assembleia Geral e fora

dela, para assuntos de interesse da CONADEC;

XIII. Presidir, quando estiver presente, ex-oficio, reuniões dos órgãos da CONADEC, exceto

o Conselho dos Conselheiros Extraordinários da CONADEC – CECC;

XIV. Conceder licença a convencionais ou membros dos órgãos constitutivos;

XV. Receber denúncia em desfavor de qualquer membro da CONADEC, encaminhando-o à

Diretoria para deliberação;

XVI. Designar comissões temporárias ou especiais em Assembleia Geral e fora dela, para

assuntos pertinentes, bem como destituí-las, total ou parcialmente, indicando os respectivos

Presidentes;

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XVII. Exercer o voto de qualidade sempre que houver empate.

Art. 62. Compete aos Vice-Presidentes substituírem, pela ordem, o Presidente em suas

ausências ou impedimentos ocasionais, e em mandato complementar na vacância do

Presidente ocorrida no último ano do mandato.

Parágrafo Único. Em caso de vacância do Presidente antes do último ano do mandato,

dentro do prazo de 30(trinta) dias será convocada uma Assembleia Geral Extraordinária para

Eleição do mesmo, que será processado por escrutínio secreto, sendo declarado eleito o

candidato com o maior numero de votos válidos, para mandato complementar.

Art. 63. Compete ao 1° Secretário:

I. Expedir os documentos da CONADEC, assinando-os juntamente com o Presidente;

II. Receber o pedido de inscrição de membro da CONADEC e, uma vez sendo deferido,

expedir a respectiva credencial;

III. Fazer publicar o edital de Convocação e ou enviar circular para as Assembleias Gerais,

por ordem do Presidente;

IV. Secretariar as reuniões da Diretoria, redigindo suas atas;

V. Elaborar, em conjunto com o Presidente, o temário das sessões da Assembleia Geral, com

base nas propostas que receber;

VI. Registrar na Ficha Cadastral do Ministro as anotações os atos disciplinares ou elogios

consignados em ata;

VII. Zelar pela conservação dos livros e demais documentos da CONADEC;

VIII. Alertar o Presidente quanto às decisões que atentem contra a ordem estatutária;

IX. Substituir os Vice-Presidentes em suas ausências ou impedimentos ocasionais.

Art. 64. Compete aos demais Secretários, por sua ordem, substituírem o 1° Secretário em

seus impedimentos e sucederem-no em caso de vacância, além de cooperarem nas atividades

da Secretaria.

Art. 65. Compete ao 1° Tesoureiro:

I. Receber doações de bens e todos os valores financeiros destinados à CONADEC;

II. Participar da elaboração do orçamento anual da CONADEC;

III. Apresentar demonstrativo de despesas e receitas mensalmente à Diretoria e

trimestralmente, ao Conselho Fiscal;

IV. Emitir relatório trimestral dos membros inadimplentes com suas contribuições mensais;

V. Em conjunto com o Presidente, assinar documentação bancária, contábil, abrir e encerrar

contas bancárias e proceder aos pagamentos autorizados pelo presidente;

VI. Remeter para a Secretaria Geral até 30(trinta) dias antes da abertura da AGO, lista de

convencionais em dia com as suas obrigações financeiras com a CONADEC.

Parágrafo Único. Na ausência de órgão próprio, compete ao tesoureiro exercer o controle

dos bens patrimoniais da CONADEC.

Art. 66. Compete ao segundo tesoureiro substituir o 1° Tesoureiro em sua ausência ou

impedimento e sucedê-lo em caso de vacância, além de cooperar nas atividades da

Tesouraria.

CAPÍTULO V - DOS CONSELHOS

Art. 67. São Conselhos da CONADEC:

I. O Conselho Fiscal (CF);

II. O Conselho de Ética e Decoro Ministerial (CEDM);

III. O Conselho de Missões (CM);

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IV. O Conselho de Doutrina e Educação Religiosa (CDER);

V. O Conselho de Ação Social (CAS);

VI. Os Conselhos de Expansão e de Base Interiorana (CEBI).

Parágrafo Único. Os membros dos conselhos aludidos no caput deste artigo, findo o

mandato, poderão ser indicados para composição de outros conselhos ou comissões.

Seção I

Do Conselho Fiscal – CF

Art. 68. O Conselho Fiscal será constituído de três Membros Titulares e dois Membros

Suplentes, eleitos na mesma Assembleia Geral Ordinária que eleger a Diretoria, sendo

imprescindível, ao menos para o Relator, a qualificação técnica para o desempenho de suas

funções.

Parágrafo Único. Os candidatos ao Conselho Fiscal deverão apresentar seus Currículos, para

análise da Comissão Eleitoral, num prazo de QUINZE dias, antes da AGO, que elegerá o

Conselho. (CONFORME ART 46 Parágrafo Único).

Art. 69. Compete ao Conselho Fiscal:

I. Reunir-se trimestralmente para fiscalizar, analisar e emitir parecer à Assembleia Geral

Ordinária, sobre os Livros de Registros da Tesouraria, e balancetes patrimoniais;

II. Reunir-se TRINTA dias antes da AGO, que fará a tomada de contas do exercício anterior,

para análise conclusiva do Balancete Geral da Tesouraria da CONADEC.

Parágrafo Único. Nenhum relatório financeiro será submetido à deliberação da Assembleia

Geral sem o prévio parecer do Conselho Fiscal.

Seção II

Do Conselho de Ética e Decoro Ministerial – CEDM

Art. 70. O Conselho de Ética e Decoro Ministerial da CONADEC é órgão auxiliar da

Diretoria, composto de cinco (05) membros, indicados pela Diretoria e submetidos à

homologação da Assembleia Geral para mandato de 02 (dois) anos, aplicável o disposto no

Parágrafo Primeiro do Art. 67, sendo responsável pelo processamento e instrução de toda

denúncia de infração, efetuada contra membro da CONADEC, na forma deste Estatuto.

§ 1°. Compete ao Conselho de Ética e Decoro Ministerial da CONADEC:

I. Conhecer e analisar, à luz da Bíblia, os desvios de comportamento e as atitudes contrárias

à função ministerial;

II. Instruir as denúncias oferecidas em desfavor de membros da CONADEC, procedendo:

a) A notificação do denunciado do inteiro teor da denúncia;

b) A colheita da defesa do denunciado, apresentada em depoimento verbal ou por escrito;

c) Apurar, em caráter sigiloso, denúncia contra os membros da CONADEC;

d) A fixação dos pontos controvertidos, autorizando a produção de provas documentais e

testemunhais ainda não produzidas.

III. Emitir parecer a respeito da denúncia, recomendando, inclusive a penalidade a ser

aplicada, se for o caso;

IV. Concluído o processo de apuração, encaminhá-lo à Diretoria, estabelecendo o grau de

punição ao membro faltoso, nos termos deste Estatuto e do Regimento Interno.

§2°. Os processos disciplinares de membros da CONADEC poderão ser encaminhados pela

Diretoria à Presidência do Conselho de Ética e Decoro Ministerial, que os distribuirá a cada

membro estabelecendo o prazo de 15 quinze dias para instrução e posterior votação.

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CONADEC – Institucional/Cadernos da Convenção

§3°. As sessões de instrução serão instaladas com o mínimo de presenças do Presidente e

Secretário do Conselho, além do Relator do procedimento.

§4°. Para votação do parecer observar-se-á o quórum de maioria absoluta de membros do

Conselho, sendo as decisões tomadas pela maioria simples de votos dos presentes.

§5°. É garantido ao membro denunciado o direito de presença na sessão conclusiva que

tratar da denúncia que lhe foi atribuída, podendo, inclusive, inquirir as testemunhas ouvidas

por intermédio do Presidente da sessão.

§6°. As demais normas procedimentais do Conselho de Ética e Decoro Ministerial da

CONADEC serão reguladas no Regimento Interno.

Seção III

Do Conselho de Missões – CM

Art. 71. O Conselho de Missões – CM é órgão auxiliar da Diretoria, composto de 05 (cinco)

membros, indicados pela Diretoria e submetidos à homologação da Assembleia Geral para

mandato de 02 (dois) anos, aplicável o disposto no Parágrafo Primeiro do Art. 67.

§ 1°. O Conselho de Missões tem a finalidade de acompanhar as atividades da SEMADEC e

participar do processo de escolha e indicação de missionários:

a) Para o envio à obra de missão transcultural;

b) Para a ordenação a Ministro.

§ 2°. Estabelecer normas e filosofia de missões, inspirado no “ide” imperativo de Nosso

Senhor Jesus Cristo em conformidade com a visão missionária das Assembleias de Deus no

Estado do Ceará.

§3°. O Conselho de Missões participa em conjunto com o Secretário da SEMADEC da

criação, desenvolvimento e extinção de base missionária.

§4°. As demais normas procedimentais do Conselho de Missões da CONADEC serão

reguladas no Regimento Interno.

Seção IV

Do Conselho de Doutrina e Educação Religiosa – CDER

Art. 72. O Conselho de Doutrina e Educação Religiosa - CDER, composto por CINCO

Membros Titulares e DOIS Membros Suplentes, dentre os nomes de notório conhecimento,

teológico e capacidade moral, é o Órgão normativo da CONADEC que trata da orientação

doutrinária aos Ministros a ela filiados e das diretrizes da Educação, no âmbito da

CONADEC, sendo imprescindível ao Presidente e ao relator a formação teológica, nos

termos do Regimento Interno.

§ 1°. Compete ao CDER:

a) Oferecer parecer quando solicitado pela Diretoria da CONADEC para reconhecimento de

Escolas e os Seminários teológicos, de confissão religiosa evangélico-pentecostal em

atuação na área eclesiástica da CONADEC.

b) Emitir parecer sobre assuntos de natureza doutrinária, usos e costumes;

c) Verificar o cumprimento por parte dos seus filiados da prática da doutrina bíblica pregada

pela Assembleia de Deus, recomendando a tomada de decisão por parte da Diretoria da

CONADEC;

d) Coordenar cursos, seminários, simpósios, palestras e eventos promovidos pela Diretoria

da CONADEC;

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CONADEC – Institucional/Cadernos da Convenção

§ 2°. As atividades deste Conselho estão definidas no Regimento Interno.

Seção V

Do Conselho de Ação Social – CAS

Art. 73. O Conselho de Ação Social, composto de três Membros Titulares e dois Membros

Suplentes, tem a responsabilidade de estabelecer as diretrizes mestras da ação social em seus

diversos níveis.

Parágrafo Único. As atividades deste Conselho estão definidas no Regimento Interno.

Seção VI

Dos Conselhos de Expansão e de Base Interiorana – CEBI

Art. 74. Os Conselhos de Expansão e de Base Interiorana – CEBI, de natureza regional,

serão compostos de cinco 05 membros efetivos, cada, filiados à CONADEC e tenham no

mínimo, cinco (5) anos de efetivo exercício pastoral à frente de campo eclesiástico e que já

exerça o pastorado naquela região há mais de dois (2) anos, com comprovada capacidade

para o desempenho da função, indicados pelo Presidente da CONADEC, com “ad-

referendum” da Assembleia Geral Ordinária para mandato de 02(dois) anos, aplicável aos

mesmos o disposto no Parágrafo Único do Art. 67.

§1°. Para efeitos deste artigo, fica dividido o Estado do Ceará em doze regionais assim

identificadas:

1. CEBI/Base Metropolitana Oeste;

2. CEBI/Base Metropolitana Leste;

3. CEBI/Base Litoral Leste;

4. CEBI/Base Vale do Jaguaribe;

5. CEBI/Base Centro Sul;

6. CEBI/Base Cariri;

7. CEBI/Base Sertão Central;

8. CEBI/Base Maciço do Baturité;

9. CEBI/Base Sertão dos Inhamuns;

10. CEBI/Base Oeste;

11. CEBI/Base Litoral Oeste;

12. CEBI/Base Norte.

§2°. O Presidente de cada Conselho mencionado no parágrafo anterior será indicado pelo

Presidente da CONADEC e aprovado por sua Diretoria.

§3°. O Membro do Conselho que for transferido para uma Igreja fora da sua Região, será

substituído por outro Pastor da Região, indicado pelo Presidente da CONADEC e aprovado

por sua Diretoria.

Art. 75. Compete aos Conselhos de Expansão e de Base de Interiorana - CEBI representar a

Diretoria da CONADEC nas seguintes ocasiões ou eventos:

I. Inauguração de Templo;

II. Aniversário de pastor, de trabalho e semelhantes;

III. Lançamento de Pedra Fundamental;

IV. Exéquias;

V. Casamentos;

VI. Posse de Obreiros;

VII. Outras ocorrências que justifiquem representação;

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CONADEC – Institucional/Cadernos da Convenção

VIII. Examinar situações especiais de campos interioranos, quando para isso for designado;

IX. Informar, sempre que necessário, ocorrências, no interior que justifiquem o

procedimento;

X. Quando convocado, participar de sessões de Diretoria;

XI. Comunicar trimestralmente à Diretoria da CONADEC, por escrito, as ocorrências na

área;

XII. Cooperar em todas as iniciativas da Diretoria da CONADEC que visem os fins a que

esta se propõe.

XIII. Promover a expansão do Reino de Deus através de ações evangelísticas sob a direção e

supervisão da Diretoria da CONADEC.

Parágrafo Único. Os presidentes dos conselhos mencionados no Art. 74 se reunirão

trimestralmente com a Diretoria da CONADEC, em data designada pela mesma.

CAPÍTULO VI - DAS COMISSÕES

Art. 76. As Comissões serão:

§ 1°. Permanentes, quando possuem mandato de duração igual ao da Diretoria, a saber:

I. Comissão de Ingresso Ministerial (CIM);

II. Comissão Eleitoral (CE).

§ 2°. Temporárias, quando se extinguem em um período interconvencional ou quando

preencherem o fim a que se destinam.

Seção I

Da Comissão de Ingresso Ministerial (CIM)

Art. 77. A Comissão de Ingresso Ministerial é órgão auxiliar da Diretoria, composto de 5

(cinco) membros de notório conhecimento bíblico, indicados pela Diretoria e submetidos à

homologação da Assembleia Geral.

Parágrafo Único. Compete à Comissão de Ingresso Ministerial:

I. Conhecer e analisar propostas de ingresso na CONADEC apresentadas por Igrejas

filiadas, quando se tratar de candidato pessoa física, respeitado os critérios estabelecidos nas

normas para ordenação e reconhecimento de Ministros constantes do Regimento Interno;

II. Avaliar a documentação dos candidatos até 30 (trinta) dias antes da Assembleia Geral

Ordinária;

IV. Confirmar a real necessidade da indicação, tendo em vista o número de membros da

Igreja proponente;

V. Analisar proposta de ingresso de Ministros oriundos de outras igrejas/e ou Ministérios.

VI. Emitir pareceres e encaminhá-los à Diretoria.

Seção II

Da Comissão Eleitoral (CE)

Art. 78. A Comissão Eleitoral será constituída de 15 (quinze) Membros Titulares

devidamente qualificados, com indiscutível preparo para o exercício da função, indicados

pelos Conselhos de Base de Expansão Interiorana, e Diretoria da CONADEC, sendo as

indicações feitas pelos seguintes critérios:

I - Cada região indicará um membro titular;

II - A Diretoria da CONADEC indicará três (03) membros titulares.

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CONADEC – Institucional/Cadernos da Convenção

§ 1°. A Comissão Eleitoral terá um Presidente, um Vice-Presidente, um secretário e um

relator indicados dentre seus membros pelo Presidente da CONADEC e aprovados por sua

Diretoria, e onze (11) vogais.

§2°. É vedado a qualquer candidato a cargo eletivo da Diretoria da CONADEC e Conselho

Fiscal, participar desta Comissão.

Art. 79. Compete à Comissão Eleitoral:

I. Organizar, fiscalizar, presidir todo o processo eletivo, apurar, totalizar os votos, e

proclamar o resultado da eleição.

II. Verificar a regularidade, o cumprimento dos prazos, dos documentos exigidos para

inscrição dos candidatos;

III. Receber lista de convencionais credenciados e aptos a votar, encaminhada pela

Secretaria Geral da CONADEC.

VI. Analisar e julgar os pedidos de registro e impugnação de candidaturas de que trata o

artigo 59 e 68, no prazo de 10 (dez) dias do recebimento do pedido de registro e

impugnação;

Parágrafo Único. Das decisões da Comissão Eleitoral caberá pedido de reconsideração em 5

(cinco) dias à mesma e desta ao plenário da Assembleia Geral no mesmo prazo da

manutenção da decisão, a qual decidirá na primeira sessão.

CAPÍTULO VII - DAS SECRETARIAS

Art. 80. São Secretarias da CONADEC:

I. Secretaria Geral;

II. Secretaria de Missões (SEMADEC).

Parágrafo Único. O Regimento Interno definirá as atribuições das Secretarias inclusas no

presente estatuto.

Seção I

Secretaria Geral (SG)

Art. 81. A Secretaria Geral será chefiada pelo 1°. Secretário, a qual funcionará em sua sede

em expediente diário para atendimento dos membros da Convenção e execução das rotinas

administrativas.

Parágrafo Único. O 1° Secretário em concordância com a Diretoria poderá requisitar a

contratação de agente administrativo para execução das atividades da secretaria.

Art. 82. São atribuições da Secretaria Geral:

I. Atender os membros da CONADEC, prestando informações e recebendo Documentos;

II. Cumprir as tarefas administrativas previstas no estatuto e no regimento interno.

III. Manter em ordem e em dia todo o arquivo e documentos da CONADEC, zelando pela

sua guarda e conservação.

Art. 83. A Secretaria Geral é responsável pela divulgação dos atos de interesse da

CONADEC, sempre autorizado pela Diretoria.

Parágrafo Único. A Revista Eclesiástica, Órgão Oficial da CONADEC será administrada

pela Secretaria Geral.

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CONADEC – Institucional/Cadernos da Convenção

Seção II

Secretaria de Missões das Assembleias de Deus do Estado do Ceará -

SEMADEC

Art. 84. A Secretaria de Missões das Assembleias de Deus no Estado do Ceará -

SEMADEC, órgão subordinado à CONADEC de execução da obra missionária é composta

de um Secretário Executivo, um Secretário Adjunto, um Tesoureiro, tendo como meta

precípua obedecer a Grande Comissão dada por Jesus, conforme preceitos da Bíblia Sagrada

na evangelização dos povos.

§ 1°. Compete a SEMADEC:

I. Apoiar e orientar as Igrejas locais no comprimento de sua missão transcultural e/ou

cultural, estabelecendo as Representações de Missões, para que os interesses

denominacionais estejam subordinados e orientados pelas prioridades e interesses do Reino

de Deus, através de educação missionária;

II. Implantar, promover e incentivar a obra missionária, através de métodos estratégicos, tais

como os meios de comunicações de rádio, de televisão, de informática e escritos;

III. Selecionar, promover o preparo, enviar e cuidar, a partir de indicação da igreja, os

Missionários, os Candidatos ao Campo missionário e os Representantes de Missões,

conforme estabelece seu Regimento Interno;

IV. Revogado – AGE 24/05/2016;

V. Angariar e administrar os recursos financeiros necessários à administração de todo o

processo missionário;

VI. Supervisionar em parceria com as Igrejas locais os trabalhos desenvolvidos pelos

missionários, candidatos ao campo missionário e representantes de missões.

§ 2°. Todos os trabalhos de missões transcultural e (ou) cultural, realizados pelas igrejas

filiadas à CONADEC deverão, obrigatoriamente, serem desenvolvidos e supervisionados

em parceria com a SEMADEC;

§ 3°. Todas as igrejas filiadas a CONADEC deverão apoiar os trabalhos de Missões

Transculturais e/ou cultural realizados pela SEMADEC, conforme preceitua seu Regimento

Interno.

§4°. Os membros desta Secretaria, previstos no caput deste artigo serão indicados pela

Diretoria da CONADEC e homologados pela Assembleia Geral.

§ 5°. Cabe ao Secretário de Missões, escolher em consonância com a Diretoria da

SEMADEC e Conselho de Missões da CONADEC a equipe de apoio necessária à

efetivação de suas atividades.

§6°. Revogado – AGE 24/05/2016.

CAPÍTULO VIII - DA ASSESSORIA JURÍDICA

Art. 85. A Assessoria Jurídica é o Órgão de consultoria jurídica da CONADEC, de caráter

permanente.

§1º. Os Assessores Jurídicos da CONADEC deverão ser obrigatoriamente bachareis em

Direito, devidamente comprovado.

§2º. Os Assessores Jurídicos deverão ser obrigatoriamente Ministros e/ou Membros de

Igrejas filiadas a CONADEC, com reconhecida idoneidade moral e espiritual, cujos nomes

serão indicados e nomeados pela Diretoria.

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CONADEC – Institucional/Cadernos da Convenção

§3º. A Assessoria Jurídica será composta por três assessores, sendo um Presidente, um Vice

Presidente e um Adjunto.

§4º. O Assessor Jurídico Presidente deverá ser advogado regularmente inscrito na OAB.

§5º. São atribuições dos Assessores Jurídicos:

I - Assistir a Diretoria em suas reuniões, quando convocado;

II - Emitir parecer em matéria, quando encaminhada pela Diretoria, através de seu

Presidente;

III - Assistir aos demais Órgãos da CONADEC, quando determinado pelo seu Presidente.

CAPÍTULO IX - DOS DEPARTAMENTOS

Art. 86. Para consecução de suas finalidades, a CONADEC poderá criar departamentos,

quantos se fizerem necessários, dando a cada um, denominação típica e direção executiva.

§1°. Cada departamento terá um diretor encarregado, escolhido e nomeado pelo Presidente

da CONADEC;

§2°. Aos diretores de Departamentos, cabem obedecer ao Plano Geral de Funcionamento

(PGF) de cada departamento, oferecido pela Diretoria da CONADEC.

Art. 87. Por este Estatuto fica criado o seguinte departamento: União das Esposas de

Ministros das Assembleias de Deus no Estado do Ceará (UEMADECE).

Art. 88. O departamento ora instituído poderá ter seu nome mudado ou acrescido sem que se

constitua motivo para alteração do presente Estatuto, sendo assegurado à Diretoria introduzir

quaisquer mudanças na ordem estrutural do departamento, desde que não se desfigure e

desqualifique os objetivos e as funções para as quais foi criado.

Parágrafo Único. Outros departamentos poderão ser criados, desde que o crescimento do

trabalho assim justifique e que sejam levados ao conhecimento da Assembleia Geral.

Seção Única

União das Esposas de Ministros das Assembleias de Deus do Estado do Ceará

(UEMADECE)

Art. 89. A UEMADECE é o órgão oficial da CONADEC, para promover Encontros,

Congressos e outros eventos, objetivando a unidade, fraternidade e elevação espiritual da ala

feminina das Assembleias de Deus no Estado do Ceará.

§1°. A UEMADECE será composta de uma Presidenta, indicada pelo Presidente da

CONADEC, e os demais cargos constantes do Regimento Interno serão indicados pela

Presidenta da mesma.

§2°. As esposas dos Ministros eleitos para os órgãos da CONADEC poderão ocupar os

cargos de Conselheiras da UEMADECE, ou serem indicadas para compor a diretoria da

mesma.

§3°. As atribuições da UEMADECE, de que trata o presente artigo, estão definidas no

Regimento Interno.

§4°. As esposas de ministros que integram o quadro da UEMADECE exercerão suas

atividades voluntariamente, sem configurar em tempo algum vínculo empregatício e nem

serão remuneradas pela CONADEC;

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CONADEC – Institucional/Cadernos da Convenção

CAPÍTULO X - DAS ELEIÇÕES E MANDATOS

Art. 90. As eleições serão realizadas pela Assembleia Geral a cada 04 (quatro) anos, na

segunda quinzena do mês de maio, no penúltimo dia convencional.

§1º. §1º. Os membros da Diretoria e do Conselho Fiscal são eleitos por escrutínio secreto,

cargo a cargo, para o mandato de 04 (quatro) anos, com direito a reeleição, para aquele que

obter o maior número de votos válidos.

§2º. É vedado ao Ministro concorrer a mais de um cargo eletivo na mesma AGO.

§3º. Quando se tratar de um único candidato para o cargo, este será eleito por aclamação

pela maioria dos presentes ao plenário da Assembleia Geral.

§4º. Serão considerados eleitos os candidatos que obtiverem a maioria simples dos votos

válidos.

§5º. Quando ocorrer empate entre os candidatos, deverão ser observados, pela ordem, os

seguintes critérios de desempate:

I – O de maior tempo de consagração ministerial;

II – O de maior tempo de ação pastoral;

III – O que possuir maior formação acadêmica e Teológica (Prova de Títulos);

IV – O de idade mais baixa.

§6º. Os eleitos serão empossados pela Comissão Eleitoral, logo após a proclamação dos

resultados.

§7º. A posse dos demais órgãos indicados da CONADEC dar-se-á conforme preceitua o §

1º. do Art. 45 deste Estatuto.

Art. 91. A eleição aos cargos da Diretoria e do Conselho Fiscal se processará cargo a cargo,

cujos candidatos deverão apresentar seus nomes mediante requerimento protocolado na

Secretaria Geral da CONADEC, que encaminhará à Comissão Eleitoral, observando-se

sempre as normas estabelecidas no Estatuto e/ou Regimento Interno da CONADEC.

§1º. São requisitos indispensáveis para eleição dos Cargos de Membros da Diretoria e

Conselho Fiscal da CONADEC, inclusive o de Presidente:

a) Ter idade mínima de 35 (trinta e cinco) anos;

b) Ser Ministro do Evangelho no Ministério Templo Central, por no mínimo, 10 (dez) anos

ininterruptos;

c) Ser Titular ou Presidente de Igreja por no mínimo 05 (cinco) anos;

§2°. É vedado aos candidatos postulantes aos cargos da Diretoria e Conselho Fiscal, o uso e

o abuso do poder econômico no processo de eleição, assim reconhecidos pelo oferecimento

de vantagens, favores e distribuição de brindes.

Seção Única - Das Inelegibilidades

Art. 92. São inelegíveis para a Diretoria e Conselho Fiscal da CONADEC, os ministros:

I. Atingidos por medidas punitivas;

II. Que estejam em litígio com a CONADEC;

III. Em débito com a tesouraria da CONADEC;

IV. Que tiverem sido alvos de processo de divórcio e/ou criminal-doloso, enquanto

membros da CONADEC;

V. Ausentes da Assembleia Geral;

VI. Condenados em processo transitado em julgado;

VII. Aqueles que apresentarem restrição no cadastro de pessoas físicas e jurídicas, estando

positivados junto aos cartórios e órgãos de proteção ao crédito;

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VIII. Jubilados;

IX. Os que estiverem no exercício de atividade político partidária;

§1°. A declaração de inelegibilidade será feita com base em dados fornecidos pelos órgãos

auxiliares da CONADEC;

§2°. São inelegíveis para os cargos da Diretoria da CONADEC e Conselho Fiscal, os

Ministros com parentesco entre si até o terceiro grau.

TÍTULO IV - DO EXERCÍCIO FINANCEIRO, PATRIMÔNIO E FUNDOS

CAPÍTULO I - DO EXERCÍCIO FINANCEIRO

Art. 93. O movimento financeiro da CONADEC deverá pautar-se pelo orçamento anual,

elaborado pela Diretoria da CONADEC, votado e aprovado pela Assembleia Geral

Ordinária (AGO).

§1°. O exercício financeiro terá seu inicio no primeiro dia do mês de janeiro e seu termino

no dia 31 de dezembro do ano que antecede sua Assembleia Geral Ordinária.

§2°. Os recursos levantados pela CONADEC por qualquer forma serão registrados em seu

próprio nome e empregados integralmente na manutenção e realização dos objetivos a que

se destina, respeitada todas as disposições legais aplicadas a esta instituição;

§3°. Nenhum membro da Diretoria ou diretores dos demais órgãos constitutivos será

remunerado, nem haverá distribuição de qualquer resultado financeiro ou vantagens do

patrimônio;

§4°. As ajudas concedidas aos membros da CONADEC e dos demais órgãos constitutivos

que dedicarem tempo integral e ou parcial ao trabalho material e espiritual, serão sempre

concedidas na qualidade de prebendas.

Seção I

Das Fontes de Recursos para Manutenção

Art. 94. As receitas da CONADEC serão constituídas:

I. Pela contribuição dos ministros, tendo como base os seguintes referenciais:

a) Dízimos dos dízimos para os que sua fonte de renda é o dízimo;

b) Dízimos das Prebendas recebidas das igrejas;

c) Dízimos oriundos de outras fontes de renda.

II. Pelo valor da taxa de inscrição a ser cobrada por ocasião da Assembleia Geral, cujo valor

será estabelecido através de resolução pela Diretoria;

III. Por donativos de qualquer espécie, legados e outros de origem lícita e legal que aceitar;

IV. Pelo resultado de coletas promovidas com vistas ao atendimento de despesas

extraordinárias ou encargos imprevistos;

Parágrafo Único. Os dízimos deverão ser recolhidos mensalmente, inclusive dos Ministros

jubilados.

Seção II - Do Orçamento

Art. 95. A Diretoria submeterá à deliberação da Assembleia Geral Ordinária, a proposta do

Orçamento para o exercício financeiro anual seguinte, responsabilizando-se por sua

execução.

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Parágrafo Único. A previsão orçamentária será definida pela diretoria conforme a previsão

de receitas e despesas para o exercício.

Seção III Das Despesas

Art. 96. Constituirão despesas da CONADEC:

I. Custeio das atividades dos seus órgãos constitutivos;

II. Aquisição de bens imóveis, móveis, semoventes e material indispensável à sua

organização e funcionamento;

III. Dispêndios demandados pela colocação, junto aos seus membros dos planos de

beneficência e jubilação instituídos por este Estatuto;

IV. Os gastos com serviços internos e eventuais de qualquer natureza;

V. Despesas advindas da realização de Assembleias Gerais;

VI. Outras despesas não inclusas nos incisos anteriores.

CAPÍTULO II - DO PATRIMÔNIO

Art. 97. Constituem-se patrimônio da CONADEC quaisquer bens imóveis, móveis ou

semoventes que forem adquiridos por compra, doação ou legado, os quais serão registrados

em nome da CONADEC e escriturados em Livro próprio.

Parágrafo Único. Nenhum bem patrimonial da CONADEC poderá ser alienado, emprestado,

nem cedido em comodato, sem prévia aprovação da Assembleia Geral.

CAPÍTULO III - DOS FUNDOS

Seção Única Do Fundo de Beneficência e Jubilação (FBEJ)

Art. 98. Fica criado por este Estatuto, o Fundo de Beneficência e Jubilação – FBEJ.

Parágrafo Único. A implantação do FBEJ será feita em tempo oportuno e sua organização

será tratada em Regimento Interno próprio.

TÍTULO V - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS, TRANSITÓRIAS E FINAIS

CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 99. Fica criado o título de Pastor-Emérito, concedido pela Assembleia Geral ao Pastor

que bem presidir A CONADEC, ficando desde já outorgado esta honraria aos:

I. Pastores-eméritos de saudosa memória - Adriano de Almeida Nobre, José Teixeira Rêgo,

Armando Chaves Cohen, Emiliano Ferreira da Costa e Sebastião Mendes Pereira.

II. Pastor-emérito, em vida, quando ocorrer à jubilação do presidente da CONADEC, com

direito de assento em todos os Órgãos da mesma na condição de Conselheiro Espiritual.

Art. 99-A, com a seguinte redação: Ficam criadas por este estatuto as honrarias com as

Medalhas:

I - Emiliano Ferreira da Costa.

II – José Alberto Paiva.

§1°. A Medalha Emiliano Ferreira da Costa será concedida ao obreiro ou colaboradora do

Evangelho que prestar relevantes serviços nas áreas da educação religiosa, social e espiritual

à Obra de Deus no Estado do Ceará.

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§2°. A Medalha José Alberto Paiva, será concedida ao Missionário e/ou Evangelista agente

da Obra missionária que prestar relevantes serviços a Obra missionária via SEMADEC.

§3°. Os procedimentos para indicação, critérios e aprovação das honrarias descrita no inciso

I, e II, do caput deste artigo serão deliberados por Resolução da Diretoria da CONADEC,

que nomeará uma comissão de 09 Ministros para proceder às averiguações com Parecer para

a Assembleia Geral.

Art. 100. A CONADEC na data da promulgação deste Estatuto não possui sede própria, tão

logo a mesma venha a adquiri-la ou necessite mudar o seu endereço, por este ato, é

concedido a Diretoria poderes para proceder à devida alteração do endereço, sendo

dispensada a convocação de uma Assembleia Geral para a dita finalidade.

Art. 101. A Revista Eclesiástica é o órgão oficial de divulgação da Convenção das

Assembleias de Deus do Estado do Ceará – CONADEC.

Art. 102. A CONADEC possui como identidade visual o símbolo com as seguintes

características:

I. Fundo amarelo inserido em forma de círculo côncavo, os traços com indicação voltada

para o mapa mundi com a inserção de um livro aberto do qual uma chama se sobressai

simbolizando a dimensão da obra que foi confiada por Jesus Cristo à sua igreja na terra,

corroboradas nas passagens bíblicas de Marcos 16.15 e Atos 1.8; 2.1-4;

II. O livro aberto simboliza a Bíblia Sagrada, única norma de fé e prática para o cristão;

III. A chama sobre o livro simboliza o Espírito Santo, terceira pessoa da Trindade, eterno

consolador que dirige a sua igreja na gloriosa obra tríplice de convencer o mundo do pecado,

da justiça e do juízo. (João 16. 8-11);

IV. A qualquer tempo o símbolo da CONADEC poderá sofrer alteração parcial ou total

sendo dispensada a convocação de uma Assembleia Geral para a dita finalidade.

Art. 103. O hino avulso, intitulado “Obreiro Fiel” de autoria do Pastor Antônio José

Azevedo Pereira, fica estabelecido como Hino Oficial da Convenção das Assembleias de

Deus do Estado do Ceará - CONADEC, encontrado no Anexo II, sendo parte integrante

deste Estatuto, independentemente de sua transcrição; tocado e entoado sempre que for

hasteada a bandeira oficial da CONADEC, na abertura e encerramento de todas as

assembleias convencionais.

Art. 104. O uso da bandeira e do hino oficial da CONADEC será regulado no Regimento

Interno da CONADEC.

Art. 105. A CONADEC adotará como seu lema a expressão contida na primeira epístola de

S. Paulo a Timóteo, capítulo 4, verso 16, parte A - “TEM CUIDADO DE TI MESMO E DA

DOUTRINA”, fazendo-a constar em todos os seus expedientes.

Art. 106. Qualquer igreja filiada à CONADEC poderá hospedar uma Assembleia Geral

Ordinária, desde que requeira à Diretoria da CONADEC com antecedência mínima de seis

meses e aceite as condições impostas pela mesma para efetivação da pretensão.

Art. 107. A CONADEC e a Igreja Evangélica Assembleia de Deus, IEADTC estão

reciprocamente vinculadas, de acordo com o Artigo 1° § 2°, deste Estatuto, e em

consonância com o § 1° do Art. 4° do Estatuto da IEADTC.

Art. 108. O acesso ao plenário das AGO e a participação nos debates é exclusivo para os

membros da CONADEC, ficando o acesso de ministros de outras Convenções, Presbíteros e

Diáconos a cargo da Diretoria da cada reunião Convencional. Neste caso, a Diretoria

determinará o local a ser ocupado em plenário pelos não Convencionais.

Parágrafo Único. As esposas de Convencionais não terão acesso as Assembleias Gerais,

porém, uma programação paralela será promovida pela UEMADECE visando o

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CONADEC – Institucional/Cadernos da Convenção

aperfeiçoamento e melhor desempenho das mesmas na gloriosa missão recebida da parte de

Deus.

Seção Única

Das Condições para Alteração deste Estatuto e Dissolução da Convenção

Art. 109. A CONADEC se constitui por tempo ilimitado e só poderá ser dissolvida em

Assembleia Geral por consenso unânime dos membros, a esse tempo residentes e

domiciliados no Estado do Ceará.

§1°. Havendo divisão da Igreja, o seu patrimônio pertencerá ao grupo que permanecer fiel

ao que determina os artigos 2°. e 18 do presente Estatuto.

§2°. No caso de divisão de igrejas filiadas, por questão de ordem doutrinária da parte de seus

membros, ou de pastores, ou da administração, que venha quebrar a unidade da Igreja, o

templo, imóveis, móveis e utensílios e demais bens, permanecerão na posse, domínio e

administração do grupo que, independentemente de número permanecer fiel aos princípios,

práticas e doutrinas preconizados nos artigos 2° deste Estatuto.

Art. 110. Eventuais alterações deste estatuto não poderão reformar os artigos 4°. 5°.; 8°. e 25

e seus parágrafos.

CAPÍTULO II - DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 111. A Comissão Eleitoral de que tratam os artigos 78 e 79 do presente estatuto

somente passará a exercer as suas funções após sua eleição na Assembleia Geral Ordinária

de janeiro de 2011.

Art. 112. As eleições de 2011 para o quadriênio 2011/2014 serão dirigidas por uma Junta

Eleitoral Transitória nomeada na Assembleia Geral Extraordinária (AGE) que aprovar o

presente estatuto, composta de cinco (5) membros com as seguintes funções: Presidente da

JET; Secretário da JET; Relator da JET e dois vogais da JET, sendo observado o que dispõe

o § 2°, II, Art. 78.

§1°. A Junta Eleitoral Transitória estará investida de poderes amplos, especiais e

extraordinários, com início após a aprovação do presente estatuto e findará com a posse da

nova Diretoria e Conselho Fiscal da CONADEC na Assembleia Geral Ordinária de 2011.

§2°. Compete a Junta Eleitoral Transitória (JET):

I. Fazer cumprir o presente Estatuto e Regimento Interno nas normas pertinentes ao processo

eleitoral;

II. Conduzir o processo eleitoral com a mais ilibada isenção, transparência e ética com a

manutenção da ordem e disciplina no plenário convencional;

III. Extraordinariamente, após a eleição, proclamar os eleitos e imediatamente proceder a

posse dos Membros da Diretoria e Conselho Fiscal.

§3°. A indicação da dita Junta será feita pela atual Diretoria da CONADEC, sendo a mesma

submetida à homologação pela Assembleia Geral Extraordinária (AGE).

§4°. As rotinas a serem cumpridas no processo eleitoral a que alude o caput deste artigo

estão descritas na Instrução Normativa expedida pela Presidência da CONADEC e

apresentada ao plenário da AGE para a homologação.

Art. 112-A. Considerando a alteração do Caput do Art. 50 do Estatuto Social da

CONADEC, efetivado pela AGE de 05 de janeiro de 2016, os mandatos dos Membros da

Diretoria e do Conselho Fiscal, outorgados na AGO de janeiro de 2015, terão validades

prorrogadas até a data da AGO de maio de 2019.

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CAPÍTULO III - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 113. Este Estatuto será regulamentado pelo seu Regimento Interno, na falta deste, a

Diretoria é competente para dá formalidade e instruir todos e quaisquer procedimentos.

Art. 114. Os casos omissos e os duvidosos serão resolvidos pela Assembleia Geral,

respeitadas as competências específicas.

Art. 115. Elege-se o foro de Fortaleza - CE, para dirimir quaisquer dúvidas ou litígios

concernentes a este Estatuto, rejeitados qualquer outro por mais privilegiado que seja.

Art. 116. Este Estatuto revoga o anterior, protocolado, prenotado e Microfilmado sob o nº

152788, no 1° Registro de Títulos e Documentos - Cartório Pergentino Maia, da Comarca de

Fortaleza- CE, em 19 de Fevereiro de 2016, entrando em vigor após a sua aprovação pela

Assembleia Geral e o seu registro competente previsto no art. 44, § 1° da Lei 10.406, de 10

de janeiro de 2002, Código Civil Brasileiro, alterado pela Lei n°. 10.825, de 22 de dezembro

de 2003, ficando revogadas as decisões e resoluções anteriores contrárias.

Plenário da Assembleia Geral Extraordinária em 24 de Maio de 2016.

Registro Atual Cartório Pergentino Maia – Microfilme nº 153208

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ANEXO I - CREDO DOUTRINÁRIO DA CONVENÇÃO DAS ASSEMBLEIAS DE

DEUS DO ESTADO DO CEARÁ

Cremos.

Em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo

(Dt 6.4; Mt 28.19; Mc 12.29).

Na inspiração verbal da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé normativa para a vida e o

caráter cristão (2 Tm 3.14-17).

Na concepção virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição

corporal dentre os mortos e sua ascensão vitoriosa aos céus (Is 7.14; Rm 8.34 e At 1.9).

Que Deus criou os céus, a terra, e estabeleceu os tempos e as estações, mantendo o

funcionamento de toda a criação por sua própria Palavra e poder, sendo Jesus Cristo, seu

unigênito Filho, o primado de toda a criação (Gn 1.1-26; Jo 1.1-3; Cl 1.15-17,19; Hb 1.3;

11.3).

Que Deus, pela força da sua Palavra, criou o ser humano para habitar na terra, macho e

fêmea, sendo da responsabilidade deste o povoamento do mundo, através da relação sexual

entre o homem e a mulher, pelo casamento heterossexual, e que, biblicamente, qualquer

prática sexual entre seres do mesmo sexo, é antinatural e é abominada por Deus (Gn 1.26-

28; Lv 18.22-24; Dt 23.17,18; 1Tm 1.10).

Que o casamento heterossexual é uma instituição criada por Deus, visando a reprodução

humana, devendo ser respeitada, e repudiada qualquer atitude que leve ao seu

desmerecimento, constituindo-se pecado, práticas sexuais extraconjugais (Gn 2.18-24; Mt

19.4-9; 1Co12-20; Hb 13.4).

Que todas as autoridades legalmente constituídas provêm de Deus, e que as leis humanas

devem ser respeitadas e cumpridas por todos os cidadãos para que seja possível a vida em

uma sociedade livre e democrática, desde que tais ordenações legais e humanas não

contrariem as normas de conduta e de culto a Deus exaradas na Bíblia Sagrada,

constituindo-se estas últimas em princípios de crença e consciência do cristão que devem ser

protegidas legalmente (At 4.19-20; Rm 13.1-7; 1Pd 2.13-17,19-20; Constituição Federal,

Art. 5°, VI).

Que a verdadeira adoração a Deus se dá através da submissão do crente à sua Palavra, por

uma vida santa e irrepreensível na sociedade, e pela celebração de atos espirituais em forma

de cultos, através de uma liturgia organizada, sendo os templos os locais mais adequados

para tal fim, pela crença na afirmação bíblica da presença do próprio Jesus Cristo durante

sua realização, devendo todos os praticantes do culto e demais pessoas que neles

comparecerem ter comportamento digno e respeitoso, e ser evitada qualquer conduta que

produza escândalo ou fira os princípios de santidade e fé (Ec 5.1; Jo 2.16; 1Co 14.26,40).

Na pecaminosidade do homem que o destituiu da glória de Deus, e que somente o

arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Jesus Cristo é que pode restaurá-lo a

Deus (Rm 3.23 e At 3.19).

Na necessidade absoluta do novo nascimento pela fé em Cristo e pelo poder atuante do

Espírito Santo e da Palavra de Deus, para tornar o homem digno do Reino dos Céus (Jo 3.3-

8).

No perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita e na eterna justificação da alma

recebidos gratuitamente de Deus pela fé no sacrifício efetuado por Jesus Cristo em nosso

favor (At 10.43; Rm 10.13; 3.24-26 e Hb 7.25; 5.9).

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No batismo bíblico efetuado por imersão do corpo inteiro, uma só vez, em águas, em nome

do Pai, do Filho e do Espírito Santo, conforme determinou o Senhor Jesus Cristo (Mt 28.19;

Rm 6.1-6 e Cl 2.12).

Na necessidade e na possibilidade que temos de viver vida santa e irrepreensível, tendo a

santificação do viver cotidiano como a única via do humano identificar-se e agradar a Deus,

mediante a obra expiatória e redentora de Jesus no Calvário, através do poder regenerador,

inspirador e santificador do Espírito Santo, que nos capacita a viver como fiéis testemunhas

do poder de Cristo (Hb 9.14; 12.14 e 1Pd 1.15).

No batismo bíblico no Espírito Santo que nos é dado por Deus mediante a intercessão de

Cristo, com a evidência inicial de falar em outras línguas, conforme a sua vontade (At 1.5;

2.4; 10.44-46; 19.1-7).

Na atualidade dos dons espirituais distribuídos pelo Espírito Santo à Igreja para sua

edificação, conforme a sua soberana vontade (1 Co 12.112).

Na Segunda Vinda premilenial de Cristo, em duas fases distintas. Primeira - invisível ao

mundo, para arrebatar a sua Igreja fiel da terra, antes da Grande Tribulação; segunda -

visível e corporal, com sua Igreja glorificada, para reinar sobre o mundo durante mil anos

(1Ts 4.16. 17; 1Co 15.51-54; Ap 20.4; Zc 14.5 e Jd 14).

Que todos os cristãos comparecerão ante o Tribunal de Cristo, para receber recompensa dos

seus feitos em favor da causa de Cristo na terra (2Co 5.10).

No juízo vindouro que recompensará os fiéis e condenará os infiéis (Ap 20.11-15).

E na vida eterna de gozo e felicidade para os fiéis e de tristeza e tormento para os infiéis (Mt

25.46).

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ESTATUTO PADRÃO DAS IGREJAS FILIADAS DA CONADEC

IGREJA EVANGELICA

ASSEMBLEIA DE DEUS EM ........................ MINISTÉRIO TEMPLO CENTRAL - IEADTC

CAPÍTULO I DENOMINAÇÃO, FINS, SEDE, DURAÇÃO E FORO Art. 1º. A IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLÉIA DE DEUS EM .............................. – MINISTÉRIO TEMPLO CENTRAL, com sede em ____________, CE, antes vinculada à Igreja Matriz, situada à Rua Teresa Cristina, nº. 673, na cidade de Fortaleza, Capital do Estado do Ceará, doravante identificada pela sigla IEADTC, é uma instituição civil, sendo pessoa jurídica de direito privado, de natureza religiosa - confessional, de duração indeterminada, sem fins econômicos, estabelecida com base no Art. 44, inciso IV e § 1º., da Lei 10.406 de 10 de janeiro de 2002, Código Civil Brasileiro, acrescentados pela lei n. 10.825, de 22 de dezembro de 2003, e no art. 5º, inciso VI, da Constituição Federal, Parágrafo único. A IEADTC tem Sede e Foro na Cidade de _____________, Estado do Ceará, à Rua ____________, nº. _____, bairro: ____________________, com sua circunscrição eclesiástica delimitada no município de _______________, CE, e compreende: Igreja Central, seus setores e congregações localizadas na área assegurada pela Convenção das Assembléias de Deus do Estado do Ceará – CONADEC, (ex-vi, Art. 3º., II, do Estatuto Social da CONADEC) e as que no futuro venham a ser implantadas e construídas, conforme inscrição no Livro Registro de Congregações fundadas pela Igreja Central ou por

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ela recepcionadas, entidades sem estatuto próprio subordinadas à Matriz e regidas pelo presente Estatuto. Art. 2º. São finalidades espirituais e temporais da Igreja, sem fins lucrativos: a) Cultuar a Deus em espírito e em verdade; b) Expandir o Reino de Deus mediante a pregação do Evangelho de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, batizar os conversos, ensinar os fiéis a guardar a doutrina e prática da Escritura Sagrada; c) Promover encontros, simpósios, cruzadas evangelísticas, utilizando todos os meios de comunicação disponíveis visando difundir amplamente o conhecimento de Deus para salvação da humanidade. d) Colaborar com a sociedade local na libertação de viciados. e) Fundação e manutenção de congregações, sob o regime de filiais, com as mesmas finalidades a que se propõe a igreja central. f) Exigir dos seus membros o cumprimento e a observância do Credo das Igrejas Evangélicas “Assembléia de Deus”, encontrado no anexo 1, sendo parte integrante deste Estatuto, independentemente de sua transcrição. Art. 3º. A ______ é vinculada e os seus Ministros filiados a Convenção das Assembléias de Deus do Estado do Ceará – CONADEC, (ex-vi dos artigos 1°., § 2°., I e II; e 11, de seu Estatuto), e, através desta, também a CGADB – Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil, ligada fraternalmente às demais Assembléias de Deus no Brasil. sendo, entretanto, autônoma e competente para, por si mesma, resolver qualquer questão de ordem interna ou externa, administrativa, judicial, extrajudicial ou espiritual, que surgir em sua sede e/ou congregações. § 1º. A IEADTC, embora autônoma e soberana em suas decisões, onde for compatível e de legítimo interesse, acatará as orientações e instruções emanadas das entidades convencionais CONADEC e CGADB, tratando-se de assuntos que resguardem a manutenção dos princípios doutrinários praticados pelas Assembléias de Deus no Brasil, em conformidade com a Bíblia Sagrada. § 2º. A IEADTC se relaciona com as demais igrejas da mesma denominação, fé e ordem, obrigando-se ao respeito mútuo da respectiva circunscrição eclesiástica, podendo, porém, voluntariamente, prestar e receber cooperação financeira e espiritual, mui especialmente na realização de obras de caráter missionário, social e educacional. CAPÍTULO II DOS MEMBROS Art. 4º. A IEADTC compõe-se de número ilimitado de membros e congregados, de ambos os sexos, sem distinção de qualquer natureza admitidos na qualidade de crentes em Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, depois de satisfazer as normas da Bíblia Sagrada.

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Seção I Da Admissão Art. 5º. Serão admitidas como membros da IEADTC as pessoas que: I – converterem-se à fé cristã evangélica, mediante confissão pública, sendo batizadas em águas, por imersão, em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, atendido um dos seguintes requisitos: a) serem solteiras; b) serem casadas civilmente; c) serem viúvas; d) serem divorciadas. II – procederem de outras Assembléias de Deus, ou de outras igrejas evangélicas, respeitando o disposto no inciso I deste artigo, comprometendo-se a acatar a doutrina e os costumes adotados pela IEADTC e, que sejam recebidos pela Igreja Local. § 1º. Nos casos previstos neste artigo, a admissão do candidato estará condicionada à sua declaração expressa de concordância com este Estatuto. Em se tratando de candidato adolescente, haverá a necessidade de autorização expressa de seus pais ou responsáveis. § 2º. Não serão admitidas como membros da IEADTC as pessoas que comprovadamente contrariem os princípios das Sagradas Escrituras, ou que estejam apontadas nos crimes ou condutas previstos no art. 18. § 3º. Os estados civis de que tratam o inciso I, alíneas “b”, “c”, e “d”, não se aplicam à união de pessoas do mesmo sexo, por contrariarem os princípios das Sagradas Escrituras, conforme Dt 23.17,18; Lv 18.22; 20.13; Rm 1.24-28; I Co 6.10; I Tm 1.10. § 4º. As pessoas de que trata o Inciso I, alíneas “a”, “c” e “d”, devem viver sem relacionamento marital ou homossexual. § 5º. Ao serem admitidos, os membros terão os seus nomes registrados em Rol de Membros, na Igreja Sede. § 6°. Não serão admitidas como membros da IEADTC pessoas que pertençam a sociedades secretas. § 7°. A admissão como membro ocorrerá mediante pedido do interessado satisfeito o que determina o presente Estatuto, analisado pela Comissão de Admissão a que alude o artigo 48. Seção II Dos desligamentos Art. 6º. O desligamento do rol de membros, inclusive de integrantes da Diretoria, se dará nos seguintes casos:

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I – Por falecimento, caso em que passará a figurar no Livro de Memórias, “Preciosos aos Olhos do Senhor”; II – Por solicitação de desligamento; III -Por abandono da Igreja; IV -Por transferência de domicílio através da carta de mudança; V -Incorrer em ato antibíblico, ofensivo ao bom testemunho cristão e incompatível com a Doutrina da Igreja; VI -Por atos de rebeldia contra os princípios bíblicos e, ou estatutários. VII. Deixar de congregar-se por longo período, liderar ou se filiar a outra Igreja. Art. 7º. Não haverá, em hipótese alguma, excomunhão permanente; sendo facultado ao desligado a reintegração, a qualquer tempo, mediante reconciliação, exceto quanto a membros da Diretoria, que só serão admitidos na condição de membro. Seção III Das Categorias Especiais Art. 8º. Serão categorias especiais de membro, dispostas, hierarquicamente, da maior para a menor: I – Pastor; II – Evangelista; III – Presbítero; IV – Diácono. Art. 9º. As categorias serão consideradas cargos na dimensão espiritual, não gerando vínculo empregatício nem relação de trabalho, conforme as leis trabalhistas. Art. 10. A ordenação dos ministros constantes dos incisos I e II, do art. 8º, será feita nos moldes do caput do art. 24 combinado com os artigos 2º, inciso III e artigos 25 a 30, todos do Estatuto Social da Convenção das Assembleias de Deus do Estado do Ceará – CONADEC. Seção IV Dos Membros Incapazes Art. 11. Tendo a Bíblia Sagrada como fundamento, e a vista dos princípios insculpidos no Estatuto da Criança e do Adolescente, ao membro incapaz, de que dispõe o § 1º, do art. 5º, do presente Estatuto, aplicar-se-ão o disposto nesta seção. Art. 12. Ao adolescente que, tendo sido batizado em águas, adquirir a condição de membro incapaz: I – são conferidos os direitos dispostos nos incisos I a IV, do art. 15; II – são aplicáveis os deveres previstos nos incisos I,II,III,V,VI,VII,VIII e IX, do art. 17; III – são aplicáveis, no que couberem, as vedações a que aludem os incisos I a XI,

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do art. 18. Art. 13. São medidas pedagógico-espirituais aplicáveis ao membro incapaz: I – a advertência, que será aplicada nos casos de inobservância dos deveres a que alude o inciso II do artigo anterior; II – a suspensão, por até 90 (noventa) dias, de Santa Ceia e das atividades que eventualmente esteja exercendo, perdurando tal medida enquanto mantiver conduta que implique violação às vedações referidas no inciso I a XI, do art. 18. Parágrafo único. As medidas previstas neste artigo objetivarão facilitar o desenvolvimento espiritual, moral e social do adolescente. Art. 14. Na aplicação das medidas pedagógico-espirituais previstas no artigo anterior, o processo disciplinar reger-se-á, no que couber, pelo disposto nos artigos 19 a 23, observando- se ainda o seguinte: I – as notificações que forem expedidas durante o processo pedagógico-espiritual serão dirigidas, sempre que possível, aos pais ou responsáveis pelo adolescente; II – sempre que possível, em qualquer audiência em que se fizer necessária a presença do adolescente, este se fará acompanhar por seus pais ou responsável; III – na hipótese de não ser possível o comparecimento dos pais ou responsável, o presidente da Comissão de Aconselhamento nomeará pessoa idônea, que assistirá o adolescente durante todo o processo; IV – durante todo o processo pedagógico-espiritual, será observado o sigilo necessário à preservação da honra e dignidade do adolescente. Seção V Dos Direitos, Deveres e Vedações Subseção I Dos Direitos Art. 15. São direitos comuns a todos os membros em comunhão: I -Participar de reuniões de caráter religioso nos templos, para fins de adoração, comunhão, evangelização, discipulado, vigilância e oração. II – receber assistência espiritual através da oração, ensino bíblico e aconselhamento; III – participar de atividades administrativas na IEADTC de acordo com o seu dom e talento, por designação da Diretoria; IV – solicitar transferência para outra Igreja de mesma fé e ordem ou desligamento do Rol de Membros. Art. 16. São direitos dos Membros: I – votar nos cargos ou funções previstos neste Estatuto, bem como fazer uso da palavra em reuniões de Assembléia Geral; II – ser ordenado, consagrado ou separado para o serviço do Evangelho de nosso

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Senhor Jesus Cristo, respeitadas as condições previstas nos artigos 8º a 10 e 33 a 46 deste Estatuto. Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica aos absolutamente e relativamente incapazes civilmente. Subseção II Dos Deveres Art. 17. São deveres dos membros e congregados da IEADTC : I – viver de conformidade com a doutrina bíblica e os usos e costumes adotados pela IEADTC; II -participar com assiduidade, das reuniões e cultos da Igreja; III -Colaborar para o progresso da Instituição, voluntária e gratuitamente; IV -Atender às convocações da Diretoria para as reuniões das Assembléias Gerais; V -Zelar pelo patrimônio moral e material da Instituição; VI – entregar, voluntariamente, os seus dízimos regularmente ao tesouro da igreja onde se congrega, de conformidade com as Escrituras Sagradas; VII – contribuir, voluntariamente, com ofertas de conformidade com as Escrituras Sagradas; VIII – respeitar e acatar as decisões emanadas da IEADTC, desde que não contrariem os princípios bíblicos e o presente Estatuto; IX – rejeitar movimentos ecumênicos, e outros contrários aos princípios bíblicos adotados pela – IEADTC; X -Desempenhar com presteza qualquer função que venha a ser escolhido ou eleito sem visar interesses pessoais ou pretender remuneração ou participação de seus bens patrimoniais. Subseção III Vedações Art. 18. É vedado ao membro: I – praticar atos libidinosos pré ou extra-matrimoniais; II – manter concubinato; III – manter união estável; IV – receber bênçãos matrimoniais, em caráter oficial ou não, em outra igreja, exceto em Assembleia de Deus co-irmã; V – casar, sendo casado, ainda que não haja sentença judicial declarando o seu estado de bígamo; VI – participar de entidade, associação ou movimento cujos atos ou ideologias contrariem a Bíblia Sagrada ou a sã doutrina ensinada pela Igreja; VII – incorrer em conduta escandalosa na sociedade; VIII – figurar no rol de membros de outra igreja; IX – valer-se da condição de membro ou do exercício de função ou cargo para obter proveito pessoal ou de outrem em detrimento da Igreja; X – insubordinar-se; XI – promover dissidência.

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CAPÍTULO III DO REGIME DISCIPLINAR Seção I Das Medidas Disciplinares Art. 19. Os membros da IEADTC que contrariarem a doutrina bíblica ou descumprirem as normas estatutárias e regimentais, de acordo com a gravidade da falta, estarão sujeitos às seguintes penalidades, a serem aplicadas pela Direção da Igreja: I -advertência verbal ou escrita; II -suspensão; III – desligamento. Art. 20. A advertência será aplicada, de forma verbal ou escrita, aos membros e congregados que transgredirem os preceitos bíblicos, as normas estatutárias ou regimentais, desde que não constituam falta média ou grave. § 1º. Constituem faltas leves passíveis de advertência as seguintes práticas: I – tecer comentários desabonadores sobre a igreja ou a sua liderança; II – deixar de cumprir normas ou recomendações de caráter administrativo; III – deixar de comparecer às reuniões nas quais se fizer necessária a sua presença; IV – deixar de respeitar os usos e costumes da IEADTC; V – cometer outras faltas assemelhadas. § 2º. A advertência será verbal, quando as faltas forem cometidas pela primeira vez. Em caso de reincidência, a advertência será dada por escrito. Art. 21. A suspensão da comunhão será aplicada, de forma pública, aos membros que de forma deliberada, após ser advertido pela segunda vez, permanecerem transgredindo os preceitos bíblicos, as normas estatutárias ou regimentais, desde que esta atitude não constitua falta gravíssima, nos termos do art. 23. § 1º. As faltas leves constantes do art. 20, § 1º, deste Estatuto, serão convertidas em médias, para efeito de aplicação das penalidades, se acompanhadas dos seguintes agravantes: a) ter cargo, função ou atividade na Igreja; b) cometer falta pública e notória que comprometa o bom nome da Igreja; c) ser reincidente; d) ter mais de dois anos de membro; e) causar prejuízo moral ou material a terceiros; f) ser casado, no caso de faltas de ordem sexual. § 2º. As faltas previstas no artigo 22 serão convertidas, para efeito de aplicação das penalidades, em faltas médias se acompanhadas das seguintes atenuantes: a) não ter cargo, função ou atividade na Igreja; b) não cometer falta pública e notória que comprometa o bom nome da Igreja; c) não ser reincidente; d) ter menos de dois anos de membro; e) não causar prejuízo moral ou material a terceiros;

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f) ser solteiro, no caso de faltas de ordem sexual; g) confessar espontaneamente a falta cometida. Art. 22. Os membros da IEADTC serão disciplinados, com pena de suspensão, pelas seguintes faltas, consideradas graves: I – práticas sexuais ilegais que envolvam duas pessoas não ligadas entre si pelo vínculo matrimonial; II – realização de condutas que contrariem as doutrinas bíblicas estabelecidas na Confissão de Fé esposada pela IEADTC; III – prática de atos lesivos à moral, ou contrários à boa fama, ou que se caracterizem como vícios prejudiciais à saúde, conforme I Co 3.16,17; ou que estabeleçam enlace matrimonial com pessoas que não professem a mesma fé evangélica, conforme adverte II Co 6.14-18. Parágrafo único. Sendo este Estatuto omisso sobre faltas cometidas pelos membros, a Direção da Igreja decidirá a respeito. Art. 23. Os membros da IEADTC serão disciplinados, com pena de desligamento, pelas seguintes faltas, consideradas gravíssimas: I – práticas sexuais ilegais sendo assim consideradas para os fins deste artigo, aquelas que tenham, pelo menos, uma das seguintes características: a) Práticas sexuais havidas sem consensualidade entre os envolvidos; b) Práticas sexuais entre pessoas do mesmo sexo, ainda que respaldadas legal e judicialmente. II – realização de quaisquer condutas definidas como delito na legislação penal pátria, desde que praticadas com dolo, ainda que tentadas, e que não haja contradição entre a norma legal aplicada ao caso concreto e as Sagradas Escrituras; III – promoção de dissidência, cisão, cisma ou divisão de qualquer natureza, que repercuta na integridade institucional da Igreja ou de seus membros; IV -flagrante desrespeito às deliberações e diretrizes legitimamente estabelecidas pela Igreja, através de sua Presidência, Diretoria ou Comissões, manifestando ostensiva oposição; V -ausência às reuniões regulares da Igreja, por um período superior a 120 dias, sem qualquer comunicação ou justificativa; VI – abandono da fé cristã, ou adoção de princípios divergentes das doutrinas bíblicas professadas pela IEADTC; Parágrafo único. Uma vez configurada a hipótese prevista no inciso V, a Igreja encaminhará uma comissão para falar pessoalmente com o membro ausente, e somente após ouvir suas razões, levará o caso à instância competente para a aplicação da sanção. Seção II Do Processo Disciplinar Art. 24. A Direção da IEADTC designará uma comissão para proceder ao processo disciplinar relativo ao membro da Igreja, sendo-lhe assegurado o direito a ampla defesa.

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Art. 25. A autoridade eclesiástica, responsável pela presidência do processo disciplinar de membro da Igreja, poderá propor a suspensão provisória da comunhão da Igreja, ou o afastamento temporário do denunciado de qualquer cargo ou função que esteja exercendo, nos termos deste Estatuto, pelo tempo que entender necessário, a seu critério, até posterior deliberação, quando estiver presente um dos seguintes requisitos: I -existência de fortes indícios da prática de qualquer conduta descrita nos artigos 18, 20 a 23 deste Estatuto, que possa ensejar imediata repercussão prejudicial à imagem da Igreja na sociedade; II -possibilidade de o membro investigado frustrar o regular processo disciplinar, caso continue no pleno gozo de seus direitos institucionais; III -quando a demora puder tornar a aplicação da penalidade ineficaz. Art. 26. A forma de aplicação das penalidades observará o seguinte: I -o pastor da igreja comunicará a aplicação da pena de desligamento, em culto ou reunião de caráter administrativo. Em casos que envolvam os menores de idade, a aplicação da pena se dará em reunião reservada com a presença dos pais ou responsáveis. II – se os fatos apurados não tiverem indícios da procedência da acusação o pastor da igreja deverá suspender ou arquivar os procedimentos. Parágrafo único. Não serão objeto de prova os fatos notórios, incontroversos ou confessados. Art. 27. O membro que for suspenso ou desligado poderá ser readmitido à comunhão, em culto ou reunião de caráter administrativo, observadas as seguintes diretrizes: I – obedecer, durante o período da sua disciplina, as orientações da autoridade eclesiástica e frequentar os trabalhos a fim de ser observado pela igreja; II – durante o período da disciplina não voltar a cometer a mesma falta ou outras sujeitas às penalidades constantes deste Estatuto; III – demonstrar bom testemunho, no cumprimento da disciplina mediante arrependimento e abandono das faltas cometidas; IV – após cumprir o período disciplinar, solicitar a reconciliação, voltando à comunhão da igreja. Seção III Do Processo Disciplinar dos Membros de Categoria Especial Art. 28. O processo disciplinar dos ministros será regido pelo Estatuto Social da Convenção das Assembleias de Deus do Estado do Ceará – CONADEC, notadamente em seus artigos 31, 32 e 34 por seus parágrafos, incisos e alíneas. Art. 29. O processo disciplinar dos presbíteros e diáconos reger-se-á, no que couber, pelo disposto nos artigos 19 a 23, observando-se, ainda, o que dispõem os artigos 38, 39, 45 e 46 deste estatuto. CAPÍTULO IV

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DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA Disposições Gerais Art. 30. A organização administrativa da Igreja compreenderá a Administração Eclesiástica e a Administração Civil. SUBCAPÍTULO I DA ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA Art. 31. Para efeitos deste Estatuto, considerar-se-á administração eclesiástica o conjunto de atos e cerimoniais de cunho essencialmente espiritual, que será exercida pelo Pastor presidente, coadjuvado pelos demais ministros e presbíteros. Seção I Do Pastor-presidente Art. 32. Compete ao Presidente da IEADTC os seguintes deveres e atribuições: I – presidir a Assembleia Geral da IEADTC; II – presidir as reuniões do Ministério Local; III – presidir as reuniões da Diretoria; IV – coordenar e supervisionar todas as atividades da IEADTC; V – escolher e apresentar os Membros da Diretoria; VI – escolher os seus auxiliares, de conformidade com este Estatuto; VII – designar os Dirigentes de Congregação, Diretores de Departamentos e demais órgãos da IEADTC; VIII – Participar ex-ofício de todas as organizações da IEADTC, podendo fazer-se presente a qualquer reunião, independentemente de qualquer convocação; IX – Indicar o Co-Pastor, que exercerá a função de auxiliar o Pastor Presidente ou quem suas vezes fizer na realização e administração dos cultos e cerimônias religiosas em geral. Seção II Dos Presbíteros e dos Diáconos Art. 33. Os Presbíteros e Diáconos são cooperadores do Ministério Local e da Diretoria, para atuarem em diversas áreas de atividades consideradas necessárias ao bom funcionamento da IEADTC e estarão subordinados ao Pastor-presidente. Art. 34. Para assunção dos cargos, obedecer-se-á aos preceitos bíblicos e aos ditames deste Estatuto, Parágrafo único. Será objeto de deliberação, pelo Ministério, a aplicação dos preceitos bíblicos, relativamente à assunção e à permanência nos cargos previstos no art. 36 e 42. Subseção I Dos Presbíteros Art. 35. O presbítero é o membro que, sendo diácono, é consagrado para auxiliar o

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Pastor presidente no ensino da Palavra de Deus, dar assistência às congregações e executar outras atividades que lhe forem confiadas. Art. 36. O Pastor Presidente indicará para consagração ao Presbitério, os membros em comunhão, do sexo masculino, que preencherem os seguintes requisitos: I – ter vocação divina para o Presbitério; II – ser batizado com o Espírito Santo; III – ter confirmado conhecimento das Sagradas Escrituras; IV -ser apto para ensinar; V – ser obediente à doutrina e aos usos e costumes da IEADTC; VI – ter testemunho pautado nos princípios das Sagradas Escrituras; VII – ter, no mínimo, três anos como Diácono; VIII – ser fiel, comprovadamente, nas contribuições para a igreja. § 1º. Serão indicados ao Presbitério, preferencialmente, os Diáconos que tiverem curso teológico reconhecido pela IEADTC; § 2º. O período a que se refere o Inciso VII não assegura direito a Consagração; serão observados a necessidade, os demais requisitos exigidos na Palavra de Deus e no presente Estatuto. § 3°. Se o candidato for casado, somente será Consagrado ao Presbitério se não houver passado anteriormente por processo de divórcio, exceto nos casos de infidelidade conjugal, previstos na Bíblia Sagrada e expressos em Mateus 5.31-32; 19.9, devidamente comprovados. § 4°. Não será Consagrado ao Presbitério candidato que tenha contraído núpcias com mulher que tenha passado por processo de divórcio. § 5º. O presidente poderá nomear Comissão para avaliar os candidatos quanto ao cumprimento dos requisitos constantes do presente artigo. § 6º. Toda Ordenação ao ofício Ministerial de Presbítero só poderá ser efetiva depois de referendada pela mesa Diretora da Convenção das Assembléias de Deus do Estado do Ceará – CONADEC, que determinará representante para proceder a Cerimonia de Consagração e Ordenação. Art. 37. Os Presbíteros exercerão suas atividades, desenvolvendo as seguintes atribuições: I -dirigir Congregações e outros órgãos da IEADTC; II -ministrar a palavra de pregação e ensino ou aconselhamento; III -ministrar a unção de enfermos; IV -celebrar outras cerimônias por designação do pastor presidente; Art. 38. Aos presbíteros aplicar-se-ão as vedações previstas no art. 18. Art. 39. Considerada a gravidade da falta cometida, poderá ser suspenso de suas funções, pelo Presbitério, o presbítero que descumprir os deveres previstos nos incisos I a X, do art. 17. Art. 40. Os presbíteros, juntamente com os ministros, comporão o Presbitério, órgão que, além de outras atribuições previstas neste Estatuto, será eclesiasticamente, coadjuvante do Pastor-Presidente. Subseção II

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Dos Diáconos e Auxiliares Art. 41. O diácono é o membro auxiliar que, separado para o ofício eclesiástico de servo, devotar-se-á no cumprimento das atribuições eclesiásticas previstas no art. 43, deste Estatuto. Art. 42. O Pastor Presidente indicará para separação ao Diaconato, os membros em comunhão, do sexo masculino, que preencherem os seguintes requisitos: I – ter vocação divina para o Diaconato; II – ser batizado com o Espírito Santo; III – ter conhecimento das Sagradas Escrituras; IV – ser obediente à doutrina e aos usos e costumes da IEADTC; V – ter testemunho pautado nos princípios das Sagradas Escrituras; VI – ter, no mínimo, três anos como auxiliar de trabalho; VII – ser fiel, comprovadamente, nas contribuições para a igreja. § 1º. Serão indicados ao Diaconato, preferencialmente, os auxiliares que tiverem curso teológico reconhecidos pela IEADTC; § 2º. O período a que se refere o Inciso VI não assegura direito a Separação; serão observados a necessidade, os demais requisitos exigidos na Palavra de Deus e no presente Estatuto. § 3°. Se o candidato for casado, somente será Separado ao Diaconato se não houver passado anteriormente por processo de divórcio, exceto nos casos de infidelidade conjugal, previstos na Bíblia Sagrada e expressos em Mateus 5.31-32; 19.9, devidamente comprovados. § 4°. Não será Separado ao Diaconato candidato que tenha contraído núpcias com mulher que tenha passado por processo de divórcio. § 5°. O presidente poderá nomear Comissão para avaliar os candidatos quanto ao cumprimento dos requisitos constantes do presente artigo. § 6º. Toda Ordenação ao ofício de Diácono só poderá ser efetiva depois de referendada pela mesa Diretora da Convenção das Assembléias de Deus do Estado do Ceará – CONADEC, que determinará representante para proceder a Cerimônia de Consagração e Ordenação. Art. 43. Os Diáconos exercerão suas atividades, desenvolvendo as seguintes atribuições: I -auxiliar os supervisores de Congregações, nas atividades que lhes forem delegadas; II -atender às necessidades sociais da Igreja; III -visitar aos enfermos e carentes da Igreja; IV -cooperar na distribuição dos elementos da Santa Ceia; V -colaborar para a manutenção da ordem nos cultos; VI -realizar a coleta das contribuições na Igreja. Parágrafo único. O presidente da Igreja poderá, segundo a necessidade, nomear diáconos para supervisionar Congregações da IEADTC. Art. 44. O auxiliar é o membro que, preenchendo os requisitos previstos nos incisos II,III,IV,V e VII, do art. 43, é apresentado à Igreja para, de acordo com designação

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superior, cooperar na direção dos cultos. Art. 45. Aos diáconos e auxiliares aplicar-se-ão as vedações previstas nos incisos I a XI, do art. 18. Art. 46. Considerada a gravidade da falta cometida, poderá ser suspenso de suas funções o diácono ou auxiliar que descumprir os deveres previstos nos incisos I a X, do art. 17. Seção III Das Comissões Art. 47. Para auxiliar o Pastor presidente nos processos de admissão e disciplina dos membros, serão instituídas as seguintes comissões: I – Comissão de Admissão; II – Comissão de Aconselhamento; III – Comissão de Ética e Disciplina. Parágrafo único. Cada uma das comissões será composta por, no mínimo, três membros escolhidos para mandato de um ano, permitida a recondução. Art. 48. A Comissão de Admissão e a Comissão de Aconselhamento serão compostas por presbíteros, escolhidos e nomeados pelo Pastor presidente. Parágrafo único. A Comissão de Admissão tem as atribuições dispostas no Art. 5º. Art. 49. A Comissão de Ética e Disciplina será composta por ministros e presbíteros e terá as seguintes atribuições: I – julgar, em grau recursal, os processos de que resulte aplicação da medida de advertência ou suspensão, nos termos dos artigos 20, 21 e 22. II – elaborar e remeter relatório circunstanciado à Diretoria e ao Ministério nas hipóteses dos artigos 18, 22 e 23. Parágrafo único. Os membros da Comissão serão indicados, pelo Pastor presidente, ao Ministério, que deliberará a respeito. Art. 50. O Pastor presidente poderá instalar, a qualquer tempo, comissões de espécies diversas das previstas nesta seção, com o fim de tratarem de assuntos específicos. Seção IV Das Congregações Art. 51. As Congregações da IEADTC são subordinadas e controladas pela Igreja Sede, sua fiel mantenedora tendo por finalidade exercer a ação eclesiástica e administrativa na área de sua circunscrição, definida pelo Pastor Presidente, aplicando-se às mesmas as seguintes normas: § 1º. -As Congregações serão dirigidas, preferencialmente, por Presbíteros. § 2º. -O cargo de Dirigente de Congregação, é cargo de confiança. O Dirigente será sempre nomeado pelo Pastor da Igreja, que se reserva o direito de substituir o Dirigente desde que o mesmo não atenda aos requisitos bíblicos, sendo assim,

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considerado impróprio ou inabilitado para o desempenho da função. § 3º. Os Dirigentes de Congregação não terão permanência definitiva frente às mesmas, podendo ser adotado o rodízio ou substituição entre eles, quando necessário, visando o interesse maior da igreja; § 4º. Todos os bens móveis, imóveis ou semoventes das Congregações, bem como, qualquer valor em dinheiro arrecadado pertencem de fato e de direito a Igreja sede ou Igreja Matriz, a qual é a fiel mantenedora das mesmas. § 5º. É vedado às Congregações fazerem operações financeiras estranhas às suas atribuições, tais como: penhora, fiança, aval, vender, ou trocar bens do Patrimônio da Instituição. § 6º. As Congregações deverão prestar contas semanalmente à Tesouraria da Igreja sede, do movimento financeiro, podendo a juízo do Presidente, consultada a Diretoria e o Presbitério ser alterada a periodicidade da prestação de contas. Todas as despesas devem ser autorizadas e comprovadas. § 7º. É vedada a emancipação de qualquer das Congregações da Igreja local, sob qualquer pretexto. § 8º. Nenhuma Congregação poderá expedir Carta de Mudança, sendo tal ato privativo da Secretaria Geral. (Igreja Sede). § 9º. As congregações terão, entretanto, liberdade para expedir carta de recomendação, observada o seguinte: I -Que o recomendado esteja rigorosamente em gozo de comunhão na igreja. II -Que a carta de recomendação seja explicitamente dirigida à igreja coirmã, ficando assim, vedado a expedição de carta de recomendação para outras igrejas evangélicas, inclusive Assembleia de Deus, não vinculadas a CGADB. III -Que o membro recomendado ao regressar devolva a devida carta para o arquivamento de praxe na secretaria local. § 10. É vedado ao dirigente da congregação receber membros de outras igrejas evangélicas, por aclamação na congregação sem antes comunicar à Sede/Pastor e receber a devida autorização. Seção V Dos Departamentos Art. 52. Os Departamentos são órgãos de execução das atividades da IEADTC, atuando em conjunto com as Congregações. § 1º. Os Departamentos terão normas de funcionamento definidas pela Diretoria Geral. § 2º. Os Departamentos poderão estruturar-se de acordo com as necessidades de sua ação, em subdivisões administrativas. § 3º. Os Departamentos serão administrados por Diretores, indicados pelo Presidente, podendo ser por ele próprio, dispensados, a qualquer tempo. SUBCAPÍTULO II DA ADMINISTRAÇÃO CIVIL Art. 53. Para efeitos civis, a Igreja será composta dos seguintes órgãos:

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I – Diretoria; II – Presbitério III – Comissão de Contas IV – Assembléia Geral. Seção I Da Diretoria Art. 54. À Diretoria competirá exercer a administração da Igreja, com a seguinte composição: I – Presidente; II – Primeiro Vice-presidente; III – Segundo Vice-presidente; IV – Primeiro Secretário; V – Segundo Secretário; VI – Primeiro Tesoureiro; VII – Segundo Tesoureiro. § 1º. A Diretoria é um órgão colegiado, não prevalecendo qualquer ação ou atitude isolada de seus componentes. § 2º. As resoluções envolvendo matérias de competência da Diretoria serão tomadas pelo Presidente, após aprovação da maioria dos seus componentes. § 3º. As resoluções que envolverem alienação ou aquisição de bens imóveis ou móveis, e instituição ou manutenção de entidades sociais deverão ter anuência do Presbitério e aprovação da Assembleia Geral. Art. 55. A Diretoria será presidida, por tempo indeterminado, pelo pastor a que alude o caput do art. 31 o qual, sendo também o Presidente da Igreja, receberá o epíteto de Pastor presidente. Art. 56. Caberá ao Pastor-presidente indicar os demais componentes da Diretoria, os quais serão apresentados ao Presbitério e, após a anuência deste, submeter-se-ão à Assembleia Geral Ordinária a que alude o § 2º, inciso VIII, do Art. 76, para aprovação pela maioria de dois terços dos membros presentes, sendo empossados imediatamente, permanecendo em seus cargos até a posse de seus substitutos, § 1º. No caso de rejeição, pelo Presbitério, do nome de um dos indicados, o Pastor presidente apresentará outro nome. § 2º. No caso de rejeição, pela Assembleia Geral Ordinária, do nome de um dos indicados, o Pastor presidente apresentará outro nome, para aprovação no Culto Administrativo no mês subsequente. § 3º. Os componentes da Diretoria, exceto o Pastor presidente, terão mandato de um ano, sendo permitida uma ou mais reconduções. § 4º. O cargo de Vice Presidente poderá ser ocupado por Pastor ou Evangelista ligado a Convenção das Assembléias de Deus do Estado do Ceará -CONADEC, desde que previamente convidado; § 5º. – A escolha para os cargos de primeiro vice e segundo vice-presidentes será feito atendido os seguintes critérios: I – O Pastor presidente da IEADTC indicará três candidatos, presbíteros, os quais serão submetidos a escrutínio secreto entre os demais presbíteros de todo o campo;

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II – Os dois mais votados respectivamente serão eleitos aos cargos de primeiro vice e segundo vice-presidentes nos moldes do inciso II, § 1º. do artigo 76. III – Ocorrendo empate a ordem de primeiro vice e segundo vice-presidentes será por idade, onde o mais idoso ocupará a primeira vice-presidência; Art. 57. Os ocupantes de cargos da Diretoria ou de qualquer outra função na Igreja só os exercerão enquanto satisfazerem os preceitos bíblicos, este Estatuto e os interesses da Igreja. Art. 58. A Diretoria, Presbitério, Dirigentes de Congregações e Colaboradores em geral exercerão suas funções gratuitamente, como trabalho voluntário, estando seus membros cientes de que não poderão exigir ou pretender remuneração de qualquer espécie, bem como a participação de resultados do patrimônio ou renda da Igreja, exceto as ajudas destinadas aos obreiros que servem integralmente a igreja. Parágrafo único. As ajudas concedidas aos obreiros mencionados no caput do presente artigo que dedicarem tempo integral ao trabalho espiritual e material da Igreja serão sempre consideradas como prebendas. Art. 59. Qualquer membro da Diretoria ou da Comissão de Contas perderá o mandato nos seguintes casos: I -Renúncia ou abandono; II -Quando por ações ou atitudes infringir a doutrina da Palavra de Deus e as normas do presente Estatuto. Art. 60. Em caso de vacância de qualquer dos titulares de cargo da Diretoria, exceção do cargo de presidente, a função será ocupada por seus substitutos legais em mandato complementar. Na hipótese de vacância do cargo de titular e substituto, será convocada uma Assembléia Geral Extraordinária para a eleição de novos ocupantes. Parágrafo único. Havendo a vacância do cargo de presidente será observado o que preceitua o artigo 63 e 64. Art. 61. Os integrantes da Diretoria não serão responsáveis pelas obrigações que contraírem em nome da Igreja, em virtude de ato regular de gestão, respondendo, porém, penal, civil e administrativamente, por violação da lei, deste Estatuto e de outras deliberações da Assembleia Geral. Subseção I Do Presidente Art. 62. São atribuições do Pastor presidente: I – cumprir e fazer cumprir o presente Estatuto, Regimento Interno e as demais normas em vigor da igreja; II – convocar e presidir as Assembleias Gerais. III – representar a IEADTC, ativa, passiva, judicial e extrajudicialmente, assistindo-lhe o direito de fazer-se representar por Ministros ou membros devidamente qualificados, quando o caso assim o exigir ou julgar necessário;

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IV – ordenar despesas e exercer o controle sobre a execução financeira da IEADTC; V – abrir, movimentar e encerrar contas bancárias em nome da IEADTC, bem como assinar, juntamente com o 1º. Tesoureiro, todos os documentos relativos a operações financeiras da IEADTC; VI – assinar, com os demais Diretores de Departamentos, documentos relacionados com suas respectivas áreas de competência; VII – orientar a participação de membros da IEADTC, especialmente aqueles integrantes do Ministério, Presbitério e Diaconato, em atividades sociais, políticas ou assemelhadas, no âmbito externo da Igreja; VIII – praticar os demais atos administrativos de sua competência; IX – nomear assessores de acordo com a necessidade do serviço; X – praticar, ad referendum, da Diretoria, atos de competência desta, cuja urgência recomende solução imediata. XI – adquirir, alienar, ceder ou locar bens patrimoniais, assinando as Escrituras públicas ou particulares e outros documentos referentes às transações ou averbações imobiliárias da Igreja, na forma da Lei, respeitado o disposto nos artigos 54, § 3º, 71, Inciso V e 76, § 2º, Incisos III e IV; XII – assinar contratos e convênios; Art. 63. O Presidente da IEADTC será sempre o Pastor da Igreja Sede. § 1º. O Presidente da IEADTC exercerá o seu cargo enquanto servir bem à igreja, em suas funções e cumprir o Estatuto Social da Convenção das Assembleias de Deus do Estado do Ceará – CONADEC. § 2º. A cessação do mandato do Presidente, dando origem à vacância do cargo, ocorrerá nos casos de: I – faltas comprovadas contra os princípios doutrinários e morais, constantes das Escrituras Sagradas e das leis do País; II – tornar-se incompatível com as normas estabelecidas no presente Estatuto; III – renúncia, transferência espontânea para outra Igreja; IV – jubilação espontânea; V – jubilação compulsória se for comprovada, incapacidade física, através de exame e perícia médica, ou deficiência mental que lhe impossibilite o discernimento para a prática da vida civil ou eclesiástica, desde que haja sentença judicial decretando sua interdição. VI - falecimento; § 3º. O Pastor Presidente poderá após ouvir o parecer da Diretoria da CONADEC fazer a indicação de um dos pastores da CONADEC, para sucedê-lo, na previsão dos incisos III e IV do § 2º. do presente artigo a ser referendada pelo Ministério Local. Caso a indicação seja referendada, por escrutínio secreto, deverá ser submetida à Assembléia Geral, nos termos do art. 76, § 2°, Inciso VIII. § 4°. Em caso de vacância do cargo, seu preenchimento obedecerá ao previsto no parágrafo anterior e parágrafo único do art. 64 deste Estatuto. Subseção II Do Vice-Presidente Art. 64. Compete aos Vice-Presidentes, por sua ordem:

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I – substituir, interinamente, o Presidente, nas suas faltas ou impedimentos ocasionais; II – auxiliar o Presidente no que for necessário; III – exercer outras atividades que lhe forem designadas pelo Presidente; IV – Assinarem documentos e fazerem movimentação bancária, inclusive assinar cheques juntamente com o Tesoureiro nas ausências e impedimentos do Pastor Presidente, de acordo com autorização da Diretoria da Igreja registrada em Ata da reunião convocada para esse fim. Parágrafo único. Ocorrendo vacância do Pastor-presidente, exceto na previsão dos incisos III e IV do § 2º. do Artigo 63, assumirá o Primeiro Vice-Presidente até que o Presbitério da Igreja indique o nome do novo presidente, o qual, depois de ouvido o parecer da Mesa Diretora da CONADEC será levado para o referendum do Ministério local e submetida à Assembléia Geral, nos termos do art. 76, § 2°, Inciso VIII. Subseção III Dos Secretários Art. 65. Compete aos Secretários, por sua ordem: I – secretariar as Assembleias, lavrar as atas e as ler para aprovação, providenciando, quando necessário, o seu registro em cartório; II - manter sob sua guarda e responsabilidade os Registros de Atas, de casamentos, de batismos em águas, rol de membros e cadastro de congregados, e outros de uso da Secretaria, deles prestando conta aos secretários eleitos para a gestão seguinte; III – assessorar o Presidente no desenvolvimento das Assembléias; IV - manter atualizado o rol de membros e cadastro de congregados da IEADTC; V – expedir e receber correspondências relacionadas à movimentação de membros; VI – elaborar, expedir ou receber outros documentos ou correspondências de interesse da IEADTC; VII – manter em boa ordem os arquivos e documentos a cargo da Secretaria; VIII – nas reuniões da Diretoria, assessorar o Presidente, elaborando as respectivas atas, e anotando as propostas que devem ser encaminhadas à Assembléia; IX – elaborar e apresentar relatórios da Secretaria quando solicitado pelo Presidente; X – exercer outras atividades afins designadas pelo Presidente. Subseção IV Dos Tesoureiros Art. 66. Compete aos Tesoureiros, por sua ordem: I – assinar, juntamente com o Presidente, todos os documentos relativos a operações financeiras da IEADTC, inclusive na abertura, movimentação e encerramento de contas bancárias, conforme preceitua o Art. 31 e “X” do presente estatuto;

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II -propor à Diretoria medidas administrativas que concorram para um melhor desempenho financeiro da IEADTC; III – movimentar os recursos financeiros da IEADTC, sempre em conjunto com o Presidente; IV – receber ofertas, dízimos e quaisquer outros valores trazidos à IEADTC com documentos comprobatórios; V – efetuar pagamentos e proceder à quitação de compromissos financeiros, de acordo com a programação financeira da IEADTC; VI – manter devidamente organizado todo o serviço da Tesouraria; VII – informar a Comissão de Contas, quando requisitado, a respeito de qualquer assunto relacionado à Tesouraria; VIII – acompanhar toda a Contabilidade da Igreja, fornecendo-lhe informações e apresentando os documentos quando solicitados; IX – manter sob sua guarda todos os livros e documentos contábeis da Igreja; X - exercer outras atividades afins designadas pelo Presidente. Seção II Do Presbitério Art. 67. Presbitério é o órgão colegiado composto pelos ministros e presbíteros, que tem, no âmbito da administração civil, as seguintes atribuições: I – auxiliar a Diretoria no desempenho de suas atividades; II – apresentar à Diretoria sugestões e recomendações adequadas à finalidade e objetivos da Igreja; III – apreciar as matérias a que se refere o § 3º. do art. 54; IV – apreciar os nomes dos indicados para comporem a Diretoria, nos termos do art. 76; V – outras atribuições previstas neste Estatuto. Art. 68. A reunião do Presbitério será convocada pelo Pastor-presidente, a qualquer tempo, exceto quando, no mínimo, quarenta por cento dos presbíteros lha solicitarem. § 1º. Na hipótese de convocação por solicitação dos presbíteros, será exigida a presença de dois terços. § 2º. Todas as reuniões serão presididas pelo Pastor-presidente, devendo, na sua ausência, ser observado o que dispõe o inciso I do art. 64. § 3º. Considerar-se-á aprovada a matéria que obtiver os votos de maioria simples dos presentes à reunião. Seção III Do Ministério Local Art. 69. O Ministério Local da IEADTC é o órgão de deliberação da IEADTC, com competência para resolver os casos a ele submetidos, sejam de ordem espiritual ou material. Parágrafo único. Os obreiros de que tratam os artigos 33 e 44 deverão comprovar a entrega dos seus dízimos, junto ao tesouro da igreja.

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Art. 70. O Ministério Local é constituído pelos Ministros, Presbíteros e Diáconos da IEADTC, sendo suas resoluções devidamente registradas em atas. Parágrafo único. Poderão integrar o Ministério Local, a convite do Presidente, ministros da CONADEC, residentes e domiciliados na circunscrição eclesiástica da IEADTC, os quais permanecem ligados a CONADEC, cumprindo as obrigações constantes do Estatuto da mesma, porém subordinados a Direção da IEADTC. Art. 71. Compete ao Ministério Local: I – referendar a indicação do Presidente, nos termos do § 3°. do art. 63 e § único do art. 64; II - referendar a escolha dos membros da Diretoria e da Comissão de Contas; III – referendar, anualmente, as contas da Diretoria; IV – referendar reforma de estatuto ou regimento interno; V – referendar a oneração, alienação, cessão ou locação de bens patrimoniais; § 1°. O Ministério Local será presidido, sempre, pelo Presidente da IEADTC, ressalvadas as faltas ou impedimentos, ocasiões em que a presidência será exercida pelo Vice-Presidente, ou pelos demais membros da Diretoria, por sua ordem; § 2º. O quórum mínimo para realização de Reunião do Ministério local será de maioria absoluta de seus membros, em primeira convocação, e não havendo o quórum citado, após trinta minutos, em segunda convocação, com qualquer número de membros. § 3º. As deliberações e resoluções da Reunião do Ministério Local deverão ser decididas por aclamação ou escrutínio secreto, por maioria simples dos votos. § 4°. A Reunião do Ministério Local será convocada, ordinariamente, pelo Presidente, uma vez por mês, se assim for necessário, ou extraordinariamente, quando as circunstâncias exigirem, com antecedência mínima de cinco dias úteis. Seção IV Da Comissão de Contas Art. 72. A Comissão de Contas será formada por três pessoas que não tenham, entre si, parentesco civil ou natural, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o quarto grau e que sejam fiéis dizimistas, devendo uma delas ter formação ou noções em contabilidade, com a finalidade de: I – verificar os documentos referentes ao movimento financeiro da Igreja; II – analisar as contas que compõem as demonstrações contábeis e financeiras da Igreja, podendo solicitar informações sobre qualquer ponto que necessite de esclarecimento; III – proceder à análise da movimentação pecuniária quando, eventualmente, for solicitada pela Diretoria; IV – comunicar imediatamente, ao Pastor-presidente as incorreções ou falhas que, porventura, forem encontradas; V – elaborar relatórios semestrais, com parecer conclusivo, sobre os trabalhos executados, apresentando-os ao Presbitério, após conhecimento da Diretoria, para aprovação do resultado da análise das contas aludidas no inciso II.

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Art. 73. Integrarão a Comissão de Contas, para o mandato de um ano, dois presbíteros e um membro para atuarem com Membros Efetivos e mais três Diáconos para suplentes, escolhidos pelo Presbitério com posterior aprovação da Assembleia Geral, reunida em culto administrativo. Art. 74. Será destituído da Comissão de Contas, pelo Presbitério, ad referendum da Assembleia Geral, aquele que, enquanto integrante desse órgão, vier a apresentar conduta que não se coadune com o regular exercício de suas funções. Seção V Da Assembleia Geral Art. 75. A Assembléia Geral, órgão soberano da vontade social, é constituída por todos os membros da Igreja que não estejam sofrendo restrições de seus direitos na forma prevista neste Estatuto, em gozo de plena comunhão com a Igreja, sendo suas resoluções devidamente registradas em atas e consideradas coisa julgadas. § 1º. Salvo disposições em contrário, expressamente previstas neste Estatuto, a Assembléia Geral será presidida, sempre, pelo Presidente da IEADTC, a quem competirá estabelecer o modo de votação. § 2º. A Assembléia Geral será convocada pelo Presidente com antecedência mínima de cinco dias através de aviso de púlpito e/ou edital de convocação no local de avisos da Igreja. § 3°. Para instalação da Assembléia Geral deverá haver a presença da maioria absoluta de seus membros, em primeira convocação, e não havendo o quórum citado, após trinta minutos, em segunda convocação, com maioria simples de seus membros. § 4º. As deliberações e resoluções da Assembléia Geral deverão ser decididas por aclamação da maioria simples dos membros presentes. Art. 76. Conforme a natureza dos assuntos a serem tratados a Assembléia Geral poderá ser Ordinária (AGO) ou Extraordinária (AGE). § 1º. Compete à Assembléia Geral Ordinária, (AGO), convocada pelo Presidente, uma vez por ano, no mês de janeiro: I – Aprovar o parecer da Comissão de Contas sobre as contas da Igreja do exercício anterior; II – Eleger por aclamação ou escrutínio secreto os membros da Diretoria e Comissão de Contas da Igreja e empossá-los imediatamente; § 2º. Compete à Assembléia Geral Extraordinária, (AGE), convocada pelo Presidente a qualquer tempo, para tratar de assuntos urgentes de legítimo e exclusivo interesse da Igreja, nos casos que justifiquem a referida convocação especial, tais como: I – Alterar o Estatuto; II – Elaboração ou alteração de Regimento Interno; III – Oneração, alienação, cessão ou locação de bens patrimoniais; IV – Autorização para contratação de empréstimos, financiamentos ou obrigações que comprometam isoladas ou cumulativamente, mais de 30% (trinta por cento) da receita média mensal da Igreja nos últimos 12 (doze) meses;

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V – Casos de repercussão e interesses gerais da Igreja omissos neste Estatuto; VI – Destituir os administradores; VII – Deliberar sobre recurso interposto da decisão que disciplinar membro ou obreiro da Igreja; VIII – aprovar a indicação ou escolha do Presidente da IEADTC; § 3º. Para as deliberações a que se referem os incisos I e VI do parágrafo anterior é exigido o voto concorde de no mínimo dois terços dos presentes à Assembléia especialmente convocada para esse fim, não podendo ela deliberar, em primeira convocação, sem a maioria absoluta dos membros, ou com menos de um terço nas convocações seguintes. CAPÍTULO V DOS RECURSOS, APLICAÇÃO E PATRIMÔNIO Art. 77. Os recursos, necessários à manutenção da IEADTC, serão obtidos através de dízimos, ofertas e doações de seus membros ou de quaisquer pessoas físicas ou jurídicas, que se proponham a contribuir e outros meios lícitos, e será aplicado, única e exclusivamente na consecução das finalidades e objetivos da igreja. Art. 78. O patrimônio da IEADTC é composto de todos os bens imóveis, móveis e semoventes da Igreja Sede e das Congregações, bem como quaisquer valores em dinheiro ou bens adquiridos por compra ou doação, os quais deverão ser escriturados em nome da IEADTC, a fiel mantenedora dos mesmos. § 1º. Os recursos obtidos, conforme o disposto nos artigos 77 e 84 deste Estatuto integram o patrimônio da IEADTC sobre os quais, seus doadores e sucessores não poderão reclamar direitos, sob nenhum pretexto ou alegação. § 2º. Aquele que por qualquer motivo, desfrutar do uso de bens da igreja, cedido em locação, comodato ou similar, a título gratuito ou oneroso nas mesmas proporções de quando lhes foram cedidos, fica obrigado a devolvê-los quando solicitado e no prazo estabelecido pela Diretoria, nas mesmas proporções e condições de quando lhes foram cedidos. § 3º. A IEADTC e suas Congregações não responderão por dívidas pessoais contraídas por seus membros, obreiros, ou por seus administradores. § 4º. Nenhum membro da IEADTC responderá pessoal, solidária ou subsidiariamente, pelas obrigações assumidas por obreiros ou administradores. Art. 79. Nenhum membro poderá fazer qualquer tipo de transação com os bens da Instituição, tais como: vender, trocar, emprestar, doar, tomar para si, sem autorização da Diretoria. Art. 80. Nenhum direito aos bens patrimoniais e, ou econômico-financeiro da Instituição, caberá ao membro excluído. Art. 81. Em caso de total dissolvência da IEADTC, todos os seus bens reverterão em favor da CONVENÇÃO DAS ASSEMBLÉIAS DE DEUS DO ESTADO DO CEARÁ -CONADEC.

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Parágrafo único. Na hipótese de uma cisão, o patrimônio da igreja ficará com o grupo que, independentemente do seu número, permanecer vinculado à igreja sede local e à Convenção Estadual, (CONADEC). Art. 82. Todo movimento financeiro da IEADTC será registrado de acordo com os princípios de contabilidade, normas técnicas e legislação pertinente. Art. 83. As obras de construção civil, ou reformas de prédios da IEADTC, deverão obedecer às normas legais vigentes. Art. 84. Os recursos da Igreja são oriundos dos dízimos e ofertas voluntárias de seus membros e congregados, ofertas e doações de quaisquer pessoas ou instituições que desejem contribuir para a Igreja; Parágrafo único. É vedado à diretoria o recebimento de ofertas, dízimos e doações provenientes de ganhos de natureza escusa. Art. 85. Os recursos da Instituição serão aplicados integralmente na manutenção e desenvolvimento da Instituição e na consecução de seus objetivos sociais em sua área de atuação. Art. 86. É vedada a remuneração aos membros da Diretoria, outros dirigentes, colaboradores e membros em geral, bem como, participação em resultados positivos, dividendos, bonificações ou vantagens do patrimônio da Instituição; Parágrafo único. As ajudas concedidas ao Pastor da Igreja e demais auxiliares eleitos para cargo da diretoria que dedicarem tempo integral ao trabalho espiritual e material da Igreja, serão sempre considerados como prebenda. CAPÍTULO VI DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS SEÇÃO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 87. Em caso de falecimento do Pastor da Igreja Sede, a sua viúva, enquanto não contrair novas núpcias e se mantiver fiel aos princípios das Sagradas Escrituras, perceberá uma ajuda mensal pecuniária, a título de doação, aprovada pela Diretoria da Igreja, com referendo do Ministério local e da Diretoria Executiva da CONADEC, valor este convertido em salário mínimo vigente na ocorrência do evento. Parágrafo único. A ajuda mensal pecuniária a que se refere este artigo é intransferível aos demais herdeiros e dependentes. Art. 88. Qualquer membro que ocupar cargo na Diretoria, no Ministério Local, nos Departamentos, na Direção de Congregações, e candidatar-se a cargo eletivo, deverá afastar- se de suas atividades administrativas ou eclesiásticas. § 1°. Em caso de eleição e posse em cargo eletivo, o membro a que se refere este artigo, permanecerá afastado de quaisquer funções eclesiásticas ou

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administrativas na IEADTC. § 2°. Em caso de não eleição, o membro afastado poderá ser reintegrado nas funções que exercia, ou em outras, a critério da Diretoria Geral. Art. 89. Este Estatuto somente poderá ser reformado, com a recomendação da Diretoria e do Ministério Local, por maioria simples dos membros da IEADTC presentes em Assembléia Geral Extraordinária, previamente convocada para esse fim, nos termos do inciso I, § 2° do artigo 76, deste Estatuto, sendo que as alterações do presente estatuto não poderão reformar os artigos 2º., 5º., e 87. PARAGRAFO ÚNICO – A Reforma do presente Estatuto só poderá ocorrer com a anuência da Diretoria da CONADEC, que deverá participar da Comissão de Elaboração da Reforma estatutária com a participação de três Membros indicados pela Presidência da CONADEC. Art. 90. É vedado à Igreja convidar obreiros de outras Igrejas para o exercício de quaisquer cargos da Diretoria. Art. 91. A CONADEC através da sua Assessoria Jurídica, com a finalidade de proceder às atualizações legais, de modo a adequar este Estatuto, apresentará emendas estatutárias visando à conformidade das modificações impostas pela Constituição Federal, Leis Complementares e Jurisprudências, quando houver necessidade e com a aprovação da Mesa Diretora da CONADEC, respeitando o disposto no Art. 89 do presente estatuto Art. 92. A Igreja como pessoa jurídica responderá com seus bens pelas obrigações contraídas em seu nome e não os seus membros, individual ou subsidiariamente com seus bens particulares. Art. 93. A Igreja só poderá ser extinta por sentença judicial ou por aprovação, através do voto, da maioria de seus membros em comunhão, reunidos em Assembléia Geral Extraordinária, convocada para esse fim. Art. 94. Em caso de dissolução, depois de pagos todos os compromissos, os bens da Igreja reverterão em favor da Convenção das Assembléias de Deus do Estado do Ceará CONADEC. SEÇÃO II DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 95. Este Estatuto será regulamentado pelo seu Regimento Interno. Art. 96. Os casos omissos, duvidosos e lacunosos no presente Estatuto serão resolvidos pela Diretoria, Presbitério, Ministério e Assembléia Geral, conforme o assunto, ESTATUTO DA IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLÉIA DE DEUS EM ______________-CE – IEADTC respeitadas as competências específicas e, registrados em ata, para que tenham força estatutária. Art. 97. Elege-se o foro da Comarca de _______________ – CE, para dirimir

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quaisquer dúvidas ou litígios concernentes a este Estatuto, rejeitados qualquer outro por mais privilegiado que seja. Art. 98. O presente Estatuto entra em vigor após a sua aprovação pela Assembleia Geral e seu registro competente previsto no art. 44, § 1º. Da Lei 10.406, de 10 de janeiro de 2002, Código Civil Brasileiro, alterado pela Lei nº. 10.825, de 22 de dezembro de 2003, ficando revogadas as disposições em contrário. ANEXO DO ESTATUTO SOCIAL DA IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM _______________-CE (IEADTC) CREDO DOUTRINÁRIO DA IGREJA

01. Em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo (Dt 6.4; Mt 28.19; Mc 12.29). 02. Na inspiração verbal da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé normativa para a vida e o caráter cristão (2Tm 3.14-17). 03. Na concepção virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal dentre os mortos e sua ascensão vitoriosa aos Céus (Is 7.14; Rm 8.34 e At 1.9). a. Que Deus criou os céus, a terra, e estabeleceu os tempos e as estações, mantendo o funcionamento de toda a criação por sua própria Palavra e poder, sendo Jesus Cristo, seu unigênito Filho, o primado de toda a criação (Gn 1.1-26; Jo 1.1-3; Cl 1.15-17,19; Hb 1.3; 11.3). b. Que Deus, pela força da sua Palavra, criou o ser humano para habitar na terra, macho e fêmea, sendo da responsabilidade deste o povoamento do mundo, através da relação sexual entre o homem e a mulher, pelo casamento heterossexual, e que, biblicamente, qualquer prática sexual entre seres do mesmo sexo, é antinatural e é abominada por Deus (Gn 1.26-28; Lv 18.22-24; Dt 23.17,18; 1Tm 1.10). c. Que o casamento heterossexual é uma instituição criada por Deus, visando a reprodução humana, devendo ser respeitada, e repudiada qualquer atitude que leve ao seu desmerecimento, constituindo-se pecado, práticas sexuais extraconjugais (Gn 2.18-24; Mt 19.4-9; 1Co 6.12-20; Hb 13.4). d. Que todas as autoridades legalmente constituídas provêm de Deus, e que as leis humanas devem ser respeitadas e cumpridas por todos os cidadãos para que seja possível a vida em uma sociedade livre e democrática, desde que tais ordenações legais e humanas não contrariem as normas de conduta e de culto a Deus exaradas na Bíblia Sagrada, constituindo-se estas últimas em princípios de crença e consciência do cristão que devem ser protegidas legalmente (At 4.19-20; Rm 13.1-7; 1Pd 2.13-17,1920; Constituição Federal, Art. 5º, VI). e. Que a verdadeira adoração a Deus se dá através da submissão do crente à sua Palavra, por uma vida santa e irrepreensível na sociedade, e pela celebração de atos espirituais em forma de cultos, através de uma liturgia organizada, sendo os templos os locais mais adequados para tal fim, pela crença na afirmação bíblica da presença do próprio Jesus Cristo durante sua realização, devendo todos os praticantes do culto e demais pessoas que neles comparecerem ter comportamento digno e respeitoso, e ser evitada qualquer conduta que produza escândalo ou fira os princípios de santidade e fé (Ec 5.1; Jo 2.16; 1Co 14.26,40).

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04. Na pecaminosidade do homem que o destituiu da glória de Deus, e que somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Jesus Cristo é que pode restaurá-lo a Deus (Rm 3.23 e At 3.19). 05. Na necessidade absoluta do novo nascimento pela fé em Cristo e pelo poder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus, para tornar o homem digno do Reino dos Céus (Jo 3.3-8). 06. No perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita e na eterna justificação da alma recebidos gratuitamente de Deus pela fé no sacrifício efetuado por Jesus Cristo em nosso favor (At 10.43; Rm 10.13; 3.24-26 e Hb 7.25; 5.9). 07. No batismo bíblico efetuado por imersão do corpo inteiro, uma só vez, em águas, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, conforme determinou o Senhor Jesus Cristo (Mt 28.19; Rm 6.1-6 e Cl 2.12). 08. Na necessidade e na possibilidade que temos de viver vida santa e irrepreensível, tendo a santificação do viver cotidiano como a única via do humano identificar-se e agradar a Deus, mediante a obra expiatória e redentora de Jesus no Calvário, através do poder regenerador, inspirador e santificador do Espírito Santo, que nos capacita a viver como fiéis testemunhas do poder de Cristo (Hb 9.14; 12.14 e 1Pd 1.15). 09. No batismo bíblico no Espírito Santo que nos é dado por Deus mediante a intercessão de Cristo, com a evidência inicial de falar em outras línguas, conforme a sua vontade (At 1.5; 2.4; 10.44-46; 19.1-7). 10. Na atualidade dos dons espirituais distribuídos pelo Espírito Santo à Igreja para sua edificação, conforme a sua soberana vontade (1Co 12.1-12). 11. Na Segunda Vinda premilenial de Cristo, em duas fases distintas: Primeira -invisível ao mundo, para arrebatar a sua Igreja fiel da terra, antes da Grande Tribulação; Segunda visível e corporal, com sua Igreja glorificada, para reinar sobre o mundo durante mil anos (1Ts 4.16. 17; 1Co 15.51-54; Ap 20.4; Zc 14.5 e Jd 14). 12. Que todos os cristãos comparecerão ante o Tribunal de Cristo, para receber recompensa dos seus feitos em favor da causa de Cristo na terra (2Co 5.10). 13. No juízo vindouro que recompensará os fiéis e condenará os infiéis (Ap 20.11-15). 14. E na vida eterna de gozo e felicidade para os fiéis e de tristeza e tormento para os infiéis (Mt 25.46).