formação social, econômica e política do brasil - jornal anhanguera.pdf
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1 JORNAL ANHANGUERA
JORNAL ANHANGUERA QUARTA-FEIRA
25 DE SETEMBRO DE 2013
ANO I N 01 Segunda Sbado R$0,99
Domingo R$1,99
WWW.JORNALANHANGUERA.COM.BR
O Brasil aos olhos de Debret
Escola de meninas, 1826-Debret
Debret, pintor, desenhista, gravador,
decorador, cengrafo, aquarelista, professor
de pintura da Academia de Belas Artes.
Desenhista atento s questes sociais.
Pg. 5 a 9
PANORAMA ECONMICO POLTICO
DO BRASIL NO XVIII Pg 13 e 16
CAPA REFERENTE: Atividades Prticas
Supervisionadas Pg. 3
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS Pg.21
AS FAVELAS: ALAGADOS ONTEM E HOJE
Modernizao e contrastes
A chegada da Corte Portuguesa em
1808
Desapropriao, discriminao,
extoro e Indepncia.
Ser que somos um pas
independente mesmo?
Imagem do filme Carlota Joaquina, a princesa
do Brasil(Diretora Carla Camurati)
Comentrios sobre algumas cenas do
filme. Pg. 10 a 12
ARTIGO: CONSEQUNCIAS DO
SUICDIO DE VARGAS pg 17 a 18
CENSURA pg 19
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2 JORNAL ANHANGUERA
O peito cheio de amores vos...
AS FAVELAS: ALAGADOS ONTEM E HOJE
MODERNIZAO E CONTRASTES
Programa Salvador vai de Bike
tem 300 inscries em 2 horas
Moradores do Subrbio Ferrovirio de Salvador reclamam da falta de saneamento bsico e
do precrio sistema de transporte pblico na regio.
Quadro comparativo Pg 20
Copyright2013-2013 Grupo Anhanguera- Eron/Joelma/Luciana/Shirley. Todos os direitos reservados
Polo de Apoio Presencial/Salvador
Rua General Labatut Barris Fone: (71)3321-4218/ 3266.9565
ALEGRIA, ALEGRIA
Caetano Veloso, 1990
Essa conversa boba, caminhar contra
o vento, discriminao, problemas
scias. S no quero perder uma
novela: Caras e Bocas, O Clone, A
Favorita, Maria do Bairro, Cuidado
com o anjo, O Astro... e danar o
quadradinho de oito, cs colega!
Voc est na ditadura miditica!!!
Perceba que no Brasil somos cem:
100.000 famintos,
100.000 analfabetos,
100.000 desempregados,
100.000 marginalizados.
Vem pra rua, porque a rua a maior
arquibancada do Brasil
Acorda Brasil!!!
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3 JORNAL ANHANGUERA
UNIVERSIDADE ANHANGUERA - Polo de Apoio Presencial de Salvador
Servio Social
Formao Social, Econmica e Poltica do Brasil
Luciana Santos
Atividades Prticas Supervisionadas
Prof Maria Clotilde Bastos
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4 JORNAL ANHANGUERA
BRASIL AOS OLHOS DE JEAN BAPTISTE DEBRET
Jean Baptiste Debret nasceu em Paris, na Frana, em 18 de abril de 1768. Aps a queda do
imperador e com a morte de seu nico filho em 1815, Debret decide integrar a Misso
Artstica Francesa, que vem ao Brasil em 1816. Seu trabalho retrata o cotidiano, o processo de
independncia do Brasil e os primeiros anos do governo de D. Pedro 1. Uma de suas obras
mais conhecidas um quadro de Dom Joo em tamanho real.
Debret, era considerado A Alma da Misso Francesa. Pintor, desenhista, gravador,
decorador, cengrafo, aquarelista, professor de pintura da Academia de Belas Artes.
Organizou a primeira exposio de arte no Brasil(1829). Documentando atravs de sua
produo artstica, a sociedade brasileira do sculo XIX.
Sem o seu trabalho, no haveria imagens mostrando o sofrimento dos escravos ou como era a
vida da populao brasileira nas ruas e at mesmo em suas casas. Desenhista atento s
questes sociais, o artista conferiu tambm dignidade aos ndios que retratou.
Debret acompanhava a maioria de suas imagens com textos descritivos, pouco comum em
outros artistas.
Nos quinze anos em que viveu na Corte carioca, perambulou vontade pelas ruas e vielas
quase sempre lamacentas da cidade, durante este perodo organizou sua grande obra: o livro
ilustrado Viagem Pitoresca e Histrica ao Brasil. Debret pintou, escravas de ganho, escravos
nas mais diversas atividades manufatureiras, escravos brincando o entrudo, escravos
batizando-se, escravos casando-se, escravas levando crianas escola, escravos a vender
refrescos no Largo do Pao, a fauna e a flora brasileira, cenas do cotidiano, o que se passava
dentro das casas , tambm nas ruas, as matas brasileiras, tribos indgenas, paisagens de alguns
momentos econmicos do Sul do Brasil, vestimentas, arquitetura, festejos, hbitos. Segundo o
prprio artista, um panorama descritivo do carter e dos hbitos dos brasileiros em geral.
Tivemos a oportunidade de observamos um pouco do panorama criado por Debret, atravs da
visita realizada exposio Debret Viagem ao Sul do Brasil Coleo Museus Castro Maya,
composta por 40 aquarelas e desenhos do pintor, na Caixa Cultural de Salvador e aberta ao
pblico no perodo de 14 de agosto a 13 de outubro de 2013.
Segue abaixo algumas obras que fazem parte da coleo Viagem Pitoresca e Histrica ao
Brasil:
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5 JORNAL ANHANGUERA
Pelourinho - Disponvel em: http://imagenshistoricas.blogspot.com.br/2009/08/escravos.html
Os escravos eram castigados em praa pblica para que todos pudessem assistir tal
demonstrao de poder. O escravo era aoitado, para isso usava-se o bacalhau, chicote com 5 tiras de couro retorcidos e com ns. Em casos graves, o castigo era exemplar e assistido
pelos demais escravos.
1 Barbeiro ambulantes, 1826: Disponvel em:
"http://www.historia.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=40&evento=1"
2 Loja de barbeiros, 1821. Disponviel em: https://picasaweb.google.com/lh/photo/9b5cPWAC2jC3fc1tZenD8w
Na primeira figura observamos os escravos vestidos com trapos e sem prestgio algum, os
barbeiros ambulantes so obrigados a comparecer na casa de seus senhores para as refeies e
para entregar a quantia arrecadada. Na figura 2, os barbeiros j tinham algum prestgio, pois
eram negros livres, exercendo tambm o ofcio de barbeiro, dentista, sangrador e deito de
bixas .
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6 JORNAL ANHANGUERA
1 - Uma senhora de alguma posse. Disponvel em:
http://maratunes.wordpress.com/2009/08/27/debret/debretuma-senhora-brasileira-em-seu-lar-1823
2 - Jantar (famlia rica). Disponvel em: http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=688
Nessas imagens podemos observar a distino entre os escravos, atravs dos adornos,
penteados usados pelas damas de companhia, pelas vestes dos escravos domsticos e das
crianas que recebiam apenas migalhas e andavam seminuas.
Famlia pobre em sua casa, 1827 Coleo Viagem Pitoresca e Histrica do Brasil - Vol 2 Disponvel em:
http://www.flickr.com/photos/familiabraga/2520282706/
Nesta tela retratada uma prtica da escravido no Brasil: a atividade dos negros de ganho
que sustentam, pelo comrcio, a si e aos seus senhores porque ter escravos era um
investimento comum, era sinal de status. A escrava ao final do dia, trazia o dinheiro das
vendas para o sustento de suas senhoras e de si mesma. Nota-se a decadncia da famlia, trajes
com remendos, vazia de mveis e utenslios, sinalizam o estado de extrema pobreza que,
contraditoriamente, depende do negro de ganho para sobreviver.
Passo do Rio So Gonalo, 1828. Disponvel em : http://veja.abril.com.br/vejarj/070503/arte.html
Esta tela mostra a chegada de mercadorias, bem como a utilizao da me obra escrava
africana e da indgena.
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7 JORNAL ANHANGUERA
Escola de meninas, 1826. Disponvel em : www2.unopar.br/sites/museu/exposicao_cotidiano/img/07g.jp
Uma menina branca seguida do seu escravinho que era tratado como bichinho de estimao e
sua dama de companhia bem trajada, com roupas limpas e ornamentadas com jias africanas.
A coroao de D. Pedro I, 1822. Disponvel em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_I_do_Brasil
Pintura retratando a coroao de D. Pedro I em 1822, como Imperador do Brasil. Faz parte do
vol 3 da obra Viagem Pitoresca e Histrica ao Brasil.
Oficial da Corte indo ao palcio, 1822. Disponvel em:
http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/vejarj/teatro_debret/galeria/14.jpg
Esta aquarela mostra uma escrava de feies finas e com adorno, carregando toda sua
bagagem do oficial, ostentando o status de seu proprietrio. A escrava carrega um tipo de
espada que mostra o prestgio do oficial perante a sociedade.
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8 JORNAL ANHANGUERA
Manh de quarta feira, 1827. Disponvel em:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010459701999000200003&script=sci_arttext"
Na manh de quarta-feira de cinzas, fiis aguardam a confisso e a comunho sentados no
cho. Os poucos bancos eram destinados elite senhorial.
Lavadeiras do Rio Laranjeiras, 1826. Disponvel em:
http://www.mcb.sp.gov.br/ernfraBuscaAssunto.asp?sAssunto=25
As negras lavavam l, seda, linho, tafet e musselina para o senhorio. Sempre vigiadas de
perto pelo capataz, muita das vezes esse capataz era um mulato.
Embarcao chamada Pelotas. Disponvel em: "http://pelotascultural.blogspot.com.br/2012/07/equipe-
reconstituiu-aquarela-de-debret.html
O escravo puxava um homem branco na embarcao Pelota com os dentes, de uma
margem a outra do rio.
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9 JORNAL ANHANGUERA
Bandeira do Brasil, 1822. Disponvel em: http://www.dezenovevinte.net/obras/obras_jbd_art.htm
As armas imperiais do Brasil, pintadas na bandeira, consistem em um escudo verde encimado por uma coroa imperial e no meio do qual uma esfera celeste dourada enfeixa a cruz da Ordem de Cristo. nessa
esfera cercada por um crculo composto de dezenove estrelas de prata sobre campo azul-celeste,
correspondentes s provncias do Imprio brasileiro. Dois ramos, um caf com flores e frutos, colocado
esquerda, e outro de tabaco, tambm em flor, colocado direita, renem-se em sua extremidade inferior
pela roseta nacional e servem de suporte ao escudo plantado no meio de um losango amarelo-ouro que
ocupa todo o centro da bandeira
Debret desenhou a bandeira na cor verde e o losango amarelo, onde figurava o escudo de
armas do Brasil imperial.
Conclu-se que atravs da obra de Debret mostra a formao do Brasil como um pas
independente, com sua cultura e costumes. Principalmente nos faz entender como eram as
relaes humanas naquela poca, a crueldade com que eram tratados os escravos pelo homem
branco.
Atravs dos seus desenhos percebemos o quanto ele estava atento as questes sociais, como a
tortura pela qual os negros sofreram, situao social indgena e a busca de portugueses por
uma vida melhor, natureza e religiosidade.
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CENAS DO FILME CARLOTA JOAQUINA, A PRINCESA DO BRASIL
CENA 1 (0:47:53 at 0:48:29) DESAPROPRIAO
Com a chegada de D. Joo VI ao Brasil, as melhores residncias foram desapropriadas para
receber os portugueses. O prncipe regente confiscou centenas de casas.
Os soldados portugueses chegavam anunciando que a residncia fora escolhida para
acomodao da corte, devendo obedecer o prazo de 24 horas para a desocupao do imvel,
levando apenas os objetos de uso pessoal da famlia. Essas casas eram marcadas com um
P.R.(iniciais de Prncipe Regente, mas que na boca do povo, virou Prdio Roubado ou Ponha-
se na Rua).
Muitos moradores de incio aprovaram at perceberem os reais objetivos de Portugal.
JUSTIFICATIVA: O objetivo de Portugal era ocupar a nova Terra, o Brasil, explorando os
seus bens e submetendo os nativos ao seu imprio pela fora, sempre que necessrio. O
mesmo aconteceu com os negros, trazidos escravizados em condies subumanas.
Hoje em dia isso reflete na retomada de prdio pblico, casas ocupadas por pessoas em
situao de rua e na prpria Reforma Agrria.
CENA 2 (0:48:30 at 0:49:02) DISCRIMINAO RACIAL
Carlota Joaquina visitando com o capito uma casa a qual ir ocupar, ao perceber a entrada de
vrias crianas segue em direo a janela e fala que nunca viu uma casa to pobre, que o
Brasil um pas de fome, s tem negros, ndios e que isso ainda no o pior. Em seguida fica
irritada quando picada por insetos.
JUSTIFICATIVA: Carlota Joaquina no decorrer do filme demonstra vrias atitudes de
discriminao racial, principalmente com homens e mulheres negras.
Hoje em dia ainda percebemos a existncia de discriminao por causa da cor da pele, pela
aparncia, pela posio social, pela opo sexual, por ser portadora de algum tipo de
deficincia.
Muitas pessoas no tem conscincia existe apenas uma nica raa(raa humana), no
valorizam as pessoa como elas so e que somos iguais perante ao universo.
CENA 3 (1:09:18 at 1:10:40) EXTORO
A Viscondessa de Mata Porcos recebeu em sua casa, a visita de uma mulher negra que
aparentava uma situao financeira melhor que a dela, por conta da vestimenta e das jias que
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ornavam o corpo. Ela foi pedir ajuda Viscondessa de Mata Porcos para tirar o filho da
cadeia que havia sido preso inocentemente e encontrava-se numa cela junto com ladres.
Disse inclusive que daria tudo o que fosse preciso para que o filho fosse solto da priso.
Visivelmente desesperada ofereceu todas as jias que tinha no momento, imaginando que
realmente seria ajudada. Ainda mais pelo fato da Viscondessa dizer que iria pessoalmente
falar com a Rainha.
O pai da Viscondessa o Conde de Mata-Porcos ficou muito bravo, reprovando completamente
a atitude da filha, sabendo que ela no faria nada do que havia prometido para a mulher. Ele
preferia ser preso ao concordar com as atitutes duvidosas da filha. Nos dias atuais acontecem
nas portas das cadeias com as famlias de presos que querem libertar o parente presidirio.
JUSTIFICATIVA: Nos dias atuais esse comportamento de tirar proveito do sofrimento e do
desespero alheio notrio. Podemos citar o que acontece na porta das cadeias com os
familiares de presidirios que cumpre pena. So abordados por pessoas que oferecem ajuda
para reduzir a pena ou mesmo libert-los.
Isso acontece porque as leis brasileiras no so to rgidas, so flexveis e existem os crimes
afianveis. Ento nestes casos quem tem dinheiro no cumpre pena, basta contratar um
advogado, que muitas vezes aproveitam seus conhecimentos e a situao para extorqui a
famlia.
Essa mesma situao se repete em hospitais com as funerrias, quando as famlias esto em
momento de desespero para hospitalizar ou enterrar seus parentes. Surgindo formao de
quadrilha das funerrias com os funcionrios do hospital.
Muitos brasileiros herdaram o mau caratismo e a ganncia dos portugueses.
Cena 4 (1:21 1:23) INDEPNDENCIA DO BRASIL
D. Pedro nesta cena cobrado pelo Conde Mata Porcos sobre quando ser assinada a
Constituio, se o rei est a se fazer de bobo ou fazendo o povo de bobo. Outras pessoas
reunem-se tambm em volta de D. Pedro para pressiona-lo. Ele ento diz que em breve a
Constituio ser assinada e que ir honra o que falou. Logo em seguida proclama a
Independncia do Brasil.
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JUSTIFICATIVA: O pas passa a ser soberano para estabelecer suas normas polticas e sua
administrao pblica.
Concluso
Ser que somos um pas independente mesmo? Estrangeiros montam suas fbricas aqui
pagando poucos impostos e aplicando o lucro no seu pas de origem, nmero grande de
desempregados, pessoas miserveis, baixo salrios. Dentre outras questes sociais, como a
perda do poder familiar, criminalidade, trabalho escravo, trabalho infantil.
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PANORAMA ECONMICO POLTICO DO BRASIL NO XVIII
O desgaste entre militares e o Imprio foi um ponto fundamental para a cirse da monarquia.
Em 1889, sob a liderana do Marechal Deodoro da Fonseca, o Brasil passou da Monarquia
Republica.
Repblica da Espada o nome dado ao primeiro perodo republicano no Brasil, que ocorreu
entre os anos de 1889 e 1894, tal nome foi empregado devido ao fato do Brasil ter sido
governado por uma junta militar. Fazendo parte da Repblica Velha e considerado o primeiro
perodo ditatorial no Brasil. Eles provocaram a queda do regime monrquico proclamando a
Repblica do Brasil e no agiram em nome de toda a sociedade mas em nome de um pequeno
grupo de militares insatisfeito com as atitudes tomadas pelo imprio. A partir desta revolta
eles organizaram um levante que muitos imaginavam ser uma parada militar, mas que no
fundo era um golpe que s depois de ser executado pde ser identificado. Dom Pedro II se viu
obrigado a entregar o poder nas mos de um golpe de estado de forma inesperado.
Foi um perodo de tomada de decises de grande importncia para a histria do Brasil. Entre
algumas delas podemos destacar trs: a separao definitiva da Igreja com o estado, dando
fim ao chamado regime de apadroado; Instituio do casamento civil; Criada uma nova
bandeira para o Brasil com o lema Ordem e Progresso.
Com a implantao da Repblica da Espada, pelas mos de Deodoro, teve incio um novo
problema, uma disputa para se determinar qual seria o modelo republicano a ser adotado pelo
governo.
Marechal Deodoro renunciou aps contnuos desentendimentos com grevistas e oligarquias
cafeeiras, e deixou Marechal Floriano Peixoto como seu substituto na presidncia.
Na presidncia Marechal Floriano tomou diversas decises que merecem ser citadas:
Estatizou a moeda; Deu um estmulo maior a indstria; Baixou o preo de alimentos e
imveis; Repreendeu movimentos monarquistas, que queriam o retorno de Dom Pedro II ao
poder; Proibiu o Jornal do Brasil, o que podemos caracterizar como uma represso a liberdade
de expresso.
Muitas de suas decises tinham como objetivo conquistar a grande populao, o que de certa
forma Floriano conseguiu. Ao obter a simpatia dessa parcela do povo, ele iniciou a
consolidao da repblica, porm, logo de cara teve que enfrentar vrias batalhas, entre elas
a Revoluo Federalista, que ocorreu no Rio Grande do Sul. Esta Revoluo s veio ter fim
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14 JORNAL ANHANGUERA
quando o governo de Floriano j havia acabado, em 1895, tendo o exrcito republicano
vitorioso.
Como os grandes fazendeiros paulistas e mineiros, detentores do poder poltico na poca,
estavam ao seu lado, Floriano Peixoto acabou organizando o processo eleitoral que daria
vitria a Prudente de Morais, cafeicultor paulista. Muito embora, Pudente de Morais sendo
um presidente civil, os militares ainda mantinham muito poder poltico, um dos motivos de
enfraquecimento deste poderio foi a Guerra de Canudos.
GUERRA DE CANUDOS
O nordeste serviu de cenrio para uma das mais importantes revoltas sociais da primeira
Repblica.
Toda a Regio do Nordeste passava por aguda crise econmica, deixando a maioria da
populao do campo em estado de misria. Depois de 1877, quando teve inicio um longo
perodo de secas, a misria e a fome se acentuavam, muitos nordestinos fugiram para a
Amaznia para trabalhar nos seringais, mas a maioria permanecia na regio.
A maioria da populao sentia-se desamparada pelos governantes, alguns se transformavam
em bandidos, formando bandos de cangaceiros; outros formavam grupos religiosos
messinicos, esperando um milagre dos cus para livra-se da misria.
Um desses lideres religiosos foi Antnio Vicente Mendes Maciel, um professor primrio e
advogado prtico, passou a vagar pelos sertes. Tornou-se conhecido como Antnio
Conselheiro por causa de suas pregaes.
Muitos pobres, flagelados da seca e ex-escravos passaram a segui-lo. Antnio Conselheiro
peregrinava pelo serto com seus seguidores, restaurando capelas, cemitrios e divergindo dos
republicanos e dos padres. Acreditava que a Igreja Catlica servia aos ricos. Com o aumento
de sua popularidade o governo da Bahia comeou a persegui-lo, temendo possveis agitaes.
Antonio Conselheiro ganhou dois poderosos inimigos: o estado e a igreja. Mesmo assim ele
prosseguiu em suas pregaes e, juntamente com seus adeptos, formou um acampamento na
margem de um rio em uma fazenda abandonada, chamada Canudos. O arraial de Canudos
chegou ate 30 mil habitantes.
Em Canudos, Conselheiro fazia suas pregaes religiosas e tambm emitia opinies polticas.
Atacava o governo da Republica, responsabilizando pelo estado de misria do povo. Os
republicanos, por sua vez, tacharam-no de monarquista perigoso.
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15 JORNAL ANHANGUERA
Antnio Conselheiro defendia o da cobrana dos impostos e era contrrio ao casamento civil ,
j o governo da Bahia, com apoio dos latifundirios, no concordavam com o fato dos
habitantes de Canudos no pagarem impostos e viverem sem seguir as leis estabelecidas.
Afirmavam tambm que Antnio Conselheiro defendia a volta da Monarquia.
Foram institudas trs empreitadas militares, que foram vencidas pelos seguidores de Antnio
Conselheiro. Em virtude de tamanha dificuldade, o Governo Federal assumiu o comando. Na
quarta expedio recrutaram cerca de 10 mil homens, apoderaram-se de Canudos e
promoveram um terrvel massacre, no qual muita gente inocente morreu, principalmente
idosos , mulheres e crianas, que s buscavam uma melhor qualidade de vida. A Comunidade
de Canudos foi exterminada no dia 05 de outubro de 1897
A Guerra de canudos significou a luta e resistncia das populaes marginalizadas do serto
nordestino no final do sculo XIX. Mostra o descaso dos governantes com relao aos
grandes problemas sociais do Brasil(educao, mais empregos, justia social, liberdade etc) .
Euclides da Cunha, em seu livro OS Sertes, destacou este movimento que evidenciou a
importncia da luta social na histria de nosso pas.
ERA VARGAS
Era Vargas o nome que se d ao perodo em que Getlio Vargas governou o Brasil por 15
anos, de forma contnua (de 1930 a 1945). Esse perodo foi um marco na histria brasileira,
em razo das inmeras alteraes que Getlio Vargas fez no pas, tanto sociais quanto
econmicas.
A Era Vargas, teve incio com a Revoluo de 1930 onde expulsou do poder a oligarquia . . .
cafeeira, dividindo-se em trs momentos: Governo Provisrio -1930-1934; .Governo
Constitucional 1934-1937 e .Estado Novo 1937-1945
O Governo Provisrio teve como objetivo reorganizar a vida poltica do pas. Neste perodo, o
presidente Getlio Vargas deu incio ao processo de centralizao do poder, eliminando os
rgos legislativos (federal, estadual e municipal).
A questo social que antes era considerada caso de polcia, passou a ser questo
poltica, tratada dentro da esfera do Estado.
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16 JORNAL ANHANGUERA
Nesse segundo mandato, conhecido como Governo Constitucional(1934-1937), a altercao
poltica se deu em volta de dois ideais primordiais: o fascista conjunto de ideias e preceitos
poltico-sociais totalitrio introduzidos na Itlia por Mussolini , defendido pela Ao
Integralista Brasileira (AIB), e o democrtico, representado pela Aliana Nacional
Libertadora (ANL), era favorvel reforma agrria, a luta contra o imperialismo e a
revoluo por meio da luta de classes.
Getlio Vargas conseguiu anular a nova eleio presidencial que deveria acontecer em 1937e
anulou a constituio de 1934 e dissolveu o Poder Legislativo. A partir daquele ano, Getlio
passou a governar com amplos poderes, inaugurando o chamado Estado Novo.
No dia 10 de novembro de 1937, era anunciado em cadeia de rdio pelo presidente Getlio
Vargas o Estado Novo. Tinha incio ento, um perodo de ditadura na Histria do Brasil.
A partir de novembro de 1937 Vargas imps a censura aos meios de comunicao, reprimiu a
atividade poltica, perseguiu e prendeu seus inimigos polticos, adotou medidas econmicas
nacionalizantes e deu continuidade a sua poltica trabalhista com a criao da CLT
(Consolidao das Leis do Trabalho), publicou o Cdigo Penal e o Cdigo de Processo Penal,
todos em vigor atualmente. Getlio Vargas foi responsvel tambm pelas concepes da
Carteira de Trabalho, da Justia do Trabalho, do salrio mnimo, e pelo descanso semanal
remunerado.
Embora tenha sido um ditador e governado com medidas controladoras e populistas, Vargas
foi um presidente marcado pelo investimento no Brasil. Alm de criar obras de infra-estrutura
e desenvolver o parque industrial brasileiro, tomou medidas favorveis aos trabalhadores. Foi
na rea do trabalho que deixou sua marca registrada. Sua poltica econmica gerou empregos
no Brasil e suas medidas na rea do trabalho favoreceram os trabalhadores brasileiros.
Consideraes finais:
Diante do assunto estudado, observa-se que ao longo dos sculos XVIII e XIX a histria do
Brasil passou por vrias mudanas scio-econmicas, poltica, tendo sido governado de
vrias formas: reinado, imperialismo, monarquia, repblica, regime militar , finalmente
regime constitucional. Foi uma poca marcada por muitos conflitos.
"O que existe no mundo basta para satisfazer as necessidades de todos,
porm no cobia de alguns" (Gandhi).
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17 JORNAL ANHANGUERA
ARTIGO
Consequncias do suicdio de GetlioVargas
Getlio Vargas cometeu suicdio no ano de 1954. Saindo da vida e entrando para a
histria.
Foi considerado o mais importante presidente da histria do Brasil. Sua influncia se estende
at hoje. A sua herana poltica invocada por pelo menos dois partidos polticos atuais:
o Partido Democrtico Trabalhista (PDT) e o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).
Os acontecimentos do 24 de agosto tambm marcaram profundamente o comportamento do
Partido Comunista Brasileiro (PCB). At o suicdio de Vargas, os comunistas faziam cerradas
crticas ao seu governo, acusando-o de submeter-se aos interesses dos Estados Unidos e de
recorrer violncia e ao terror contra o povo brasileiro. O PCB mudou radicalmente de
atitude aps a morte de Getlio e a divulgao da Carta-Testamento. Na edio de 25 de
agosto de 1954, o jornal comunista Imprensa Popular acusou o "lmperialismo norte-
americano" de responsvel pela morte de Vargas e o governo de Caf Filho de ser formado
"por agentes furiosos dos monoplios de Wall Street"
A campanha udenista, centrada em denncias de corrupo e de desmandos
administrativos, ganhara novo alento com o Atentado da Toneleros e seus desdobramentos.
No entanto, as circunstncias que envolveram a morte de Vargas modificaram o quadro
poltico e a UDN acabou sendo a principal derrotada no pleito, perdendo dez das 84 cadeiras
que detinha no Parlamento.
Este um exemplo perfeito de manipulao da opinio pblica pos morte. At a
manh do dia 24 de agosto Getlio Vargas era um ex-ditador, convertido em demagogo,
frente de um governo acusado de corrupo e rodeado por bandidos que urdiram um atentado
contra o principal poltico de oposio. Com o seu derradeiro gesto, tudo isso foi apagado e
seu nome emprestado a ruas, avenidas, praas, cidades e instituies. Ergueram-se
monumentos e bustos. E os que desejavam ver cumprida a lei e punidos os culpados,
terminaram com a pecha de conspiradores aos olhos da maioria das pessoas. Nunca um
suicdio mudara tanto os rumos da poltica brasileira, nem a biografia de um personagem.
Dentre tantas causas e conseqncias do suicdio de Getulio Vargas, a ltima carta do
presidente endereado ao povo brasileiro h princpios substanciais que foram incorporados
ao partido PTB no qual o mesmo fazia parte, que so: o combate aos abusos do poder
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18 JORNAL ANHANGUERA
econmico, defesa do regime de liberdade social e luta pela liberao econmica do povo
brasileiro.
Na imprensa, prosseguiam as denncias de corrupo e como investir irregularidades
administrativas incriminando familiares e elementos ligados ao presidente.
H quem diga que o suicdio de Getlio Vargas adiou um golpe militar que pretendia dep-lo.
O pretendido golpe de estado tornou-se, ento, desnecessrio, pois assumira o poder um
poltico conservador, Caf Filho. O golpe militar veio, por fim, em 1964. Golpe de Estado que
os partidrios chamam de Revoluo de 1964, e que foi feito, essencialmente, no lado militar,
por ex-tenentes de 1930. Para outros, o suicdio de Getlio fez com que passasse da condio
de acusado condio de vtima. Isto teria preservado a popularidade do trabalhismo e do
PTB e impedido Caf Filho, sucessor de Getlio, por falta de clima poltico, de fazer uma
investigao profunda sobre as possveis irregularidades do ltimo governo de Getlio.
No dia seguinte ao suicdio, aps ouviram no noticirio em uma das rdios mais
popular da poca, o Reprter Esso, milhares de pessoas saram s ruas para prestar o "ltimo
adeus" ao pai dos pobres, fazendo manifestaes de indignao e revolta contra os
adversrios de Getlio. O udenistas Carlos Lacerda, um dos grandes inimigos polticos de
Vargas, fugiu do Brasil temendo a ira da populao.
E, por fim, o clima de comoo popular devido morte de Getlio, teria facilitado a eleio
de Juscelino Kubitschek presidncia da repblica e de Joo Goulart (O Jango) vice-
presidncia, (JK), em 1955, derrotando a UDN, adversria de Getlio. JK e Joo Goulart so
considerados, por alguns, como dois dos "herdeiros polticos" de Getlio.
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19 JORNAL ANHANGUERA
CENSURA
A histria da censura no Brasil ocorreu desde os tempos da colonizao, quando a coroa
portuguesa no aceitava os ideais iluministas, nem crticas igreja catlica.
Atravs dela conseguia-se coibir as ideias contrrias s imposies do governo, sendo que na
rea jornalstica estavam mais relacionadas aos ideais polticos enquanto que na rea artstica,
aos valores morais estabelecidos na poca.
Por meio de agentes especializados, o governo fazia a fiscalizao de todas as pautas das
matrias que seriam publicadas. Isso acontecia com a imprensa enviando antecipadamente
seus artigos para o rgo competente, ou com a presena de um fiscal na empresa, para cuidar
da fiscalizao.
Na rea artstica, textos escritos de todos os gneros, teatro, msica, literatura, tambm eram
objeto de inspeo, pois no podiam manifestar opinies que levassem a populao a lutar
contra as imposies do governo.
Artistas ou jornalistas que se manifestavam contra tais imposies eram duramente
perseguidos, tornando-se presos polticos, sendo torturados e muitas vezes mortos.
Com isso, msicos tentavam alertar a populao sobre tais fatos, colocando nas letras de suas
canes frases com duplo sentido, como forma de protestar, principalmente pelo
desaparecimento de pessoas politizadas. Aos poucos a populao ia percebendo e
identificando os problemas polticos pelos quais passava o pas, porm sem grandes
possibilidades de agir contra o militarismo, contra a ditadura.
Alguns artistas foram duramente censurados durante o perodo militar, chegando a ser
deportados do pas. Geraldo Vandr, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Chico Buarque, Raul
Seixas, Milton Nascimento, dentre outros, que incomodavam os militares com suas msicas
que incitavam o povo a pensar.
O cantor e compositor Geraldo Vandr foi preso e torturado em consequncia da msica pr
no dizer que no falei das flores. Sua letra fala da luta, da fome, de soldados armados,
valendo-se numa chamada a lutar contra tais sanes militares. Em um trecho diz: vem,
vamos embora que esperar no saber, quem sabe faz a hora, no espera acontecer.
Foi atravs da Constituio de 1988, votada pela Assembleia Constituinte, no dia 03 de
agosto, que conseguiu-se extinguir a censura no Brasil, aps os longos anos de sua
implementao, representando o fim da tortura e aprovao da liberdade intelectual, de
expresso e de imprensa no pas, em seu artigo 5 autorizando a demonstrao e a
manifestao dos ideais de cada indivduo.
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20 JORNAL ANHANGUERA
QUADRO COMPARATIVO
TRANSFORMAES MODERNIZADORAS DAS LTIMAS DCADAS NA CIDADE
DE SALVADOR
DCADA DE 60 ATUALIDADE
SANEAMENTO: Precrio Invaso
Alagados
SANEAMENTO: Em muitas reas ainda
precrio, principalmente por causa da
multiplicaes de invases, de favelas.
TRANSPORTE: Transporte ferrovirio
era o mais utilizado at 1960
TRANSPORTE: Meio de transportes
diversificado (ferrovirio pouco utilizado),
rodovirio, areo, metrovirio(em vias de
execuo), criao de ciclovias e estaes de
compartilhamento de bicicletas
SERVIOS HOSPITALARES :
O atendimento era feito para aqueles que
podiam pagar por servios de sade
privados, os que tinham direito sade
pblica por serem segurados pela
previdncia social (trabalhadores com
carteira assinada)
SERVIOS HOSPITALARES:
Criao do SUS(1988) atendimento gratuito
para a populao
Criao da SAMU(2003)
SUPERMERCADOS: Predominava as
quitandas, mercadinhos que funcionavam
com caderneta
SUPERMERCADOS: Grandes redes de
supermercados vieram para Salvador, inclusive
com vendas no atacado
MEIOS DE COMUNICAO: a TV era
o meio de comunicao mais importante
na dcada de 60; Criao do Ministrio
das Comunicaes/Embratel/Correios
MEIOS DE COMUNICAO:
Telefonia mvel, internet(Interliga as pessoas
de qualquer continente de forma praticamente
instantnea)
ILUMINAO PBLICA:
Era atravs de lmpadas
incandescentes(utilizava-se poste de
madeira)
ILUMINAO PBLICA:
Lmpadas de vapor de sdio e utilizao de
postes de concreto e ao
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21 JORNAL ANHANGUERA
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
REGO, Jos Mrcio: MARQUES, Rosa Maria. Formao econmica do Brasil. 2. ed. So
Paulo: Saraiva, 2011. PLT 618 Maria Lcia. Servio Social: Identidade e Alienao. 16 ed.
So Paulo: Cortez, 2011. PLT 427.
INTERNET
Obras de Debret. Disponvel em:
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8&hl=pt-
BR&tbm=isch&source=og&sa=N&tab=wi&ei=TIVHUpXCL8jdsgavs4GoCw#facrc=_&img
dii=_&imgrc=V7RDMjvBRBFqVM%3A%3BAYRi0F-
O1EvpkM%3Bhttp%253A%252F%252Falfredojunior.files.wordpress.com%252F2013%252
F05%252Fdebret.jpg%3Bhttp%253A%252F%252Falfredojunior.wordpress.com%252Fcateg
ory%252Fsem-categoria%252Fpage%252F47%252F%3B500%3B338 Acesso em:
14.08.2013
CAMUTATI,Carla. Carlota Joaquina, a princesa do Brasil. Filme. Brasil, 1995. Tempos
Modernos. Filme. Estados Unidos, 1936. 1:22:45
Disponvel em: http://youtu.be/0gY0JR6s38g Acesso em :12.08.2013
A Repblica da Espada
Disponvel em: http://www.infoescola.com/historia/republica-da-espada/ Acesso
10.09.2013,
http://www.mundoeducacao.com/historiadobrasil/a-primeira-republica.htm Acesso em
10.09.2013
Guerra de Canudos
Disponvel em: http://www.historiadobrasil.net/guerracanudos/,
http://www.historia-bahia.com/canudos.htm Acesso em: 10.09.2013
Era Vargas e Consequncias do suicido de Getlio Vargas.
Disponvel em: http://www.sohistoria.com.br/ef2/eravargas/ Acesso em 10/09/2013
Disponvel em:http://www.meionorte.com/josefortes/consequencias-imediatas-do-
suicidio-69123.html Acesso: 06/09/13
www.google.com.br/search?q=consequencias+do+suicidio+de+getulio+vargas&es_s
m=93&t Acesso: 06/09/13
Censura
Disponvel em: http://www.brasilescola.com/datas-comemorativas/03-agostofim-
censura-no-brasil.htm Acesso:10/09/13
VELOSO, Caetano. Alegria, Alegria. Msica. lbum Sem leno sem documento, Brasil1990
Disponvel em: http://www.radio.uol.com.br/#/volume/caetano-veloso/sem-lenco-
sem-documento-o-melhor-de-caetano-veloso/6650Acessoem: 06/09/13