formação social, econômica e política do brasil - jornal anhanguera.pdf

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  • 1 JORNAL ANHANGUERA

    JORNAL ANHANGUERA QUARTA-FEIRA

    25 DE SETEMBRO DE 2013

    ANO I N 01 Segunda Sbado R$0,99

    Domingo R$1,99

    WWW.JORNALANHANGUERA.COM.BR

    O Brasil aos olhos de Debret

    Escola de meninas, 1826-Debret

    Debret, pintor, desenhista, gravador,

    decorador, cengrafo, aquarelista, professor

    de pintura da Academia de Belas Artes.

    Desenhista atento s questes sociais.

    Pg. 5 a 9

    PANORAMA ECONMICO POLTICO

    DO BRASIL NO XVIII Pg 13 e 16

    CAPA REFERENTE: Atividades Prticas

    Supervisionadas Pg. 3

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS Pg.21

    AS FAVELAS: ALAGADOS ONTEM E HOJE

    Modernizao e contrastes

    A chegada da Corte Portuguesa em

    1808

    Desapropriao, discriminao,

    extoro e Indepncia.

    Ser que somos um pas

    independente mesmo?

    Imagem do filme Carlota Joaquina, a princesa

    do Brasil(Diretora Carla Camurati)

    Comentrios sobre algumas cenas do

    filme. Pg. 10 a 12

    ARTIGO: CONSEQUNCIAS DO

    SUICDIO DE VARGAS pg 17 a 18

    CENSURA pg 19

  • 2 JORNAL ANHANGUERA

    O peito cheio de amores vos...

    AS FAVELAS: ALAGADOS ONTEM E HOJE

    MODERNIZAO E CONTRASTES

    Programa Salvador vai de Bike

    tem 300 inscries em 2 horas

    Moradores do Subrbio Ferrovirio de Salvador reclamam da falta de saneamento bsico e

    do precrio sistema de transporte pblico na regio.

    Quadro comparativo Pg 20

    Copyright2013-2013 Grupo Anhanguera- Eron/Joelma/Luciana/Shirley. Todos os direitos reservados

    Polo de Apoio Presencial/Salvador

    Rua General Labatut Barris Fone: (71)3321-4218/ 3266.9565

    ALEGRIA, ALEGRIA

    Caetano Veloso, 1990

    Essa conversa boba, caminhar contra

    o vento, discriminao, problemas

    scias. S no quero perder uma

    novela: Caras e Bocas, O Clone, A

    Favorita, Maria do Bairro, Cuidado

    com o anjo, O Astro... e danar o

    quadradinho de oito, cs colega!

    Voc est na ditadura miditica!!!

    Perceba que no Brasil somos cem:

    100.000 famintos,

    100.000 analfabetos,

    100.000 desempregados,

    100.000 marginalizados.

    Vem pra rua, porque a rua a maior

    arquibancada do Brasil

    Acorda Brasil!!!

  • 3 JORNAL ANHANGUERA

    UNIVERSIDADE ANHANGUERA - Polo de Apoio Presencial de Salvador

    Servio Social

    Formao Social, Econmica e Poltica do Brasil

    Luciana Santos

    Atividades Prticas Supervisionadas

    Prof Maria Clotilde Bastos

  • 4 JORNAL ANHANGUERA

    BRASIL AOS OLHOS DE JEAN BAPTISTE DEBRET

    Jean Baptiste Debret nasceu em Paris, na Frana, em 18 de abril de 1768. Aps a queda do

    imperador e com a morte de seu nico filho em 1815, Debret decide integrar a Misso

    Artstica Francesa, que vem ao Brasil em 1816. Seu trabalho retrata o cotidiano, o processo de

    independncia do Brasil e os primeiros anos do governo de D. Pedro 1. Uma de suas obras

    mais conhecidas um quadro de Dom Joo em tamanho real.

    Debret, era considerado A Alma da Misso Francesa. Pintor, desenhista, gravador,

    decorador, cengrafo, aquarelista, professor de pintura da Academia de Belas Artes.

    Organizou a primeira exposio de arte no Brasil(1829). Documentando atravs de sua

    produo artstica, a sociedade brasileira do sculo XIX.

    Sem o seu trabalho, no haveria imagens mostrando o sofrimento dos escravos ou como era a

    vida da populao brasileira nas ruas e at mesmo em suas casas. Desenhista atento s

    questes sociais, o artista conferiu tambm dignidade aos ndios que retratou.

    Debret acompanhava a maioria de suas imagens com textos descritivos, pouco comum em

    outros artistas.

    Nos quinze anos em que viveu na Corte carioca, perambulou vontade pelas ruas e vielas

    quase sempre lamacentas da cidade, durante este perodo organizou sua grande obra: o livro

    ilustrado Viagem Pitoresca e Histrica ao Brasil. Debret pintou, escravas de ganho, escravos

    nas mais diversas atividades manufatureiras, escravos brincando o entrudo, escravos

    batizando-se, escravos casando-se, escravas levando crianas escola, escravos a vender

    refrescos no Largo do Pao, a fauna e a flora brasileira, cenas do cotidiano, o que se passava

    dentro das casas , tambm nas ruas, as matas brasileiras, tribos indgenas, paisagens de alguns

    momentos econmicos do Sul do Brasil, vestimentas, arquitetura, festejos, hbitos. Segundo o

    prprio artista, um panorama descritivo do carter e dos hbitos dos brasileiros em geral.

    Tivemos a oportunidade de observamos um pouco do panorama criado por Debret, atravs da

    visita realizada exposio Debret Viagem ao Sul do Brasil Coleo Museus Castro Maya,

    composta por 40 aquarelas e desenhos do pintor, na Caixa Cultural de Salvador e aberta ao

    pblico no perodo de 14 de agosto a 13 de outubro de 2013.

    Segue abaixo algumas obras que fazem parte da coleo Viagem Pitoresca e Histrica ao

    Brasil:

  • 5 JORNAL ANHANGUERA

    Pelourinho - Disponvel em: http://imagenshistoricas.blogspot.com.br/2009/08/escravos.html

    Os escravos eram castigados em praa pblica para que todos pudessem assistir tal

    demonstrao de poder. O escravo era aoitado, para isso usava-se o bacalhau, chicote com 5 tiras de couro retorcidos e com ns. Em casos graves, o castigo era exemplar e assistido

    pelos demais escravos.

    1 Barbeiro ambulantes, 1826: Disponvel em:

    "http://www.historia.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=40&evento=1"

    2 Loja de barbeiros, 1821. Disponviel em: https://picasaweb.google.com/lh/photo/9b5cPWAC2jC3fc1tZenD8w

    Na primeira figura observamos os escravos vestidos com trapos e sem prestgio algum, os

    barbeiros ambulantes so obrigados a comparecer na casa de seus senhores para as refeies e

    para entregar a quantia arrecadada. Na figura 2, os barbeiros j tinham algum prestgio, pois

    eram negros livres, exercendo tambm o ofcio de barbeiro, dentista, sangrador e deito de

    bixas .

  • 6 JORNAL ANHANGUERA

    1 - Uma senhora de alguma posse. Disponvel em:

    http://maratunes.wordpress.com/2009/08/27/debret/debretuma-senhora-brasileira-em-seu-lar-1823

    2 - Jantar (famlia rica). Disponvel em: http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=688

    Nessas imagens podemos observar a distino entre os escravos, atravs dos adornos,

    penteados usados pelas damas de companhia, pelas vestes dos escravos domsticos e das

    crianas que recebiam apenas migalhas e andavam seminuas.

    Famlia pobre em sua casa, 1827 Coleo Viagem Pitoresca e Histrica do Brasil - Vol 2 Disponvel em:

    http://www.flickr.com/photos/familiabraga/2520282706/

    Nesta tela retratada uma prtica da escravido no Brasil: a atividade dos negros de ganho

    que sustentam, pelo comrcio, a si e aos seus senhores porque ter escravos era um

    investimento comum, era sinal de status. A escrava ao final do dia, trazia o dinheiro das

    vendas para o sustento de suas senhoras e de si mesma. Nota-se a decadncia da famlia, trajes

    com remendos, vazia de mveis e utenslios, sinalizam o estado de extrema pobreza que,

    contraditoriamente, depende do negro de ganho para sobreviver.

    Passo do Rio So Gonalo, 1828. Disponvel em : http://veja.abril.com.br/vejarj/070503/arte.html

    Esta tela mostra a chegada de mercadorias, bem como a utilizao da me obra escrava

    africana e da indgena.

  • 7 JORNAL ANHANGUERA

    Escola de meninas, 1826. Disponvel em : www2.unopar.br/sites/museu/exposicao_cotidiano/img/07g.jp

    Uma menina branca seguida do seu escravinho que era tratado como bichinho de estimao e

    sua dama de companhia bem trajada, com roupas limpas e ornamentadas com jias africanas.

    A coroao de D. Pedro I, 1822. Disponvel em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_I_do_Brasil

    Pintura retratando a coroao de D. Pedro I em 1822, como Imperador do Brasil. Faz parte do

    vol 3 da obra Viagem Pitoresca e Histrica ao Brasil.

    Oficial da Corte indo ao palcio, 1822. Disponvel em:

    http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/vejarj/teatro_debret/galeria/14.jpg

    Esta aquarela mostra uma escrava de feies finas e com adorno, carregando toda sua

    bagagem do oficial, ostentando o status de seu proprietrio. A escrava carrega um tipo de

    espada que mostra o prestgio do oficial perante a sociedade.

  • 8 JORNAL ANHANGUERA

    Manh de quarta feira, 1827. Disponvel em:

    http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010459701999000200003&script=sci_arttext"

    Na manh de quarta-feira de cinzas, fiis aguardam a confisso e a comunho sentados no

    cho. Os poucos bancos eram destinados elite senhorial.

    Lavadeiras do Rio Laranjeiras, 1826. Disponvel em:

    http://www.mcb.sp.gov.br/ernfraBuscaAssunto.asp?sAssunto=25

    As negras lavavam l, seda, linho, tafet e musselina para o senhorio. Sempre vigiadas de

    perto pelo capataz, muita das vezes esse capataz era um mulato.

    Embarcao chamada Pelotas. Disponvel em: "http://pelotascultural.blogspot.com.br/2012/07/equipe-

    reconstituiu-aquarela-de-debret.html

    O escravo puxava um homem branco na embarcao Pelota com os dentes, de uma

    margem a outra do rio.

  • 9 JORNAL ANHANGUERA

    Bandeira do Brasil, 1822. Disponvel em: http://www.dezenovevinte.net/obras/obras_jbd_art.htm

    As armas imperiais do Brasil, pintadas na bandeira, consistem em um escudo verde encimado por uma coroa imperial e no meio do qual uma esfera celeste dourada enfeixa a cruz da Ordem de Cristo. nessa

    esfera cercada por um crculo composto de dezenove estrelas de prata sobre campo azul-celeste,

    correspondentes s provncias do Imprio brasileiro. Dois ramos, um caf com flores e frutos, colocado

    esquerda, e outro de tabaco, tambm em flor, colocado direita, renem-se em sua extremidade inferior

    pela roseta nacional e servem de suporte ao escudo plantado no meio de um losango amarelo-ouro que

    ocupa todo o centro da bandeira

    Debret desenhou a bandeira na cor verde e o losango amarelo, onde figurava o escudo de

    armas do Brasil imperial.

    Conclu-se que atravs da obra de Debret mostra a formao do Brasil como um pas

    independente, com sua cultura e costumes. Principalmente nos faz entender como eram as

    relaes humanas naquela poca, a crueldade com que eram tratados os escravos pelo homem

    branco.

    Atravs dos seus desenhos percebemos o quanto ele estava atento as questes sociais, como a

    tortura pela qual os negros sofreram, situao social indgena e a busca de portugueses por

    uma vida melhor, natureza e religiosidade.

  • 10 JORNAL ANHANGUERA

    CENAS DO FILME CARLOTA JOAQUINA, A PRINCESA DO BRASIL

    CENA 1 (0:47:53 at 0:48:29) DESAPROPRIAO

    Com a chegada de D. Joo VI ao Brasil, as melhores residncias foram desapropriadas para

    receber os portugueses. O prncipe regente confiscou centenas de casas.

    Os soldados portugueses chegavam anunciando que a residncia fora escolhida para

    acomodao da corte, devendo obedecer o prazo de 24 horas para a desocupao do imvel,

    levando apenas os objetos de uso pessoal da famlia. Essas casas eram marcadas com um

    P.R.(iniciais de Prncipe Regente, mas que na boca do povo, virou Prdio Roubado ou Ponha-

    se na Rua).

    Muitos moradores de incio aprovaram at perceberem os reais objetivos de Portugal.

    JUSTIFICATIVA: O objetivo de Portugal era ocupar a nova Terra, o Brasil, explorando os

    seus bens e submetendo os nativos ao seu imprio pela fora, sempre que necessrio. O

    mesmo aconteceu com os negros, trazidos escravizados em condies subumanas.

    Hoje em dia isso reflete na retomada de prdio pblico, casas ocupadas por pessoas em

    situao de rua e na prpria Reforma Agrria.

    CENA 2 (0:48:30 at 0:49:02) DISCRIMINAO RACIAL

    Carlota Joaquina visitando com o capito uma casa a qual ir ocupar, ao perceber a entrada de

    vrias crianas segue em direo a janela e fala que nunca viu uma casa to pobre, que o

    Brasil um pas de fome, s tem negros, ndios e que isso ainda no o pior. Em seguida fica

    irritada quando picada por insetos.

    JUSTIFICATIVA: Carlota Joaquina no decorrer do filme demonstra vrias atitudes de

    discriminao racial, principalmente com homens e mulheres negras.

    Hoje em dia ainda percebemos a existncia de discriminao por causa da cor da pele, pela

    aparncia, pela posio social, pela opo sexual, por ser portadora de algum tipo de

    deficincia.

    Muitas pessoas no tem conscincia existe apenas uma nica raa(raa humana), no

    valorizam as pessoa como elas so e que somos iguais perante ao universo.

    CENA 3 (1:09:18 at 1:10:40) EXTORO

    A Viscondessa de Mata Porcos recebeu em sua casa, a visita de uma mulher negra que

    aparentava uma situao financeira melhor que a dela, por conta da vestimenta e das jias que

  • 11 JORNAL ANHANGUERA

    ornavam o corpo. Ela foi pedir ajuda Viscondessa de Mata Porcos para tirar o filho da

    cadeia que havia sido preso inocentemente e encontrava-se numa cela junto com ladres.

    Disse inclusive que daria tudo o que fosse preciso para que o filho fosse solto da priso.

    Visivelmente desesperada ofereceu todas as jias que tinha no momento, imaginando que

    realmente seria ajudada. Ainda mais pelo fato da Viscondessa dizer que iria pessoalmente

    falar com a Rainha.

    O pai da Viscondessa o Conde de Mata-Porcos ficou muito bravo, reprovando completamente

    a atitude da filha, sabendo que ela no faria nada do que havia prometido para a mulher. Ele

    preferia ser preso ao concordar com as atitutes duvidosas da filha. Nos dias atuais acontecem

    nas portas das cadeias com as famlias de presos que querem libertar o parente presidirio.

    JUSTIFICATIVA: Nos dias atuais esse comportamento de tirar proveito do sofrimento e do

    desespero alheio notrio. Podemos citar o que acontece na porta das cadeias com os

    familiares de presidirios que cumpre pena. So abordados por pessoas que oferecem ajuda

    para reduzir a pena ou mesmo libert-los.

    Isso acontece porque as leis brasileiras no so to rgidas, so flexveis e existem os crimes

    afianveis. Ento nestes casos quem tem dinheiro no cumpre pena, basta contratar um

    advogado, que muitas vezes aproveitam seus conhecimentos e a situao para extorqui a

    famlia.

    Essa mesma situao se repete em hospitais com as funerrias, quando as famlias esto em

    momento de desespero para hospitalizar ou enterrar seus parentes. Surgindo formao de

    quadrilha das funerrias com os funcionrios do hospital.

    Muitos brasileiros herdaram o mau caratismo e a ganncia dos portugueses.

    Cena 4 (1:21 1:23) INDEPNDENCIA DO BRASIL

    D. Pedro nesta cena cobrado pelo Conde Mata Porcos sobre quando ser assinada a

    Constituio, se o rei est a se fazer de bobo ou fazendo o povo de bobo. Outras pessoas

    reunem-se tambm em volta de D. Pedro para pressiona-lo. Ele ento diz que em breve a

    Constituio ser assinada e que ir honra o que falou. Logo em seguida proclama a

    Independncia do Brasil.

  • 12 JORNAL ANHANGUERA

    JUSTIFICATIVA: O pas passa a ser soberano para estabelecer suas normas polticas e sua

    administrao pblica.

    Concluso

    Ser que somos um pas independente mesmo? Estrangeiros montam suas fbricas aqui

    pagando poucos impostos e aplicando o lucro no seu pas de origem, nmero grande de

    desempregados, pessoas miserveis, baixo salrios. Dentre outras questes sociais, como a

    perda do poder familiar, criminalidade, trabalho escravo, trabalho infantil.

  • 13 JORNAL ANHANGUERA

    PANORAMA ECONMICO POLTICO DO BRASIL NO XVIII

    O desgaste entre militares e o Imprio foi um ponto fundamental para a cirse da monarquia.

    Em 1889, sob a liderana do Marechal Deodoro da Fonseca, o Brasil passou da Monarquia

    Republica.

    Repblica da Espada o nome dado ao primeiro perodo republicano no Brasil, que ocorreu

    entre os anos de 1889 e 1894, tal nome foi empregado devido ao fato do Brasil ter sido

    governado por uma junta militar. Fazendo parte da Repblica Velha e considerado o primeiro

    perodo ditatorial no Brasil. Eles provocaram a queda do regime monrquico proclamando a

    Repblica do Brasil e no agiram em nome de toda a sociedade mas em nome de um pequeno

    grupo de militares insatisfeito com as atitudes tomadas pelo imprio. A partir desta revolta

    eles organizaram um levante que muitos imaginavam ser uma parada militar, mas que no

    fundo era um golpe que s depois de ser executado pde ser identificado. Dom Pedro II se viu

    obrigado a entregar o poder nas mos de um golpe de estado de forma inesperado.

    Foi um perodo de tomada de decises de grande importncia para a histria do Brasil. Entre

    algumas delas podemos destacar trs: a separao definitiva da Igreja com o estado, dando

    fim ao chamado regime de apadroado; Instituio do casamento civil; Criada uma nova

    bandeira para o Brasil com o lema Ordem e Progresso.

    Com a implantao da Repblica da Espada, pelas mos de Deodoro, teve incio um novo

    problema, uma disputa para se determinar qual seria o modelo republicano a ser adotado pelo

    governo.

    Marechal Deodoro renunciou aps contnuos desentendimentos com grevistas e oligarquias

    cafeeiras, e deixou Marechal Floriano Peixoto como seu substituto na presidncia.

    Na presidncia Marechal Floriano tomou diversas decises que merecem ser citadas:

    Estatizou a moeda; Deu um estmulo maior a indstria; Baixou o preo de alimentos e

    imveis; Repreendeu movimentos monarquistas, que queriam o retorno de Dom Pedro II ao

    poder; Proibiu o Jornal do Brasil, o que podemos caracterizar como uma represso a liberdade

    de expresso.

    Muitas de suas decises tinham como objetivo conquistar a grande populao, o que de certa

    forma Floriano conseguiu. Ao obter a simpatia dessa parcela do povo, ele iniciou a

    consolidao da repblica, porm, logo de cara teve que enfrentar vrias batalhas, entre elas

    a Revoluo Federalista, que ocorreu no Rio Grande do Sul. Esta Revoluo s veio ter fim

  • 14 JORNAL ANHANGUERA

    quando o governo de Floriano j havia acabado, em 1895, tendo o exrcito republicano

    vitorioso.

    Como os grandes fazendeiros paulistas e mineiros, detentores do poder poltico na poca,

    estavam ao seu lado, Floriano Peixoto acabou organizando o processo eleitoral que daria

    vitria a Prudente de Morais, cafeicultor paulista. Muito embora, Pudente de Morais sendo

    um presidente civil, os militares ainda mantinham muito poder poltico, um dos motivos de

    enfraquecimento deste poderio foi a Guerra de Canudos.

    GUERRA DE CANUDOS

    O nordeste serviu de cenrio para uma das mais importantes revoltas sociais da primeira

    Repblica.

    Toda a Regio do Nordeste passava por aguda crise econmica, deixando a maioria da

    populao do campo em estado de misria. Depois de 1877, quando teve inicio um longo

    perodo de secas, a misria e a fome se acentuavam, muitos nordestinos fugiram para a

    Amaznia para trabalhar nos seringais, mas a maioria permanecia na regio.

    A maioria da populao sentia-se desamparada pelos governantes, alguns se transformavam

    em bandidos, formando bandos de cangaceiros; outros formavam grupos religiosos

    messinicos, esperando um milagre dos cus para livra-se da misria.

    Um desses lideres religiosos foi Antnio Vicente Mendes Maciel, um professor primrio e

    advogado prtico, passou a vagar pelos sertes. Tornou-se conhecido como Antnio

    Conselheiro por causa de suas pregaes.

    Muitos pobres, flagelados da seca e ex-escravos passaram a segui-lo. Antnio Conselheiro

    peregrinava pelo serto com seus seguidores, restaurando capelas, cemitrios e divergindo dos

    republicanos e dos padres. Acreditava que a Igreja Catlica servia aos ricos. Com o aumento

    de sua popularidade o governo da Bahia comeou a persegui-lo, temendo possveis agitaes.

    Antonio Conselheiro ganhou dois poderosos inimigos: o estado e a igreja. Mesmo assim ele

    prosseguiu em suas pregaes e, juntamente com seus adeptos, formou um acampamento na

    margem de um rio em uma fazenda abandonada, chamada Canudos. O arraial de Canudos

    chegou ate 30 mil habitantes.

    Em Canudos, Conselheiro fazia suas pregaes religiosas e tambm emitia opinies polticas.

    Atacava o governo da Republica, responsabilizando pelo estado de misria do povo. Os

    republicanos, por sua vez, tacharam-no de monarquista perigoso.

  • 15 JORNAL ANHANGUERA

    Antnio Conselheiro defendia o da cobrana dos impostos e era contrrio ao casamento civil ,

    j o governo da Bahia, com apoio dos latifundirios, no concordavam com o fato dos

    habitantes de Canudos no pagarem impostos e viverem sem seguir as leis estabelecidas.

    Afirmavam tambm que Antnio Conselheiro defendia a volta da Monarquia.

    Foram institudas trs empreitadas militares, que foram vencidas pelos seguidores de Antnio

    Conselheiro. Em virtude de tamanha dificuldade, o Governo Federal assumiu o comando. Na

    quarta expedio recrutaram cerca de 10 mil homens, apoderaram-se de Canudos e

    promoveram um terrvel massacre, no qual muita gente inocente morreu, principalmente

    idosos , mulheres e crianas, que s buscavam uma melhor qualidade de vida. A Comunidade

    de Canudos foi exterminada no dia 05 de outubro de 1897

    A Guerra de canudos significou a luta e resistncia das populaes marginalizadas do serto

    nordestino no final do sculo XIX. Mostra o descaso dos governantes com relao aos

    grandes problemas sociais do Brasil(educao, mais empregos, justia social, liberdade etc) .

    Euclides da Cunha, em seu livro OS Sertes, destacou este movimento que evidenciou a

    importncia da luta social na histria de nosso pas.

    ERA VARGAS

    Era Vargas o nome que se d ao perodo em que Getlio Vargas governou o Brasil por 15

    anos, de forma contnua (de 1930 a 1945). Esse perodo foi um marco na histria brasileira,

    em razo das inmeras alteraes que Getlio Vargas fez no pas, tanto sociais quanto

    econmicas.

    A Era Vargas, teve incio com a Revoluo de 1930 onde expulsou do poder a oligarquia . . .

    cafeeira, dividindo-se em trs momentos: Governo Provisrio -1930-1934; .Governo

    Constitucional 1934-1937 e .Estado Novo 1937-1945

    O Governo Provisrio teve como objetivo reorganizar a vida poltica do pas. Neste perodo, o

    presidente Getlio Vargas deu incio ao processo de centralizao do poder, eliminando os

    rgos legislativos (federal, estadual e municipal).

    A questo social que antes era considerada caso de polcia, passou a ser questo

    poltica, tratada dentro da esfera do Estado.

  • 16 JORNAL ANHANGUERA

    Nesse segundo mandato, conhecido como Governo Constitucional(1934-1937), a altercao

    poltica se deu em volta de dois ideais primordiais: o fascista conjunto de ideias e preceitos

    poltico-sociais totalitrio introduzidos na Itlia por Mussolini , defendido pela Ao

    Integralista Brasileira (AIB), e o democrtico, representado pela Aliana Nacional

    Libertadora (ANL), era favorvel reforma agrria, a luta contra o imperialismo e a

    revoluo por meio da luta de classes.

    Getlio Vargas conseguiu anular a nova eleio presidencial que deveria acontecer em 1937e

    anulou a constituio de 1934 e dissolveu o Poder Legislativo. A partir daquele ano, Getlio

    passou a governar com amplos poderes, inaugurando o chamado Estado Novo.

    No dia 10 de novembro de 1937, era anunciado em cadeia de rdio pelo presidente Getlio

    Vargas o Estado Novo. Tinha incio ento, um perodo de ditadura na Histria do Brasil.

    A partir de novembro de 1937 Vargas imps a censura aos meios de comunicao, reprimiu a

    atividade poltica, perseguiu e prendeu seus inimigos polticos, adotou medidas econmicas

    nacionalizantes e deu continuidade a sua poltica trabalhista com a criao da CLT

    (Consolidao das Leis do Trabalho), publicou o Cdigo Penal e o Cdigo de Processo Penal,

    todos em vigor atualmente. Getlio Vargas foi responsvel tambm pelas concepes da

    Carteira de Trabalho, da Justia do Trabalho, do salrio mnimo, e pelo descanso semanal

    remunerado.

    Embora tenha sido um ditador e governado com medidas controladoras e populistas, Vargas

    foi um presidente marcado pelo investimento no Brasil. Alm de criar obras de infra-estrutura

    e desenvolver o parque industrial brasileiro, tomou medidas favorveis aos trabalhadores. Foi

    na rea do trabalho que deixou sua marca registrada. Sua poltica econmica gerou empregos

    no Brasil e suas medidas na rea do trabalho favoreceram os trabalhadores brasileiros.

    Consideraes finais:

    Diante do assunto estudado, observa-se que ao longo dos sculos XVIII e XIX a histria do

    Brasil passou por vrias mudanas scio-econmicas, poltica, tendo sido governado de

    vrias formas: reinado, imperialismo, monarquia, repblica, regime militar , finalmente

    regime constitucional. Foi uma poca marcada por muitos conflitos.

    "O que existe no mundo basta para satisfazer as necessidades de todos,

    porm no cobia de alguns" (Gandhi).

  • 17 JORNAL ANHANGUERA

    ARTIGO

    Consequncias do suicdio de GetlioVargas

    Getlio Vargas cometeu suicdio no ano de 1954. Saindo da vida e entrando para a

    histria.

    Foi considerado o mais importante presidente da histria do Brasil. Sua influncia se estende

    at hoje. A sua herana poltica invocada por pelo menos dois partidos polticos atuais:

    o Partido Democrtico Trabalhista (PDT) e o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).

    Os acontecimentos do 24 de agosto tambm marcaram profundamente o comportamento do

    Partido Comunista Brasileiro (PCB). At o suicdio de Vargas, os comunistas faziam cerradas

    crticas ao seu governo, acusando-o de submeter-se aos interesses dos Estados Unidos e de

    recorrer violncia e ao terror contra o povo brasileiro. O PCB mudou radicalmente de

    atitude aps a morte de Getlio e a divulgao da Carta-Testamento. Na edio de 25 de

    agosto de 1954, o jornal comunista Imprensa Popular acusou o "lmperialismo norte-

    americano" de responsvel pela morte de Vargas e o governo de Caf Filho de ser formado

    "por agentes furiosos dos monoplios de Wall Street"

    A campanha udenista, centrada em denncias de corrupo e de desmandos

    administrativos, ganhara novo alento com o Atentado da Toneleros e seus desdobramentos.

    No entanto, as circunstncias que envolveram a morte de Vargas modificaram o quadro

    poltico e a UDN acabou sendo a principal derrotada no pleito, perdendo dez das 84 cadeiras

    que detinha no Parlamento.

    Este um exemplo perfeito de manipulao da opinio pblica pos morte. At a

    manh do dia 24 de agosto Getlio Vargas era um ex-ditador, convertido em demagogo,

    frente de um governo acusado de corrupo e rodeado por bandidos que urdiram um atentado

    contra o principal poltico de oposio. Com o seu derradeiro gesto, tudo isso foi apagado e

    seu nome emprestado a ruas, avenidas, praas, cidades e instituies. Ergueram-se

    monumentos e bustos. E os que desejavam ver cumprida a lei e punidos os culpados,

    terminaram com a pecha de conspiradores aos olhos da maioria das pessoas. Nunca um

    suicdio mudara tanto os rumos da poltica brasileira, nem a biografia de um personagem.

    Dentre tantas causas e conseqncias do suicdio de Getulio Vargas, a ltima carta do

    presidente endereado ao povo brasileiro h princpios substanciais que foram incorporados

    ao partido PTB no qual o mesmo fazia parte, que so: o combate aos abusos do poder

  • 18 JORNAL ANHANGUERA

    econmico, defesa do regime de liberdade social e luta pela liberao econmica do povo

    brasileiro.

    Na imprensa, prosseguiam as denncias de corrupo e como investir irregularidades

    administrativas incriminando familiares e elementos ligados ao presidente.

    H quem diga que o suicdio de Getlio Vargas adiou um golpe militar que pretendia dep-lo.

    O pretendido golpe de estado tornou-se, ento, desnecessrio, pois assumira o poder um

    poltico conservador, Caf Filho. O golpe militar veio, por fim, em 1964. Golpe de Estado que

    os partidrios chamam de Revoluo de 1964, e que foi feito, essencialmente, no lado militar,

    por ex-tenentes de 1930. Para outros, o suicdio de Getlio fez com que passasse da condio

    de acusado condio de vtima. Isto teria preservado a popularidade do trabalhismo e do

    PTB e impedido Caf Filho, sucessor de Getlio, por falta de clima poltico, de fazer uma

    investigao profunda sobre as possveis irregularidades do ltimo governo de Getlio.

    No dia seguinte ao suicdio, aps ouviram no noticirio em uma das rdios mais

    popular da poca, o Reprter Esso, milhares de pessoas saram s ruas para prestar o "ltimo

    adeus" ao pai dos pobres, fazendo manifestaes de indignao e revolta contra os

    adversrios de Getlio. O udenistas Carlos Lacerda, um dos grandes inimigos polticos de

    Vargas, fugiu do Brasil temendo a ira da populao.

    E, por fim, o clima de comoo popular devido morte de Getlio, teria facilitado a eleio

    de Juscelino Kubitschek presidncia da repblica e de Joo Goulart (O Jango) vice-

    presidncia, (JK), em 1955, derrotando a UDN, adversria de Getlio. JK e Joo Goulart so

    considerados, por alguns, como dois dos "herdeiros polticos" de Getlio.

  • 19 JORNAL ANHANGUERA

    CENSURA

    A histria da censura no Brasil ocorreu desde os tempos da colonizao, quando a coroa

    portuguesa no aceitava os ideais iluministas, nem crticas igreja catlica.

    Atravs dela conseguia-se coibir as ideias contrrias s imposies do governo, sendo que na

    rea jornalstica estavam mais relacionadas aos ideais polticos enquanto que na rea artstica,

    aos valores morais estabelecidos na poca.

    Por meio de agentes especializados, o governo fazia a fiscalizao de todas as pautas das

    matrias que seriam publicadas. Isso acontecia com a imprensa enviando antecipadamente

    seus artigos para o rgo competente, ou com a presena de um fiscal na empresa, para cuidar

    da fiscalizao.

    Na rea artstica, textos escritos de todos os gneros, teatro, msica, literatura, tambm eram

    objeto de inspeo, pois no podiam manifestar opinies que levassem a populao a lutar

    contra as imposies do governo.

    Artistas ou jornalistas que se manifestavam contra tais imposies eram duramente

    perseguidos, tornando-se presos polticos, sendo torturados e muitas vezes mortos.

    Com isso, msicos tentavam alertar a populao sobre tais fatos, colocando nas letras de suas

    canes frases com duplo sentido, como forma de protestar, principalmente pelo

    desaparecimento de pessoas politizadas. Aos poucos a populao ia percebendo e

    identificando os problemas polticos pelos quais passava o pas, porm sem grandes

    possibilidades de agir contra o militarismo, contra a ditadura.

    Alguns artistas foram duramente censurados durante o perodo militar, chegando a ser

    deportados do pas. Geraldo Vandr, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Chico Buarque, Raul

    Seixas, Milton Nascimento, dentre outros, que incomodavam os militares com suas msicas

    que incitavam o povo a pensar.

    O cantor e compositor Geraldo Vandr foi preso e torturado em consequncia da msica pr

    no dizer que no falei das flores. Sua letra fala da luta, da fome, de soldados armados,

    valendo-se numa chamada a lutar contra tais sanes militares. Em um trecho diz: vem,

    vamos embora que esperar no saber, quem sabe faz a hora, no espera acontecer.

    Foi atravs da Constituio de 1988, votada pela Assembleia Constituinte, no dia 03 de

    agosto, que conseguiu-se extinguir a censura no Brasil, aps os longos anos de sua

    implementao, representando o fim da tortura e aprovao da liberdade intelectual, de

    expresso e de imprensa no pas, em seu artigo 5 autorizando a demonstrao e a

    manifestao dos ideais de cada indivduo.

  • 20 JORNAL ANHANGUERA

    QUADRO COMPARATIVO

    TRANSFORMAES MODERNIZADORAS DAS LTIMAS DCADAS NA CIDADE

    DE SALVADOR

    DCADA DE 60 ATUALIDADE

    SANEAMENTO: Precrio Invaso

    Alagados

    SANEAMENTO: Em muitas reas ainda

    precrio, principalmente por causa da

    multiplicaes de invases, de favelas.

    TRANSPORTE: Transporte ferrovirio

    era o mais utilizado at 1960

    TRANSPORTE: Meio de transportes

    diversificado (ferrovirio pouco utilizado),

    rodovirio, areo, metrovirio(em vias de

    execuo), criao de ciclovias e estaes de

    compartilhamento de bicicletas

    SERVIOS HOSPITALARES :

    O atendimento era feito para aqueles que

    podiam pagar por servios de sade

    privados, os que tinham direito sade

    pblica por serem segurados pela

    previdncia social (trabalhadores com

    carteira assinada)

    SERVIOS HOSPITALARES:

    Criao do SUS(1988) atendimento gratuito

    para a populao

    Criao da SAMU(2003)

    SUPERMERCADOS: Predominava as

    quitandas, mercadinhos que funcionavam

    com caderneta

    SUPERMERCADOS: Grandes redes de

    supermercados vieram para Salvador, inclusive

    com vendas no atacado

    MEIOS DE COMUNICAO: a TV era

    o meio de comunicao mais importante

    na dcada de 60; Criao do Ministrio

    das Comunicaes/Embratel/Correios

    MEIOS DE COMUNICAO:

    Telefonia mvel, internet(Interliga as pessoas

    de qualquer continente de forma praticamente

    instantnea)

    ILUMINAO PBLICA:

    Era atravs de lmpadas

    incandescentes(utilizava-se poste de

    madeira)

    ILUMINAO PBLICA:

    Lmpadas de vapor de sdio e utilizao de

    postes de concreto e ao

  • 21 JORNAL ANHANGUERA

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    REGO, Jos Mrcio: MARQUES, Rosa Maria. Formao econmica do Brasil. 2. ed. So

    Paulo: Saraiva, 2011. PLT 618 Maria Lcia. Servio Social: Identidade e Alienao. 16 ed.

    So Paulo: Cortez, 2011. PLT 427.

    INTERNET

    Obras de Debret. Disponvel em:

    https://www.google.com.br/search?q=obras+de+debret+imagens&bav=on.2,or.r_cp.r_qf.&bi

    w=1366&bih=660&dpr=1&bvm=pv.xjs.s.en_US.6PYzwk9faGo.O&um=1&ie=UTF-

    8&hl=pt-

    BR&tbm=isch&source=og&sa=N&tab=wi&ei=TIVHUpXCL8jdsgavs4GoCw#facrc=_&img

    dii=_&imgrc=V7RDMjvBRBFqVM%3A%3BAYRi0F-

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    ory%252Fsem-categoria%252Fpage%252F47%252F%3B500%3B338 Acesso em:

    14.08.2013

    CAMUTATI,Carla. Carlota Joaquina, a princesa do Brasil. Filme. Brasil, 1995. Tempos

    Modernos. Filme. Estados Unidos, 1936. 1:22:45

    Disponvel em: http://youtu.be/0gY0JR6s38g Acesso em :12.08.2013

    A Repblica da Espada

    Disponvel em: http://www.infoescola.com/historia/republica-da-espada/ Acesso

    10.09.2013,

    http://www.mundoeducacao.com/historiadobrasil/a-primeira-republica.htm Acesso em

    10.09.2013

    Guerra de Canudos

    Disponvel em: http://www.historiadobrasil.net/guerracanudos/,

    http://www.historia-bahia.com/canudos.htm Acesso em: 10.09.2013

    Era Vargas e Consequncias do suicido de Getlio Vargas.

    Disponvel em: http://www.sohistoria.com.br/ef2/eravargas/ Acesso em 10/09/2013

    Disponvel em:http://www.meionorte.com/josefortes/consequencias-imediatas-do-

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    www.google.com.br/search?q=consequencias+do+suicidio+de+getulio+vargas&es_s

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    Censura

    Disponvel em: http://www.brasilescola.com/datas-comemorativas/03-agostofim-

    censura-no-brasil.htm Acesso:10/09/13

    VELOSO, Caetano. Alegria, Alegria. Msica. lbum Sem leno sem documento, Brasil1990

    Disponvel em: http://www.radio.uol.com.br/#/volume/caetano-veloso/sem-lenco-

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