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Antonio Augusto Alves Mateus Filho e Eduardo Assimos Miguez Formação em Nível Inicial para Secretários Escolares Módulo III Infraestrutura e Logística CONTROLE ACADÊMICO SCA/SGA

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Antonio Augusto Alves Mateus Filho e Eduardo Assimos Miguez

Formação em Nível Inicial para

Secretários Escolares

Módulo III

Infraestrutura e Logística

CONTROLE ACADÊMICO – SCA/SGA

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1. A LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL E O SISTEMA DE GESTÃO ACADÊMICA

É preciso ter clareza de que o SGA (Sistema de Gestão Acadêmica), no que tange à

parte pedagógica, é programado de forma a atender à legislação educacional vigente no país e

no município.

Portanto, é essencial que a direção da Unidade Escolar e todos os usuários do sistema

conheçam os principais documentos legais que regem a Educação no município do Rio de

Janeiro.

Eis os documentos básicos da Educação:

1.1 Lei federal nº 9394/96, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN):

destacamos todo o Título II (Princípios e Fins da Educação Nacional) e os artigos: 11

(atribuições do município), 12 (atribuições das escolas), 13 (atribuições dos docentes), 24

(organização da educação básica), 26 (currículo) e 27 (diretrizes para os conteúdos

curriculares). Salientam-se ainda: as seções II (Educação Infantil), III (Ensino Fundamental) e V

(Educação de Jovens e Adultos) do capítulo II do título V, bem como os capítulos V (Educação

Especial) e VI (Profissionais da Educação).

FIQUE LIGADO:

Art. 24. A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada de

acordo com as seguintes regras comuns:

(...)

V - a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:

a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos

aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período

sobre os de eventuais provas finais;

b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar;

c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do

aprendizado;

e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período

letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas

instituições de ensino em seus regimentos.

VI - o controle de frequência fica a cargo da escola, conforme o disposto no

seu regimento e nas normas do respectivo sistema de ensino, exigida a

frequência mínima de setenta e cinco por cento do total de horas letivas para

aprovação;

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1.2 Resolução SME nº 1.123, de 24 de janeiro de 2011, que estabelece diretrizes para a

avaliação escolar na Rede Pública do Sistema Municipal de Ensino da Cidade do Rio de

Janeiro e dá outras providências, da qual destacamos os artigos: 1º (registro e avaliação

formal), 2º (conceito global e notas do bimestre), 3º (definição dos conceitos e critérios de

aprovação), 7º (recuperação paralela), 8º (2ª época), 9º (reclassificação), 15 (Conselho de

Classe), 19 (documentos da avaliação escolar), 20 (Diário de Classe) e 22 (Boletim Escolar).

FIQUE LIGADO:

1. DEFINIÇÕES IMPORTANTES

- Conceito Global = considera as avaliações dos professores, os resultados nas

provas bimestrais e o aspecto formativo do desenvolvimento do aluno (no COC).

- Médias bimestrais = utiliza todas as avaliações bimestrais, tanto as

programadas pelo professor como as provas elaboradas pela SME (desempenho

acadêmico).

- Provas bimestrais = Português-Leitura, Português-Escrita, Matemática e

Ciências).

- Aprovação = No 4º COC: Conceito MB, B ou R + frequência igual ou superior a

75%. No 5º COC: Conceito MB, B ou R.

- Reprovação = No 4º COC: só por frequência inferior a 75%, independentemente

do Conceito Global obtido. No 5º COC: Conceito Global I.

- 2ª época = Conceito I + frequência igual ou superior a 75%. Do 6º ao 9º Ano, o

aluno fará apenas as disciplinas em que ficou com Média Anual inferior a 5,0.

- Recuperação Paralela = A cada bimestre, para o aluno de Conceito I, com

avaliação, cuja nota, se superior à do bimestre, substituirá esta última.

2. DIÁRIO DE CLASSE

É o documento oficial da Rede Municipal de Ensino, em todos os seus níveis e

modalidades, para a anotação das ações pedagógicas e do desenvolvimento e da

aprendizagem dos alunos pelos professores regentes.

Nele se registram: a frequência, as notas e o Conceito Global dos alunos; os

planejamentos anual (diagnóstico, proposta de trabalho, avaliações do bimestre e

replanejamento), bimestral, de cada aula (plano de aula: objetivos, conteúdo,

atividades, habilidades, recursos utilizados, registro sobre a aula e anotações

sobre os alunos) e das atividades avaliativas (tipo de avaliação e conteúdo

abordado).

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1.3 Deliberação E/CME nº 19, de 17 de março de 2009, que fixa normas para a realização

dos Conselhos de Classe no âmbito da Secretaria Municipal de Educação da cidade do Rio de

Janeiro, da qual destacamos os seguintes artigos: 2º (finalidades e atribuição do Conceito

Global), 3º (aspectos qualitativos da avaliação) e 6º (incumbência dos membros do COC).

FIQUE LIGADO:

- O Conceito Global não é simplesmente a média das notas dos alunos nas

disciplinas; estas devem ser consideradas, mas o referido conceito deve refletir

todo o desenvolvimento e aprendizagem dos alunos, conforme especificado na

supracitada Deliberação:

”Na atribuição do conceito global do aluno, a cada bimestre, serão

considerados:

a) o grau de atingimento, pelo aluno, dos objetivos propostos para o período; b) os resultados obtidos, pelo aluno, nas avaliações; c) evolução do desempenho escolar; d) as anotações significativas feitas pelo professor no registro individual do aluno, a partir de suas observações sistemáticas; e) o resultado obtido, pelo aluno, na recuperação paralela, quando dela teve necessidade. Nos aspectos qualitativos da avaliação observar-se-á o desenvolvimento do

aluno quanto:

a) à liberdade de ação, de expressão e de criação; b) às interações que estabelece no espaço social; c) à compreensão e ao discernimento de fatos e à percepção de suas relações; d) à capacidade de análise e de síntese.”

Portanto, as notas são um “termômetro” para os alunos e seus responsáveis

perceberem o desempenho acadêmico dos primeiros, mas é o Conceito Global,

por considerar o aluno em sua integralidade, que desempenha o papel mais

significativo na avaliação: é ele que definirá a aprovação ou reprovação do

aluno ao final do ano letivo.

No Conselho de Classe, é preciso pesar bem os critérios de atribuição do

Conceito Global, especialmente no COC final, verificando, principalmente, se

esse aluno, por tudo o que demonstrou durante o ano letivo (e aqui o Registro

sobre o Aluno é fundamental), tem condições de prosseguir seus estudos no

próximo Ano de escolaridade. Repetimos: essa decisão, que é coletiva, tem de

ser consciente e deve levar em consideração o crescimento desse aluno durante

o ano e se ele não tem, realmente, condições de prosseguir seus estudos no Ano

de escolaridade seguinte, apesar de alguma média inferior a 5,0 em alguma(s)

disciplina(s).

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1.4 Deliberação E/CME nº 16, de 26 de fevereiro de 2008, que estabelece diretrizes para

tramitação dos processos de recursos para contestação de avaliação de alunos da Rede

Pública do Sistema Municipal de Ensino, impetrados por seus responsáveis, da qual

destacamos: 1º (prazo para recurso), 2º (convocação de COCEX), 5º (atuação da

E/SUBE/CRE), 6º (atuação do Nível Central) e 7º (atuação do CME).

1.5 Deliberação E/CME nº 20, de 28 de abril de 2009, que estabelece normas para matrícula

de estudantes na Rede Pública do Sistema de Ensino do Município do Rio de Janeiro, da qual

destacamos os artigos: 3º (matrícula inicial), 4º (matrícula renovada), 5º (matrícula por

transferência), 6º e 7º (Histórico Escolar), 16 (documentos para matrícula), 18 (comunicação

de faltas a instâncias do Judiciário), 19 (obrigatoriedade de módulos de estudos em casos

especiais) e 20 (facultatividade de prática de Educação Física).

FIQUE LIGADO:

A escola tem o dever de informar ao responsável pelo aluno reprovado seu

direito a “contestar a avaliação relativa ao discente”, bem como comunicar o

prazo máximo para impetrar recurso: 25 de janeiro do ano subsequente.

FIQUE LIGADO:

- Define-se como matrícula inicial a que se dá nos seguintes casos:

I - pela primeira vez na vida escolar da pessoa;

II – por classificação, na impossibilidade total de comprovação da escolaridade

cursada, mediante avaliação feita pela escola, que defina o grau de

desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua enturmação no

período adequado.

- Quando o aluno a ser matriculado não puder comprovar escolaridade anterior

ou for de matrícula inicial, mas estiver defasado, deve ser avaliado, no prazo

máximo de 30 dias, para que seja feita a enturmação no grupamento mais

adequado. Os instrumentos utilizados devem permanecer arquivados na pasta

do aluno e deve ser colocada observação no Histórico Escolar.

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1.6 Portaria E/SUBE/CED nº 10, de 09 de outubro de 2012, que estabelece critérios para a

organização de turmas da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e das modalidades

Educação de Jovens e Adultos e Educação Especial nas Escolas da Rede Pública do Sistema

Municipal de Ensino do Rio de Janeiro, para o ano letivo de 2013. Desta Portaria destacamos

os artigos: 2º (Educação Infantil), 4º (Matrícula Inicial ou por Transferência), 5º (regularização

de vida escolar de aluno transferido), 6º (Educação de Jovens e Adultos) e 9º (reclassificação

de alunos). Esta portaria contém anexos nos quais é detalhada a organização das turmas

(critérios, códigos e quantitativos) para o novo ano letivo; por isso, esta portaria é revista

anualmente.

1.7 Resolução SME nº 1.178, de 02 de fevereiro de 2012, que estabelece a Matriz Curricular

para o Ensino Fundamental da Rede Pública Municipal de Ensino da Cidade do Rio de Janeiro,

da qual destacamos os artigos: 1º (carga horária diária), 4º (horário de funcionamento das

escolas), 5º (assembleia semanal com os alunos) e 6º (horário extraclasse dos professores).

Ressalte-se o Anexo da Resolução que define a distribuição dos tempos pelas disciplinas do

currículo.

FIQUE LIGADO:

- A reclassificação de alunos deve ser realizada até o 1º COC, o que significa

que, uma vez avaliada e constatada a possibilidade, não é preciso esperar o

COC para concretizá-la no sistema. Lembramos, apenas, que a decisão de

reclassificar um aluno deve ser criteriosa, visto que se está afirmando a

qualificação excepcional desse aluno e se criam expectativas para ele.

Há dois casos previstos na portaria: alunos retidos só por freqüência (que pelo

conceito global estariam já aprovados, portanto em condições de ir em frente

nos estudos) e alunos do 6º ao 8º Ano que, transferidos de outras redes de

ensino, tenham sido enturmados no ano de sua dependência (que precisam ser

criteriosamente avaliados). A reclassificação só pode ser feita para um ano à

frente daquele em que o aluno está enturmado. Outros casos, a critério da

escola, podem permitir a reclassificação, desde que com a devida avaliação e

com o aval da E/SUBE/CRE/GED.

Todos os alunos reclassificados devem ser assinalados no SGA e a escola

deve colocar, imediatamente, a observação correspondente no Histórico

Escolar do aluno.

- Alunos com dependência: aluno que venha de outra rede, aprovado com

dependência, deve ser matriculado no Ano da dependência, podendo, depois

de avaliado, ser reclassificado.

- Alunos com deficiência: lembramos que estes alunos devem ser

assinalados no SGA, mas isto só pode ocorrer após avaliação do IHA.

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1.8 Resolução SME nº 1.218, de 29 de novembro de 2012, que institui o Calendário Escolar

da Secretaria Municipal de Educação no ano de 2013. Apresenta 3 calendários: do Ensino

Fundamental, da Educação Infantil e da Educação de Jovens e Adultos. Prevê, dentre outros,

dias de planejamento, avaliação, centro de estudos integral e avaliação. A cada ano é

publicada nova Resolução de Calendário escolar, para atender às especificidades do ano civil.

FIQUE LIGADO:

É com base nesta Resolução que o gestor da Unidade Escolar organizará e

cadastrará o currículo de cada turma no SGA. É este currículo que permitirá

que o professor gere suas aulas no sistema e que aparecerá nos documentos

do aluno (Histórico escolar e Boletim Escolar.

FIQUE LIGADO:

- O Conselho de Classe se realizará dentro dos dias previstos como Avaliação.

Se houver a necessidade de fazer o COC por grupos, é preciso garantir o dia de

aula das demais turmas.

- Para melhor aproveitamento nas discussões do COC, sugere-se que as notas

das disciplinas já tenham sido lançadas, o que permitirá à escola gerar gráficos

para subsidiar as decisões pedagógicas.

- Após o COC, no qual se define também o Conceito Global dos alunos no

bimestre, a escola deve fazer o lançamento dos conceitos dentro do prazo previsto

no sistema.

- Lembramos, ainda, a necessidade de cada professor preencher o Relatório sobre

o Aluno (obrigatório para os conceituados com I) e de oferecer atividades

diversificadas de recuperação paralela aos alunos que apresentarem conceito

global I ou média inferior a 5 (cinco) em qualquer das disciplinas. Não é obrigatório

o professor preencher o Relatório sobre o Aluno para os conceituados com MB, B

ou R, mas cremos ser importante esse registro, pois permite a todos os

professores e à Coordenação Pedagógica um melhor conhecimento e uma melhor

avaliação dos alunos.

- Ressaltamos a obrigatoriedade de, após o 5º COC, cada professor, antes de

entrar em recesso escolar, elaborar, para cada aluno reprovado, Relatório em que

explicite os motivos que levaram à sua conceituação como Insuficiente (I)

- Enfatizamos a importância da Reunião com os Responsáveis e o lançamento

imediato da frequência a essas reuniões, para o projeto Bolsa Família Carioca.

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1.9 Resolução SME nº 1.161, de 10 de outubro de 2011, que define projetos estratégicos de

correção de fluxo na Rede Pública do Sistema Municipal de Ensino da Cidade do Rio de

Janeiro, da qual destacamos os artigos: 1º (definição dos projetos e das condições de acesso),

2º (identificação da defasagem), 3º (forma de avaliação) e 4º (enturmação ao final do ano

letivo).

1.10 OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:

a) Legislação complementar: Geralmente, os decretos, as resoluções e as portarias podem

necessitar de um outro documento que as normatize mais detalhadamente. São as Circulares,

cuja vigência se aplica, geralmente, ao ano em curso. Das circulares, chamamos a atenção

para aquela que é editada a cada final de ano letivo, visto que é o documento que traz as

orientações para a enturmação dos alunos no ano letivo seguinte. A de 2011 foi a Circular

E/SUBE/CED nº 154, de 14 de outubro de 2011. Sugerimos que as escolas tenham à mão, de

preferência ao lado do computador de uso da secretaria em que se fazem os lançamentos no

SGA, uma pasta com todas as Circulares em vigor.

b) A Questão da Frequência: É preciso enfatizar a responsabilidade da escola (direção e

professores) quanto aos procedimentos preventivos no sentido de fazer o aluno retomar a

frequência normal às aulas, visto que, muitas vezes, essa ausência conduz à repetência ou à

evasão.

Observe-se que somente dois documentos (o Decreto-Lei n.º 1044/69 e a Lei n.º

6202/75) justificam faltas às aulas, não implicando na reprovação por frequência; as

doenças comuns estão contempladas nos 25% de faltas que a lei faculta para fins de

aprovação. É preciso estar atento ao § 3.º do Artigo 12 da Resolução SME nº 1123: “Nos

casos de doenças graves que os impeçam de locomoção até a Unidade Escolar,

FIQUE LIGADO:

- O aluno só pode ser colocado num projeto estratégico (Realfabetização ou

Aceleração), se atender às condições legais exigidas. Só pode haver

encaminhamento de alunos para os projetos até o final do período de integração.

- É preciso atenção ao § 2º do Artigo 1º: “O aluno que sair de qualquer um dos

projetos estratégicos citados no caput, em qualquer momento de sua duração,

retornará ao seu grupamento de origem.” Ou seja: em caso de transferência ou

de recondução, voltará ao Ano de escolaridade para o qual iria, antes de ser

encaminhado ao projeto. A exceção é se o aluno for para outra escola em que

haja o mesmo projeto. Esta exceção diz respeito apenas à transferência, mas

não se aplica à recondução.

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conforme dispõe o Decreto-Lei n.º 1044/69, e de gravidez de risco, amparado pela Lei n.º

6202/75, atestados pelos Postos de Saúde da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa

Civil, os alunos terão direito a material de estudo ou atendimento domiciliar”.

Por fim, é necessário sinalizar que, em caso de mais de 30 faltas consecutivas, o aluno

só poderá ser eliminado, após as providências previstas no artigo 12 da Resolução SME

nº 1.123.

c) Matrícula por transferência: Ao receber um aluno transferido, deve-se cobrar o Histórico

dentro do prazo legal: 35 dias. Findo este prazo, o aluno deve ser avaliado, para fins de

regularização de sua vida escolar: enturma-se o aluno de acordo com sua avaliação, anota-

se a devida observação no Histórico Escolar e guarda-se a avaliação na pasta do aluno.

Depois disso, a escola até pode aceitar o Histórico Escolar, mas somente se o aluno tiver sido

enturmado no Ano/série indicado no documento; caso o aluno tenha sido enturmado em

Ano/série anterior ou posterior ao indicado, o Histórico Escolar não deve ser recebido, por não

ter cumprido o prazo legal. É importante que se avise ao responsável, no ato da matrícula,

sobre o prazo e as conseqüências de seu não cumprimento.

Outro ponto importante: ao receber a Declaração de Escolaridade e o Histórico Escolar, a

direção deve verificar se a escola de origem e as escolas de anos anteriores são

reconhecidas, pedindo auxílio à E/SUBE/CRE/GED, caso seja necessário. No caso de

escolas particulares, os documentos devem citar o documento de autorização de

funcionamento que, geralmente, pode ser acessado no site do órgão expedidor. No caso de

escolas públicas (federais, estaduais e municipais), tem-se duas possibilidades não

excludentes:

1. entrar no site do INEP (www.inep.gov.br), ir em PROVA BRASIL, como se fosse

visualizar o boletim da escola, clicar em Resultados e acessar o sistema, marcando

ano, UF, município e dependência administrativa. Digite o nome da escola e mande

pesquisar. Se surgir a escola, ela é reconhecida;

2. buscar o telefone da rede (federal, estadual ou municipal) e verificar diretamente com

esse órgão.

IMPORTANTE: Recebido o Histórico Escolar em condições legais, deve-se lançá-lo,

imediatamente, no Escola 3.0 – SGA.

d) Alunos com deficiência: Se o aluno já traz um laudo médico que comprove a deficiência,

sua matrícula e registro já podem ser feitos, como aluno incluído, tendo-se o cuidado de

arquivar esse documento na pasta do aluno. Caso contrário, haverá a necessidade de sinalizar

a avaliação do IHA.

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e) Responsabilidades: Faz-se necessário reafirmar a responsabilidade do gestor no uso

do Escola3.0 – SGA, especialmente quanto ao lançamento de dados dos alunos, pois

estes compõem e definem a vida escolar do aluno, e quanto à manutenção atualizada do

sistema.

São responsabilidades primeiras do gestor do Escola 3.0 – SGA:

1. Cumprir os prazos de lançamento dos dados no sistema;

2. Atender, o mais rápido possível, aos alertas do sistema;

3. Cobrar dos demais usuários o cumprimento dos prazos de seus lançamentos;

4. Inserir no sistema, imediatamente, a matrícula de alunos e os dados do Histórico

Escolar.

Cremos que, com a colaboração de todos os usuários do sistema e com a devida atenção

à legislação educacional da Rede Municipal, todos sairemos lucrando, por termos um sistema

ágil que facilitará o trabalho de todos, permitirá um serviço de maior qualidade aos que

frequentam a escola pública municipal e fornecerá dados importantes para a gestão do

trabalho pedagógico.

11

2. ESCOLA 3.0 - SISTEMA DE GESTÃO ACADÊMICA

2.1 INTRODUÇÃO

O Sistema de Gestão Acadêmica faz parte do Portal Escola 3.0, onde constam também outros

aplicativos, tais como: Educopédia, Quadro de Horários, Dupla Regência, Matrícula Digital etc.

12

2.2 SISTEMA DE GESTÃO ACADÊMICA

Neste capítulo, estudaremos o Sistema de Gestão Acadêmica, que já está sendo utilizado em

várias unidades escolares.

É a ferramenta que permite a gestão administrativa dos processos acadêmicos das unidades

escolares.

Seus objetivos podem ser divididos em três grandes grupos:

O sistema centraliza a gestão das seguintes atividades acadêmicas, entre outras:

matrícula dos alunos;

formação de turmas;

movimentações de alunos;

controle de notas e frequências;

planejamento de aulas.

Isso possibilita que as atividades sejam conduzidas pelas escolas e, ao mesmo tempo,

acompanhadas pelos diversos níveis da rede (CRE e Nível Central).

Com a uniformização e padronização dos processos acadêmicos, a elaboração de

relatórios gerenciais (frequência, avaliação, transferências etc) acontece a qualquer momento e

para todos os níveis (Escolas, CRE e Nível Central).

Tais relatórios e demais documentos poderão ser resgatados do sistema, sem necessidade

de ação manual por parte da escola.

O compartilhamento de informações contribui com processos mais ágeis e transparentes,

permitindo rápidas consultas aos dados e facilitando a tomada de ações.

Sistema de Gestão Acadêmica

(SGA)

Gerenciamento centralizado das

atividades acadêmicas.

Uniformização e padronização

dos processos acadêmicos.

Compartilhamento de informações

13

2.3 NAVEGANDO NO SISTEMA DE GESTÃO ACADÊMICA

a. Acesso ao SGA através do Portal Escola 3.0:

http://portalsme.rioeduca.rio.gov.br.

b. Ícone do Sistema de Gestão Acadêmica

Ícone do

Sistema de

Gestão

Acadêmica.

14

c. Acesso ao menu “Meus Dados”

Ícone do

Sistema de

Gestão

Acadêmica

Acesso ao menu “Meus

Dados”.

15

d. Acesso ao menu “Aplicativos”

e. Para sair do sistema

Acesso ao menu

“Aplicativos”.

Ao sair do sistema, clique

o botão “Sair”.

16

f. Cabeçalho com as funcionalidades do sistema

g. Menu vertical de funcionalidade

Cabeçalho com as funcionalidades do

sistema.

Menu vertical de funcionalidade.

17

h. Localização das funções do SGA

i. Ícones para acesso a cada funcionalidade

“Você está em...”

Ao acessar o SGA, serão apresentados, na tela inicial, os ícones de cada

funcionalidade.

18

j. As abas do cabeçalho e funcionalidades do sistema

k. Ícones no centro da tela

Vamos conhecer algumas dicas para facilitar

a navegação pelo sistema:

As funcionalidades do sistema podem ser

acessadas por meio desse cabeçalho.

Ao clicar em uma das abas do cabeçalho, abre-se um

menu vertical com todas as funções.

Outra funcionalidade de acesso às funcionalidades está disponível em

seus ícones que ficam no centro da tela.

19

l. Navegação rápida no sistema

A área “Você está em...” auxilia na

navegação pelo sistema, pois indica

todo o caminho feito pelo usuário

pelas telas.

Assim, o usuário pode voltar a qualquer

etapa da navegação quando desejar.

Neste exemplo, o usuário está na tela “Consulta de

Turmas”, do menu “Administração”. Se quiser

voltar para o menu ou para a pagina inicial (home),

basta clicar nas palavras correspondentes.

20

m. Demais aplicativos

O Sistema permite que você acesse os demais

aplicativos, como a Educopédia ou o RioEduca.

Ao clicar no menu “Aplicativos”,

você poderá alternar o uso dos

diferentes aplicativos do sistema.

21

n. Logotipo “ESCOLA 3.0”

o. Ícone do Sistema de Gestão Acadêmica

Se você clicar no logotipo “Escola 3.0” será direcionado

para a tela que apresenta todos os aplicativos do

sistema.

Se você clicar no ícone do

Sistema de Gestão Acadêmica

será direcionado para a página

inicial do sistema.

22

p. Alterar senha e visualizar grupos de acessos

q. Painel de Alertas

Clicando em “Meus

dados” você consegue:

Visualizar login e e-mail vindos da integração

com o Magister, que é o sistema de recursos

humanos da SME.

Mudar a senha digitando a

senha atual e a nova senha.

Visualizar os sistemas e os grupos de acessos

nos quais seu usuário está cadastrado.

O “Painel de alerta e acompanhamento” faz alertas

sobre pendências de cadastros no sistema.

23

E clicando em “mais informações” você verá o

detalhamento das informações.

Clicando no painel, você tem acesso a informações

sobre atividades próximas e pendências.

Todas as pendências são

descritas em detalhes.

24

2.4 FERRAMENTAS DE ACOMPANHAMENTO E CONTROLE

O Sistema de Gestão Acadêmica possui uma funcionalidade extremamente importante de

emissão de relatórios.

RELATÓRIOS

Possibilitam que o gestor tenha uma visão global de todo o processo administrativo

da unidade escolar.

Auxiliam o gestor na análise e mensuração dos resultados obtidos, facilitando a

tomada de decisão.

Oferecem informações relevantes para elaboração de estratégias e ações visando

a melhoria do processo.

O menu “Relatórios” do Sistema de Gestão Acadêmica oferece uma série de controles

referentes a todo o processo administrativo das unidades escolares.

Eles poderão ser visualizados em tela, impressos e exportados nos formatos disponíveis.

Conheça todas as categorias de relatórios disponíveis:

25

A) Relatórios – Quadros Totalizadores

1. Avaliação do Desempenho Escolar

2. Faixa percentual de alunos por conceito

3. Faixa percentual de alunos por média

26

4. Faixa percentual de alunos por média

27

5. Desempenho dos alunos por série/grupamento

6. Desempenho (média) por disciplina (toda escola)

28

7. Desempenho (média) por disciplina e grupamento

8. Desempenho (média) por turma – disciplina

29

B) Relatórios – Programas Sociais

1. Descumprimento de condicionalidade

2. Lançamento de frequência

30

3. Notificação de descumprimento

4. Alunos com direito a bônus por desempenho

31

5. Acompanhamento de lançamento de frequência

C) Relatórios – Quadros Estatísticos

1. Relação de alunos com mais de 25% de faltas

32

2. Relação de alunos com mais de 12,5% de faltas

3. Quantitativo de alunos por série/sexo/raça

33

4. Movimentação por série/sexo

5. Turma por faixa etária

34

6. Estruturação de Turmas

7. Resultado de Matrícula

35

D) Relatório – Fechamento de COC

E) Relatório – Quantitativo de aluno para solicitação de merenda

36

F) Relatório - Projetos e Programas Sociais

1. Lista nominal de alunos

2. Quantitativo de alunos

37

2.5 DOCUMENTAÇÃO DO ALUNO NO SGA

A) MATRÍCULA INICIAL, RECONDUÇÃO, TRANSFERÊNCIAS DA REDE PARTICULAR, DE

REDES PÚBLICAS DE OUTROS MUNICÍPIOS, ESTADOS E DA REDE FEDERAL

Na “matrícula fora do período”, é

possível realizar matrículas de alunos

dos tipos: inicial, recondução,

transferências da rede particular, de

redes públicas de outros municípios,

estados e da rede federal.

É muito importante, no ato da

matrícula, o preenchimento de todos

os dados cadastrais do aluno e seu

responsável.

38

B) MATRÍCULA DE ALUNO ENTRE ESCOLAS COM SGA

Atente para o prazo previsto em legislação

para efetivação da matrícula de alunos

transferidos!

A transferência de alunos entre escolas com SGA é realizada através

da “Movimentação”, pois a solicitação de matrícula do aluno é feita

pela escola de destino à unidade de origem.

39

C) MATRÍCULA DE ALUNO ENTRE ESCOLA COM SGA E SCA

D) DOCUMENTAÇÃO DO ALUNO – FREQUÊNCIA ESCOLAR

Ocorre também na “Movimentação”, as transferências

de alunos oriundos de unidade escolares com SCA,

através da importação de um arquivo onde constam

todos os dados cadastrais do aluno transferido.

O arquivo de exportação, dos alunos a serem transferidos

para escolas com SCA, também deve ser gerado através da

tela Movimentação.

O lançamento da frequência escolar do aluno deve ser efetuado, mês a mês, de

acordo com o COC vigente ou, apenas, ratificadas e/ou retificadas as ausências dos

alunos já lançadas pelos professores no SGA.

40

E) DOCUMENTAÇÃO DO ALUNO – AVALIAÇÃO ESCOLAR

F) DOCUMENTAÇÃO DO ALUNO – HISTÓRICO ESCOLAR

As notas das provas

bimestrais são migradas do

Desesc (Sistema de

Desempenho Escolar), porém

deve ser lançado no SGA o

conceito global do aluno,

referente ao COC vigente.

É imprescindível que a vida acadêmica dos alunos transferidos esteja devidamente

registrada no SGA. A composição do histórico escolar referente aos anos anteriores

dos alunos transferidos deve ser realizada imediatamente após a realização da

matrícula. Não deixe históricos escolares incompletos no SGA!