formulario projeto pesquisa 2012

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Av. Roberto Freire, 1684 – Capim Macio CEP 59082-902, Natal/RN, Brasil laureate.net www.unp.br Telefone: +55 84 3215.1234 Pró-Reitoria de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETO DE PESQUISA Código Projeto: Data de Entrada na ProPeP: / / Resultado Parecer: Data Parecer ComPesq: / / 1 Identificação da Pesquisa: Renovação ( ) Pesquisa Nova ( x ) 1.1 Título: FITOBAC, Enxaguante Bucal Fitoterápico 1.2 Início da Pesquisa: 13 / 02 / 2012 1.3Término da Pesquisa: 01/ 06 / 2012 1.4 Nome do Curso: a) Grupo de Pesquisa (Anexo IV do edital): Arte e Ciência em Odontologia b) Linha de Pesquisa (Anexo IV do edital): Estudo de materiais, técnicas e equipamentos odontológicos. c) Identificação da Pesquisa da Escola a qual a pesquisa está vinculada (Anexo I do edital): 1.5 Outro(s) Curso(s) Envolvido(s): 1.6 Equipe Executora: a ) Coordenação do Pesquisa: Dacio Michel da Cruz Souza b ) Professores Colaborador(es): Maria Leonor Assunção Soares Camara; Ligia Maria Rodrigues de Melo; Alex José Souza dos Santos. c ) Alunos(as): Amaro Batista Alves de França; Francisco Rikilly de Araújo; Marcos Cunha dos Santos Junior; Robson Roberto Medeiros de Souza. Para uso da

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Av. Roberto Freire, 1684 – Capim MacioCEP 59082-902, Natal/RN, Brasil

laureate.net www.unp.br

Telefone: +55 84 3215.1234

Pró-Reitoria de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação

FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETO DE PESQUISA

Código Projeto: Data de Entrada na ProPeP: / / Resultado Parecer: Data Parecer ComPesq: / / 1 Identificação da Pesquisa: Renovação ( ) Pesquisa Nova ( x )1.1 Título: FITOBAC, Enxaguante Bucal Fitoterápico

1.2 Início da Pesquisa: 13 / 02 / 2012 1.3Término da Pesquisa: 01/ 06 / 20121.4 Nome do Curso:

a) Grupo de Pesquisa (Anexo IV do edital): Arte e Ciência em Odontologia

b) Linha de Pesquisa (Anexo IV do edital): Estudo de materiais, técnicas e equipamentos odontológicos. c) Identificação da Pesquisa da Escola a qual a pesquisa está vinculada (Anexo I do edital): 1.5 Outro(s) Curso(s) Envolvido(s):

1.6 Equipe Executora:

a ) Coordenação do Pesquisa: Dacio Michel da Cruz Souza

b ) Professores Colaborador(es): Maria Leonor Assunção Soares Camara; Ligia Maria Rodrigues de Melo; Alex José Souza dos Santos.

c ) Alunos(as): Amaro Batista Alves de França; Francisco Rikilly de Araújo; Marcos Cunha dos Santos Junior; Robson Roberto Medeiros de Souza.

2 A pesquisa será desenvolvida: ( x ) na UnP ( ) Outro Local. Citar Qual:

3 Infra-estrutura da UnP utilizada para o desenvolvimento da pesquisa:

Biblioteca – UnP, Unidade Salgado Filho4 Atividades que integram esta pesquisa ao Ensino (indicar a disciplina e a metodologia a ser utilizada):

5 Atividades que integram esta pesquisa à Extensão:

Para uso da ProPEP

6 Instituições Parceiras:

7 Objeto da Solicitação:7.1 Cadastramento da pesquisa na ProPesq ( ) SIM ( ) NÃO7.2 Cadastramento da pesquisa e solicitação de recursos à outra instituição. Caso positivo, indicar a instituição: 7.3 Cadastramento da pesquisa e solicitação de recursos à ProPEP para: ( ) Pesquisador ( ) Iniciação científica ( ) Material 8 Cadastro dos Pesquisadores8.1 Coordenação do Projetoa)Nome do professor: b) Titulação: Dr ( ) ; Ms ( ) ; Esp ( ) Área do Conhecimento: c) Telefone: d) E-mail: e) Link para o currículo latttes:

8.2 Professor(es) Colaborador(es)a) Nome do professor:b Titulação: Dr ( ) ; Ms ( ) ; Esp ( ) Área do Conhecimento:c) IES de origem: d) Endereço:e) Telefone(s):f) E-mail:g) Link para o currículo latttes:a) Nome do professor:b Titulação: Dr ( ) ; Ms ( ) ; Esp ( ) Área do Conhecimento:c) IES de origem: d) Endereço:e) Telefone(s):f) E-mail:g) Link para o currículo latttes:

a) Nome do professor:b Titulação: Dr ( ) ; Ms ( ) ; Esp ( ) Área do Conhecimento:c) IES de origem: d) Endereço:e) Telefone(s):f) E-mail:g) Link para o currículo latttes:a) Nome do professor:b Titulação: Dr ( ) ; Ms ( ) ; Esp ( ) Área do Conhecimento:c) IES de origem: d) Endereço:e) Telefone(s):f) E-mail:g) Link para o currículo latttes:

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9 Introdução (Problemática e Justificativa da Pesquisa)De acordo coma Organização Mundial de Saúde, as plantas medicinais

podem ser as melhores fontes para obter uma variedade de drogas. Cerca de 80% de indivíduos em países desenvolvidos usam medicina tradicional que contem compostos derivados de plantas medicinais.

O Brasil é o quinto produtor mundial de medicamentos e 48% dessa produção encontram-se distribuídas para uma parcela da população de 15% da população com renda mensal acima de dez salários mínimos e apenas 16% da produção destina-se às necessidades de saúde dos 51% da população que tem renda abaixo de quatro salários. Além disso o Brasil possui a mais rica flora em todo mundo, com mais de 56.000 espécies de plantas, cerca de 20% da flora mundial.

Essa biodiversidade pode ser uma rica fonte de matéria-prima de produtos naturais com atividade antimicrobiana e representa uma alternativa promissora no combate das cepas multirresistentes. O uso de fitoterápicos te sido mais estudado e divulgado na medicina do que em outras áreas da saúde, como a odontologia. Porém, é muito provável que muitas propriedades investigativas de caráter médico possam ser aplicadas na odontologia. O biofilme dental é um aglomerado de microrganismos, contido m uma matriz orgânica formada por substancias da saliva, dieta do hospedeiro e por polímeros bacterianos. A remoção mecânica do biofilme dental é um fator importante para na prevenção da cárie e doença periodontal.

No entanto, diversos autores confirmam que existem dificuldades na remoção quando realizada pelo próprio paciente. Frente as limitações dos métodos mecânicos de higiene, agentes antimicrobiano tem sido propostos por apresentar ação especifica no controle ou desenvolvimento do biofilme dental. Os produtos de origem vegetal foram pouco estudados in vivo apesar de se mostrarem potencialmente eficazes in vitro no que se refere a sua atividade antimicrobiana sobre varias espécies de microrganismos da cavidade bucal.

O Fitobac, é um enxaguante bucal a base de plantas medicinais usado popularmente pela sociedade. Constituído de Mirra (Commiphora myrrha), Romã (Punica Granatum), Camomila (Matricaria recutita Linn) e Hortelã pimenta (Mentha piperita), cada uma desempenhando papeis importantes na cavidade oral na prevenção de doenças comuns como carie e gengivite. Buscando uma alternativa natural para complementar a escovação, chegando onde a escova não consegui limpar, além de trazer frescor e combater o mau-hálito.

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10 Fundamentação Teórica (Inserir antecedentes científicos / Revisão de Literatura)O uso de enxaguante bucal é um auxiliar na manutenção da saúde oral. Os

teores alcoólicos mesmo sendo baixo nesses produtos apresentam propriedade irritativa em mucosas. De acordo com a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), fabricantes são obrigados a informar na embalagem a presença de álcool na composição. Mas muitas marcas, não informam o teor etanólico, pois segundo a mesma agência os antissépticos bucais são classificados como cosméticos, implicando na não obrigatoriedade da prestação da referida informação. E atualmente estudos apontam uma correlação evidente entre álcool e câncer na orofaringe. Existem diversas polêmicas em torno do uso dos enxaguatórios bucais, que prometem uma limpeza mais profunda em locais que a escova de dente não consegue chegar. Alguns estudos ao redor do mundo mostraram que utilizar o produto em excesso faz mal a saúde e pode até ajudar o desenvolvimento de um câncer bucal e orofaringe. Apesar disso, não existem indícios precisos sobre esse problema. A maioria dos dentistas indicam o uso dos enxaguatórios depois de cirurgias, raspagem de dentes, doenças gengivais, casos com alta incidência de cárie e para pessoas que têm dificuldades de coordenação motora e não conseguem realizar uma boa escovação. Mas, para o resto da população a recomendação é de uso opcional. Os especialistas afirmam que pessoas que desejam utilizar o produto todos os dias devem optar pelos que não possuam álcool em sua composição.  Somente o dentista poderá determinar quais pacientes precisam ou não utilizar o enxaguatório bucal e como esse uso deve ser feito, diário ou com moderação.

Glucanato de Clorexidina

O gluconato de clorexidina (citado também como Digluconato de clorexidina, comercialmente às vezes chamado apenas de clorexidina) é um anti-séptico químico, com ação antifúngica e bactericida, capaz de eliminar tanto bactérias gram-positivas quanto gram-negativas. Possui também ação bacteriostática, inibindo a proliferação bacteriana.  São utilizados no combate ou prevenção de afecções bucais como a gengivite, periodontite e a pericoronarite. Deste modo, o uso da clorexidina como enxaguatório, pode ter efeitos altamente positivos em pacientes que não podem escovar seus dentes de modo efetivo, tais como indivíduos com alguma limitação motora ou mental e pacientes hospitalizados ou como ação complementar das escovação. Contudo clorexidina precisam de cuidados redobrados. O ideal é utilizar o produto apenas com indicação do especialista, para os casos em que existe a doença periodontal, já que tem o melhor resultado no combate à placa bacteriana, o uso prolongado dos enxaguatórios com clorexidina, no entanto, pode provocar manchas escuras nos dentes, além de perda temporária da gustação. Para o uso diário, esses enxaguatórios pode ter mais contra-indicações do que benefícios.

Romã

A romã, cujo nome científico é Punica granatum L, pertence à família das punicáceas. É utilizada na medicina popular no tratamento de diversas afecções bucais, em forma de gargarejo contra aftas e dores de garganta. Contudo são muitas suas propriedades, por ser constituídas quimicamente principalmente por alcaloides e taninos pode ser usada como agente cicatrizante, anti-inflamatório,

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antimicrobiano e antisséptico. Tem como partes utilizadas no tratamento fitoterápico as sementes, casca da raiz e do fruto. Sendo a casca do fruto, a parte da planta utilizada na odontologia por meio do seu extrato, que possui atividade antisséptica e antimicrobiana, agindo diretamente sobre as principais bactérias causadoras da cárie. Desempenha um excelente papel sobre a Streptococcus mutans, Staphylococcus aureus e Streptococcus pyogenes. Estudos in vitro sobre a ação anticariogênica de taninos extraídos de plantas têm sido relatados nas ultimas décadas, o extrato de romã tem demonstrado ação antibacteriana e antiaderente sobre microrganismos Gram-positivos, afirmando ainda que o Streptococcus mutans possui sensibilidade ao extrato da romã no que se refere ao seu crescimento apresentando atividade bactericida e bacteriostático. A inibição da síntese de glucano e sua ação bactericida possibilitam ao extrato um efeito no controle do biofilme já estabelecido e consequentemente prevenção da carie dentaria e da gengivite.

Mirra

A Commiphora myrrha é da família de Burseraceae , conhecido localmente como mirra cujo nome nos é muito conhecido por estar entre os presentes que os Reis Magos levaram a Jesus (ouro, incenso e mirra) Provem da resina seca de pequenas árvores espinhosas do gênero Commiphora , É originaria do Reino da Arábia Saudita e Somália e outros países da costa africana. Tem como partes utilizadas no tratamento fitoterápico óleo essencial, resina, folhas. a Com uma pesquisa devida comprovamos que a mirra tem alto poder medicinal como adstringente, anestésica, anti-inflamatória, antisséptica, aromática, cicatrizante, desinfetante, desodorante, fixadora, fortalecedora do tecido gengival, fungicida, revitalizaste. e também usado como remédio úlcera estomatite aftosa. constituintes desta planta são terpenos, sesquiterpenos, aldyhydes e euginol, ácidos commophoric resina, óleos voláteis e essencial, sais e proteínas.  o extracto da commiphora myrrha teve ação antibacteriana contra alguns organismos gram-positivos e Gram-negativo e como antifúngico contra Candida albicans. conseguiu reduzir o índice de sangramento gengival no grupo de pacientes com gengivite, resultado estatisticamente significante

Camomila

A Matricaria recutita L. pertence à família asteraceae e trata-se de uma herbácea anual, conhecida popularmente como camomila – vulgar, camomila – alemã. Apresentam capítulos florais constituídos de receptáculo com flores tubulosas amarelas rodeadas de flores liguladas brancas, com odor aromático agradável e sabor levemente amargo. A camomila tem indicação terapêutica como antiespasmódico e anti-inflamatório. Note-se que a Matricaria recutita Linn. (Camomila) é uma planta comumente utilizada pela população nordestina. É uma planta nativa da Europa e do Oeste Asiático onde as espécies vegetais de uso medicinal são denominadas popularmente de camomila; porém, a camomila verdadeira é definida como sendo constituída pelas inflorescências de Matricaria recutita Linn. Asteraceae, sendo também referida como sinonímia científica de Chamomilla recutita (L) Rauschert e Matricaria chamomilla L. Seu extrato possui atividade antimicrobiana in vitro frente aos microrganismos do biofilme dental Streptococcus mutans, Streptococcus mitis, Streptococcus sanguinis, Streptococcus sobrinus e Lactobacillos casei, porém não possui uma atividade

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antimicrobiana tão eficaz quanto a Clorexidina. Para alcançar o efeito antimicrobiano, a concentração eficaz para a Matricaria, devendo-se ser realizados mais estudos complementares para definir com precisão as dosagens, períodos de utilização terapêuticos, observação de toxicidade, efeitos adversos e biocompatibilidade, visando garantir a segurança na utilização deste extrato, bem como a maximização dos benefícios que a Matricaria recutita pode propiciar. A maioria das doenças que acometem a cavidade bucal é de origem infecciosa. Têm sido pesquisadas várias categorias de agentes químicos a fim de controlar o biofilme dental, por meio de estratégias que visem à redução da adesão bacteriana. O óleo essencial extraído da Matricaria recutita Linn (Camomila) exibe alguma atividade antimicrobiana sobre certas espécies de bactérias, fungos e vírus.

Hortelã

Mentha piperita ou hortelã-pimenta, planta da família Lamiaceae, está entre os mais populares ingredientes de alimentos e chás à base de ervas. O extrato de M. piperita, seja na forma de óleo essencial, seja de extrato alcoólico, segundo a literatura, apresenta propriedades antimicrobianas. O mentol é um importante componente presente nesses extratos e contribui para o potencial antimicrobiano dessa planta. Estudos relatam a ação antimicrobiana de M. piperita sobre Bacillus subtilis, Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus aureus, Staphylococcus epidermidis, Streptococcus mutans, Streptococcus pyogenes, Aspergillus niger e Candida albicans. Segundo Rasooli et. al., M. piperita apresentou acentuada atividade inibitória frente ao biofilme formado por S. mutans, atividade superior à clorexidina, tanto in vitro quanto in vivo. Além disso, apresentou também mínima concentração bactericida (6000 ppm) – inferior à clorexidina (8000 ppm) – sobre o mesmo microrganismo. Apresenta ação antifúngica do extrato de hortelã (extrato de M. piperita) sobre C. albicans e C. tropicalis, sendo sua utilização medicinal em óleos essenciais como agente anti-inflamatório, antiespasmódico, antiemético e analgésico. Nota-se, entretanto,que M. piperita tem sua atividade antimicrobiana (antibacteriana, antifúngica e antiviral).

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11 Objetivos

11.1 Geral:O controle químico do biofilme auxilia a remoção mecânica, prevenindo a

instalação da cárie e doenças gengivais, que estão intimamente relacionadas à sua presença. A clorexidina é um potente agente antimicrobiano capaz de inibir o desenvolvimento dos microrganismos presentes no biofilme, porém apresenta efeitos adversos locais quando utilizadas por tempo prolongado. Desta forma vê-se a necessidade de se desenvolver uma substância com igual ou maior atividade antimicrobiana dos enxaguantes comercializados, contudo que apresente efeitos colaterais reduzidos. Neste contexto, surgem os agentes naturais, que são economicamente viáveis, e constituem alternativas eficazes para afecções bucais, sendo utilizados por meio de enxaguante bucal com base fitoterápica.

11.2 Específicos:- Conhecer as plantas medicinais citadas na medicina popular, identificando suas funções na cavidade oral;

1. - Observar sua ação sobre as bactérias causadoras da cárie e gengivite;2.3. - Comparar sua ação bactericida e bacteriostática com o enxaguante bucal usado

atualmente; 4.5. - Propor o uso do enxaguante com base fitoterápica como alternativa eficaz no

tratamento de enfermidades bucais.

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12 Metodologia Para o desenvolvimento dessa revisão foram pesquisados livros, sites e

artigos científicos, na busca de indicações de plantas medicinais na odontologia em afecções como cáries, estomatites, gengivites, periodontites e outras. Para cada espécie vegetal buscando informações, tais como: nome científico e popular, família a que pertence, a parte utilizada, assim como forma farmacêutica e indicações terapêuticas. Relacionando com enxaguantes bucais contendo álcool e clorexidina, observando seus efeitos nocivos frente a mucosa oral.

1-Plantas/extratos selecionadas A matéria foi selecionada de acordo com a sua ação na cavidade oral e suas

popularização na sociedade. Onde a prevaleceu a ação bactericida e bacteriostática sobre microrganismo da cavidade oral causadores das patologias comuns como a carie e gengivite. O extrato dos fitoterápicos foram obtidos em farmácia especializadas em manipulação. A escolha de extrato foi pelo fato do mesmo não conter álcool em sua composição, o que não se pode aplicar as tinturas. Foram obtidos os extratos de mirra, romã, camomila e hortelã-pimenta.

2-Preparação dos extratosFoi usado a técnica de maceração de cada planta, utilizando água destilada

como liquido extrator. A concentração geral de todas a plantas foi 12%, correspondendo a cada uma 3% do seu principio ativo.

3-Enxaguante bucalApós a preparação dos extratos, a composição ficou: Mentha piperita

(hortelã-pimenta) 3%; Punica granatum (romã) 3%; Commiphora myrra (mirra) 3%; Matricaria Chamomila L. (camomila) 3%; Nipagin 0,1%; Sorbitol 10%; Agua destilada qsp. 600ml.

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13 Análise Crítica de Riscos e Benefícios Item específico para pesquisas que envolvem seres humanos - Descrever qualquer Risco, seja físico ou moral, avaliando sua possibilidade, gravidade e as medidas para proteção ou minimização do mesmo. Da mesma forma evidenciar os Benefícios da pesquisa.

Os benefícios da camomila para a saúde  constitui como um relaxante e tranquilizante natural, que auxilia no tratamento de problemas provocados por tensão nervosa, como insônia, dores de cabeça, tratar infecções, excelente para cuidados com útero e ovários, bochechos para curar aftas ou infecções na boca, dores estomacais, cólicas dos bebês, etc. Na mirra podem ser atribuídos às suas propriedades antimicrobianas, expectorantes, adstringentes, estimulantes, antifúngicas, estomáquicas, sudoríficas, vulnerárias, reforçadoras, antissépticas,  imunológicas, circulatórias, anti-inflamatórias e anti-espasmódicas. É relatada ainda sua utilização no combate a desordens estomacais, problemas do sono e da circulação. Outros autores relatam a utilização medicinal de hortelã em óleos essenciais como agente antinflamatório, antiespasmódico, analgésico. Nota-se, entretanto, que tem atividade antimicrobiana (antibacteriana, antifúngica e antiviral). Não diferente das demais plantas citadas, a romã possui diversas propriedades como: anti-inflamatórias, anti-viral e anti-bacteriana, alem de dor de garganta, tosse e infecções urinárias também podem ser tratadas com esta poderosa fruta

A composição de todos os extratos de mirra; camomila; hortelã-pimenta e romã em doses elevadas farmacêuticas pode causar diarreia e seu uso não é indicado na gravidez. Sempre levando em consideração a possibilidade de ingestão, principalmente se seu extrato for feita de casca do fruto. Não sendo encontrada na literatura outros malefícios. Para que qualquer reação adversa ou manifestação de hipersensibilidade que possa ser detectada. E mesmo deverá ser suspenso.

. Portanto, seus benefícios são muitos diversificados e sobressaem os riscos quando comparados com os mesmo. A relação custo-benefício é favorável, pois são plantas conhecidas e encontradas facilmente no Brasil, além disso, o uso delas já vem sendo usada na medicina popular, com preparação de chás, compressas, entre outros. O que ajuda na sua popularização e garantia da eficiência do produto. Contudo foram apresentadas benefícios e malefícios relacionado ao consumo do produto, portanto não encontrando nenhuma contra indicação relacionado ao seu uso em forma de enxaguante bucal, somente em casos de hipersensibilidade as plantas ou componentes do enxaguante.

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14 Plano de Trabalho do(a) Coordenador(a) da Pesquisa

ETAPAS DA PESQUISATRIMESTRES/2012

1º 2º 3º 4º

Escolha do tema x

Revisão de literatura x

Justificativa x

Formulação de problema x

Fundamental de objetivos x

Metodologia x

Elaboração do trabalhox

15 Plano de Trabalho para o(a) Bolsista

ETAPAS DA PESQUISATRIMESTRES/201___

1º 2º 3º 4º

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16 Recursos Necessários: Usos e Fontes (R$)ÍTENS DE

DISPÊNDIOSQuantidade/

descrição RECURSOS

UnPOUTRAS FONTES

TOTAL

Pessoal - GIP - ProBICPassagensDiárias/HospedagemMaterial de ConsumoSUB-TOTAL

TOTAL

17 Cronograma de desembolso (R$)

Mês/ano PassagensDiárias/

HospedagemMaterial de Consumo

TOTAL

TOTAL

18 Informações Adicionais

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19 Referências (Seguir as Normas da ABNT)CLAUDIA M.O. et. al. Farmacognosia: da Planta ao Medicamento. Rio Grande do Sul: UFRGS, 2003. 1102p.

PEREIRA, J. V. et. Al. Estudos com extrato da Punica granatum Linn (ROMÃ): Efeito antimicrobiano in vitro e avaliação clinica de um dentifrício sobre microrganismos do biofilme dental. Revista Odonto Ciencia – Fac. Odonto/PUCRS, v. 20, n.49, jul./set. 2005.

SANTOS, E. B. et. AL. Estudo etnobotânico de plantas medicinais para problemas bucais no município de João Pessoa, Brasil. Revista Brasileira de Farmacognosia. João Pessoa, v. 19, n. 321-324, jan./Mar. 2009.

TRINDADE, M.P., FONSECA, L., JUIZ, P.J.L. Atividade antimicrobiana da tintura da casca de romã (Punica granatum) sobre as cepas de Staphylococcus aureus e Streptococcus pyogenes: estudo in vitro. Revista Brasileira de Pesquisa em Saúde, 11(4): 49-54, 2009.

SOARES, D. G. S. et. al. Susceptibilidade in vitro de bactérias bucais a tintura fitoterápicas. Revista Odonto Ciencia – Fac. Odonto/PUCRS, v. 21, n.53, jul./set. 2006.

PAULO J. L. J; REINALDO J. C.; TÂNIA F. B. Uso de produtos naturais como coadjuvante no tratamento da doença periodontal . Rev. bras. farmacogn. vol.20 no.1 Curitiba Jan./Mar. 2010.

S.A. Omer, S.E.I. Adam and O.B. Mohammed, 2011. Antimicrobial Activity of Commiphora myrrha Against Some Bacteria and Candida albicans Isolated from Gazelles at King Khalid Wildlife Research Centre. Research Journal of Medicinal Plant, 5: 65-71.

FRANCISCO, K.S.F. Fitoterapia: uma opção para o tratamento odontológico. Revista Saúde. 4 (1). 2010

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20 Termo de Compromisso Declaro que aceito as responsabilidades pela condução técnico/ética/científica

da presente pesquisa.

a) Data: / /

b) Assinatura do(a) Coordenador(a) da pesquisa: ____________________________

21 Parecer do Projeto pelo (a) Diretor(a) do Cursoa) Considerações:

b) ( ) Favorável ( ) Não Favorável

c) Data do Parecer pelo(a) Diretor(a) de Curso: / /

d) Assinatura: ___________________________________

22 Parecer do Projeto pelo(a) Diretor(a) da Escola a) Considerações: __________________________________________________________________

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

b) ( ) Favorável ( ) Não Favorável

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c) Data do Parecer pelo(a) Diretor(a) da Escola: / /

d) Assinatura: ________________________________________

23 Parecer do Comitê Avaliadora) Considerações:

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

b) ( ) Favorável ( ) Não Favorável

c) Data: / /

d) Nome do (a) Presidente do ComPesq:_________________________________

e) Assinatura: ______________________________________________________

24 Parecer ComPesq

Favorável ( ) Não Favorável ( )

Data: / /

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