formação ipv6 - rcts introdução, endereçamento, autoconfiguração e dns 12 de junho de 2008

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Formação IPv6 - RCTS Introdução, Endereçamento, Autoconfiguração e D 12 de Junho de 2008

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Page 1: Formação IPv6 - RCTS Introdução, Endereçamento, Autoconfiguração e DNS 12 de Junho de 2008

Formação IPv6 - RCTS

Introdução, Endereçamento, Autoconfiguração e DNS12 de Junho de 2008

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Agenda/Índice

• Introdução 3-22

• Endereçamento 23-39

• Autoconfiguração 40-52

• DNS 53-70

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Introdução

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Motivação

• Ter sempre em mente:NÃO se pretende desligar o IPv4 no curto/médio prazo

• É um esforço global, mas cada serviço/host/rede é importante

• A FCCN é historicamente um «early-adopter» de novas tecnologias

• Desafio do CE/FCCN aos membrosda RCTS– Compatibilização DNS+WEB+E-MAIL

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Motivação

• Os serviços funcionam da mesma forma em IPv6

• Diferenças– Tamanho do espaço de

endereçamento

– Modelo de mobilidade melhorado

– Segurança na especificação (raramente cumprida…)

• IPv4/IPv6, o mesmo nível da camada OSI

• O switching (Layer 2) é um «amigo» do IPv6

Nível 3 - Rede

IPv4 IPv6

Nível 2 - Ligação

Nível 1 - Físico

Page 6: Formação IPv6 - RCTS Introdução, Endereçamento, Autoconfiguração e DNS 12 de Junho de 2008

Exaustão do Espaço IPv4 • www.potaroo.net/tools/ipv4

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Distribuição Global• Como Funciona: Hierárquico & Regional

IANA

RIR RIR

NIR

LIR/ISP LIR/ISP

EU(ISP) EU EU End User

Regional Internet Registry

Internet Assigned Numbers Authority

National Internet Registry

Local Internet Registry / Internet Service Provider

Page 8: Formação IPv6 - RCTS Introdução, Endereçamento, Autoconfiguração e DNS 12 de Junho de 2008

Distribuição (na Europa)

2001:690::/32

2001:690:2100::/482001:690:2006::/482001:690:2060::/48

2001:720::/32

2001:800::/32

2001:8A0::/32

Page 9: Formação IPv6 - RCTS Introdução, Endereçamento, Autoconfiguração e DNS 12 de Junho de 2008

Endereçamento IPv4 Estatísticas (256 /8s)

Fonte: http://www.nro.net/documents/presentations/nro-jointstats-Dec07.ppt

IANA

RIR RIR

NIR

LIR/ISP LIR/ISP

EU(ISP) EU EU End User

Regional Internet Registry

Internet Assigned Numbers Authority

National Internet Registry

Local Internet Registry / Internet Service Provider

Page 10: Formação IPv6 - RCTS Introdução, Endereçamento, Autoconfiguração e DNS 12 de Junho de 2008

Atribuições Regionais a ISPs(IPv4)

http://www.nro.net/statistics/

Unidade: /8

1999: ~2,52000: ~4,75…2006: ~10,52007: ~12,3

Page 11: Formação IPv6 - RCTS Introdução, Endereçamento, Autoconfiguração e DNS 12 de Junho de 2008

Medidas de «Emergência»: CIDR

• Re-utilização do espaço «classe C»

• CIDR (Classless Inter-Domain Routing) – RFC 1519 (1993), actualizado pelo RFC 4632 (2006)

– Endereço de rede = prefixo/comprimento– Final das atribuições por «classe A, B e C»– Menos desperdício– Permite a agregação

• Reduz o tamanho da tabela de routing global

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Medidas de «Emergência»: Endereçamento Privado

• RFC 1918 (1996)• Permite planos de endereçamento privados• Endereços apenas usados em redes

internas/privadas• Similar à arquitectura de segurança com firewall• Uso de proxies ou NAT para comunicação

externa– RFC 1631, 2663 e 2993

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Network Address Translation Vantagens/Desvantagens

• Vantagens:– Reduz a necessidade

de endereços oficiais públicos

– Facilita o plano de endereçamento interno

– Transparente para algumas aplicações

– “Segurança”

• Desvantagens:– Tradução por vezes

complexa (ex: FTP)– Aplicações que usam

portos dinâmicos– Não escala– Introduz estados na rede:

• Redes Multihomed– Quebra o paradigma

fim-a-fim

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Medidas de EmergênciaConclusão

• Estas medidas geraram mais tempo para desenvolver uma nova versão do IP

• O IPv6 mantém os princípios que fizeram o sucesso do IP

• Melhorias tendo por base a versão actual do IP (v4)

• MAS estas medidas serão suficientes?

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Cabeçalho IPv4

Ver.

fragmentIdentifier

Total Length

flags

20 B

ytes

32 bits

ToS

Options

IHL

TTL Protocol Checksum

Source Address

Destination Address

Page 16: Formação IPv6 - RCTS Introdução, Endereçamento, Autoconfiguração e DNS 12 de Junho de 2008

IPv6: Simplificação do Cabeçalho

Ver.

Hop LimitPayload length

Flow label

Next Header

Source Address

Destination Address

40 B

ytes

5 w

ords

32 bits

Traffic Class

Page 17: Formação IPv6 - RCTS Introdução, Endereçamento, Autoconfiguração e DNS 12 de Junho de 2008

Activação IPv6: Windows

• Windows Vista: – activo por omissão

• Windows XP: – Service Pack + actualizações automáticas– Abrir uma janela de DOS (“cmd”)– Digitar «ipv6 install»

Page 18: Formação IPv6 - RCTS Introdução, Endereçamento, Autoconfiguração e DNS 12 de Junho de 2008

Activação IPv6: Windows

• Verificar Activação:– ipconfig

• Interface Gráfico– Control Panel/ Painel

de Controlo– Network/Rede– IPv6 Apenas

Activo/Inactivo

Page 19: Formação IPv6 - RCTS Introdução, Endereçamento, Autoconfiguração e DNS 12 de Junho de 2008

Activação IPv6: Linux

• Activo por omissão, na maioria das distribuições

• Verificação:– /sbin/ifconfig

• Em caso de não estar activo:– /sbin/modprobe ipv6

Page 20: Formação IPv6 - RCTS Introdução, Endereçamento, Autoconfiguração e DNS 12 de Junho de 2008

Endereçamento

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Estrutura do Endereçamento IPv6• O esquema de endereçamento do IPv6 está definido

no RFC 3513 e o formato dos endereços IPv6 do tipo global unicast no RFC 3587

• Endereços de 128 bits (hierarquia e flexibilidade) • Uso dos princípios do CIDR:

– Prefixo / Comprimento do prefixo (ou máscara)• 2001:660:3003::/48• 2001:660:3003:2:a00:20ff:fe18:964c/64

– Agregação reduz o tamalho da tabela de encaminhamento

• Representação Hexadecimal (0 a F)• 1 Interface pode ter vários endereços IPv6• Não existe broadcast

Page 22: Formação IPv6 - RCTS Introdução, Endereçamento, Autoconfiguração e DNS 12 de Junho de 2008

Formato do Endereçamento• Formato base (Global, 16 bytes/128 bits) :

• Formato compacto:

• Representação Literal [2001:660:3003:2:a00:20ff:fe18:964c]

2001:0660:3003:0001:0000:0000:6543:210F

2001:0660:3003:0001:0000:0000:6543:210F2001:0660:3003:0001:0000:0000:6543:210F2001:660:3003:1:0:0:6543:210F2001:660:3003:1:0:0:6543:210F2001:660:3003:1::6543:210F

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Espaço IPv6(RFC 4291)

Endereços Globais Unicast 001 2000::/3

Endereços Link-Local Unicast 1111 1110 10 FE80::/10

Endereços Multicast 1111 1111 FF00::/8

Para Uso Futuro Em Uso

1/2 1/4 1/8 1/8

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Exemplo #1• Endereço IPv6:

2001:0660:3003:0001:0000:0000:6543:210F

2001:0660

3003

0001

0000:0000:6543:210F

ISP=

CLIENTE=

LAN=

INTERFACE ID=

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Exemplo #2• Endereço IPv6 (ns2.uevora.pt):

2001:0690:2006:0200:0000:0000:0000:FFFE

2001:0690

2006

0200

0000:0000:0000:FFFE

ISP=

MEMBRO=

LAN=

INTERFACE ID=

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Interface ID 64 bits: compatível com a norma IEEE 1394 (FireWire),

e facilita o mecanismo de autoconfiguração. IEEE define o mecanismo para criar um endereço EUI-

64 a partir de um endereço MAC (IEEE 802)

1 7 81 7 8

11 g fabricante 0XFFFE g fabricante 0XFFFE n número de sérieúmero de série

24 bits24 bits 24 bits 24 bits

u g fabricanteu g fabricante número de série número de série

24 bits24 bits 16 bits 16 bits 24 bits 24 bits

u g fabricante 0xFFFEu g fabricante 0xFFFE número de série número de série

MAC (48 bits)

EUI-64

InterfaceID

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Alocações IPv6 por RIR• Começaram em Julho de 1999• Inicialmente = /35 ; Actualmente = /32• Prefixos (22 de Fevereiro de 2008) = 2092

– AFRINIC• 42 prefixos

– LACNIC• 96 prefixos

– ARIN• 402 prefixos

– APNIC• 531 prefixos

– RIPE-NCC• 1021 prefixos

http://www.ripe.net/rs/ipv6/stats/

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WHOIS/RPSLng• WHOIS – Ferramenta de acesso a bases de dados

públicas.• RPSLng – Linguagem de especificação de políticas de

encaminhamento (routing)– Descrevem-se relações de peering e de trânsito

• Que bases de dados consultar?– whois.<RIR>.net– RIR = `{RIPE,ARIN,APNIC,LACNIC,AFRINIC}

• Que objectos existem?– Inetnum (ipv4) / Inet6num (ipv6)– Route (ipv4) / Route6 (ipv6)– Outros (contactos, …)

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INETNUM/INET6NUMinetnum: 193.136.0.0 - 193.137.255.255org: ORG-FpaC1-RIPEnetname: PT-RCCN-193-136-137descr: FCCN (Fundacao para a Computacao

Cientifica Nacional)country: PTadmin-c: JNF1-RIPEadmin-c: LS3047-RIPEtech-c: PL3961-RIPEtech-c: CMF8-RIPEstatus: ALLOCATED PAmnt-by: RIPE-NCC-HM-MNTmnt-irt: IRT-CERT-PTmnt-lower: AS1930-MNTmnt-domains: AS1930-MNTmnt-routes: AS1930-MNTchanged: [email protected] 19951102changed: [email protected] 20010504changed: [email protected] 20050802changed: [email protected] 20050803changed: [email protected] 20080131source: RIPE

inet6num: 2001:690::/32

netname: PT-RCCN-20000623

descr: FCCN (Fundacao para a Computacao Cientifica Nacional)

country: PT

org: ORG-FpaC1-RIPE

admin-c: JNF1-RIPE

admin-c: LS3047-RIPE

tech-c: PL3961-RIPE

tech-c: CMF8-RIPE

mnt-by: RIPE-NCC-HM-MNT

mnt-irt: IRT-CERT-PT

mnt-lower: AS1930-MNT

mnt-routes: AS1930-MNT

status: ALLOCATED-BY-RIR

changed: [email protected] 20000623

changed: [email protected] 20020805

changed: [email protected] 20050802

changed: [email protected] 20050803

source: RIPE

Page 30: Formação IPv6 - RCTS Introdução, Endereçamento, Autoconfiguração e DNS 12 de Junho de 2008

ROUTE/ROUTE6route: 193.136.0.0/15

descr: RCCN-AGGREGATED-NET

origin: AS1930

mnt-by: AS1930-MNT

changed: [email protected] 19951218

changed: [email protected] 19991130

source: RIPE

route6: 2001:690::/32

descr: FCCN, The Portuguese Education & Research Network

origin: AS1930

mnt-by: AS1930-MNT

changed: [email protected] 20050406

source: RIPE

Page 31: Formação IPv6 - RCTS Introdução, Endereçamento, Autoconfiguração e DNS 12 de Junho de 2008

Planos de Endereçamento• Preparar um plano de endereçamento IPv6 não é trivial• Necessita de ser planeado atempadamente

– Não esquecendo todos os pontos e especificidades (topologias) existentes na rede

• Manter em mente a agregação, mas não a conservação, nem fundamentalismos

• http://www.ipv6-tf.com.pt/documentos/planos_enderecamento.php

– Rede Ciência Tecnologia e Sociedade (RCTS)– Fundação para a Computação Científica Nacional (FCCN)– Fac.Ciências e Tecnologia/Universidade Nova de Lisboa– Universidade do Porto

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Planos de Endereçamento(Rede Escolas – EDU.PT)

• Cada escola recebe um prefixo /56– Permite a cada escola possuir 256 LANs distintas (cada

uma com prefixo /64)

• 2 Zonas de «agregação»– Norte: 2001:690:2800::/43– Sul: 2001:690:2820::/43

• 13 bits, permitem 2^13 escolas em cada zona, ou seja 8192 escolas

• 2 Pontos de Interligação ao «wholesale ADSL PT», tal como em IPv4 uma rota tem preferência pelo Porto, a outra rota por Lisboa

Page 33: Formação IPv6 - RCTS Introdução, Endereçamento, Autoconfiguração e DNS 12 de Junho de 2008

Uso na FCCN• Prefixo de Rede da RCTS = 2001:690::/32• FCCN = 2001:690:2080::/48

– Ou seja, 65536 LANs (2^16)– Paridade com todos os outros membros da RCTS– CORP, 193.136.44.0/24 = 2001:690:2080:8009::/64– ID, 193.136.46.0/24 = 2001:690:2080:8004::/64– «REDE 7», 193.136.7.0/24 = 2001:690:2080:1::/64

• Além disso, existem blocos de «backbone»:– RSI, 193.136.192.0/24 = 2001:690:A00:4001::/64– RSE, 193.136.6.0/24 = 2001:690:A00:4002::/64– PORTO, 2001:690:A80:4001::/64

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Uso em LANs• O que fazer com os últimos 64 bits?• Endereço com MAC embutido vs. Fixo• O endereço automático obtido por

autoconfiguração, quando se muda o interface de rede de um sistema obriga a:– Actualizar o registo AAAA no DNS– Verificar configurações de serviços– Actualizar scripts que tenham o endereço

expresso de forma estática

Page 35: Formação IPv6 - RCTS Introdução, Endereçamento, Autoconfiguração e DNS 12 de Junho de 2008

Autoconfiguração

Page 36: Formação IPv6 - RCTS Introdução, Endereçamento, Autoconfiguração e DNS 12 de Junho de 2008

Autoconfiguração sem estados

• Plug & Play • Utiliza o protocolo Neighbor Discovery

ICMPv6• Na inicialização, cada sistema tenta através

da própria rede descobrir os seguintes parâmetros:– Prefixo(s) IPv6– Endereços de gateway– Limite de hops – (link local) MTU

Page 37: Formação IPv6 - RCTS Introdução, Endereçamento, Autoconfiguração e DNS 12 de Junho de 2008

Autoconfiguração sem estados

• Apenas os routers têm de ser configurados manualmente– Se não se recorrer ao mecanismo de delegação

de prefixos(http://www.ietf.org/rfc/rfc3633.txt)

• Os sistemas podem obter automaticamente endereços IPv6 – Mas esses endereços não são automaticamente

registados no DNS• É boa prática que os sistemas que alojem serviços

sejam configurados manualmente

Page 38: Formação IPv6 - RCTS Introdução, Endereçamento, Autoconfiguração e DNS 12 de Junho de 2008

Autoconfiguração sem estados

• O mecanismo de autoconfiguração sem estados está descrito no RFC4862

• Os sistemas ouvem as mensagens de Router Advertisement (RA), que periodicamente são enviadas pelos routers

• As mensagens de anúncio de router emitidas no segmento identificam o prefixo de rede

Page 39: Formação IPv6 - RCTS Introdução, Endereçamento, Autoconfiguração e DNS 12 de Junho de 2008

Autoconfiguração sem estados

• Permite a um sistema a criação do seu endereço IPv6 global a partir do:– Seu identificador de interface (endereço EUI-64)– Prefixo da rede (obtido através do anúncio de

router)

• Usualmente, o router que envia as mensagens de anúncio de router (AR) é usado como default gateway

• Se o anúncio não transporta nenhum prefixo– O endereço global IPv6 não é configurado

Page 40: Formação IPv6 - RCTS Introdução, Endereçamento, Autoconfiguração e DNS 12 de Junho de 2008

Autoconfiguração sem estados

• As mensagens AR (anúncio de router) contém duas flags indicando o tipo de autoconfiguração que deve ser efectuada

• É impossível enviar automaticamente endereços de servidores DNS

• Os endereços IPv6 unicast globais recorrendo a este tipo de autoconfiguração dependem da interface de rede

Page 41: Formação IPv6 - RCTS Introdução, Endereçamento, Autoconfiguração e DNS 12 de Junho de 2008

Autoconfiguração sem EstadosExemplo

Internet

Router Advertisement2001:690:1:1

Router SolicitationDestino = FF02::2

FF02::2 (Todos os routers)

1. Criar o endereço de link local2. Fazer uma detecção de endereço duplicado (DAD)

MAC address = 00:0E:0C:31:C8:1F

EUI-64 address = 20E:0CFF:FE31:C81F

FE80::20E:0CFF:FE31:C81F

3. Enviar um Router Solicitation4. Criar um endereço global5. Fazer novamente um DAD

6. Configurar o default gateway

2001:690:1:1::20E:0CFF:FE31:C81F

FE80::20F:23FF:FEF0:551A

FE80::20F:23FF:FEf0:551A */0

E o endereço do Servidor de DNS ?!

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Autoconfiguração com estados (DHCPv6)

• Dynamic Host Configuration Protocol for IPv6– RFC 3315

• O DHCPv6 é usado pelo sistema quando:– Nenhum router é encontrado– Ou no caso da mensagem de anúncio de

router ter indicado o uso de DHCP

Page 43: Formação IPv6 - RCTS Introdução, Endereçamento, Autoconfiguração e DNS 12 de Junho de 2008

Autoconfiguração com estados (DHCPv6)

• Arquitectura Cliente/Servidor• Servidor

– Fornece:• Endereços IPv6• Outros parâmetros (servidores DNS…)

– Escuta nos endereços multicast:• FF02::1:2 = Todos os agentes (relays) e servidores• FF05::1:3 = Todos os servidores DHCP

– Guarda o estado dos clientes– Disponibiliza meios para securizar o controlo de acesso

a recursos de rede

Page 44: Formação IPv6 - RCTS Introdução, Endereçamento, Autoconfiguração e DNS 12 de Junho de 2008

Autoconfiguração com estados (DHCPv6)

• Cliente – Inicia pedidos num link para obter parâmetros de

configuração– Usa o seu endereço de link local para comunicar com o

servidor– Envia pedidos para o endereço multicast FF02::1:2

• Agente– Nó que actua como intermediário para que existam

fluxos de mensagens DHCP entre clientes e servidores– Está no mesmo link que o cliente

Page 45: Formação IPv6 - RCTS Introdução, Endereçamento, Autoconfiguração e DNS 12 de Junho de 2008

DHCPv6 - Exemplo

Internet

Mensagem de RespostaDNS 2001:690:5:0::10

Pedido(Qual é o endereço do

servidor DNS?)

2. O sistema inicia um cliente de DHCPv6

3. Cliente envia um pedido de informação

1. Qual é o endereço do servidor DNS?

4. Servidor Responde

5. O sistema configura o endereço

do servidor DNS

Exemplo: em /etc/resolver.conf

FF02::1:2

Servidor DHCPv6

Page 46: Formação IPv6 - RCTS Introdução, Endereçamento, Autoconfiguração e DNS 12 de Junho de 2008

Delegação de Prefixos(RFC 3769)

• Usado no cenário em que o «backbone» delega várias LANs a um router «de acesso»

• O router de acesso configura os endereços nas várias redes às quais fornece serviço, de forma a que o prefixo que recebe do mecanismo de delegação «encaixe»

• Testado no cenário da rede escolar portuguesa– O equipamento da Portugal Telecom fornece o

prefixo a cada router– O router recebe o prefixo e disponibiliza várias LANs

com endereçamento IPv6 unicast global

Page 47: Formação IPv6 - RCTS Introdução, Endereçamento, Autoconfiguração e DNS 12 de Junho de 2008

Comparação

• Os dois tipos de autoconfiguração são complementares– Exemplo: pode-se obter endereços da

configuração sem estados e o endereço dos servidores de DNS através do DHCPv6

• Em redes de pilha dupla (dual-stack) é possível obter os endereços dos servidores DNS através do DHCPv4

• Os clientes DHCPv6 ainda não estão disponíveis na maioria dos sistemas operativos

Page 48: Formação IPv6 - RCTS Introdução, Endereçamento, Autoconfiguração e DNS 12 de Junho de 2008

DNS

Page 49: Formação IPv6 - RCTS Introdução, Endereçamento, Autoconfiguração e DNS 12 de Junho de 2008

Registos IPv6: AAAA

• AAAA : Árvore de forward • Tradução (‘Nome Endereço IPv6’)• Equivalente ao RR ‘A’, que traduz nomes para

endereços IPv4

• Exemplo: ns3.nic.fr. IN A 192.134.0.49

IN AAAA 2001:660:3006:1::1:1

Page 50: Formação IPv6 - RCTS Introdução, Endereçamento, Autoconfiguração e DNS 12 de Junho de 2008

Registos IPv6: PTR• PTR : Árvore de reverse• Tradução (‘Endereço IPv4/IPv6 Nome’)• Árvore IPv4: in-addr.arpa.• Árvore IPv6: ip6.arpa

• Exemplo:$ORIGIN 1.0.0.0.6.0.0.3.0.6.6.0.1.0.0.2.ip6.arpa.

1.0.0.0.1.0.0.0.0.0.0.0.0.0.0.0 PTR ns3.nic.fr.

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Descontinuados

• RR A6– RFC 3363

• Antiga árvore IPv6: ip6.int

– apenas usada por aplicações legacy

• Uso Desaconselhado: RR DNAME– RFC 4592, 4.4

Page 52: Formação IPv6 - RCTS Introdução, Endereçamento, Autoconfiguração e DNS 12 de Junho de 2008

frservidor

autoritativo

asso.frservidor

autoritativo

g6.asso.frservidor

autoritativo

Servidor de Nomes

resolver

Reply

fr de com

asso inria

abg afnic g6

fr NS + glue

asso.fr NS [+ glue]

g6.asso.fr NS [+ glue]

Query ‘foo.g6.asso.fr’ RR?

RR forfoo.g6.asso.fr

Query

‘fo

o.g

6.a

sso

.fr’

RR

?

Query‘foo.g6.asso.fr’ RR?

Query‘foo.g6.asso.fr’ RR?

Query‘foo.g6.asso.fr’ RR?

“.”servidor

autoritativo

root

Query DNS

Page 53: Formação IPv6 - RCTS Introdução, Endereçamento, Autoconfiguração e DNS 12 de Junho de 2008

fr

net

arpa

ripe

whois

ip6

0.6

6.0.0.3

com

apnic

nic

ns3www

ns3.nic.fr

1.0.0.0.1.0.0.0.0.0.0.0.0.0.0.0.1.0.0.0.6.0.0.3.0.6.6.0.1.0.0.2.ip6.arpa

e.f.f.3

Nome Endereço IP

Endereço IP Nome root

ns3.nic.fr

int

2001:660:3006:1::1:1

in-addr192

134

0

49

0 255

.

.

.

192.134.0.49

193

49.0.134.192.in-addr.arpa.

192.134.0.49

ituip6

.

.

.

4

1.0.0.0.1.0.0.0.0.0.0.0.0.0.0.0.1.0.0.0

2001:660:3006:1::1:1

6.0.1.0.0.2

Query DNS Inversa

Page 54: Formação IPv6 - RCTS Introdução, Endereçamento, Autoconfiguração e DNS 12 de Junho de 2008

Delegações

• Os domínios não são IPv4 ou IPv6!• Os servidores DNS que os suportam é que

podem ser:– Apenas IPv4– Apenas IPv6 (não é boa prática!)

– IPv4 & IPv6 (a escolha do bom caminho!)

• Como tal, as delegações são exactamente iguais, baseadas no RR «NS»

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Delegações de Reverse v4/v6(RIPE)

domain: 0.9.6.0.1.0.0.2.ip6.arpadescr: Reverse delegation for FCCNdescr: (2001:690::/32)admin-c: JNF1-RIPEtech-c: IF575-RIPEzone-c: JNF1-RIPEnserver: ns01.fccn.ptnserver: ns02.fccn.ptnserver: ns03.fccn.ptmnt-by: AS1930-MNTchanged: [email protected] 20020715changed: [email protected] 20020724changed: [email protected] 20021024changed: [email protected] 20030516changed: [email protected] 20030521source: RIPE

domain: 136.193.in-addr.arpadescr: FCCN class C blockadmin-c: JNF1-RIPEtech-c: IF575-RIPEzone-c: JNF1-RIPEnserver: ns01.fccn.ptnserver: ns02.fccn.ptnserver: marco.uminho.ptnserver: ns-rev.dns.ptnotify: [email protected]: [email protected] 19930705changed: [email protected] 19940214changed: [email protected] 19950118changed: [email protected] 19960719changed: [email protected] 19990711changed: [email protected] 20000221changed: [email protected] 20030428changed: [email protected] 20080206source: RIPE

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«Glue-Records»@ IN SOA rsm.rennes.enst-bretagne.fr. fradin.rennes.enst-bretagne.fr.

(2005040201 ;serial86400 ;refresh3600 ;retry3600000 ;expire}

IN NS rsmIN NS univers.enst-bretagne.fr.

[…]ipv6 IN NS rhadamanthe.ipv6

IN NS ns3.nic.fr.IN NS rsm

;rhadamanthe.ipv6 IN A 192.108.119.134rhadamanthe.ipv6 IN AAAA 2001:660:7301:1::1[…]

O «glue» (A 192.108.119.134) é necessário para chegar ao servidor rhadamanthe sobre IPv4 O «glue» (AAAA 2001:660:7301:1::1) é necessário para chegar ao servidor rhadamanthe sobre IPv6

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Modo de Funcionamento

• O DNS é uma imensa base de dados distribuída– Armazena diferentes tipos de registos:

• SOA, NS, A, AAAA, MX, SRV, PTR, …

Os dados contidos na árvore de DNS são independentes da versão de IP (v4/v6) em que o servidor de DNS está a operar!

• O DNS é também uma «aplicação TCP/IP»– O serviço pode estar acessível em ambos os modos de

transporte (UDP/TCP) e sobre qualquer uma das duas versões (v4/v6)

Informação devolvida pelos servidores sobre quaisquer dos transportes tem de ser COERENTE!

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Questões Operacionais e Recomendações

• O objectivo NÃO É migrar de um ambiente apenas IPv4 para um contexto apenas IPv6

• Como começar?

• O sistema operativo do servidor tem que suportar IPv6

• O software usado no servidor DNS tem que suportar IPv6

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Questões Operacionais e Recomendações

• Fase Seguinte?– Pela via incremental, em redes já existentes

• Registando os AAAAs relativos aos servidores de nomes• Dotando as diversas zonas de um servidor de nomes

autoritativo, «alcançável» pela árvore através de um registo AAAA.

– NÃO QUEBRAR O SERVIÇO de algo que funciona perfeitamente (o serviço de DNS em produção sobre o protocolo IPv4)!

• No entanto, a introdução do IPv6 pode ser uma oportunidade de rever eventuais falhas no desenho do suporte às diversas zonas.

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Recomendações

• Quantos servidores que suportam um domínio devem ter registos AAAA associados?• Um ou dois é suficiente para tornar visível um

domínio na Internet IPv6• Podem ser todos, mas não é um caso comum

• É boa ideia usar nomes curtos, devido à limitação de 512 bytes nas respostas DNS– Mudar o nome foi uma solução adoptada por

alguns administradores de domínios

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Software: BIND• BIND (Servidor Autoritativo e «Resolver»)

– http://www.isc.org/products/BIND/– Compatibilidade IPv6:

• BIND 9 (evitar versões mais antigas)

– Versão actual (Fev/2008): 9.4.2

• Activação: (/etc/named.conf)

options {

listen-on-v6 { any; };

};

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Software• Diverso software

– Fonte: Wikipedia

• Suporte no software de uso mais significativo

• Questão operacional:– Verificar sempre caso exista

um firewall IPv6, a possibilidade de ligações ao porto 53

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Software: DIG• Sintaxe: DIG @<servidor> <query> <tipo>• Exemplos

– DIG @ns01.fccn.pt fccn.pt mx– DIG @193.136.192.40 fccn.pt mx– DIG @2001:690:A00:4001::200 fccn.pt mx

• Mesma resposta, vinda de endereço IPv4 ou IPv6

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Software: NSLOOKUP• NSLOOKUP

$ nslookup - 2001:690:a00:4001::100> www.fccn.ptServer: 2001:690:a00:4001::100Address: 2001:690:a00:4001::100#53

Non-authoritative answer:Name: www.fccn.ptAddress: 193.136.2.218

(query)

(servidor)

(resposta)

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Zona Raiz• Servidores de Topo: www.root-servers.org• <letra>.root-servers.net {letra=A…M}• Os servidores autoritativos para a zona raiz

DNS são infrastruturas críticas! • 13 raízes «físicas» estão espalhadas pelo

mundo– Desses, 10 estão nos EUA!!!

• 6 dos 13 servidores de raiz têm IPv6 activo e globalmente visível no mundo IPv6.

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Obrigado !

Questões ?