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ENSAIOS HISTóRICOS Formato das folhas de papel I Fatores de dispersão Leopold RMéç o contorno de uma folha de papel tanto o desenhista o gravador como o escritor en niratn uma figura geomé quadrangular cujo perímetro limita área que deverá receber e conservar na expressão gráfica de características iaginativamente artísticas ou registrar modo estável um pensamento abs ito de fornia escrita mediante símbolos mbém gráficos e não menos artísticos 0 perímetro quadrangular do con mo da folha apresenta duas dimen es o comprimento C e a largura 0 seu tamanho é quantificado Ia área C x L e seu formato terminado pela relação entre as ias dimensões C L 0 tamanho e formato de uma folha papel eram indicados pela designação i marca d água ou filigrana que habi talmente identificava também o moi ho papeleiro onde a folha foi formada ntecedentes A grande variedade de formatos e tmanhos é unia característica que en a pelos olhos ao examinar os livros documentos antigos guardados nos ruseus arquivos e bibliotecas É re Imente surpreendente o grande lero de formatos diversos que apre enta este conjunto de elementos que mto valorizam os acervos das enti lades incumbidas da sua proteção ma Menção e eventual restauração No ntanto se a diversidade de tamanhos formatos transmite unia imagem sub etiva sobre a riqueza e a variedade los temas contidos no conjunto de locumentós mantidos sob custódia ela epresenta sérios problemas relativos à distribuição racional dos documentos entre os diferentes espaços de prateleira disponíveis para sua guarda visto que a escolha do lugar mais adequado im plica freqüentemente encontrar uma solução de compromisso entre as di mensões do espaço disponível altura e profundidade das prateleiras as con dições do ambiente local intensidade da iluminação controle da umidade relativa e as condições predominantes de manuseio responsável e cuidadoso nível de educação supervisão elou vi gilância Fatores dispersivos Os diferentes formatos que apare cem ao longo da história do papel são o resultado de situações diversas deteniú nadas pela própria produção manual das folhas de papel e pelo desejo de atender conveniências funcionais nos diferentes usos de diferentes tipos de produtos assim como exigencias até arbitrárias formuladas pelos compradores A grande variedade nos tamanhos e formatos observada nas folhas de papel ao longo da história da indús tria papeleira deixa evidente que hou ve inúmeras e diferentes maneiras de fazer papel manualmente cada uma delas contribuindo ao aumento da dis persão nas dimensões das folhas pro duzidas Entre as cati Ls principais dessa dispersão podemos apontar ás seguintes a diversidade de origens geográficas os diferentes critérios na escolha dos ta manhos e formatos as que têm por base Dimensão Comprim mm C MENEIMINHEI MEEEEMEEEME MEEEEEEEEEE ffiw M wMEEEEEE me EMEMEMEM Papel Agosto 1997 21

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ENSAIOS HISTóRICOS

Formato das folhas de papel IFatores de dispersão

Leopold RMéç

o contorno de uma folha de

papel tanto o desenhista ogravador como o escritor en

niratn uma figura geomécá quadrangular cujo perímetro limitaárea que deverá receber e conservarna expressão gráfica de característicasiaginativamente artísticas ou registrarmodo estável um pensamento abs

ito de fornia escrita mediante símbolos

mbém gráficos e não menos artísticos0 perímetro quadrangular do conmo da folha apresenta duas dimenes o comprimento C e a largura

0 seu tamanho é quantificadoIa área C x L e seu formato

terminado pela relação entre asias dimensões CL0 tamanho e formato de uma folha

papel eram indicados pela designaçãoi marcadágua ou filigrana que habitalmente identificava também o moi

ho papeleiro onde a folha foi formada

ntecedentes

A grande variedade de formatos etmanhos é unia característica que ena pelos olhos ao examinar os livrosdocumentos antigos guardados nosruseus arquivos e bibliotecas É reImente surpreendente o grande núlero de formatos diversos que apreenta este conjunto de elementos quemto valorizam os acervos das enti

lades incumbidas da sua proteção maMenção e eventual restauração Nontanto se a diversidade de tamanhos

formatos transmite unia imagem subetiva sobre a riqueza e a variedadelos temas contidos no conjunto delocumentós mantidos sob custódia ela

epresenta sérios problemas relativos à

distribuição racional dos documentosentre os diferentes espaços de prateleiradisponíveis para sua guarda visto quea escolha do lugar mais adequado implica freqüentemente encontrar umasolução de compromisso entre as dimensões do espaço disponível alturae profundidade das prateleiras as condições do ambiente local intensidadeda iluminação controle da umidaderelativa e as condições predominantesde manuseio responsável e cuidadosonível de educação supervisão elou vigilância

Fatores dispersivosOs diferentes formatos que apare

cem ao longo da história do papel são oresultado de situações diversas deteniú

nadas pela própria produção manual dasfolhas de papel e pelo desejo de atenderconveniências funcionais nos diferentes

usos de diferentes tipos de produtosassim como exigencias até arbitráriasformuladas pelos compradores

A grande variedade nos tamanhose formatos observada nas folhas de

papel ao longo da história da indústria papeleira deixa evidente que houve inúmeras e diferentes maneiras de

fazer papel manualmente cada umadelas contribuindo ao aumento da dis

persão nas dimensões das folhas produzidas Entre as catiLsprincipais dessadispersão podemos apontar ás seguintesa diversidade de origens geográficas osdiferentes critérios na escolha dos ta

manhos e formatos as que têm por base

Dimensão Comprim mm C

MENEIMINHEIMEEEEMEEEMEMEEEEEEEEEEffiwMwMEEEEEEme EMEMEMEM

PapelAgosto 1997 21

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Dimensão Largura mm L

MMENIMINEMEMEMEMEEEEEEMEEEEMEEMMMMEEEEEEEEEEffiEEEEEMMEMMMEEEENEEEEMEE wMMEEEEM19 IMffie

considerações ergométrïcas as motivadas por fundamentos técnicos e finalmente as recomendadas por conveniêncim econômicas

Dispersão por áreas geográficasTudo indica que as técnicas pape

leiras desenvolvidas primitivamentenum ponto central da Asia numa subseqüente difusão radial dessas manufaturas visando chegar à periferiado continente seguiram diversas rotas a de um nordeste adentrandose

pela Coréia e Japão em direção sudeste pelos sendeiros da Indochina eilhas da Indonésia a caminho da Fo

linésia pelo sul cruzando elou contornando a cordilheira do Himalaiaao encontro das áreas centrosulinas da

Ásia e finalmente as que seguindo opôrdosol e pelas trilhas das grandescaravanas do deserto de Cobi levaram

as manufaturas de papel até Samarkanda onde o know how das tecnologiaspapeleiras passou para as mãos dos árabes assim permitindo sua expansão pelacosta norte da África até que cruzandoo Mediterrâneo se assentaram no mun

do europeu medieval Esta expansãoglobal foi se perfilando ao longode uns nove séculos e seu amadure

cimento entre os povos europeus demandou mais 500 anos

Em diversas localidades ao longo dos

roteiros da expansão papeleira as técnicas inicialmente introduzidas conser

varam até os nossos dias e sem modifi

cações significativas suas característicasmais primitivas exemplificando inclusive antigas etapas evoluúvas nas quaisa polpa celulósica pronta era depositada sobre uma das faces de um tecido

de dimensões e trama adequadas parareter as fibras sobre o pano durante umdesaguamento preliminar e permitir umasubseqüente secagem ao sol das falhasassim formadas Obviamente este tipode peneira comportava urna grandeliberdade na escolha dos tamanhos das

folhas com uma independência maiorque a permitida pelas rígidas fôrmaspapeleiras mais evoluídas

Islão deve causar surpresa portanto o aumento da amplitude dos valores obtidos no cômputo da dispersãode tamanhos e formatos quando nelesão incluídas dimensões de folhas procedentes de áreas geograficamentedistantes D mesmo pode ser observado quando os tamanhos e formatos representam ianufaturas muito distanciadas entre seus respectivos posicionasmentos sobre a linha da evoluçãogeral das tecnologias papeleiras

Estética das fôrmasEntre as causas ou motivos estéti

cos relativos à escolha dos tamanhos

e formatos das folhas pode ser regtrada uma preocupação muito antipara conseguir proporções harmôrcas entre os lados dos retângulos rsualizados nas folhas Esta preocupção incluiu certamente as moldurpara as folhas de papel levandoevitar um perímetro quadrado isentido geométrico de quatro ladiguais e propiciou uma definição sbre a proporção ideal entre os dclados desiguais interesse pela hamania das fôrmas geométricas é unherança deixada pelos pensadores grgos os eômetras dos tempos de Eiclides envolvidos na procura da regáurea urna constante que recebeunome da letra gregapphi

Fatores lïmitantes ergometricosA movimentação manual dos mo

des papeleiros comporta vários ftores limitantes de caráter ergomstrico nas suas dimensões É sabid

que o molde serve para pescar urrfatia da suspensão de fibras pasicelulósica A retirada do volume dpasta celulósica é conseguida mergilhando o molde na pasta pronta qué mantida em movimento para corseroar sua uniformidade e dela re

tirando uma quantidade chie vero determinada pela capacidade volumtrica do molde isto é pelas dimensões internas da área da peneira encaixada na moldura e pela altura àsobremolde que fixa a espessura dcamada retirada 0 operário formadoprecisa prender fortemente o conjuntamoldesobremolde com ambas as mão

e pelos dois lados curtos da fôrma papeleira para poder movimentála visandxa retirada da fatia de pasta celulósica

0 peso da fôrma cheia a ser retirada aconselha estabelecer um li

mite para a capacidade volumétricdos moldes e portanto para as dimensões que a determinam isto écomprimento C x largura f x alturada fatia de pasta retirada

Aspectos econômicos cios tamanhose formatos

A dispersão das medidas das folhade papel se apresenta com uma grande amplitude na sua abrangência pois

22 0 PapelAgosto 1997

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ísa incluir desde os diminutos

rtões de visita 95 mm x 55 mm

os grandes formatos e gramaturasstinados a receber gravuras deseos e mapas portulanos de grandesmensões 1900 mm x 1230 mmVisando facilitar uma análise dos

ores que influíram na dispersão dosnantios estes foram classificados em

s grupos grandes quando o formada folha demandava um molde ro

isto e de grandes dimensões cujoso dificultava a sua movimentação

ponto de exigir uma complemenão para o esforço do operário mediite algum dispositivo de ajuda mecâca médios quando as dimensões doolde adequadas ao formato das folhasserem nele formadas permitia suaovimentação individual pelos operás papeleiros sem ajuda de dispositís mecânicos especiais finalmentepequenos formatos para atender à

manda de certos tamanhos menores

ajas dimensões podiam ser conseguiis nuxhante urna conveniente partição

tamanhos maiores pelo seu ladoiais comprido

xmolos grandesAs folhas de grandes formatos e

an manufaturados usando moldes

ijas dimensões foram projetadasm esta finalidade Os fabricantes de

apel precisavam dispor de fôrmas esxiais para o feitio dos seus tamanhosiaiores assim como de tinas ou recipiates para preparar a suspensão de fibrasm dimensões adequadas aos moviientos que se tomavam necessários paratirar a polpa mediante fôrmas obviaiente maiores que as normalmente usaas Na seqüência normal do processosadia eram também necessários feltros

e um tamanho conveniente para nelesder deitar folhas maiores o que delandava um desanto mediantesonsas de manchão capazes de desenolver pre bem mais elevadas dolue as usadas para formatos comuns

A manufatura de grandes formatosambém demandava mobilizar turmas

naiores de operários Para movimenar os moldes alimentados por uma tila de pasta em vez dos três ou quatroperãrios normalmente necessários

Tabela 1

Dobras

sucessivas

Número de

folhas

Páginas

resultantes

Denominação

do formato

o 1 2 inpiano folio

inquarto1 2 4

2 4 8 inoitavo

3 8 16 décimo sexto

Tabela 2

Resultado ComprimentoC

mm

LarguraL

mm

Formato

CILÁreaC1

M2

Média 6946 4177 188 0353

Mediana 508 347 140 0174

Moda 500 250 120139 00010199

0 444 2049 150 0398

011 064 049 080 113

n 97 97 97 97

precisava ser montada urna equipe de11 com o seguinte perfil dois formadores dois aparadores dois levadorese cinco auxiliares para acionar os dispositivos mecânicos pequenos guindastes que permitiam retirar um moldecarregado de pasta e mantendo cuidadosamente o molde cheio na sua posição horizontal eleváloapós têlo retirado até ser colocado numa posiçãoinclinada apoiado num suporte verticalencaixado na tampa da tina assim odeixando por um breve descanso durante o qual ocorria um desaguamentopreliminar da camada de fibras recémformadas As necessidades de equipamentos mais robustos demandaramespaços operacionais de dimensõesmais amplas e nesta situação os custos operacionais dos papéis de grandeformato justificaram acréscimos deaproximadamente 109 sobre os preços normalmente cobrados para osformatos médios e pequenos Nestascondições a produção eficiente e rendosa de grandes formatos de papelficou limitada a uns poucos moinhosaqueles que souberam desenvolver econservar uni nicho mercadológicopara seus grandes tamanhos

Formatos médios

Pela classificação adotada os for

matos médios são aqueles obtidos mediante fôrmas papeleiras cuja movimentação pode ser feita manualmentepelo formador sem precisar de ajudade dispositivos mecânicos para complementar o esforço do operário

As fôrmas papeleiras deste grupo ficam corri suas dimensões limitadas porcondicionantes ergornétricas A do ladomenor Oargura L é determinada peladistância a ser mantida entre o centro de

gravidade da fôrma e o corpo do operário ou seja é a que separa o abdome dooperário da linha imaginária que divideo molde em duas metades de pesos iguais ao unir os pontos dos lados curtaspor onde o operário prende o conjunto11moldesobremolde visando a sua

movimentação equilibradaBasicamente a movimentação da fôr

ma é semelhante à descrita mais acima

para os moldes destinados a prepararfolhas de grandes formatos Neste grupoporém é necessário um cuidado especialpara manter a fórina na sua posiçãohoriLorital ao ser ela retirada cheia da

suspensão de fibras da evitando

tanto quanto possível perder parte dasfibras colhidas por causa de vertedouros laterais provocados por inclinaçõesinvoluntárias

0 operário precisa manter os braços abertos num ângulo que é deter

PapelAgosto 1997 23

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Dimensão Formato CL

mirrado peba distância que separa suasmãos ao prender o molde pelos seusdois lados curtos A dimensão máxi

ma dos lados compridos C ë fixadapela ângulo da abertura dos braçosdo operador a partir da qual a movimentação do molde preso pelas duasmãos passa a ser difícil e excessivamente cansativa Em outras palavraso seu comprimento deverá minimizara abertura dos braços para com facilidade poder movimentar ã vontade afórma papeleira presa com as duasmãos pelos seus dois lados curtos

Cabe lembrar que mesmo quandopreparadas usando um único molde asfolhas apresentam variações nos seustamanhos pois ê sabido que são diversos os fatores que induzem as folhas depapel a encolheremse ao longo da seqüência de operações que configuramseu processamento secagem prensadocolagens alisamento superficial calandrado entre outros

Fdrm pegtierrasOsformatas menores que nãojustifi

cavam sua produção mediante moldesou fôrmas papeleiras de tamanho apropriado suas nanufaturas eram facilmente obtidos mediante dobras apropriadasde folhas de papel em tamanhos maiores Portanto era suficiente dobrar pela

metade urna folha de papel inteira comas dimensõesoriginais na saída da fôrmaapéó secagem ao ar parai atingir sucessivos tamanhos padrernirados sob a denominação de infólio inquarto inoilavo e assim por diante

Cadernos e livros

A folha impressa depois de dobra

da no acabamento de um caderno cc

têm usualmente 8 16 ou 32 páigindependendo dos formatos da frhdo livro As denominações das follque constam do quadro 1 foram usapara os formatos dos cadernos comquais um livro é composto mediantsuperposição ou justaposiçãocadernos de falhas 4 volume ú fora

do ligando os cadernos pelo lado esuas dobras a uma capa protetora germente rígida assim formando uri livr

0 tamanho relativo do livro ou

outra publicação era determinado atigamente pelo número de páginas qa folha de impressão comportava e 1xtanto pelo número de dobras consectïvas a serem feitas na folha para foroo caderno

Conclusões preliminaresA quantificação da dispersão

presentada pelos formatos e tamanhdas folhas de papel manufaturadfoi determinada processando estatit camente urna série de valores relavos a dimensões de documentos an

gos Estes valores foram conseeguidem publicações sobre temas históicopapeleiros de autores diversosforneceram os resultados que contam na tabela 2

Dimensão Area lmzl CX

ffil

me

ffil

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EIEl

mirrado peba distância que separa suasmãos ao prender o molde pelos seusdois lados curtos A dimensão máxi

ma dos lados compridos C ë fixadapela ângulo da abertura dos braçosdo operador a partir da qual a movimentação do molde preso pelas duasmãos passa a ser difícil e excessivamente cansativa Em outras palavraso seu comprimento deverá minimizara abertura dos braços para com facilidade poder movimentar ã vontade afórma papeleira presa com as duasmãos pelos seus dois lados curtos

Cabe lembrar que mesmo quandopreparadas usando um único molde asfolhas apresentam variações nos seustamanhos pois ê sabido que são diversos os fatores que induzem as folhas depapel a encolheremse ao longo da seqüência de operações que configuramseu processamento secagem prensadocolagens alisamento superficial calandrado entre outros

Fdrm pegtierrasOsformatas menores que nãojustifi

cavam sua produção mediante moldesou fôrmas papeleiras de tamanho apropriado suas nanufaturas eram facilmente obtidos mediante dobras apropriadasde folhas de papel em tamanhos maiores Portanto era suficiente dobrar pela

metade urna folha de papel inteira comas dimensõesoriginais na saída da fôrmaapéó secagem ao ar parai atingir sucessivos tamanhos padrernirados sob a denominação de infólio inquarto inoilavo e assim por diante

Cadernos e livros

A folha impressa depois de dobra

da no acabamento de um caderno cc

têm usualmente 8 16 ou 32 páigindependendo dos formatos da frhdo livro As denominações das follque constam do quadro 1 foram usapara os formatos dos cadernos comquais um livro é composto mediantsuperposição ou justaposiçãocadernos de falhas 4 volume ú fora

do ligando os cadernos pelo lado esuas dobras a uma capa protetora germente rígida assim formando uri livr

0 tamanho relativo do livro ou

outra publicação era determinado atigamente pelo número de páginas qa folha de impressão comportava e 1xtanto pelo número de dobras consectïvas a serem feitas na folha para foroo caderno

Conclusões preliminaresA quantificação da dispersão

presentada pelos formatos e tamanhdas folhas de papel manufaturadfoi determinada processando estatit camente urna série de valores relavos a dimensões de documentos an

gos Estes valores foram conseeguidem publicações sobre temas históicopapeleiros de autores diversosforneceram os resultados que contam na tabela 2

Dimensão Area lmzl CX

24 0 PapelAgosto 199

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24 0 PapelAgosto 199