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III Seminário de Dissertações e Teses do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFSCar.

São Carlos 29, 30 de novembro e 01 de dezembro de 2011

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FORMAÇÃO DOS INSTRUTORES MILITARES PARA A DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR: O GRUPO COLABORATIVO

Deise Becker Kirsch

Orientador(a) Prof(a). Dr(a) Maria da Graça Nicoletti Mizukami

Doutorado

Linha de Pesquisa: Formação de professores e outros agentes educacionais

Resumo Este trabalho é parte da pesquisa de Doutorado que visa compreender os processos formativos para a

docência dos instrutores militares da Academia da Força Aérea, no que diz respeito à construção e

ampliação da base de conhecimento para o ensino e o desenvolvimento profissional. Para tanto, o

suporte teórico deste texto perpassa pelos estudos de Mizukami (2002, 2004), Isaia e Bolzan (2004) e

Demo (2006). A metodologia é compreendida por uma investigação de natureza qualitativa, baseada

em uma pesquisa intervenção, a partir da formação do grupo colaborativo. Os sujeitos são seis

instrutores militares que ministram aulas na Divisão de Ensino, sendo que os dados coletados

emergem das narrativas, oral e escrita. A pesquisa está em fase inicial, mas se pode dizer que os

instrutores não possuem uma formação voltada ao ensino e acabam construindo suas aulas a partir de

suas experiências como alunos, além de ser no cotidiano da sala de aula que iniciam suas

aprendizagens sobre a docência propriamente dita.

Palavras Chaves Ensino Superior Militar – Formação do Instrutor – Aprendizagem da docência

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III Seminário de Dissertações e Teses do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFSCar.

São Carlos 29, 30 de novembro e 01 de dezembro de 2011

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Introdução

O presente trabalho refere-se a uma pesquisa que está sendo desenvolvida na

Academia da Força Aérea (AFA)1 e tem como objetivo analisar

características/especificidades de processos formativos dos seus instrutores militares, no que

diz respeito ao exercício da docência e seu desenvolvimento profissional, a partir de sua

prática pedagógica no ensino superior.

A Academia da Força Aérea, responsável pela formação dos oficiais da Aeronáutica

nos Cursos de Aviação, de Intendência e de Infantaria, possui tanto professores civis quanto

instrutores militares atuando no ensino superior. Sabemos que os docentes advêm das

universidades e dão continuidade à formação através dos cursos de pós-graduação, ou seja,

estão envolvidos com o ensino e a pesquisa. A realidade dos instrutores militares é bem

diferente, pois eles se formam na AFA e são destinados às Organizações Militares nas quais

desenvolverão atividades relacionadas ao campo específico da sua formação.

Porém, quando retornam à Academia para servir, alguns deles são destinados à

Divisão de Ensino2 e estes são os que atuam diretamente na formação dos cadetes3 como

instrutores militares, estando ligados a um dos três cursos – Aviação, Intendência ou

Infantaria.

Tais cursos, nos quais os instrutores atuam, têm duração de quatro anos e envolvem o

aprendizado de conhecimentos do Campo Geral, conhecimentos básicos a fim de aumentar a

capacidade intelectual, sendo que quem leciona as disciplinas desse campo são os professores

civis da AFA. Já as disciplinas do Campo Técnico-Especializado, variam de acordo com o

curso no qual o sujeito está matriculado – Aviação, Intendência ou de Infantaria – e trazem

conhecimentos para o exercício de funções específicas nas diferentes Organizações do

Comando da Aeronáutica; e, por fim, o Campo Militar, o qual envolve formação moral,

desenvolvimento de aptidões físicas, iniciativa e capacidade de compreensão (DEMO, 2006).

Nesses dois últimos Campos são os instrutores militares que ministram as aulas.

Dessa maneira, quando os militares se deparam com a situação de serem instrutores

de alguma disciplina da sua área de formação, especificamente do Campo Técnico-

Especializado, visto que envolve contato em sala de aula com os cadetes, muitas vezes levam

1 Utilizaremos ao longo do texto a sigla AFA para nos referir à Academia da Força Aérea. 2 Em alguns momentos do texto será utilizada a sigla DE para se referir a Divisão de Ensino. 3 Cadete é o aluno que frequenta o Curso de Formação de Oficiais na Academia da Força Aérea, seja de Aviação, Intendência ou de Infantaria.

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um “choque”, pois não possuem uma formação específica para o ensino, com exceção do

Curso de Preparação de Instrutores (CPI).

Sobre o CPI, podemos dizer que é um curso que tem duração de três semanas,

aproximadamente, e são abordadas as temáticas relacionadas à aprendizagem, à avaliação,

técnicas e métodos de ensino, planejamento, fundamentos psicológicos. Também se aprende

um modelo exclusivo, usado na Aeronáutica, de organização de uma aula ou palestra de

acordo com uma formalística própria. Contudo, convém destacar que muitos militares já

ministram aulas antes mesmo de realizar o CPI, ou seja, o CPI não é pré-requisito para o

exercício da docência pelo militar.

A partir dessa breve contextualização da realidade do instrutor militar, vamos

discutir em torno das características do processo formativo do profissional da educação.

Docência no ensino militar

Não existem muitos estudos acerca da educação militar e, especificamente sobre a

formação de seus instrutores, é praticamente desconhecido. Por esse motivo, buscamos na

literatura educacional um referencial que dê suporte a nossa investigação e nos deparamos

com teóricos que nos apontam alguns caminhos.

Inicialmente, vamos tratar do contexto escolar no qual o professor está inserido, pois

este é um espaço que permite a construção de conhecimentos, tendo em vista que a formação

inicial ficou para traz e, muitas vezes, não obteve os saberes específicos e necessários para a

docência, como é o caso dos militares em questão.

Podemos partir do princípio que “(...) o locus da formação a ser privilegiado é a

própria escola [...] [pois] todo processo de formação tem de ter como referência fundamental

o saber docente, o reconhecimento e a valorização do saber docente (...)” (CANDAU apud

MIZUKAMI, 2002, p.27).

Isso significa pensar na AFA como um importante espaço da formação do instrutor

militar, analisando sua prática a partir de suas vivências anteriores e as atuais inter-relações

que são estabelecidas no ambiente de trabalho.

Em relação ao início da carreira como professor, torna-se relevante que pensemos

sobre os saberes utilizados, quais são e de onde provêm. As pesquisas educacionais nos

indicam que:

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(...) é possível afirmar que o início da trajetória profissional/institucional dos professores é precário, à medida que assumem encargos docentes, respaldados em pendores naturais e ou em modelos de mestres que internalizaram em sua formação inicial, aliados a conhecimentos advindos de determinado campo científico e da prática como profissionais em uma atividade específica que não a do magistério superior (ISAIA e BOLZAN, 2004, p.123).

Dessa maneira, a experiência como aluno tem relevância nessa fase inicial para o

instrutor, ou seja, ele vai buscar tudo que vivenciou como estudante ao longo de sua vida

escolar e, ancorado nesses modelos de professores, vai conduzir sua atividade em sala.

Além dessa idéia, Mizukami (2004) traz os estudos de Shulman, destacando a

existência de uma base do conhecimento para o ensino:

Essa base envolve conhecimentos de diferentes naturezas, todos necessários e indispensáveis para a atuação profissional [...] implica construção contínua [...] a base de conhecimento se refere a um repertório profissional que contém categorias de conhecimentos que subjazem à compreensão que o professor necessita para promover aprendizagem dos alunos. (MIZUKAMI, 2004, p.38)

Em decorrência dessa base de conhecimento, Mizukami (2004) discute também as

categorias que dela derivam e que podem ser explicitadas em três grupos de conhecimentos:

conhecimento de conteúdo específico, conhecimento pedagógico geral e conhecimento

pedagógico do conteúdo.

O conhecimento de conteúdo específico se refere a uma área específica de

conhecimento do docente, a matéria em si que ele ministra. Sem dúvida, tais saberes são

apropriados pelos profissionais que exercem a docência, entretanto, ele não é suficiente para a

concretização do ensino.

Tal conhecimento pode ser evidenciado, por exemplo, no campo dos saberes dos

instrutores militares, visto que possuem, com grande domínio, este conhecimento específico

de sua área profissional, podendo ser da Aviação, da Intendência ou da Infantaria.

Já o conhecimento pedagógico geral, faz referência àqueles que envolvem as

características dos alunos, o conhecimento do espaço educacional, o trabalho em sala de aula

e interação professor-aluno, o conhecimento do currículo, de metas e propósitos educacionais

(MIZUKAMI, 2004). Este, conforme coloca a autora, está relacionado aos processos de

ensinar e aprender, ultrapassando o conhecimento específico da área. De um modo geral,

podemos dizer que o CPI, Curso descrito anteriormente, pode contribuir com a formação do

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instrutor militar nesse sentido, proporcionando algum desses conhecimentos para os Oficiais

que o realizam.

Contudo, é o conhecimento pedagógico do conteúdo que damos ênfase nesse

momento. Ele seria a junção do conhecimento específico com o conhecimento pedagógico e é

construído pelo professor na medida em que ensina a matéria e qualifica suas ações em sala

de aula, observa se o aluno está aprendendo, que estratégias e analogias utilizou para isso, por

exemplo.

Segundo Mizukami (2004, p.40): “É o único conhecimento pelo qual o professor

pode estabelecer uma relação de protagonismo. É de sua autoria. É aprendido no exercício

profissional, mas não prescinde dos outros tipos de conhecimentos que o professor aprende

via cursos (...)”.

Portanto, quando transpomos essas ideias acerca do ser professor para o contexto da

formação do instrutor militar, podemos dizer que serão elas que nos guiarão para que

possamos compreender a realidade em foco e a docência exercida pelo militar.

Questão da pesquisa

Quais as contribuições de um grupo colaborativo – institucionalmente assumido e

que tenha como eixo o estabelecimento de relações teórico-prática e teorização da prática

pedagógica – para a construção e ampliação da base de conhecimento para o ensino e para o

desenvolvimento profissional dos instrutores militares da Academia da Força Aérea?

Objetivo

Analisar características/especificidades de processos formativos dos instrutores

militares da Academia da Força Aérea, que compõem um grupo colaborativo e

institucionalmente assumido, no que diz respeito às relações teorico-práticas, para a

construção e ampliação da base de conhecimento para o ensino e o desenvolvimento

profissional.

Encaminhamento metodológico inicial

A presente investigação caracteriza-se por uma pesquisa intervenção, de natureza

qualitativa, a partir da formação de um grupo colaborativo como ferramenta investigativa e

formativa (MONTALVÃO, 2008). A importância do grupo colaborativo se dá pela

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possibilidade de problematizar as questões levantadas pelos próprios professores/instrutores,

no sentido de auxiliá-los nas atividades diárias de ensino, além de ser um meio de investigar o

a docência superior no espaço militar.

Os sujeitos desse grupo são seis instrutores militares, formados pela AFA e que

ministram aulas na DE, sendo dois instrutores de cada uma das Seções: Aviação, Intendência

e Infantaria.

A ideia de adotar o grupo colaborativo nesse contexto de pesquisa é um desafio, além

de que vem, primeiramente, com o intuito de aproximar a universidade da escola, sendo,

nessa investigação, a aproximação de uma universidade civil do ensino superior militar. Num

segundo momento, temos o trabalho colaborativo como meio de superar a competição no

grupo, onde um indivíduo busca vencer o outro, ou superar a mera cooperação, pessoas que

trabalham juntas por uma meta que não necessariamente é de todos (FERREIRA, 2003).

A meta, portanto, é atingir a colaboração no trabalho, sendo que esta envolve

dedicação do sujeito envolvido no grupo, visto que faz o que realmente é importante para si e

para os demais. Outra característica da colaboração é a tomada conjunta de decisões, ao passo

que é o próprio grupo quem define as metas, tarefas e também avalia os resultados obtidos

(FERREIRA, 2003).

Utilizaremos como instrumentos de coleta de dados as gravações das reuniões do

grupo, as produções escritas dos participantes, como também serão realizadas entrevistas

narrativas semi-estruturas e individuais, aplicadas aos sujeitos da pesquisa através de tópicos-

guia (BAUER E GASKELL, 2002). A partir disso será possível um mapeamento, análise e

interpretação dos achados, buscando a montagem de categorias para a compreensão detalhada

da temática em questão.

Apontamentos em aberto

Apesar desse estudo estar em fase inicial, podemos discorrer sobre alguns aspectos já

levantados acerca da formação do instrutor, através da busca da literatura sobre o assunto e do

contato prévio com os instrutores na AFA.

O primeiro deles diz respeito à existência do Curso de Preparação de Instrutores

(CPI), através do qual podem desenvolver aptidões necessárias para a atuação em sala de aula,

seguindo o contexto peculiar de educação militar no qual estão inseridos. A participação nesse

Curso é um dos poucos momentos em que o Oficial terá a oportunidade de se aproximar de

saberes pedagógicos pertinentes à atividade docente, ou pelo menos ter um conhecimento que

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até então o instrutor não tinha contato, a fim de que possa atuar no processo de ensino,

obtendo qualificação específica para tal.

Consequentemente, a existência do CPI é uma ferramenta para auxiliar o instrutor em

sala de aula, como eles próprios revelam, porém não é o suficiente para capacitá-lo

adequadamente.

A partir disso, a investigação demonstrou que o instrutor militar tem um

conhecimento tênue sobre os elementos pertencentes aos processos de ensinar e de aprender e

que, mesmo com o curso CPI, que nem todos podem realizar, não é suficiente na preparação

do militar para lecionar no ensino superior.

O segundo aspecto que trazemos é em relação às primeiras estratégias utilizadas por

este instrutor para ensinar. Sabemos que ele possui um grande corpo de conhecimentos

técnico-especializados, advindos tanto da formação na AFA quanto do exercício da sua

profissão – Aviação/Intendência/Infantaria.

Nas falas dos instrutores, em contato inicial com a pesquisadora, eles relatam que

buscam lembrar dos professores que tiveram e como estes “davam” as aulas e, assim,

realizam um trabalho de imitação desse docente. Relatam também que, muitas vezes,

acabaram buscando nos seus materiais de quando alunos, os conhecimentos teóricos e

práticos necessários para a condução das aulas que irão ministrar.

A Academia Militar, quando abre espaço para esse estudo, demonstra estar

preocupada com os rumos da sua educação, criando espaços de discussões em torno da

formação de seus profissionais e, assim, não somente está capacitando seus instrutores, mas

também repensando e qualificando seus currículos, suas metodologias de ensino e

aprimorando os processos avaliativos.

Sendo assim, a discussão em torno do ensino superior militar e a formação de seus

atores é um campo em construção, rico em experiências, saberes e fazeres, todos

indispensáveis à compreensão dos processos de ensinar e de aprender.

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REFERÊNCIAS

BAUER, Martin W. GASKELL, George. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.

DEMO, Mauricéia Aparecida de Oliveira. A formação de oficiais e as políticas educacionais da Academia da Força Aérea. São Carlos (SP): s.n, 2006. 142 p. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal de São Carlos.

FERREIRA, Ana Cristina. Metacognição e desenvolvimento profissional de professores de matemática: uma experiência de trabalho colaborativo. Campinas, SP: [s.n.], 2003. Tese (doutorado) – Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação.

ISAIA, Silvia Maria de Aguiar. BOLZAN, Dóris Pires Vargas. Formação do professor do ensino superior: um processo que se aprende. Revista do Centro de Educação, Santa Maria, v. 29, n. 2, 2004.

MONTALVÃO, Eliza Cristina. O desenvolvimento profissional de professoras iniciantes mediante um grupo colaborativo de trabalho. Tese (Doutorado em Metodologia de Ensino) – Centro de Educação e Ciência Humanas. Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2008.

MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Aprendizagem da docência: algumas contribuições de L.S. Shulman. Revista Centro de Educação, Santa Maria, v. 29, n.2, 2004.

MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti, et al. Escola e aprendizagem da docência: processos de investigação e formação. São Carlos: EdUFSCAR, 2002.