FORMULAO DE BETES MUITO FLUDOS

Manuel Vieira

Ncleo de Betes LNEC

mvieira@lnec.pt

Betes muito fluidos

Betes Autocompactveis

Prof. Okamura

Betes com capacidade de fluir no interior das cofragens,

preenchendo-as e envolvendo as armaduras s por ao do

seu peso prprio, sem bloqueio dos agregados, mantendo-se

homogneos em todo o seu volume.

Reologia do beto no estado fresco

> Betes Autocompactveis

Comportamento de suspensoo Fluido de Bingham (o, )

Sistema complexo multiescalaro Vrios componentes de diversas dimenses

Reologia do beto no estado fresco

> Reologia

Estudo da deformao e fluidez da matria

Reologia das suspenses

o Foras intervenientes

o Parmetros condicionantes

o Comportamento reolgico

Tudo fluiHeraclito de Efeso (535-475 a.C.)

Reologia do beto no estado fresco

> Propriedades Tenso de cedncia

Viscosidade

Tixotropia

Viscosidade plstica

Tens

o d

e ce

dnc

ia

Beto flui mais longe com a mesma velocidade

Mais aguado lquido, leve e fluido

Beto flui to longe mas mais devagar

Viscoso, pesado, spero

Reologia do beto no estado fresco

> Propriedades Tenso de cedncia

Viscosidade

Tixotropia

COMPOSIO BSICA

CIMENTOGUA

PASTA

ARGAMASSA

BETO

AGREGADOSFINOS

AGREGADOS GROSSOS

ADIES ADJUVANTES

Mtodos de estudo de composio>Mtodos tradicionais

Com base na experincia e regulamentao local

oMtodo americano [ACI 211.1-91]

oMtodo britnico [BRE 1988]

Curvas de referncia: Fuller, Faury, Bolomey,

>Mtodos recentes

Optimizao da argamassa

oOkamura, Ouchi, Billberg

Optimizao do volume de pasta

oKennedy, Bui, Petersson

Optimizao do esqueleto granular

ode Larrard

Parametrizao da reologia dos betes

Reologia das pastasem funo das caractersticas dos finos

Reologia das argamassasem funo da reologia das pastas,do teor de pasta edas caractersticas das areias

Reologia dos betes em funo da reologia das argamassas

Resultados em pastas

>Influncia das caractersticas dos finos (cimento e adies) na reologia

Espalhamento EscoamentoTenso de

cedncia, o

Viscosidade,

BET

< 10 m

mp

Estudo em argamassasParmetros avaliados

>Reologia das pastas

>Teor de pasta

>Caractersticas da areia

Granulometria, mxima dimenso, forma, e teor de vazios das areias

Parmetros Reologia

Resultados em argamassas

>Influncia da reologia das pastas no comportamento das argamassas

Argamassas

PastasEspalhamento Escoamento G H

Espalhamento

Escoamento

G

H

Resultados em argamassas

>Influncia do tipo de areia

Velocidade de escoamento

Resultados em argamassas

>Influncia conjunta do tipo de areia e do teor de pasta

Espalhamento em funo do teor de vazios

Resultados em betes

Resultados em betes

Espalhamento Escoamento

R2 = 0,79

550

600

650

700

750

800

200 250 300 350Espalhamento das argamassas, mm

Esp

alha

men

to d

os b

ete

s, m

m .

R2 = 0,81

2,0

2,5

3,0

3,5

4,0

4,5

5,0

5,5

2 4 6 8 10Espalhamento das argamassas, mm

Esp

alha

men

to d

os b

ete

s, m

m .

Concluses

>Contribuio para a compreenso dos fenmenos que regem o comportamento reolgico dos BAC

identificando e avaliando os principais parmetros

aferindo da influncia das diferentes escalas

Estabelecer relaes entre os parmetros dos componentes e a

reologia das misturas

Identificaram-se e avaliaram-se parmetros que permitem caracterizar a reologia das misturas no

estado fresco.

Concluses

>Estimar o comportamento do beto a partir das pastas ou das argamassas

Formulao de betes muito fluidos

O mtodo de estudo de composio s uma ferramenta!!!

Necessrio realizar amassaduras experimentais para acertar a composio final

CIMENTOGUA

PASTA

ARGAMASSA

BETO

AGREGADOSFINOS

AGREGADOS GROSSOS

ADIES ADJUVANTES