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Formadora: Dr.ª Fernanda Neto Formanda: Cristina Seixas TAS Maia, 06 de Dezembro de 2012

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Page 1: Formadora: Dr.ª Fernanda Neto Formanda: Cristina Seixas ... · Os adolescentes procuram criar uma identidade que lhes permita a participação no mundo adulto, no entanto, a “crise

Formadora: Dr.ª Fernanda Neto

Formanda: Cristina Seixas TAS Maia, 06 de Dezembro de 2012

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O Ciclo de Vida, atravessado por oito fases psicossociais

segundo Erikson:

Dos 0 aos 18 meses: Confiança/Desconfiança – Nesta fase, a criança vai

aprender a ter ou não confiança, esta aprendizagem será consoante a interação com a

mãe;

Dos 18 meses aos 3 anos: Autonomia/Vergonha e Dúvida – Este período é

dominado entre a autonomia e o exercício de uma vontade própria da criança, por

outro lado, há a dúvida e a vergonha de quem se “expõe” demasiado quando ainda se

é tão dependente;

Dos 3 aos 6 anos: Iniciativa/Culpa – Aqui retoma-se a problemática da fase

anterior de forma mais amadurecida, pois as crianças estão interessadas pelas

diferenças sexuais e têm um ego que se relaciona com os outros de forma intrusiva.

Dos 6 aos 12 anos: Aplicação/Inferioridade – É uma fase de grande atividade

e aprendizagem escolar, que tem por função ensinar o “padrão de ação da sua

sociedade”. Por outro lado, o sentimento de inferioridade pode dever-se ao fato de

não se sentir segura nas suas capacidades ou de não se sentir reconhecida no seu

papel no grupo social a que pertence.

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Dos 12 aos 18 anos: Identidade/Difusão da Identidade – O adolescente

vai adquirir uma identidade pessoal e psicossocial, isto é, vai compreender o seu

papel no mundo. Por outro lado, há um estado de confusão de quem ainda não se

encontrou a si próprio, de quem não sabe o que quer e que tem dificuldade em fazer

opções na vida.

Dos 18 aos 30 anos: Intimidade/Isolamento – Com uma identidade

assumida, o jovem adulto poderá criar relações de intimidade com os outros. No

entanto, pode haver algum isolamento de quem não consegue partilhar afetos com

intimidade nas relações privilegiadas.

Dos 30 aos 65 anos: Generatividade/Egocentrismo – É a fase de afirmação

pessoal e de desenvolvimento das potencialidades do ego, nomeadamente no mundo

do trabalho e de interesse pelos outros. Pode também levar a que haja uma

concentração apenas nos seus interesses próprios e superficiais e que pode originar a

estagnação.

Depois dos 65 anos: Integridade/Desespero – A partir daqui encontra-se

preparado para defender a dignidade do seu modo de vida, contra todas as

adversidades, quer físicas e ou económicas, porém quando se apercebe que já não se

pode recomeçar uma nova existência, surge o desespero!

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“O termo juventude designa um estado transitório, uma fase

da vida humana de começo bem definido pelo aparecimento

da puberdade” Unesco em Grenoble, 1964.

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Puberdade e Adolescência:

A puberdade é uma fase em que ocorre mudanças biológicas e fisiológicas,

mas que não deve ser confundida com a adolescência, pois a puberdade faz

parte da adolescência.

Orientação Sexual:

A sexualidade insere-se na adolescência processando-se sobretudo como

um elemento estruturador da identidade do adolescente. A cultura aqui tem

um papel fundamental.

Comportamentos de Risco:

Os adolescentes atingem a maturidade intelectual mais rapidamente do que

atingem a maturidade emocional. Se por um lado, eles são perfeitamente

capazes de fazer escolhas ajustadas, por um outro poderá faltar a

maturidade emocional necessária para controlarem os seus impulsos. É

também esta imaturidade emocional e ainda a incapacidade de ceder à

pressão dos amigos que está muitas vezes interligada a tantos casos de

criminalidade na adolescência.

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Crise e Compromisso:

Os adolescentes procuram criar uma identidade que lhes permita a

participação no mundo adulto, no entanto, a “crise de identidade” deve-se a

dois fatores: a exigência social e a insegurança pessoal.

Esta identidade pode formar-se em quatro fases:

• Identidade Realizada – Enfrentam desafios, têm objetivos de vida. Há crise

que leva a um compromisso;

• Identidade Outorgada – Realizam os objetivos alheios, sem se

preocuparem com as suas próprias vontades. Há o compromisso, mas sem

crise;

• Moratória – Não têm objetivos, nem traçam metas de vida, culpando tudo

o que os rodeia. Há crise, mas ainda sem compromisso;

• Difusão da Identidade – Evitam compromissos, não consideram

seriamente nenhuma opção e têm pouca confiança em si mesmos. Não há

compromisso, nem crise;

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Grupos de Pares:

• Os adolescentes sentem-se mais seguros, pois encontram uma forma de

desresponsabilização pelos seus comportamentos;

• Os comportamentos destes são originados por pressão do grupo;

• Identificam-se no uso de determinadas de roupas, músicas, linguagem

verbal, etc.;

• Serve de fase de passagem, para relações mais intimas;

Lutos da Adolescência:

São Lutos que servem para os jovens “saírem” da adolescência.

• Quando deixa de depender dos pais para resolver ou tratar dos seus problemas;

• Quando o filho tem uma relação eletiva com a mãe, ou a filha com o pai, e finalmente

encontra alguém que “se parece” com o pai ou a mãe;

• Quando escolhe uma profissão de sonho, e com o avançar do tempo descobre que

lhe é impossível concretiza-la, mas aceita a realidade;

• Quando escolhe a sua orientação sexual;

• Quando deixa de pertencer ao Grupo que pertenceu na sua adolescência;

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A família é unida por múltiplos laços capazes de manter os membros

moralmente, materialmente e reciprocamente durante uma vida e durante

as gerações, ou seja, é um conjunto de indivíduos com posições e

condições diversas, em interações regulares e recorrentes, socialmente

reconhecidas e aprovadas.

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A Propriedade da Não Somatividade: A família não é uma simples

soma de pessoas;

Equifinalidade: Um acontecimento familiar serve para a coesão ou para

a união da família;

Causalidade Circular: Um acontecimento familiar influencia os

membros emocionalmente mais “afastados”;

Homeostase e Morfogénese: A luta pelo equilíbrio do ambiente

familiar (homeostase) que promove a união da mesma. Por outro lado, a

existência de crises familiares, pela adversidades da vida, resultam num

desequilíbrio (morfogénese);

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Na família, cada um é causa e efeito do outro…

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O cérebro humano é formado por dois hemisférios e cada um deles processa

as informações de forma diferente:

• Hemisfério Esquerdo - tem um comportamento lógico, detalhado,

cauteloso e organizado;

• Hemisfério Direito - tem tendência para a criatividade, a intuição e as

habilidades artísticas;

As pessoas que usam o hemisfério esquerdo tendem a ser excessivamente

organizadas, perfeccionistas, minuciosas e racionais. Da mesma forma que as

pessoas que usam mais o hemisfério direito são criativas, sonhadoras, emotivas e

intuitivas, às quais muitas vezes até falta a organização e a atenção aos detalhes.

O ideal seria que usássemos os dois hemisférios de forma equilibrada.

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Estilo Visual:

Aprende a ver, sendo capaz de fazer uma imagem imediata do que

está recebendo como informação;

Distrai-se facilmente com estímulos visuais em demasia ou

conflituantes;

Tende a devanear quando está pensando. Pensa em ritmo rápido;

Verifica sempre o que está acontecendo ao seu redor;

A sua perceção é global, percebe o todo e, se necessário, decompõe

em partes a perceção inicial;

É hipersensível à forma como se lhe dirigem;

Como lidar com um Visual:

- Procurar recursos visuais sobre o assunto em questão;

- Tentar fazer resumos usando anotações, tabelas, esquemas,

desenhos, fluxogramas, gráficos e outros recursos parecidos;

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Estilo Auditivo:

Aprende a ouvir, sendo capaz de montar uma história com a

informação que está recebendo;

Distrai-se facilmente com ruídos de fundo. Os estímulos auditivos

dados rapidamente são convertidos em informações auditivas;

Quando está a pensar olhos tendem a ficar fixos, e leva algum tempo

a tomar decisões;

Ouve o que está ser dito à sua volta e não parece consciente de

alterações no campo visual;

São organizados; e dão maior importância às informações detalhadas;

Podem ser bons líderes;

Como lidar com um Auditivo:

- Dar instruções passo a passo detalhadamente;

- Orientar pela linguagem verbal através da repetição da mensagem, de

forma a que memorizem o que lhe é dito;

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Estilo Cinestésico:

Aprende a fazer, sendo capaz de guiar-se pela experiência motora;

Distrai-se facilmente com estímulos conflituantes visuais e/ou

auditivos;

Tende a olhar para baixo quando estão a pensar e os seus

pensamentos ocorrem a um ritmo mais moderado;

É bastante consciente do clima e do ambiente que o rodeia;

Tem uma organização gradual, criativa, divergente e chega a

conclusões diferentes da maioria;

É particularmente emotivo e aprecia a harmonia das cores e odores;

Como lidar com um Cinestésico:

- Como é sensível aos sentimentos, é importante faze-lo sentir que o

interlocutor o compreende e que partilha os seus sentimentos;

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"A oposição que surge quando existe um desacordo dentro ou

entre indivíduos, equipas, departamentos ou organizações"

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Visão Tradicional:

É um problema que deve ser evitado nas relações interpessoais;

É o resultado de determinados comportamentos de alguns indivíduos

indesejáveis;

É muito associado à cólera, à agressividade, à batalha física e verbal, à

violência, a sentimentos mais negativos e comportamentos prejudiciais;

Visão Atual:

O conflito é algo que faz parte duma relação, logo a existência de um

certo grau de conflito é necessária;

Proporciona uma maior exploração de sentimentos, valores, atitudes e

pontos de vista;

É visto como a causa de mudanças positivas, pois há uma atenção

especial à expressão individual e há uma procura de melhores decisões;

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Conflito Intrapessoal:

São conflitos que ocorrem no interior do indivíduo e acontecem geralmente

quando há a necessidade de dar uma só resposta entre duas, que

mutuamente se excluem e por isso, a pessoa corre o risco de ficar

imobilizada entre as duas respostas, dada a dificuldade de escolha.

Conflito Interpessoal:

Este tipo de conflitos, surgem, pelas diferenças individuais, limitações de

recursos e diferentes papeis desempenhados;

Conflito Organizacionais:

Estes conflitos ocorrem por divergências de perspetivas, valores e objetivos

de pessoas integradas em níveis diferentes, consoante os seus

desempenhos, e ainda porque quanto mais distantes são estes níveis, menos

informação partilham, o que limita ou impede a comunicação;

Numa organização, existem regras, que implícita ou explicitamente

pretendem impor aos trabalhadores, pois estes têm tendência para a

autonomia, a aumentar o espirito crítico e a ter maior aspiração profissional.

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Inação (Evitação):

Não se compromete com nada, aparentemente “fica bem” com todos, não diz nem que

“sim” nem que “não” (Tartaruga);

Cedência (Acomodação):

Não se incomoda com nenhuma situação, nem com ninguém, cede sempre a tudo e

aparentemente não arranja problemas para que os outros pensem que é “boa pessoa”

(Urso de Peluche);

Resolução/Problema (Colaboração):

Tem em consideração os seus interesses e os dos outros também (Mocho);

Confronto (Dominação):

Impera a confrontação, determinada pelo “eu quero, posso e mando!” (Leão);

Compromisso:

Tem uma atitude de “manipulação”, pois contorna as situações de forma a obter o que

pretende (Raposa);

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“Negociar é fazer um acordo, de forma que todas as partes envolvidas

ganhem do início ao fim do processo, propiciando assim, um ambiente

favorável para novas negociações.”

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Negociação Distributiva:

A sua principal caraterística é a possibilidade de qualquer ganho que uma

das partes consiga obter, representa um custo para a outra parte;

É uma situação de negociação na qual os recursos são fixos e cada um quer

obter o máximo desses recursos, utilizando-se técnicas de argumentação e

persuasão;

Disputam a maior fatia do "bolo“;

Negociação Integrativa:

A sua principal característica é a possibilidade de uma negociação conduzir

a soluções que comportem ganhos para as diferentes partes envolvidas;

É uma situação de negociação na qual os recursos não são fixos e cada um

se esforça em gerar mais recursos;

Há abertura de informações por parte dos negociadores, franqueza quanto

às suas preocupações, sensibilidade das partes envolvidas, confiança mútua

e flexibilidade;

Todas as partes trabalham para aumentar o tamanho do "bolo“;

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MAPAN (Melhor Alternativa Para Um Acordo Negociado):

Esta é a solução preferida no caso de não haver acordo, por isso, deve-se

saber o que se vai fazer ou o que vai acontecer se não houver acordo;

A MAPAN deve ser realista e determinar em que ponto se pode dizer não a

determinada proposta desfavorável ou até mesmo abandonar a negociação;

ZAP (Zona de Acordo Possível):

Esta delimita o âmbito no qual seria possível haver acordo. Os resultados

pretendidos de cada negociador determina os extremos da ZAP, pois só

existe se houver interseção situada entre os limites de cada parte

interessada.

O ponto de resistência da negociação, varia conforme os resultados

pretendidos de cada parte;

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Dominante (Extrovertido):

Visa resultados rápidos, identificando rapidamente a sua necessidade;

Tem tendência a ser impulsivo e impaciente;

Tem dificuldade em assumir responsabilidades;

Não aceita bem as explicações pormenorizadas;

O Dominante terá mais probabilidade de ser Agressivo;

Competente (Introvertido):

Preocupa-se com regras, com as horas e com o rigor;

Quando não se sente seguro, evita partilhar;

Necessita de comprovação;

O Competente terá mais probabilidades de ser Passivo;

Deste perfil podemos dizer que funciona como “uma máquina”.

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Influente (Extrovertido):

Dá grande relevância ao contato;

Tem tendência para descuidar os detalhes;

Precisa da aprovação social;

Seguro (Introvertido):

É solícito e atento;

Mas também é receoso;

Quando é “empurrado”, geralmente não coopera e até recua;

Necessita de ganhar mais confiança para reagir;

Deste perfil podemos dizer que “agrada a Gregos e a Troianos”.

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Racionalidade:

Pragmáticos;

Impacientes;

Responsáveis;

Pouco expressivos emocionalmente;

Imaginação:

Carismáticos;

Pouco claros, por vezes;

Irrealistas;

Não têm método, nem rigor;

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Dissuasão:

Esta confiança é baseada na avaliação dos ganhos e perdas que

poderá trazer à relação;

Ex.: Os alunos numa sala de aula, tendem a ter um bom

comportamento, para obterem uma boa avaliação.

Conhecimento:

Esta confiança surge quando se consegue perceber que posição o

outro irá ter mediante alguma situação, ou seja, quando se prevê o seu

comportamento;

Ex.: As pessoas farão o que dizem.

Identificação:

Esta confiança exige uma compreensão empática;

Ex.:. Quando alguém percebe de que modo o outro pensa ou sente.

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Relação de Confiança:

Quando os intervenientes se apercebem das suas semelhanças, ou

identificam-se um com o outro, há uma certa empatia e um contágio

emocional, logo o afeto positivo vai originar soluções integrativas;

Ex.: Quando se diz que alguém não tem nada a ver connosco, não vai

haver contágio emocional, logo não há compreensão empática.

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Triângulo Dramático:

Os Jogos Psicológicos iniciam-se com a procura dum “ponto fraco” na outra pessoa,

que servirá de “isco”;

O outro coloca um ponto final no jogo psicológico, ignorando-o, alimentando-o para

logo a seguida virar o jogo, ou desmascarando-o;

Cada pessoa representa as três posições deste Triângulo, mas há sempre uma

posição que predomina, no entanto, todas as posições trazem benefícios para o

próprio, além de que também confirma o seu guião de vida;

Cada posição tenta ter alguém para ser o “alvo” dessa mesma posição, por exemplo,

o “perseguidor” procura sempre uma “vitima”;

Para sair do jogo psicológico, é fundamental sair da posição que se ocupa no

Triângulo Dramático.

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Perseguidor:

Esta posição nefasta, tem como objetivo atemorizar, criticar, desmoralizar, pôr o outro em baixo;

Busca controlar o outro com o olhar, a manipular pelo medo, fazendo assim, com soberano

esforço, ser um temido tirano familiar, que sempre estará só, tenso e amargurado;

Este papel também pode ser exercido sem necessidade de gritos, sermões, agressões ou

ameaças. A pessoa pode ser do tipo sutil, elegante, daqueles que fazem sentir sua critica de forma

constante, encoberta, silenciosa;

Salvador:

O único objetivo que o move é criar dependência, insegurança, impotência, demonstrar que é

imprescindível, não permitindo que o outro cresça.

Passa para essa mesma pessoa que diz querer ajudar, seus próprios medos ou problemas não

resolvidos;

Quando por qualquer motivo, o seu papel de Salvador está em perigo, ele apela para o

sentimento de culpa, alegando o quanto tem feito em benefício do outro e o que se tem

sacrificado pelos outros, sem ter pedido nada em troca;

Vítima:

A sua conduta é de obediência absoluta, seguindo as permissões ou proibições que gravou

quando em criança;

Sofre de constante temor de fracassar, e, isto o leva a fazer manipulações através da culpa e do

suborno e será vitimada por um enorme sentimento de frustração;

As emoções de tristeza, depressão, confusão e ansiedade caracterizam bem sua vida emocional;

Quando a relação entra no Triângulo Dramático é porque existe um conflito e cada um acha que

está certo e o outro errado.

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A pessoa proactiva busca continuamente novas oportunidades, marca

objetivos efetivos orientado para as mudanças, desenvolvendo atividades

diferentes ou até atuando de forma diferente.

O proactivo antecipa e prevê problemas, empreende algo e aventura-se

mesmo apesar da incerteza.

Estas pessoas são perseverantes e esforçadas, conseguindo resultados

percetíveis, já que estão mais orientadas a resultados.

Comportamento proactivo é a crença das pessoas em seu potencial para

benefício próprio e é fundamental, visto que, é um fator determinante para

competir e sobreviver num ambiente tão competitivo e que muda tanto.

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"O valor do homem não reside apenas na luz da sua inteligência, mas antes,

e acima de tudo, no sentimento, na intimidade e na profundidade da alma."

(Immanuel Kant)

"A única diferença entre um louco e eu , é que eu não estou louco“ (S. Dali)