formação em saúde pública - ba
TRANSCRIPT
Escola Estadual de Saúde PúblicaProf. Francisco Peixoto de Magalhães Netto
Superintendência de Recursos HumanosSecretaria de Saúde do Estado da Bahia.
1. Contexto loco-regional
Quais são as principais demandas de saúde da população local?
Quais são as principais demandas da gestão do Sistema de Saúde no local?
Destas (saúde, gestão do sistema), quais implicam em necessidades específicas de formação?
1. Contexto loco-regional
Dimensão geográfica
417 municipios
Estrutura econômica-social heterogênea
Grandes diferenças regionais
Distribuição desigual - serviços e profissionais
Convivência de doenças típicas do subdesenvolvimento,com demandas crescentes por serviços de alta complexidade
Cultura política conservadora, clientelista e fisiológica
1. Contexto loco-regional
DEMANDAS que implicam em necessidades específicas deformação:
- gestão do sistema; AB; vigilancia em Saúde; regionalizacao;RAS;
- envelhecimento e aposentadoria dos trabalhadores, semperspectivas para concursos
Fonte: IBGE; SESAB/SUVISA/DISFonte: IBGE; SESAB/SUVISA/DIS
PIRÂMIDE ETÁRIA - BAHIA2000 2010
Contexto Sócio demográfico
PROPORÇÃO DE IDOSOS NO TOTAL DA POPULAÇÃOBAHIA, 2003 - 2012
Contexto Sócio demográfico
Fonte: Sesab/Suvisa/DIS - Sinasc; Ripsa - Bahia (1) Sete ou mais consultas
NascimentosPROPORÇÃO DE CONSULTAS DE PRÉ NATAL(1) , PARTOS HOSPITALARES E PARTOS CESÁREOSBAHIA, 2003, 2008 E 2012.
25,9
72,174,1
27,9
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
1950 1960 1970 1980 1991 2000 2010
Urbana Rural
Fonte:IBGE-Censos Demográficos
%
PERCENTUAL DA POPULAÇÃO RESIDENTE NA ZONAS URBANA E RURAL. BAHIA, 1950 – 2010.
8
PERCENTUAL DE NASCIDOS VIVOS DE MÃES ADOLESCENTES (10 - 19 ANOS)BAHIA, 2003 - 2013(1)
Fonte: Sesab/Suvisa/DIS - Sinasc 1 Dados preliminares, processados em dezembro/2013.
%
Nascimentos
10
40,2
43,942,5
60,0
64,7
68,771,9 73,0
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
1950 1960 1970 1980 1991 2000 2010 2014
Idda
e em
Ano
sEVOLUÇÃO DA ESPERANÇA DE VIDA AO NASCER.
ESTADO DA BAHIA, 1950/2014
11
68,7
73,0
65,2
68,6
72,4
77,6
58,0
60,0
62,0
64,0
66,0
68,0
70,0
72,0
74,0
76,0
78,0
80,0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Ambos Homem Mulheres
ESPERANÇA DE VIDA AO NASCER, SEGUNDO SEXO. ESTADO DA BAHIA, 2000 - 2014
Fonte: IBGE - Projeção Populacional 2000 - 2030
Idad
e em
ano
s
2,4
2,7
2,5
1,9
2,01,9
1,71,9
1,8
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
Brasil Nordeste Bahia
Taxa
TAXA DE FECUNDIDADE TOTAL, SEGUNDO LOCAL DE RESIDÊNCIA. BRASIL, NORDESTE E BAHIA, 2000, 2010 e 2014
2000 2010 2014Fonte: IBGE - Projeção da População 2000 - 2030
Tuberculose
13
TAXA DE INCIDÊNCIA DE TUBERCULOSE (Por 100.000 Habitantes), SEGUNDO MACRORREGIÃO DE SAÚDE. BAHIA, 2013
Tuberculose
14
48,846,5
42,839,1 37,8 38,9
37,3 36,834,8
32,8
24,8
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014(1)
Fonte: Sesab/Suvisa/DIS-Sinan (1) Dados preliminares,. Elaborados com informações processadas até 31.10.2014
TaxasTAXAS DE INCIDÊNCIA DE TUBERCULOSE (POR 100.000 HAB.), SEGUNDO O
ANO DE DIAGNÓSTICO. ESTADO DA BAHIA, 2004 - 2014
Hanseníase
15
Coeficiente de incidência de hanseníase, segundo macrorregião de saúde. Bahia, 2013.
Hanseníase
16
28,8
25,9
21,8 21,020,2 19,4 19,6 19,2
18,3
14,9
12,6
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014(1)
TAXAS DE INCIDÊNCIA DE HANSENÍASE (POR 100.000 HABITANTES), SEGUNDO O ANO DE DIAGNÓSTICO. ESTADO DA BAHIA, 2004 - 2014 Taxas
Fonte: Sesab/Suvisa/DIS-Sinan (1) Dados preliminares, processados até 31.10.2014
17
Meningite
11,510,7
22,1
13,9
18,8
15,4
6,7
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013(1) 2014(1)
TAXA DE INCIDÊNCIA DE MENINGITE (POR 100.000 HABITANTES).
Fonte: Sesab/Suvisa/DIS-Sinan (1) Dados preliminares, processados até 31.10.2014
Taxa
TAXA DE INCIDÊNCIA DE AIDS (POR 100.000 HABITANTES)BAHIA, 2012
Fonte: Sesab/Suvisa/DIS - Sinan
Taxa de incidência
Incidência - Macrorregião
Aids
Aids
19
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014(1)Masculino 6,1 5,6 5,1 7,3 8,1 9,5 11,1 12,1 11,8 12,0 5,6Feminino 4,3 3,8 3,0 5,2 5,5 5,7 7,2 7,0 6,5 6,2 3,0Total 5,2 4,7 4,0 6,3 6,8 7,6 9,1 9,5 9,1 9,1 4,3
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
TAXA DE INCIDÊNCIA DE AIDS, SEGUNDO SEXO (POR 100.000 HABITANTES). ESTADO DA BAHIA, 2004 - 2014
Taxa
Fonte: Sesab/Suvisa/DIS-Sinan (1) Dados preliminares, processados até 31.10.2014
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011(1) 2012(1)D. Ap. Circulatório 97,0 103,6 106,1 102,6 104,4 99,6 130,6 127,4 124,0 126,1 136,5 137,2 138,4D. Hipertensivas 12,6 13,7 14,4 13,5 14,2 14,4 23,2 22,9 23,3 24,4 25,4 24,7 25,1Infarto A. Miocárdio 17,2 19,0 19,2 19,5 20,2 20,2 26,7 25,2 26,1 26,7 29,7 28,9 29,1D. Cerebrovasculares 33,7 37,0 37,9 37,1 37,2 34,9 44,0 43,1 41,2 42,4 45,5 45,5 47,2
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
120,0
140,0
160,0
Fonte:Sesab/Suvisa/DIS-SIM (1) Dados preliminares (Abril de 2014)
TAXA
/100
.000
HAB
ITAN
TES
TAXAS DE MORTALIDADE POR DOENÇAS DO APARELHO CIRCULATÓRIO, SEGUNDO PRINCIPAIS CAUSAS. BAHIA, 2000 - 2012
20
38,4
71,0
34,3
62,0
36,4
66,4
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008(1) 2009(1) 2010(1) 2011(1) 2012(1)
Masculino
Feminino
Total
TAXAS DE MORTALIDADE POR NEOPLASIAS (POR 100.000 HABITANTES),SEGUNDO SEXO. BAHIA, 2000 – 2012.
Taxa
s (p
/100
.000
hab
)
Fonte:Sesab/Suvisa/DIS-SIM: (1) Dados preliminares (Abril de 2014) 21
9,5 9,2
1,5
3,8
1,2
12,5
10,4
42,3
22,4
3,4 3,4 3,9
12,8
7,5
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
45,0
Homicídios Acid. detransporte
Suicídios Afogamentos Quedas Intençãoindeterminada
Demais C.Externas
2000 2012
Fonte: Sesab/Suvisa/DIS-SIM * Dados preliminares (Abril de 2014)
TAXA
SP/
100
.000
hab
itant
esTAXAS DE MORTALIDADE POR CAUSAS EXTERNAS, SEGUNDO A
CIRCUNSTÂNCIA DA LESÃO. BAHIA, 2000 – 2012*
22
4,6
5,3 5,3
5,6
5,2
5,7
5,5
5,7
6,3
6,4
6,1
6,0
6,2
3,0
3,5
4,0
4,5
5,0
5,5
6,0
6,5
7,0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Fonte: Sesab/Suvisa/DIS-SIM **Dados preliminares (Abril de 2014)
RAZÃO
RAZÃO DE SEXO*, DA MORTALIDADE POR CAUSAS EXTERNAS. ESTADO DA BAHIA, 2000 – 2012**
* Homem/Mulher 23
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008(1) 2009(1) 2010(1) 2011(1) 2012(1)Pedestre 2,3 2,6 2,9 2,5 2,4 3,6 3,6 3,5 2,5 2,3 3,9 3,5 3,5Ciclista 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,2 0,2 0,3 0,3 0,2 0,3 0,2 0,3Motociclista 0,7 0,7 1,3 1,3 1,2 2,0 1,8 2,2 1,8 2,4 3,8 3,6 4,4Ocupante automóvel 4,1 4,7 4,4 4,0 4,4 4,2 3,8 5,1 4,8 5,1 5,9 6,7 7,1
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
8,0
TAXAS DE MORTALIDADE POR ACIDENTES DE TRÂNSITO, SEGUNDO CONDIÇÃO DA VÍTIMA. BAHIA, 2000 – 2012.
Fonte: Sesab/Suvisa/DIS-SIM *Dados preliminares (Abril de 2014)
Taxa
s/10
0.00
0 ha
bita
ntes
24
< 10 10 - 14 15-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60 e + Total2000 2,8 3,1 6,9 13,9 13,2 13,3 13,9 11,2 9,22012 2,7 4,1 17,8 28,9 30,1 29,3 26,8 26,2 21,2
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
TAXAS DE MORTALIDADE POR ACIDENTES DE TRANSPORTE, SEGUNDOFAIXA ETÁRIA. BAHIA, 2000 – 2012*
Fonte: Sesab/Suvisa/DIS-SIM *Dados preliminares (Abril de 2014)
Taxa
s/10
0.00
0 ha
bita
ntes
25
2. Perfil e função do especialista em Saúde Pública no local/região
Perfil e função do especialista em Saúde Pública no local/regiãoA partir das demandas acima, quais seriam as principais funções de um especialista em Saúde Pública na região? Em que áreas ou campos ele atuaria? Realizando que tarefas? Resolvendo que problemas?Dado isso, qual seria o perfil desse sanitarista? Que competências e habilidades ele deve reunir?
Perfil desejado Generalista, com formação humanística, qualificado para o exercício de
atividades em todos os níveis de gestão e de atenção à saúde, atuando em promoção da saúde e com capacidade crítica para:
– Compreender a saúde em suas múltiplas dimensões; – Analisar as situações de saúde e as singularidades do território e das pessoas que nele vivem; – Organizar, coordenar e implementar atividades referentes à formulação
e execução das políticas de saúde; – Realizar as atividades dentro dos padrões de qualidade e princípios da
ética/bioética, com a resolução do problema de saúde, para além do ato técnico.
Os cursos de Saúde Pública, ou correlatos, implementados em sua região têm dado conta dessas demandas?
De que modo um curso deve ser (re)desenhado para contemplar as exigências e demandas locais? Esboce algumas ideias...
3. Expectativas e apontamentos para esta atividade
As principais diretrizes organizacionais a serem consideradas pela EESP :
- garantir articulação entre educação e trabalho em saúde de modo a integrar teoria e prática; gestão e cuidado; e os diversos saberes numa perspectiva multiprofissional e multidisciplinar;
- desenvolver redes solidárias para a gestão de processos educativos, partindo da análise de necessidades e potencialidades de cada loco – região;
- favorecer ou promover o desenvolvimento de processos educativos descentralizados ou mediante o uso de tecnologias EAD, de modo a ampliar o acesso as diversas formas de qualificação;
Os princípios políticos – pedagógicos:- Trabalho como princípio educativo- Educação permanente - Perfil epidemiológico da população como referência
para organização curricular - Problematização da realidade de trabalho
Mediação como estruturante dos processos educativos (presencial e a distancia) como estratégia para apoiar e mediar a construção do conhecimento, tomando-se como referencia as concepções de Vygotsky –aprendizagem e zona de desenvolvimento proximal;
Avaliação de possíveis mudanças nos processos de trabalho