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APOSTILA FORMATO DE VÍDEO Cedido por Márcio Roberto / Headend Para a BIBLIONET

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ÍNDICE.............................................................................................................1 FORMATO DE VÍDEO....................................................................................3 1.1 - RGB ANALÓGICO...................................................................................3 1.2 - DIGITAL RGB VIDEO ............................................................................4 1.3 - NTSC 4.43 COMPOSITE VIDEO ...........................................................5 1.4 - NTSC EQUATION ...................................................................................5 1.5 - PAL COMPOSITE VIDEO:.....................................................................6 1.6 - RGB COMPONENT VIDEO ...................................................................7 1.7 - RGB EQUATION: ....................................................................................7 1.8 - RS170 COMPOSITE VIDEO: .................................................................8 1.9 - RS170A COMPOSITE VIDEO: ..............................................................9 PARAMETROS DE VIDEO...........................................................................10 2.1 - Active Vídeo Line ....................................................................................10 2.2 - Back Porch Timing .................................................................................10 2.3 - Breezeway Timing...................................................................................11 2.4 - Color Burst Level ....................................................................................11 2.5 - Composite Video Level............................................................................12 2.6 - Equalization Pulses.................................................................................12 2.7 - Front Porch Timing................................................................................13 2.8 - Horizontal Blanking Timing ..................................................................13 2.9 - Horizontal Sync Timing..........................................................................14 2.10 - Setup Level ............................................................................................14 2.11 - Subcarrier Cycles Per Line...................................................................15 2.12 - Subcarrier Cycles Per Burst .................................................................15 2.13 - Subcarrier Frequency...........................................................................16 2.14 - Total Video Lines ..................................................................................16 2.15 - Vertical Blanking ..................................................................................17 2.16 - Vertical Serrations ................................................................................17

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MEDIDAS DE VÍDEO ...................................................................................18 3.1 - Chroma Level ..........................................................................................18 3.2 - Luminance Level.....................................................................................19 3.3 - Horizontal Phase Delay ..........................................................................19 3.4 - Subcarrier Phase Delay ..........................................................................20 3.5 - Maximum Video Levels ..........................................................................20 3.6 - Video Bandwidth .....................................................................................21 3.7 - Linear Distortion.....................................................................................22 3.8 - Line Time Distortion...............................................................................23 3.9 - Non-linear Distortion..............................................................................24 3.10 - Differential Gain Error.........................................................................25 3.11 - Differential Phase Error.......................................................................25 SISTEMA DE ÁUDIO ....................................................................................26 4.1 - Definição de Decibel (dB).......................................................................26 4.2 - Decibel em relação a 1mW (dBm): ........................................................26 4.3 – dBr...........................................................................................................27 4.4 - dBm0........................................................................................................27 4.5 - O Som em Televisão: ..............................................................................27 4.6 - O sistema MTS - Multichannel Television Sound.................................28 4.7 - Geração / Transmissão de Estéreo MTS................................................29 4.8 - Recepção em Estéreo ..............................................................................32 4.9 - Processamento SAP ................................................................................34

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FORMATO DE VÍDEO

1.1 - RGB Analógico O RGB analógico é composto por quatro sinais: VERMELHO, VERDE, AZUL, um SYNC composto. O vídeo RGB deve ter um valor de pico de 0.697 volts DC, enquanto o sinal de sync composto é de 4 volts, normalmente negativo, dependendo do equipamento que gera os sinais. O RGB analógico pode ter um número infinito de níveis de voltagem e pode prover verdadeira reprodução de cor. Em computadores gráficos com sistema de 24 bits, cada canal tem 8 bits, possibilitando 28 combinações de cor (256) para R, G e B. Combinando essas possibilidades de cores em um sistema de 24 bits temos então: 256x256x256 = 16.8 milhões de cores.

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1.2 - Digital RGB Vídeo

Vídeo RGB digital é usado em computadores de baixo custo. IBM-PC como CGA (Color Graphics Adapter). O CGA usa 4 bits de memória para determinar cores para um total de 16 cores de possibilidades. Os três canais de RGB são ampliados de 8 possibilidades pelo quarto bit chamado de canal de INTENSIDADE (I). Ele muda o brilho global do monitor CGA de 50% a 100% saturação. Veja o exemplo a direita. Note como as mudanças no canal de Intensidade alteram o brilho. Os sinais de sincronismo Horizontal e Vertical também são enviados ao monitor de CGA também em níveis TTL.

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1.3 - NTSC 4.43 Composite vídeo

É, sob todos os pontos de vista, idêntico ao padrão vídeo RS-170A exceto pela freqüência de subcarrier que é 4.43 MHz e não 3.58 MHz como usado no padrão NTSC. O subcarrier de 4.43 MHz é a mesma freqüência do subcarrier usado no padrão vídeo PAL. A vantagem para usar um subcarrier de 4.43 MHz é que está localizado fora do limite de 4.2MHz que é a largura de banda de luminância dos sistemas NTSC. Isso elimina o crosstalk entre a freqüência 3.58 e o sinal de luminância.

1.4 - NTSC Equation Sensibilidade do Olho Humano:

menor sensibilidade maior sensibilidade menor sensibilidade A codificação de cores no sistema NTSC é de fato um esquema inteligente que faz uso de deficiências da visão humana. Como não vemos todas as cores igualmente, atribui-se a prioridade mais alta para cores nós vemos melhor e o mais baixo para cores nós vemos pior. A codificação de cor no NTSC diminui a largura de banda do vermelho e azul e mantém a do verde. O canal verde leva a maioria da informação de detalhe, e é usado no lugar de um sinal P&B quando é recebido por um aparelho P&B. PAL e SECAM usam esquemas de codificação semelhantes para fazer uso do intensivity de olho humano para vermelho e azul.

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O peso de cada cor na equação NTSC Y = 0,30R + 0,59G + 0,11B R-Y = 0,70R – 0,59G – 0,11B B-Y = 0,30R – 0,59G – 0,89B Como podemos ver nas equações, o verde recebe pesagem igual em todas as três equações e isto dá maior largura de banda, e assim, maior detalhe. Vermelho e Azul são ambos reduzidos em largura de banda e detalhe: VERMELHO = 1mHz VERDE = 4mHz AZUL = 1mHz 1.5 - PAL Composite vídeo: No sistema PAL (Phase Alternating Line) a fase do sinal de croma é invertido de 180 graus a cada linha. Este método tem a vantagem de cancelar erros de cor que são o resultado de diferenças de amplitude e distorção de fase durante codificação da cor. O sistema PAL também tem melhor resolução global que o NTSC com 625 linhas verticais e largura de banda de canal Vermelho e Azul melhorado. Devido a isso a freqüência de portadora é mais alta: 4.43 mHz. A portadora mais alta também produz menos crosstalk que no NTSC porque está acima da largura de banda de luminância típica. O PAL também elimina a necessidade de um controle de MATIZ em um TELEVISOR. CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA PAL:

FIELD RATE: FRAME RATE: TV LINES: HORIZ RATE: SUBCARRIER: BANDWIDTH: SETUP LEVEL: HORIZ BLANKING: VERT BLANKING: H SYNC WIDTH:

50 Hz 25 Hz 625 (2:1 INTERLACE) 16.625 MHz 4.433618 MHz 5 - 5.5 MHz 0 IRE 11.8 - 12.3 uS 25 - 37 LINES 4.5 - 4.9 uS

PAL-M No Brasil usamos uma variação do sistema PAL conhecida como PAL-M que tem todas as características de sincronismo de 525 linhas do sistema NTSC, mas com a cor codificada segundo o padrão PAL, com uma portadora de 3.58MHz. Embora semelhante, não é mesmo NTSC 4.43 porque a cor é codificado com um sistema diferente.

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1.6 - RGB Component vídeo

Todo vídeo composto é gerado a partir do padrão RGB. Por exemplo, as câmeras de televisão usam três sensores de imagem separados: um para luz VERMELHA, VERDE, e AZUL. Cada sensor tem o filtro de cor apropriado na frente que elimina todas as outras cores. Para distribuição (por radiodifusão, cabo, ou satélite) os três sinais de RGB são codificados em alguma forma de vídeo composto: NTSC, PAL, SECAN. Este sinal composto é enviado então ao destino e decodificado em um monitor ou receptor de televisão para ser enviado ao tubo de raios catódicos. O processo de codificação de uma cor a partir do RGB é aditiva e significa que os sinais de cor são somados para obter a cor desejada.

1.7 - RGB Equation:

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SOBREPOSIÇÃO DE 3 QUADRADOS: VERMELHO, VERDE, E AZUL

COM EQUAÇÕES ADITIVAS APLICADAS

A partir dos três quadros com as cores primárias, Vermelho, Verde e Azul com os níveis em 100%, podemos então obter as cores de secundarias completamente saturadas: CYAN, MAGENTA, e AMARELO. 1.8 - RS170 Composite vídeo:

RS-170 é o padrão de EIA para transmissão de vídeo em P&B (monocromático) nos Estados Unidos. Este foi o primeiro padrão vídeo desenvolvido para radiodifusões de TELEVISÃO em 1948. Diferente do padrão RS-170A, este sinal não tem componentes de cor. Consiste de dois componentes: luminância e SYNC. O padrão de cor RS-170A foi adotado depois como uma versão modificada de RS-170 com uma pequena alteração na freqüência de sincronismo e a adição da portadora 3.58MHz para codificar e levar a informação de CROMA.

Diferenças entre RS-170 e RS-170A:

RS-170: RS-170A:

HORIZONTAL 15.750,00 kHz 15.734,20 kHz

VERTICAL 60,00 Hz 59,94 Hz

Luminância: O brilho do quadro varia com o nível de tensão. SYNC: Leva o sincronismo horizontal e vertical e é somado ao sinal de luminância.

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1.9 - RS170A Composite vídeo:

RS-170A é o padrão EIA para transmissão de vídeo colorido nos E.U.A. Todas as partes do sinal são referenciados à portadora de 3.579545 MHz. RS-170A é constituído de três sinais: SYNC, LUMINÂNCIA, e CROMA. O sinal de BURST faz parte do sinal de CHROMA, e é utilizado para obter a informação de cor em equipamentos de televisão.

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PARAMETROS DE VIDEO 2.1 - Active Vídeo Line

Esquema do padrão COLOR-BARS com o pulso de sync mostrado ao lado. São 525 linhas de vídeo, incluindo as linhas de blanking e intervalo de sincronismo vertical. 2.2 - Back Porch Timing

O tempo entre a extremidade ascendente do sync horizontal e o começo de vídeo (ou o fim de balnking horizontal) é chamado Back Porch Timing. É tipicamente 4.8 uS de duração.

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2.3 - Breezeway Timing

O tempo entre a extremidade ascendente de sync horizontal e o começo do burst. Tipicamente, é 0.2 a 0.5 uS de duração.

2.4 - Color Burst Level

Visão ampliada de um waveform mostrando o pulso de sync horizontal e os limites máximo e mínimo do burst. O BURST de estar, a partir da linha de 0 IRE, entre -20 IRE para +20 IRE com uma amplitude total de 40 RE.

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2.5 - Composite vídeo Level

O sinal de vídeo composto deve ter 1 VPP em uma carga de 75 ohm. O nível máximo, 100 IRE, é o máximo nível de branco, enquanto o -40 IRE é o nível mais baixo do pulso de sync.

2.6 - Equalization Pulses

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2.7 - Front Porch Timing

O tempo entre o fim do vídeo e o começo do sync horizontal é chamado a FRONT PORCH. Tipicamente é de 1.4 uS com uma duração mínima de 1.27 uS. 2.8 - Horizontal Blanking Timing

Começa no início do apagamento horizontal e vai até até o início do vídeo na próxima linha. O valor típico é 10.7 uS podendo variar de no máximo +0.7 e no mínimo -0.2 uS.

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2.9 - Horizontal Sync Timing

A largura padrão dos pulsos de sync horizontal (medido à 50% da subida do pulso) é 4.7 uS com uma tolerância de 0.1 uS máximo. O desvio permitido, quando medido ao nível de 0 IRE é 4.45 a 5.08 uS.

2.10 - Setup Level O nível de setup (também chamado de nível de preto) é um pedestal de 7.5 IRE no qual o sinal (luminancia e croma) é somado. O pedestal é definido como a porção mais preta do quadro.

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2.11 - Subcarrier Cycles Per Line

2.12 - Subcarrier Cycles Per Burst

O número de ciclos de burst deve ser nove. Alguns sistemas podem usar até onze ciclos de burst. O primeiro ciclo começa com um nível > 10 IRE e termina em zero.

O tamanho exato é de 227,5 ciclos da frequência de burst de sync a sync

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2.13 - Subcarrier Frequency

O burt é usado para sincronizar o sinal de cor. Consiste em ondas de seno à freqüência de 3.579545 megahertz com uma tolerância de vento de +/-10 hertz. É usado para criar o sync horizontal e vertical dividindo-se a freqüência para obter o 15.734,3 kHz do sync horizontal e 59,94 Hz para o sync verical.

2.14 - Total Video Lines

O quadro vídeo é composto de 525 linhas horizontais. A varredura é feita de cima para baixo usando entrelaçamento. São traçadas as linhas ímpares e depois as pares, a cada 1/60 segundos. Cada CAMPO tem 252.5 linhas.

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2.15 - Vertical Blanking

Este diagrama mostra o apagamento vertical As linhas 8-16 foram removidas para ajustar o diagrama na tela. O apagamento vertical começa na linha 522 e vai até o começo da linha 17. 2.16 - Vertical Serrations

Há um total de seis pulsos contido no intervalo vertical. Cada pulso tem uma tolerância de 3.81 a 5.08uS.

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MEDIDAS DE VÍDEO 3.1 - Chroma Level Existem duas formas de medir níveis de chroma: 1. com um monitor de waveform 2. com um vectorscope O método preferido é usar um vectorscope, projetado para medir somente o croma, retirado do sinal de vídeo composto. A figura mostra o sinal de color-bars em um vectorscope. Os pontos verdes representam a amplitude de cada barra de cor, conforme marcado na tela. Se os pontos são mais próximos ao centro, a amplitude do sinal é menor. se os pontos estão além das marcas e se

aproximam do extremo da tela, então a amplitude do sina de croma é muito alto. Se os pontos são à esquerda ou direita do centro das marcas, o sinal de cor está desbalanceado. NOTA: O Color-bars é modulado a 75% da saturação. Verifica-se que o BURST está a 75% da marca de eixo central.

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3.2 - Luminance Level

No "Waveform monitor", monitora-se a luminância com " filtro IRE " ligado. Esse filtro remove a cor e o burst do sinal vídeo, e lhe permite ver somente o sincronismo e luminância, permitindo uma medida mais precisa. O sinal não deve exceder a 100 IRE. Antes de medir, devemos posicionar o topo do sinal de sincronismo na marca de 0 IRE.

3.3 - Horizontal Phase Delay

Este diagrama mostra dois sinais vídeos em um monitor de waveform expandidos para mostrar o detalhe do sync horizontal e o burst. Ambos os sinais de vídeo são sincronizados (genlocked) entre si, mas eles estão fora de H-fase. Usando as marcas existentes na linha de 0 IRE, e sabendo que a divisão horizontal é fixado em 1uS por divisão, nós podemos medir a diferença de fase horizontal pelas linhas vermelhas imaginárias que cruzam os dois sinais na descida dos pulsos do sincronismo. Neste exemplo, os dois sinais têm uma diferença de H-fase de: 3.5 uS.

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3.4 - Subcarrier Phase Delay

Este diagrama mostra a exibição de um VECTORSCOPE que é usada para mostrar a diferença de fase e amplitude do croma do sinal de vídeo. Neste exemplo, há dois sinais vídeo presentes. Vídeo #1 é o sinal de REFERÊNCIA colocado no eixo zero, enquanto o segundo sinal é o sinal a ser medido. Ambos possuem apenas Black-Burst. Medindo a diferença angular entre os dois, você pode determinar a diferença de fase entre os dois sinais. Neste exemplo, há uma diferença de fase de 45 graus entre os dois burst e a amplitude é a mesma. 3.5 - Maximum Video Levels Os limites do vídeo no waveform são 100 IRE para o máximo nível branco, e -40 IRE onde o limite inferior do sync deve estar. Os monitores de Waveform têm um filtro IRE que separar o sinal de croma do vídeo. Essa característica é utilizada para medir o nível máximo de luminância ou porção de BRANCO do vídeo.

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Note que nenhuma parte do sinal deve exceder 100 IRE. 1VPP de nível em uma carga de 75ohm tem como limites-40 IRE e 100 IRE. 3.6 - Video Bandwidth

O MULTIBURST é usado para medir a largura de faixa de um circuito de vídeo (resposta de freqüência) de equipamento de vídeo. A idéia é passar o sinal multiburst pelo equipamento vídeo e verificar aonde a freqüência começa a diminuir. O multiburst consiste de 6 freqüências de 0.5 a 4.2 MHz.

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A figura da esquerda apresenta a forma de onda do sinal multiburst de um gerador padrão. No exemplo a direita, a resposta de freqüência diminui aproximadamente 5-10% às 2MHz e diminui mais que 30% a 4.2 MHz. 3.7 - Linear Distortion São quatro os tipos de Distorção Linear: short time, line time, field time e long time: "Short-Time Distortion"

"Short-Time Distortion" acontecem em períodos de tempo menores que o sync horizontal (63.5uS) e geralmente afetam a definição do quadro. Eles indicam problemas com a resposta em altas freqüências.

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3.8 - Line Time Distortion

"Line Time Distortion" têm um período de tempo menor que o sync horizontal (63.5uS) e normalmente indica um problema com o DC ou AC do amplificador de vídeo do dispositivo em teste. Field Time Distortion

"Field Time Distortion" têm um período de tempo perto da taxa de sync vertical (60Hz) e indica problemas de baixa resposta em freqüência do equipamento de vídeo em teste.

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Long Time Distortion

"Long Time Distortion" são de baixa freqüência (menor que 60Hz) e causam mudanças abruptas ou variações lentas no brilho do quadro inteiro. Hum de 60Hz é uma "Long Time Distortion". 3.9 - Non-linear Distortion "Non-linear Distortion" é dividido em três tipos básicos: Luminance Distortion, Differential Gain Errors, e Differential Phase Errors. Luminance Distortion

Distorções de luminancia acontecem quando o ganho ou resposta de um circuito mudam com a amplitude do sinal.

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3.10 - Differential Gain Error

Erros de Ganho de diferencial se manifestam como a inabilidade do dispositivo em teste de ampliar ou reproduzir a croma. Isto pode aparecer como baixa saturação de cor em elementos de quadro nos que estão próximo 100IRE. 3.11 - Differential Phase Error

Erro de Fase de diferencial causa a mudança de fase do sinal de croma com a mudança de amplitude do sinal de luminância. Isto pode aparecer como uma troca de matiz de cor entre cores idênticas que têm diferentes níveis de luminância.

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SISTEMA DE ÁUDIO 4.1 - Definição de Decibel (dB) Esta unidade, abreviada por dB, é empregada para se indicar uma relação entre potências, consistindo portanto em uma medida relativa. a definição do dB é feita da seguinte forma: Dadas duas potências P1 e P2 em valores absolutos, e na mesma unidade (as duas em mW, ou as duas em pW, por exemplo) a relação entre P1 e P2 expressa em dB vem a ser:

Por exemplo: Ou seja, a potência P1 é superior a P2 em 10dB. 4.2 - Decibel em relação a 1mW (dBm): A grandeza dBm é a expressão de uma potência, sobre uma carga de 600 ohm, em relação à potência padrão de 1mW. A relação a seguir expressa esse padrão.

Assim o nível dBm é uma potência de 1mW sobre uma carga de 600 ohm, ou ainda:

O correspondente a 774mV sobre uma carga de 600ohm. A aplicação do 0dBm a sistemas onde a potência é da ordem de miliwatts facilita os cálculos, na medida em que as relações de multiplicação transformam-se em somas de dB e as divisões em subtrações de dB. Quando desejamos adotar uma determinada potência como padrão em um sistema, podemos utilizar a escala relativa em dB, ou seja, o dBr. Essa escala permite definir.

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4.3 – dBr.

A unidade denominada dB relativo é utilizada para indicar a atenuação ou o ganho em um ponto qualquer de um sistema, em relação a um ponto de referência. O nível no ponto de referência é definido como 0dBr, e todos os outros pontos tem seus níveis indicados como níveis relativos a essa referência. Os níveis relativos não se relacionam com a potência ou amplitude real nos vários pontos, pois os valores relativos se aplicam mesmo na ausência de sinal. O ponto de nível relativo zero pode, em princípio, ser arbitrariamente definido como um ponto qualquer no sistema, ou mesmo fora dele. O que importa é a diferença entre os níveis relativos dos pontos do sistema, o que permite que quando conhecido o nível de um sinal num certo ponto, se conheça o nível deste, num outro ponto qualquer. 4.4 - dBm0 A unidade dBm0 é a potência absoluta em dBm, medida no ponto de nível relativo zero. Esta unidade é normalmente usada para indicar a potência de sinais de níveis fixos tais como sinais de teste, tons de sinalização, pilotos, etc. No sistema anterior, A é um ponto de nível relativo zero. Acrescenta-se "0" para significar que o nível de -20dBm corresponde ao valor medido no ponto de nível relativo de zero do sistema. 4.5 - O Som em Televisão: No detector de vídeo ocorre batimento entre a portadora de FI de vídeo (FIIV = 45,75MHz) e a portadora de FI de som (FIIS = 41,25 MHz), gerando uma interportadora de 4,5 MHz, modulada em FM pela informação de áudio da estação. A figura abaixo mostra o diagrama em blocos do sistema de som de um TV. A interportadora de som em 4,5 MHz pode ser tomada diretamente no detector de vídeo, ou

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após alguma amplificação por estágios de vídeos ou luminância. Esse sinal de 4,5MHz, depois de amplificação e limitado, vai para um discriminador de FM, que recupera a informação de áudio da estação. Finalmente, um amplificador de áudio excita o alto-falante.

4.6 - O sistema MTS - Multichannel Television Sound. Os modernos televisores são exemplos da evolução tecnológica eletrônica. Dos antigos aparelhos pouca restou. Hoje, circuitos integrados LSI, fontes de alimentação chaveadas, circuitos de deflexão simplificados, novos cinescópios e outros aperfeiçoamentos, tornam os atuais televisores mais confiáveis, com baixo consumo de energia e com qualidade de imagem nitidamente superior. Com o objetivo de compatibilizar a fidelidade de áudio à de vídeo, foi criado o sistema MTS - Multichannel Television Sound. O sistema MTS possui um canal principal com som estéreo de alta - fidelidade e, também um outro canal de áudio, mono, denominado SAP - Second Audio Program. Este recurso é de grande utilidade, pois é possível a transmissão de eventos com som dublado no canal principal e som original no canal SAP, também conhecido como Segunda língua (por exemplo, a transmissão de entrega do Oscar, ou outro programa internacional). Os princípios teóricos do MTS são os mesmos já utilizados, há muito tempo, na radiodifusão em FM estéreo Multiplex. A emissora efetua a transmissão simultânea de dois canais de áudio ( E e D ), para posterior separação pelo receptor. Os termos "Multiplexagem" e "MPX" referem-se aos processos de modulação / transmissão de duas ou mais informações simultaneamente, através de uma mesma via. São usadas duas portadoras na transmissão em FM MPX: a portadora principal da emissora em RF e uma sub-portadora de baixa freqüência. Áudio em (E+D) e (E-D): Um detalhe teve que ser observado antes da implantação do MTS: o novo sistema deveria ser compatível com os televisores monoaurais, a exemplo da radiodifusão em FM, onde os transmissores estéreo são compatíveis com receptores mono e transmissores mono com receptores estéreo.

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No caso de uma transmissão em estéreo, o problema é resolvido através da combinação do áudio esquerdo e direito em uma matriz que produzirá dois sinais diferentes na saída: esquerdo mais direito (E+D) e esquerdo menos direito (E-D). O áudio (E+D) é conhecido como Sinal Monofônico e é compatível com os receptores convencionais (monofônicos). Já o áudio (E-D) é chamado de Sinal Estéreo, pois combinado ao sinal mono (no receptor) torna possível a separação dos sinais de áudio esquerdo e direito, produzindo o efeito estéreo. A matriz referida está ilustrada na figura abaixo: Matriz E + D / E – D

O sinal do canal esquerdo é somado ao do canal direito (somador E + D), obtendo-se o sinal monofônico. Ao mesmo tempo, o áudio direito ( D ) é aplicado a um inversor de fase (onde é transformado em -D), para em seguida ser somado ao áudio esquerdo (somador E-D). na saída deste somador tem-se o sinal estéreo. A faixa de freqüência de ambos os sinais (E+D e E-D) está compreendida entre 50Hz e 15Hz. 4.7 - Geração / Transmissão de Estéreo MTS

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Temos na figura acima o diagrama em blocos simplificados de um gerador estéreo genérico, padrão MTS. Veremos os principais sinais e seus respectivos processamentos: 1 - A via principal consiste do áudio (E+D) (50Hz ~ 15Khz) que recebe uma pré-ênfase de 75 µ s. conforme já mencionado, (E+D) é sinal um Mono, ou seja, é ele quem garante a compatibilidade do MTS com os televisores convencionais. 2 - O sinal estéreo (E-D) é aplicado a um compressor dbx. Este dispositivo tem a função de comprimir em nível o sinal (E-D) durante a transmissão. Posteriormente, o receptor efetuará a expansão do sinal (E-D). Todo esse processo é necessário para uma eficiente redução de ruído de (E-D). Uma vez comprimido, o áudio será modulado em AM DSB SC. As siglas identificam um processo de modulação em amplitude (AM) com dupla banda lateral (DSB) e portadora suprimida (SC). A freqüência da sub-portadora é de 31.468KHz, ou seja, exatamente 2 FH (duas vezes a mesma freqüência horizontal). 3 - O sinal piloto possui freqüência de 15.734KHz, suas funções são: - Habilitar o oscilador que regenerará a sub-portadora de (E-D), possibilitando assim, a demodulação deste sinal. - Informar ao usuário a presença do sinal estéreo através de algum tipo de indicação (normalmente led). A figura abaixo mostra o processamento do sinal SAP.

A exemplo do sinal (E-D), o SAP é aplicado a um compressor dbx, sendo em seguida modulado em FM, com sub-portadora de 78.670KHz (5 FH). A resposta de freqüência do sinal SAP está compreendida entre 50Hz e 10KHz. Na saída do somador principal será encontrado o sinal de áudio composto (S.A.C.), formado pela união de (E-D), (E+D), piloto e SAP.

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Na figura acima temos representado o espectro de freqüências do sinal de áudio composto. Todas estas informações são agora moduladas em FM 4,5MHz como nas emissoras de TV convencionais. O sinal (E+D) provoca um desvio de 25KHz, (E-D) 50KHz, piloto 5KHz e SAP 15KHz. O sistema MTS prevê ainda a existência de um canal de áudio profissional, cuja freqüência de sub-portadora é de 102.271 KHz (6,5 FH). Na figura abaixo estão mostradas as etapas finais de transmissão do sinal de áudio composto (S.A.C). Após a modulação em FM 4,5MHz, o áudio será somado ao sinal de vídeo composto (S.V.C). A partir daí, ambos (S.A.C. e S.V.C.) serão modulados em AM VSB (na freqüência pertencentes à emissora de origem), amplificados e, finalmente transmitidos. Na figura anterior temos representado o espectro de freqüências do sinal de áudio composto. Todas estas informações são agora moduladas em FM 4,5MHz como nas emissoras de TV convencionais. O sinal (E+D) provoca um desvio de 25KHz, (E-D) 50KHz, piloto 5KHz e SAP 15KHz. O sistema MTS prevê ainda a existência de um canal de áudio profissional, cuja freqüência de sub-portadora é de 102.271KHz (6,5 FH).

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Na figura anterior estão mostradas as etapas finais de transmissão do sinal de áudio composto (S.A.C.). Após a modulação em FM 4,5MHz, o áudio será somado ao sinal de vídeo composto (S.V.C.). A partir daí, ambos (S.A.C. e S.V.C.) serão modulados em AM VSB (na freqüência pertencente à emissora de origem), amplificadores e, finalmente transmitidos. 4.8 - Recepção em Estéreo

Pode-se observar na figura acima um detalhe do processamento do áudio principal. O sinal de áudio composto é aplicado a um "trap" de 5 FH que elimina o sinal SAP. As informações restantes (E+D), (E-D) e piloto são enviadas ao demodulador estéreo. Ver a figura a seguir.

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O diagrama em blocos apresentado ilustra um demodulador estéreo simplificado. Se o sinal que parte da emissora de TV for estéreo, o piloto de 1 FH estará presente e será detectado (detetor de piloto), fechando a chave eletrônica posicionada entre o demodulador (E-D) e o oscilador 2 FH. O sinal gerado pelo oscilador chegará ao demodulador (E-D), permitindo a demodulação deste sinal, uma vez que a portadora foi suprimida durante a transmissão. É gerado no detentor de piloto o comando do indicador estéreo. Deênfase e Expansão Em processo inverso ao que foi executado pela emissora durante a transmissão, onde (E+D) foi enfatizado (curva de 75µ s) e (E-D) comprimido (compressor dbx), os circuitos especiais presentes no receptor MTS promovem deênfase de (E+D) e a expansão de (E-D), fazendo estes sinais retornarem à forma original.

A etapa seguinte consiste na separação dos canis esquerdo e direito a partir de (E+D) e (E-D). Para tanto, utiliza-se uma matriz, conforme vemos na figura acima. (E+D) e (E-D) são aplicados a um somador, onde ocorrerá o cancelamento de (+D) com (-D). Na saída teremos o sinal esquerdo. (E-D) é invertido em fase, tornando-se (-E+D). Ao somar-se

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(-E+D) com demodulação e separação E / D, restando apenas amplificar os sinais e enviá-los aos sistemas de alto-falantes. 4.9 - Processamento SAP

O sinal de áudio composto é enviado ao canal SAP, onde um filtro BPF separa o SAP das demais informações. A próxima etapa é a demodulação, pois o SAP está modulado em FM na freqüência de 78.670KHz. a seguir, o sinal é enviado ao expansor dbx, sendo que após a expansão, o áudio SAP estará pronto para ser amplificado e reproduzido pelos alto-falantes. Seleção de programas / Amplificador de Áudio

Os sinais de áudio provenientes do canal principal (estéreo / mono) e canal secundário (SAP), são aplicados a um circuito de seleção para posteriormente, serem processados (pré-amplificador) amplificados (amplificador de potência) e, finalmente, enviado ao sistema de alto-falantes. Decodificador Estéreo / SAP O bloco ESTÉREO LPF (Filtro passa baixas estéreo) está dimensionado para permitir a passagem dos sinais (E+D), (E-D) e piloto, compreendidos entre 0 e cerca de 3 FH, sendo que estes sinais compõe o Canal Principal do sistema MTS. No bloco SAP BPF (Filtro passa banda SAP) é separada a banda de 5 FH, onde está o sinal SAP modulado em FM. A partir daí, dois processos ocorrem simultaneamente, sendo um para o canal principal e o outro para o canal SAP.